[Música] e aí vocês percebem um senso comum que aparece bastante com relação ao início do conflito a idéia de que a itália teria traído a trípoli sente a tríplice aliança pelo fato de ter se associado à grã bretanha associado à frança etc do ponto de vista estrito a itália cumpriu os termos da tríplice aliança literalmente literalmente primeiro pelo fato da áustria hungria tenha iniciado a agressão contra certas e muito mais importante do que isso o fato de que a grã bretanha entra no conflito como vocês sabem mas vamos voltar agora o essencial retomando gente não
tem dúvidas até então a gente pode andar comparamos essas duas europas e eu perguntei quais teriam sido os motivos que podem explicar essa mudança tão brusca pra gente é pensar refletir um pouco sobre os motivos eu preciso antes acho dividir é sistematizar um pouco melhor os nossos metas porque senão a gente vai ter um problema para resolvê e talvez pela dimensão do problema nós nos assustemos na verdade para tentar responder essa grande pergunta sobre como o sistema de alerta europeu muda seu radicalmente em 20 anos eu decidi dividir essa grande questão em algumas questões menores
na verdade são duas questões e a terceira é um pouco relação das duas anteriores se nós conseguirmos refletir bem sobre as duas primeiras a última de uma certa forma vai ser também lá é fruto da nossa reflexão as três questões são paulo o garoto que teria levado essa aliança entre frança e rússia essa aliança militar defende riva entre frança e rússia porque na verdade se você comparar aquelas duas europas existe uma continuidade à tríplice aliança se instalar nas duas o que muda mesmo o aparecimento dessa chamada tríplice entente então é sobre isso que nós temos
que focar nossas atenções essa é a grande diferença é a grande mudança então o que levou a ligação militar defensiva entre frança e rússia cuidado porque aqui é reflexões do que parecia algo que podem ser mais óbvios podem ser enganosos também junto comigo sobre mas a resposta não é tão simples quanto parece num primeiro olhar e depois pensar o que levou o londres a se ligar a frança ea rússia e aqui eu preciso fazer um parêntesis como já fiz anteriormente à tríplice entente não é uma aliança militar a única aliança militar que existe entre frança
e rússia a inglaterra entra nesta aliança entre aspas porque na verdade o que ela faz são acordos coloniais barganha colonial com frança e com rússia mais evidente que esses acordos coloniais essas barganhas coloniais elas vão acabar tendo um parto no sentido de aproximar esses países mas não é uma aliança militar formal a gente tem que perguntar por que então o londres faz essas barreiras coloniais que aproxima de frança tinha aproxima de rússia e à última pergunta que como eu disse tem relação com as duas anteriores é de link e ácido culpada pelo seu próprio cerco
permita-me retornar rapidamente para o mapa da europa de 1907 uma das questões mais debatidas por historiadores têm relação com o cerco que a alemanha se vê no início não estamos falando apenas de uma possível guerra em duas frentes estamos falando numa guerra em duas frentes tendo a maior potência marítima também do lado franco russo evidentemente que do ponto de vista estratégico com isto é bastante complicado você já inicia um conflito de duas frentes sem os mares sem comércio transatlântico não é pouca coisa isso justifica a relevância da última pergunta berlim foi culpada pelo seu próprio
circo ou a questões outras que levaram a esse cerco não necessariamente berlim perceba que essas perguntas todas elas elas dialogam com aquelas discussões da fotografia que nós colocamos anteriormente todas elas estão tateando dialogando com aqueles debates historiográfico sobre uma culpabilização questões sistêmicas ou não não se perca como essa grande aliança mudou começa a europa de 20 anos mudou ea gente vai tentar responder isso por meio dessas duas ou três questões só que para responder essas duas outras questões eu preciso de um pressuposto eu preciso de um pressuposto de vocês tá você já estudaram isso evidentemente
que não é necessário que têm um conhecimento aprofundado do século 19 para a gente poder discutir as questões que eu propus mas não acho que é interessante a gente relembrar algumas coisas sobre a europa do 19 em particular as bases da pá desse período de 1871 a 1914 da guerra santa cruz e ana até o início da primeira guerra mundial interessante é o período até então mais longo de paz entre as grandes potências sociais até então da história moderna européia desde a constituição dos estados modernos até o primeiro conflito mundial perde evidentemente para o período
pós segunda guerra hoje então essas quatro mais de quatro décadas de paz na época foram inéditas hoje não mais mas é importante a gente entender o significado disso as bases dessa paz não se baseou na mesma paz pós congresso é fundamental entender essa diferença congresso simplificando por uma questão de tempo mas a paz do congresso de venda está estruturada no que alguns autores chamam de concerto europeu ou seja todas as grandes potências européias caso aconteça uma mudança de status como em áreas estratégicas para elas deveriam se reunir para decidir sobre a melhor forma de encaminhar
essa mudança a fim de que interesses dessas potências de todas nenhuma poderia ficar de fora a fim de que interesses estratégicos dessas potências não fossem afetados então a noção de concerto pressupõe uma flexibilidade ea possibilidade de contato entre todas essas potências de que elas nem mesmo que tenham interesse em mudar o status quo marginalmente mais aceitam o que questionam o status quo o período pós guerra franco prussiana ele marca de uma certa forma uma mudança importante porque apesar do concerto continuar existindo isso é muito importante nós diferenciarmos o concerto existe na forma mas ele perde
a substância você diz mas como assim existe na forma mas ele perde a substância há vários exemplos de conferências entre potências no período da belle époque congresso 1º conferência de berlim de 1878 que vai discutir essencialmente os bairros congresso de berlim de 84 que vai discutir sensivelmente questões coloniais em particular a áfrica conferência de algeciras em 1906 que vai discutir essencialmente marrocos engloba todas as potências conferência de londres de 1913 que vai discutir de novo balcãs engloba todas as competências então na forma um concerto está imposto só que na substância o que você percebe é
que há o de trás desse concerto um sistema de alianças ou seja os países já vão para estes encontros colocando em termos mais simplista alinhados com determinados grupos o que impede portanto uma discussão mais aberta tal como ocorria e maior grau anteriormente fui que o concerto torna se impossível pós 1871 porque existe um país existe um estado que não aceita em princípio o status popós 1871 que é essencialmente o caso francês status quo territorial europeu pós 1871 não é aceito pela frança evidentemente que a frança se integrada a um suposto concerto ela articularia o máximo
possível para tentar reverter decisões no período pós guerra franco prussiana não só envolvendo o engrandecimento alemão mas em particular apenas territórios franceses a despeito do engrandecimento alemão agora é interessante perceber que no período nos anos 70 do século 19 tirando a frança alemanha e evidentemente era o mais próximo a escolha de todos porque havia saído do conflito absolutamente conflito com a frança em especial vitoriosa um território muito maior força militar muito maior e evidentemente sabia que a manutenção do status quo tal como ele estava era interessante o próprio recém criado pelo alemão mas é interessante
também pensar que outros países outras potências também eram próstata expor a grã bretanha por exemplo na medida em que não há um hegemônico uma potência hegemônica na europa continental evidentemente que a alemanha sai muito fortalecido mas não sendo hegemônica está mantido cucio evidentemente caso a alemanha não queira mudar o status quo ainda mais ao seu favor pode ser mantido áustria hungria o caso interessante porque a áustria hungria poderia ser vista tal como a frança como uma potência pelas perdas de derrotas que ela sofre um processo de unificação alemã como uma potência ante status co evidentemente
só que a austrália tem um problema muito sério pessoal a constituição da monarquia do ao austro-húngaro o fim do império austríaco ea criação da monarquia do austro húngara com dois parlamentos dois primeiros-ministros dois orçamentos e um imperador torna a situação para o sombra do ponto de vista de mobilização militar de contestação do status com muito difícil é muito mais interessante manter a situação como está dado que ao tentar mudar o estatuto escopo de colocar o próprio império austro-húngaro como um todo em disco é clara uma sentido estátua ficou muito mais à revelia do que a
gente pode pensar mas não aceite do status quo é claro que a áustria hungria isso aqui é muito evidente aqui nessas décadas da belle époque não estaria e não estará disposta a aceitar uma terceira unificação dentro dos seus territórios a itália já o fez em grande parte a alemanha já o fez uma terceira modificação por exemplo capitaneado pela sérvia capturando territórios austro húngaros do sul unificando os eslavos do sul da áustria hungria e isso seria algo muito complicado de se a 6 mas com esta acho que vale a pena a gente aqui ressaltar que grande
parte das potências e apenas uma potência questionando e com interesses de modificá-lo é muito difícil imaginar que após a paz entre essas potências seja abalada mantendo a frança isolada a paz não tende a ser abalada s/a é o racional e por detrás de todo o sistema de alianças que eu não posso entrar em detalhes aqui por uma questão de tempo que o bismarck particularmente o bismarck não única e exclusivamente o país particularmente o smart vai construir na europa dos anos 70 e 1880 europa não de um concerto tal como pós congresso mas estamos na europa
que exatamente por ter uma potência claramente anti status co mantida e esse status quo é mantido muito mais uma de alianças propriamente do que um concerto bom tudo bem até aqui agora a gente pode entrar naquelas nos treinamentos porque frança e rússia fazem uma aliança militar defensiva porque que a inglaterra integra assim a tríplice entente apesar de não ter se integrado do ponto de vista militar como falar inicialmente sobre a aliança russa francesa que é concretizada em 1892 o acordo da aliança militar defensiva entre países são petersburgo nas em 1892 e vai ser ratificado em
1894 eu quero é antes de falar sobre a aliança em se entender quais são as condições gerais para esta criança nascer em duas condições muito importantes para essa aliança nasceu a primeira condição é o que eu chamo do desmembramento do sistema bismarck ano para os torcedores entendem aquela europa de 1887 que nós mostramos no mapa ou seja a europa em que você tem tríplice aliança tratado de resseguro e mais acordos no mediterrâneo como um ato se do sistema bismarck ano de isolamento da frança e de constituição de alianças pro status quo com outras potências lideradas
claramente pela alemanha é uma condição fundamental para que a frança ea rússia possam dialogar enquanto aliados militares é que esse sistema bismarck ano passa por sérias dificuldades de desmoronamento um ponto muito importante esse sistema ele tinha sérias limitações uma primeira limitação muito importante desse sistema é que a alemanha ao aceitá lo ela claramente estava jogando o jogo do sistema internacional muito abaixo suas potencialidades muito abaixo alemanha neste período está se transformando na segunda potência industrial do mundo está se transformando uma das principais nações comerciais do planeta chegando próximo inclusive a grã bretanha maior exército europeu
tem uma área estratégica de ligação no velho continente absolutamente privilegiada o que existe é uma biz martiano faz ele basicamente joga pela manutenção destaques e por não mudar absolutamente nada ou mudar coisas muito marginais e não tão relevantes inclusive no que se refere por exemplo à questões territoriais dentro da europa questões territoriais no médio oriente e questões territoriais na áfrica e na ásia alemanha teria claro as condições se eu quisesse para pressionar determinadas conquistas a mais do que ela já havia obtido durante a própria constituição do sistema diz máquina é interessante a gente perceber dentro
da estrutura de poles meiken imperial germânica críticas feitas ao próprio smart a maneira pela qual a alemanha estaria atuando de uma forma muito mais contida do que poderia valer alguma levar a a uma ameaça à paz global a alemanha não é mais aquele conjunto de estados absolutamente desumidificadas e que um pouco importância econômica e militar que o fora há séculos atrás de alemanha deveria ter como compensação um estatuto semelhante crescente no plano internacional coisa que estes imóveis marcando não garantia então já havia críticas muito sérias normalmente coloca se que só a entrada do novo cais
é do guilherme 2º teria sido responsável por essa mudança muito pelo contrário o caso ele vai apenas metaforizar um conjunto de críticas que vinham se cristalizando contra o sistema smart ano dentro da estrutura de poder alemã um outra crítica muito séria ao sistema smart ano era a contradição da alemanha tentará ligar aqueles que estruturalmente não poderiam não conseguiria estar ligados à alemanha tentar fazer uma ponte entre áustria hungria e rússia isso gerava uma contradição o sistema de alianças alemão na visão desses críticos e alemanha deveria portanto escolher um destes grandes aliados para criar alianças 'não
contraditórias a gente vai discutir um pouco o porquê dessas nesses problemas em criar áustria rússia mas o fato é a alemanha tentando manter ponte entre os dois geraria uma contradição o sistema de alianças que poderia numa situação de necessidade militar implicar que nenhum nem outro de fato estivessem totalmente pro alemanha seria muito mais interessante na visão de críticos a esse sistema que a alemanha recursar-se aliança com um deles em particular com a alstom grid à vista como em termos territoriais em termos culturais muito mais próximas a berlim e tem a garantia de que se houver
uma necessidade austrália estará 100 disposta em condições de participar de um conflito junto com a alemanha então já havia limitações já havia críticas antes mesmo do imperador guilherme 2º ter assumido o poder em 1890 bom com a saída do bismarck que basicamente cristaliza esse conjunto de críticas com com atenção do guilherme 2º digamos grupo arte ano fortalece bismarck cai de fato do poder em 1890 e alemanha inicia uma nova fase da sua polícia externa isso é muito interessante essa nova fase tem duas grandes características dois grandes pressupostos alemanha tem que agir de maneira mais independente
no plano internacional e não ficar atacada por um sem número de alianças pro status quo alemã tem de ganhar independência no sistema internacional e essa independência estaria assegurada pelo que pela noção de que as principais potências européias pelo menos três fundamentais não se aliariam em razão de rivalidades coloniais ou seja a alemanha poderia ganhar uma certa independência no plano de fazer política externa na medida em que rússia frança e grã bretanha pelo fato de serem grandes potências coloniais a rússia de uma maneira distinta como nós iremos colocar mais pra frente mas frança e grã bretanha
grandes potências coloniais dominadoras grande parte do planeta nesse contexto em particular com o continente africanos asiáticos e do oriente próximo então a alemanha se utilizaria dessas realidades para ganhar sempre um espaço para ter liberdade para flutuar entre alianças ou acordos pontuais com cada um desses países seja muito importante a gente compreender que essa mudança na política externa está lastreado no pressuposto da impossibilidade de uma aliança de longo prazo entre potências coloniais em particular conseguir grã bretanha mas também grã bretanha e frança isso daria liberdade para a alemanha atuar estar na mente [Música]