Olá seja bem-vindos ao canal essa semana em pauta hoje eu recebo no bate-papo com especialista a psicóloga Juliana Bley Vem Com a Gente [Música] psicóloga mestre em psicologia facilitador e design de aprendizagem palestrantes escritora e uma das profissionais mais reconhecidas na psicologia do trabalho é um prazer te receber aqui no canal scm pauta Juliana Blade pelo convite também feliz de estar nessa conversa bem feliz de ter esses momentos para a gente poder partilhar e trocar ideias forma mais livre e compartilhar com as pessoas também um pouquinho das coisas que a gente vem aprendendo tô bem
feliz grata mesmo pela pelo convite psicóloga escritora dançarina né arqueira de travessias e uma profissional muito reconhecida aí no Brasil e fora do Brasil também né Porque que tu escolheu trabalhar com segurança do trabalho já que a tua formação Inicial é psicologia né a tua formação básica é psicologia Olha eu considero que eu nunca deixei da Psicologia né Que Eu Faço psicologia dentro da área de saúde de segurança Bem Estar qualidade de vida no trabalho eu fiz duas formações dentro da Psicologia né Eu desenvolvi dentro da área da psicologia do trabalho e dentro da área
da Psicologia Clínica sistêmica também então Vim ao longo desses anos costurando esse trabalho com indivíduo e esse trabalho com a coletividade a minha paixão pela área de segurança saúde Começou quando ainda tava na faculdade eu trabalhava fazia né atividades além da faculdade comecei a perceber a questão do stress a questão da sobrecarga a questão da desorganização do trabalho e quanto isso afetava o bem-estar das pessoas e aí comecei a estudar também isso e descobri autores incríveis como Cristóvão de juro como Wanderley kodo aqui no Brasil e pessoas que já naquele momento em 98 né 99
já se perguntavam trabalho enlouquece trabalha adoece as pessoas adoecem na vida e trazem a loucura para dentro do trabalho ou contrário as coisas duas coisas ao mesmo tempo então eu me encantei com essas com essas questões né de como o trabalho tanto que é uma coisa tão central na vida humana que tem a ver com a sobrevivência com auto-realização com a identidade pode também ter a ver com morte com loucura com doença com né desorganização da vida de alguém isso é uma coisa que me move desde aquele tempo e aí descobri pessoas aí no meio
do caminho outros psicólogos que Também vieram desenvolvendo trabalhos dentro dessa área E aí fui para a prática e aí quando eu fui para a prática na indústria né que é onde eu mais trabalho até hoje adoro aí eu descobri um mundo assim de se meu Deus se Metade dos psicólogos do mundo viesse para saúde de segurança ainda ia sobrar coisas a fazer porque tem muitas questões que envolvem comunicação relacionamento liderança cultura tem tantos aspectos aonde os profissionais de Ciências da Saúde e ciências humanas e sociais podem contribuir para essa área né então tô aí nesse
caso de amor com essa área até hoje tá legal e falou em 99 né nessa época bem possível que não tivesse muito né no Brasil pelo menos muita pesquisa relacionada à psicologia do trabalho eu tô enganado a psicologia do trabalho tinha né já tinha apesar de ser uma das áreas mais naquela época discretas né dentro aí do universo clássico da Psicologia né como a psicanálise e a terapia a psicologia na escola ou até mesmo nas empresas aonde o lugar clássico é da Psicologia organizacional né que é o psicólogo que está no RH que está fazendo
treinamento desenvolvimento que tá fazendo recrutamento de seleção já existia muita pesquisa nessa área alguma coisinha ligada acidente de trabalho alguma coisa já tinha pessoal da fundacentro já fazia coisas nessa linha pessoal da Universidade principalmente da psicologia social também já fazia tinha um autor né que a gente tem conhecimento aí que já tinha publicado nessa fase nos anos 90 que era José Augusto dela coleta que escreveu um livro sobre psicologia assistente de trabalho mas já existiam pesquisadores indagando questões como professor Adalberto Muniz de Almeida que é uma referência e até hoje nesse Campo que era já
uma figura que já tinha produção dentro do campo da saúde do trabalho e que já apontava algumas questões de Cultura questões psicossociais questões comportamentais então era pouco mas tinha quando eu entrei no mestrado ali 2002 que eu decidi estudar processos de comportamento e segurança na indústria aí para aprofundamento eu precisei para os americanos e para os europeus né especialmente se espanhóis e francês que foi aonde eu encontrei mais base para poder criar um aquilo que virou meu livro comportamento seguro né que foi fruto ali daquela pesquisa legal bom e ao longo desses mais 20 anos
né Trabalhando psicologia do trabalho né com consultora enfim o que que tu viu de mudanças mais significativas nas estratégias de gestão de SST aqui nas empresas no Brasil É difícil responder essa pergunta porque não existe essa empresa né que tem essa segurança do trabalho existe milhares de níveis de aprendizado de evolução de gestão de mentalidade de investimento mesmo na área e diferente muitos diferentes níveis de pegada de profissionais de segurança também né Tem profissionais de segurança ainda bastante tradicionalistas e na empresa do lado tem profissionais de segurança super na Vanguarda Então tudo isso cria uma
diversidade enorme em relação a Como as empresas hoje fazem segurança alguns pontos que dá para a gente é pensar né Eu acho que houve uma grande encorpar na questão da gestão e isso teve dois lados né um lado muito positivo que a gestão de saúde de segurança internamente nas empresas ela ganhou um pouco mais de estrutura e ela conseguiu permear a produção a operação a tomada de decisão os indicadores enfim os rituais comitês e tudo mais então lá desde as isos e da 18 mil lá naquele tempo ali comecinho desse século para cá a gente
viu a gestão ganhar verticalidade e horizontalidade gestão de SSD Então eu acho que isso trouxe vários ganhos em termos de consolidação de Cultura porque uma coisa você chegar na empresa fazer uma palestra e dizer Vamos cuidar uns dos outros pessoal outra coisa eu quero chegar na bancada e tem um epi limpo e adequado para ele usar aquela aquele serviço aquela atividade ser bem organizada ser bem liberada bem acompanhada tem uma liderança ali comprometida e está presente supervisionar aquilo ali tem pessoas capacitadas tudo isso é gestão Então acho que esse foi um ponto o lado complicado
disso é que talvez tenha ido demais talvez muitas empresas têm exagerado na robustez e tenho engessado demais os processos né muita meta muito ritual muita ferramenta não te check list muito checklist do check list treinamento do treinamento controle do controle do controle do controle Então como todo o processo de aprendizagem né e a organização também aprende você aprende um monte de coisa e aí na hora de integrar o aprendizado é aquele momento de separar o joio do trigo isso fica isso sai isso fica isso sai talvez nesse momento a gente esteja nessa etapa de olhar
para todo esse corpo de gestão que a gente criou na área de SSP e dizer gente agora nós precisamos dar uma organizada no armário vamos ficar só com o que a gente usa só com o que faz diferença para esse momento eu acho que esse é um ponto que eu destacaria bem acho que a gente passou aí né tem aquela aquela tradicional escada né tivemos a etapa da tecnologia etapa da gestão e a etapa do comportamento eu nunca gostei muito dessa dessa sequênciamento porque ele é muito linear né é muito cartesiano assim como se essas
coisas andassem separadas elas sempre andaram juntas sempre claro que durante um tempo mais legalista né as empresas fugiam da autuação da DRT de Conduta do passivo trabalhista e colocava ali uma proteção de que não mané arrumava o piso que tava escorregadio sei lá criava ali uma faixa de pedestre é claro que na onda da gestão a gente ganhou mais corpo em gestão E é claro que quando veio a onda da segurança comportamental todos os óleos se viraram para as pessoas e a contribuição delas para o processo agora também como a a gestão tem um outro
lado desse ganho que foi o exagero também de muita gente vender a ideia e acreditar e comprar a ideia de que a gente só faz segurança com comportamento das pessoas isso nunca foi real nunca existe e nunca vai existir porque a gente tem um conjunto de coisas que fazem uma uma operação segura nunca foi só uma coisa nunca foi só gestão nunca foi só proteção de máquina nunca foi sua tecnologia e robô e nunca foi só comportamento né tem pessoas falar se não tiver dinheiro investimento data de administração eu conheço empresas que vão muito bem
sem tanto patrocínio da alta administração Porque a turma do meio tá muito afim e é necessário para aquele tipo de operação que aquilo aconteça Então essa linearidade Ah o topo tem que estar porque você não a base não está se a base não estiver tem muita regrinha sem fundamento ainda sendo sustentada na nossa na nossa mentalidade Então acho que essas duas coisas eu vejo que estão mudando né a gente vem já desde eu acho que desde talvez uns 8 anos para cá 10 talvez já não arrefecimento desse encantamento comportamento e temas circulares a isso né
percepção de risco enfim a gente vem abrindo um pouco mais o nosso olhar e entendendo que tá tudo na sexta tem aí de novo né como todas as ondas tem seus modismos tem a sua seitas Que Uau é isso é isso só é isso que não concorda comigo tá totalmente errado também faz parte do processo evolutivo mas acho que hoje a gente já tá no patamar Aonde Tá raro alguém acreditar em Bala de Prata e pílula mágica reflectamos há 20 anos atrás ainda agora tá mais difícil eu vejo esse movimento também acredito nisso né de
simplificação de sistemas e de que não tem um modelo pronto para tudo que é tipo de empresa né então né Tem coisas que algumas filosofias né ou práticas dependendo da empresa elas estão mais maduras para entender né novas metodologias novas tecnologias inclusive mas tem empresas que não que o feijão com arroz que sempre foi feito talvez ainda não é sempre foi feito né alguns conceitos realmente tem que mudar mas mas tem coisas tem práticas que que né que fazem sentido para determinado tipo de empresa que para outras não fazem Então para mim não tem certo
ou errado tenho que né O que é aplicável o tipo de empresa que tu tá né exato os artefatos as ferramentas o símbolos as estratégias o jeito de pensar eles nascem da necessidade de um tempo o tempo que a gente vive Hoje ele tem suas características lá o mundo Vulca o mundo banne né Olá time certo complexo pós pandêmico traumatizado lá aonde questões ligadas à saúde mental explodiram e passaram até mesmo em algumas empresas as temáticas de acidente de trabalho enfim a gente tá num momento tão esquecido tão complexo e tão rápido que este momento
pede ágil pede simplificação pede um olhar mais integrado porque não dá para a gente ficar que nem os ceguinhos lá no elefante né Cada um apertando uma parte do elefante dizendo que aquilo ali é o elefante ou seja não dá para ficar perdendo tempo guerreando internamente sobre quem tá certo os nossos problemas galopam então a gente também tem certas urgências que não dá mais para gente botar debaixo do tapete tem aí a transformação digital que tá desafiando muito também essa área então a gente não tem mais o mesmo cenário que a gente tinha há 20
anos atrás 10 anos atrás Então o jeito atual de fazer precisa atender o nosso tempo e Claro quanto mais complexidade mais singularidade no sistema ou seja cada empresa tem sua singularidades e cada vez mais para poder ganhar agilidade simplicidade a gente precisa vestir a roupa no corpo do cliente cada vez menos chegar com tem tamanho p m g Qual que você quer [Risadas] perfeito vamos ter que ser Alfaiate lá e mediu o que que é justa melhor ao cliente né então a gente trabalha sentado trabalha em pé né perfeito as gerações que estão envolvidas né
eu vivo isso muito hoje né trabalho na empresa de tecnologia que também tem área industrial Então a gente tem diversos tipos de público né então um público mais jovem de tecnologia que a gente criou um skate 1 de segurança que teve uma adesão enorme né Com assim como um outro público de fábrica que tem uma outra expectativa né então a gente tem que usar né técnicas que que faz o sentido na fábrica né então não tem não tem receita de bolo pronta né e me conta uma coisa de Curitiba para o mundo né como acontecer
na primeira experiência profissional fora do Brasil né como é que foi pode contar um pouquinho para nós Claro claro é Então essa costura com o Internacional ela já acontecia né porque eu fiquei os 10 primeiros anos da minha carreira sócia de uma consultoria que já tinha alguns trabalhos fora do Brasil e eu não tava envolvida diretamente mas a gente já tava com esse olhar de expansão eu fiquei um tempo né fora da área de segurança mesmo sabático aí tive um superbornalti aí aproveitei a recuperação disso para poder também realizar o meu sonho de ser mãe
então dei uma tirada do plugue da tomada que foi super importante E aí quando eu volto a trabalhar daí como uma profissional independente né Eu vim tateando O que será que seria o meu foco nessa etapa E como que eu acho que eu achava que eu poderia contribuir mais né então eu vim focando o meu a minha vontade de estar com as empresas nesse Campo mais na área de Lane na área de aprendizagem que é o meu tema de sempre né desde o mestrado Educação de adultos que a minha paixão e eu várias vezes nesses
últimos 13 anos aí eu fiz consultorias eu não faço mais consultoria né eu faço mais eventos e espaço de aprendizagem Então nesse processo comecei a trabalhar com projetos que envolveu a América Latina já em 2016 alguns Então já tinha essa atuação internacional aqui regional em 18 acho que foi não me lembro agora se foi 18 ou 19 mas foi 18 eu lancei o meu livro lá em Portugal também dei um curso lá de de processos de aprendizagem cultura e comportamento na área de segurança já tava desde 2014 no conselho editorial da revista segurança comportamental lá
de Portugal também colaborando com eles aí na parte de produção de conhecimento com o pessoal de língua portuguesa né de modo geral uma revista que atingia Brasil Cabo Verde vários países de língua portuguesa aí no ano passado eu fiz dois safet lebs em Portugal também então já tinha já isso já tava sendo construído já há algum tempo e foi possível viabilizar e um pouco antes disso um pouco antes do leve de Portugal eu fui já para esse congresso era esse congresso em Berlim que era algo que eu já namorava algum tempo também queria muito estar
lá é um tipo de público que me interessa aprender com eles né que é o público de corporativo global e saúde segurança Então como é que esses caras fazem para arquitetar programas estratégias que impulsiona e cultura que impulsionem desenvolvimento de líderes que tem uma empatia real com quem tá na ponta né essas empresas com alta capilaridade né tem operação no Brasil na China no Vietnã no Canadá na Bélgica como é que lida com uma complexidade desse tamanho esse aqui No Brasil se a gente tem uma planta na Bahia uma no Espírito Santo uma no Rio
Grande do Sul Nossa são três mundos né como é que será que é fazer isso nessa escala então isso veio acontecendo naturalmente aí e aí do ano passado né que eu fui participante lá no evento eles me convidaram para participar como conselheira do evento né ajudando a sugerir melhorias e mudanças no evento na parte do desenho mesmo do Design da aprendizagem que é a minha praia então pude dar várias pitacos lá e fui convidada para fazer uma sessão uma novidade desse ano foram sessões paralelas ao palco principal aonde as pessoas se escreviam para poder atender
com conversas um pouco mais profundas sobre temas do interesse delas Então fui lá falar do soft Lab e dos Desafios que a gente tem na área de treinamentos para saúde e segurança muito legal e volto apresentou o softwab lá para o pessoal conhecer né tem muitos profissionais que já participaram né até a gente comentando antes eu eu tô na fila de espera aí não né de um próximo aí para o ano que vem se tudo der certo vou participar mas para quem não teve essa oportunidade né tu pode explicar um pouco como é que funciona
Qual objetivo qual dinâmica né bom desde que a minha pesquisa no mestrado lá de 2002 era o seguinte como a gente ensina as pessoas a se cuidarem a terem comportamento seguros no caso dos líderes patrocinarem práticas seguras influenciarem práticas seguras no ambiente de trabalho como é que a gente ensina isso então eu já tava lá estudando e incomodada né os resultados da minha pesquisa foram tem uma lacuna de uns 30 anos entre o que a área da Educação de adultos já sabe sobre como os adultos aprendem e como a gente faz as coisas na área
de segurança né Então não preciso nem falar todo mundo conhece né a gente tem curso de integração que são uma tortura cara fica quatro horas sentado numa sala ouvindo 600 slides e metade dos slides são de acidente prego no olho desse pau gente queimada cara esmagado tudo guindaste e outras são informações desconexas porque teve um acidente com aquilo alguém mandou botar na integração a informação então aquilo não gruda com nada e alguém dizendo ó você tem que decorar tudo que vai ter uma provinha coisa mais decadente do que isso nem na educação infantil se faz
mais isso então a gente tem uma distância de décadas entre o que a gente oferece numa parte numa capacitação de NR no treinamento de CIPA num workshop para líderes e o que a gente tem hoje disponível científicamente metodologicamente práticas aí que estão sendo rodadas em outras áreas há 20 anos com carga assim milhares de Horas de refinamento técnico livres de royalties não precisa pagar para aprender tá tudo na internet que que explica né a gente tá fazendo ainda uma Escolinha do Professor se a gente pode estar desenvolvendo workshops padrão Vale do Silício não tem explicação
então lá no começo do meu trabalho isso já era um tema cursos metodologias de ensino na área de segurança formação de treinadores muito trabalho é preparação de facilitadores de DDS eu vim trabalhando muito com preparar o profissional de segurança o líder o supervisor para ele ser um educador também que essa sempre foi a minha crença quem tá lidando com gente na operacional ou também numa sala de reunião um vice-presidentes e conselho influencia comportamentos influencia a mentalidades coloca conhecimentos ali compartilha informações ali que alteram o rumo das coisas isso é aprendizado Então como é que a
gente faz para primeiro fazer com que essas pessoas se toquem que elas também são educadoras e segundo já que elas não foram Preparadas para isso nem o profissional de segurança técnico Engenheiro muitas vezes o médico enfermeiro enfim os profissionais estão dentro da área de saúde de segurança Eles não têm capacitação didática eles não sabe como preparar uma palestra uma boa parte a não ser os que buscaram por conta própria foram aprender foram fazer outros cursos Mas é uma minoria a imensa maioria tá em sala de aula toda semana tá tocando reunião momento de segurança fazendo
apresentação tentando influenciar a alta liderança para conseguir obter verbo e coisa assim se batendo um monte e sem estratégia nenhuma Sem didática então eu vim lidando com isso E quando voltei lá desse meu sabático eu tava com uma baita fome de ver o que que tinha de novo e é óbvio que tinha de novo não tava na área de segurança né então fui para área de design de inovação de startups de n outras coisas para ver como é que essas pessoas estavam produzindo aprendizagem e rodei quase todo tipo de novas metodologias metodologias inovadoras para produzir
aprendizagem de adulta rápida interessante divertida e com alta eficácia porque a gente precisa que as pessoas aprendam né e evolui e a gente também então depois dessa rodada que durou uns três anos eu falei tá na hora de dar um upgrade no meu trabalho com educação preparação de educadores para segurança e aí eu fui prototipando desenhando o servo de leve então ele é o aperfeiçoamento de algo que vem acontecendo há muito tempo mas ele ganhou essa chuva de inovação essa chuva de Século 21 terceira década né E então o desenho dele é um evento de
três dias o Inicial né a gente tem outros complementos mas ele é um evento de três dias no online são seis manhãs e onde a gente primeiro coloca em xeque O que que a gente imagina que seja educação para segurança Quais são as tendências para educação de adultos hoje no mundo como é que a gente tá educando pessoas do mundo hoje O que que a gente pode aproveitar para nossa área rápido e a gente também eu também lapidei algumas ferramentas para que ele saíssem dali principalmente três ferramentas para que os participantes saiam dali com ferramentas
práticas para usar segunda-feira porque outra coisa que eu aprendi é que ninguém precisa fazer faculdade de pedagogia para fazer bons Treinamentos e boas palestras nem fazer faculdade de psicologia se quiser vai ajudar mas assim ah não eu tenho que fazer uma posse Não não precisa não se você tiver com a mentalidade ajustada e poucas e boas ferramentas Você já faz uma revolução na sua empresa e a última questão sobre o Lab é que quanto mais eu vim né amadurecendo o entendimento sobre qual é o meu propósito nessa área eu vim entendendo que o modelo de
consultoria tradicional ele também já não cabe mais passei anos da minha vida fazendo consultoria tem muitos amigos Consultores acho que temos necessidade de ter consultoria ainda mas esse modelo da Consultoria que vem principalmente na área de humanas tá que vem para desenvolver uma mentalidade capacitar pessoas desenvolver habilidades e competências estruturar processos e ela sai e aquilo não tá consolidado que leva fora Então existe na área de todas as áreas em especial uma relação de dependência entre o cesmt E a consultoria e isso é uma coisa que já tem muito tempo que eu não quero mais
para mim eu não quero que as empresas precisem de mim para fazer coisas boas para as pessoas que estão lá dentro então o safetileb é uma maneira de hackear o sistema né preparar o cesmt para ser um cesmt século 23 é isso que eu quero ver no cérebro eu quero ver pessoas muito bem Preparadas inovadoras pensando fora da caixa muito boas Tecnicamente e muito boas com pessoas isso é possível e dá para a gente acelerar esse processo né Para que cada empresa tenha competências internas que sustentem a evolução da cultura é diferente de cada vez
que a gente tem um acidente grave a gente chama Consultoria e aí a gente dá uma injeção ali na Cultura desenvolve uma coisa de repente a consultoria sai e as prioridades vão para outros lugares e aqui o derrete e fica alguma coisa fica mas não fica com a mesma força né e os profissionais que estão lá dentro acabam sendo coadjuvantes do filme e eu acho que tá na hora do cesmm de ser o protagonista do filme né da cultura de segurança sei se isso faz sentido é para você mas é assim que eu tenho sonhado
E como que como que tu enxerga hoje né tu tem contato com multinacionais enfim participou né de vários eventos aí fora do Brasil Eu sempre tenho essa dúvida né muita gente tem essa dúvida Como que o Brasil né Se a gente pudesse comparar claro que são futuras Diferentes né mas a gente no Brasil a gente tá muito distante de outros países com relação à gestão de SSD na tua percepção né ou não como é que a gente como é que a gente se enquadraria por exemplo vamos pegar a gestão de fatores humanos né como é
que como é que eles tratam isso lá fora né ou tratam da mesma maneira as dores talvez sejam as mesmas como é que é isso na tua percepção Juliana Olha é muito interessante isso né porque a gente tem e sustenta Como diz os antropólogos ao nosso bom e velho complexo de vira-lata né na área de segurança não é diferente porque a gente veio protagonizando péssimas fotografias ao longo dos últimos 50 anos né ficamos várias vezes no topo do ranking dos países que menos sustentavam boas práticas em segurança é curioso porque esse esse ano né desde
o começo do ano eu tenho interface também com os organismos britânicos de prevenção de acidentes tem uma mentoria Global aí para mulheres na área de segurança que eu tenho participado como mentor então eu tô tenho escutado muita gente aí nesse campo e eu tô ficando surpresa Este ano eu escutei antes do congresso de no grupo de discussão internacional que as unidades brasileiras de várias empresas as operações no Brasil comparadas com operações ao redor do mundo tem se destacado muito em performance de segurança e aí eu não tô falando só não ter acidentes ou ter acidentes
esporádicos de baixa frequência mas em termos de engajamento maturidade e liderança colocar a segurança na pauta na agenda sustentar boas práticas tá exportar para outras unidades boas práticas isso já acontecia no passado tinha algumas empresas que eu já acompanhei anos atrás que já tinham essa característica né de virar em Pilares mundiais para o grupo porque conseguiam uma robustez uma potência de trabalho com segurança aqui que acabava virando referência benchmarking para outros países mas esse ano eu vi com mais frequência isso Olha né de gerentes globais lá no evento na própria sessão do lebe né Olha
eu não tenho problema nenhum com a minha operação no Brasil o pessoal no Brasil é super engajado por segurança o meu problema é lá na Ásia o meu problema é na Bélgica meu problema é na Polônia né aqui no Brasil tá tudo bem então até tô trazendo os caras do Brasil para trazerem umas ideias novas para a turma do lado de lá eu ouvi isso várias vezes no congresso e antes de ir lá este ano então isso me deu uma animada assim porque eu acho que de fato né quando a gente compra uma ideia compro
um valor compra uma prática a gente tem uma característica de paixão né de se apaixonar por aquilo e de se envolver pessoalmente com isso então eu acho que essa estrada que não é curta né uma estrada longa as empresas aonde eu dou palestras onde eu oportunidade de trocar elas são empresas que não começaram ontem a falar disso estão mexendo com isso há 30 anos elas estão fazendo programa de Cultura há 15 anos 20 anos então não são empresas aonde você chega lá para dizer olha a gente se você não colocar o óculos vai entrar um
cisto no seu olho ou que você não precisa mais chegar lá e dizer olha gente segurança não é só com segurança É de todos são raras as que a gente tem que dizer isso a maioria já as pessoas já entenderam E aí né Para onde que a gente tá indo com isso né então a gente já tem colheita desse esforço todo ah mas a gente ainda tem ocorrência tá eu tava conversando com uma indústria de altíssimo risco que até três anos atrás tinha morte faz três anos que ele só tem torce de tornozelo quartinho no
dedo então preocupados estão preocupados porque as taxas as taxas falei ok as taxas os acidentes de Alto potencial de vocês né Que tipo de acidente de Alto potencial ainda Tá desbloqueado não tratado no teu sistema ah a gente já olhou tudo nosso sistema tá super bom e tal então vamos celebrar um pouquinho também né gente senão a nossa vida vive é só correr do leão vem o leão querendo morder a tua canela e você tá correndo do leão e nunca correu o suficiente tá sempre devendo Se tem uma coisa que é área de segurança ainda
precisa aprender a fazer a Celebrar né Celebrar construção de coisas boas e não só ficar Ufa ainda bem que esse ano não tiver nenhuma Fatalidade porque isso não é nada motivador mas acho que a gente tá bem na foto bem melhor na foto do que nos anos atrás que legal e como é que foi essa experiência de sempre te leve em outros países com pessoas de outras culturas né Por exemplo eu sei que tu aplicou isso em Portugal né que a gente conversou e lá no próprio congresso como é que foi a aceitação disso como
é que tu enxergou é incrível né porque a gente tem diferenças culturais a gente tem diferenças sócio-econômicas Fato né trabalhar na Europa é diferente trabalhar no Brasil precisa nem seguir nessa conversa então tem uma série de particularidades e que elas claro que afetam o tema mas é incrível como a gente tem em comum um tradicionalismo muito grande na área de segurança no mundo não é só no Brasil um pensamento tecnicista Então quem faz segurança são pessoas na sua maioria formadas na área técnica exata que gosta de cálculo que gosta de escutar o barulhinho da máquina
que tem dificuldade de estabelecer conversas sofisticadas abertas transparentes difíceis não porque não tem condições para fazer tem mas muitas vezes porque não se interessam muitas vezes porque não desenvolveram essas habilidades ainda acharam que isso ia ser importante então a experiência tanto de fazer o leve Portugal quanto de fazer ali Uma degustação com gente de vários países inclusive do Canadá da Ásia e tal da paisagens que tinha lá é que essa dor do excesso de tecnicismo e da falta de evolução no pensamento Educacional dentro dessa área coloca quase que todo mundo nas mesmas dores nosso treinamento
são chatos repetitivos conteúdos a gente não sabe jogar a gente não sabe brincar a gente não sabe criar ambientes onde as pessoas queiram vir se a gente deixa o treinamento facultativo ninguém vem ninguém aguenta mais falar de segurança sempre a mesma coisa entra alguém na sala e fica dizendo que você deve que não deve fazer dizendo para você que segurança se resume a cumpre regra aí a gente sempre tem os meus termômetros né o meu primeiro termômetro são as técnicas colaborativas mais batidas do mercado All Star das práticas você chega lá em qualquer lugar se
chega e fala vamos fazer um olho de café alguém aqui já fez o olho de café ninguém levanta a mão aqui no Brasil cada safet Lab 3 pessoas levanta a mão gente onde é que vocês vivem esse negócio eu trouxe mais batido no planeta em todas as áreas 20 anos Estamos fazendo isso Onde você estava outra outra conjunto de técnicas também batido antigo que eu uso a décadas estruturas libertadoras Vamos fazer uma estrutura Libertador levanta a mão que já fez toda a Libertadores ninguém sabe nem de que planeta veio isso não é possível não é
possível não é que vocês vivem os grandes empresas do mundo não tem métodos minimamente básicos que estão na internet você põe no Google tem aplicativo gratuito para você pegar a técnica em fazer foi feito para você não ter que treinar se sua lei ali faz age o máximo qualquer criatura faz André que vocês estão que vocês conhecem essas coisas então essa esse é o ponto né a gente tem práticas consagradas no mundo da educação corporativa que ainda não furaram o bloqueio da área de saúde de segurança sustentabilidade Então aí tem um ponto que é comum
em todos os lugares tá ninguém conhece nada a não ser um bom slide a gente sentado você fala alguma coisa faz uma conversinha preenche um Canvas faz um plano de ação é isso nada fora disso existe só que lindo né Isso é a parte da própria formação né Juliana e segurança então tanto na engenharia que os homens formei há muito tempo né então e na segurança trabalho que eu já tenho aí mais tem 23 anos de mercado Já mas hoje em dia né for num curso de pós-graduação engenharia de segurança tu não vê essas práticas
né então é um curso de técnico de segurança né menos ainda né então vai muito do profissional do professor que queira buscar né eu fiz formação lideragem agora para tentar aprender de novo tô numa empresa de tecnologia né então me desafiando também para mudar planejamento né faz o planejamento hoje em loca R né trabalho com enfim mas é muito raro alguém na área utilizar ferramentas de diferentes né mas já pela formação né eu entendo que pela formação é mas aí que tá né assim como o teu ambiente familiar não Condena sua vida inteira você passa
20 anos na casa dos seus pais e 80 anos vivendo na sua vida né então às vezes quando pessoas de 50 anos que dizem ai você tem que entender que eu faço isso porque eu fui criado assim ah meu amigo tentando se saiu da casa da sua mãe para de botar a culpa na sua verdade então tudo bem a graduação também eu não vi absolutamente nada sobre saúde segurança no trabalho na minha graduação nada nada nada menos um caiu no meu colo que eu fui nos congresso comecei a ver um povo comecei a pesquisar e
achei conheci pessoas me interessei pelo assunto e então a graduação ela está em crise né educação formal tá em crise tá em revisão Mas e aí né eu pergunto para os meus amigos Tec segurança É nos últimos três anos se você fizesse uma pizza dois sabores Treinamentos e capacitações e cursos técnicos e jurídicos Treinamentos capacitações e cursos para desenvolver habilidades sociais não técnicas humanas relacionais como é que tá a tua pizza 100% treinamento técnico jurídico esocial nova NR do não sei o quê atualização do sistema não sei das quanta proteção da NR 12 não sei
do que é errado Claro que não é mas será que a vida se resume só isso quantas horas por semana você fica em sala quanto do teu trabalho Depende de Influenciar Pessoas por que que você não põe um pouquinho de dinheiro e energia e tempo nisso divide um pouquinho a pizza Porque aí as coisas não acontecem E aí qual é a saída é o ser humano eu assisto todo dia vocês ser humano não tem compromisso o ser humano não tem segurança na veia o ser humano não dá valor para própria vida a gente para com
isso então toda a história do como é que é nas outras culturas o que eu tenho descoberto é que a gente sonha com as mesmas coisas né eu até postei ontem Um textinho lá no eu tô postando aos poucos os insights do congresso desse ano mas uma das primeiras mesas que eu assisti foi de quatro líderes globais falando sobre o quanto para eles importa genuinamente que ninguém morre ninguém se machuque nas operações que eles têm e a dificuldade extrema que eles têm de gerar programas políticas estratégias insumos para que os diferentes regiões possam se sentir
apoiadas inspiradas para que elas levem isso para conta o quanto é tá sendo importante a gente falar nesse momento sobre segurança psicológica Porque de fato né enquanto as relações dentro do ambiente de trabalho porém adoecidas forem carregadas por medo por ameaça punitivismo coisas escondida debaixo dos panos menos a gente vai conseguir evoluir na rapidez que a gente precisa Então essa esse tipo de sonho ele é ele é compartilhado o sonho de conseguir Inovar na área de educação para segurança eu vi de várias pessoas a gente tinha um recurso que eu achei máximo nesse congresso usei
a rodo que era um aplicativo que você via todo mundo que tava no congresso e aí você podia marcar a conversa de 10 minutos tinha uma sala um mesinhas com duas cadeirinhas e um número então marcava tipo se chamava um fulano lá que tinha interesses parecidos com os teus lá no aplicativo diz aí eu gostaria de sentar para trocar uma ideia contigo sobre educação para segurança ele dava o Ok apareceu o número da mesa legal eu que sabia lá que na hora do almoço 12:30 eu ia ter um catchup lá com alguém na salinha era
uma sala enorme só para isso para essas conversas um a um e eu puxei várias conversas e também Participei de várias aonde eu fiz essa pergunta você tá satisfeito com a forma como vocês ensinam as pessoas na tua companhia para fazer saúde de segurança e a resposta de todos foi Não de jeito nenhum a gente tem um mundo para melhorar nessa área e a gente tá super perdido porque a gente não sabe nem por onde começar e as pessoas são resistentes também porque elas estão acostumadas com aquela prática da aulinha né dos slides de passar
conteúdo e a gente não vê muita coisa diferente disso e eles também não há uma resistência em alguns países asiáticos um gerente um líder global de uma companhia me falou que em alguns países asiáticos eles têm uma resistência dos treinadores né dos profissionais de segurança de fazer atividades mais colaborativas porque lá a tradição é que o professor é uma autoridade em relação a turma então essa coisa que a gente tem aqui de bota todo mundo para colar post-it bota todo mundo para jogar game e o pessoal se esbalda eles e alguns países nas operações principalmente
dessa desse Líder que eu converseiro e disse olha eu já tentei algumas coisas lá e eles não querem Inovar eles acreditam na tradição e a figura do professor como autoridade do saber que fala e os outros ouvem é educação para eles e eles querem ficar nisso E aí eu tenho uma barreira enorme cultural ali mas eu vou investir em outras em outros países que estão mais disponíveis né Eu perguntei na sessão do Lebre para todos eles né Fizemos lá uma dessas técnicas né onde foram estruturas Libertadores eu perguntei qual é a maior dor que vocês
têm dentro da dessa área de educação para segurança todos eles trouxeram sucesso de conteúdos tecnicismo crença de que se a gente falar as regras as pessoas vão fazer o que elas têm que fazer seja coisas que a gente convive no nosso dia a dia anos e que ainda estão aí né e na parte ele só transferência né com diversas né culturas enfim diversos profissionais aí né a nata né vão pensar assim de segurança e no mundo né com um grande executivos que que vivem as segurança saúde na prática né Não só na teoria né Se
pudesse deixar duas dicas aqui para o pessoal que nos assiste Juliana os gestores de empresas aqui no Brasil uma dica que desse deixar de fazer imediatamente e uma que que deve começar para que a gente possa né evoluir aí ter resultados muito melhores em SSD Quais quais seriam essas dicas Olha eu vou trazer dicas que são mais amplas para área não só do meu pedaço que é gente fatores humanos e aprendizagem tá o que essa área precisa parar de fazer é uma coisa que eu venho batendo Já tem um tempo e eu encontrei lá fiz
uma sessão lá com uma consultoria internacional que bateu no mesmo lugar eu falei nossa cara não sou eu que tô com essa com essa vontade né de falar disso a gente precisa parar de deixar o Césio tipo por último é Me liga meu telefone toca todo dia alguém ligando e dizendo ah a gente quer que você venha fazer aqui uma formação de líderes Eu nem faço mais esse tipo de coisa eu faço mais coisas pontuais e aí Eu normalmente provoco né porque os líderes não porque a gente tá tendo acidente Ah tá bom E aí
que que você quantas vezes você já fizeram esse tipo de coisa com esses livros ah várias vezes você tem alguma coisa que eu fale para eles que ele já não saibam Não agora me conta aqui é quanto tempo você não faz um evento para dar um Boost na tua no teu time de SSD Ah é isso eu não sei se já fizeram um teambed com eles para eles desenvolverem o propósito deles como eles querem serviços dentro da empresa qual é a atuação estratégica que eles querem ter que competências eles precisam adquirir para que eles possam
ter uma atuação mais de alto nível é isso a gente nunca fez Então procura alguém que faça isso por eles eles estão precisando mais então a atuação e a preparação do cesmit eu acho que talvez hoje seja ela fraco da corrente porque o Césio a gente não se enxerga estratégico e a empresa também não põe o Césio em ti no lugar estratégico então fica lá um chororô de um lado a liderança e a empresa dizendo ai pô esses cara da segurança ficam fechado nessa linha não colabora e tal ou a gente só chama eles quando
tem alguma coisa ruim acontecendo e o Cérebro a gente fica se doendo Ah poxa a empresa investe aí tem Líder que tá achando que sabe mais de segurança do que eu e o cara se sentem lá jogados no fundo do a salinha no fim da fábrica Então esse é o ponto que eu acho que é uma prática que precisa cair logo é área de segurança é a guardiã do conceito ela precisa estar mais preparada sempre do que a liderança inclusive para coatear a liderança Isso foi uma coisa que a gente discutiu muito por lá qual
é o papel do cesbet no futuro tem duas possibilidades ou ele vai desaparecer porque as empresas vão ficar tão eficientes e não ter falhas ou gerenciar bem as falhas e claro diminui um pouco a quantidade de trabalhos braçais de alta exposição e tal e pode ser que as empresas escolha não ter mais isso se elas puderem ficar irrelevante ou se tornar tão relevante a ponto de sustentar práticas e e a performance dos líderes trabalhar com o parceiro de negócio como Business que passou da hora da gente ter não só com área de segurança mas com
as empresas de modo geral Então precisamos deixar para trás esse olhar de de um grupo de gente frustrado insatisfeito e se sentindo desvalorizado no fundo da fábrica e precisamos colocar esses caras no centro da do tema né e gerando riqueza para o negócio e uma coisa que tá na linha de frente aí do futuro e que também foi muito falado lá e que eu não vejo os profissionais de segurança tão envolvidos com isso e que talvez seja uma baita alavanca de futuro que é o SG Eu vejo gente que tem já mais experiência em níveis
mais de gestão corporativa ou diretoria falando disso mas o profissional de segurança típico ele ainda não entendeu na sua maioria do que se trata e SG é algo que mexe com investimento mexe com imagem pública reputação valor de mercado Então se a gente tava esperando o dia de provar que segurança gera dinheiro talvez tenha chegado esse momento e ninguém tá muito atento de que esse é um ponto Esse é um cavalo encilhado que tá passando então tem uma história de que papel de segurança SG é só pipo né só parte de pessoa não é tá
engovernança tem alinhamento com a questão ambiental e tem várias subalinhamentos dentro do Social é se a área de segurança quiser e se livrar rápido ela vai poder Com certeza contribuir muito para estratégia de sustentabilidade e gestão de futuro para os negócios e talvez ela ganha mais relevância se ela se colocar nesse lugar menos no quadradinho da Gestão de Risco procedimento padrão e Indica e indicador reativo e sentar na mesa para discutir como que a gente faz negócios por aqui que tipo de como é que a gente quer se apresentar na bolsa O que que a
gente vai reportar para a sociedade Que tipo de empresa a gente quer ser para as próximas gerações e o tema de segurança pode estar aí se a gente quiser mas tem muita gente que ainda não sacou Esse é um é um cometa que tá passando e que vale a pena se agarrar nele né o quão estratégico é o SSD né realmente né muita gente muitos profissionais eu acho que ainda não entenderam Realmente esse momento né e segurança especial saúde também né agora cada vez mais com saúde mental um dos grandes temas do congresso foi saúde
mental com a conectividade das redes sociais e aceleração da mídia é aquilo que durante séculos ficou escondida atrás dos muros da fábrica que é como as fábricas trituram as pessoas isso Começou a aparecer na mídia loucamente né trabalho escravo a questão dos estádios com os estádios na Copa denúncia sobre trabalho infantil nas grandes redes de franquia de açaí tem um monte de coisa que tá aparecendo no Instagram que tá aparecendo no jornal que tá aparecendo nas redes sociais nos Estados Unidos né muitas situações de trabalho tóxicas degradantes começaram a ser divulgadas no Reddit então a
gente tá vendo o muro da fábrica que escondia muita coisa desaparecer e aí o consumidor ele tá começando a acessar quantas vidas foram perdidas para que aquele aquela roupa chegue na sua casa quantas pessoas foram exploradas para você sentar com a sua família como é um açaí quanta gente trabalhou em situação escravo para você tomar um suco de uva aí na sua casa eu quero botar meu dinheiro nisso então tem esse elemento né que é uma coisa que eu tô sempre atenta que tá entrando no tabuleiro e que o profissional de segurança não está acostumada
a ver esse elemento na conversa que é o consumidor o consumidor tá começando a olhar que que tá acontecendo dentro da fábrica e o que tá acontecendo dentro da fábrica tá começando a vazar para fora e não é só no jornalzinho do sindicato e não é só na página 3 do jornal policial tá aparecendo diversos lugares acessível para as pessoas que mantém o nosso negócio vivo isso está acontecendo com a questão ambiental as pessoas querem comprar papel certificado as pessoas querem adquirir bem serviços que que sejam éticos muita gente Claro que pode fazer essa escolha
Lógico que a gente não tá num país onde todo mundo tem o privilégio de fazer essa escolha Mas quem pode fazer tem muita gente fazendo isso há mais tempo até um pouco tanto que essas questões né acho que a área ambiental ela né ela despertou mais rápido para isso né Há um tempo atrás as grandes empresas trabalhando com até né com áreas de sustentabilidade pensando nisso vendo isso mais como estratégia de negócio né que a saúde segurança não conseguiu ainda enxergar uma estratégia de negócio né exato exatamente e você vê né Tem várias histórias aquela
história daquela fábrica de cerveja que teve um problema operacional ele não foi considerado e matou pessoas e deixou pessoas inválidas para o resto da vida né Então essa essa esse desaparecimento dos muros essa transparência excessiva aqui o SG traz Claro nos reportes Claro que tem grimmy Washington também mas enfim a gente tá começando a mostrar e esse acesso que a o grande Público começa a ter a como as coisas são feitas coisas que chegam na sua casa coisas que você compra para o seu filho né Quem que tá trabalhando e que mina para tirar aquele
aquele material aquele metal que vem no meu celular né Aonde que tem gente morrendo para ter celular então isso tá ficando cada vez mais interconectado e eu vejo isso como uma coisa boa porque saiu de segurança era um assunto só de quem trabalhava em fábrica durante décadas eu cheguei em reunião de amigo e o povo dizia o que que você tá fazendo nessa área menina trouxe estranho capacete e agora já outras conversas Olha é mesmo impor as pessoas estão adoecendo no trabalho as pessoas estão sobrecarregadas Nossa quanta gente hoje mesmo saiu uma notícia de um
órgão público aí de um outro estado de funcionário pulando a janela se suicidando E aí os Qual é o relato dos funcionários pressão qual é o relato da empresa oficial são problemas pessoais deles Então a gente tem muito que explorar conectar aprofundar se a gente quer tornar os ambientes próprios para humanos e mantê-los assim e se a gente quer conectar esse esforço todo porque era de segurança é uma área que olha só quem tá dentro dela para saber o quanto esse trabalha né tamanho do esforço que é fazer saúde segurança transformar isso em algo mais
visível mais reconhecido que agregue valor no negócio e que o negócio também Vista mais percebendo que essa área estratégica e merece ser né então eu sou neste ponto uma otimista assim eu acho que a gente tem a gente tem uma série de coisas se degradando no mundo mas a gente também tem novos brotos de esperança e futuro melhor surgindo ao mesmo tempo e aí a gente escolhe aonde Em que lado a gente quer estar né no lado de quem destrói no lado de quem constrói muito muito boa conversa né podia ficar aqui a noite toda
aqui conversando contigo Obrigado aí pela tua disponibilidade né porque tá aqui comigo né nesse nesse bate-papo né Tem certeza que o pessoal que assiste o nosso canal aí vai vai gostar do bate-papo aqui né e é isso aí tem que te agradecer mesmo né eu sei que tua agenda é muito concorrida aí né e Obrigado por abrir um espaço aí para falar comigo eu que isso faz questão de Abrir esses espaços para que essas conversas possam tocar pessoas posso apoiar pessoas possam tornar né conhecimento acessível né A gente trabalha tanto dentro das empresas e pragas
grandes corporações e me dá uma alegria enorme saber que eu posso estar conversando sobre essas coisas que importam com gente que tá na empresa que não vai investir então evento e fazer uma capacitação legal mas que a gente possa levar conhecimento de maneira mais mais democrática mais aberta gratuita também para as pessoas isso me importa muito então tô muito feliz de ter passado esse tempo aqui contigo Então se inscreva lá no canal e Ative o Sininho para receber as notificações dos próximos vídeos obrigado e até uma próxima [Música]