Tratamento em Adolescentes com Asperger/Autismo leve [PARTE 1]

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Luna ABA
Artigo: https://link.springer.com/article/10.1007/s10803-019-04082-1 Curso de Aplicadores da Luna: h...
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ó, presta atenção, eu vou falar de um perfil  específico, indivíduo que tem uma inteligência preservada e tem uma cognição preservada  ele tem uma linguagem preservada linguagem fala preservada mas ao mesmo tempo ele apresenta  dificuldades expressivas na sua vida tanto que ele buscou né alguém buscou e teve um diagnóstico  de autismo Então não é uma coisa que é uma coisa Qualquer, isso significa que tem um impacto na sua  qualidade de vida. Onde que tá esse Impacto de qualidade de vida, em geral na inflexibilidade,  os comportamentos inadequados, nas habilidades sociais, na compreensão de situações sociais  um pouco mais complexas, é desse caso que eu vou falar aqui entendeu esse é o perfil que eu vou falar  aqui certo porque autismo leve a pessoa pode usar essa expressão e entender de muitas maneiras  né até asperger a pessoa pode entender e pode ter outros desafios muito diferentes pois eu vou  falar desse perfilZinho aqui e claro que eu vou falar a partir das práticas com melhor evidência  científica então fica aí para gente conversar Olá meu nome é Lucelmo Lacerda, eu sou Doutor em  educação pela PUC São Paulo, fiz o pós-doutorado pela psicologia da UFSCAR e eu pesquiso práticas  baseadas em evidências para autismo. Vamos maginar este perfil que eu estou falando aqui para vocês  tá Eu tenho algumas coisas que eu vou enfrentar prioritariamente Toda pessoa é uma pessoa complexa  que envolve um milhão de coisas então ela pode ter vários Desafios individualizados que só em uma  avaliação individual desta criança que vão poder ser levantadas essas questões então óbvio que eu tô  falando aqui não vale como prescrição "é todo mundo que tem autismo Então faz aquilo ali que o Lucelmo está falando" Não tô falando obviamente em geral majoritariamente tá mas muito provavelmente  você vai perceber aí esse esse encaixe aí com essa criança vs adolescente que você tá lidando  Então vamos pensar aqui do ponto de vista das habilidades sociais Tá certo, as pessoas têm muita  dificuldade de entender que habilidade social você se comportar no ambiente com outras pessoas exige  habilidades muito diferentes daquela habilidade que a gente chama de inteligência em geral que  a gente tá em geral falando aí de coisas mais linguísticas mas lógico-matemáticas né são coisas  muito diferentes, um indivíduo pode ser um gênio uma matéria né gênio E ele simplesmente não saber  como fazer uma coisa super simples como pedir para um colega para participar da brincadeira  Olha que coisa bizarra né, você pode dizer "Coisa super simples, ele não sabe isso mas sabe o nome dos dinossauros todos?
" É, pois é, porque são coisas muito diferentes né Eu já falei aqui no outro  vídeo, olha, é mais um vídeo aliás, sobre a teoria da mente né E tenho vários experimentos, o mais famoso é mais ou menos assim só para eu falar assim bem rapidinho depois eu coloco no final para quem quiser assistir, ver mais, inclusive fazer o teste da teoria da mente aí com a sua criança  né é a seguinte, eles pegam duas bonecas né e uma dessas bonecas vai guarda uma bolinha dentro de um  cesto fechado e ela sai do ambiente, apresentando isso para criança, a outra boneca pega tira do sexto  e põe na Caixa, tira do sexto e põe na caixa e fecha e aí a outra boneca volta né E aí ela vai  procurar aquela bolinha, ou ela vai procurar primeiro no sexto onde ela deixou ou ela vai  procurar primeiro na caixa onde a outra colocou Então isso é perguntado para criança e olha que  interessante eu gostei muito da metodologia dessa pesquisa, é uma pesquisa que foi publicada em 85 e teve  como principal autor um cara chamado Simon Baron-Cohen sou fan do trabalho dele, incrível né.   E o que que ele fez? ele pegou três grupos de crianças um grupo de crianças com desenvolvimento típico que  não tinha nenhum diagnóstico, crianças pequenas quatro anos porque porque a gente sabe que com quatro anos essas habilidades estão desenvolvidas de se colocar no lugar do outro tomar perspectiva do  outro para interpretar uma certa situação né para prever o que que um indivíduo iria fazer  pensar e fazer como esse caso, o outro grupo era de pessoas com síndrome de down que a interface de  neurodesenvolvimento é um prejuízo cognitivo a deficiência intelectual normalmente né então você  tem um indivíduo que tem uma perda de inteligência de modo geral e ainda assim eles acertaram e você tem pessoas com autismo exclusivamente pessoas SEM deficiência intelectual E a grande  maioria errou e qual que é o grande valor no meu entendimento dessa pesquisa é demonstrar  aqui a inteligência social vamos chamar assim é completamente diferente da Inteligência da  Cognição para assuntos acadêmicos e escolares então quando a gente confunde essas coisas a gente  acaba subestimando o problema.
. "Deixa ele, o moleque é tão inteligente desse, se vira, deixa ele"  Aí, a medida que as habilidades sociais estão prejudicadas, o que que acontece? presta atenção,  o indivíduo chega no grupo e ele fala alguma coisa que é inadequada naquele grupo e o  grupo dá um corte nele, olha, adolescente é cruel viu, é cruel, um corte na veia tira sarro  zoar para caramba e aí aquela experiência dele, ou seja, ele se comportou, não se comportou de uma maneira  habilidosa e aí a consequência que ele tem é uma consequência aversiva que ele enquanto pessoa,  enquanto organismo, se comporta para evitar, ou seja, já diminui um pouco a probabilidade de tentar de  novo mas a força dessa motivação social muito grande, então ele tenta de novo e aí mais uma vez  fracasso normalmente Infelizmente é verdade daí olha a contradição A Minha experiência é negativa  então o que eu sinto só de pensar em sair com aquele grupo já dá uma sensação ruim mas tem uma  motivação que é orgânica, biológica.
Adolescente, gente, presta atenção no que eu vou falar, adolescente  ele é um bicho que não quer saber dos Pais, pai não presta, a mãe não presta, só quem presta são os amigos, e  isso você pode ver tudo quanto é adolescente porque é uma questão biológica, biológica, tem  a ver com naquela mudança toda no corpo, daqueles hormônios, Aquele monte. . aquela maluquice toda lá.
Tem  um texto muito bom de dois autores brasileiros que é o Almir del prette e Zilda del prette, são dois  autores que estão entre os maiores nomes do mundo para falar sobre habilidades sociais professores  da UFSCAR que eles falam assim, eles usam essa expressão que eu acho muito boa, que adolescência é  o ápice das habilidades sociais, é um Top né porque lá que você tem uma motivação social  absurda né mas eles também tem essa crueldade e ainda mais no ambiente coletivo em que até  para se destacar, para chamar atenção né, essa prática do bullying né, coisa mais ácida é muito comum e aí ele tenta de novo, fracasso, Tenta de novo, fracasso, daí, olha  para você ver a contradição que existe e esse é o ponto, eu tenho uma motivação social enorme para estar com outro só que quando eu tento tá com outro quando eu quero tá com outro quando eu só penso  em tá com outro eu sofro por que vem né eu sinto tudo aquilo que eu senti no momento desses vários  fracassos, em análise do comportamento é chamado de punição, eu me comporto e a consequência não é uma  consequência vantajosa para mim é uma consequência desvantajosa então eu passo a me comportar para  evitar aquilo, mas, como é que eu posso me comportar para evitar uma coisa que tá tão forte do meu  corpo que e tem uma motivação individual forte e essa é a situação que gera o  sofrimento extremado, é essa a situação, ele começa a descrever assim "não, eu não gosto de sair, não, não gosto daquele negócio não, gosto de ficar na minha, deixa quieto, não gosto" Porque ele tá vivendo essa  contradição e ele tá sofrendo sofrendo sofrendo muito, A grande maioria tá sofrendo muito e esse  sofrimento vai constituir quadros de depressão quadros de ansiedade, depressão e ansiedade pode  ser muitas coisas tá eu não vou esgotar esses quadros mas eu quero só apresentar um pouco para  vocês porque eu acho que esse vídeo tem que ser bem bem fundamentada porque eu acho que tem um valor  para quem tá nessa situação para entender esse quadro tão complexo. Imagina o seguinte, a gente  faz isso que o modelo experimental com um animal pega o animal e da choque tudo que ele fizer leva  choque, tudo da choque e ai ele chega numa situação em que ele fica numa numa situação em que nada que  ele fizer é bom, tudo que ele fizer é ruim e aí ele vai diminuindo o comportamento, se tudo que  ele faz tem punição, punição, punição, punição Ele diminui o comportamento e ele vira  um sujeito inerte, ele viram uma coisa inerte e esse é um quadro de depressão modelo  experimental, um dos, né, um outro exemplo modelo experimental de ansiedade. O rato tá lá  na caixa de esquina né E aí ele aprende primeiro a pressionar uma barra e produzir comida, pressionar uma barra e produzir comida, aí de repente ele só faz isso, pressiona a barra.
. . e produz comida, pressiona a barra.
. . e produz comida, certo, beleza, aí introduzem uma luz acende uma luz, depois essa luz, depois de um minuto,  ele leva um choque Ok a luz fica acesa e leva um choque, da segunda vez que a luz  é acesa ele quer fazer outra coisa para ver se ele se livra daquele choque, ele começa  a variar o comportamento, ele faz um monte de coisa, nada funciona, e nada funciona, depois  ele vai aprendendo que não adianta fazer nada e a grande questão é a seguinte ó, presta atenção, e eu vou mostrar para vocês que é a mesma coisa de seres humanos tá e se a luz acendeu e não tem  nada que ele possa fazer que vai tirar aquele choque vocês concordam comigo que se ele tá simplesmente  fazendo comida comendo fazendo comida e comendo é que tá com fome ele deveria, ascendendo a luz, produzir comida e comendo, na hora que vier o choque.
. . paciência e depois eu continuo, né?
não é o Lógico? não é isso que ele faz e quando acende a luz ele fica assim. .
. . .
paralizado, quando ele leva o choque aí ele volta a produzir comida, o que que é essa paralisação, que que acontece com essa luz que fez se paralizar? Vocês já viram aconteceu?  ansiedade, isso que é ansiedade, uma das formas de você entender, um modelo para você entender.
A ansiedade é quando você sinaliza alguma coisa no ambiente alguma coisa para sinalizando "olha, vai  vir uma punição barra pesada segura a bronca aí" e esse indivíduo ele se torna improdutivo ele sofre e ele  tem uma série de comportamento respondente dentro dele que produzem o sofrimento, mas você vai dizer "isso é animal, não tem nada a ver com ser humano" gente, eu tô explicando um animal porque é mais simples  de de vocês entenderem né vou trabalhar com seres humanos agora tá, o cara chega, vamos imaginar um cara que trabalha no call center, ele liga e depois desliga liga-desliga oferece. . .
Digamos que ele ganhe 5 reais a cada certa quantidade de ligações demora mais a cada 10 minutos de ligação ele ganha 5 reais, vamos imaginar,  Então tá bom, o chefe chegou nele e falou assim "Ó meu camarada, você entra daqui 10 minutos na minha  sala que eu quero. . .
olha, vou-te esfregar aquele relatório na tua cara, eu não, olha, eu não sei nem  o que falar, eu vou entrar aqui aí você entra lá" ele entra lá, você acha que esse 10 minutos esse  cara vai ficar ligando normalmente? não senhor e ele vai ficar "Meu deus do céu, o que que eu fiz? eu não fiz nada, o que aconteceu?
eu não fiz nada" vai começar a suar, ele vai começar a ofegar, ele  vai ter piriri, vai ter um monte de coisa, ele vai ficar improdutivo igualzinho rato paralisado, igualzinho, porque você sinalizou uma situação de aversividade, uma punição no futuro, então você  imagina um indivíduo com autismo adolescente que passou por inúmeras situações aversivas de  contato social Aí amanhã ele tem que ir para escola uma aversividade, uma ansiedade lá em  cima "aí, tem que ir para tal lugar" olha a ansiedade onde vai gente vai lá para casa dos primos. . .
. vou sair. .
. . .
Então  você tem quadro emocional muito sério implicado no autismo leve porque as pessoas subestimam as  dificuldades sociais e subestimam e isto é um grande equívoco, isso leva a esses quadros de  depressão ansiedade e muitos outros infelizmente ainda muito piores com ideação suicida e até  o suicídio infelizmente que é muito mais comum nessas populações do que na população com  desenvolvimento típico. Pois Bem, dito tudo isso, e aí, não era para falar de tratamento aqui  o vídeo? Sim, vamos vamos falar então eu preciso portanto mudar a vida desse indivíduo de modo que  ele consiga Ter Experiências sociais de sucesso, ter experiências sociais em que ele se comporta  para socializar E isso tem vantagem para ele tem reforçadores só que ele não pegou isso no ar  como a maioria das pessoas pega Então eu preciso ensinar né E não adianta você ensinar do ponto  de vista de descrever as coisas porque se fosse isso ele sabe ele sabe entrar no site de sabe ler sabe  ver não é esse o problema não é isso simplesmente Esse é um problema mais complexo, mais profundo  e tem a ver com treino, o que que é treino?
a palavra treino que tem tanto preconceito contra ela, treino  quer dizer que não adianta você falar simplesmente você fala mas você inclui uma parte de prática  Essa é a questão Essa é a jogada. Pausa para dizer que eu não acredito que você vai consumir  o conhecimento aqui tão caprichado tão grilado e não vai entregar aqui um likezinho no vídeo, não  vai se inscrever aqui, clicar no Sininho para você receber todos os vídeos, esse vídeo aqui só dando uma dica, é o primeiro de uma série de três, depois vai ver outros tá, e não vai mandar o link desse vídeo para  os amigos para o grupo de família grupo de família de Mães de pais, grupos de profissionais para a  gente entender um pouco melhor esse caso não posso acreditar que não vai fazer isso. .
. . já fez já?
tá bom.  Treinamento de habilidades sociais então ele começa com processo que é de avaliação, existem protocolos  que tem trocentos mil habilidades presentes para poder avaliar é claro que não vai usar todos os protocolos né. Vou falar aqui só dos três principais protocolos: Social Skills Solution, socialy savy e peers, o peers tem um perfil de um autismo mais leve assim mais de Fronteira os outros dois  tem perfil um pouco maior um pouco mais amplo e o peers tem uma divisão aí também de para adulto  né adolescente e adulto então esses protocolos eles permitem que a gente Observe o comportamento  do indivíduo faça os registros e saiba o que que ele faz o que que ele não sabe fazer o que ele faz  bem e o que ele faz mais ou menos, o que que ele faz todas as vezes, o que que ele faz só às vezes.
Vou te dar um exemplo, você sabe puxar um papo, um papo, começar uma conversa com uma pessoa? existem oito  formas de puxar uma conversa, oito, então eu tenho que decompor todas essas 8 e perguntar  se ele sabe fazer em cada uma dessas oito E se ele sabe decidir se ele sabe discriminar  qual que é a melhor forma naquele contexto E se ele faz isso de uma maneira competente de uma  maneira adequada a gente tem muitas pessoas por exemplo com autismo com esse nível mais leve que  quando eles abordam outras pessoas eles a borda, a bordam bastante, Às vezes as pessoas falam porque  autista não é sociável Não é bem assim não viu não é bem assim não, aliás, me fala se a pessoa que  você Professor ou o pai ou irmão qual é o perfil Se ela aborda, principalmente quando é criança  assim. .
. abordava né. .
. acho que você podia falar um pouco dessa história. Quando a criança aborda  mas aborda sempre de uma maneira inadequada assim que é desconfortável para outra pessoa e aí  a medida que ele vai sentindo mais a maneira que outra pessoa recepciona isso também isso vai  diminuindo porque vai punindo esse comportamento aí na adolescência ele.
. . você tem essa crise aí  que a gente ta falando né, pois bem, se ele faz essas abordagens, se ele consegue discriminar Qual  é o melhor naquele naquele contexto, se essa abordagem que ele faz é adequada, porque, por exemplo,  eu posso ter uma abordagem que é por meio de um pedido eu falo assim "O chefe, Que horas são por  favor?
" "Puxa, ta tarde, nem imaginava que fosse horário já" E aí a gente pode ali engajar  numa conversa, certo, ou eu posso dizer "o cara, me dá tal coisa Aí, dá seu celular para jogar" Claro que não, claro que é inadequado, se é uma pessoa que eu não conheça, então percebe, existe também dentro de  cada uma dessas habilidades uma série de outras sub-habilidades né de coisas que você tem que  saber que você tem que conhecer e imagina que eu tô falando de alguém que veio falar comigo a  pessoa diz assim "caramba aula hoje em foi difícil pra caramba" é um contexto de  uma faculdade ou do ensino médio depois de uma certa aula eu posso responder isso de algumas  formas, por exemplo, eu posso dizer sim "Pô, foi o mesmo, tá louco mano, essa professora aí olha  para mim só ela é de Geografia porque essas duas eu fico. . Nossa é muito ruim as aulas dela" eu fiz  um comentário mas eu fiz um comentário complexo eu fiz um comentário que adicionou alguma coisa  que esclareceu um pouco melhor aquilo que eu penso relação a isso e já adicionou outra professora,  então percebe que eu respondi e Isso é um que a gente chama, um operante verbal que a gente chama de  intraverbal tá, eu respondi, eu tô sob controle sobre o que o indivíduo me falou, existe uma relação temática  entre as falas, eu não respondi uma coisa aleatória né,mas eu joguei a bola para cima para ele fazer  outro comentário né, ou eu posso fazer assim ó o cara diz assim ó "A aula foi difícil né" "foi mesmo, mas eu acho que aula pior do que aquela outra, a aula sei lá de tal coisa para mim não tem  pior, você não acha que ela outra aula pior" e ele vai responder para mim, agora veja, eu respondi, só  que agora eu respondi fazendo uma pergunta então joguei jogar bola para ele Isso é uma estratégia  uma forma de eu responder que mantenha conversação isso é bom, baita competente, ou eu posso dizer  assim a nossa aula mó difícil, acho que a aula mais difícil n que já teve" "Sim", acabou a conversa, eu respondi, eu disse que concordava com ele e ainda assim acabou conversa porque é uma forma inadequada de  responder, Lógico, eu não tô dizendo que é sempre adequado eventualmente pode ser,  mas de um modo geral em um contexto em que o indivíduo quer manter uma conversação é inadequado porque não  atingir o fim que próprio indivíduo quer, que ele deseja para si para suas habilidades entendeu  mas ele não tá percebendo isso ele ta dizendo "Pô, tô concordando, isso mesmo, respondi a ele" que  é uma vitória, tem alguns que não respondem ficam alheios a uma pergunta como essa,  então eu tenho que ver qual é o ponto que esse indivíduo tá e não é uma coisinha Só não quando você vai ver  Papapá.
. . da um monte de coisa um monte de habilidade Se eu disser para você que um indivíduo, por exemplo, se ele não sabe puxar uma conversa eu tenho oito formas e cada uma dessas formas  eu tenho que saber não só como é que eu tenho que abordar eu tenho que saber em que contexto que  eu tenho que abordar eu tenho que saber não só o que falar mas como me comunicar de uma maneira  mais Ampla porque existem aspectos não-verbais da comunicação E existem aspectos que a gente chama de paralinguísticos Então tem que ver o meu corpo a minha entonação o meu movimento, a forma  que o meu meu rosto está se está consistente com aquilo que eu quero comunicar o meu tom da minha  voz tudo isso faz parte desse processo, percebe que não é uma coisa simples, é uma coisa complexa E aí,  depois que eu identifiquei tudo isso eu vou criar contexto para treinar treinar a palavra treinar é  muito importante aqui porque nós precisamos de prática não adianta dizer para o indivíduo assim " Ò, na hora de xavecar uma menina você faz assim, assim você tem que ser educado, você tem que falar  de uma coisa que ela gosta, perguntar o que ela gosta e depois de algum tempo fazer uma proposta para  ela" você falar isso e não fala nada é a mesma coisa porque isso é uma descrição completamente genéricas que não  resolve o problema mas vamos imaginar que eu faço o seguinte ó prestação, eu tenho um indivíduo  que não sabe xavecar, o comportamento que é uma habilidade social que tá dentro de uma classe  que nós chamamos de de habilidades sociais de intimidade certo então ele vai ter que chegar  numa pessoa que ele tem algum tipo de interesse né E vai ter que puxar um papo chama conversa  e direcionar essa conversa para fazer uma proposta de uma relação de intimidade Ok bom  acontece que não existe o certo e o errado e assim eu certo assim errado não existe isso a  cada pessoa com qual você vá conversar pode reagir de um jeito a uma forma que você vai abordá-la,  você não tem, então, mas existem alguns Alguns parâmetros né então por exemplo se ela já tiver  acompanhada de uma outra pessoa e houver sinais de que ela tem relações de intimidade com aquela  pessoa e aí o que que significa há sinais de que ela.
. . significa que talvez eles estão de mãos dadas, talvez a distância, veja como são sinais sociais tão sutis, da distância que ela fica da outra  pessoa, Às vezes a outra pessoa toca na perna dela, coisa assim, então esses são indicativos de  que não é adequado você fazer qualquer proposta dessa natureza para essa pessoa porque essa pessoa  pode ter ali um relacionamento intimidade, pode haver algum contexto em que a outra pessoa está  presente e você não viu esses sinais de intimidade, a pessoa pode ir acompanhada um  baile uma coisa assim e você pode perguntar "é seu namorado?
" "é sua namorada? " e aí se ela disser que não  aí tudo bem abre seu terreno para você conversar "Ah não Poxa queria te pagar uma bebida aqui" ou  não na adolescente né mas adulto "não, que eu queria sentar aqui, conversar com você e puxar um papo, não sei, às vezes se é seu namorado e ele pode ser ciumento né, então, qual é o seu nome? " e aí a pessoa  responde e ela tem que ter aquela flexibilidade para responder adequadamente.
. . é difícil.
Agora,  imagina o seguinte, E se eu tô no ambiente de um grupo de habilidades sociais por exemplo certo  e nesse grupo de habilidades sociais eu tenho lá dois três terapeutas e aí eu pego uma das pessoas  estão participando a gente discutir ali Quais são os elementos essenciais para a gente respeitar  os direitos humanos do outro e de si mesmo né então, por exemplo, ter uma vida amorosa sexual  da maneira que melhor lhe aprouver né, da maneira que um indivíduo sentir, quiser, é um elemento  importante da dignidade humana e da experiência humana né bom então o indivíduo se ele tem esse  desejo ele tem esse direito de interagir e de desenvolver essas habilidades para poder ter essa  vida na sua Plenitude correto só que ele não pode chegar e fazer isso sem o consentimento  de outra pessoa isso seria uma violação a intimidade da outra pessoa, dos Direitos Humanos  da outra pessoa, ele também não pode esperar que as outras pessoas vão aceitar qualquer tipo de  abordagem porque as pessoas precisam consentir elas precisam querer, elas precisam ter desejo também de ficar com você  né, então essa discussão sobre esse respeito aos direitos humanos é sempre uma parte fundamental  do processo de desenvolvimento de habilidades sociais e aí beleza e aí a gente vai discutir  Quais são as regras básicas né, Por Exemplo né, a pessoa não tá acompanhada de outra pessoa, você faz  uma abordagem que inclua "posso me sentar" né que que tenha um consentimento para esse primeiro  passo da pessoa enfim, a pessoa precisa dar sinais e isso é continuamente né No futuro  se você quiser beijar, abraçá-la tocá-la, precisa do consentimento e o desejo dela  também, como é que como é que é esse processo até lá? Bom, nós discutimos passo a passo, claro que não tem condições de apresentar isso aqui né E aí beleza beleza beleza tá resolvido? Não, aí eu posso ter um  terapeuta lá como confederado como a gente chama ou um educador como confederado que é um apoiador, é  um participante do processo, só que ele tá fazendo uma espécie de um papel ali né, ou uma outra pessoa que  também faz parte do grupo então diga assim "então vai lá, xaveca lá agora, vamos ver" só que tem uma  diferença gente, presta atenção, tem uma diferença que é a seguinte, se der certo, ótimo, as pessoas  vão elogiar vamos bater palmas eu vou me sentir bem a pessoa vai se sentir bem, mas se ele errar ele não  vai levar um tapa na cara e ninguém vai jogar refrigerante nele ninguém vai ficar fazendo bullyng  e xingando ele ninguém vai nada, entendeu, se ele fizer errado vai descrever para ele que tá errado  vai dizer poxa parabéns por ter tentado que legal cara, que coragem, vai ter esses reforçadores  essas consequências reforçadoras por ter se engajado naquilo ali que maravilha Que ótimo você  experiência positiva diferente das experiências sociais lá do passado ali naquele contexto  de treino Você não tem hipótese de punição e é por isso que é tão importante E aí quando eu te  descrevo o que você fez certo e o que você fez errado você vai falar "entendi, entendi" aí ele pega ali um  pouquinho mais, finamente, aquela regra porque as pessoas com autismo leve, com asperger né, Elas  aprendem muito mais as relações humanas por regra do que por esse feeling intuitivo, eles  vão estipulando regras criando regras o problema da regra é que a regra  é rígida e a realidade é maleável mas à medida que você vai vivendo muitas  realidades muitas experiências de treino Você vai criando regras mais sofisticadas mais, sofisticados,  mais elaborados, mais sofisticadas, mais finas e você vai desenvolver a habilidade para lidar  com cada tipo dessa situação.
Bom, digamos que numa abordagem desse tipo, de uma abordagem  de intimidade, tenha dez aspectos que você tem que cumprir, 10 coisas importantes. Ele acertou  uma só, nove ele errou, tudo bem. Amanhã Tenta de novo E aí amanhã quem sabe não acerta duas e depois  acerta três, daqui a pouco ela acerta 10 e lembre-se além dele tá fazendo e ele Tá acertando algumas  coisas errando outras ele também está assistindo outras pessoas, se eu tô falando de grupo tá,  tem abordagens que são individuais e outras em grupos, baseados em aba tem nesses dois modelos  depende de qual é habilidade eu quero devolver Depende do momento, depende da estrutura que eu  tenho depende monte de coisa tá mas ele também ta vendo outras pessoas passar por aquilo então  eu também aprendo por observação porque esse esse caso desse autismo leve, desse asperger, esse  indivíduo ele tem uma cognição preservada então ele observe e ele consegue ver "Opa, aquilo ali deu certo, aquilo  lá ele deu errado" Principalmente quando tem um feedback, quando o terapeuta, o professor, ele  falar "olhar, das dez coisas, a primeira você fez muito bem por isso por isso por aquilo, segunda  já não conseguiu fazer legal por isso por isso por isso por aquilo, a terceira coisa foi muito  boa por isso por isso" Tudo é descritivo, feedback são descritivos né, esse é o padrão-ouro  que a gente tem hoje, feedbacks descritivos de todo o conjunto do exercício da habilidade e você  imaginou então, portanto, se o indivíduo faz isso inúmeras vezes e ele começa a ficar com um xaveco  show de bola aí ele vai para a realidade e ele vai para um cenário em que ele tá afim de alguém,  que ele quer xavecar, a probabilidade de ele ser bem sucedido é muito maior, não tem nem comparação,  muito, mas muito maior.
Agora, pode ser que ele também não seja bem sucedido porque a menina não acha  ele bonito, o menino não acho ele bonito ou sei lá tá afim de outra pessoa, qualquer motivo, mas ele  já está tão confiante já teve tanto reforço para ele comportamento que ele sabe que ele fez certo  né ele consegue ali entender mais ou menos aquilo ali e ele consegue ir para uma outra, o seu comportamento ta mais  resistente e ele consegue emitir esse comportamento vezes o suficiente para que uma hora dá certo  caramba "Oh, que isso" claro que dá certo, você tentar direitinho, souber interpretar os sinais, já for meio  certeiro, dá certo, tá certo com certeza absoluta e aí ele tem uma experiência de reforço na  vida real aí pô show de bola, aí a gente quebra essa contradição que a gente tava falando  lá de uma motivação social muito forte, uma motivação também amorosa, sexual, se for  caso né, eu tô falando aqui do Xaveco mas isso que eu tô falando, eu acho que vocês estão entendendo que eu tô  falando de todas as habilidades sociais e eu dei esse exemplo do Xaveco mas vale para todas né,  e daí ele vai ter essa experiência positiva, ele vai conseguir ter amigos, se ele treinou, treino, treino,  treino relações de amizade dentro daquele grupo né ou dentro de um contexto individual, se ele  treinou milhões de vezes como fazer uma abordagem, puxar um papo, a segunda forma, a terceira forma  quarta forma, 5ª 6ª 7ª 8ª e treinou, treinou treinou, treinou de um jeito, de outro, de outro  de outro de outro. Esses treinou, pessoal, não é tudo repetindo, repetir que o cara fala não, tem  nada a ver com isso, essa é uma impressão equivocada treinar significa eu fazer de milhares de formas  diferentes, o treino Ele precisa disso ele precisa de flexibilidade, modificação, variabilidade,  tudo isso está dentro do escopo que a gente tem estudado nos últimos anos né E aí ele consegue  chegar em alguém e com competência puxar um papo e aí tem um colega, tem um amigo, ter outro amigo, tem  outro amigo mesmo que em algumas oportunidades não tenha sucesso, por exemplo, você quer se aproximar de alguém, mas você não consegue ter amizade com aquela pessoa, ou você quer ter uma relação de  intimidade, manda um xaveco mas não dá certo mesmo que isso aconteça, isso acontece por outros  motivos e não porque você dá uma bola fora muito pesada, Quantas bolas fora aí que vocês já viram? conta aí para nós nos comentários, acho que o pessoal vão vai conseguir ver "a,  então não foi só no meu caso só" acho que até legal, acho até meio terapêutico para as pessoas né, e você não vai  dar aquela Bolona fora, o indivíduo não vai dar aquela Bolona fora, e aí, mesmo que não seja bem sucedido  não vai gerar também uma situação conflituosa, olha, eu vou falar uma coisa com vocês que dificilmente eu falo né, Eu evito, Eu tenho um diagnóstico meu recente né, e, pensando assim, por exemplo, o tempo  da escola eu não precisaria de nenhuma questão pedagógica eu era muito bom aluno sempre assim  um aluno de primeiro e tals, mas eu tinha um problema social gravíssimo, gravíssimo, toda escola que eu  estudei todo santo dia tinha 10 cara para me bater na frente à escola em inúmeras vezes eu não  consigo nem contar a quantidade de vezes e não era só em uma escola, era todas que eu passava.
Isso indica que,  apesar de o bullying ser culpa do bullyng sempre e ninguém vai discutir isso, havia algum componente   no meu comportamento de falta de habilidade social que também provocava aquilo, porque aquilo não acontecia com as outras pessoas, era comigo só né, se você perguntar para mim o que que eu fazia, eu não sei,  hoje eu não sei, eu tenho até vontade de conversar com os amigos daquela época, os conhecidos daquela época para perguntava o que eu fazia que reproduzia esse comportamento das pessoas, eu eu não, sei de  verdade eu não sei, se naquela época eu tivesse tido esse apoio para entender essas situações e me comportar  diante dela, Nossa Senhora, minha vida teria sido muito melhor naquele contexto né, eu tive ainda  algumas situações que foram favoráveis para mim assim meio de coincidência que fizeram muito  efeito, um outro dia eu conto essa história para vocês. Principalmente quando era menor por quê porque  aí isso aconteceu muito depois que eu era um pouco maior E aí teve menos repercussões negativas  pelo menos no meu entendimento né E esse negócio do Xaveco pelo amor de Deus, pela madrugada, isso  aí para mim foi a coisa mais terrível, que mais me produzia sofrimento, pesado mesmo, eu juro para você que quando eu lembro do Xaveco que eu tentei algumas pouquíssimas vezes nessa idade eu lembro e falo "meu Jesus amado" eu me sinto mal da cabeça aos pés de lembrar, falo "IH, caramba" de tão  idiota que era a coisa que eu falei meu Deus do céu meu mas era muito, não tinha condição mesmo, não tinha condição mesmo, entendeu, tinha até uma menina que depois eu soube que tava afim de mim e eu fui  lá falar uma besteira do tamanho do mundo e é óbvio que ela, também não tinha nem cabimento, dali por diante ela fala "OH, ta louco? " não tinha condição.
Eu lembro que tinha uma amiga que chamava Flávia e ela dizia assim pra mim "Lucelmo, as mina tão tudo querendo ai" e ela era muito mais velha, ela era dez anos mais velha que eu   "As muie ta tudo querendo, se você chegar você vai ver, as mulheres doida, tá doidinha, ninguém ta mais doida que as muie não" E eu falando "Não, não é assim não porque eu não consigo", eu pensando retrospectivamente, Nossa, era uma questão de de habilidade mesmo, de falta de habilidade para ser mais preciso. Acabou que,  no meu caso, Acabou as coisas, enfim, uma série de outras coisas culminando minhas coisas darem  certo, eu consegui desenvolver mais relações etc e tal por um monte de motivo que outro dia aos  poucos eu vou contando aqui, mas isso não é o caso de grande parte dos indivíduos, grande parte dos  indivíduos simplesmente acaba caindo num poço de sofrimento por conta de todos os elementos que eu  falei para vocês aqui. Para terminar, Deixa eu só pontuar uma coisa que é importante nesse processo  que o ensino de habilidades sociais ele é também um ensino de uma cognição social então quando eu  tô dizendo que o indivíduo tem que fazer o treino que esse treino ele é permeado por flexibilidade  ele vai variando variando.
tem até um esquema de reforçamento que a gente chama . . .
. . .
. . que é um esquema em que o indivíduo emite o comportamento e a gente reforça, por exemplo, vamos imaginar que a gente está treinando o indivíduo chegar no lugar e cumprimentar As pessoas chegar "E aí pessoal,  beleza?
" E ai a gente reforça "Pô, bacana, foi boa a sua abordagem, vamos fazer de novo" só que agora tem  que ser diferente da outra você tem que ser apropriado mas tem que ser diferente  da outra. Então tem sempre que ser diferente do anterior, aí você pode  fazer um dois três quatro cinco se for três, quer dizer que o seu cumprimento tem que ser diferente dos três ultimos e pra pra ter reforços, daí, portanto, você tem que  ir fazendo coisas ligeiramente diferentes isso é muito legal esse treino da flexibilidade, mas não  só isso, uma compreensão de cognição significa que eu começo a entender porque que o outro vai  reagir assim ou assado ou daquele outro jeito, em fim, de inúmeras diferentes  formas que as pessoas podem responder nesses nesses vários contextos, entendeu? Então, eu preciso  também aprender a me colocar no lugar do outro e portanto, treino de habilidades sociais não é  como eu já vi gente falar, um absurdo, uma falta de respeito, em fim, e uma falta de conhecimento né,  "Ah, fica igual uns macaquinho adestrado" , Uma falta de respeito com as pessoas com autismo que tem  essa dificuldade nessa cognição social, nesse repertório social, é uma.
. é um. .
. Em fim, o treino de  habilidades sociais é para o indivíduo aprender a entender o outro porque isso deveria ser uma coisa  intuitiva só que é Nossa espécie é variada e nós temos pessoas diferentes que têm diferentes  repertórios pré instalados sobre isso e a gente ensina para eles isso, tudo bem né, Dá muito  trabalho mas tá tudo bem consegue ensinar então ele aprende a se colocar no lugar do outro  a pensar sobre o outro sobre o outro sente a reconhecer o sentimento do outro pensando  em como me sentiria nessa nessa nessa naquela situação entendendo o rosto do outro, como é que  o corpo, o rosto comunicam coisas também sobre o que ele tá sentindo e aprendendo a se comportar de uma  maneira flexível diante das inúmeras formas que o ambiente social pode se apresentar, é isso que são  as habilidades sociais.
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