Olá Estamos aqui no alão de Filosofia e eu vou trazer para vocês os conteúdos que costumeiramente caem no Enem e nada mais justo de começar por ela a filosofia antiga que deu início a toda essa história então eu vou começar falando de Thales o primeiro filósofo que se tem registro e Thales ele é o primeiro filósofo porque ele foi a primeira pessoa que conseguiu raciocinar aí fora da linha de pensamento que os gregos tinham né os gregos eles focavam muito nessa explica S da cosmologia enquanto uma religião enquanto uma mitologia né e o thesis vai
ser a primeira pessoa que vai romper com isso né theses vai olhar pro mundo e falar que as explicações desse mundo não fazem mais sentido e vai buscar na natureza explicações que façam sentido que consigam aí responder né Essa ânsia de conhecimento que os gregos da época tinham então pra gente sintetizar isso imagina só que na mitologia a explicação pra chuva era por porque os Deuses Estão lá enfim lavando o céu isso minha mãe falava muito né Tá chovendo porque Deus tá lavando o céu e os gregos viou muito nessa ideia né Tá relampejando é
porque Zeus está nervoso o mar tá tá dando muitas ondas é posseidon e o thos falava cara a gente não pode né basear a nossa vida nesses acontecimentos mitológicos isso tem que ter uma explicação e ao analisar o seu entorno ao analisar a natureza né a gente vai pegar uma explicação que faa muito mais sentido e Thales ele vai propor um estudo cosmológico cosmologia é o estudo do universo do todo do Cosmos como o nome sugere Então thas vai pensar né Será que existe algo que dê matéria dê elementos algo que dê sentido a todo
esse Cosmo algo que origine ele essa busca de um princípio original formador do universo é o que vai mover os filósofos da natureza né e Thales como principal representante Thales acreditava que o universo era formado por água né ele vai pensar num elemento presente né nas nossas vidas no elemento fluido no elemento que muda de forma no elemento que muda as suas fases aí e vai falar justamente da água como elemento fundament dessa coisa E aí nesse sentido vão surgir outros filósofos inspirados por Thales que vão fazer esse estudo cosmológico eu vou destacar dois deles
né o Heráclito e o parmenides né Heráclito era o filósofo já que Thales era o cara da água né Heráclito vai ser o filósofo do fogo ele achava que não existia necessariamente um elemento provedor de tudo Heraclito achava que era a mudança que fazia o Cosmos o universo acontecer el aquele tu é o cara do Devir do movimento da mudança ele vai acreditar que o universo ele não é estático ele tá sempre mudando ele tá sempre se mexendo se movimentando Então nesse sentido ele vai dizer que nada no mundo permanece tudo muda exceto a própria
mudança que tá sempre mudando né ou seja ela é quase paradoxal né então por isso ele tinha lá né o o vulgo de o obscuro porque ele falava desse jeito e deixava a galera meio confusa a gente vai opor aqui Heráclito a parmenides que vai ser um filósofo que vai falar que as coisas não mudam permanecem estáticos não há uma multiplicidade no universo Há apenas uma unidade nesse universo Então nesse sentido São filósofos que vão se contrapor né de um lado eu tenho Heráclito falando que tudo muda do outro eu tenho parmenides falando que nada
no universo muda é tudo uma grande Constância né E aí vocês já devem ter ouvido falar né da história do Rio Entre esses dois filósofos Será que tu falava que nunca se entra duas vezes no mesmo rio o o parmen discordava falava mano tu tá viajando como não o Rio é o mesmo ele não sai daqui e essa essa querela né essa briga esse argumento entre os dois durou bastante então eu vou dividir aqui ó essa galera a gente vai chamar de filósofos pré-socráticos que vieram antes do Sócrates né E aí essa problemática né Essa
mazela aqui do Uno e do múltiplo ela vai se arrastar até os tempos de Sócrates né E aí não sei se vocês sabem mas Sócrates foi um cara que não deixou nada escrit grito ele gostava mesmo era de trocar ideia né então ele acreditava que era na dialética nesse processo de conversar com o outro né que o conhecimento se fazia então o Sócrates ele por não deixar nada escrito ele faz com que a gente conheça as coisas que ele deixou aí pra posteridade através do seu aluno o Platão Platão Talvez seja um dos filósofos mais
conhecidos né ao lado Claro de Sócrates né seu professor dentro da filosofia antiga né então quem que vai resolver essa ideia do Uno e do múltiplo essa briga entre Heráclito e parmenides ele né o tchutchuquinho da Grécia Platão né Platão era um cara que pregava que para fazer filosofia a gente não podia né trabalhar a gente tinha que ficar tranquilo a gente tinha que relaxar e aproveitar né esse momento de ócio para ser produtivo negar o ócio o negócio não é produtivo filosoficamente né então Platão inclusive não chamava Platão né ele chamava aristocles né E
já que ele não trabalhava ele era Platão né Eh a gente coloca ele como um dos maiores aí filósofos da Grécia Antiga então o Platão tinha esse nome né porque ele era um cara Largo um cara forte né H E aí a filosofia de Platão a gente pode dividir ela em três pilares né e a meta física a ética e a política dentro do pensamento Platônico a metafísica ela é estruturante para aquilo que vem depois né então eu coloquei nessa ordem justamente porque Platão Apresenta pra gente as ideias dele nessa ordem e elas fazem mais
sentido dessa maneira né então ó começando da metafísica platônica Platão entende o universo dividido em dois ele acredita no mundo sensível e no mundo das ideias e é justamente essa dualidade né Platão é um lista que vai resolver essa treta entre o Uno e o múltiplo por qu Platão vai dizer que o mundo sensível é o mundo que muda muda sempre né é o mundo que a gente está situado Então nada nele permanece né a gente mesmo envelhece então ele vai falar que Heráclito Tá certo no mundo sensível as coisas mudam Elas têm mutabilidade e
no mundo das ideias nada vai mudar tudo vai ser perfeito imutável Então nesse sentido parmenides também vai est certo então Platão resolve essa querela entre esses dois filósofos pré-socráticos com o seu mundo das ideias então na visão platônica o mundo das ideias é como se fosse o mundo que a gente não acessa Corpore mas que existe que é factível né e tudo lá existe de maneira perfeita Então você tem lá as coisas Ah a essência das coisas por exemplo no no mundo sensível a gente tem uma variedade de cachorros né você olha você tem sei
lá um BC um labrador um pitbull no mundo das ideias não você vai ter uma ideia de cachorro né então é por isso que eu consigo reconhecer cachorro porque eu acesso embora eles sejam diferentes né você pega por exemplo um pitbull e um pinter né de um lado você tem uma máquina de matar feroz né e do outro você tem um pitbull Ah eu consigo saber que esses dois cachorros eles são cachorros através da ideia da essência do cachorro presente no mundo das ideias então no viés Platônico né um demiurgo ou seja uma entidade uma
espécie de divindade não confundir com o Deus da teologia Cristã Platão antes de Cristo JC ainda não existia quando Platão começou a trocar essa ideia então um demiurgo vai criar o mundo sensível esse nosso através né de toda essa sua divindade e esse mundo sensível vai ser imperfeito né vai ser uma cópia do mundo das ideias por isso que aqui tudo muda por isso que a gente envelhece né e tudo mais e aí nesse sentido gente Vale ressaltar né que o Platão para explicar isso aqui ele cria aquela metáfora do mito da caverna que vocês
tanto já imaginam que devem ter ouvido Beleza então a filosofia antiga em suma ela parte dos pré-socráticos e ela vai terminar né no helenismo que é um um pouquinho depois do Platão né E aí a gente encerra né esse esse raciocínio a respeito né da filosofia antiga e você pode encontrar no nosso canal né várias aulas aí sobre essas temáticas né então tem bastante conteúdo aí para vocês estudarem Bora pro próximo assunto bom fazendo um pequeno salto no tempo hoje a gente vai falar da escola de Frankfurt ou o Instituto de Pesquisa social da Universidade
de Frankfurt Como ficou conhecido essa galera se dedicou a estudar as teorias marxistas contudo é uma galera que focou no Marxismo diferente daquele encontrado na União Soviética o Marxismo mais acadêmico por assim dizer né então a escola de Frankfurt ela vai continuar assim como o Carlão a criticar a problematizar a expor né a evidenciar os problemas do capitalismo então a escola de Frankfurt é a criadora de um conjunto de te teorias que a gente costumeiramente chama de teoria crítica que vão est aí tentando romper o status quo a ordem natural ou esse natural a gente
pode também problematizar das coisas né então a teoria crítica ela vai se P contra o positivismo que era a teoria que era vigente que antecedeu eh os frankfurtianos nesse sentido a gente vai ter uma busca por justiça social assim como era né as teorias do Marx Carl falava muito nisso né quando ele escreve O Manifesto Comunista ou mesmo na sua obra principal o capital Então os frankfurtianos lendo o Marx né analisando o Marxismo vão propor uma série aí de abordagens que a gente vai chamar de teoria crítica né para romper de novo com esse status
qu então a teoria crítica vai est inserida num momento bem delicado né que a humanidade enfrentou que foi esse período das duas grandes grandes guerras né A maioria dos filósofos sociólogos ali da escola de Frankfurt eram inclusive judeus que viviam na Alemanha né isso contribuiu bastante pra formulação dessa teoria né pra abordagem que eles tiveram eh na resolução na problematização dessa de de todo essa teoria mesmo né que a gente se se engendra ao falar do Marxismo a Alemanha nazista fazia a frente né fazia oposição às teorias marxistas né E aí dá pra gente já
falar dos dois principais filósofos aí que a gente vai destacar dentro da escola de Frankfurt que é o Theodor Adorno e o Marx horkheimer esses dois escrevem uma obra cop participativa chamada dialética do esclarecimento nessa obra eles vão abordar uma relação que começa lá no século XVII com o iluminismo e aquela proposta da gente traz fazer o esclarecimento ao povo investir né as pessoas na posição de senhores né empoderar né Talvez seja esse o termo mais moderno pra gente utilizar aí a galera então tem uma conversa muito bacana dentro da ala com outros filósofos como
por exemplo Emmanuel Kant filósofo aí do século XVII que vai falar muito de esclarecimento então a dialética do esclarecimento ela vai propor um olhar né mais crítico um olhar com mais afinco a toda essa problemática que a gente vai ter né de 39 a 45 por exemplo mas até anterior a isso fazendo frente de novo ao Positivismo e as injustiças sociais que assolavam né a Alemanha naquele momento tanto Adorno quanto horim eles foram perseguidos pelo regime nazista né o Adorno ele acabou indo embora né da da Alemanha ele acabou Indo pros Estados Unidos boa parte
das obras dele ele escreveu já em solo americano né foi Professor lá e tudo mais e o horkheim também sofreu muito né com essa perseguição para além desses dois a gente ainda tem Walter Benjamin que acabou sendo morto cara o Benjamin né ele não resistiu a toda essa pressão que o regime nazista fomentou na época ã a gente tem marcuzzi a gente tem uma série de outros autores né dentro dessa escola de Frankfurt para você saber mais a gente tem vídeoaula de tudo isso aí no canal E aí ó a dialética do esclarecimento vai propor
um conceito que vai ser muito chave pra gente entender o nosso presente a nossa atualidade embora ela tenha sido escrita a um tempo atrás ela é muito muito atual muito contemporânea né então a dialética vai propor esse conceito de indústria cultural tão fundamental pra gente entender a realidade que a gente tá inserido o adorne e o horim vão protagonizar um estudo em que a cultura vai deixar de ser uma manifestação espontânea de um povo e vai se transformar em algo produzido em algo mercanti em algo que vai ser entretenimento pelo prazer do entretenimento né então
a cultura vai perder esse viés até erudito né E se tornar algo banal ambos os filósofos eram críticos né da produção das suas da sua época a dorna inclusive não gostava de coisas que hoje a gente considera super Cult super intelectual Como por exemplo o jazz e para além do Jazz né eles eram críticos a várias outras coisas aí que hoje a gente acaba considerando algo bacana né algo cultural ã se a gente fizer um paralelo a gente pode imaginar que boa parte da cultura pop a pop ar e tudo mais né Essa enchurrada de
filmes que a gente teve de super-heróis de HQs para esses caras seria justamente aquilo que iria minar iria transformar a cultura em algo mais banal né aquela coisa da cultura enquanto Libertadora enquanto esclarecimento acaba se perdendo com a massificação com a industrialização da cultura então a indústria cultural vai ser essa coisa que vem e transforma tudo aquilo que era esclarecedor em algo que acaba te alienando a cultura se transforma naquilo que ela não deveria ser que é alienante né então a gente tem uma problemática gigante a ser abordada por esses dois autores né da transformação
de algo que deveria investir os escravos na posição de senhores investir o povo na posição de empoderado e gera justamente o oposto né aprisiona a gente menor ia o pensamento humano a gente se torna menor a gente se torna pequeno né dado a magnitude que é essa indústria e aí a gente pode trabalhar vários temas né a gente pode fazer vários Paralelos interessantes como por exemplo colonização cultural né a gente recebe uma enxurrada de Cultura estrangeira dentro do nosso próprio país a exemplo se você perguntar por aí de Deus do Trovão talvez te citem Thor
dado sucesso né e de Hollywood ou te citem por exemplo Zeus mas dificilmente alguém vai falar para você Tupã que é um dos deuses do Panteão que a gente tem aqui né nas terras do Pini kins então essa massificação da cultura gera um epistemicídio ou seja uma morte de um viés de mundo que é pertencente a um povo né a gente abandona a nossa Cultura em detrimento de uma cultura estrangeira né que é mais pop que é mais legal que tem um apelo melhor então galera escola de frankf é basicamente um conjunto de ideias né
que giram aí em torno desse desses tópicos aqui né da do antipositivismo da do rompimento com o status quo e de uma justiça social conversando com o Marxismo Marxismo esse que não tem nada a ver com aquele Marxismo da União Soviética beleza bom teoria do conhecimento dentro da filosofia a gente tem diversas teorias que vão tratar de uma pergunta muito elementar Como eu posso conhecer as coisas e aí dentro da teoria do conhecimento a gente tem uma disputa que nem aquela lá do Heráclito e do parmenides só que eu vou trazer agora esse diálogo para
algo mais atual Então a gente vai falar do racionalismo e do empirismo que são duas teorias que visam explicar como é possível conhecer o mundo ao nosso redor quando a gente fala de racionalismo a gente tá dando enfoque à ideia da Razão isso é eu consigo conhecer o mundo porque eu sou um ser racional e a partir da minha razão eu consigo entender as coisas que me cercam Então é por essa razão por eu ser dotado desta qualidade que eu consigo produzir o conhecimento Em contrapartida o empirismo vai focar na ideia dos Sentidos eu não
vou conhecer o mundo através primordialmente do que eu tenho mas eu vou conhecer o mundo a partir do próprio mundo Ou seja eu vou usar os meus sentidos para interagir com o mundo e então conhecê-los o racionalismo ele vai se opor então ao empirismo a gente vai pensar como eu conheço o mundo seria pela razão seria poros sentidos Pensa aí o que você acha Enquanto isso a gente vai falar desse sujeito aqui né o René descart o descart ele vai introduzir né Essa discussão com uma dúvida né ele vai est de boa na frente da
lareira né Tranquilão e vai pensar cara como é que eu conheço o mundo e vai começar a se perguntar né sobre as coisas que ele consegue falar afirmar conhecer então ele vai fazer uma desconstrução Né desde um pensamento simples até uma desconstrução total do conhecimento ele vai pensar como é que eu posso provar a minha existência Eita Será que dá para provar a minha existência e ele vai tentar fazer isso numa série de perguntas e vai chegar a uma conclusão terrível de que é impossível ele provar a própria existência E aí descart vai cair naquele
V naquela coisa de meu Deus e agora o que farei bom então nessa ânsia de tentar provar que ele mesmo existe o decat ele vai chegar à conclusão né que nossos sentidos eles nos Enganam Então eu preciso focar em algo mais concreto o decat vai chegar na seguinte solução ele vai pensar e pensando ele vai falar cara eu penso e se eu penso então eu existo Então essa é a ideia que fundamenta né a teoria cartesiana de eu penso logo eu existo eu penso Por isso eu sou Então essa é a ideia fundamental do racionalismo
então eu consigo provar as coisas eu consigo provar minha existência a partir do momento que eu consigo afirmar categoricamente a minha existência pois eu penso então não depende dos Sentidos este pensamento esta existência né já o empirismo vai focar muito muito mais na ideia da gente aprender a realidade através desses sentidos né E aí eu vou ter uma série de filósofos defendendo essa ideia eu vou ter o Francis Bacon na Inglaterra eu vou ter por exemplo David hilm eu vou ter Enfim uma série de pessoas que vão ser contrárias né a todo esse pensamento cantia
a toda a ideia dessa dúvida metódica que o descart se engendra então fica essa treta aí racionalismo ou empirismo para resolver isso aí a gente vai trazer outra pessoa em cena alguns anos depois né dessa galera vai surgir no século XV o Emanuel Kant o Kant inaugura o criticismo o Kant vai resolver isso da mesma maneira né de uma maneira muito semelhante eu diria aí que o Platão resolveu aquela ideia do parmenides e do Heráclito Por quê o Kant vai trabalhar com a junção com a síntese disso aqui ele vai utilizar dois conceitos fundamentais pra
gente teorizar o conhecimento pra gente entender como a gente conhece o mundo ele vai dividir o conhecimento na possibilidade de se conhecer em dois ele vai falar que o conhecimento ele pode se dar a priori Ou seja a princípio pela razão e ele vai falar que tem duas coisas que são conhecidas por Nós seres humanos através da razão que é o tempo e o espaço então Independente de outras coisas o ser humano já tem essa sagacidade ele já vai entender de tempo e espaço é como se a gente tentasse fazer uma abstração de algo né
você pega um objeto e tenta abstrair ele de um tempo e de um espaço fica confuso a gente entende o mundo baseado nesses dois conceitos de tempo e de espaço então muito na física né newtoniana muito dessa dessa ideia que a gente tem na física é baseado nesse conceito aí de tempo e espaço como coisas a priores à nossa existência E aí o kand vai falar que tem segundo momento que é o o conhecimento a posteriore aquele conhecimento que vem depois e esse conhecimento a posterior ele não é conhecido só por uma razão ele é
conhecido através dos nossos sentidos é um conhecimento sensível né então ele vai juntar tudo isso nesse lance de a priori e a posterior e vai explicar cara é assim que é possível conhecer o mundo a gente conhece o mundo um pouquinho aqui e um pouquinho aqui então é uma sacada muito boa ele sintetiza duas ideias então é o conhecimento de síntese então o criticismo cantiano ele é um conhecimento que não é racional não é empírico mas é sintético é a união dessas duas coisas sobre esse viés aí né o Kant vai falar isso né ele
escreve três obras né que são a escreve mais de três mas vamos destacar essas três aí né que são as três críticas A Crítica da Razão Pura A Crítica da Razão prática e a crítica dos juízos né é justamente na Crítica da Razão prática que a gente vai ter toda essa discussão né ele vai citar por exemplo exemplo o filósofo David hilme falando que foi o hilme que acordou ele desse sono dogmático e tudo mais então em suma gente a teoria do conhecimento se dá a partir do momento que a gente se pergunta como é
possível conhecer o mundo ao nosso redor e embora essa pergunta ela possa parecer a princípio simples você fala ah sei lá conhecendo mas não é tão simples assim né a gente tem que entender que a gente tem outras faculdades na nossa cabeça para conhecer o que nos cerca tranquilo bom a gente já falou da filosofia antiga agora vamos falar da filosofia moderna que que tava pegando na modernidade dentro da filosofia a gente começa a falar de filosofia moderna logo vem na mente o contratualismo contratualismo é uma corrente filosófica que acredita que a formação da civilização
se dá através de um contrato social beleza contrato esse que não necessariamente existe fisicamente tá E aí dentro dos vários nomes que a gente tem no contratualismo eu vou destacar O Thomas Hobbes e o jean-jacques Rousseau hobbs e Rousseau eles são dentro da teoria contratualistas antagônicos né eles vão criar aí uma narrativa né uma disputa para ver né qual teoria se encaixaria mais teria mais veracidade e principalmente qual teoria defenderia melhor os seus interesses políticos aqui e a gente tá falando de um momento de revolução um momento de mudança dentro das Nações nações essas que
surgiram recentemente na época do hobs na época do Rousseau beleza bom a começar então pelo hobs hobs é um filósofo inglês né um empirista que vai defender a monarquia e para fazer essa defesa da monarquia hobs vai estruturar o seu raciocínio baseado num conceito que os contratualistas utilizavam que é o estado de de natureza no estado de natureza basicamente a gente vai tentar definir dentro dessa discussão se Nós seres humanos somos naturalmente bons ou maus pro hobs já adiantando aí ele vai dizer que o homem Ele é naturalmente mal a gente tem aquela citação famosa
né do homem ser o lobo do homem então o hobs diz isso por ele fala que no estado de natureza a gente não tem segurança nada pra gente acontece de maneira segura eh de maneira em que eu sinta essa sensação por qu eh nada me garante que o meu amigo do lado meu vizinho meu colega não me mate para pegar aquilo que eu tenho então segundo hobs nós no estado de natureza Vivemos em constante medo a gente vive principalmente com medo de uma morte e uma morte particularmente violenta Então essa é a ideia do Thomas
hobs e para justificar isso ele vai falar o quê cara você precisa Então tirar o poder das pessoas de matar né então o amiguinho não pode mais te matar quem vai poder te matar então o Estado ele chama então a obra dele de O Leviatã justamente para fazer alusão a esse grande poder que é o estado o único com direito de morte Beleza então direito de morte dentro do hobs é a possibilidade que o estado enquanto poder soberano tem de seifar a sua vida para que que ele vai te matar para garantir a ordem Porque
então você fala Ah vou matar meu amigo você fala não você matar ele eu te mato então isso faz com que a gente pare de temer uns aos outros e tema Quem O Leviatã o estado beleza vamos pro Rousseau então o Rousseau em Oposição a Robs ele vai defender que no estado de natureza Nós seres humanos somos bons o Rousseau acredita num mito chamado mito do bom selvagem né Rousseau vai dizer que no estado de natureza a gente é tranquilão a gente não vai querer agredir o amiguinho a gente vai cooperar e o Rousseau ele
tenta fazer até um embasamento mais científico disso aí o Rousseau diferente do Robs que vai defender a monarquia ele vai defender uma abordagem mais republicana uma abordagem até e mais libertária mais liberal falando que a gente não precisa de um governo né que seria tirânico dominando aí nossas vidas Vale ressaltar que o Rousseau ele é francês e a França vai viver um pouquinho depois ali do roussea a Revolução Francesa Então olha que legal legal a gente vai ter aqui uma tentativa na Inglaterra de consolidar a monarquia dado as revoltas que acontecem no momento e na
França uma tentativa de embasar a futura revolução tirar Justamente a monarquia do Poder sacou então esses dois filósofos são expoentes do contratualismo dentro da filosofia corrente filosófica que acredita na criação de um estado né contratual civilizatório seguindo um pouco a gente vai ter aqui o Michel Foucault que também vai entrar aí na finaleira né dessa galera ele vai trabalhar esses mesmos conceitos só que com uma abordagem diferente com uma abordagem muito mais contemporânea ao invés de defender sistemas políticos ele vai falar pra gente justamente do todo né ele vai falar do Poder Então em vez
de defender uma monarquia em vez de defender uma democracia o Foucault vai falar justamente dessa ideia de que cara independente do regime independente do processo quem está no poder que que é esse poder então Foucault ele vai fazer toda uma arqueologia toda um estudo de dessas instituições né e tentar entender justamente quem tá mandando na gente rola toda uma sistematização aí então enquanto o hobs falava aqui de poder de morte o Foucault vai falar de direito à Vida da ideia de biopoder então aqui no hobs a gente tá falando de matar a galera o focou
tá falando em deixar a galera Viva Por quê Porque viva a galera vai produzir vai gerar vai ser útil para mim se eu matar todo mundo eu perco força de trabalho não é legal não é financeiramente viável pro Estado então o fic vai falar muito disso vai falar desse biopoder de uma até de uma certa bioética dependendo da abordagem que a gente fizer dessa problemática dentro do Foucault ele vai falar pra gente que existem instituições que forçam no ser humano uma certa disciplina por exemplo vocês passaram pela escola a escola é uma das instituições que
o Foucault critica que o Foucault vai falar que disciplina a gente então transforma a gente no que ele chama de Corpos dóceis Ou seja faz a gente aceitar tudo aquilo que o sistema nos impõe faz a gente perder essa nossa habilidade de rebelar-se de mudar né e garante então um status qu uma permanência do poder na mão de quem já o detém beleza e aí o Foucault ele tem três obras principais que vão trocar essa ideia com a gente que é a história da loucura fala muito inclusive da própria trajetória do Foucault Ficou vendo uma
família de médicos e e todo mundo colocava aquela pressão para ele também ser médico e ele não quis né ele quis ser filósofo imagina o pesadelo de todo pai é que o filho vire um filósofo e internaram o Foucault Por quê ele ficou descontente e tentou tirar a própria vida cara E aí ele acabou sendo internado dentro do vigiar e punir ele vai fazer uma leitura também geneológica falando justamente das instituições punitivas que a gente tem e de como essas instituições disciplinam o ser humano e para finalizar eu vou citar aqui a história da sexualidade
que é dividida em alguns volumes e vai falar pra gente como os nossos corpos são disciplinados né como a gente acaba sofr Endo com isso o Foucault inclusive ele era homossexual e ele sofreu muito desse preconceito dessa disciplina que a sociedade impôs sobre os corpos Então dentro do viés do Foucault ele faz toda essa analítica do poder e vai falar aí pra gente como o poder se manifesta se dá na sociedade beleza bom e vamos agora falar de ética então para falar de ética é impossível eu começar a esse tema sem falar dele o pai
da ética fundador do Liceu da escola peripatética biólogo Mestre Pokémon nas horas vagas ou Aristóteles o pensamento de Aristóteles é um pensamento que tende a ter uma finalidade ou seja tem um Telos isso é tudo que existe existe por um motivo existe por uma causa dentro da metafísica aristotélica isso é explicado né na teoria das causas e por aí vai a gente vai trabalhar aqui essa ideia de maneira mais resumida entendendo que para Aristóteles existe dentro do Cosmos ou seja dentro do todo um Logos uma inteligência uma lógica de funcionamento eh eh desse Cosmos né
então tudo no mundo existe por um motivo o vento existe para ventar e aí você pega por exemplo Qual que é a finalidade de um cachorro um cachorro ele vai lamber a genitália e lamber sua cara ele vai procur procurar correr atrás de bolinha ele vai pegar Frisby no alto então um cachorro ele tende parafraseando um professor meu a cachorri ar né Então essa é a finalidade deste cachorro então Aristóteles a gente sempre pauta nessa ideia de Telos e de finalidade dentro disso Qual é a nossa finalidade para que que a gente tá aqui que
que a gente tá fazendo perdido né flutuando nessa Rocha no meio do nada então nesse sentido a gente tem que entender o pensamento aristotélico como um pensamento causal para isso Imaginem o ser humano como algo em potência a gente tá aqui e potencialmente a gente pode alcançar o nosso Telos a nossa finalidade E qual é essa nossa finalidade para Aristóteles a finalidade do ser humano é o bem Supremo ou em grego a eudaimonia a ideia de felicidade de completude certo então ó dentro desse Logos dentro dessa organização do mundo pra gente achar a nossa finalidade
a gente vai precisar da ética então ética é a ideia de a gente achar finalidade dentro de toda essa organização que é o Cosmos né dentro dessa organização que o Aristóteles nos explica então a ética aristotélica é a ética da virtude para eu achar o meu lugar no Cosmos eu preciso ser uma pessoa virtuosa como é que funciona esse negócio então Ó o Aristóteles vai falar que não existe uma lista de certo e errado não existe uma lista de eu devo fazer isso eu não devo fazer aquilo ele vai falar que nós precisamos ponderar a
gente precisa olhar pra situação e ver agir de maneira virtuosa perante as situações que se apresentam pra gente no cotidiano nesse sentido Aristóteles vai usar o conceito de mesotes que é o meio-termo a média a medida se liga aí imagina que você tem aquele amigo mão de vaca e aí o cara não vive direito porque ele fica sempre economizando dinheiro não gastando com nada e numa contrapartida Você pode ter aquele seu camarada Gastão aquele cara que tá sempre money money money E aí também não dá para viver assim por qu vai faltar Então vai falar
pô como é que você vive então virtuosamente achando a justa medida entre não gastar dinheiro algum e gastar do seu dinheiro então isso é ser Virtuoso é olhar e entender que cada situação Vai demandar uma quantidade média de algo para fazer com que essa situação seja aproveitada da melhor maneira possível cara então assim entre a falta da virtude e o excesso dela a gente tem que ter o meio termo então entre por exemplo a covardia e você ser um valentão você tem que ter Justamente a coragem que é esse meio termo beleza beleza é justamente
nesse meio termo no uso da virtude que se faz a ética só que eu pergunto como ser Virtuoso né você vai falar pô beleza é só usar a virtude Mas como eu sei quando eu tô sendo Virtuoso né quando eu consigo dosar Segundo Aristóteles o que você precisa é o hábito faça isso constantemente E então você vai conseguir aí né ser uma pessoa virtuosa o Aristóteles vai chamar isso de fronesis ou seja de sabedoria prática Então como é que eu sou um sábio cara errando na prática e entendendo a justa medida da coisa né então
Aristóteles ele foca muito nessa sabedoria prática Beleza então Ó a filosofia aristotélica ela vai se dar a partir do momento que a gente entende que tudo tem o seu lugar a gente precisa achar o nosso lugar do mundo para achar esse nosso lugar do mundo eu preciso ser Virtuoso fazer da minha virtude um hábito E aí sim eu alcanço esse lugar eu me encaixo dentro do Cosmos nesse Logos nessa inteligência beleza tranquilo Y Então vamos avançar aqui no tempo porque e a gente vai precisar romper né com essa com esse pensamento aristotélico para inaugurar a
modernidade né então a modernidade só acontece quando a gente rompe com o pensamento ético aristotélico e aí vem quem para substituir esse vazio que o Aristóteles deixou o Kant a gente falou rapidinho do Kant quando a gente comentou acerca da teoria do conhecimento e agora a gente vai falar da ética Kantiana então diferente do Aristóteles em que a gente tem uma ética da virtude no cant eu vou ter uma ética do dever E aí ó o Kant vai falar sobre isso lá no século XVII Então a gente tem que ter em mente todo esse recorte
histórico né que vai ser o século XVI a gente tá falando do Iluminismo a gente tá falando da Ascensão da ciência a filosofia ela tenta se respaldar ela tenta dialogar muito mais com a ciência nesse sentido a gente vai ter uma ética Universal uma ética muito parecida com o que a ciência se propõe a ser que é universal então a ideia do Kant diferente do Aristóteles que a gente vai ter que dosar aquela situação para empregar né a justa medida de algo ela vai ser uma ética Universal vai valer sempre Então nesse sentido da ética
do dever a gente não deve agir buscando né esse bem Supremo aristotélico essa finalidade mas a gente deve agir certo porque é certo porque a gente deve agir assim é tipo quando você chega animadão na sua casa e fala ó tirei nota 10 e seus pais viram e falam não fez mais que a sua obrigação eles estão sendo super cianos ao lhe dizer isso então não existe essa coisa da recompensa né não existe essa coisa também da do Telos da finalidade do mundo encaixado né Kant é muito mais assertivo Universal e lógico né comparado né
ao ao Aristóteles Beleza então pra gente finalizar a teoria do Kant se pauta nos imperativos categóricos imperativos categóricos são leis universais que o Kant vai colocar para guiar a nossa ação o nosso agir cara então os imperativos categóricos eles vão se dar eles são três né e eles vão se dar de maneira que transforma a nossa ação em algo mais quantitativo em algo algo mais prático Então você tem por exemplo o imperativo que vai dizer aja de tal forma que a máxima da atuação possa ser levada ao patamar Universal isso é Trocando em Miúdos aí
o que que a gente tá falando é cara hora de você fazer alguma coisa se Pergunta se todo mundo fizer isso vai dar bom ou não porque se der bom então você tá agindo eticamente do contrário se todo mundo agir que nem você e não for uma boa ideia não age assim cara que aí você não tá sendo ético Então essas foram as duas vertentes éticas mais importantes que a gente tem Beleza então cara estuda foca isso aqui foi só um resumo de tudo aquilo que vai cair no Enem Então a gente tem muito conteúdo
disponibilizado para vocês boa sorte e eu fico por aqui