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e eu tenho uma educação que vira o destino do homem no vira ele entra ali com um destino está com outro quem fez isso tudo foi estudo regular o Saber completo ele entra do tamanho e sai de outro parece que essa educação que foi a sua tem uma força que canela e não tá a educação que chega para o senhor é a sua da sua gente é para os usos do seu mundo e agora é minha educação é a sua ela tem saber da sua gente que ela serve para quê no mundo não é assim

mesmo que era sua é a sua e a minha é a sua só que a sua de férias e [Música] E aí Oi boa noite Boa noite a todos boa noite a todos sejam todos bem-vindos a mais uma conferência na escola de existência do trabalho e do dieese departamento intersindical de estudo estatísticas tudo sócio-econômico é bastante importante o dia de hoje bastante importante para a gente fazer esse debate não só porque o assunto não é fundamental em relação que nós estamos discutindo o futuro do movimento sindical sua história mas também porque esse é uma a

primeira atividade e comemoração dos 65 anos o dieese ou seja departamento construído e mantido pelo movimento sindical é de forma que pudesse contribuir para sua para a luta da classe trabalhadora DS surgem Vinte e Dois de Dezembro d955 é como a função muito clara né que ela denunciar os índices das manipulações de íntimo dos trabalhadores do governo em relação à inflação um momento que nós estamos vivendo hoje como a inflação automação su Há muitas dúvidas inclusive com relação a discussão do que é verdade do que não é verdade essa questão toda das fake News é

é bastante importante é o papel e esse aniversário dessa instituição que tem 65 anos a nossa nossa função aqui o nosso nossa intenção com essa conferência é abrir o debate com o movimento sindical e qual a sociedade em geral em relação a compreender melhor a história do movimento sindical compreender o seu papel na sociedade na sociedade brasileira e a partir dessa compreensão a gente construir a luta construir o próximo passo é que vai se dando e-mail ao momento histórico bastante complexo momento história que nós estamos vivendo em relação à pandemia em relação ao governo que

procura cada vez mais construir os direitos da classe trabalhadora e ao mesmo tempo efetivar ataques frontais a organização dos trabalhadores é essa é uma atividade da escola uma escola voltada para o trabalhador vou tá o meu conhecimento construído a partir da perspectiva dos trabalhadores pão e para com os trabalhadores de modo que a gente possa a partir então é da reflexão da sua história da reflexão sobre as suas possibilidades da reflexão sobre a sua realidade a gente melhorar a construir abre possibilidades para uma nova realidade é muito diferente do que nós estamos vivendo hoje hoje

é um dia de resistência Hoje é um dia de luta é um dia também de comemoração para que a gente possa olhar em todas as nossas vitórias mas principalmente um dia de reflexão um dia de reflexão sobre o nosso olhar sobre a nossa história de modo que a gente possa pensar a construção do Futuro Só lembrando né inclusive com relação ao próprio tema de hoje é o fortalecimento do movimento sindical é também e principalmente foi o fortalecimento da nossa democracia não existe uma democracia sólida em nenhum país do mundo tem que a representação dos trabalhadores

sejam respeitadas em que a representação dos trabalhadores seja garantida e seja fortalecida acreditamos nisso lutamos por isso e é por isso que hoje existe é por isso que a escola DLC trabalho efetiva uma educação diferente uma educação para uma expansão da educação com a cara e com as suas intenções e com as expectativas da classe trabalhadora eu passo a palavra então para ele é Neemias Nossa diretora da escola escola de hélice em seus trabalho para Que ela possa abrir os trabalhos fazer o comunicado fazer um pouco ali como é que o trabalho vai se envolver

ao longo dessa noite de novo sejam bem-vindos a todos e até uma próxima Eliana a atenção Eliana bom obrigada Fausto E mais uma vez sejam todos bem-vindos e bem-vindas a conferência online da escola de hérnia de ciências do trabalho essa é a nossa última conferência do ano a conferência que marca é o encerrar o encerramento do semestre letivo da escola de S de ciências do trabalho e tem também esse caráter simbólico como bem apresentou Fausto de comemoração dos 65 anos da nossa instituição deese né o projeto de educação na Perspectiva da classe trabalhadora sempre esteve

presente no dieese desde a sua Fundação mas oficialmente nós nos tornamos escola de nível superior a partir de 2012 com a criação do bacharelado interdisciplinar em ciências do trabalho com esse trabalho é com esse curso hoje apresentamos o curso sobre a história do movimento sindical no dia de hoje é sobre a apresentação de hoje sobre o tema de hoje né sindicato democracia a história do movimento sindical no Brasil um tema de extrema relevância como bem falou falto nós trouxemos no dia de hoje o nosso professor Samuel Souza que é professor da graduação do curso de

ciências do trabalho também da nossa pós-graduação e de cursos que a gente realiza de extensão para trazer a sua reflexão sobre o tema também no dia de hoje vai estar nos auxiliando a professora Tamires Silva que a professora também do bacharelado interdisciplinar em ciências do trabalho que também estará nos auxiliando com a parte interativa da nossa atividade através de perguntas que vocês podem caminhar puxar que já conhece a nossa dinâmica nós nos organizamos das é a primeira parte é uma parte não vai dispositiva e o nosso professor terá entre 40 minutos para fazer a sua

apresentação e a segunda parte ela é interativa então você pode encaminhar questões pelo chat a gente sempre pede que você identifique com a letra P no começo para gente distinguir de outros comentários para que a gente possa acolher é só questão e na segunda parte do debate então da proposta aqui apresentar as questões nós Desejamos a todos uma excelente atividade né e desejamos também que vocês estejam conosco em outras atividades aqui que o dieese realiza essa é a última do ano tá E aqui então eu queria tem muita de louca passar para o nosso professor

como falso já adiantou acho que a grande questão que move aqui em quilos trás é tentar responder Professor Qual é a importância de 14 social né do movimento sindical né da classe trabalhadora é usada para construção da Democracia O que que a história tem para nos contar e o que história tem para nos ensinar sobre o futuro do movimento sindical da organização dos trabalhadores no Brasil então com essas palavras né Desejando aqui uma excelente posição eu passo então Professor Samuel Souza boa noite tá o réu seja bem-vindo e uma excelente posição para você Oi boa

noite Eliana Boa noite Tamires boa noite Fausto Boa noite as pessoas que que vieram nos assistir hoje é uma É uma honra para mim fazer essa conferência de encerramento do semestre poder ter essa oportunidade para conversar mais um pouco sobre a história do movimento sindical esse tema que eu qual tenho me dedicado já tem bastante tempo e um tema que que me interessa que me chama atenção uma honra participar dessa celebração dos 65 anos do dieese e espero falar um pouco mais do DF já que a gente vai falar da história do movimento sindical no

Brasil é imprescindível falar falar com o dieese então eu vou retomar esse tema dessa celebração necessária daqui daqui um pouquinho é o sindicato é um gran Oi gente na nossa história um grande ausente na história contada e não na história efetivamente é como como aconteceu a gente tem uma forma de dominação na nossa sociedade é o apagamento da memória é o pagamento da história teve uma palestra aqui uma conferência aqui na escola de Reze com o professor que vai dormir sapato e ele ele diz sobre esse governo obscurantismo que a gente que a gente tem

que assumir o poder no ano passado e que a a fixação que esse governo tem como com o professoras e professores de história né de perseguição de professores professores professores história porque quando a gente conta nossa própria história a gente resposta a nossa identidade e quando a gente reforça a nossa identidade a gente se enxerga como como sujeitos é o sujeito do processo histórico como agente de transformação então a todo toda a estrutura de poder ela tenta criar meios de apagar a história da classe trabalhadora principalmente para evitar que essa criança assuma esse protagonismo que

tem no processo histórico porque o sindicato é o grande ausente na história é a gente nunca relaciona sindicato e democracia e do conforme nós vamos observar nessa conversa de hoje é a democracia tal tal como a gente conhece a da possibilidade de voto Universal voto masculino masculino voto feminino essas demandas de ampliação do direito de voto ela sai da classe trabalhadora organizada por meio do do movimento sindical Então a gente tem tem uma série de problemas de observação da história que é que vem de uma e onde se contar a história a partir do topo

da pirâmide a gente tem uma tradição de contar a história a partir da 500 elites fizeram a gente pouquíssimas vezes conta a história do ponto de vista da classe trabalhadora então a minha intenção nessa conferência é construir a história do do ponto de vista da classe trabalhadora recolocar classe trabalhadora do processo histórico consequentemente valorizar o protagonismo do movimento sindical na história do Brasil para fazer isso então eu vou contestar algumas interpretações tradicionais da história das Ciências Sociais são sempre repetidos mesmo interessante que às vezes a gente Venha mesmo e intelectuais e interessados pela classe trabalhadora

a repetição de alguns padrões explicativos que ele que não fazem jus à história um trabalhador o protagonismo da classe trabalhadora No processo histórico então A ideia é nessa apresentação de hoje é recolocar a classe trabalhadora na história Vamos trabalhar com conceito de Sindicato Vamos trabalhar com os debates da formação da classe trabalhadora no Brasil e reconstruir reconstituir a história do Brasil do ponto de vista da classe trabalhadora então eu vou utilizar essas essas marcações tradicionais cronológica que a gente faz na história do mesmo modo que a gente faz marcação cronológicos na escola a gente aprendeu

na escola por exemplo primeira república 1889 1930 primeiro governo Vargas 1930 - 45 eu vou utilizar essas marcações tradicionais só que eu vou contar a história do ponto de vista da classe trabalhadora mostrar como tá o movimento sindical em cada período de se é e o que que a quatro balhadores tá fazendo através do sindicato e como ela interfere no processo histórico como faz a disputa política Então essa ideia que eu tenho é um é uma apresentação curta vou deixar escapar muita muita coisa porque eu pretendo fazer essa cronologia completa cronologia de um 130 anos

e em 40 minutos então a minha tarefa é bastante bastante água mas eu vou tentar ter apresentar para vocês alguns elementos principais de cada período a gente é construir uma uma visão é de um sobrevoo na história porque uma forma de destruir a história e destruir a portanto a memória dos processos históricos S alimentá-la né a gente sempre vê a nossa história como como segmento como coisas Independentes como processos sociais independentes e a minha proposta aqui é mostrar nesse longo sobrevoo como e os contextos se comunicam e essa essa é a proposta então eu vou

começar eu preparei uma apresentação Zinha slide eu vou colocar aqui para eu não me Disney muito do assunto já que eu tenho o tempo bastante curto eu vou mostrar essa apresentação a gente vai começar definindo o que é Sindicato faz oito anos que eu trabalho com formação sindical que eu tenho trabalhado Na escola de trabalho e na maior parte das formações sindicais que que eu participo Eu percebo que que mesmo os dirigentes sindicais não não estão habituadas a definir sindicato corretamente a gente tem uma uma uma tradição da intelectualidade que é eu chamo de visão

vira-lata do que é o sindicato mesmo e eu tô dizendo mesmo daquele actualidade que que se interessa pela classe trabalhadora que defende os interesses a ganhadora também quando você perde para boa parte assim que ele faz definir definir e sindicatos eles vão falar que eu sindicato é uma organização de conciliação de classes né é a maior parte das definições vão ser tudo em torno de si e como você pede para o maior parte das pessoas definidas sindicato elas vão dizer que o sindicato São instrumentos de disputa Econômica ou instrumento ou uma organização de categoria para

defender interesses difusos da classe trabalhadora tons As definições elas não necessariamente contemplam aquilo que a extinção é esse a gente não sabe é que que instituição é essa em momentos de crise como esse como a gente vai poder vai ter condições de apontar caminhos então eu vou começar com um conceito quem é E se a gente for definir sindicato vou mostrar vou fazer a apresentação aqui se a gente for definir sindicato em uma perspectiva da classe trabalhadora pelo ponto de vista da classe trabalhadora ou sindicato é a principal organização da classe trabalhadora no mundo capitalista

Essa é a melhor definição Essa é a melhor definição é O Sindicatos é eles tem como como missão defender os interesses políticos e econômicos da classe trabalhadora ao contrário essa visão tradicional das pessoas dizem que a única função do sindicato é atuar Nas questões econômicas relação relacionados à classe trabalhadora sempre é deixado de lado a este aspecto da disputa política e para entender isso a gente precisa observar o momento que o sindicato surgiram no mundo o sindicato surgiram na e o século 18 para o século 19 ou seja nesse período do final tá com 18

que em que ocorre a Revolução Francesa está ocorrendo o processo da Revolução Industrial é o período que o Eric hobsbawn chama de a era das revoluções É Então tem um processo de transformação bastante considerável no mundo essa transformação a gente pode dizer que é uma transformação no âmbito da da economia que é das relações comerciais e da produção né uma produção cada vez mais o incremento de tecnologia ver com a voz da industrialização e uma transformação no âmbito da política porque é a consolidação do Estado burguês como modelo de organização do poder nas sociedades Então

essa dupla transformação ela vai influenciar fortemente é toda todo o processo de luta social e consequentemente a as formas de organização da classe trabalhadora a classe trabalhadora Quando surge na Inglaterra nas primeiras décadas do século 19 ela vai surgir por um lado defendendo melhores salários e melhores melhores condições de trabalho e por outro por outro é defendendo maior participação política dentro do Estado burguês o estado burgueses ele é refratário a participação política da classe trabalhadora o estado burguês o estado burguês com essa proposta republicana ele não surge garantindo o poder de participação política e de

voto para todo mundo a maior parte das experiências republicanas e de processos eleitorais que a gente conhece eles são instauradas é com com voto por renda volta estabelecida por dentro só o topo da Será que só porque você tem direito de participação política e os sindicatos vão representar essa disputa da classe trabalhadora para o direito de participação política o sindicato dentro desse estado burguês que é refratária participação política da classe trabalhadora é a primeira instituição consolidada pela classe trabalhadora o sindicato ao contrário do que muitos se diz é uma conquista da classe trabalhadora dentro do

Estado burguês o sindicato não é uma concessão da burguesia então é essa essa visão é distorcida de que o sindicato é uma concessão da burguesia que eu quero questionar aqui e e e o sindicato somente atua no processo econômico e não no político essa essa ampliação de direitos de participação política é resultante do avanço da organização do movimento sindical na Inglaterra do século 19 a gente observar Por exemplo quando o Marcos vai comentar sobre a organização sindical na Inglaterra ele ele fala sobre o cartismo o que que é o cartismo kartismo é disputa por maior

espaço de participação da classe trabalhadora participação política da classe trabalhadora dentro da estrutura do estado burguês os sindicatos nascem com capitalismo Inicial e eles permanecem sendo o principal blocos de organização da classe trabalhadora dentro do mundo capitalista é ultimamente nas boa parte das formações sindicais As pessoas sempre perguntam o sindicato vai acabar E a minha resposta é só se acabar o capitalismo porque o sindicato é a a contratar trabalhadores no mundo capitalista ela nasce com a conformação desse mundo capitalista e ela só vai ser terminada se o mundo que aparece terminar Se fortaleça acabar então

quando a gente não pode confundir esses momentos de readaptações institucionais das organizações da classe trabalhadora com uma dissolução da organização como fim da organização a gente então observando pela cronologia da história do movimento de fato mas a gente vai observar vários momentos de transformação dessa organização a gente pega que os sindicatos lá na primeira república por exemplo se quer é usado o nome sindicato né as organizações e as instituições da classe trabalhadora tem os nomes mais diversos são uniões trabalhadores sociedades de resistência né são libras operárias os nomes são os mais distintos é um padrão

estabelecido a partir de 930 que vai colocar sindicato a iluminação dessas organizações Então teve uma mudança de forma de Distrito ação dessas instituições não foi o fim do movimento sindical mas é disso que a gente vai começar a falar agora então quando começa a organização sindical no Brasil eu vou comentar com vocês cada período e falando das características das características principais é e eu tenho que fazer uma uma promessa nós estamos falando em tempos de muito frio muitos fins né Nós estamos vivendo aquilo que normalmente é ele nome é chamado de a tempestade perfeita é

que um conjunto de circunstâncias raras se encontram e produzem uma catástrofe né a gente tá vivendo um momento sou e no obscurantismo e no meio de uma pandemia neste momento nós estamos com quase 180 mil mortos e isso vai continuar subindo então parece aqui em tempos assim a nossa tendência é sempre reforçar essa essa questão da catástrofe só enxergar os fins na minha proposta então nessa reconstituição da cronologia da história do movimento sindical no Brasil é trazer um pouco de alento é mostrar mais perspectiva é mostrar a partir da experiência da história da classe trabalhadora

do século 20 mostrar que é possível construir uma perspectiva otimista a partir a partir desse processo destrutivo de sistemas temos vivido nos últimos anos particularmente desde 2016 é eu para pensar a história do movimento sindical no Brasil e tem que voltar para a primeira república né na primeira república no período de 1889 até 1930 que a gente vai assistir um processo de generalização das organizações da classe trabalhadora no formato que a gente entende como sindicato é ao equívoco muito comum na historiografia boa parte das formações que que eu já vi parte ainda dessa interpretação que

já já está ultrapassada de que a classe trabalhadora brasileira somente se formou com a vinda dos Imigrantes europeus Essa visão já foi fortemente fecha assada por estudantes acadêmicos e não faz o menor sentido não é pensar dessa perspectiva é como se os imigrantes europeus tivessem uma experiência de classe na Europa e tivesse trazido na sua bagagem né essa experiência é aqui para o Brasil enquanto os deixava-se de lado o servação de 350 anos exploração do trabalho escravo desde a segunda desde o final dos anos noventa do século 20 a historiografia já tem muito claramente estabelecido

que no século 19 nós já havíamos constituído uma classe trabalhadora de trabalhadores e trabalhadores escravizados uma consigo um consenso de fácil com formas de organização complexa Então essa experiência do trabalho na primeira república que vem da escravidão na primeira república vai influenciar diretamente a Constituição do nosso movimento sindical então ao invés da gente é observar aqui todo esse ponto de vista tradicional da Avenida dos Imigrantes a caracterização dos artistas que é uma visão muito centrado em São Paulo eu proponho para gente pensar nessas organizações sindicais que surgem na primeira república é como uma resposta e

a manutenção de formas de trabalho que ainda são muito semelhantes ao trabalho na exploração do trabalho durante a escravidão a gente pode a pauta principal pauta do movimento sindical durante a Primeira República é estabelecer limite sua exploração em qualquer lugar do Brasil que a gente vai observar o que que o movimento sindical está propondo é que o estado Estabeleça limites da exploração não há limite de jornada não tem férias não tem direito nenhum garantido né então é para pensar o movimento hospital na primeira república é interessante observar por exemplo uma experiência que tem lá no

Rio de Janeiro que a da sociedade de resistência dos Trabalhadores em trapiches e café esse sindicato ele foi organizado por ex-escravos e quero a sociedade eles têm trabalhadores até São é um sindicato que trabalha trabalha como com os Portuários no transportadores de café que leva um café da ferrovia é o a exportação do Brasil no período esse trabalhadores transportam o café da ferrovia para os armazéns e dos armazéns dos navios né é um trabalho que no século 19 era realizado por escravos depois da Abolição ele é realizado por trabalhadores escravos por trabalhadores livres o sindicato

foi fundado para principalmente para acabar com castigo físico quando a gente observa as mobilizações de trabalhadores na primeira república em vários lugares com teu caso é da Revolta da Chibata também é para eliminação do castigo físico dessa resquícios da escravidão tem um trabalho muito interessante da Maria Cecília Velasco e Cruz sobre a sociedade resistência trabalhadores etapa de café que ela pega um depoimento de um de um trabalhador do período ele fala olha o Treze de Maio a cola libertação foi foi muito interessante mas a meu ver a verdadeira libertação aconteceu quando foi criado o sindicato

então a gente desloca essa perspectiva das organizações sindicais centradas em São Paulo e a gente estende a visão de que as organizações estão sendo constituídos no país todo a partir de uma vasta experiência é constituída ao longo de centenas de anos de exploração não é decorrência da vinda dos Estrangeiros estrangeiros os imigrantes vão evidentemente acrescentar a esse processo mas é um processo que está estabelecido fortemente estabelecido desde o período da escravidão é em termos de características os sindicatos esses períodos de 1700 é 1889/1930 eles vão ser a gente chama de Sindicato livre mas sindicato livre

porque não existe nenhum tipo de amarra institucional existe nenhuma lei se estabelece como sindicatos devem devem se constituir eles são livres porque a gente pode ter sindicato de várias pode ter sindicato por região com a marca aqui em São Paulo a gente encontra as ligas Operários por bairro então sindicatos organizados por território a gente pode ter sindicatos multi categorias e ao mesmo tempo tem sindicato por categoria seus nomes como eu já disse são sociedade resistência uniões de trabalhadores é então são várias nomenclaturas e vários tipos de organização a tendência também da organização dessa estrutura sindical

S horizontal é esses sindicatos normalmente como é o caso da baía do Rio de Janeiro São Paulo e Rio Grande do Sul esse Sindicatos dos mais diversos tipos se juntavam numa Federação Operária nessa Federação operaria congregava várias organizações sindicais a gente não tem dimensão da força que esse e tal ganha ao longo da primeira república mas principalmente a partir da greve de 1917 o Congresso Brasileiro Começa a responder às demandas do movimento sindical e se consolidam como força política Então a gente tem um processo de regulamentação das relações de trabalho estabelecido já logo após o

final logo durante a Ciclo de greves que é 17917 900 8919 só série de leite que vão sair os anos subsequentes como lei de Acidentes do Trabalho em 19 o sistema criação do sistema de previdenciário para Ferroviários 1923 lei de férias em 1925 age na primeira república que é organizada sobre a ideologia Liberal né não cabe ao Estado intervir nas relações de trabalho e mesmo assim o Congresso Nacional vota em 1906 uma reforma constitucional que autoriza sim a legislação do trabalho esse processo ele é decorrente da pressão da classe trabalhadora ele é decorrente dessa dessa

Constituição de uma classe trabalhadora organizada e de um movimento sindical tão bem estruturado que começa a cristalizar as demandas da classe trabalhadora dentro do estado é no período sequente quer 1930 a1945 olha só já Getúlio Vargas ele assume o poder em 1930 né sobre o poder diante de uma de uma reconfiguração da estrutura de poder do país a gestão do conflito entre entre as elites não é os paulistas tentam ontem o trato com os mineiros naquilo que a gente chamava de república do café com leite é que era sucessão entre presidentes paulistas e mineiros poder

quantos Paulistas ontem e esse trato os mineiros se juntam com os gaúchos é e articulam e se esse golpe contra o Washington Luiz em 1930 Getúlio Vargas chegou ao poder quando Getúlio Vargas se eu puder ir aí mais um problema daqui apresentação histórica que que a história diz né porque a eu que desliguei o compartilhamento o que que é história diz que Getúlio Vargas benevolente concedeu direitos da classe trabalhadora enquanto a gente quando a gente ou só observa pelo ponto de vista da classe trabalhadora a gente vê que existe existe um movimento social tão bem

constituída e também institucionalizado que o governo Vargas percebe que ele não vai conseguir governar se ele não controlar essa classe trabalhadora organizada então daí vem as iniciativas desse desse movimento de destruição da estrutura sindical brasileira e a gente a partir de 2017 nós começamos a viver nos últimos 100 anos o terceiro é o terceiro movimento de destruição da estrutura sindical que a gente viveu nos últimos 100 anos foi um movimento em 30 um movimento em 64 e um movimento em 2017 de 2017 ele é extremamente semelhante ao movimento que aconteceu a partir de 1930 porque

64 não destruiu a estrutura institucional e 31 e 2017 tem como objetivo destruir a estrutura institucional é que que Getúlio Vargas vai fazer a partir de 930 Ele vai tentar estabelecer um amplo processo de controle sindical então aquilo que a gente conhece que a partir de 931 tem o decreto 19.770 é o Getúlio Vargas já e em outubro de 30 dias que vai organizar o governo com voltado para a classe trabalhadora e voltado para a classe trabalhadora significa voltado para o controle da classe trabalhadora é o ministério do trabalho foi criado em 1930 em dezembro

em 1931 e março saiu o Decreto 19.770 que tem o objetivo de estabelecer um amplo controle sindical a partir da Constituição de que a gente chama de Sindicato corporativo mais ao mesmo tempo e Sistema de Controle Ele vai operar num duplo movimento é um movimento de estrangulamento das organizações sindicais e por outro lado de concessão das demandas da classe trabalhadora então mesmo tempo ele destrói as organizações e responde às demandas históricas da classe trabalhadora por regulamentação das relações de trabalho essa regulamentação vai constituir em 1943 a CLT a validação das leis do trabalho e nesse

processo será estabelecido Então essa estrutura sindical que a gente ainda tem características hoje que é baseada na unicidade na verticalização e no atrelamento ao Ministério do Trabalho e qual que é a crítica a visão tradicional da historiografia que é preciso fazer aqui quem é boa parte dos trabalhos feitos na década de 60 e na década de 70 colocaram esse movimento de controle do movimento sindical como vitorioso né que esse processo de controle do movimento sindical como vitorioso e portanto o período de 1945 a1964 seria marcado pelo extremo controle do movimento sindical e do enfraquecimento da

classe trabalhadora na disputa já tem algumas décadas que que essa essa interpretação tem sido criticada e essa observação desse período com outro viesse que eu quero apresentar para vocês aqui porque o que a gente observa é que a cada movimento e isso é importante a a gente tem mente o movimento de estrangulamento e destruição das instituições da classe trabalhadora é respondido por um processo de retomada e de rei institucionalização em certa medida a gente pode observar esse movimento pelo ponto de vista das instituições como reflexo do processo da luta de classes por isso que eu

sempre chama atenção para quando a gente tenta pensar a classe trabalhadora da gente tem que pensar classe trabalhadora pelo ponto de vista coletivo e não pelo ponto de vista do indivíduo a gente olha para o indivíduo a gente não enxerga a classe Isso é um problema de método mesmo esse problema de métodos levam uma extrema em compreensão boa parte dos meus colegas dos meus amigos dirigentes essas vezes vem vem falar para mim cara mas e a classe trabalhadora brasileira nunca foi tão individualista as pessoas são individualistas pessoas não têm consciência de classe e aí que

ta o problema as pessoas procuram nós procuramos consciência de classe no indivíduo e o consciência a consciência de classe ela tá na coletividade né quando a gente olha o indivíduo a gente só vê o reflexo de pessoas pensando a partir dos seus próprios interesses a partir dos seus próximos questões a partir de seus próprios medos a classe A gente tem que procurar em outro lugar esse equívoco de olhar para ele dívida já foi cometido e vários momentos por exemplo hoje tem muita gente que olha é pelo pão de vestido individual pessoal muito individualista se a

gente olha por exemplo na década eu sempre dou esse exemplo nos cursos aqui a gente olha por exemplo lá na década de 60 quando os intelectuais acadêmicos resolveram tentar compreender a classe trabalhadora no Brasil e foram para a porta das fábricas entrevistar os trabalhadores a boa partida quem são esses trabalhadores brasileiros são muito individualista só pensa em si mesmo não querem saber da luta gente olha relatos de militantes na década de 1930 quando vagas para estabelecendo o controle das organizações sindicais Os relatos boa parte os militantes e dançou trabalhador nunca esteve tão individualista no só

pra esse mesmo relato de diligência de 15 mil 9.892 a trabalhador nunca esteve tão divido Alessa na verdade é o único único momento que que eu acho que dá para identificar que está sendo observado de Classe A classe trabalhadora é quando a gente olha no Manifesto do Partido Comunista do Marcos e ainda eles começam um espectro Ronda o planeta porque eles não estão olhando para o indivíduo está olhando pela classe tá mas aí tem uma dificuldade como a gente enxerga a classe A gente enxerga classe dentro do processo histórico a gente não pode olhar fotografia

do momento a gente tem que olhar o filme A gente a coletividade pelo que ela produz no tempo portanto uma forma de enxergar a consciência de classe é observar As instituições com a classe consolida e cristaliza ao longo do tempo por isso que é legal a gente olhar o movimento sindical no tempo né onde onde estão essas instituições só que a capacidade dessas instituições qual que é qual que é a participação e o desdobramento político que essa essas regiões são capazes de desdobrar desenrolar na sociedade é o dia essa consciência de classe recebem é não

é o indivíduo não é o caminho caminho observar as organizações as inscrições por isso que as instituições são tão importantes e quando a gente olha as instituições vamos voltar lá da resposta a esse processo de destruição do movimento sindical da primeira república Getúlio Vargas vai levar a cabo no período de 1930/1945 a gente só e a gente faz algumas quando estava desenvolvendo as minhas pesquisas na faculdade de uma pergunta que era sempre corrente porque tu Ministério do Trabalho que foi criado em 1930 para criar controlar a classe trabalhadora existe até hoje isso tava falando discutindo

desse em 2003 Por quê Por quê que assiste Só existe existe 73 anos depois porque ela tão duradoura né e a gente só entende a durabilidade dessas são se a gente observa de modo de modo cuidadoso a história do movimento sindical porque ao contrário do que os intelectuais disseram muito tempo de que a partir de 1945 a gente tem um sindicato corporativo atrelado o estado quando a gente observa o que que o sindicato estão fazendo esse período a nossa Compreensão é completamente outra Porque conforme a gente viu aqui na a apresentação esse processo de controle

sindical que Vargas vai tentar estabelecer nos anos 30 ele cria sindicatos verticais por base territorial porque verticais porque só pode existir um sindicato por categoria por base territorial essa categoria é só pode se juntar com sindicatos da mesma categoria da farmácia interações e depois isso se desdobra no sistema confederativo então é essa estrutura sindical é montada para dividir a classe trabalhadora para que ela não pudesse ser articular e se organizar como classe propriamente dita e esse processo de tentar superar verticalização estabelecida no período a de 30 1945 vai ser a principal característica do Movimento sindical

no período posterior a esse no período de 1945 a1964 para muita gente durante muito tempo nesse período a ferramente inóculo para atividade sindical e as pesquisas nas últimas décadas tem mostrado a a força da classe trabalhadora Neste período E aí de um sempre tenho dito que o sindicato o grande ausente na história é que a gente não ouvir a história contada como sindicatos atuando a gente se observar o período de nossos 45 a 64 a partir do ponto de vista da classe trabalhadora a gente muda completamente Nossa compreensão da história o que que o os

trabalhadores Fizeram no pedir logo depois da redemocratização em 1945 foi tentar Superar Essa estrutura verticalizada e como se superam a estrutura verticalizada é que tipo de organização supera a essa verticalização estabelecida na década de 30 é uma Central Sindical então a principal pauta do movimento sindical no período de 1930 até 1945 vai ser na tentativa de se constituir uma Central Sindical isso a gente vem em várias E além disso eu tô falando de ré institucionalização do movimento sindical estão processo de intensa expansão do sindicalismo para o campo eu vou comentar um pouco sobre isso mais

tarde nós temos várias experiências intersindicais no período que vai de 1945/1964 tá 1845 ali por um erro de digitação que eu tive reformula é essa apresentação agora a tarde e o meu ó se quebrou é uma pequena sabotagens da da informática aqui a gente tem várias experiências intersindicais no período de 1945 a a 264 logo que é o processo de reims titucional de redemocratização e 45 quando vários é derrubado é o movimento sindical já tenta criar uma central que foi o movimento unificador dos trabalhadores então a gente já tem uma fortíssima influência do Partido Comunista

nas organizações sindicais no período nos congressos sindicais de 48 49 a proposta já aparece de modo muito sólida e é nomeada como ideia de criar uma central Única de trabalhadores porque o movimento sindical entende que só uma central superaria as limitações estabelecidas pela verticalização e pela proposta do sindicato corporativo criado na década de 30 e 1953 Uma Outra experiência intersindical vai ser o pacto de unidade intersindical é criado no o contexto da greve dos 300 mil e1953 a gente tem um amplo processo de greve nesse período e o dieese criado em 1955 e esse processo

todos vai consolidar uma Central Sindical uma grande Central Sindical em 1962 a nossa a nossa visão sobre esse período ela ela ela carece muito de esclarecimento do de qual é o papel do movimento sindical nesse nesse período histórico porque o nome Eu tô mostrando aqui na apresentação quando o nome que que é esse período é chamado normalmente é de república populista é o que quer da onde vem a ideia de república populista a interpretação de chamar esse período de Jacobina polícia é porque a intelectualidade entender o que a classe trabalhadora era tão manipulada Porque a

partir de 15 tá valendo aquelas iniciativas que vêm do código Eleitoral de 32 de que todo homens e mulheres alfabetizadas podem votar Então a gente tem um crescimento de participação eleitoral bastante aí grande da classe trabalhadora então é ir na interpretação tradicional de historiadores é que essa classe trabalhadora era controlada por governantes de demagogos era iludida por governantes demagogo é enquanto o processo que tá acontecendo a completamente outro não se governa o Brasil de 1945/1964 sem negociar uma classe trabalhadora é não se governa é o Brasil no período de 45 a 64 sem negociar com

o movimento sindical E se a gente se a gente for eu vou não vou dar um pouquinho aqui para ele para gastar algum tempo mais nesse processo da gente pensar os sindicatos de 4564 porque a durante muito tempo os sindicatos Neste período foram vistos como órgãos de cúpula Sem contato com a base e de pouca efetividade de fato porque os intelectuais Quando viram que o modelo criado o modelo sindical criado nos anos 30 prevaleceu não posso 45 entenderam que o estado brasileiro tinha vencido essa disputa de colocar os sindicatos atrelados a estrutura do estado mas

a gente tem que observar por outro lado o que que Os Comunistas fizeram lá no início da década de 1930 eles viram que o processo de do enquadramento dos sindicatos pelo pelo governo Vargas era é impossível de ser evitado é porque vinha ele vinha com um processo crescente regulamentação das relações de trabalho o intenso processo de repressão ao movimento sindical então Os Comunistas perceberam que esse processo ele era inevitável resolveram tomar as organizações por dentro então ao longo do tempo movimento sindical foi criando uma experiência e isso é consciência de classe uma experiência de fazer

a disputa dentro da estrutura do estado também foi constituindo experiência no sentido de fazer com que o estado que criava instituições para controlar a classe trabalhadora foi fazendo a disputa para fazer com que o estado é acabasse conferindo ganhos para a classe trabalhadora o estado como foi impedido como campo de disputa então o movimento sindical sofisticou e esse processo de multa dentro do Estado dispensa por exemplo Porque que o dia é criado nos 55 hora a gente tem uma estrutura da Justiça do Trabalho que funcionava o os dirigentes sindicais percebem que essa estrutura pode funcionar

de modo favorável à classe trabalhadora e percebem que precisam de uma organização para construir conhecimento do ponto de vista da classe trabalhadora para construir conhecimento e defendo os interesses conhecimento voltado para os interesses da classe trabalhadora então é o movimento de Essa é constituído em 1955 para fazer pesquisa de custo de vida né para construir o primeiro índice histórico de Essa é o índice de custo de vida e ciência de custo de vida então é produzido pelo dieese ele é usado nas disputas dentro da estrutura da Justiça do Trabalho é porque não existia nenhum esse

confiável Ministério do Trabalho tinha com uma comissão pra o índice de custo de vida mas quero a comissão sem participação dos trabalhadores querem sabe-se lá que tipo de metodologia utilizada é então o dieese ele ele é constituído nesse momento para fazer uma disputa que o movimento sindical Tá encarando é de usar o estado como Campo disputa e para além de se desdobra para formação sindical e para várias outras questões de atendimento dos indicados mas nesse momento é para instrumentalizar a classe trabalhadora numa disputa muito mais complexa que ela já tinha se colocado em momentos anteriores

é e é importante então a gente percebe esse exercício esses exercícios intersindicais estão sempre presentes na década de 50 e a o movimento sindical quer fazer projeto de país né não se governa o Brasil como eu disse antes em negociar com a classe trabalhadora se a gente observar por exemplo os Gover a década de 1950 e1960 por exemplo governo Vargas que ganha eleição Vargas volta ao poder em 1950 e vai governar até 954 vagas percebe que ele não conseguiria governar seu movimento sindical então durante o governo dele o movimento sindical é contemplado é tem demanda

os contemplados por exemplo é o esse projeto nacional-desenvolvimentista que vai entrar em pauta na década de 1950 ele é em grande medida resultante das propostas do movimento sindical campanha dentro do petróleo é nosso' na segunda metade dos anos 40 é proposta do movimento sindical é que depois vem a Petrobras durante o governo Vargas o governo Vargas de 51 a 54 vai estabelecer uma política de aumento real do salário mínimo é a proposta do movimento sindical aliás e é normalmente Getúlio Vargas anunciava o aumento do salário mínimo no dia primeiro de maio tem uma disputa no

primeiro de maio de 1954 é que que ainda não tava decidido o índice de aumento e o ministro do trabalho do Getúlio Vargas que era o João Goulart vai negociar com os dirigentes sindicais e os dirigentes pedem 100% o João Goulart é tenta negociar e volta para o Getúlio Vargas falar impossível movimento de calça pareceu ficar sem por cento no primeiro de maio de 1954 Vargas assinou o aumento de 100 porcento do salário mínimo há quem diga que a partir desse dia os militares começaram a ser ticular para derrubar o Vargas e vai o Brasil

vai começar a entrar naquela crise que ele chega no suicídio de Vargas em agosto de 54 para evitar o golpe então é o movimento sindical é implicando Napoli o canal atuando de maneira forte e indicada para a classe trabalhadora também é participa ativamente do processo eleitoral um período né se a gente pode jeito o João Goulart e foi ministro do Getúlio Vargas ele ele não sai da política depois da morte do Getúlio 54 ele foi eleito vice-presidente do Juscelino Kubitschek é no pleito de 55 com mais votos que o Juscelino Kubitschek Neve se tinha votação

separada João Goulart foi eleito vice do Jânio Quadros em 1960 ele é um representante da classe trabalhadora representante que interessa à classe trabalhadora e o governo do João Goulart né a partir de 61 ele vai ser um governo feito extremamente próximo da classe trabalhadora quando a gente olha o contexto da década da primeira metade da década e tenta a gente vê a capacidade de organização do movimento sindical é por exemplo eu sempre reforço Porque que o movimento porque sindicatos são grande ausente da história aí eu pergunto por que que teve um golpe de 1964 é

da onde vem o golpe d934 se a gente for olhar a representação que normalmente nós temos aí vamos achar que o golpe aconteceu por conta dos Estudantes ou por conta dos músicos de esquerda encontra na verdade o golpe de nossa 64 foi um golpe para derrubar o movimento sindical os segetel comando geral dos trabalhadores criado em 1962 ele ele consolida um processo de estabelecimento de um movimento sindical forte nesse período né O que a gente vê o João Goulart propondo ali na como o movimento é aquele a grande movimento de propostas de transformação do país

que as reformas de base que que vem à tona em 64 incorpora todas as pautas decididas nos congressos sindicais de 7657 de 51 a nova reforma agrária controle de vazão de vidas reforma do sistema educacional todas essas propostas são propostas que tinham sido aprovados nos congressos de casos em que o cgt apresenta para o João Goulart e condiciona o apoio do movimento sindical João Goulart a aceitação das propostas de transformação da sociedade tal como era um problema tal como era postulados pela classe trabalhadora Além disso eu tô dizendo do crescimento das instituições que interessam a

classe trabalhadora o processo de sindicalização do campo que é levado a cabo ao longo da década de 50 Vai resultar no estatuto do trabalhador rural em 1953 estão em 43 no meio da ditadura do estado novo foi consolidada a CLT que protegia trabalhadores urbanos e com esse processo de ampliação da estrutura sindical para o campo não é 50 início dos 60 Vai resultar no estatuto do trabalhador rural que é a expansão dos direitos do trabalho para o trabalhador do campo então gente tem nesse período de 45 a 64 um processo de crescimento institucional tanto das

organizações da classe trabalhadora quanto dos dispositivos que interessam aos Trabalhadores em termos de regulamentação do trabalho então vem o golpe de 1964 EA pauta primeira pauta do governo do governo militar é destruir o cgt a gente pega por exemplo a fala do primeiro ministro do trabalho do governo Castelo branco que o Arnaldo sussekind ele dá uma declaração um mês depois do golpe que se consolidou no dia primeiro.de Abril no dia trinta de Abril ele dá uma declaração dizendo que era preciso destruir o cgt o comando geral do Trabalhador é porque é uma organização que representasse

todos os trabalhadores do país seria um estado dentro do Estado então é a ditadura militar pós-64 vai estabelecer uma ampla perseguição aos dirigentes sindicais as substituir toda a Cúpula do da intervir no sindicato e subst toda a Cúpula do movimento sindical e colocando na maior parte dos sindicatos dirigentes não muito atrelados às demandas da classe trabalhadora mas olha só esse processo de destruição do sindicato estabelecendo na segunda metade da década de 60 vai ser revertido é muito rapidamente em termos históricos praticamente dez anos depois o movimento sindical já volta já volta a Oi gatona então

é do golpe da intenção de destruir cgtp seguinte gente sindical e sindicais dá para pensar o período da ditadura em dois momentos Dá para dividir em dois momentos um primeiro momento de 64 até 78 até 75 mais ou menos que o processo de controle dos sindicatos principalmente a partir do 968 é e Então esse é um período de contração e a partir de 78 a gente tem um processo de regionalização o lembre-se é como como eu disse anteriormente sempre é um processo de contração é seguido um processo de distensão e esses processos são cumulativos do

ponto de vista da aprendizagem da classe trabalhadora do primeiro momento da ditadura vai ter a destruição do cgt A Perseguição e sindicais é o arrocho salarial que que vai dar base para o período de chamado chamado milagre econômico ou milagre brasileiro e no período pós 78 a gente vai ter um movimento de reishi personalização aqui é o chamado novo sindicalismo e não é um movimento independente durante muito tempo houve entendimento que esse movimento era totalmente independente na história que ele surgiu do nada é em oposição ao que existia antes dele mas ele é fruto de

um processo histórico por isso que eu tô tentando eu sempre falo da questão da integração do processo histórico porque quando é existe essa essa destruição do movimento sindical da década de 60 né já tem uma tradição institucional e disputa institucional estabelecida na classe trabalhadora brasileira e é isso vai dar Possibilidade é para que o processo de institucionalização do movimento sindical seja muito mais rápido lembre-se que dia no pós-1945 a gente teve 17 anos para conseguir constituir uma Central Sindical ocgt só apareceu em 1962 no nessa segunda parte da ditadura a gente tem é a gente

tem um rápido processo de regionalização começa a existir já as paralisações ali em 78 e logo em 1980 classe trabalhadora cria o Partido dos Trabalhadores em 1983 cria Central Única dos Trabalhadores E 1.984 cria o movimento dos trabalhadores sem terra isso vai fazer com que a classe trabalhadora tenha um intenso protagonismo ao longo da década de 1980 né e esse processo de institucionalização ele coloca a classe trabalhadora num patamar de disputa política que de fato implica é nessa na configuração que vai ser a sociedade brasileira na década de 1980 por exemplo o quê que é

a construção de 1988 além da processo de redemocratização o quê que é a condição de 1988 Enquanto o mundo tá vivendo o avanço do neoliberalismo né gente tem o experiência do liga nos Estados Unidos a taxa na Inglaterra teve a experiência já outra neoliberal do pinochet no Chile na década de 70 e o mundo inteiro discutir a retirada de direitos a destruição desses dessas desses corpos legais que protegem a a classe trabalhadora e o Brasil vai estabelecer uma uma constituição que é considerada uma construção social e a Constituição de 1988 ela ela mantém a aquilo

que tá na CLT a regulamentação do trabalho a proteção à classe trabalhadora proteção legal ela estabelece o amplo direito de sindicalização a partir da condição de 88 Russo Funcionários Públicos vão poder se sindicalizar ela cria um sistema universal de saúde pública que é o SUS então tem vários elementos por isso é chamado de a construção cidadã Então se a gente observa em termos institucionais os anos 80 eles são é uma década de Vitória da classe trabalhadora nos anos 90 a gente vai entrar num processo de avanço do neoliberalismo no Brasil mas ainda assim com a

com muito custo a classe trabalhadora continua Resistindo aos avanços do neoliberalismo mantém a sua estrutura institucional mantém a sua estrutura O que é de pé com muita dificuldade e o coroamento desse processo que começa lá em 1978 desse processo do novo sindicalismo será com as eleições de 2002 que a eleição do Lula Então esse processo é tudo faz parte do mesmo processo de uma retomada das instituições da criação de uma de um um corpo político e institucional da classe trabalhadora que vai chegar ao poder em 2002 e vai permanecer no poder até 2016 Então a

partir de 2003 a classe trabalhadora passa a ter várias outros ganhos em termos de cristalização de direitos que vão como são acontecimentos mais recentes todo mundo já já está habituado eu destaco é a política de valorização do salário min e tem muitas outras iniciativas que vão beneficiar agora você vai abrir como a expansão do ensino superior também então quando a gente chega quando a gente chega no golpe de 2016 é existe um entendimento das elites brasileiras de que a necessidade há a necessidade de desinstitucionalizar de atacar diretamente tanto As instituições de direitos da classe trabalhadora

como também as instituições de organizações da classe trabalhadora então a gente desde 2016 tem assistido esse amplo processo de ataque e só é equivalente na história da classe trabalhadora brasileira é aquele que aconteceu na década de 1930 é porque eu disse para vocês que essa a minha ideia é uma ideia de alento porque se a gente observa esse sobrevôo histórico nós percebemos que a cada momento é que a classe trabalhadora teve as suas instituições atacadas a cada momento que houve esse avanço das eles não seja com o claro interesse de destruir as organizações da classe

trabalhadora por conta desse acúmulo que tem sido feito há mais de um século a bem mais um século desse acúmulo de experiência desse acúmulo de Cultura a classe trabalhadora brasileira foi capaz de ciência e profissionalizar com mais velocidade e com mais complexidade ao ataque que a gente recebe na década de 30 em 1945 surge uma estrutura sindical muito mais complexa e com muito mais poder de pressão do que aquela que e antes 930 ao ataque recebido de 1964 a partir de 78 surge uma classe trabalhadora institucionalizada muito mais complexa e com muito mais poder de

organização com muito mais força do que aquela que existia antes de nossa 64 então a observar por esse processo histórico que a gente tem no século 20 é você tem uma lição que a gente que a gente pode aprender é que a cada momento de ataque se cada momento deste dia intenso ataque à classe trabalhadora ele é substituído por um processo de reformulação e de regionalização centro de maneira mais complexa e com mais complexos com mais capacidade de impacto na vida da política nacional com mais poder de representação da classe trabalhadora em suma Se for

para gente tirar uma lição do que acontece no Brasil ao longo do século 20 a trabalhadora como classe tô dizendo como coletivo aprende e avança a cada momento de ataque portanto Desportivo esse talento que eu acho que o nosso processo de reorganização para os próximos anos ele será muito mais forte muito mais complexo e eu acho que isso eu termino essa fala e vamos conversar um pouco é muito obrigada Professor Samuel trouxe bastante importantes reflexões sobre a sua histórica do movimento sindical no Brasil e essas reflexões que você trouxe para o seu várias perguntas eu

já tenho aqui quase dois blocos de questões né a gente tem um limite aqui até às 9:00 no mato para gente desenvolver o nosso trabalho e vamos ver quantas que a gente consegue aqui compartilhar tudo bem eu vou ler algumas né E aí você pode se organizar para tentar buscar respondê-las debater e refletir juntamente com o público que está conosco nos acompanhando a algumas questões que é que são muito comuns então a gente agrupou aqui tá mais ou menos nos mesmos temas né então o Luiz Ribeiro ele faz a seguinte questão o sindicato é a

principal organização da classe trabalhadora e ele é mais é mais do que os partidos de classe trabalhadora e o Tom vi era mais ou menos nessa mesma que eles são da classe trabalhadora Ele pergunta a classe trabalhadora é quem trabalha burguesia é quem não trabalha o que são é elas hoje em dia e ainda nessa mesma questão sobre a classe trabalhadora é o Fábio Luiz dos Santos Pergunta a mudança das relações de trabalho nos últimos anos foi muito acelerada precarização uberização reforma terceirizações e pedra como linkar esses períodos aos períodos anteriores com esses períodos anteriores

com essas demandas atuais né Essa Luta atual da classe trabalhadora o outro bloco de de questões diz assim o Ricardo ligou é qual é a principal forma de organização da classe trabalhadora o sindicato ou partido para grande por exemplo é o partido com deve te dar a relação ao sindicato partido muito parecida com a questão é feito anteriormente também como deve ter ação sindical no contexto de precarização e flexibilização das relações de trabalho né como fazer que a classe trabalhadora entenda o quanto é importante a construção de cláusulas sociais e econômicas é como conseguir a

solidificação de direitos trabalhistas tem uma eficiente atuação política no país isso é possível a anterior a essa como fazer com que a classe trabalhadora entenda a importância e como conseguir deixa eu ver aqui Pois é eu não estava carregando é como fazer para que a classe trabalhadora entenda o quanto ela é importante para a construção de cláusulas sociais e econômicas tá E aqui o que fazer para que o sindicato se uniram de uma forma a consolidar-se como uma força política no país e como conseguir a devida instrução para a classe trabalhadora e por fim Qual

é a conscientização qual conscientização poderia ser sustentável para trazer um público jovem para discutir a construção dos processos sindicais Especialmente porque hoje parecem ter um mínimo interesse pela luta né então como recortar a luta e por fim tem uma questão aqui que considerando a atuação do dieese que faz um trabalho de formação e informação para tosse trabalhadora se você e tem que ficar outras iniciativas sindicais nacionais que trabalham na contraposição da visão do Capital [Música] bastante questões Profundas que Toy vamos ver como você consegue aí refletir sobre isso e amém é e servicos grande eu

vou partir Teve bom várias pessoas perguntaram essa relação ao sindicato e partido né É É e o sindicato é a principal é a principal organização da classe trabalhadora e o capitalismo porque ele ele tá diretamente ele responde diretamente é diretamente a organização que tá no cotidiano da classe trabalhadora é a partir do momento que foi que foi possível a classe trabalhadora participar dos processos eleitorais os partidos se impuseram mas eu acho que que precisa existir uma simbiose e partir do partir do sindicato o partido que se propõe a representar a classe trabalhadora e tem que

se cobrar do sindicato que a organização fundamental né a organização que tá em volta na principal contradição que a contradição ali no ambiente de trabalho é que a contradição a Econômica fundamental é o partido ao desdobramento dessa disputa política mais partir do para representar a classe trabalhadora Eu entendo que ele tem que ser um desdobramento da e da organização sindical se ele se descola das demandas das organizações sindicais eu eu já não sei se ele se ele é um a partir da classe trabalhadora são essa eu acho que tem que tem que atuar nessa nessa

simbiose é Olá tudo Fábio era como comer diante dessas mudanças no mundo do trabalho né como lidar com as com as demandas é isso que Lilica deixa eu ver pedindo no WhatsApp você mandou para mim E aí A Lilica Olá o Fábio do Fábio agora que eu achei a mudança nas relações de trabalho de os planos foi bem acelerado sempre atualização uberização e formas terceirizações como linkar os períodos anteriores com as demandas atuais é eu acho que que essa essa pergunta é uma pergunta fundamental que que a gente tem que fazer enquanto enquanto passa trabalhadora

organizada porque é esse modo de exploração hiper precarizada que a gente está vivendo essa construção desse modo dessas dessas formação especializada que que nós temos assistido nesses últimos anos ela tá levando a classe trabalhadora para um patamar muito parecido com aquele que existia durante a Primeira República é que é uma uma destruição dos direitos e qualquer tipo de relação é de trabalho então a gente tem tem um processo de desinstitucionalização dos relações de trabalho e bom e talvez a a resposta que as organizações da classe trabalhadora tem que dar expandir para além das restrições institucionais

sindicatos de hoje né Acho que depois depois do o jogo do ataque às organizações sindicais da de 2017 que estabeleceu o fim do imposto sindical é essa eu não sei em que medida faz sentido que o sindicato continua representando categorias e não se expandam para absorver aquela sombra do acho que várias iniciativas têm sido feitos nesse sentido né de ampliar a representação e as transformações serão nesses nesse sentido é eu acho que a pergunta foi nesse sentido né se como limpar ela a relação que eu faço com esse período eco com essa experiência de personalização

na primeira república levou à Constituição de organizações complexas é de organizações cada vez mais vinculados ao cotidiano da classe trabalhadora a gente tem a experiência de São Paulo é muito é muito interessante para pensar como como que trabalhadores dos mais diversos setores precarizados organizações passaram a ser os bairros né criaram uma estrutura de liga as operárias que se convergiam na Federação operaria de São Paulo foi um tipo de organização é bastante interessante é eu acho que que desse o eu o principal paralelo histórico né a ampliação a ampliação de representação institucional da classe trabalhadora a

gente viu num crescente ao longo do século 20 Não acúmulo experiência durante o século 20 no 4564 tem esse processo de ampliação da representação sindical no campo que vai desencadear na década de 60 na ampliação de direitos dos trabalhadores no campo então as organizações têm que têm que incorporar a classe trabalhadora a gente se acostumou e fez bom uso de uma aprendeu se apropriou de uma estrutura sindical verticalizada e fez muito bom e é a partir da de 1945 só que a impressão é que é esse essa estrutura já é não não representa não consegue

mais da conta de incorporar a classe trabalhadora cada vez mais especializada então a mudança tem que ser pensadas nesse sentido como fazer com que os sindicatos se o não não sei se essa eu acho que sempre se uniram de modo de outro e tem experiências já tem experiência sendo sendo feitas no sentido de organizações mais amplas de organizações internacionais do movimento sindical old é a necessidade vai fazer que as organizações se juntem né e é por conta do estrangulamento financeiro que se lembrassem estamos com passando então a resposta aha essa questão é o próprio contexto

dela própria experiência dos próximos anos que a gente vai observar né é o a pressão do contexto vai vai levar a aparição das respostas O que fazer com como trazer um público jovem é é interessante que quando eu comecei a trabalhar no no Gesi na primeira turma de ciências trabalho boa parte da dos de gentes que que era um pouco mais velhos queriam saber como atrair os jovens para os sindicatos e e a e pouco tempo depois teve um levantamento do dieese sobre participação de jovens nos sindicatos e teve uma um levantamento uma parte desse

levantamento e tratava dos sindicatos que tinham criado organizações secretarias de juventude EA conclusão ao longo dessa pesquisa foi que na grande maioria da secretaria de juventude do sindicato o secretário de juventude eram homens com mais de 50 anos de idade isso é é uma limitação óbvia porque para trazer as pessoas para organização tem que dar espaço Então mas então esse é um processo que que que talvez seja razoavelmente simples de resolver aqui também eu acho que você tá tá em movimento né eu deixei algumas Lilica e eu acho que de uma forma geral te respondeu

sim pode e tem outro bloco era só diz sim a gente vai encaminhar um outro de bloco aqui para você obrigada por pessoa eu vou eu vou encaminhar para você também uma cópia das questões para que a gente que você possa acompanhar com uma ele atividades que põe e vou ler para que o público possa acompanhar também as questões que foram encaminhadas pelo chat tá bom então agora a gente partindo para o nosso segundo bloco de questões a gente tem aqui a participação da Patrícia Patrícia pelatieri Nossa amiga né colega do dieese diretora também aqui

da instituição e ela pergunta o seguinte considerando que o coletivo é formado por indivíduos como Como descolar a percepção de classe consciência do indivíduo do indivíduo como colocar essa força coletiva em Ação como colocar a força do coletivo em Ação o Bruno Barbosa O que fazer para a trabalhadora Espanha às suas necessidades para que o sindicato o sindicato possa ter uma ação eficiente e também trazer um retrospecto Positivo pelo pelo olhar da maioria Luciana ruim Samuel pudesse fazer se possível um paralelo com o movimento sindical e desafios para quarto trabalhadora atual né Seria interessante se

pudesse fazer se paralelo o Ary dos Santos e será que perdemos professores protagonismo é pergunta é Marcelo Pereira e essa divisão toda entre centrais sindicais enfraquece o movimento sindical É bem a Faria Como deve ser a nossa forma de atuação do movimento sindical com tantos trabalhadores no regime de home office o Liverpool tô maior como sindicatos estão sustentando financeiramente após o fim do imposto sindical e Ângela suar diante de nossas formas de novas formas perdão diante de novas formas de trabalho como as plataformas digitais na qual os trabalhadores que caracterizam pela ter o gene da

desfragmentação quais são ou deveriam ser as formas de atuação do sindicato também mais um bloco aqui de questões muito importantes que eu passo aí para reflexão do professor obrigado não é as questões é olha só Patrícia obrigado pela pela pergunta que é é e considerando que o coletivo é formado por mim por indivíduos Como descolar essa percepção de classe consciência do indivíduo é é muito é muito comum a gente cometer esse equívoco a gente pensa a gente pensa que que consciência de que a gente confunde muito facilmente consciência de classe com um formação política ou

com politização politização né quando a gente encontra um trabalhador ou trabalhadora que fala que sabe que pertence à classe trabalhadora a gente tem de achar que isso a consciência de classe enquanto isso é politização a consciência de classe ela tá ela tá no outro lugar é consciência de classe ela é resultado de um movimento coletivo nessa a gente pega o Hulk o o Tom que são fala no prefácio da formação da classe operária inglesa ela fala a classe um o histórico e coletivo a consciência de classe é como essas experiências compartilhadas por pessoas ao longo

do tempo são traduzidas na sim formas culturais e instituições então se for para dar um exemplo que que eu tenho um exemplo bem simples para gente pensar é eu sei se você perguntar para outra uma trabalhadora para um trabalhador em qualquer lugar do Brasil o que significa botar o patrão no pau todo mundo vai saber que é abrir um processo na justiça do trabalho todo mundo sabe é uma é é uma compreensão compartilhada coletivamente compartilhada independente independente da porque essa compreensão essa cultura ela vem ela surge como resultado de uma experiência compartilhada da classe trabalhadora

da experiência compartilhada que sofistica disputa para dentro da estrutura do estado né então a própria linguagem né É configurada A partir dessa experiência então as pessoas indivíduos compartilham essa forma de expressão Independente da sua inclinação política porque a consciência política da consciência de classe tá nesse compartilhamento e menos naquele que indivíduo processo politicamente porque é aquilo que a peça politicamente ela é resultado é muito mais de circunstâncias as quais o indivíduo está submetido do que propriamente a classe A classe ela tá com dençando coletivamente o aprendizado ao longo do tempo na forma de cultura e

na forma de instituições é por isso que aquele movimento sindical que que surge no posso 1978 ele ele vem como resultado de todo o processo de luta anterior esse processo de institucionalização no final da década de 70 ele vem como resultado de toda aprendizagem coletiva consolidada ao longo das décadas anteriores é isso a consciência de classe esse aprendizado coletivo essa forma de u se estabelecer coletivamente modos de cristalizar as suas demandas em instituições e de fazer a disputa por por direitos isso a consciência de classe agora quando quando quando eu falo desse movimento coletivo pode

dar a impressão que que é algo que se constitui sozinho que a gente não tem interferência a função a função dos trabalhadores e trabalhadoras politizados em insistir insistir nesse processo existe na formação insistir na no aprimoramento dessa cultura é tentar transformar é com continuamente essa consciência política porque a transformação da consciência política individual pode reverberar também na consciência de classe até coletiva é mas a nossa participação como indivíduos conscientes no processo ela é bastante bastante limitada então a gente a gente trabalha diariamente nisso né Nós estamos a gente trabalha para sustentar uma uma organização que

é resultado dessa consciência de classe né a gente disputa para manutenção dessas instituições da classe trabalhadora isso é parte do do que o indivíduo da ação que o indivíduo tem nesse processo que é que é muito maior embora seja bastante limitado a ação do indivíduo nesse processo O que fazer para vou pergunta espero ter respondido Patrícia eu vou pergunta da do Bruno fazer já classe trabalhadora exponha suas necessidades para que sindicato possa ter uma ação eficiente também trazer um retrospecto Positivo pelo olhar da maioria G1 e olha aí ó eu não sei eu acho que

a sua pergunta tá tá mais mais um sentido da atuação como como instituições As instituições As instituições tem que se abrir as demandas da classe trabalhadora esse processo vai acontecer ele já está acontecendo e vai vai continuar se aprimorando a as organizações da classe trabalhadora só sobrevivem quando ela se institucionalizam e as instituições que não dão conta de captar as demandas da classe trabalhadora perecem é esse processo que nós vamos assistir nós estamos assistindo e vamos assistir nos próximos anos ou essas instituições é são reflexo do que a classe trabalhadora demanda é ou elas perdem

perdem o sentido o que não quer dizer que os sindicatos vão acabar os sindicatos vão continuar existindo é porque a principal organização da classe trabalhadora no mundo capitalista só que eles vão se transformar eles os fármacos como em todos os momentos que uma estrutura institucional foi foi atacada e destruída ela se reestabeleceu e novas e novas bases com outras perspectivas eu espero que eu tenha respondido você pergunta eu acho que seja nesse nesse sentido essas expressões Elas têm que representar o olhar da maioria sempre e eu eu bato na tecla da instituição é é porque

tem tem uma uma tendência das pessoas que acham que que as instituições travam o movimento de organização e quanto ao contrário As instituições elas garantem o processo de organização elas cristalizam as demandas dos movimentos né teve uma conversa é porque a gente vive um momento de desinstitucionalização né E tem às vezes surge a ideia de tudo é melhor por fora das as inscrições mas só é são produtos da ação coletiva são produtos da disputa das pessoas que as pessoas fazem coletivamente teve uma conversa lá em 2018 é uma grande assembleia na USP que vários intelectuais

foram conversar sobre o que fazer diante do avanço do fascismo que tava a proposta fascista já estava prestes a ganhar a eleição e teve um Grande Debate que lotou o auditório da história da USP e para mim é a coisa mais marcante que foi dita nessa na conversa foi da professora Marilena chauí que ela viu daquele todo aquele movimento das pessoas dispostas a se engajarem para criar formas e meios de resistência e a Marilena chauí a professora Marilena chauí disse institucionalize em as suas lutas é porque as instituições elas estão acima dos indivíduos elas são

elas cristalizam as demandas da coletividade deve o sindicato surgem com essa ideia é uma das primeiras uma das primeiras grandes inspirações para os sindicatos que vão surgir na Inglaterra na década de 1820 eram as sociedades de correspondência que surgiram na década de 1790 e uma das características da sociedade de correspondência era fazer a ata de todas as reuniões porque esse trabalhadores tinham percepção a cidade correspondência era uma organização a organização Sindical de disputa por melhores salários e melhores condições de trabalho eram tipo de organização que disputavam criação de direito político da classe trabalhadora e esses

caras eles se ele sacaram que eles precisavam fazer atas de todas as reuniões Ou seja criar uma forma de institucionalizar aquela aquela junção de indivíduos porque se esperava que a organização sobrevivência aos indivíduos né se ela tivesse a sua própria memória que ela fosse uma consolidação de uma proposta coletiva né dos indicação resultado disso é ah ah ah E a Luciana Ruiz se eu puder fazer um paralelo com o movimento sindical desafios para a classe trabalhadora a tua os desafios para a classe trabalhadora atual envolver a classe trabalhadora nas organizações é para trabalhadora a gente

tem um movimento sindical constituído para uma classe trabalhadora que conhecem os direitos cristalizados em lei a gente tem um movimento de qual representa o trabalhador CLT porque aqui hoje que era hoje em dia sei lá trinta por cento da classe trabalhadora brasileira eu não sei como tá a estatística agora achando era 40 milhões não sei quantos Quantos trabalhadores e trabalhadoras são registrados carteira mas movimento sindical não representa todo o restante do desafio é esse né desafio é que as instituições passem a representar a classe trabalhadora como como todo o Ary dos Santos Será que perdemos

o protagonismo E aí e o movimento sindical quando vai continuar tendo protagonismo a partir porque a gente tá vivendo um contexto de destruição então a gente só enxerga a nossa frente a destruição Mas o que eu tenho reforsado é que é a necessidade de observar esse acúmulo que tem se constituído ao longo das últimas décadas esse acúmulo sempre se traduz em reformulação das organizações com mais capacidade de atuação é Marcelo Pereira divisão entre centrais sindicais enfraquecer o movimento sindical muito pelo contrário a divisão e centrais sindicais ela representa é elas ela representa esse momento em

que o movimento sindical no Brasil está consolidado e regionalizado né as centrais começam a aparecer porque a o sinal de força do movimento sindical na década de de 56 e era constituir uma central e depois então isso entra na cultura na ideia de ter central e eu desdobramento das centrais nos anos 80 92 mil foi um reflexo dessa dessa cultura aqui a força se estabelecia a partir da Constituição das centrais então agora o que enfraqueceu o movimento sindical foi a retirada das formas de sustentação de de modo abrupto sempre as organizações pudessem se estabilizar agora

a questionar se a quantidade de organizações de tintas fazem sentido num contexto de reparação de capacidade de mobilização e luta é a Dênia qual deve ser nova forma de atuação no movimento sindical ver o eu não sei não sei mesmo com relação à Trabalhadores em regime de home office as organizações precisam é representar os trabalhadores a única coisa que eu posso dizer com relação a isso não representar os mais distintas formas de trabalho como sindicatos estão sustentando financiamento primeiramente após o fim do imposto sindical pergunta da Nívea eu acho que que trabalhar na campanha de

associação né Eu não tenho acompanhado muito esse desse processo e é mas eu acho que atua de campanhas de associação e vendo de recursos do iPhone nos Estados diante mas essa proposta de sobreviver sem sem o financiamento garantido pelo imposto sindical já estava no movimento sindical havia bastante tempo Já vi várias experiências e sindicatos que tentavam criar sustentação por fora do imposto né já tinha esse esse movimento a questão que o grande golpe da reforma 17 foi não dá tempo das instituições se readaptar né o corte aqui foi foi a bruto exatamente para desestabilizar as

organizações quem é bom então outra questão a respeito das formas de atuação dos sindicatos os sindicatos têm que tem que criar e instituições que que representem trabalhadores dos mais diversos Ramos É tem que superar essas organizações baseadas no trabalhador da do Trabalhador Félix celetista é esse talvez seja o principal desafio eu não sou capaz de falar especificamente da das formas de organização porque é é porque a resposta tem que vir da experiência eu sou eu a minha capacidade de observar é de observar o movimento ao longo do tempo né de pensar de tentar interpretar esse

movimento rolando tempo eu sou professor de História não vale mais passado do que do que para o presente é e eu também tô tô assistindo para ver para que lado vai eu e a resposta vai ser de quem atua diretamente com organização da classe trabalhadora e certamente as respostas vai sair muito rapidamente e tem mais questões oi oi professor tem mais você acha que ainda dá tempo de mais um bloquinho de questões não bloquinho vamos fazer só mais um porque a gente já tá chegando no nosso limite então eu vou eu vou já compartilhar com

você aqui o as questões porque acho que também fica mais fácil para que você possa acompanhar né é a primeira questão é a primeira na verdade não é uma questão né é uma observação aqui do Florisvaldo Roberto e disse que fez muito cursos de participação de cursos de Formação sindical na década de 90 de dois mil e que não tinha visto uma abordagem como a sua né e elogiando e dizendo da importância de novos cursos de formação para dirigentes e assessores que deveriam é contemplar né os temas que foram trazidos aqui pelo professor renovar é

a luta da classe trabalhadora né ah Douglas Ferreira Ele pergunta Será que a classe trabalhadora chegou ao poderão ou o governo com seria de fato no estado dos trabalhadores e o estado Operário o Luiz Alfredo vizzini Barbosa como se pensar O Sindicatos nos dias atuais com instrumento de luta revolucionária para a superação do capitalismo Leon da lei do vídeo nosso aluno aquele causa né É O Sindicatos lutam e conquista ortografia a burguesia frequentemente a propriedade dessas lutas e conquistas por exemplo auxílio emergencial né como que indicará podem articular para evitar essa prática Oi Joana Maria

de Angélica Como manter o cara de cá lizados e vencer esse esse sentimento e vencer este entendimento e não retroceder Alexandre rouxinolli a união da Cut com a Força Sindical na formação da União Brasil deve ser seguido por outras tentar entrar para unir ainda mais a força do pensamento igualitário então com essas questões a gente tá encerrando aqui o chat né o bloco de questões a gente recebeu muito mais professor que é um excelente insumo inclusive para nós tentarmos em novas atividades que a gente pode ofertar aqui novas conferências Mas pelo momento a gente vai

conseguir compartilhar até a essas questões e agradeço a interação de todos através do chat muito obrigada professor o gado é um e olha só a Florisvaldo Roberto É de fato é os cursos de Formação sindical ou não Tchau tchau uma visão diferente eu já vi cartilha assim de cara de Formação sindical das mais distintas né mas assim tem tem umas que começa a história do movimento sindical no final dos anos 70 tem porque a gente tem uma uma tradição de hei de comprar a análise do processo histórico que vem da intelectualidade acadêmica aqui por mais

melhor intencionado que seja os acadêmicos Eles não estão na disputa do dia a dia das organizações e desconhecem conhecem o processo histórico essa essa interpretação é ela tem sido construída nessas diversas formações sindicais assim ela vem mais da da experiência da formação sindical se junta com a minha experiência acadêmica também é tem muitas dessas questões já colocadas pelo produção acadêmica mais recente né que ainda ainda estão começando a receber armas a nossa ideia é construir uma interpretação que seja genuinamente a partir da experiência da classe trabalhadora é boa parte das dos Tópicos que que aparecem

aqui ele e apareceram primeiro nas formações sindicais eu e que os ele meio recente um pouco assim óbvio que toda toda a apresentação curta a gente precisa fazer escolhas né Não sei se eu fiz as melhores escolhas para apresentar para vocês mas é esse esse debate ele é construído com com muito mais cuidado nos cursos mais mais longos e e eu acho que aqui que te fato as pessoas precisam é compartilhar essa essas perspectivas que valorizam a ação da classe trabalhadora é porque é a construção da nossa memória da nossa própria memória é muito é

muito importante a gente tem vivido como indivíduos imagina se você acorda sem memória amanhã e quem vai contar para você quem você era é o seu patrão eu acho que não dá um bom resultado a gente precisa se esforçar a construir a nossa a nossa própria memória é para ser apropriada da nossa própria história né a classe trabalhadora chegou o poder ou ao governo então Douglas essa foi ao governo porque foi o governo porque é um estado burguês né é um estado que continua Português daí a gente entende todas as e para implementar uma política

favorável de fato a classe trabalhadora ou o estado dos trabalhadores seria aquele estado que cumpre comprei a promessa que Marx e engels fazem lá no Manifesto na ele se não tem a receita como acabar com o capitalismo hora acabar com o capitalismo a necessário destruir a propriedade privada portuguesa Aí sim aí a gente transforma mas enquanto a gente não leva esse processo de transformação a disputa dentro do Estado burguês é ela é Na tentativa de cristalizar a algumas demandas da classe trabalhadora aí o que a gente fica observou ao longo do século 20 que isso

foi continuamente crescente na experiência do movimento de pó brasileiros chegando inclusive ao governo e podendo ampliar no governo as políticas que favorecer que favorecem a classe trabalhadora Esse foi o movimento mas desde E desde a primeira república quando eu disputa era por alguma lei que limitasse jornada de trabalho que não existe lei nenhuma é começa existir um movimento sindical capaz de pressionar o congresso para legis lá depois vem um governo que tenta controlar o movimento sindical Mas responde às demandas por regulamentação depois de 45 tem uma estrutura sindical que consegue pressionar o governo para assumir

as pautas do movimento sindical em termos de proposta do país vem o golpe depois em uma E no fim do golpe militar no final dos anos 70 em uma estrutura de sindical muito mais muito maior que o com uma restituição ização mais rápida com central com partido que vai chegar o poder no início do Século 21 então a gente vem num processo de crescente capacidade institucional é de capacidade e agora já está sob ataque então é É isso aí mas ainda as perspectivas dentro do capitalismo são são são os limites que o estado burgueses nos

dá [Música] Bom há como pensar o sindicato dos atuais como instrumento de luta revolucionária para a superação do capitalismo tem uma pergunta do Luiz Alfredo é o Eu só não vou dar exemplo agora deixa eu vou fazer uma sugestão do debate teórico tá no Marxismo Mas fala que todo todo sistema de todo estrutura de organização social ela cria na sua origem a fagulha do que será a sua própria destruição é todo modo de produção ele surge com a contradição essa contradição fundamental e talvez a contradição fundamental do capitalismo seja a organização da classe trabalhadora evidentemente

pelos sindicatos Talvez seja sindicato a forma de superação do capitalismo é uma especulação é o leão pergunta dos sindicatos lutas e conquistas e lutam lutam e conquista uma todavia a burguesia frequentemente se apropria dessas lutas e conquistas auxílio emergencial como sindicatos podem articular para evitar essa prática é eu não sei se é ser se alguma Conquista eu não vou falar para o presente do auxílio emergencial mas só auxílio emergencial se transformasse numa renda mínima ideia que você quer emergencial vai acabar eu acho mas se transformasse de uma renda mínima seria uma cristalização de uma proposta

da classe trabalhadora né a burguesia da burguesia se apropria das propostas das demandas da classe trabalhadora significa que é uma conquista que a classe trabalhadora dentro desse outro estado burguês é evidentemente a burguesia sempre vai tentar usar para descredibilizar a os movimentos e sempre o processo político ele é ele é ele é inconstante ele é dialético ele é difícil de se prever né Vamos trabalhadores perguntas na Joana como manter os trabalhadores sindicalizados e vender esse entendimento e não retroceder e a disputa é tentar fazer as organizações responder às demandas da classe trabalhadora aí fazer a

formação tem que ter formação sem formação a união da Cut e Força Sindical na formação da IURD no Brasil deve ser seguida por outras centrais para unir ainda mais a força e pensamento igualitário eu eu não tô acompanhando esse processo mas eu acho que em momento principalmente em momentos de ataque Cerrado o único caminho é a união né é a junção das experiências junção das organizações e quanto mais conheço a gente atuar maior é a possibilidade de ter resultados favoráveis e positivos eu espero ter respondido na medida do possível as questões como a gente já

vai fazer uma eu posso fazer uma fala o final como a gente vai fazer aqui Ah sim professora a gente a gente encerrou eu queria agradecer mais uma vez o chat a gente teve muita muitas e boas de interações e perguntas mas infelizmente a gente não consegue contemplar todas as perguntas né a gente procura sempre disponibilizar aqui o máximo possível né então agradecer a interação a presença de todos vocês e passar um pouco para as considerações finais do nosso professor eu acho que nós excelente explanação e oportunidade que ele nos trouxe essa noite me diga

professora suas considerações finais tá bom É eu não na verdade eu gostaria mais agradecer a possibilidade de colocar essa conversa aí está aqui com você Lilica com a Tami com Fausto de conversar um pouquinho é meu última atividade do ano né de poder conversar um pouquinho desse tema aqui que não é tão caro que a história da classe trabalhadora e da ação da classe trabalhadora é eu é uma e agradecer por essa possibilidade de participar da celebração dos 65 anos o dieese e como a gente está falando em instituições na Instituição da classe trabalhadora o

dieese é um patrimônio da classe trabalhadora no dia de é resultado desse processo de consolidação da consciência de classe e criar um instrumento valiosíssimo para essa luta essa disputa a Gra a participação de todo mundo as questões e espero poder colaborar em outros momentos e Eu que agradeço Professor eu queria parabenizar pela sua exposição evidentemente dizendo que essa essa palestra faz parte do nosso encerramento do semestre letivo do curso de bacharelado interdisciplinar em ciências do trabalho o nosso tema é formação da classe trabalhadora então nós estamos com seletivo aberto se você se interessou por esta

temática e tem interesse de fazer um curso com esse olhar com essa Perspectiva da classe trabalhadora Com certeza você vai ser muito bem acolhida aqui na escola lembrar também que esse curso Ele está disponível no formato EAD totalmente Éder no nosso site se você quiser se aprofundar de forma gratuita o professor Samuel Ele também vai esse curso em formato e é de qual nós tivemos quase do um dos que participaram desse curso na forma online Totalmente autoinstrucional e outros cursos que o dieese produz mas eu queria É de fato agradecer a presença de todos vocês

e para tomar um pouco aqui para o nosso diretor técnico falso é pros considerações finais e que nós possamos também nos encontrar em outras atividades Fausto e nem na verdade primeiro agradecer agradecer o Samuel para uma conferência brilhante e bastante importante lá e eu diria que abre aí é com chave de ouro todas as comemorações e 65 anos e meio a um ano bastante atípico né Samuel que a gente tem vivido tanto do ponto de vista da luta contra da realidade social aí meio a pandemia governo bolsonaro e etc bem antes de mais nada eu

queria terminar convidando na convidando a todos que estão aqui assistindo que vão assistir ainda essa conferência que fica disponível no nosso site que eu tô disponível do nosso canal é a participar das atividades da escola vim para escola vim conhecer esse conjunto de propostas que nós temos o ponto de vista pedagógico do ponto de vista de conteúdo tem um conhecimento um pouco Samuel falou hoje na parte da sua explanação da sua fala é que é um conhecimento construído com o movimento sindical eu acho que essa talvez seja a grande diferença é quando a gente pensa

num baixar ele a pinar aí de ciências do trabalho com a gente pensa no curso de ensino superior criado e mantido pela classe trabalhadora engajamento de vocês que esse curso antes de mais nada um apoio também a uma iniciativa construída pelos trabalhadores aqui dentro da linha do Samuel colocou com relação à institucionalização a construção do curso de ciências do trabalho a construção da escola de ciências do trabalho é uma forma também de cristalizar essa luta é uma forma de adicionar essa que mais do que isso é uma forma de sistematizar a luta refletir criticamente sobre

ela e conseguir a partir da sua visão crítica avançar na ideia de práxis avançar na ideia essa luta transformadora que se dá para reflexão da própria luta da classe trabalhadora então a gente deixa aqui o convite vocês participem das atividades do dieese e participe e principalmente também é das diversas atividades que a escola vai montando e vem olhar de novo convite vem para o bacharelado é um curso bastante importante é uma oportunidade está aberta a boa parte do movimento sindical brasileiro tchau tchau movimento sindical aqui de São Paulo ainda estamos com a curso aqui em

São Paulo presencial é mas toma avançando para transformá-lo aí uma forma aí a distância não gosto muito do termo é a de mas na verdade essa forma como a gente vai construindo é uma relação que possa chegar em todos os lugares desse Brasil para o conjunto da classe trabalhadora é mais que tem essa relação que nós estamos construindo hoje uma relação de diálogo a partir da demanda real aí do movimento sindical é como historicamente o o dieese trans se criou e vem se transformando ao longo da sua história novo uma boa noite a todos agradeço

a presença de todos e até uma próxima para que a gente possa se pode se encontrar e quem sabe se Deus quiser aí no ano que vem a gente possa fazer essa conferência presencial ali no auditório da escola é mas certamente também transmitida aqui pela internet porque ela faz duas chegar em lugares que a escola não chega Eliana passou despedida também sim eu queria agradecer a professora Tamires Silva me ajudou aqui na organização das perguntas né nos ajudou nesse trabalho que é colher a questões lá no chat organizar aqui para quem todos pudessem ser contemplados

também é agradecer e parabenizar todos os professores da Escola deese tipo qualificado nesse projeto que tem nos alegrado aqui em realizar também os nossos estudantes né E todos os trabalhadores da escola e do dieese neste 65 anos muito obrigado a todos e espero ver vocês nas outras novas atividades da escola presencialmente se possível ou virtualmente sendo mais seguro mais que vocês estejam sempre em nossos cursos conhecendo o nosso trabalho muito obrigado e boa noite para vocês aí