sejam bem-vindos ao ibac referência Nacional em análise do comportamento somos uma instituição que Visa formar profissionais diferenciados na área da Psicologia Clínica desde 1999 oferecemos diversos cursos de pós-graduação e formação para psicólogos e estudantes mais de 2000 alunos formados ao longo desses anos em 2009 iniciamos os cursos online com aperfeiçoamentos constantes desde então temos uma variada oferta de cursos 100% online de curta e longa duração possibilitando a sua evolução profissional conheça os diferenciais do ibac e de cada curso com um exclusivo sistema de ensino personalizado sobre princípios do comportamento e possibilidade de Estágios online presenciais
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junte-se a mim e a equipe do ibac nessa jornada acadêmica pelo mundo da análise comportamental [Música] Clínica sejam bemos a i referência Nacional em análise do comportamento somos uma instituição que Visa formar profissionais diferenciados na área da Psicologia Clínica desde 1999 oferecemos diversos cursos de pós--graduação e formação para psicólogos e estudantes mais de 2.000 alunos formados ao longo desses anos em 2009 iniciamos os cursos online com aperfeiçoamentos constantes desde Então temos uma variada oferta de cursos 100% online de curta e longa duração possibilitando a sua evolução profissional conheça os diferenciais do ibac e de cada
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acompanhado com a Ana Clara Almeida e com a professora marena mú essa aqui é a nossa Live Inicial inaugural do projeto e de lives comemorativas por ocasião do Cinquentenário sobre behaviorismo que é esse livrinho a minha versão atual eu falei que eu deixar ela aqui do lado só tô com a minha versão antiguíssima que tá caindo aos pedaços sobre behaviorismo vocês vejam né o estado que tá o meu livro enfim que é esse livro publicado pelo Skinner que tá fazendo 50 anos né da sua da sua ão original a gente teve essa ideia né de
fazer uma série de lives comemorativas para ir comentando Capítulo a Capítulo e convidando pessoas enfim a de destaque na área né a gente vai receber convidados mais Sênior que enfim já tem toda uma trajetória de pesquisa a estabelecida na área outros mais jovens né enfim Novas Estrelas novos talentos aí da área para ir discutindo cada um dos diferentes capítulos Então a gente vai começar se apresentando né a a a ideia né da Live geral é essa a gente vai se apresentar e a gente vai discutir algumas questões que envolvem esse capítulo inaugural do livro que
é sobre as causas do comportamento né aliás Será que o comportamento tem causas né onde estão as causas do comportamento né Não sei se também a nossa audiência se você é psicólogo se você é estudante de Psicologia se você é leigo né mas onde estão estão no inconsciente estão na mente estão no ambiente tão no self estão na personalidade e é isso que a gente vai tentar discutir aqui hoje né então eh só para me apresentar novamente eu sou o César sou professor do ibac da especialização em análise comportamental Clínica aqui do Instituto Brasiliense de
análise do comportamento Ah sou psicólogo Doutor em psicologia e tô aqui coordenando esse projeto junto com a minha colega Ana Clara Almeida se quiser se apresentar Ana e daí a nossa convidada se apresenta em seguida Ok Oi Oi gente meu nome é Ana Clara como César falou primeiro assim felizona de estar aqui com o César inclusive Porque ele pensou esse projeto eu achei muito bom esse projeto e como a gente tava conversando nos Bastidores esse livro tem camadas que muita coisa na vida tem camadas mas eu acho que esse livro ele tem camadas também pra
gente entendendo para alguém que nunca leu nada de análise do comportamento ele tem um impacto pra gente que leu algumas vezes cada vez a gente encontra alguma coisa que interessa de forma diferente enfim eh como Ele bem disse o nosso primeiro tópico aqui vai ser o primeiro capítulo que é as causas do comportamento que eu particularmente gosto muito da discussão de causalidade por eu e o ceser a gente conversou também antes e eu falei para ele algumas coisas que me interessavam que nem tão assim especificamente no livro e é uma outra ideia também que a
gente teve de poder estender um pouco essa discussão não só no que tá no livro mas trazendo entrevistados que Tragam ideias do que inclusive foi feito a em 50 anos porque tem 50 anos esse livro tem muita coisa aí que foi feita e com gente daqui do Brasil que eu acho que também é uma coisa muito legal eu tô feliz também estar aqui com a tatu que ela vai se apresentar era uma pessoa que eu queria muito estar junto então enfim é isso pode se apresentar tatu Valeu Ana então boa noite eu sou Maria Lena
US que é mais conhecida por tatu E tô muito feliz de est aqui me sinti muito honrada est nessa primeira Live aqui dessa desse evento né de fazer uma discussão dos vários capítulos sobre o behaviorismo que é um livro que uma curiosidade quando ele foi lançado eu tava entrando na pós--graduação T vejo como eu sou antiga né mas eu lembro de foi assim uma coisa muito emocionante nós estávamos começando pós-graduação eram umas 15 pessoas que entraram naquela turma e tava surgindo esse livro do Skinner que ele tava em plena atividade né e no livro que
ele consegue colocar ali junto várias coisas que são a sustentação da das ideias dele então vamos ver como nesses 50 anos como é que tudo isso me influenciou e como tudo isso vem sendo tratado aí na área eu acho que é uma discussão muito gostosa de fazer Eu Tô chocada que você acompanhou isso pois é F você imagina que olha na da minhaa época na minha pós-graduação da minha turma Tava eu atéia a o t botomé o luí Cláudio Figueiredo que na era era uma pessoa muito atuante na área então nós tínhamos uma turma assim
muito envolvida e muito apaixonada e vê a coisa surgir foi assim a gente fazia grupos de estudo para ler para discutir foi assim muito muito gostoso muito legal muito legal sim nossa e até te perguntar não sei se você chegou em algum congresso que o Skinner ainda tava atuante n se você chegou a conhecê-lo ou não eh acho quando eu comecei a frequentar Congresso Internacional foi logo depois dele ter morrido então não porque agora até que as pessoas vão com muito mais frequência para congresso internacional mas lá pela década de 70 80 era raro quem
ia no Congresso Internacional eu sei que o todorov foi num congresso em que ele estava ele comentava algumas coisas mas acho que poucos de nós tivemos esse privilégio aí certo mas a gente a gente convivia com as coisas acontecendo Então legal acho que a gente não tinha muita coragem por exemplo de escrever para ele mas se fosse hoje por exemplo acho que a gente faria muito mais trocas né tem muito mais essa comunicação assim a distância hoje em dia é muito mais simples né Ia chamar ele para fazer uma das lives seria o máximo né
é eu eu fiquei pensando também assim antes de como eu disse eu divulguei no meu Instagram profissional mas também divulguei no meu Instagram pessoal eu falei de repente tem gente que nem é da Psicologia vai est aqui assistindo a gente Ão só também pensando assim na audiência porque esse livro né esse livro ele é um livro que ele vai discutir a filosofia por trás de uma proposta de psicologia na verdade tem toda uma discussão Em algum momento a gente vai esbarrar nisso se a análise do comportamento ela tá dentro da Psicologia se ela é uma
coisa diferente da Psicologia a Ana mesmo tá no Pará né lá vocês já tiveram bem essa discussão nessa análise do comportamento fica dentro se luta por uma Independência mas no Brasil principalmente Acho que até em outros países é diferente acho que no Brasil tem muito isso de análise do comportamento é uma coisa que se estuda majoritariamente por quem faz psicologia né como se fosse mais uma das diferentes escolas de Psicologia Como você tem a psicanálise a psicologia humanista tem um autor que uma vez falou que que existem as três grandes forças da Psicologia a psicanálise
seria uma o behaviorismo seria outra o humanismo seria outra né então o behaviorismo estaria ali né dentro dessas escolas e acho que esse capítulo ele é interessante que ele tenta discutir o que que o bismo El tem de próprio né de particular e essa a primeira discussão é se perguntar onde é que estão as causas do comportamento né como que se explica o comportamento do ponto de vista de um behaviorista e acho que essa poderia ser uma primeira pergunta né que a gente jogasse o que que você acha Ana é eu acho ótimo pergunta eu
aproveito para juntar essa pergunta porque é uma pergunta que eu dei aula por um bom tempo em Universidade pra graduação e a pergunta que eu inaugurava A aula era porque eu faço o que eu faço Aham eu acho que junto essas duas perguntas eu acho Felicíssimo poder responder isso quase sempre também que eu vou fazer uma palestra em congresso Então acho que a gente eu começo com essa questão porque acho que é a questão de fundo né E também eu acho uma coisa que o César falou aí que eu acho que é muito importante que
nem sempre é muito claro para quem tá chegando na psicologia e vendo as várias abordagens As Várias escolas de Psicologia é que a escolher uma ou outra não é porque Ah eu acho mais simpática mais isso mais aquilo mas o que que tá por trás Quais são os fundamentos filosóficos em suma qual é a visão de homem que se tem né quer dizer como é que se enxerga o ser humano essa essa essa abordagem essa filosofia e aí eu a gente vai abraçar aquela que é mais condizente com a nossa visão de mundo visão de
H e coisas assim Então nesse ponto esse livro do Skina eu acho que ele é precioso por isso porque ele vai trazendo esses fundamentos que são né não negociáveis né da da sua da sua filosofia ou seja assim eu enxergo o mundo assim aqui assado tal e quem quem compactua né com essa ideia quem concorda com essa com essas perspectivas de mundo de ser humano e aí sim faz sentido ver que ciência surge em função disso né bom então em relação às causas do comportamento que o César jogou aí eh Então eu acho que para
mim o ponto principal que o que o Skinner Coloca aí nesse capítulo né que acho que é aquela questão às vezes eu começo falando assim aquelas três perguntas da humanidade Quem Sou Eu de onde eu vim para onde eu vou né E no fundo é isso por que eu faço o que eu faço né Eu acho que ele coloca o Ponto Central aí é essa questão de que a causa primeiro não tá dentro do organismo né então Eh é uma visão assim de interação realmente do organismo com ambiente que é um dos pressupostos dele de
que o comportamento ocorre nessa interação do organismo com ambiente e não tem essa segunda natureza que seria a natureza mental que eu acho que é o ponto mais difícil de acatar na para quem chega assim no primeiro momento olhar o verismo nós temos uma cultura toda Mentalista e dualista né Então aí ele fala olha não eu não preciso falar do mental eu não preciso pressupor uma segunda natureza né Para mim basta eu considerar o ser humano o seres em geral eles são organismos que interagem com o ambiente e essa interação é o comportamento né então
acho que esses dois pontos são assim muito centrais e num primeiro momento eles podem até parecer simples mas eles são bem bem lá do fundo mesmo e são bem difíceis da gente assimilar D dessa cultura que a gente tem que vai na direção oposta mesmo né como você falou às vezes acha não a causa do meu comportamento a minha personalidade porque eu sou agressiva então eu ajo agressivamente ou eu sou depressiva ou eu sou assim não as pessoas têm organismos com características eh específicas ele ele retoma aí a questão lá da dos três níveis né
de de determinação filogenético ontogenético e cultural e nessa nesse conjunto todo que a pessoa aí tá se formando né então eu acho que para para quem chega e olha o bismo acho tem que partir desse pressuposto primeiro não tem duas naturezas o mental Como diz ele é qual que é o termo que ele usa mesmo é Ah ele não fala em ilusão ele fala eh ele usa um termo assim quando eu falo no mental ele ele é uma é uma ficção né o Mental é uma ficção né É então não preciso dessa ficção eu posso
muito bem entender que o organismo Ele interage ele é modificado e modifica também que então sai daquela ideia da coisa eh mecânica né como se o ambiente fosse aquelas cordinhas puxando assim o o organismo se fosse uma marionete não o organismo Ele atua muda e é modificado e eu acho o bonito que ao longo desses anos todos né então falou desses 50 anos aí que do livro eh um aspecto que o skin Passa muito de leve aí nesse capítulo mas que eu pessoalmente mergulhei uma época mais e acho que tem muita coisa feita hoje em
dia é quanto que o ambiente muda de fato o organismo muda-se fisicamente então a atividade neuroquímica é alterada em função de contingências né a a inclusive estruturas do organismo ficam mais desenvolvidos ou menos desenvolvidas em função da experiência que esse organismo que esse indivíduo tem com o seu ambiente Então essa essa dinâmica do ambiente mudar o organismo ela é Ela é literal muda realmente o organismo e esse organismo modificado que vai tá atuando nesse ambiente modificando esse ambiente que por sua vez modifica o organismo e a nesse contínuo que não tem fim eu acho ass
para mim esse é o ponto principal dessas causas aí do que não são causas no que ele fala não tem uma causa não tem um começo né Tem uma coisa em função da out outra né porque se for pegar a causa vou pensando mas e o que que veio antes o que veio antes o que veio antes não é uma é uma relação de funcional mesmo uma coisa em função da outra sim é Nossa muita coisa já acho que evoca muita coisa já essa primeira discussão Inicial né porque por exemplo essa questão né de não
ter que recorrer ao mental né a gente não precisar disso e acho que isso certamente é uma coisa que define o behavorismo e não só behavorismo radical né né e uma das coisas um dos exercícios que ele faz aqui é tentar falar olha os behaviorism fazem isso né a psicologia behaviorista tenta falar olha a gente não precisa recorrer ao mental porque isso todos todos os termos mentais que a gente criou mente inconsciente personalidade self eles derivaram em primeira instância da observação do comportamento e daí a gente foi lá e criou essa esse conceito essa teoria
essa entidade sei lá o que e depois a gente usa ela para explicar o comportamento de volta ou seja a gente cria primeiro uma entidade e depois a gente usa isso para explicar aquilo que foi explicação ou seja um raciocínio circular no fim da no fim do dia né só que isso o behaviorismo metod os behaviorism antigos antes do radical também já faziam né então parte desse Capítulo eles de lado né eles deixavam de lado eu não posso observar ficar com isso né ex é então parte desse Capítulo Ele tá preocupado também nisso né de
falar ó bismo radical a gente não vai recorrer a essas explicações mas a gente também não vai negar importância desses eventos né então os eventos privados estão preservados no no bismo Radical é esse Eu acho um ponto também muito importante desse Capítulo porque senão as pessoas falam bom mas e tudo que eu sinto né que eu penso que eu planejo que eu sonho e tal quer dizer como se isso não existisse ou não não não é objeto dessa ciência ah não é também só que isso também é comportamento acho que então é que ele fala
eu não questiono a introspecção mas questiono o que que tá sendo observado na introspecção n que tá sendo observado não é o evento mental não tô observando a minha mente tô observando o meu organismo que eu aprendo a perceber e denominar coisas do meu organismo como tristeza ansiedade alegria Eh e os meus pensamentos poderia ser analisado como comportamentos verbais encobertos então tem várias ele ele abre a leque que eu acho que muda completamente essa essa visão do como se o beriso fosse uma uma caixa muito fechada que não dá conta de um lado que a
gente sabe que é muito importante da vida né os comportamentos que ele chama de comportamentos privados eventos privados e acho que hoje até a gente tava conversando um pouco antes né César tem muitos pesquisadores que tão assim se debruçando sobre essa questão da subjetividade né E que eu acho que a subjetividade ela é parte né da da gente tentar se entender porque que eu faço o que eu faço né E E agora como que Como que essa essa filosofia ou a ciência que decorre dela lida com isso se tenta lidar de uma forma objetiva mensurável
tal ã mas essa parte da de quer dizer h que ele coloca essa questão de que eu pensar eu sonhar tudo isso são coisas que estão acontecendo num outro nível que no nível que é embaixo da pele quer dizer uma questão de Locus apenas né que não é acessível aos outros mas que é tão comportamento quanto os outros Ou seja é tão sujeito ao que acontece no meu ambiente como eu falar eu eu fazer coisas que são públicas que são observáveis assim por outras pessoas né então acho que essa essa esse esse ponto da filosofia
dele eu acho que é muito importante para para fechar uma ou dar uma visão mais Ampla dessa abordagem quer dizer o ser humano como um todo tudo que ele faz publicamente e o que ele faz subjetivamente também tem que ser entendido como sujeito a essa interação com o organismo A única diferença é que só ele tem contato com isso só ele tem diretamente contato mas isso no geral acaba fazendo parte Eu sempre gosto de de analisar isso como uma cadeia comportamental que tem elos externos e elos internos Então os elos vão interferindo um no outro
né então o que acontece subjetivamente de uma certa maneira pode est influenciando o que tá acontecendo o que eu venho a fazer e o que venho a fazer pode influenciar o que eu venho a sentir Então são mas são cadeias comportamentais que estão sendo controladas por contingências ambientais como qualquer outro comportamento eh tem sempre uma coisa que me faz pensar da autob Baixa adesão dos alunos principalmente graduação A análise do comportamento que eu acho que tem muito a ver com isso que você tá traz fazendo eu me lembro que quando eu entendi essa relação primeiro
causa uma revolta pelo menos em mim foi assim porque é teu mundo cai Como assim tudo que eu sabia não está certo começa aí a segunda coisa que eu não sei se todo mundo fal acho que todo mundo não mas eu acho que muita gente eu já ouvi isso A análise do comportamento tira um pouco a magia das coisas aquela coisa do sonhar do pensar de onde vem porque eu sempre sonhei isso aí você questiona sempre Desde quando que acontece muito em clínica né e enfim desbanca muita coisa eu acho e quando a gente pensa
em causas eu eu sempre penso quanto que de alguma forma a análise do comportamento facilita que você chegue em objetivos legais assim eu tô pensando agora em clínica basicamente Mas entre outros também OBM também eu consigo pensar aqui agora mas Em contrapartida pra gente chegar lá a gente precisa desmistificar uma série de outras coisas que é dizer Ok esse mundo mental lista ele não vai funcionar tão bem principalmente enquanto an lista do comportamento eu não vou conseguir chegar no objetivo Porque como o César disse é uma coisa em si só eu faço isso porque eu
sou por exemplo tem nada a ver aqui agora porque eu sou escorpi ou uma das minhas eu vi você discutindo assim Bem brevemente uma das minhas tretas que é falar sobre borderline transor de personalidade explica em si próprio aquilo para mim é absurdo assim a gente tinha que discutir sempre é uma das discussões que eu gosto de fazer muito e eu acho que tem sido muito parecido com o que o César tem proposto também porque quando a gente faz uma leitura analítico comportamental vai por esse lado a gente precisa entender o que é que tá
acontecendo ali e aí quando você fala disso realmente assim eu fiquei lembrando de todas as vezes que eu ouvi sonhos sendo destruídos é a nossa linguagem Eu acho que o Skinner fala nesse capítulo assim ele fala que a a a nossa cultura durante muito tempo né é muito recentemente ela era eminentemente dualista então toda a nossa linguagem também é dualista e é Mentalista né então a gente cria essas entidades assim para explicar para né assim uma coisa que deveria ser só descritivo de alguma coisa acaba virando a explicação daquela coisa né então eu acho que
você eu também você falou isso me lembrou um pouco realmente a primeira o primeiro contato fala não mas fica Parece que fica seco né Parece que fica duro parece e que não é nada disso né pelo contrário a hora que a gente começa a identificar como as coisas se relacionam como tudo está relacionado é uma um dinamismo incrível é é muito Fantástico mas a primeira a primeira impressão pode ser essa mesmo não então não tem mais o mental eu tenho que pensar que tudo é biológico tudo é organismo se comportando parece que tira um pouco
a graça a poesia da coisa né mas eu acho que não tira não eu acho que a na medida que que a gente realmente expande as análises eu acho muito fascinante ver como as coisas interagem né Inclusive só voltando um ponto aí que eu acho que sou meio viciada nele eh e essa coisa de você identificar identificar e experimentalmente você pode fazer isso então são Dados porque aí no livro tá a filosofia aí a gente vai ver que ciência que foi construído em cima dessa filosofia só que tem dados que confirmam essa filosofia porque eu
posso ter a filosofia no fundo é um conjunto de crenças né assim de pressupostos que a gente estabelece mas a hora que a que a a a ciência experimental né então a experimentação vem e começa a fornecer dados confirmando aquilo que era só um posicionamento filosófico eu acho aí assim é de soltar rojão de feliz né então por exemplo essa questão que que apareceu aí então pensamento é uma atividade física que eh que tá em interação com o ambiente então é um comport como qualquer outro tem algumas palestras que eu fazia em congresso quando eu
falava um pouco de neurociência salal e tem aquele experimento do do nicolelis com a com a macaca que tem eletrodos implantados no cérebro e ela tem uma atividade motora que ela precisa fazer que é mexer num num joystick que ela tem que conduzir né uma um cursor do monitor até um certo ponto da tela do do monitor que tá na frente dela apertar a ponta do joystick e aí ela recebe o reforso então era um um um treino discriminativo tal e que envolvia comportamentos motores e aí eles vão medindo as atividades cerebrais dessa macaca E
aí eles identificam que atividade neural acontece assim milésimo segundo antes da atividade motora e eles passam então a consequencial a atividade cerebral né aí depois de um tempo observam que ela não mexe mais do Joy Stick que ela mexe com o cursor apenas entre aspas com o pensamento ou seja a atividade neural que tá sendo reforçada que a macaca não tem a menor ideia de que aquilo tá acontecendo óbvio né Se fosse com a gente também a gente não teria então não depende de nível de consciência né a consequência ação para controlar o comportamento ela
muda a a a que dizer ela muda a atividade cerebral que por sua vez muda o ambiente que é um cursor andando numa tela do computador Então esse experimento do nicoles para mim ele ele era assim o começo dos anos 2000 né ele trazia conc certamente essa essa proposta do sk de que os eventos internos chamados mentais são comportamentos sujeitos a interação com ambiente a ser controlada por contingência como qualquer outro isso eu acho que é uma coisa assim linda demais da gente poder ver que como que a natureza é né ninguém inventou descobriu a
natureza é assim né sim eu fico muito essa questão né de considerar oel até o do aspas mental e e do do que é interno me parece que a diferença com o behaviorismo metodológico os behaviorism mais antigos porque tem o behaviorismo clássico né Muito identificado com Watson tem uma questão se Watson era ou não era o behaviorismo metodológico Mas enfim para diferenciar do behaviorismo contemporâneo né o behavorismo radical né me parece que a grande diferença com com esses com os behaviorism anteriores é que considera tudo que no senso comum as pessoas chamam de subjetivo mental
psicológico que seja mas A diferença é que não usa isso para explicar o comportamento porque Como já é comportamento você não vai explicar o comportamento para explicar mais comportamento você tem que explicar pela história de interação com o ambiente a minha visão é essa até ia perguntar para vocês assim mas lendo não sei se se nem se nesse capítulo ali é tão explícito nisso mas a explicação bevor Isa ela considera a história e o momento presente né Então as contingências estão ali a que tão atuando no presente e a história porque a história que modificou
aquele organismo né E daí isso que a tatu fala né de e a a quando o experimento te mostra uma coisa que às vezes é mera até certo ponto ela é filosófica uma das coisas que até em algum momento Ah se quiser falar já também acho que não tem porque a gente Deixar para depois T tu mas uma coisa que me ocorreu eu num momento há alguns anos atrás eu eh eh Fui dando aula para graduação fui professor de psicofarmacologia que era uma coisa que eu nunca fui o maior especialista nisso eu fui pedir ajuda
para tatu lembra T que eu fui de falar o que que eu faço por onde que eu vou né e uma das coisas que eu sempre enfiava no meio das as aulas porque quando você vai dar uma disciplina de psicofármaco a ementa geral é você explicar mecanismo de ação de droga né você tem lá uma primeira parte que é mais farmacocinética que é meio que o que que o corpo faz com a droga mas a parte grossa é o que que a droga faz com o corpo Ah e eu sempre gostava de trazer um pouco
do que a gente chama de farmacologia comportamental que é mostrar pros alunos que é importante você saber a questão toda de ah neurotransmissor ah a receptores etc que toda a farmacodinâmica tradicional só que quando você mostrava parte de farmacologia comportamental os alunos ficavam assim boc abertos e é uma porque é uma coisa que me deixou boc aberta a primeira vez que eu estudei que é basicamente assim diferentes drogas podem ter diferentes efeitos a depender de como ela funciona para aquele organismo né e eu sei que a t Já tem alguns estudos né nesse sentido e
aquilo para mim é uma coisa que fala cara se você não tiver uma visão comportamental da coisa você pode ser um expert em biologia você a sua explicação vai ser meio vai ser vai ser incompleta né então só droga não explica né não é mesmo que eu conheço toda a química da droga toda a atividade que em que tipo de neurônio ela tá atuando e tal mas dependendo da do contexto da contingência que o indivíduo tá submetido ou mesmo de história que ele foi submetido aquela droga pode atuar de um jeito ou de outro né
Tem eh tem vários experimentos que demonstram isso muito claramente e eu não sei se cabe falar agora aqui eh mas eu vou já tá citando Por exemplo quando eu estudava Na época eu estudava mais o desamparo aprendido então uma coisa que eui eu comecei com desamparo aprendido então para quem não conhece o desamparo aprendido Envolve o quê na parte experimental eu tenho assim três tipos de três sujeitos com três situações diferentes um dois são submetidos a situações aversivas e um a nada esses dois são submetido a alguns estímulos aversivos um deles pode controlar esse estímul
ou seja ele Pode emitir uma resposta de Fuc ele faz alguma coisa que interrompe aquele estímulo aversivo o segundo tem esse estímulo interrompido em função do comportamento do primeiro mas ele não pode fazer nada então o que que a gente tem aí nessa situação que parece tão simples tem o indivíduo normal que passa tá aí na vida sem sem est vivendo nada de aversivo dois estão submetidos a situações aversivas só que um pode exercer controle sobre ela ou seja ele pode atuar sobre o ambiente e reduzir essa abilidade e o segundo tá Mercer de do
Deus Dará né quer dizer ele não de vez em quando esse estímulo aversivo vem de vez em quando é interrompido e não depende nada do que ele faz então ele tá numa situação de incontrol bilidade O que que a gente vê posteriormente a isso dep a gente vai testar posteriormente numa situação que envolve uma contingência operante no qual o indivíduo se ele fizer alguma coisa ele muda o ambiente dele ele pode produzir um reforço positivo ou negativo esses indivíduos que foram submetidos ao estímulo aversivo incontrolável eles não aprendem essa nova relação eles ficam passivamente e
no geral esses testes são feitos mais em novas situações aversivas ele fic ali exposto àquela situação aversiva podendo fazer uma coisa simples que interromperia e ele não não toma iniciativa e se tiver iniciativa de fazer ele não é modificado pela consequência que ter interrompido aqui e os outros dois indivíduos o que teve o controle o que nunca passou pela versiv didade aprende normalmente a controlar essa situação que no geral uma contingência de fuga também então começa o estímulo aversivo faz uma pequena coisa que interrompe começa uma pequena coisa interrompe então a vida deles fica com
muito pouca versiv e o outro fica passivamente lá exposto àquele aquela situação aversiva tem o que a literatura sugere e tudo isso é posterior a esse começou junto com esse livro do Skin mas desenvolveu muito mais depois é que isso daí poderia ser considerado um pelo animal de depressão então aí pensando a depressão não seria não teria uma causa interna querer o indivíduo não é que o indivíduo é deprimido tem uma personalidade depressiva ou tem tendências a ser deprimido ele vive situações que favorece ele apresentar aquele comportamento depressivo de não atuar sobre passivo né e
e mais determinante do que os estressores é que você não mais determinante do que sofreu o estresse é você não conseguir fazer nada né né É não conseguir ter ter não conseguir atuar então primeiro o que que aparece ressalta muito aí essa coisa da gente poder control de fazer parte desse olhar de mundo quer dizer que os os indivíduos controlam o seu ambiente ou seja e o controlar aí que é um termo que geralmente é muito mal compreendido também o controlar simplesmente assim ele pode modificar o ambiente né ele pode alterar o ambiente no qual
ele tá inserido então o simples fato de eu não poder atuar sobre o meu ambiente modificando de uma forma que seria mais vantajosa né mais prazerosa mais mais sei lá mais desejável isso já é em si o grande fator que leva esse quadro possível de algo assim análogo a uma depressão agora o que o que me fascina muito nesses estudos também quer dizer aí tem n variáveis que pode fazer com que isso seja potenciado seja minimizado mas é que é ver que esse mesma essa mesma condição que torna os indivíduos muito passivos com esse quadro
depressivo elas também estão alterando a atividade neuroquímica desses indivíduos então a o estudo da neuroquímica desses organismos Eh esses indivíduos apresentam os que foram expostos à situação não que eles não tinham possibilidade de controlar esses indivíduos apresenta uma série de alterações neuroquímicas então tem depressão de noradrenalina de dopamina de várias coisas que coincide com organismo de pessoas que mostram quadros depressivos né então se falar assim ah será que eles eles ficaram assim porque eles tinham essa reflexão de not Adina deixa só tomar uma aguinha senão eu vou começar a tcer aqui não para mais não
sem problemas mas acho que é bem isso né e inclusive essa é uma crítica que o bismo faz em algum momento você não sei se tem algum capítulo que a gente vai tratar alguma coisa de método mas por exemplo com estudos correlacionais você tem um estudo correlacional às vezes algum uma das críticas desses estudos é que você não sabe o que que causa o quê né então por exemplo né O que esses estudos mostram é OK depois de passar por essa experiência né Eh com o ambiente né você tá numa situação incontrolável que você teve
essa alteração neuroquímica né mas dizer que isso que causou Aquilo é meio que colocar inverter a explicação né é inverter e aquela coisa assim mais uma vez voltando Será que a depressão a causa quando fala assim a pessoa deprimida ela tem ela tomando um antidepressivo antidepressivos que aumentam a atividade de serotonina aumentam a atividade noradrenalina tem diferentes tipos de antidepressivos aí na na psicofarmacologia né Ah então a depressão a causa da depressão é um ma funcionamento neuroquímico fala Aham e o que que produ esse mau funcionamento neuroquímico né então quando por isso que eu falo
que é uma cadeia né então esses experimentos mostram claramente sem aquela experiência de vida os animais tinham uma atividade neuroquímica normal orha aquele espaço para aquela experiência específica não é não é não é só o ambiente aversivo o ambiente aversivo que pode ser controlado não prejudica o indivíduo quer dizer não não dá o Nem o efeito comportamental e nem o efeito neuroquímico né mas o que não tem controle ele tem toda a sua neuroquímica afetada e seu comportamento meio afetado Então você fala é uma cadeia quer dizer elos vários elos dessa cadeia comportamental são afetadas
pela mesma contingência certo mas eu não posso dizer que aquela alteração neuroquímica foi a causa da comportamento né sem aquela contingência de fato sem aquela aquela experiência de vida de controlabilidade não teria tido nenhuma coisa nem outra então eu acho que isso mostra o poder dessa interação quer dizer muda o funcionamento do organismo né é uma coisa que eu acho que é poderosa demais né então pode não sei como a Ana Pode não ter assim grandes poesias nisso não sei mas eu acho que é uma força incrível imaginar quanto que nós né como um todo
somos de fato modificados a cada momento que a gente tá se comportando interagindo nós somos hoje diferente do que nós somos ontem anteontem fisicamente é uma questão Física mesmo né Eu acho que isso é muito muito incrível pode falar César depois eu falo tem problema po fal não uma coisa que ficou eu fiquei muito pensando também nisso de em algum momento a gente a acho que esbarrou nisso a questão isso vale para termos mentais né de de a mas também esse exemplo que a tatu deu paraa questão de Diagnósticos né Eu por exemplo esses dias
Me perguntaram sobre a questão né do do dsm eu falei olha eu acho que depende eu acho que muitas críticas que se faz ao dsm são indevidas Por exemplo quando se fala né que só se usa critério topográfico acho que não quando você eu dei até um exemplo né falando de você vai pegar alguns critérios que são descrit tios de transtorn de ansiedade eles falam sobre função de comportamento sobre esquiva agora eu vejo mesmo pessoas da nossa área e acho que a Ana também já deve ter ter percebido isso às vezes eu eu vejo assim
quanto que essa questão do diagnóstico o nosso linguajar Mentalista se envolve inclusive o campo da psicoterapia Eu já vi gente assim da área falando por exemplo coisa Não mas esse paciente estava em dúvida mas não se é se é border mesmo em algum momento vai acontecer não sei o quê então assim pera aí não primeiro não como C para explicar o comportamento Ah você quiser falar sobre isso Ana que eu sei que você gosta também dessa discussão não pode falar eu tava até brincando assim tipo volta volta 10 casos e e revê isso daí Porque
a gente tá fugindo da análise do comportamento base assim tipo faça análise funcional É tipo isso faça análise funcional não pegue o que tá lá e fique esperando acontecer e tudo mais ou justifique h a partir de um estado é porque eu não sei também acho que você deve ter visto muito ess César acho que a tatu deve ter visto também muito ao longo da vida acho que até em em dentro de laboratório pessoal da análise do comportamento mesmo querendo utilizar a própria farmacologia que vocês estavam falando de psicofármaco para resolver um problema claramente comportamental
também foi uma das coisas que eu acho que eu já que eu vi mais assim em consultório o César falando sobre transtorno tipo borderline foi o que eu mais vi também acontecer uma tentativa farmacológica óg como se ela fosse a solução do de todos os problemas enquanto falta toda uma caracterização eh do que tá realmente acontecendo Qual que é a tal da causa e quando a gente olha ex não se pergunta o que que tá controlando aqui né então a a o fármaco ali talvez vai ter um efeito momentâneo pontual tal mas se são aquelas
contingências que estão produzindo esse comportamento f vai fazer mas diminuir agressividade talvez impulsividade talvez mais que isso nunca vi mas tudo bem é eu eu não sou radical assim nesses í de que Demon não mexo com Clínica né mas assim pensando na na no no no pouco que eu conheço dessas coisas eu acho que os psicofármacos podem ser assim um instrumento de ajuda muito importante em alguns momentos né mas realmente tem que ter esse olhar que eles não vão tá tratando a causa daqui né é Como assim é diferente do que eu tenho uma infecção
eu tomo antibiótico passar infecção é diferente né agora se eu tenho uma hiperatividade ficar tomando uma medicação para reduzir essa hiperatividade Será que não tem algumas coisas que estão mantendo isso daí né Eh e nesse nesse sentido deixa só lembrar também que o você tinha pedido para trazer algumas alguns exemplos de coisas que que eu presenciei né na no laboratório e coisas assim por exemplo tem uma época que eu trabalhei lá quando eu fui fazer o posto ninger e tava trabalhando com a variabilidade comportamental né então é aquela é uma pergunta falar mas por que
que o comportamento varia tanto né porque que eh é uma das perguntas que existem e a variação muitas vezes é vista Como assim quase que uma falta de controle e tal mas aí quando Pergunta a variabilidade virar em si um objeto de estudo você começa a perceber Ah tem algumas coisas que tornam mais provável que o indivíduo varie outras menos provável né então uma das coisas que se fala realmente al comos estados do organismo por exemplo uma pessoa febril uma pessoa que tá com algum problema X Ele pode ficar com comportamento menos sei lá mais
variado assim fazendo cada hora uma coisa que você não não não se não se repetindo muito e isso muitas vezes pode ser de uma maneira muito inadequada até né quer dier o variar não significa que seja bom ou seja mau mas nós trabalhamos lá com os animais que a minha experiência Sempre é com trabalho com animal e acho acho que essa é uma outra coisa que o skin traz no livro dele essa essa essa esse contínuo que existe entre as espécies que nos permite trabalhar com animais fazer os processos básicos né então nós tínhamos assim
um um conjunto de ratos que eles eram geneticamente selecionados para serem hiperativos e outro conjunto de ratos geneticamente selecionados para serem hipoativos tá e a gente testava numa situação de uma caixa de condicionamento operante com Duas Barras que tinham que emitir quatro respostas para obter reforço e variava a contingência se a gente deixava livre os animais assim fazer o que eles bem entendiam sem sem passou da quatro respostas ganhou sua gota d'água né que tava privado de água os animais hiperativos eles variavam muito como eles pressionavam essa barra então digamos eles tinha uma variabilidade espontânea
né E aqueles que eram hipoativos eles ficavam fazendo sempre a mesma coisa tal então você via que tinha uma diferença genética entre [Música] eles mas a hora que a gente colocava contingências específicas que exigiam variar ou impediam variar então por exemplo mais uma gotinha d'água para um pouquinho só não tudo bem aí enquanto eu t tu tomar água eu cara eu acho muito legal tat você falar sobre isso porque Especialmente para quem olha de fora assim e eu sei lá lá algumas pessoas que talvez já tem algumas resistências com behavorismo eu me lembro assim de
de testemunhar a ideia de que por exemplo ah reforçamento nos nossos conceitos mais básicos uma das coisas que reforçamento produz e produz mesmo ou pelo menos pode produzir é estereotipia né quando você vai selecionar lá aquele experimento primeiro experimento que você vai fazer uma modelagem de pressão a barra com animal todo estudante de Psicologia experimental passa por isso ou passava pelo menos né Cada vez a gente tem menos espaço menos espaço para psicologias experimentais infelizmente mas é isso o rato tá fazendo um milhão de coisas dentro de uma caixa experimental O Estudante tem que selecionar
uma resposta alvo que é a pressão a barra então daquela miríade de coisas que ele tá fazendo o reforçamento ele vai produzindo uma estereotipia né porque você vai selecionando uma classe de respostas as outras vão diminuindo né então eu acho que muitas pessoas olham pro bismo como isso tipo as intervenções que vocês fazem né isso né é vão vai vão moldar as pessoas né vão restringir o repertório e o que os estudos de variabilidade mostram é que os organismos Eles já TM uma tendência natural a variar porque seesse Darwin tava certo né variação em seleção
isso vale para características físicas isso vale pro comportamento também a gente varia o ambiente vai selecionando só que o que vocês o que a tatu estuda né Não sei se né tá claro para todo mundo que tá ouvindo É isso você pode condicionar o reforçamento né Você pode condicionar a consequência a que o cara a que a que o organismo faça coisas diferentes a cada vez né E com isso você vai fazendo com que ele varie mais e mais e mais né isso que eu acho Fantástico Mas pode continuar desculpa T super interr não eu
acho perfeito você ter feito essa essa complementação aí então quer dizer na medida que já tinha sido demonstrado que se eu assim se eu exigir que o indivíduo faça cada vez uma coisa para ele ganhar o reforço a gente produzia indivíduos que faziam coisas bem diferentes os indivíduos que variavam muito seu comportamento nós pegamos essas duas linhagens de animais vamos ver né como é que eles então espontaneamente eles eram realmente muito diferentes um variava espontaneamente muito M variava muito pouco aí a gente fez colocamos todos sobre a mesma contingência ó tem que variar para ganhar
o reforço para ganhar a gota daágua tá e o que que era variar era pressionar aquelas Quatro Barras cada vez numa ordem diferente não podia fazer sempre esquerda esquerda direita Direita ou esquerda direita direita esquerda queera assim tinha que cada vez fazer de um jeito e a hora que a gente põe a contingência á se não variar não ganha os dois grupos variavam igualmente tanto aquele que era hiperativo como que era hipoativo aquele que espontaneamente fazia sempre a mesma coisinha ali não variava quase nada a hora que o mundo fala se você não variar você
não ganha ele começa a variar e o inverso também foi verdadeiro fizemos uma contingência de que não pode variar tem que fazer Sempre essa mesma sequência para ganhar também tem toda uma adaptação essa nova situação mas depois os dois grupos os dois tipos de animais se comportava igualmente então isso aí mostra quer dizer a questão da das origem não fala das causas do comportamento assim filogenéticas digamos assim né quer dizer fala Não isso daí é origem genética que vem assim que o indivíduo já nasceu com essa tendência de fazer isso até pode ter realmente configurações
de organismo que tornam mais provável fazer uma coisa outra então no caso ser mais ativo menos ativo mas na hora que interage com o ambiente as contingências superam isso e controlam quer dizer o indivíduo vai fazer vai ser para ele ser Fun Tem que atender a contingência então mesmo com essas diferenças básicas eles ficam assim indistinguíveis eu achei assim isso também muito fascinante ver o poder que a contingência tem sobre uma característica que é genética do indivíduo né então é muito legal isso tatu eu tive o prazer de acompanhar um pouco disso com meu orientador
de Mestrado porque o doutorado dele fez sobre seleção genética direcional de comportamentos do tipo ansiedade e eu li bastante sobre isso na época Então quando você foi falando meus olhos foram aqui que foi uma coisa que eu li muito com ele porque a ideia era dar continuidade nisso mas eu acabei trabalhar com peixes í outra outra história que eu acabei arrumando mas quando você fala disso tudo E e essa condição da contingência conseguir ter esse peso de mudança eh eu sempre falo isso eu falei muito com meu orientador de Mestrado falo com me orientador de
doutorado que eu venho da Clínica mas em algum momento eu entrei paraa ciência básica e quando alguém me via de longe eles brincavam comigo e falavam Ana como porque eu tive que ter essa literatura tive que comer dessa literatura que eu não tive na graduação e aí eu fui adquirindo essa Literatura e adquirindo esse conhecimento e conforme eu fui vendo por muito tempo eu dizia para eles eu não sei dizer o que eu consigo correlacionada a ciência básica com a clínica eu não consigo te descrever mas eu sei que tem algo e esse esse algo
me fez dar muita tranquilidade para atender em clienta sabendo o que eu estou fazendo porque eu voltei pro processo básico Então quando você vai falando isso você me enche o coração assim dizer eh que bom que bom que eu fui para esse lugar foi um local que eu não escolhi direito foi o que tinha mas que foi feliz em ter sido feito enfim Nossa muito legal é eu não tenho essa experiência de clínica que vocês dois têm né mas convivo com muita gente que tem né e e o relato que eu sempre ouo é isso
quer dizer a hora que você tem uma experiência maior em processos básicos se possível laboratório e o laboratório com animais te permite assim n eh controlar umas certas coisas ter mais evidência de uma algumas relações funcionais eh isso daí levado paraa Clínica dá um outro olhar paraa pessoa né ela consegue identificar relações com muito mais porque eu acho que o laboratório ensina a olhar não é ensina a olhar o que que tá acontecendo e que que Como que essa relação Tá se dando então isso poder ser transposto pra clínica é fant muito mais complexo que
você não tem controle da história de vida do indivíduo que a história tá lá atrás nem sempre ela chega ali no no consultório de uma maneira que seja que você possa de fato capital que é mais importante ou não mas dá um olhar que te permite realmente separ tá um pouco naquele amanhado de coisas né Isso é muito é e acho que isso é uma coisa que o behavorismo pega muito mostra ainda como a nossa cultura ainda é muito antropocêntrica de nós acharmos que nós somos super especiais nós estamos em outro lugar da natureza mas
nós somos animais é isso assim eu me lembro do meu Ratinho lá de primeiro ano de graduação me dando um banho assim sabe me ensinando sobre a análise do comportamento né me obrigando a observar ele com muita atenção e agora que você falou isso tat sobre o experimento da variabilidade se eu não sei se eu vou lembrar exatamente talvez você consiga me ajudar a explicar Mas se a gente conseguir explicar isso eu lembro que esse foi um dado eh me lembrou aquilo que você falou sobre Quando a nossa filosofia você consegue ver num dado e
é esse é um experimento que mostrou um pouco isso tem um estudo de variabilidade que acho que foi o próprio nurer que fez que ele foi ele fez uma modificação no tamanho da sequência que os ratos tinham que variar esquerda direita esquerda direita porque uma das explicações uma das diferenças entre behavorismo e cognitivismo quem nós que estamos na prática eu e a Ana a gente vive ouvindo né Ah você é TCC você é terapeuta cognitivo comportamental porque hoje em dia Ninguém fala em terapia comportamental to a galera fala em TCC na prática essas coisas se
misturam filosoficamente e cientificamente são coisas diferentes porque a explicação que eles dão pros fenômenos é diferente e na variabilidade tem isso né Por exemplo Ah uma das hipóteses para explicação da variabilidade era de que o rato saberia discriminar o rato pensaria assim eu vou fazer diferente vou pegar na esquerda direita esquerda e direita essa explicação cognitivista o rato perceber e entender Qual que é a a a o que que ele tem que fazer para ganhar a recompensa a explicação behaviorista é a consequência está selecionando o comportamento não é que o rato está raciocinando para se
comportar e o ninger eu acho tão genial Os experimentos dele porque ele pensou isso é uma Isso é um problema empírico eu consigo testar isso como que eu consigo testar isso daí me ajuda a explicar tatu mas pelo que eu me lembro ele foi aumentando essa essa sequência de direita esquerda direita esquerda direita esquerda at uma sequência enorme porque ele pensou se for uma estratégia cognitiva a hora que ele tiver que lembrar uma sequência gigantesca o desempenho vai deteriorar ele não vai ter como agora se for realmente o controle pela consequência ele vai né melhorar
ainda mais o desempenho e pelo que eu me lembro ele conseguiu dados que melhoravam o desempenho né tipo uns um sequências gigantescas É isso mesmo é isso mesmo é os trabalhos dele todo vem essa área de variabilidade tem de fato interpretações um pouco diferentes né A o n que vem trabalhando nessa nessa linha de que é um controle pela consequência como qualquer outro né então eu posso reforçar tanto variar quanto fazer igual aquilo que você falou não o reforço não só não não cria estereotipias necessariamente depende Aquele é contingente né Se a gente for pensar
assim todas as artes a criatividade tudo isso daí não é que o indivíduo Ah ele tem Ele nasceu com uma alma criativa Ele nasceu com uma né uma uma personalidade criativa não ele Possivelmente tem contingências ali que reforçam muito a criatividade dele né e ele o nos experimentos do n ele foi manipulando coisas mostrando sempre que de fato a contingência é o fator crítico essa questão da memória do individo lembrar dele ficar planejando O que fazer para dar para dar certo não é o que o que que explicava a coisa aí da variabilidade né então
tem e você estabelecendo a o e eu acho que esse ponto é um ponto também que para quem tá chegando quem tá começando é um pouco estranho porque sempre a gente imagina que tudo depende de algo consciente né aquela coisa assim então Eh então no caso assim já que o ele foi reforçado a fazer direita direita esquerda esquerda então ele tem que lembrar que ele não pode fazer isso para fazer diferente a outra coisa então como se fosse realmente uma coisa no nível de discriminação com consciente mesmo ser capaz de de de identificar ess essas
diferentes situações mas na realidade o que vários experimentos mostr que o nível de consciência ou seja do indivíduo identificar exatamente o que tá acontecendo não é crítico crítico é acontecer a relação como no caso da macaca o crítico é que ela ganhava o reforço o o cursor andava na medida que aquela atividade neural ia acontecendo numa sequência x senão não andava agora óbvio que ela não sabia que que que que atividade neural ela tava tendo né E aí no caso desses animais também do dos estudos de variabilidade você faz uma sequência de 15 respostas é
impossível o animal eh lembrar de toda aquela sequência anterior que ele fez para fazer uma coisa diferente então ele vai fazendo chega no nível quase do aleatório como ele falava né se comportar aleatório porque a contingência levava a isso né não Total acho que a gente tem uma uma pergunta já queria pedir pra Ana Ana fazer alguém que deixou uma pergunta pra gente na internet mas só um último comentário sobre isso lembrei tem um experimento do herer line eu acho que quando a gente fori falar no capítulo sobre talvez percepção seja bom a gente retomar
mas que ele fazia era isso também as pessoas ficavam na frente acho que de uma tela de computador e aparecendo pontos e ninguém sabia o que tava fazendo e na verdade eram eram vários eletrodos e era um movimento inconsciente do dedão e depois daí ele entrevistava as pessoas como que que você fazia para ganhar ponto ninguém sabia daí ele falava PR as pessoas Na verdade era isso né Acho que T supersticiosos assim ah eu fazia tal coisa né é e não tinha nada a ver assim ninguém daí quando falava PR as pessoas que era isso
e e era era num limite Muito estreito não lembro se era corrente galvânica o que que ele usava depois que as pessoas sabiam elas não conseguiu mais reproduzir daí ninguém mais tirava a ponta Exatamente exatamente é então não é o caminho não é é ficar ali ligado na coisa né ter ter a relação a resposta e a consequência e Pronto né sim sim inclusive ter consciência piora Às vezes a situação né às vezes piora mas mas voltando aqui da questão lá das coisas do capítulo também eu voltaria essa questão realmente da subjetividade vocês que trabalham
com Clínica acho que isso é muito básico né Muito muito importante essa Esse aspecto da filosofia do skiner né quanto que toda esse esse mundo interno que a gente tem que é só acessível ao indivíduo que se comporta né né os seus pensamentos as suas Sensações e tal mas o quanto isso é função também dessa interação com o ambiente e identificar isso faz muita diferença né Eu imagino que lidar e sem ter que então apelar para uma entidade outra né uma outra natureza é uma natureza Física mesmo mas que a minha comunidade verbal me ensina
a nomear me ensina a expressar a verbalizar sobre ela e que isso daí pode ser lidado comportamentalmente eh que eu acho que é uma coisa que deve surgir muito muito em clínica né e eu vou até um pouquinho ainda junto contigo assim a gente tem que sair do mentalismo aprender a fazer diferente e a gente tem que conversar de forma Mentalista com o cliente porque também não dá para levar o que a gente fala é terrível a gente interpreta pra gente e toca a vida S eu acho que tem porque senão fica é uma coisa
muito distante né não dá é não acho que dá nesse momento e e eu acho que até nisso também acho que skine toca nesse capítulo quando é uma questão discussão entre especialistas tal aí sim você tem que usar os termos mais corretos porque eles são mais preciso mas senão você tá num outro ambiente Você tem que usar uma linguagem que é daquela Cultura né uma linguagem que é Mentalista habilidad habilidades sociais básicas né revista né no bar na balada começ a falar de reforço são motivador por isso ninguém gosta jornalista do comportamento e d v
filada deixa ó tatu ficou eu acho que a pergunta foi feita quando você tava falando sobre genética então Eh eu vou ver se a gente consegue entender um pouco melhor é o Samuel que mandou Talvez isso fale muito da própria genética mesmo né uma pergunta até que ponto é correto falar em configuração genética para algo uma vez que sempre vai depender da das contingências Essa foi a pergunta Tá vamos ver se bem se se eu entendi exatamente o que ele quer dizer é eu acho o que eu vejo assim Samuel hora que a gente é
concebido a coisa começa lá na concepção né então tem uma carga eh genética que foi que vem aí filogeneticamente bem assim dos nossos ancestrais então que foram aquele óvulo Mas ele já começa a ter um ambiente próprio paraa formação daquele ser tá então já começa a ter uma interação daquelas células com aquele ambiente Até formar o feto e coisas assim então eu acho que essa visão de que a coisa genética como um caringo assim fixo eu acho que realmente não se tem mais essa ideia de uma coisa tão determinante como se tinha antigamente né então
tem assim o meu organismo depende dessas determinações genéticas mas o meu ambiente desde lá do começo e até o momento atual é essa a a própria manifestação dessa dessas Car dessa dessas características genéticas pode depender do ambiente onde aquele organismo tá inserido né então eu acho que a genética seria sempre uma genética comportamental né E existe essa essa essa essa área né genética comportamental que eu acho que é linda né porque eh mostra realmente bem a interação das duas coisas quer se eu não se eu não tenho algum elemento lá no meu organismo eu não
posso atuar fazer alguma coisa que depende daquele elemento então óbvio que a minha determinação genética ela é muito importante mas se eu tenho aquele elemento na minha determinação genética e o ambiente não permite que aquilo desenvolva também vai ser muito muito diferente eu vi uma vez eu tava visitando um laboratório na Alemanha e que eles faziam a seguinte pesquisa eles pegavam ratos e cortavam os bigodes as vibras dos Ratos de um lado só e eh e punham esses ratos num campo aberto para ver como é que esse rato se comportava então eles viam que o
fato do rato não ter as vibras de um lado que as vibras são órgãos sensoriais os ratos muito importantes para eles se localizar geograficamente e tal esses ratos tinham comportamentos um pouco alterados então só andava numa mesma direção por exemplo talvez só na direção que tivesse as vibrissas intactas né então eles eh pesquisaram bastante isso mas depois eles sacrificavam Esses animais e olhar o cérebro desses animais e eles viam que assim o fato de o animal ter constantemente cortado a Vibria de um lado ele tinha muito uma uma quantidade de neurônios muito menor relacionados àquela
atividade sensorial que é ligada as vibras Então como a experiência como eles não tinham as vibras ali para interagir com o ambiente os neurônios não desenvolviam eles faziam isso já com ratos bem novinhos né então é uma coisa aqui então genéticamente eles tinham uma determinação para ter aquele número de neurônios aquela configuração cerebral x mas em função de uma experiência de vida de não ter ter retirado as vibras aqueles neurônios não se desenvolviam então acho que mostra muito como essas duas coisas genética e a experiência do a interação do organismo com ambiente atuam juntos para
que a coisa fisicamente inclusive aconteça né e a discussão que a gente tá tendo agora eu tô vendo o pessoal muito da análise do comportamento se rechear da epigenética né que aí é uma out linda é eu gosto muito também também eu tive uma uma aluna que ela ela ela ela nós fizemos um projeto para fazer umais genético mas depois por práticos ela desenvolveu uma alergia enorme com o pelo de animal ela não podia mais mexer com rato ela não pode continuar Mas eu acho que é uma área para quem tá interessado nessa nessa conversa
dessas várias áreas eu acho que é uma área belíssima epigenética Nossa a primeira vez que eu vi alguns dados de epigenética né de lembro que a primeira vez que eu vi falei mas aquilo que eu aprendi no ensino médio quear tava errado então não vale n porque a IDE com tudo aí né É E daí tipo é porque transmite mas não muda o código genético muda a expressão gênica né expressão Exatamente é isso eu acho eu acho a farmacologia comportamental também os estudos sobre quando eu comecei a a a dar aula também de psicofármaco sempre
que passava né Na parte de transtorno por uso de substância gostava muito daqueles experimentos do Dios sobre enriquecimento ambiental os animais no no parque de ratos que podia uma caixa super grande convivendo contra os ratinhos subindo e descendo acasalando e o Rato fica sozinho isolado e né os ratos você faz lá teste de preferência por água né e eh eh normal ou então água com acho que era morfina que ele usava uma substância super aditiva e os animais no parque de ratinho não não desenvolvia dependência né por que será né Qual que é a relação
né de você ter um ambiente mais ou menos enriquecido e a determinação de você se tornar um usuário Ah um dependente químico ou não né então eu acho que e totalmente se você for olhar só paraa biologia só para farmacologia tradicional não explica você tem que fazer uma farmacologia comportamental explica né então eu acho essa área farmacologia comportamental ela é apaixonante existe uma farmacologia comportamental cognitiva né aí também entra numas tipos umas especulações assim que para mim não fazem muito sentido mas uma farmacologia comportamental assim dentro dessa perspectiva analítico comportamental e por exemplo o Blackman
é um para mim um exemplo disso é um pesquisador em inglês né que ele trabalhou muito tempo com o farmacologia comportamental e tem estudos assim e análises muito interessantes sobre isso você chegou Ah não você não chegou a fazer nenuma disciplina minha na PS né não porque você já veio você já era Doutor e eu dava o texto dele quando eu fazia eh dava as disciplina na pós Nossa mas tem estudos assim são fascinantes dessa relação realmente da droga com a a contingência do ambiente e como a droga que você conhece todos os mecanismos de
ação aquela coisa assim né bem objetiva bem do ponto de vista da química da da da da da farmacocinética da farmacodinâmica de tudo mas hora que você muda contingência faz diferenç e nessa parte de dependência e tolerância a droga os estudos são claríssimos como depende realmente de relações com o ambiente né então é muito lindo sim é gente já tá super estorado no tempo tempo aqui Não tô não tô tal te segurar aqui até às 8 no máximo T mas Nossa é muito gostoso né Ana Por mim eu ficaria Acho que mais uma hora aqui
fácil mas acho que a gente tem que encerar são tão apaixonantes né Eu acho que assim ah acho que a gente começa a lembrar de uma coisa de outra de outra né então talvez a gente pudesse deixar um recado aqui pras prosos que estão chegando assim pros que estão começando pelo menos que não são da área e estão querendo se interessar pelo beror ismo eh a coisa É dinâmica é a a as causas do comportamento Na verdade o que existe é interação interação interação e o organismo é o indivíduo tem uma um poder muito grande
sobre o ambiente e o ambiente um poder muito grande sobre o indivíduo mas é nessa troca que as coisas acontecem né melhor maneira de encerrar as causas estão na troca entre organismo e ambiente parece na interação C perfeito é isso gente Obrigado super Obrigado pessoal do IB né Por abrir o espaço também pra gente realizar esse projeto Obrigado tatu super pela presença qu falar alguma coisa também quer se despedir eu quero agradecer a vocês assim uma gostosura poder conversar aqui não conhecia a Ana foi ótimo conhecer a Ana você tá com os peixes né Ana
fazendo trabalho com peixes defendo daqui um mês Dorado acaba já acabou coisa boa depois vou querer saber o que que deu aí is tá aqui com vocês muito bom e parabéns pela iniciativa aí de fazer essa essas lives Quero agradecer todo mundo que tá aqui inclusive o ibac que tá dando espaço mas principalmente assim tatu e Cesar muito legal a troca eh vir de locais diferentes sempre proporciona discussões bem bem boas para mim eu sempre saio com a cabeça borbulhando e por isso que eu gosto de entrar nesses projetos inclusive então só tem que agradecer
e t foi uma honra assim te conhecer de verdade porque tem muita coisa tua que faz parte da nossa formação tipo ler você tipo é parte da vida nos bom saber então obrigada obrigada a vocês é isso pessoal valeu até daqui duas semanas fiquem atentos em duas semanas vamos discutir o capítulo do belza beijo gente tchau tchau