Leitura resumida: A produção social da identidade e da diferença, Tomaz Tadeu da Silva

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Pedro Meirelles
Leitura resumida do capítulo "A produção social da identidade e da diferença", do livro Identidade e...
Video Transcript:
o Olá turminha perto de greve eu sou Mestrando no programa de pós-graduação em cultura e territorialidades da Universidade Federal Fluminense e tô gravando esse vídeo como material de apoio para matéria comunicação e cultura Brasileirão um parecida do professor Mário nercolini e por mim no período 2020.1 da graduação do curso de estudos de mídia desse vídeo eu vou fazer uma leitura resumida e comentada do Capítulo 2 do livro A Identidade e diferença a perspectiva dos estudos culturais eo título é a produção social da identidade e da diferença do autor Tomás Tadeu da Silva antes de entrar
no conteúdo do texto falando um pouco sobre o autor Tomaz Tadeu da Silva nasceu em Santa Catarina em 1948 ano Doutor em sociologia da educação pela Universidade de Stanford nos Estados Unidos na década de 80 antes de várias categorias sociais também traduzido O Albergue em Wolf e the scale modeller é também responsável por popularizar os culturais do Brasil na década de 90 300 primeiros livros em inglês da Open University fazendo a tradução essas obras é na década de 90 que ele traduz o livro a identidade cultural na pós-modernidade Stuart Hall e apenas alguns anos depois
ele faz a organização desse livro chamado identidade e diferença a perspectiva dos estudos culturais esse livro está organizado em três ensaios três capítulos o primeiro da autora kathryn Word chamado identidade e diferença uma introdução teórica e conceitual que traduzido do original Concept of identity and difference do livro aí density and de 1997 o terceiro capítulo que se chama a quem precisa de identidade traduzido do original unit against também de futebol e sair do tradicional ficou aí dentro alimentado pelo próprio setor de Hall como Paulo gás de 1996 e o segundo capítulo que se e social
da identidade da diferença que é o texto que vamos assumir nesse vídeo hoje específico multiculturalismo como uma proposta pedagógica para se pensar a identidade a diferença ele é conta que parece difícil que uma pessoa que tivesse limite para amar a existência da diversidade possa servir de base para uma pedagogia que coloca no seu centro a crítica política da identidade e da diferença então a ideia atenção uma pedagogia e um currículo não centrado na diversidade mas na diferença Concebida como processo uma pedagogia e um currículo que não se limitasse a se lembrarem a identidade a diferença
mas pudesse problematizaçao para fazer essa discussão então ele vai partir de um resumo de uma síntese de vários conceitos discussões dos estudos culturais em torno de identidade de representação de diferença de linguagem para o final do capítulo apontar algumas proposta tô até pensando essa pedagogia é importante lembrar desde o início que fala de pedagogia porque isso é o campo no Colégio Atual campo de saber onde ele produz conhecimento mas a gente pode utilizar as discussões Os questionamentos as provocações para qualquer outra esfera da nossa vida social também então ele começa apontando que identidade diferença então
EA relação de estrelas Estreita dependência são duas coisas inseparáveis uma depende da outra ele coloca aqui embora a gente pensa a diferença como produto derivado da identidade na verdade é o contrário a identidade se constitui na diferença e tanto identidade quanto a diferença precisam ser ativamente produzidas Então são criaturas a linguagem nesse sentido ele recorre a perna de Sofia e fala que os signos que constituem a língua não tem qualquer valor absoluto não fazendo sentido se considerados isoladamente ele só dependem valor o sentido não a cadeia infinita de outras marcas a fonética que são diferentes
dele o mesmo ocorre se considerar o significado que constitui num determinado signo Isto é se considerarmos seu aspecto conceitual e coloca embora nunca foi na mente realizada a promessa da presença parte integrante da ideia de signo em outras palavras podemos dizer quando é que dá que a planta a presença da coisa do conceito do signo é indefinidamente adiado é também possibilidade dessa presença que obriga o signo a depender de um processo de diferenciação e diferença a presença da pois da mesma o conceito mesmo é indefinidamente adiado ela só existe como traço de uma presença que
nunca se concretiza em disso na impossibilidade da presença da deputada signos Qual é o que é porque ele não é um outro nem aquele outro e etc ou seja sua existência marcada unicamente pela diferença que sobrevive em cada signo como prazo para ajudar a pensar essa relação ele traz o conceito de diferença do derrida que sintetiza duas características que a gente o diferimento ou adiamento da presença e da diferença relativamente a outros signo a linguagem importante é caracterizada pela indeterminação e pela instabilidade na parte por meio da linguagem a identidade a diferença não podem deixar
ser marcadas também pela integração estabilidade é sensibilidade da língua da identidade e da diferença precisa Então de um poder que a gente tua de algum modo e ele vai pensar na seção a seguir em que ele traz a identidade como a relação social seja sua definição disse que você vem linguística está sujeita a vetores de força relações de poder ela não são simplesmente disse definidas são impostas são disputadas e na disputa pela identidade está envolvido em uma disputa mais Ampla por outros recursos simbólicos materiais da sociedade afirmação da identidade a iniciação da diferença traduzem o
espaço dos diferentes grupos sociais assimetricamente situados de garantir o acesso privilegiado aos bens sociais então a diferenciação ao processo central a cidade a diferença são produzidas e onde a diferenciação a poder afirmar uma identidade o marcar uma diferença portanto em sempre com operações de incluir os excluídos e dizer o que pertence o que não pertence de demarcação fazer separações e definições que afirmam e reafirmam as relações de poder ele coloca aqui o processo de classificação é Central na vida social ele pode ser entendido como um ato de significação pelo qual dividimos e ordenamos um social
em grupos em fases a identidade a diferença estão estritamente relacionadas às formas pelas quais a sociedade produz utiliza classificação as classificações são sempre feitas a partir do ponto de vista da identidade Isto é as classes nas quais o mundo social e dividida não simples agrupamento simétricos dividir e classificar significa neste caso também e arquivar de ter o privilégio de classificar significa também de ter o privilégio de atribuir diferentes valores aos grupos assim classificados e ele aponta a partir também do Dr dar que a forma de classificação estrutura em todas as oposições binárias Ou seja que
cria classe polarizadas ele tem uma oposição binária um dos termos é sempre privilegiado recebendo um valor positivo Enquanto o outro recebe uma carta negativa fixar uma determinada identidade como a norma é uma das formas privilegiadas de atualização das identidades e das Diferenças a normalização lá nos processos mais sutis pelos quais o poder se manifesta no campo da identidade e da diferença ou seja Neste jogo de operações binárias e se estabelece uma identidade Mônica que se torna natural única e se torna parâmetro para todas as outras identidades que vão se constituindo ele disse a força da
identidade normal e tal que ela nem sequer é vista como uma identidade mas simplesmente como a identidade ele aponta que a terra mal no jogo dialético entre processos que tentam fixar a identidade e aqueles que tentam subverter ele desestabilizá-la dizendo que a fixação é uma tendência e ao mesmo tempo em possibilidade para discutir sobre essa questão ele entra grades o som das identidades nacionais dizendo que é necessário criar laços imaginárias que permitam ligar pessoas que sim eles seriam simplesmente indivíduos isolados e nenhum sentimento de ter em qualquer coisa em comum é onde entra por exemplo
a importância do mito fundador que fundamenta a questão das Comunidades imaginadas trazida e apontada também no texto dona do conceito do benedict Anderson Lembrando que a narrativa fundadora funciona para dar a identidade nacional A Liga sentimental e afetiva Que Lhe garante uma certa estabilidade fixação sem as quais ela não teria mesma e necessária eficácia mas ele lembra também embora aparentemente baseadas em argumentos biológicos cidade verificação da identidade que apela para a natureza não somente culturais a chamadas interpretações geológicas antes de serem biológicas interpretações Isto é elas não são mais do que a imposição de comadre
significação sobre uma matéria que sem elas não tem qualquer significado seguindo nesse jogo dialético entre tentar fixar a identidade subir a cidade já conta algumas metáforas que buscam enfatizar os processos que complicam e subverte a identidade é que são parte integral da dinâmica da produção da identidade e da diferença é nesse contexto que ele cita o hibridismo Perspectiva da teoria cultural contemporânea que confunde a suposta pureza insolubilidade dos grupos que se reúnem sobre as diferenças e identidades nacionais e raciais mas ele lembra que é bom não cair no romantismo em relação ao hibridismo hibridização se
dá entre identidade situadas assimetricamente em relações ao poder o que a teoria cultural ressalta que ao confundir a estabilidade a fixação da identidade a realização de alguma forma também afeta o poder ao final da sessão ele traz uma reflexão interessante sobre a questão da migração da diáspora e da viagem até de um modo um pouco romântico mas que vale a pena a gente pensar principalmente a partir dessa perspectiva de locomoção ele disse usar Fronteira significa não respeitar os sinais que demarcam e somente os limites em territórios diferentes identidades é a viagem em geral que a
tomada como metáfora do caráter necessariamente móvel da identidade embora menos traumática que a diáspora o a migração forçada a viagem oblique quem viaja a sentir-se estrangeiro posicionando ainda que temporariamente como o outro a viagem proporcionar a experiência não sentir-se em casa da teoria cultural contemporânea caracteriza na verdade toda identidade cultural na viagem podemos experimentar ainda que de forma limitada as delícias e as inseguranças da instabilidade da precariedade da identidade ele aponta como uma das questões fundamentais para se pensar essa questão da mobilidade e da instabilidade da identidade a teoria feminista EA teoria coisa que ao
chamar a atenção para o caráter cultural e construído no gênero da sexualidade contribuíram de forma decisiva para o questionamento das oposições binárias você já possibilidade de cruzar fronteiras e de estar na fronteira e ter uma identidade ambígua de é uma demonstração do caráter totalmente oposto das identidades fixas outra questão importante também que ele aborda não tem isso é a questão da representação ele aponta que no registro pós-estruturalista representação é Concebida unicamente em sua dimensão de significante Isto é um sistema de signos como pôr a marca material incorpora todas as características de de indeterminação ambiguidade e
estabilidade atribuídas a linguagem Ou seja a representação sistema linguístico e cultural habitarium determinado estreitamente ligado a relação entre poder logo faz muito necessário questionar quem tem o poder de representar e definir e determinar a identidade então questionar a identidade a diferença significa Nesse contexto o questionário o sistema de representação que lhe dão suporte e sustentação outra discussão e conceito interessante também para pensar a identidade que ele traz é a partir da ideia de pé forma de verdade ele disse é bem ter a identidade a diferença os processos discursivos e linguísticos que as produzem pode significar
entretanto e se nos limitarmos a compreender a representação de uma forma puramente descritiva será o conceito de performatividade desenvolvido Neste contexto a ver tudo pela teórica a Juriti mostra permitir a contornar esse problema conceito de performatividade a deslocarem-se da identidade como descrição como aquilo que é mas o que é medida pelo conceito de apresentação para ideia de tornar-se para uma concepção de identidade como um movimento transformação na ideia de performatividade apresentada por dia e aí ó se a uma ideia de proposições da língua que não se limitam a descrever um estado das coisas que fazem
com que alguma coisa aconteça em geral dizer algo sobre certas características identitárias de um grupo cultural achamos que estamos simplesmente descrevendo uma situação existente um fato do mundo social o que que temos aqui aquilo que dizemos faz parte de uma rede mais Ampla de Atos linguísticos que em seu conjunto contribuir para definir o reforçar a identidade que supostamente apenas estamos escreve É nesse contexto Portanto o quê a levantar a questão da importância da repetição nesse jogo de identidade diferença e apresentação em forma de verdade dizendo que eficácia produtiva dos enunciados performativos ligado a identidade Depende
de sua incessante repetição é de sua repetição e sobretudo da possibilidade de sua refeição que vem a força que o Mato Grosso tem no processo de produção da identidade ele lembra que para de me dar os caracteriza a escrita é precisamente o fato de que para funcionar como tal uma mensagem escrita qualquer precisa ser reconhecível elegível na ausência de 15 a escreveu e na verdade até mesmo na ausência de seu suposto destinatário eles aqui terminar chama essa característica essa repetibilidade da escrita da linguagem de situacionalidade nesses termos o que distingue a linguagem como extensão da
escrita é a sua citacionalidade ela pode ser sempre retirada de um determinado contexto inserida em um contexto diferente mais uma vez citando jurisprudência a mesma repetibilidade que garante a eficácia dos atos performativos que reforça a cidade existente pode significar também a possibilidade de interrupção das identidades hegemônicas a repetição pode ser interrompida a repetição pode ser questionado e contestada que Residem as possibilidades de instauração de identidade que não representam simplesmente a reprodução das relações de poder resistência essa possibilidade de interromper o processo de recorte e colagem Efetuar uma parada no processo de situacionalidade e caracteriza os
atos performativos que reforçam as diferenças restauradas que torna possível pensar na produção de novas e renovadas identidades em resumo Portanto ele tá lembrando como identidade diferença tem a ver com jogo de atribuição de sentido do mundo social e tem muito a ver com disputa com luta em torno dessa atribuição de sentido ele lembra que identidade a construção é feito é um processo de produção é uma relação formativo o estado ou contraditórias alimentar em acidente na camada está ligada estruturas discursivas narrativas dentro de sistemas e tem 300 conexões com relações de poder feitas a Ampla síntese
ao final do texto ele vai apresentar quatro portas quatro estratégias pedagógicas para se lidar com a identidade e diferença a primeira estratégia a primeira perspectiva percebe a diversidade cultural como algo bom com água da nossa natureza em comum hoje o problema Central é que essa abordagem deixa de questionar as relações de poder e os processos de diferenciação ou seja uma perspectiva que pensa a diversidade simplesmente de modo bastante romântico e sem problema WhatsApp muito que é que está por trás da diferença na segunda perspectiva a única capacidade de conviver com a diferença que é fruto
de sentimento de discriminação e que nessa abordagem a discriminação e preconceito e psicológicas e apropriadas e devem receber um tratamento das corridas Ou seja é uma ideia que se uma pessoa Age de modo discriminatório para com alguém que é diferente isso é fruto de um transtorno psicológico que precisa ser tratado pedagogicamente a terceira isso o ponto outro sobre a República do curioso e do exótico e o problema é que a linha não questionar as relações de poder envolvida na produção da identidade das diferenças culturais essa estratégia as respostas ao construir o outro por meio das
categorias do exotismo e da curiosidade dannyacontece estratégias Como já comuns é o recurso pedagógico e que nenhuma delas dá conta de lidar com a diferença de um modo que problematiza a diversidade que não torne a diversidade como algo celebratório ou algo simplesmente assentado de modo de modo prático respeitoso Que ele disse que isso é um começo mas não é suficiente e e por fim ele vai apontar Então o que aquele acredita que seja estratégia fundamental para se pensar a questão da identidade e da diferença no currículo pedagógico pensando identidade diferença como questões políticas Ou seja
no centro estaria uma discussão da identidade e da diferença como produção que Justamente esse contexto essa contextualização que ele faz em torno da identidade e da diferença como linguagem as relações de poder e como contexto social histórico e cultural finalizando ele resolve o que é diversidade cultural não é nunca um ponto de origem ela é em vez disso o ponto final de um processo conduzido por operações de diferenciação uma política pedagógica curricular da identidade e da diferença tem obrigação de ir além das benevolentes declarações de boa vontade para com a diferença ela tem que colocar
no seu centro a teoria que permita não simplesmente reconhecer e celebrar a diferença e identidade mas é chamado um currículo em uma Pedagogia da diferença deveriam ser capazes de abrir o campo da identidade para as estratégias e tendem a colocar seu congelamento e sua estabilidade enxerga e mesmo nomadismo travestis no cruzamento de fronteiras estimular em matéria de identidade o impensado e o arriscado inexplorado e o amigo irei do consensual e do assegurado do conhecido e do assentado
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