O simbólico, o imaginário e o real

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ROGÉRIO PAES HENRIQUES
Comentário do texto "O simbólico, o imaginário e o real", de Lacan, incluso no livro "Nomes-do-pai" ...
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e vamos vamos passar então para essa questão do Imaginário do simbólico e do Real você já viram essa figura em algum lugar é isso aqui Esse é o que se chama de novo Romeo o novo rubiano né e é isso aqui seria a estrutura psíquica do sujeito tá aí você fala Vocês pegam com ela mas como assim isso seria a estrutura psíquica do sujeito bom e a gente tem as três dimensões do psiquismo em verde a gente tem um imaginário o caso a gente tem o símbolo em vermelho a gente tem um real bom então
tem a junção aí né Imaginário simbólico e real e a gente tem Preto né isso que se chama de sintoma com th tá que eu vou explicar pouquinho o que que é não sem antes falar sobre essas três estruturas Imaginário simbólico e real é isso que a gente vem falando da linguagem né está atrelado ao simbólico tão simbólico é o campo da linguagem né É isso que a gente herda né É É isso que nos é transmitido É pelo é grande outro ou seja essa pessoa que faz essa função é de transmissão da língua né
então é o simbólico né É isso que tinha da estrutura da linguagem né é uma das dimensões do psiquismo tá o Imaginário que essa parte verde ele é um corpo né agora o corpo é em psicanálise não é o organismo né O que que é o organismo o organismo é o corpo reduzido a sua dimensão biológica então é esse corpo que funciona ah ah é como mecanismo não é isso que se estudem anatomia fisiologia e etc ou seja é um corpo máquina tá seu organismo esse corpo máquina que funciona e etc e tal é isso
não basta para gente né porque como nós somos seres falantes ou seja nós habitamos essa dimensão do simbólico né E aí eu falava para vocês que você embólico né Ele é existia antes da gente nascer e ele persistir ar após a nossa morte né então por exemplo quando a gente nasce né a gente já é falado então vocês Imaginem lá um bebê no útero né É a primeira vez que é a grávida sente um chute E aí ela já falar pela vai ser jogador de futebol tá aí A vó tá do lado e fala assim
não vai ser uma bailarina faz daí então assim isso e é perfeito de simbólico né de que é esse serzinho ali mesmo antes de nascer já é falado imaginava é o corpo mas não é esse corpo orgânico reduzido a biologia porque é a gente fala né é o corpo ele só é reduzido a Biologia para os animais selvagens né É é que funciona o a partir de uma imagem né É quase fenotípica então assim por exemplo [Música] as aves né né quando quando elas se abrem né abrem a pelagem como por exemplo no caso dos
Pavões e tal ou isso tem uma conotação é agressiva no sentido de spam tal concorrente mostrando esse maior E aí é ou isso tem uma conotação sexual né é de tentar atrair uma parceira Enfim então é os animais selvagens funcionam muito por essa imagem do corpo que se reduz aos aspectos biológicos e fenotípicos né uma apropriação direta dessa imagem do outro né é já que eles não têm imagem de si mesmo de si mesmos o que que acontece na espécie humana na espécie humana né É para gente ter um corpo a gente precisa se apropriar
né da própria autoimagem corporal então a gente se apropria da nossa autoimagem corporal Mas como que a gente se apropria da autoimagem corporal como é que a gente consegue construir uma representação é do nosso próprio corpo que não corresponde ao corpo reduzido a sua dimensão orgânica tá e na espécie humana a gente consegue isso representar o corpo né que não se reduz a esse corpo presente também no reino animal por exemplo dentre os animais selvagens então para isso você precisa fazer o uso da linguagem então simbólico Imaginário eles estão muito juntos muito atrelados né É
na cama ainda escrever essa apropriação da autoimagem corporal naquilo que ele chamou de estágio do espelho então o que que é estádio do espelho né é um período é um momento melhor dizendo e no qual é o bebê diante do espelho é se reconhece né ali né Ele fala no júbilo ou seja uma expressão né assim jubilosa de né é de contentamento né ao se reconhecer pela primeira vez na imagem do espelho e que é fala dessa apropriação né de um quem é é de uma integralidade corporal né porque E o bebê muito recém-nascido não
tem ainda essa integralidade da autoimagem corporal é a experiência né que ele tem com relação ao próprio corpo o médio corpo Despedaçado é de um corpo que ainda não tem uma integralidade né que ainda não tem uma imagem né representativa do que ele vem a ser né O hotel é você botar um bebê muito pequeno diante de um espelho ele vai achar que tem uma outra pessoa na frente dele como os animais fazem ele não vai se reconhecer naquela imagem pelo roubo ainda essa essa apropriação do próprio corpo na sua integralidade Então esse é um
ponto né quer dizer [Música] quando né ah o volta dos seis meses mais ou menos pouco mais para alguns enfim eu por volta dos 6 meses quando a né essa esse júbilo diante da imagem do espelho você já essa apropriação que se faz do próprio corpo né e que não se faz sem o intermédio de um outro né ah é porque eu tô falando isso não se faz sem internet de um outro né Porque desde que o bebê nasce tem esse outro que exerce a função de cuidados que tá ali não me anda as coisas
para ele né então quando você pega um bebê muito pequeno e você tá pegando no pé quando pezinho né a barriguinha a cabeça a cabecinha você tá de certa forma tentando fazer essa transmissão de uma imagem integral do corpo é E você tá de certa forma transmitindo significantes palavras que vão permitir a esse bebê né A partir do momento em que as receba fazer uma apropriação de si mesmo de seu próprio corpo e passar se reconhecer ali na frente do espelho como é não mais um corpo Despedaçado mais um corpo integral é enfim um corpo
é é é e esse representa né e de alma representação psíquica do corpo essa representação psíquica do corpo é o que se chama de Imaginário então Imaginário tá é o corpo tá mas não corpo biológico é esse corpo né é que se captura não é por intermédio de uma imagem você já é a captura da autoimagem corporal pelo próprio sujeito tá então Imaginário é o corpo o simbólico né são os significantes são as palavras né é aquilo que é transmitido por esse outro né E aí como eu já falei nas aulas passadas né como é
que surge o simbólico né seu Imaginário surge da apreensão da autoimagem corporal isso vocês podem guardar já tá Ele não tem muito jeito Tem que decorar algumas coisas tá a sombra das coisas que tem que decorar isso o Imaginário surge a partir da apreensão da autoimagem corporal nisso quê Lacan chamou de estágio do espelho se dá lá por volta dos seis meses por aí tá eu simbólico né como é que ele surja assim você embólico né E aí eu já comentei com vocês da aula passada da brincadeira do for dar Android então percebeu né e
o Neto jogava o carretel de linha para longe gritava ó puxa o carretel de linha para perto de gritar pa né então ele reparou uma primeiro posição significante Ou seja é a presença ausência né E que ele interpretou como o primeiro símbolo que a criança é capaz de representar daí o advento do simbólico Então esse primeiro símbolo Qual é o primeiro símbolo que a criança é capaz de representar né Justamente a ausência da mãe ausência do cuidador né ela repete essa brincadeira né de fazer as coisas aparecerem e desaparecerem para tentar lidar com a angústia
de separação né Ou seja é a partir do momento no Cola faz essa marcação né de uma ausência né ou seja já ela consegue simbolizar ausência da mãe então a partir daí né advém o simbólico né os símbolos EA linguagem bom então é um dia do que que entra na linguagem e enfim e já José Então como Sujeito da linguagem Já que é a gente não nasce né com essa capacidade inata de falar né é eu disse expressar de escrever né E fale escrita também linguagem né Por exemplo que já citei para vocês se vocês
pegarem os casos de dos meninos selvagens assim caspa house né e outro tem outros filmes né em livros pessoas que são privadas na BC outro na é o que vai transmitir a língua né E que transmite essa falta essa ausência né não desenvolve a linguagem então se você tá privado né desse desse grande outro dessa do função aí né é e te transmitir né o primeiro símbolo e te faz a dividir como Sujeito da linguagem você não consegue agir como né como ser falante e nem adentrar o laço social então por exemplo eu venho falando
para vocês aqui e a e quem consegue fazer isso para no campo da neurose quem não consegue tá no campo da Psicose então assim o neurótico é aquele que conseguiu adivinhar como Sujeito da linguagem né então ele tem essa marcação né da ausência da mãe ou seja houve aí uma separação é ver ouvir essa separação e a separação foi escrita como uma falta né partir do momento no qual é e a mãe né ela transmite essa falta para criança porque ela não tá ao lado dela o tempo inteiro né então celular não tá ao lado
da criança o tempo inteiro ela deseja algo para além dessa criança essa criança não a completa né Então essa ilusão de completude cai por terra né a criança é diz completada isso que eu falava no início a de vem aí algo de um sujeito né e um sujeito é intermediado por essa falta e faz a gente falar a gente só fala porque nos falta algo tá é uma pessoa que tem tudo na mão não fala e a gente só fala porque é nos falta algo e a gente pede e a gente demanda daí a gente
endereça o outro pedido né se acha uma pessoa que tem né que antes de de mandar alguma coisa já tem supridas nessa né tudo é só suas necessidades ela não vai falar meu né então é essa ideia de que se a essa inclusão do outro essa fusão né É de um outro né o bebê ele não for vai falar ele não vai a dividir como ser falante né não vai haver essa separação né nem que sim e aí eu dizia vocês que a gente tá no caso é das estruturas psicóticas banheiro posição significante que há
entre presença e ausência faz com que você se torne sujeito a alma é falta em está instaurada no ser vocês conhecem o a fábula de gelo E aí gente que foi escrito e escreveu várias fábulas dentre elas a do Cuidado nessa fábula do Cuidado ele diz Lá é muito bonita assim depois que vocês quiserem procurar falta ao ser humano né é um atributo que o designe né quer dizer qual é a nossa essência Qual é a nossa substância o que que nos caracteriza o quê e nada a gente não consegue identificar né a gente não
consegue identificar porque Justamente esse ser né foi diz completado e energia um sujeito que é o pouco que é vazio é o sujeito da linguagem ele é louco ele é vazio ele é um intervalo entre dois significantes isso eu falava vocês que né Existem duas estruturas clássicas o meu neurose e psicose e se a na o simbólico na se instaura psiquicamente no sujeito né se se instaura esse símbolo de uma ausência é se o Imaginário também se instaura né se Imaginário é de certa forma que a apreensão da autoimagem corporal né e passa-se representado sicamente
né a gente dá conta disso que o Arcanjo chama de real né e o Real está em vermelho então assim o que que é o Real o real é sempre aquilo que escapa né ao simbólico e ao Imaginário né então o real é sempre é aquilo que escapa se a gente for definir a linguagem o quê que é a linguagem por exemplo né Vamos pegar o viagem do simbólico O que que a linguagem a gente definiria poderia definir a linguagem pelo sentido é a então é né a linguagem é um sentido né bom mas ela
tem uma conexão com o real né com aquilo que escapa então é linguagem ela não é só o sentido ela é também o mal-entendido o real é aquilo que faz com que a linguagem não seja só sentido seja mal entendido ou seja o real é e com que o nosso a nossa apreensão da autoimagem corporal nunca seja plena sempre é um ponto do nosso próprio corpo que escapa né então real é isso que vende certa forma descompletar é uma apreensão da autoimagem corporal plena ou na é uma linguagem a possibilidade da existência de uma estrutura
de linguagem que fosse sem equívoco o Real ele faz a linguagem se equivocar e o Real faz também é a gente sempre ter uma certa relação de estranheza com nosso próprio corpo tá então é claro que isso de certa forma é aparece mais em é exacerbado né em alguns casos e outros menos mas a relação com nosso próprio corpo ela é sempre uma relação assim um pouco e diz estranhesa né água parece que é nós nunca somos donos né propriamente do nosso corpo sempre há algo nele que nos escapa né então isso faz parte do
real real é sempre aquilo que é escapa tá É nesse sentido que a gente tem então essa Tríade né simbólico Imaginário ideal né então são essas as dimensões É do aparelho psíquico né E aí viu Sim toma o quê que seria o sintoma bom é pro bacana o sintoma é aquilo que permite né o advento do simbólico e do imaginário e para dar conta do real não é disso que sempre escapa né eu real é ao que sempre escapa Tim a gente nunca vai dar conta plenamente mas a gente tenta dar conta da por intermédio
do dia se chama simbólico e do que se chama de Imaginário tá mas por mais que a gente tente sempre vai ter algo que nos escapa Essa é a função do real é fazer com que o Imaginário simbólico nunca sejam pleno psicanálise como eu já falava para vocês pai e mãe são funções né então é qual é a função é a função materna função da manhã Justamente a de transmissão né da língua Ou seja a de transmissão dessa falta né para o bebê né e a função de cuidados Ou seja no início então alma fusão
né mamãe bebê Só que essa foi e fala que você desfeita a gente tem alienação Inicial e separação agora para essa é a alienação inicial para essa fusão ser desfeita é preciso que haja um terceiro na relação se houver só uma relação entre mãe e bebê né a gente permanece na fusão e aí esse terceiro lá que vai chamar de pai então o pai é em psicanálise é tudo aquilo que vem separar o bebê da mãe tá pai na verdade ele assume uma função de separação então é o Édipo foi interpretado por alguns autores como
se fosse uma coisa de papai de mamãe de fininho uma coisa burguesa né família burguesa e etc e tal mas na verdade né pai e mãe são funções que podem ser exercidos exercidas por qualquer pessoa tá então nessa perspectiva a gente pode pensar é e para além [Música] de pai e mãe né ou seja relações para além do padrão heterossexual nas quais Essas funções permaneça existindo o que está em jogo é isso é a pena é a permanência dessas funções é agora quem é que vai exercer essa função pode variar tem um livro do René
Spitz ele foi o psicanalista inglês e trabalhou durante a guerra Segunda Guerra e depois da segunda guerra lá na Inglaterra em Londres e ele eu vou contato com vários órfãos que advirão depois da dos bombardeios que Londres sofreu né então Londres nos anos 40 no final 240 tinha um grande número de órfãos assim já foi a época de proliferação de orfanatos né Para dar conta é enfim dessas crianças que perderam né os pais durante a guerra e e o que ele percebeu foi que recebeu assim durante o primeiro ano de vida né os bebês sequelas
muito graves em crianças que não tinham Essas funções supridas a função materna né sobretudo [Música] que é tá relacionada ao Cuidado então ele notou aqui crianças que não tinham é e supridas as suas a sua demanda de amor aço as suas carências afetivas né que não tinha um outro que exerci esse cuidado mas individual ali e tal elas adoeciam e muitas morreram Ah tá se desconectar volume E aí por quê que morreu porque começava a recusar alimentação não comeu não come morreram de inanição né E no caso dos orfanatos né hoje em dia eu nem
sei se não hoje em dia não existem mais aquele sofá natos Como existe anos umas 40/50 né Existem algumas casas nessa é uma os dispositivos mudaram muito né E também é o dispositivo da adoção hoje em dia ele se torna mais recorrente do que eram naquela época né então é e se tende mais facilmente né é a ter uma figura que compra Essas funções né a função materna função paterna e etc que podem ser inclusive os próprios funcionários da instituição Ah tá e [Música] quem tem tenha hoje em dia se pensa hoje em dia tem
crianças que vivem com pais provisórios também né então quer dizer mudou muito da época do René Spitz tá eu só tô eu só tô apontando para vocês que são funções indispensáveis é porque sem elas o bebê adoece e morre Isso foi uma constatação empírica que ele fez tá senão a essa né sobretudo para a função materna né aí você pode tá perguntando Ah mas e a função paterna bom o quê que é a função paterna né a função paterna é justamente essa que separa aí Vocês falam assim Ah mas então o pai é violento não
é nada disso gente é o seguinte vamos lá a partir do momento no qual a mãe desvio o olhar dessa criança né Ou seja a partir do momento no pão terceiro entra em jogo na relação e mostra que a relação entre mãe e bebê não é exclusiva é você já que essa mãe deseja algo para além de se beber essa falta já instalada e já essa separação a psicanálise Quem faz isso é um pai né Vocês falar mas que coisa careta Por que que você chamou de pai né e tal por quê que é porque
historicamente essa função já foi exercida pelo pai mas eu Lacan é chamou de pai porque talvez lá nos anos 50 40 50 quando ele começou a pensar essa função é exercida pelo pai e dá então ele chamou de nome do pai então nome do pai né Se vocês pegarem esse tempo para Lacan nome do pai é justamente o que tá ali no lugar do sintoma Então a gente tem esse essa figura né aqui é bom então simbólico Imaginário real e o sintoma sintoma é o nome do pai é aquilo que é noda né os três
registros E cria uma espécie de Dinorá é característica da neurose e sinnott que eu tô mostrando aqui ao nosso da neurose a por quê que é o nome da neurose porque na Psicose não há o enodamento dos três registros por isso que se chama de nome do pai que tanto que Lacan tem a célebre o célebre aforismo ele ele diz assim a Psicose é a fora inclusão do nome do pai o que que ele tá querendo dizer com isso o que que é fora cruzam é exclusão permanente tá hora cruzam é quando você excluir permanentemente
Então imagina aí vocês no computador e na vocês vão lá a deleta um arquivo quando você deleta o arquivo ele geralmente vai para lixeira você consegue recuperá-lo isso não é foraclusão é afora cruzam seria se vocês deletar sem o arquivo e não conseguisse mais recuperá-lo então fora cruzam é uma exclusão permanente ou seja não se volta atrás você não consegue recuperar Então qual é a parte invariável da função paterna separar o bebê da mãe ok então função paterna separa é agora não é essa não dá para pensar isso imaginariamente como uma violenta um pai violento
que vai lá e né puxa as mostrar a mãe pelo cabelo não não é isso é a própria mãe esse Deixa separada a criança pelo seu desejo tá o ok então quando você fala da sua mãe e tal era o desejo dela e não está com vocês naquele momento né E é claro é uma criança vai interpretar isso como negligência etc e tal mas a gente tá falando do desejo da mãe que tá para além dos filhos né Ou seja é justamente isso da ordem de uma falta né que se instaura di e que diz
completa aí né bem e você vai ter que ser a ver com isso né de alguma forma então exatamente por aí com relação à parte variável Ou seja é qualquer pessoa pode encarnar uma função paterna Inclusive a namorada da mãe é né quem quiser não precisa nem ser um homem e é uma outra mulher namorada da mãe pode exercer a função paterna E desde que a mãe tem a desejo de ficar com ela e não né tem a ver com desejo da mãe que vem ser barrado né ou seja o pai é aquele que barra
o desejo da mãe né como exclusivo é a criança então é isso Tá certo então é só pode ser exercido por qualquer pessoa tanto que hoje em dia sim né quando se pensa na possibilidade de famílias de novos núcleos familiares que não são mais centrados né homem e mulher e filho mas sim homem homem mulher mulher e filho a mulher trans né mulher transa e filho homem trans mulher Transit Ou seja a gente vê as configurações mais diversas familiares né é o que se deve pensar pensar é se Essas funções estão presentes ou não e
não é você julgar de uma perspectiva moral né a as novas configurações familiares Mas sim é pensar se Essas funções estão presentes porque elas são indispensáveis oi pelo menos para estrutura neurótica tá é porque é se elas não vem né O que que acaba acontecendo ah não ah é a separação O que é a fusão né entre mãe-bebê E aí não há o advento do simbólico e nem do imaginário bom então assim é digamos que na Psicose então responder um pouco à pergunta da Ana na psicose e o simbólico é deficitário eu não gosto muito
desse termo tá ele é sempre deficitário que existe o real que o diz completa né o Real Aliás sempre aquilo que escapa mesmo na neurose tá então mesmo valeu mas só que na Psicose ele ele deixa muito a desejar assim né e o Imaginário também na Psicose deixa muito a desejar tanto que existem casos diz que sofreu Mia que aí eu tô falando dos tipos de Psicose mais grave tá em Psiquiatria se chama esquizofrenia onde a a por exemplo vivência do corpo Despedaçado e é então quando nessas alucinações cenestésicas com relação ao próprio corpo não
é que o indivíduo acredita que é ele tá deglutindo a própria laringe é que o cérebro dele derreteu que o braço tá flutuando sei lá qualquer sensação assim né alucinatória que se tenha nesse sentido né com relação ao próprio corpo fala dessa vivência do corpo Despedaçado lá no início da nossa resistência que todos nós tivemos né porque a gente abandonou isso né O que que a gente abandonou essa vivência com o corpo Despedaçado porque é a gente conseguiu né aprender a nossa Auto imagem corporal na sua integralidade e a partir da Constituição do imaginário Ah
tá é da mesma forma né nas nos casos mais graves de Psicose com o por exemplo na esquizofrenia o simbólico é tão deficitário né É muito mais deficitário do que na neurose que é o indivíduo é capaz nos casos mais raros assim de criar uma própria língua para si mesmo ele tanto não entrou né no discurso comum no laço social né ele tanto não há-de vir há-de veio como Sujeito da linguagem que ele é cria uma própria língua para se né E que só ele entende tô sem imagina a complicação que é para um para
um sujeito falar uma língua que só ele entende né o ok então assim e o que que permite o advento do Imaginário e do simbólico é o pai é justamente a separação entre a mãe eo bebê é a transmissão dessa falta né [Música] E que vaca chamou de Nome do Pai o nome do pai é o que é o que permite o advento do simbólico e do Imaginário é isso é mandamento da neurose né e que não ocorre na Psicose pela Psicose é o que é norma é outra coisa não é o sintoma isso aí
enfim a gente pode até discutir depois eu não queria entrar muito nisso mas é um tipo de mandamento é muito singular aí o que caracteriza esse modo a neurose e é que qualquer ela que você corte toda a estrutura se desfaz entendeu então são elos aí e interdependentes né bom então o Real simbólico Imaginário e o nome do pai são interdependentes se um deles aí é cortado toda a estrutura se fragmenta se desfaz né então é é basicamente isso o que acontece né porque vocês Imaginem na Psicose né O que que é uma crise psicótica
é justamente como na ausência do nome do pai né então vamos supor que não exista Esse é mandamento aí do Elo preto que é modo os registros e passa por cima do vermelho por cima do verde por baixo do vermelho depois por cima né Por Baixo até em todo tipo de andamento depois eu posso até fazer quando a gente voltar presencial tá é muito bacana isso né aí vocês vão ver como que é flexível maleável né esse nó borromeano que é o nome da nem e a neurose é uma estrutura flexível e etc a imagina
ainda a ausência de Cielo Preto você pode anotar esses três registros de várias formas né agora todas são mais precárias todas mais precárias do que essa então a chances de estrutura a se soltar é muito maior
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