será que é possível responder o que é a arte há uma única definição para este termo gesto por exemplo do shopping né curió votar depois falei sobre grande atix é um gesto típico é de questionar o conceito de arte quais são os limites da ti onde começam determinante a ti é aquilo que está no museu né a arte é aquilo que que vai ser definido pelos artistas do século 20 não há definição absoluta de arte é muito difícil dizer o que é arte embora no a gente consiga identificar objetos artísticos sem perguntar por exemplo um
filme com o acossado de godard é um filme de arte eu digo que sim agora você perguntar efetivamente o que arte segundo umberto eco não há definição absoluta de arte a arte na escola na hora da 20 e os impressionistas e eo cubismo a arte é uma pessoa fazendo um trabalho de gasolina minuciosa o criando uma coisa que não existe o combinado das coisas que não existiam antes não essa obra em si que tem um sentido há o sentido da obra depende da relação dela com o espectador da relação dela com o público da relação
dela com a sociedade ou seja a obra de arte faz parte de um sistema maior ea definição da obra ela vai vir também a partir desse sistema de arte o que você enxerga quando anda pelas ruas nosso olhar é como a lente de uma câmera fotográfica e quando viramos olhar e um ponto é porque alguma coisa nos chamou a atenção isso provocou algum sentimento encantamento indignação você quer saber o que a arte e volta para terra 1 100 anos depois de alguma coisa fez e aquilo que tivesse sobrevivido ser a arte é uma idéia poderia
te dar uma outra ideia dizendo que acha aquilo que se opõem à cultura a arte não é cultura eu faço questão de frisar isso uma cultura a se repete a cultura serve para identificação com o reconhecimento para apaziguar para acolher as pessoas para fazer sentir desconfortável a arte nossa nossa cidade ocidental sobretudo a partir da modernidade humanidade contemporânea é feito para tirar o tapete debaixo do pé das pessoas para desestabilizar para provocar o espanto a dúvida são funções completamente diferentes o que hoje chamamos de arte começou deste jeito uma observação os homens das cavernas pintavam
nas pedras aquilo que observavam a sua conta e assim ao longo dos anos os povos de todo o mundo foram retratando aquilo que vinham a arte registrar o cotidiano das pessoas e as paisagens que rodeavam homens e mulheres passaram a reproduzir cenas do cotidiano e o sentimento que havia nelas por exemplo a alegria à fome a fartura na tristeza o amor e assim surgiu a pintura à escultura à fotografia [Música] todos os dias nossos sentidos são inundados por cores sons e movimentos formas e luzes texturas são estímulos visuais sonoros táteis que nós usamos desses elementos
para nos expressar o movimento o som a forma ea cor são elementos fundamentais do chamado fazer artístico a partir da intenção do desejo da expressão dos artistas esses elementos se combinam muitas vezes em composições surpreendentes eu começo a pensar o trabalho pensando na cor e eu acho que cure relação um amarelo fica bonito que está do lado de uma outra cor que também valoriza então o trabalho da pintura um pouco estabelecendo uma relação harmoniosa entre essas relações amorosas no sentido de que uma não destrua a outra mas quando é que as cores as formas e
os volumes deixam de ser elementos de uma imagem para se transformar em arte o que dizem as cores em uma pintura as formas e os volumes em uma escultura nenhuma dessas perguntas têm uma resposta simples um artista pode levar muito tempo pesquisando descobrindo e redescobrindo como usar e combinar esses elementos para expressar sentimentos pensamentos e idéias é óbvio que a gente supõe sempre o que torna uma obra de arte ela ter sido feita por um artista isso é um pressuposto que o artista tem uma intenção porque o artista tem uma linguagem ele tem uma visão
de mundo ele traduz essa visão de mundo realizando obras das mais variadas características pode ser uma pintura uma fotografia uma escultura pode ser alguma coisa inclusive que nem se assemelha isso porque hoje a noção de arte ela sempre o consideravelmente se demanda de um objeto de arte o que se espera o que se chama os objetos que trazem à mente relações despertam destravam em nós determinados aspectos que não são comuns não são ordinários não são habituais não são triviais que eu possa ter uma idéia eu vou pintar tal coisa mas é no exercício da pintura
que aquilo vai ganhando uma verdade ela vai se mostrando na sua realidade do seu limite os seus conteúdos se é bom se não o é vai fazendo sentido pra mim esse sentido só vai se fazendo à medida que eu vou trabalhando no caso da fotografia branco e preto ela concentra o significado né nas imagens em determinados aspectos é por exemplo se de repente pode ter uma forma uma foto ela ser mais dramática quando você joga preto e branco mas também ela pode ser um bastante dramática quando você tem um fundo vermelho intenso de uma pessoa
que foi assassinada entendeu então tudo depende de como você articula essas linguagens quer dizer quando você quer retirar a informação de uma determinada imagem você joga você tira a cor por exemplo procuro você quer criar uma outra sensação você adiciona cor satura acordar exagera a curva o próprio ato de enquadrar já revela uma escolha ideológica né se eu vou mostrar essa que se eu tô vendo daqui ou daquilo daqui eu subir um pouquinho a baixar um pouquinho é o resultado visual que sai dessa minha escolha já determina a leitura de quem vai olhar essa imagem
então a câmera ela é um elemento técnico que está na mão de um ser humano que mesmo que não saiba na hora de usar esse elemento técnico tá colocando a sua história de vida ali no meio intencional ou não é a partir da organização de elementos feita pelo artista que a arte acontece mas será que esses elementos possuem um significado observo este quadro de cândido portinari um dos mais importantes artistas brasileiros faz parte de uma série de pinturas chamada retirantes aqui o artista retratou o drama das famílias nordestinas que fugiam da seca e vinham para
o sudeste em busca de trabalho e de uma vida melhor as cores estão pouco apagadas parece desgastadas ele tem visto com atenção o que você vê no retirantes são pessoas desanimadas são pessoas à beira da morte é uma pintura fúnebre a pintura de grandes proporções ela tem dois metros de altura enfim é algo é bastante imponente e tudo nela fala de morte ela coloca o chão rebaixado não é bem uma linha baixa e aí vem o céu muito forte muito incandescente uma atmosfera árida há como se estivesse sozinho quase que sem sombra então você vê
que ele é muito seco tem a ver portanto com sertão é sem água há onde as pessoas vivem a própria criança que também no centro da pintura abrigada no colo da mãe ela parece mais um fantasma ela não parece uma criança e na extremidade direita da pintura tem uma criança que está grávida aparentemente grávida porque não é grave de sakineh fome fechada aquilo tudo é morte [Música] você não tem obras em que o espectador e aí então o cara que entra em contato com uma pintura qualquer objeto e fica fascinado ele começa a lançar significados
sobre aquilo às vezes alguém que produziu aquilo é tinha esses significados em mente outras vezes não isso é que é interessante as pessoas sentem muita necessidade de descobrir o que é que isso quer dizer esse problema de uma coisa quer dizer normalmente mata coisa esse é um grupo então tome cuidado com isso em primeiro lugar porque uma boa obra ela é inesgotável então as interpretações são todas provisórias [Música] o do chan tem uma frase que eu gosto muito e fala assim entre o que você planeja fazer o que de fato você faz existe uma diferença
essa diferença se chama arte os elementos que estão presentes no nosso dia a dia são os mesmos que os artistas utilizam para criar uma obra de arte mas como é que se faz para interpretar esse conjunto de elementos como é que se lhe uma obra de arte por exemplo o sujeito que gosta de futebol consegue enxergar determinadas nuances dentro do que está acontecendo quem que deve entrar aquele cinto deve sair o time está falhando lado direito não é que vai muito longe de um cara que seja um simples espectador que entrou lá está fascinado por
aquele jogo porque é bonito porque um belo espetáculo então você pode diante de uma pintura de um trabalho fica fascinado por um determinado aspecto primeiro mas a obra de arte como um jogo de futebol vai interessar pelas outras camadas tudo isso é treino do estudo e também no campo da arte isso acontece como em qualquer outro campo humano se a pessoa se aproxima e com sensibilidade fino tem ct bagagem cultural precisa ter opção para entender dá pra entender que tem duas cruzes dependeu vermelho mas a gente nunca vai entender exatamente o que o artista queria
passar porque ele estava fazendo aquilo ele tem os entendimentos dele é sempre diferente para quem olha porque a pessoa traz na sua bagagem de entendimento eu tive a impressão que parece uma bandeira de algum país em deixar a imaginação rolar num não cheguei a sentir a arte não existe o espectador ele quem fecha o círculo é ele que está na outra ponta obra de arte começa e termina naquele que está se relacionando o artista é só a gente desse papel é ele é fundamental sem ele na obra um expectador nada acontecerá as marcas do mundo
industrializado foram incorporadas pela parte movimento artístico criado nos anos 50 a pop art ela utiliza as imagens os ícones da sociedade de consumo ela capital ela faz uma releitura de silicones da sociedade de consumo é isso como cinema nos mergulha na nossa contemporaneidade a pop art também ela pega esses essas imagens com os quais nós convivemos ea situa de maneira tal que nós podemos vê las com os novos olhos a tudo o nosso diálogo ele ele abrange um período das revoluções por minuto né e essas revoluções foram levados ao extremo durante o século 20 e
ali com os movimentos de vanguarda nisso onde o que era fundamental era você é mostrar o mundo com olhos novos quiser você abolir os códigos de produção artísticas resistentes entre anteriormente tanto o dono tem uma frase é que as manifestações artísticas elas vivem a questão revolucionária naquilo que lhes é próprio porque a vanguarda ela carrega atenção à revolução não é tensa não é transformação do mundo a vanguarda está sempre transformando é isso então a pop art foi uma dessas rupturas como o homem outras e como continuar vendo né agora na na virada do século o
que dói e alex e bill quero lá todos disse alex e othon no talk show television torres miguel pensou naquele que sempre o jornal no seu livro foi escrito na nossa cultura jurídica 6 a ter meu seu nosso registo com doni ficou