[Música] [Aplausos] Fala aí galera tudo bem com vocês eu sou o Francisco Porfírio professor de Filosofia e hoje nós vamos falar sobre filosofia patrística um dos momentos importantes da época ali da transição da filosofia antiga para a filosofia da idade média antes de passar pro nosso vídeo Deixa aquele likezinho aqui né clica também no Sininho para receber notificações se inscrev em nosso canal e bora [Música] lá galera quando a gente fala de filosofia patrística a gente está falando do período aqui que vai do século I ao século 4 depois de Cristo é portanto é o
período de transição da antiguidade dessa filosofia antiga para uma filosofia medieval e ela é feita também aqui pelos chamados pais da Igreja Católica tá aqueles que que estão desenvolvendo os as primeiras noções os primeiros Ensinamentos da Igreja Católica por isso patrística né vem desse patres pais né E ess esse período também galera é é interessante notar que ele é um período dentro da história da filosofia que tá começando junto com o cristianismo tá a marielena Chi professora de de filosofia brasileira ela diz que a filosofia patrística ela se inicia assim for colocar um momento mais
exato com as cartas de São Paulo né e as cartas de São Pedro ou seja bem no comecinho com a fundação da Igreja Católica então a gente já tem um primeiro momento filosófico registrado aqui que está trazendo essa essa concepção Cristã nesse início a gente tá falando do início da era Cristã início do cristianismo nós temos a necessidade de se fazer apologias do cristianismo Por quê O cristianismo ele só torna uma religião oficial do Império Romano permitida a partir do século I depois de Cristo tá E mesmo nesse início não era assim uma religião extremamente
Popular né não era uma doutrina extremamente popular em canto nenhum do mundo então os primeiros pensadores eles precisavam defender os ideais cristãs fazer apologias dos do dos ideais cristãs e levar o cristianismo né convencer as pessoas a aderir ao cristianismo então nós temos padres apologistas que estão trabalhando nesse sentido dois nomes principais Tertuliano e Justino e é engraçado que cada um tinha uma concepção diferente n Tertuliano por exemplo ele era eh um crítico ferrenho da racionalização da Fé Então ele era contra a utilização da filosofia grega para se justificar a fé cristã e os dogmas
cristãos que estavam surgindo tá ele era ele era com contra a utilização da arte era contra a utilização da da filosofia grega porque na sua concepção a filosofia grega era pagã então ela não cabia ali junto com o cristianismo Justino já ia para uma linha diferente Justino era adepto da filosofia grega da utilização da filosofia grega principalmente dos escritos de Platão para buscar fazer essas apologias e levar o cristianismo a um número maior de pessoas e conseguir também uma certa racionalização da Fé Tino estava dizendo ali que a filosofia grega apesar de não não ter
ainda não ser pagã né não ter contato ainda com pensamento Cristão ela estava iluminada aqueles filósofos estavam de certo modo iluminados Pela Luz Divina por isso que eles tiveram ideias filosóficas tão brilhantes bom pessoal essa primeira fase das apologias ela é marcada então n pelo início da teologia Cristã a criação dos os primeiros dogmas também do cristianismo esses pensadores inclusive os que a gente vai ver aqui como os principais da patrística eles estão fundamentando né os primeiros dogmas a a primeira vamos dizer assim o a primeira fundamentação mais racional daquilo que já estava nas escrituras
sagradas né na Bíblia eh é um período de grande influência então do pensamento de Platão tá eles os patrísticos ainda não tinham tanto acesso aos escritos de Aristóteles Isso só vai acontecer depois nem escolástico com acesso maior ao pensamento aristotélico e é por isso que os patrísticos estão fundamentando suas teses Principalmente nos chamados neoplatônicos que são pensadores já da era Cristã que se dedicaram ao estudo dos escritos de Platão dois nomes principais plotino e me xará Porfírio tá eles estão buscando entender o o o pensamento de Platão e esses padres da patrística os filósofos patrísticos
vão pegar essa leitura de Platão dos neoplatônicos principalmente de plotino e Porfírio e transferir isso né dar a is dar a esse pensamento uma uma roupagem uma conotação mais Cristã né fazer com que o pensamento de Platão se encaixe ali nos moldes do cristianismo principais pensadores do período Agostinho de hipona ou Santo Agostin né canonizado Depois santa agustin e boécio o Agostinho ele tem uma história interessante porque ele não teve uma formação católica desde desde pequeno né desde criança ele veio se converter ao cristianismo já com 30 32 33 anos de idade né então ele
narra essa trajetória dele inclusive ele utiliza esse período anterior da vida dele que ele esteve em contato com outras Vertentes religiosas e out outras concepções filosóficas ele utiliza isso para explicar no seu livro confissões como que deveria ser esse período de transição e aceitação da fé em Cristo da fé em Deus né para um cristão e ambos tanto Agostinho quanto boécio eles estão a gente pode colocar com uma marca do pensamento de dos dois que eles estão fundamentando a questão do livre arbítrio tá que é uma questão filosoficamente muito importante dentro da teologia Cristã porque
ela é uma marca da questão do do problema ali né que coloca em relação ao pecado ao pecar e ao agir bem né para ir ou não para o paraíso tá então a questão do livre arbítrio é o seguinte o um dilema antigo que se tinha né nesse que já chegou nesse período mas que já já tinha ocorrido antes era o seguinte eh Se Deus é bom ele é poderoso ele é todo Todo Poderoso Ele É onipotente onisciente eh onipresente Por que que ele deixa que os seus e ele sabe né que a pessoa vai
pecar porque que ela deixa ele deixa essa pessoa cair no pecado é porque já afinal de contas ele é onisciente e ele é onipotente ele pode mudar o rumo dela Agostinho e boécio depois vai reforçar isso vai colocar aqui a questão do livre arbitrio Deus deixa as criaturas livres para seguirem o seu caminho tá então se a pessoa busca o caminho de Deus na concepção agostiniana ela está buscando o caminho de do bem n se ela se afasta do caminho de Deus né do caminho que leva a Deus ela está mais longe do bem que
é Deus do supremo bem então ela tá chegando ao mal isso com isso Agostinho resolve outro problema teológico que é se Deus é todo poderoso porque que existe o mal né E aí ele tá falando olha o mal ele é ausência de Deus né aonde Deus está presente né Quanto mais próximo de Deus mais próximo do bem quanto mais longe de Deus mais próximo do Mal sobre filosofia patrística é isso galera e se vocês gostaram do assunto tem mais vídeoaulas nossas aí sobre santa Agostinho sobre outros assuntos relacionados a patría vou dar uma licencinha agora
para vocês para vocês tirarem o print fiquem à vontade é isso aí galera por hoje é só espero que vocês tenham gostado curtam compartilhem nosso vídeo à vontade sigam nas redes sociais também e Se tiverem alguma dúvida né tiver quiser fazer algum comentário deixa aqui na caixa pra gente e não se esqueçam de acessar os nossos materiais também que estão aparecendo linkados aqui embaixo até a [Música] próxima