História da discriminação racial na educação brasileira - Silvio Almeida - Escola da Vila 2018

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Centro de Formação da Vila
Como a discriminação racial se estruturou no Brasil, em particular, no âmbito da educação. Palestra...
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então acho que é um tema fundamental que a gente é precisa se debruçar precisa discutir muito ainda sobre ele e eu fico muito contente de poder receber o silva ac uma pps uma sala de papo legal o meu lugar uma boa tarde a todos boa tarde a todos eu fico muito feliz de participar desse momento ainda mais é que o convite foi feito pela cloud né claudia teve a honra de ser professor da claudia mas é daqueles processos em que você sendo professor mais aprende do que pra mim te ensina solo então aprendi muito com
a claudia então agradeço bastante o convite ea honra de poder participar desse momento e eu eu quero inicialmente é falar sobre esse tema racismo educação colocando aqui algumas eu diria fazendo algumas afirmações que eu não sei como vão soar no ouvido de cada um de cada uma é dos senhores e das senhoras aqui mas é que essa formação necessária para que a gente possa tratar a questão racial tal como ela deve ser tratada e desde já eu o quero contar uma coisa aconteceu nesses dias em que eu me preparava para estar aqui com vocês uma
coisa bastante curiosa né a claudia me sugeriu foi uma inconfidência aqui que eu falasse sobre a história da educação é no brasil e relacionar se com a questão racial eu é o acaba de lançar um livro sobre racismo porque racismo estrutural um livro acaba de lançar em que o trato o racismo a questão da raça é conectados mas são questões são conectadas com a história eu peguei alguns livros é que eu considerei que são importantes observa educação fez uma pesquisa consultei alguns amigos meus são especialistas em educação são educadores de formação e pedir a eles
olha me indiquem os livros que vocês consideram mais importante sobre a história educação no brasil e eu quero estudar quero ler esses livros para que eu possa estabelecer relação de maneira competente e sinto que eu tenho uma apresentação muito importante pra fazer esperam esses livros enfim passávamos recusa de alguns é de forma digital eu procuro cidade fez uma coisa eu coloquei assim no localizar na busca a palavra raça o racismo em um desses livros que é muito importante é enfim vou falar qual é mas a questão é é é a palavra raça não apareceu nenhuma
vez nenhuma vez no livro anterior e que não era um livro escrito em co autoria num livro organizado em que vários autores escreviam sobre a história do café no brasil e em vários períodos então a palavra raça não apareceu a palavra negra apareceu algumas vezes para os quatro ou cinco vezes nos últimos 300 pães aí eu comecei a achar estranho pensei assim bom das duas uma ou eu estou estudando coisas que são absolutamente relevantes que a primeira coisa que eu pensei acho que o jornal que não tem a menor importância à questão racial não é
tão importante quanto eu acho que é bom as pessoas não estão dando a devida importância para a questão racial que entre essas duas possibilidades mas aí me veio uma terceira possibilidade é ter essa possibilidade eu quero tratar com vocês aqui hoje talvez a questão racial eo racismo a gente vai falar disso daqui a pouco a gente tem a idéia de que é a raça na idéia de raça que cria os racismo eo racismo mas na verdade a gente vai ver que ao contrário o racismo é que cria raça raça um processo em que a raça
a idéia de raça mas sendo produzido e reproduzida ao longo da história e por meio de um processo político que vai ver isso daqui a pouco mas a grande questão é a terceira alternativa a essa ausência no debate racial dessa quase ausência não tô dizendo que ninguém debate isso há pessoas importantíssimas que debatem isso no campo da educação mas é esse silêncio que nos leva a esse interesse para a questão racial se dá pelo fato da gente enxergar a questão racial o racismo como algo que é estranho a educação nós somos educadores todos nós aqui
e nós acreditamos em uma maneira que a educação é uma espécie de antídoto contra o racismo e contra os males do mundo nós acreditamos alguma maneira que a educação é capaz de transformar as pessoas ea educação transforma as pessoas mesmo a educação é um processo de formação de construção de sujeitos que jeitos que terão um papel importante na vida social na confecção do que a gente chama de história sem dúvida algum só que o problema que a gente acha que a educação era sempre um papel transformador e emancipador e não é exatamente assim então já
começa a fazer uma afirmação que pra mim é difícil fazer como educador eu diria o seguinte as senhoras e senhores se não fosse a educação o racismo teria como se reproduzir sim racismo ele faz parte de todos os projetos e dos processos educacionais o racismo não tem como se reproduzir longe das políticas educacionais então talvez silêncio em relação à questão racial seja o fato de que nós naturalizamos o racismo de tal modo que ele não aparece diante de nós como um problema e quando ele aparece aparece com algo externo aquilo que a gente quer fazer
e não com algo que está diretamente relacionado à que nós vamos fazendo aquilo que nós estamos fazendo há muito tempo então esse é um ponto que eu quero refletir com as senhoras e os senhores o papel da educação na reprodução do racismo e ao mesmo tempo nós temos que pensar o seguinte bom diante dessa notícia trágica será que é possível pensar a educação dentro do projeto num separador é possível fazer isso mas desde que a gente entenda a educação como algo relacionado a dois outros elementos que também eu sou eu sou um jurista de formação
sou formado em filosofia enfim no meu mestrado doutorado pós-doutorado tentei juntar e filosofia com direitos o doutor em filosofia e teoria geral do direito seu pós doutorado também nisso mas eu fiz uma coisinha também que foi muito difícil fazer eu juntei tudo isso com economia e eu comecei é pois é e aí a gente vai entender o seguinte né é a gente só consegue pensar a educação isso aí tô falando pra quem já sabe disso mas a gente só consegue pensar o direito ea economia se pensar filosofia não existe possibilidade de você pensar a economia
sem pensar também o papel é que a educação não é e que a cultura de uma maneira geral é é joga na formação do sujeito que vão se relacionar dentro do ambiente sócio econômico não tem economia economia uma relação social a economia uma relação social isso é importantíssimo então a gente chama de mercado é por exemplo o que a gente chama de capitalismo nada mais é do que um complexo de relações sociais e que isso em que indivíduos sujeitados mediante um processo político desenvolve um determinado tipo de relação né ou seja é é a gente
não consegue falar de economia que falar de filosofia e não consegue falar em educação também falar de filosofia agora a gente tem que fazer a volta né não dá pra falar de educação sem falar de economia sem falar de economia política o que é mais importante a gente fala muito pouco de economia então se a gente pensar a educação dentro de um projeto e não se pato em uma cepa dor do transformador mesmo de um horizonte de um mundo que não é isso que se apresenta diante e se a crise o caos que se apresenta
hoje no mundo é nós temos que pensar também a educação como um projeto um processo um projeto político a educação é política eu sei que sua mal nos tempos de hoje a educação política política no casamento política tal mas enfim mas essa notícia triste não seja a gente só tem saído na política a política educação é política então eu quero que nós entendamos isso a relação entre raças há racismo educação economia política então é dentro disse que eu vou construir essa conversa com as senhoras e os senhores hoje então vamos começar falando sobre o que
eu amo parado em uma série de autores e autoras importantes é entendo por racismo e por raça está a começar por aí pra gente pra gente tirar na frente essa idéia de que racismo são coisas que são alheias à nossa vida a nossa a nossa profissão netinho é só pra só para acharem também que eu estou falando só metade da história quando eu falei que não dá para pensar a educação no mundo de hoje sem pensar o papel do racismo desempenha na educação eu também quero falar do direito estava achando que eu estou fazendo defesa
de uma das minhas profissões né que só advogado de formação e fiz o advogado atuante mas a grande questão é se não fosse o direito muitas desgraças que ocorrem no mundo não teriam como acontecer seja é isso mesmo é o direito é um ver um veículo fundamental pra todos os horrores que nós assistimos no mundo inclusive o racismo não existe racismo e raças em direito né tá é eu vou demonstrar que eu quero dar mostrar algumas coisas importantes para vocês aqui a respeito disso tomou a primeira coisa raça é algo que só pode ser pensado
no campo da história a raça tem história a idéia de raça não tem o mesmo significado é não mantém o mesmo significado ao longo da história a raça concepção de raça e ao mesmo tempo a concepção de raça mesmo dentro de um mesmo período histórico não tenha não tem o mesmo sentido a depender também do local é do contexto em que se que esse termo é utilizado tá é e quando fala de raça não estou falando só de negro e não falo só de indígena eu tô falando de branco também porque branco também tem raça
apesar que a racionalização do branco funciona de uma outra maneira porque o branco eu escrevi um livro branco é uma raça cuja principal característica é não ter raça é isso ser branco é nunca tem que pensar a respeito na sua própria raça é nunca ter que ser racionalizado e por isso que raspou o poste muito engraçado travessia falar de racismo com pessoas brancas que não que não entenderam ainda essa questão é elas falam que é identitário smo né e eu acho muito engraçado porque assim é como a como a sua condição racial ela se revela
também no seu discurso é aquele que fala de dente citarista está revelando na sua crítica de hectares na sua própria identidade como branco não sei porque são os outros têm raça só usou sem identidades e branca não tem identidade não ter raça é universal olha só então vejam que interessante então isso é isso é uma peça histórica agora porque eu falei também é uma questão contextual histórica pelo seguinte o branco é branco ac no brasil tomou conhecimento de quem tem depressão só porque quando ele vai para os estados unidos por exemplo aí descobre terrivelmente que
lá ele não é branco eliete cano e latino ele vai perceber isso no tratado como latino e como decano ele vai ser racionalizado ele vai perceber isso não me ver e quando ele é é não é eu não confundo ainda foi um dos brancos é mais pobres neodi classe média baixa que consegue comprar aquele pacote que vão para lá enfim nos lugares que voltam não pensar que vai estudar lá a gente vai pensar que vai fazer parte da elite branca nos estados unidos e na europa esse aí que entra em depressão porque ele vai perceber
que nas coisas não funcionam desse jeito não funciona ser branco ac não significa ser branco lá esse é o grande falha do homem branco na periferia da capital na do do subdesenvolvimento qualquer um grande fardo o grande fábio que ele carrega é que por ele ser branco eles a todo momento afirmar sobre a atitude sobre outras pessoas né porque pior medo é ser negro e não se aceita por aqueles que de fato são brancos são aqueles que moram nos países centrais ele não é americano ele não é norte americano ele não estadunidense não é canadense
e se focar na densa ainda da parte francesa ele também é meio complicado né porque os canadenses da parte francesa são chamados né de é no ar a edição chamado de negro os canadenses também porque são atingidos então vejam que raça é uma questão absolutamente vinculada ao contexto histórico nos retira raça de contexto histórico então esse é um ponto fundamental ir pra ir pra nós é um alento ainda bem que então se você histórico é sinal que pode ser superado que bom né que bom histórico sinal então que nenhuma luta em vão agora raça pode
ter sentido em várias coisas né por ter sentido por exemplo em características físicas biológicas com determinadas pessoas vão ser identificadas a partir das características como membros de um grupo ou então pode identificar a partir de um pertencimento a certas práticas culturais e essas pessoas são racionalizadas porque o mundo dessas mesmas práticas então vejam então o racismo ele pode ser as duas coisas ao mesmo tempo também pode ser uma mistura é de características biológicas e algumas que alguns indivíduos com partilha entre si que são idênticas mas nem compartilham mas quem cria raça não é a pessoa
que é racializado racista então ele decide pra você aquilo que você tem em comum com outra pessoa com outro indivíduo que aliás é uma crítica da raça também têm racionalizado e que é subitamente racializado falou negros indígenas né aqueles que são sistematicamente discriminados ao longo da história uma das características é você perder sua individualidade ou seja um negro quando erra ele erra em nome de todo o grupo engraçado que outro dia alguém me pergunta assim né vou perguntar de 11 11 que anda falando umas bobagens aí então ele é negro né político para falar pra
mim sim puxa vida civil civil está achando do fulano de tal que afirmou que as besteiras a sessão perguntando isso ficou meio constrangida né então a pergunta é por quê porque ele é negro neto é saber que você acha eu falei assim eles acham do trânsito não sei porque é branco ia falar de outro presidente mas você não falar também que mas enfim eu falei isso aí quem acha que eu tenho que responder em nome de todos os negros dom percebendo então significa esse racionalizado você responde pelo seu grupo você carrega o peso de todos
o grupo e isso tem consequências devastadoras na vida das pessoas que são discriminadas consequência devastadora do ponto de vista social econômico em também de saúde também de saúde não basta você fazer uma coisa certo você ficar acertando o tempo todo para mostrar que você merece estar determinados lugares então vejam raça não é uma coisa que vocês devem buscar uma explicação racional explica nada isso é um ponto importante mas não explica nada porque razão não vou explicar nada a raça foi feito para criar confusão a raça foi feito pra dividir as pessoas a raça foi algo
criado a concepção moderna contemporânea de raça porque vejam raça antes da modernidade se um outro sentido aliás nem tinha se sentido a gente não consegue reconhecer raça como nós conhecemos hoje é uma coisa que surge começa a ser criada a partir do século 16 e só ganha os contornos que ganha no século 19 está a ser bem importante dizer o sentido de raça que surgiu no século 16 na modernidade chances de classificação de seres não é ser de animais depois vai para seres humanos depois do iluminismo ganha na modernidade ganha outro sentido e no século
19 ganha um sentido científico agora raça tal como nós conhecemos um fenômeno da modernidade que se lia o que nós chamamos de modernidade e senhoras e senhores vamos lá modernidade modernidade edson várias coisas modernidade é capitalismo modernidade é iluminismo modernidade racionalidade mas modernidade também são coisas que pertencem a tudo isso ao iluminismo o capitalismo é colonialismo ea escravidão um bom isso é modelo da modalidade esse pacote esse pacote de desgraças desde que a modalidade então se fala de iluminismo de progresso total tem que vir junto né progresso e escravidão e vem colonialismo ser fundamental e
vejo e quando vem escravidão nem colonialismo vem a raça junto e quando vem a raça junto à modernidade à escravidão o iluminismo que vem também vem o estado vem o direito vem a educação o prefeito então a gente não pode conectar essas coisas então vejo para que a raça se reproduzem verão que raça aqui a raça nenhum outro contorno a raça não é uma coisa num conceito a raça é mais que isso a raça é uma tecnologia de ponta a raça é uma tecnologia por meio da raça a gente pode estabelecer em justificar meios de
intervenção de controle tá e agora uma coisa que interessa diretamente as mulheres não tem raça e não tem racismo que é o processo de constituição da raça e tudo o que ela significa de ruim não existe isso se não houver sex smo também do outro lado para que haja a reprodução da raça é fundamental que é o controle sobre o corpo das mulheres a sexualidade das pessoas vejam que a primeira medida de todo estado racista um fundo está no rácio tudo está racial tá todo estado racial mas alguns vão além de são racistas se pautou
pela discriminação sistemática e aberta é que tem contornos raciais agora vejo a primeira ganha uma das primeiras medidas força da história dos estados nas estampas com a áfrica do sul nos estados unidos o que acontece eles impedem casamentos inter raciais é isso porque se você permite casamento inter-racial sempre acontece você quebra a narrativa da raça que começa a misturar se não sabe dizer quem é quem é branco tal você não tem como estabelecer as formas de controle então é isso ou seja a raça é uma tecnologia então ficar tratando raça do ponto de vista moral
há racismo é ruim é ruim mesmo horror tem que ser cuidado moralmente só que isso não leva a nada o que eu tenho percebido é que no campo da educação a questão racial desse tratado como questão moral puro e simplesmente e não é uma questão sua moral é uma questão política é uma questão econômica a raça tecnologia e eu quero que vocês pensem isso no contexto das grandes crises econômicas em porque toda vez tem crise econômica a raça exerce um papel central para a reorganização das coisas porque como tem crise é necessário decidi agora de
maneira aberta quem vive e quem morre adivinha quem vive e quem morre na crise já entenderam o que está acontecendo no brasil é o que está acontecendo nos estados unidos é o que tá acontecendo na europa ela aconselha os países da áfrica veja uma crise da imigração a gente fala de imigrantes só que a gente que racionalizar imigrante os imigrantes que estão sendo impedidos de entrar não são os imigrantes é dos países centrais os seus imigrantes brancos são os imigrantes que são racionalizados isso é fundamental a gente compreender ninguém achar ruim que vem a gente
da europa aqui no brasil e nem a 1 o problema é haitiano é senegalês é nigeriano é gente que vem dos países árabes essas pessoas são racionalizados e essas pessoas vejam simples entrar só que elas vão entrar numa condição de racionalizadas pra ganhar salário baixo superexplorados profundamente violentados então quero que vocês entendam isso seja a raça é uma tecnologia de poder então por isso que eu digo além de falar de raça tem que falar de história tem que falar de política falar de política fala do que falar de poder não tem raça se não tem
poder poder organizado sistematizado raça é história e é poder fundamentalmente mota em falar de política e falar de poderá falar portanto de conflito então todas as grandes transformações que ocorrem na dizendo cada raça elas também têm que ser entendidas como parte da resistência daqueles que são violentados o tempo todo por conta da sua condição racial senão a gente não teria política de cotas hoje senão a gente não teria né também encerrado a escravidão obviamente tem uma condição conjuntural contextual pro fim da escravidão ou seja o brasil acordou no meio da revolução industrial só que a
revolução industrial não significou também o fim da escravidão não significou então as condições do fim da escravidão no brasil ela uma relação com a conjuntura da economia política internacional nacional e internacional mas tem a ver também com os processos de luta que aconteceram dentro do brasil tá então isso é muito importante entender que raça é espaço do conflito então a todo momento a gente tá querendo dessa condição né então eu gosto da frase eu gosto da frase frança no na frança não foi um psicanalista filósofo da martinica é isso na frança enfim fez parte foi
fundamental na resistência argelina contra a colonização francesa o francês honoré dizia os brancos racistas criaram um negro os negros fizeram que criaram a negritude da mesma maneira de passar das mulheres o machismo criou a mulher a mulher criou feminismo que é a transformação da sua condição de mulher a sua afirmação com algo diferente daquilo que o ódio que a violência fez contra si então é fundamental entender o como esses o que eu vejo eu tenho espaço de conflito e portanto espaço de resistência porque eu falei a educação ela a educação essa solução educação problema estou
afirmando isso aqui a educação é um problema mas o som não essa história de que o problema do brasil educação e cepa papo furado pelo brasil a desigualdade esse é outro ponto a educação inclusive ajuda e muito a encobrir a encobrir a desigualdade profunda destino brasil e agora e ver e eu posso afrontamento falar de raça de uma maneira aparentemente positiva e continuar privilegiando a desigualdade querem ver como é só colocar a palavra desigualdade por diversidade a sco legal aí eu falo universidade fica todo mundo fica coloquei uma desgraça colorida primeiro uma desgraça multicolor never
tem uma cor só ela tem várias coisas mal com isso a desgraça então vejo isso aí não vê a questão não é essa o racismo não é debelado a partir dessas questões assim isso aqui ó o conflito e se a gente entender a educação com o pai do conflito porque vejo dentro dos processos do educacionais tem gente que quer transformar as coisas transformar as coisas que que percebe essas coisas e isso é o pensamento crítico isso é crítica e que ser crítico ser crítico você levar as coisas ao limite ser crítica você entender qual o
cliente de uma ideia ou de uma prática então vejam quem o educador crítica que ele fosse bom eu sou educador mas eu estou percebendo que tem alguma coisa errada no que está fazendo então é preciso denunciar se fala a respeito disso tentar mudar as minhas práticas walter a essas formas e aí não tenho certeza tem salas tenho certeza quem fizer isso vai ter problema porque o amiguinho vai achar estranho a diretora que não ela vai começar a achar ruim você vai começar a ser chamado de tudo quanto é nome tal os alunos vão gostar é
o preço que se paga é o preço que se paga por você querer fazer alguma coisa diferente daquilo que está sendo feito mas é a noção de que você entende que aquilo está sendo feito apenas reproduz esse mundo que você diz apenas que quer mudar isso é muito importante então educação no campo do conflito e porta consequências teriam falado o educador que inclusive se complicou muito o mandado grande educador brasileiro anísio teixeira que aconteceu com ele propôs uma mudança pequena pensão mundo criticamente jogar no fosso do elevador foi assassinada darcy ribeiro e florestan fernandes tantos
outros ao freire ou seja ser crítico é você entrar nisso aqui e não tem como falar de raça de maneira decente senso crítico agora escolha de vocês certo bom então tá aí a agora para que isso aqui se repita vejo aqui uma dinâmica é um processo esse processo aqui de reprodução das condições em que a raça desempenha um papel fundamental na vida social só cometi esse processo racismo serviço aqui assim nesse processo torna-se num processo em que as condições da desigualdade racial sul sendo reproduzido social historicamente política e economicamente vou dar um exemplo a vocês
aqui de como o racismo e opera do ponto de vista estrutural que é o que nos interessa é uma coisa que aparentemente tem nada a ver né se mantida a mesma arquitetura tributária da tributação no brasil mantida a mesma textura tributário seja a maneira com que as pessoas pagam tributos no brasil o racismo e continua violentamente e porque é isso porque as pessoas que mais pagam tributos no brasil proporcionalmente são as pessoas mais pobres e elas são mais pobres inclusive porque elas pagam tributos de maneira desproporcional e por isso eles continuam sendo pobres e os
ricos continuam sendo ricos porque os ricos têm uma série de possibilidades e não pagar tributo então por exemplo quando ficar vendo um ano quando o jogador tem bom né o futebol eu sei o quê porque ele num pé é absurdo fazendo considerações morais sobre tributação eu acho isso os fundos aplicados no edital não vale nada porque ele não pagar tributo no seu queijo quente isso aí é é uma de 1 a inutilidade absurda porque vejo toda pessoa que é super rica o ricardo tem à sua disposição toda uma série de tecnologias para não pagar tributo
ou pagar o mínimo possível eu estou falando o conhecimento de causa pois o advogado tributarista eu sou o andré é a minha especialidade advocacia pois jogou a economia perdendo essas coisas perceberam ou seja qualquer pessoa que tenha um dia que queira ter muito dinheiro vai ter mas servir de sistema então existe um sistema de reprodução da desigualdade o racismo portanto como ele justifica como ele torna possível a desigualdade inclusive do ponto de vista ideológico objetivo o racismo e também um sistema ele tem que se investir no sistema um sistema que que se coloca do ponto
vista imagético mas se coloca do ponto de vista prático econômico também exemplo imagético é necessário que o tempo todo a superioridade dos brancos já firmada ideologicamente nos meios de comunicação se naturaliza que algumas pessoas ocupem certos lugares de certas posições enquanto outras pessoas que pt certos grupos sociais raciais não estejam lá tanto que é muito estranho é muito estranho quando você vê pessoas negras em certa oposição querer que o racismo racismo não é só com você entra um negro aqui alguém da capela um negro a se acorrentar um negro aqui foi assim o sujeito é
professor precisa assim a entrega pessoal nossa isso é racismo perceber porque a gente não tem na cabeça que um negro possa ser professor e que possa ocupar certas posições ou que possa ter um sócio de uma época ele foi o meu só devo assim uma etapa da vida dele um dos sócios 12 ele foi à sua lista de um banco pequeno vai falar assim e fala que é banqueiro fazendo entrar o banqueiro não só quero que ele entenda pessoa se assustavam claro que a bolsa banqueiro josé assim é muito estranho um banqueiro preto né é
uma coisa muito esquisita é uma coisa que não seja não está nem no nosso horizonte parece realismo fantástico não é assim então vejo que eu quero dizer é que o racismo ele é um mecanismo um sistema de produção de condições objetivas e subjetivas subjetivas e objetivas e aí quando a gente fala de subjetivas admita que a gente tá falando de mim educação olha só que beleza tem um sistema educacional racista para reproduzir as condições subjetivas do racismo parece óbvio agora falando assim parece bola entender então a gente pode pessoa assim mas eu estou convencido ainda
a gente pode ver essa história do brasil história educação no brasil ela demonstra isso de maneira bastante evidente é eo que nos interessa fundamentalmente fala aqui eu vou falar disso daqui a pouco é falar de educação é pós republicana principalmente né eu não sou nem falar de educação pré republicana porque a gente está falando primeiro o que você não tem exatamente 1 se você não tem um projeto nacional um exemplo nacional do canadá educação no brasil colonial então piorou o período do império uma coisa muito precária mas como falar de educação pública mesmo né enfim
de formação é de um fim de uma nação de indivíduos aptos para viver numa república a partir a partir do do início do século 19 o menor desculpe a partir do final do século 19 no século 21 em século 20 mas como falar espírito republicano que a gente vai república velha é que a gente começa a falar da educação como sendo um projeto nacional o que se intensifica e muito no estado um pacote e 37 tá então o brasil é o dia seguinte am no período imperial imperial brasil não tinha um projeto educacional não tinha
uma política educacional na república velha passou a ter o assim uma laivos de pequeno suspiro uma política educacional é no estado novo que o negócio começa a ganhar um outro contorno né contorno ascende a educação com o projeto nacional e vejam temos que falar o projeto nacional a gente vai lembrar do que de estado então vez que o estado vai lembrar do que de política unidade política vai lembrar do que de raça não teve um momento na história do brasil em que a questão racial não esteve na pauta dos grandes pensadores do brasil todo o
grande pensador do brasil penso em raça explícita ou implicitamente todo o grande pensador brasil e toda grande pensadora também porque nós tivemos grandes pensadores né então é sobre isso eu quero falar daqui a pouquinho na parte final tá tá com tudo no tempo aí ou não se está congelado no tempo então a gente não tem mais muito tempo então eu tenho muita coisa pra falar mas a questão toda só quero eu só quero aqui é só para terminar essa parte inicial eu quero eu quero falar de três conselhos que eu acho que é importante aqui
primeiro eu falei muito da palavra estrutural não fala de racismo estrutural é a tese que eu coloco meu livro seguinte não tem outro racismo que não seja total tá assim é sempre central porque processo história política a mais eo racismo institucional as institucional ele é uma manifestação parcial do que a gente chama de estrutural é o racismo que se dá na dinâmica das instituições porque as estruturas sociais ela se manifesta ondem a um disco como as estruturas sucesso reproduzir um instrutor que quando vamos lá para sempre ficar longe política de economia como é que elas
se manifestam por meio das instituições então se não tiver instituições eu não consigo reproduzir as práticas sociais que vão enfim dá sentido e continuidade às estruturas então vamos lá dar um exemplo o estado uma instituição sim ou não o estado da instituição e da instituição está o estado portanto ele é a principal estrela são né e dentro desta dinâmica o estado ele se ele se ele também está conectado com uma série de outras instituições que dele dependem diretamente é o que é um que o autor importante na educação chama de aparelho ideológico é óbvio os
seus aparelhos ideológicos do estado estado sustenta as instituições então veja escola seja não tem como um tem escola que não tenha ligação direta ou indireta com o estado saia da pauta de alguma forma e obviamente vejo o estado ele mesmo é o resultado das condições estruturais da sociedade um estado que o primeiro a sociedade depois é a sociedade ea parte da sociedade que o estado se sustenta porque existe um tipo de sociedade que é o que a gente vive que torna o estado possível ou seja é só uma sociedade em que as pessoas se relacionam
como indivíduos estabelecem entre si uma dinâmica econômica de troca é que tem que haver um poder centralizado centralizado e se vai ter que gerenciar isso que vai ter que organizar essa vida social é algo que por exemplo não se vê na idade média o número tem um tem estado no medieval não tem poder em pessoal porque têm poder obter poder pessoal no nosso tempo porque a idéia é que todo mundo é livre igual se todo mundo é livre igual está bem sem pessoal e aí vejo e aí tem que ter uma coisa chamada direito eo
direito também tem que ser pessoal a legalidade estado de direito essa coisa toda porque porque nós nos orientamos pela legalidade quem pessoal e não pela ordem pessoal de um rei né fim de um padre eventualmente não é isso então vejam que a idéia da impessoalidade a idéia da troca mercantil finalizado do capitalismo depende da existência do estado com uma forma política da sociedade então notem o estado é uma instituição necessária para a reprodução das condições estruturais da sociedade se a sociedade é a para que a sociedade se mantenha capitalista é necessário que haja o que
instituições se reproduzam as práticas do capitalismo certo então são escolas só que dentro das instituições veja as instituições elas em conflito as instituições são lugares de multa eu falei pra você a história não tá a história não está decidida a medida está duro não vejo tem momentos que é mais difícil lutar vídeo momento que a gente vive hoje e tem momentos em que a gente às vezes as portas das lojas está ganhando neoton contra algumas coisas legais só que existe uma coisa que a luta é a luta pela hegemonia a instituição tem luta pela hegemonia
quem é que vai ver como é que a gente vai querer comandar a instituição mas para continuar mandando tem que ser um pouquinho aqui ou seja é a luta o conflito plenamente então vejo que eu falo racismo ele é institucional mas ele antes de tudo o que é estrutural isto é da estrutura social a divisão racial assim como a desigualdade também estrutural a desigualdade não é criada pela instituição a instituição reproduz as práticas que levam a desigualdade também pode diferenciar porque essa diferença importante porque pra gente achar que o fim do racismo está na reforma
das instituições é tanta gente que acha isso tanto tem muita gente que acha que o racismo acaba com políticas de cota por enquanto não acabar com o racismo assim em outras bases estruturais e institucionais se você colocar cota para professor cota para alunos em sua casa com racismo inclusive a depender de como seja feito isso racismo ele continua numa boa reflex tranqüilo porque esse é o que a tal da representatividade que é importante mas não é tudo porque tem muita gente é que ela é pertencente a um grupo mas ainda que ela vem está numa
posição de poder ela não representa aquele grupo porque não representa os interesses do grupo santo falando né sabe né tem umas amigas mesmo assim é e por isso eu prefiro ver tem certos lugares que o filho que certas mulheres nem estejam porque veja ela são duas coisas primeiro para legitimar a todo tipo de desgraça foi feito contra as outras mulheres que a pessoa me fascinam agora que tem uma mulher então vejam parado então então tudo que eu fizer aqui ó tem representatividade tá tão representatividade é importante isso é fundamental porque ajuda a quebrar inclusive essa
questão imagética que envolve o racismo só que não é tudo representatividade pode ser também um tiro no próprio pé muitas vezes porque ela pode ser manipulada querem um exemplo histórico o governo de george bush o secretário de estado americano era um negro ea secretária também de estado norte-americana também depois a mulher negra o ministro da suprema corte americana o mais reacionário de todos que vota contra ação afirmativa que vota contra a igualdade que vota a favor das empresas contra os grupos sociais com os indivíduos é um homem preto retinto não perceber então a questão racial
ela não ver se a gente vai caindo nessa nessa história a questão racial se resume a questões biológicas e tal e basta ter representantes desses grupos realizado no poder institucional para mudar as instituições e acabar com a sina a gente vai se dar muito mal muito mal tá até porque pelos em jogo e eu acabei de falar antes né é os brancos também tem raça ainda que eles acham que não tem então se alguma coisa mudar pra eles também é tem tem um autor que eu gosto muito é um homem negro foi muito importante e
tem que ser resgatado a gente fala muito pouco dele é o guerreiro ramos né alberto guerreiro ramos 111 entretanto as mais importantes que o brasil já teve nos anos 50 e 60 o guerreiro ramos ele é praticamente o fundador da administração pública no brasil alberto guerreiro ramos obra que jogamos é fundador da fgv vocês terem uma idéia em prática a grv próximo não fala dele né mas a gente vai fazer uma semana de ramos na versão sobre o pessoal agora fazer a semana de ramos e aí o seguinte para discutir e ver o guerreiro ramos
é um sujeito que não está discutindo a questão racial ele diz o seguinte eu estou discutindo o projeto nacional de desenvolvimento a administração pública brasileira só que eu acho que nenhum desses temas discutir discutir a questão racial então guerreiro ramos ele começa a implicar com os autores que são até aliados é que eles falam sobre o problema do negro no brasil né florestan tal aí o guerreiro ramos só assim como no brasil não lembro não propondo nenhuma do branco é o branco não quer se integrar é e então a ce então o que erramos ele
chama de patologia social do homem branco brasileira na época do negro não tem problema rio branco então vejo nesse sentido a questão racial do estado com um problema de todo mundo e todos nós porque notem a gente fala de desenvolvimento econômico superação de crise econômica à crise política no brasil vocês acham que consegue superar algum tipo de crise ou se desenvolver um país em que 54 da população por cento é negra é tratada como lixo não existe a dos estados unidos os negros são maioria lá então lá dá pra baixar repressão tranquilamente em alguns mas
só coloco é muito rico eles conseguem nuclear não sei hesita ao 20 muito rico com 21 órgãos o que a gente acha que o modelo jamais esse modelo pode pra cá então já vou avisar pra turma não vem pra cá esse modelo porque aqui você decide visibilidade para nêgo é muito perigoso se todo mundo achar que pode ser o diziam ser no brasil 54 da população e ninguém segura olá pessoal pode sonhar em ser como ensinam como é que se mantenha desigualdade desgraçada que têm no brasil não é com todo mundo podendo sonhar pode ser
que pode proporcionar uma vida decente que pode ser o máximo então é necessário tempo todo você sa imagem de que as pessoas que pertencem a grupos realizados negros indígenas são pessoas de quinta categoria e que isso é uma coisa tá na bica que não vai mudar aqui no brasil não dá aqui no brasil nós tem que ser muito violento mas tem que ser muito sutil tá então vamos lá a gente terminar a última parte está eu falei para vocês que têm uma relação evidente entre o projeto nacional no brasil e racismo e raça e falei
que todos os grandes pensadores do brasil que pensaram o brasil enquanto nação é eles pensar na questão racial explícita ou implicitamente vou dar alguns exemplos aqui pra vocês primeiro os intelectuais da república velha quando é pergunta que depois que você tem a população da república e depois que você teve o fim da escravidão a grande pergunta é a seguinte o que vai ser esse porque isso como isso aqui vai ser um país a primeira pergunta que se fazia com que a gente transforme só que no país a economia em frangalhos uma economia basicamente agrária e
veja e não tem mais poder o poder centralizado quero poder inclusive dava legitimidade para que o estado brasileiro pudesse ter um papel decisivo na vida social e econômica já não tem mais tem mais império à república tanto que alguns intelectuais que eram contra a escravidão era um conto república também tudo que dizia ó a república vive na república de oligarca saque não vai dar certo porque tem que ter um poder centralizado que só que é muito zoado esses caras vão querer vir pra cima e tem que ter um poder centralizado legítimo que vai pôr ordem
na casa não vai ter jeito sabe quem fala isso um homem negro chamado andré rebouças o maior em vinhedo na história do brasil esse cara resolveu o problema da água no rio de janeiro negro o pai dele negro advogado antônio rebouças ele o irmão foi está na frança para ele não ficou rico advocacia é na época dona do império e os filhos voltaram educação francesa né enfim e grande rio está na politécnica na frança quando eles voltaram a se dizer o seguinte olha aqui o do rio de janeiro não tinha como plano da água no
rio e na capital e em pé então a questão é é necessário que cada em cada casa tivesse ali o poço enfim as pessoas pegavam água em individualmente ou de reembolso ou se nada disso ele pegou e construiu todo o sistema que levava água até a casa das pessoas bonzinho da história do brasil e aí foi marcado por um episódio ele foi visitar os estados unidos foi para um hotel e ele teve que aí é ele teve que negociar com o dono do hotel em nova iorque negociar com o dono do hotel pra que ele
só passar rapidamente pela sua gomes não ficasse para não saibam porque as pessoas não é aceitar que um negro ficar só nós mas eu tô pagando interessa negro aqui você não pode ficar desse jeito ele voltou chocado com essa história que isso mudou completamente os diários ele falou assim isso mudou completamente a vida eu percebi que eu era porque vejo acontecer negócio interessante porque esse negro nem quando se é criança nasça tas você pequeno talvez não faça o negro não você é negro porque as pessoas se dizem que você é 01 dizem elas mostra pra
você que você nem toda pessoa negra tem duas certidões de nascimento oficial e aquela que ele é pelo racismo no dia que ela sofre uma discriminação nem pela liga eu entendi que eu lembro exatamente o dia que eu entendi que era negro exatamente o dia o dia estava estava frio e adiante foi adivinha professores adivinha onde foi que eu entendi carneiro adivinha quem me ensinou que era negro pois é olha só educação emancipadora liberta para acusar nenhum a educação põe ordem a educação em geral ela coloca ordem ela estabelece ordem ela coloca as coisas se
as pessoas seu devido lugar eu aprendi estava frio todo mundo foi de gorro eu tinha 15 6 anos o aí a professora pegou tirou o gol da minha cabeça falar assim você não pode ser seguro então colega de governo porque porque você fica parecendo um bandido fosse pelo a minha mãe ficou louca a professora teve que se esconder porque é uma pena porque eu não eu não to nem a mãe a fazer mas eu não sei se eu eu conseguir assegurar que são sentimentos primários e fica assim uma coisa muito violenta de uma prende com
a amiga aí outras coisas vão mostrando que era negro há uma coisa as pessoas negras que talvez saibam os homens principalmente né são aqueles que morrem os mais jovens é eu nunca saí eu nunca saí de casa daqui na padaria surgir daqui ainda no caso da padaria até hoje foi em casa para ficar ao lado da minha casa eu to the bermuda de chinelo eu tô saindo eu pego dinheiro rg coloca no bolso meu pai nunca deixou sair na vida eu não sei o que sai na rua sendo com identidade mas porquê porque não sabe
porque para você mostrar que você tem nome e caso aconteça alguma coisa com você para mostrar que você tem família se entender então não sei eu aprendi que eu era lindo todo negro aprendi que é amigo de toda mulher negra e mulher também aprendi que a mulher né sim com certeza agora começa a ganhar presente ora como nesse día da hora que o pai também e o professor começa a dizer o que a mulher deve fazer com que o homem deve fazer essas coisas como dando oportunidades a gente não é o sexo e guapé sexo
biológico na cor da pele né a política então vem fazendo andré rebouças no rebouças outro mudado quando ele voltou que ele fez ele liderou o movimento abolicionista no brasil junto com seu grande amigo né é o joaquim nabuco e outro amigo também josé do patrocínio os três grandes nomes da abolição brasil andré rebouças ele inclusive deixou no diário dele ele deixou 11 e deixou assim um símbolo que é um triângulo e representa os três pontos fundamentais da abolição que até o livro um livro da professora ângela alonso que conta essa história né flores balas de
votos flores bala que foi a maior campanha o movimento social do brasil da história do brasil foi o movimento movimento abolicionista liderado por andré rebouças que era o homem da organização da logística a outra ponta joaquim nabuco na seus discursos tava e já patrocina os grandes líderes nacionais da abolição do brasil só que assim o andré rebouças é amigo sabe que o imperador tanto com o imperador ele vai ele sai do brasil ou de reembolso junto com ele ele fala só que não vai rolar só aqui isso aqui vai virar uma oligarquia os ricos vão
mandar não vai ter nada não vai ter nada de bom que sim o empate estava certo e ele tem um grande projeto econômico do brasil porque essa é a grande pergunta a pergunta como se perguntasse o que vai ser esse país como é que o brasil vai ser um país como o brasil vai ser uma nação quando falo de nação falou como é que o brasil vai se integrar o que vai fazer com que todos os brasileiros estão pertencentes ao país que a gente chama de brasil só que essa pergunta tá ligado com uma outra
pergunta seguinte como é que essa nação vai se apresentar no um certo das nações do capitalismo internacional ao desenvolvimento da economia à pergunta sobre o que vai ser o brasil enviou uma pergunta sobre o que vai ser o brasil no capitalismo internacional não é o pensamento social junto com o pensamento econômico brasileiro então tanto com andré rebouças ele falava os seguintes a curar essa esse horror que foi a escravidão na escravidão uma doença que vai demorar anos para curar anos e aí ele tinha todo um projeto econômico no brasil então vejo de forma que andré
rebouças você você me rápido então vejo como um dispensador ele está pensando a questão da escravidão eu podia citar aqui tavares bastos é isso aí já é já um pouco antes a por isso talvez com do uruguai são autores importantes que estão pensando apenas na escravidão integração nacional como forma estado brasileiro então pensando raça também escravidão eu posso citar aqui vejam depois ao opor também falando falando sobre a questão racial é eu posso terminar rodrix silvio romero interessante se tais autores são autores primeiro da academia são educadores são que o horror juristas médicos também é
médico na unidade médica jurista e médico que o brasil tem uma coisa muito louca juntou à advocacia direito medicina olha só tem coisa pior acontecer com todo direito com medicina e com educação essa gente começou a ensinar as pessoas a serem assim então isso aqui é isso aqui é o brasil rodrigues dizendo o seguinte ó se a gente não se livrar do elemento africana nós nunca seremos uma nação a mais só que é um absurdo não é absurdo esse cara que é super respeitado super respeitado formosa entre para a história do brasil ele não tá
falando sozinho está dialogando com idéias que vêm da europa vem da europa outros respeitados também só que excluindo o ponto é que o espírito do tempo e sem direitos respeitados e educadores olha só essa educação silvio romero um dos fundadores da escola de direito do recife tobias barreto inspirado nas idéias positivistas e aqui são paulo que são paulo o ambiente porque são paulo uma coisa muito louca são paulo o seguinte alberto sales alberto sales que era o que é de mim educador professor roberto salles um olha só o horror ele é um sujeito que ele
está e está querendo pensar a república o que seria república porque assim é necessário preparar as pessoas para viver na república inspirado em que ele tirou essa idéia da cabeça sozinho assim muita gente isso ele está lendo thomas jefferson que não dá chutão thomas jefferson rua tomás é fazer o seguinte olha é necessário que a república é o lugar em que as pessoas sãs as pessoas aptas para preparar as pessoas vêm da república tem gente que não pode compartilhar república quem são seus escravos são elas são as pessoas são os negros porque não tem veja
uma em compatibilidade de republicanismo e escravidão é que no brasil as coisas deram um único golpe mas você tinha uma discussão em são paulo gente que apoiava o republicanismo mas era a favor da manutenção da escravidão porque entendendo que ela nem sabe preparar as pessoas para viver na república então a educação em são paulo tem relatório sobre isso no final do século 19 como do século 20 dizendo o seguinte olha só preparar a a a educação brasileira é seu lugar em que a civilização e cultura caminham juntas a educação vai pra que segundo alberto salles
e tantos outros para se mobilizar as pessoas que se mobilizar as pessoas mostrar às pessoas que existe uma ordem no mundo e que a desigualdade é o resultado de pessoas que não conseguiram chegar a um determinado tamara evolutivo não é todo mundo pode reputar preparar quem está apto para viver na república e sujeitos todos sabem eles estão fixados na escola de direito do largo são francisco e é o pessoal que leu um sujeito chamado harry dispensa agora falar dele como dispensa é um é um sociólogo da unisanta evolucionista são essas as origens aqui são as
chances do pensamento mais abalizado que nós temos sobre o brasil são paulo isso aqui tanto que quando teve a revolução de 30 com a quem é o estado que criou uma universidade para pensar contra o rei do brasil onde vem são paulo a usp sons pipas falar é aniversário da mágoa pessoas criar a usp ea mágoa sim ela é o cluster na mágoa nacional a gente tem uma data magna para celebrar o dia que nós perdemos nove de 9 de julho nome de avenida tamandaré o feriado o desvio de rota perceberam então que são paulo
a isso aqui ou seja com isso aqui tem um contexto econômico quem está por trás disso aqui treinando há mais material isso aqui são os cafeicultores pessoal que facilite a locomotiva do país mais importante que todo mundo só discurso só se vincular as coisas acabam assim olha que a ideologia de hoje um negócio desgraçado isso aqui ó penetram na mente das pessoas no coração das pessoas eu gosto muito violento então vejam que na república isso que o racismo científico agora em um estado novo e de novo assim agora aí o brasil aí o brasil deixar
de fazenda andré citado num prazer o que foi uma batida num país ele tem uma fazenda de café e pecuária só que é o seguinte chegou gaúcho assinou agora vamos fazer indústria para industrializar o país só para industrializar o país tem que ter o que tem unidade tem que ter energia tem foco no mercado interno tem que educar tem que formar gente tech dica não é de ficar fazendo poema na frente logo são francisco não é isso de técnica é técnico de educação pessoal tecnologia tem testado agora é só um ovo então é aí que
vão surgir os ideólogos do estado novo que estão pensando em educação estão pensando e raça vamos citar alguns estão pensando em raça logo no comecinho você está aqui nós temos o zé é aí nos anos 20 também que depois haverá uma pessoa muito importante para o governo getúlio vargas temos oliveira viana de oliveira vianna ultra racista oliveira viana mas não tem só liberar viana vamos citar um outro que esse sujeito é um dos maiores intelectuais eu considero do mundo não é do brasil não do mundo gilberto freyre e sujeito aqui ó anos 30 então se
eu entender o que o discurso sobre a questão racial que surgiu a partir do momento em que o brasil se torne um estado industrializado e também vai ser a base da educação nacional democracia racial é isso o discurso da democracia racial a ideologia da democracia racial agora só quero que você vê aí eu encerro o que vocês prestem muita atenção numa coisa é e se escusa a democracia racial eu vejo muita gente falando só que como se fosse uma grande bobagem uma mentira mentira só que a ideologia como é que a tecnologia se torna verdade
nas práticas das pessoas pensa que a ideologia e teologia prática material é reproduzida pelas práticas pelos discursos isso aqui ó democracia racial uma coisa é mesmo a idéia de um conselho se ao discurso outra coisa é um mito da democracia racial eo mito é uma coisa que foi a própria foi apropriado inclusive por algumas pessoas alguns intelectuais que são entre os progressistas florestan fernandes quando ele fala do mito da democracia racial ele está querendo um ele temos o seguinte olha não tem democracia racial mas seria muito legal que o exercício só que daí tentei reforma
econômica transformação política então se a gente se mirar a democracia racial pode ser uma coisa interessante porque senão a gente fica confundindo-os freire anos é sim conservadores com darcy ribeiro e florestan fernandes que são outra coisa que a gente pode ver os limites disso mas vejo a democracia racial é uma idéia que está na base do pensamento econômico e social do brasil a partir dos anos 30 qual é a ideia que fundamental a idéia seguinte roberto frey nunca disse que não tem conflito de raça diz que tem conflito mas ele disse que a resolução do
conflito se dá pela própria dinâmica se estabeleceu nas relações do latifúndio você nosi nós e nós conseguimos nos apesar das diferenças os conflitos da violência nós conseguimos destruir uma dinâmica e uma dinâmica é de resolução os nossos conflitos uma dinâmica de uma convivência com uma convivência z profícua uma boa convivência nós conseguimos fazer isso então nós temos formas resolver os conflitos que são do nosso próprio convívio entre negros brancos indígenas nós ainda que não queiramos aprendemos uns com os outros é isso que ele está dizendo e velhice discurso que ele tem um assento que é
para a economia que está querendo dizer olha é necessário que o velho se compatibilize com o novo de que maneira é necessário respeitar as tradições porque são as tradições que mantém aquilo que o brasil tem de melhor a gente nunca precisou de estado nem de modernidade de progresso para resolver os conflitos fazer uma instalação tão linda dos negro que dança que samba ok até aí que dança que samba que alegre e feliz do branco que manda que ordena que o organismo só que ele saque do im perceberam nossa nação nós criamos essa dinâmica positiva só
que o brasil tem de melhor então só tem que ser conservado então se tiver modernização essa modernização ela tem uma organização conservadora que consegue aquilo que nós temos de melhor que é a democracia racial então tem que ter estado interferindo então vejo no campo 1 tem que ter clt olha só tem né cele terço onde trabalho industrial na cidade modernidade a pessoa está é uma mentira mentira sabe até onde durante discurso na legislação até 1988 antes da concessão de 30 e 8 trabalhador do campo não tinham direito a voto da cidade olha violência desse homem
intelectual político se entender agora se imagina enquanto o professor quanto educador teve que ter pra colocar na cabeça das pessoas que têm democracia racial no brasil o que a gente deve conservar algumas coisas enquanto outras podem se modernizar desmontar a violência que tem que ter e mesmo depois como teve ditadura esses cursos e manteve porque daí o movimento dele os anos pois temos feito nenhum momento nem foi fundamental para as grandes transformações para as mudanças que nós tivemos positiva política de cotas contra o serviço público é enfim com cotas na universidade uma maneira geral a
lei 10639 todas as transformações foram fundamentais são lutas históricas do movimento negro que se veja que estão desde os anos 30 com a frente negra brasileira teatro experimental do negro sessão lutas que dão inclusive dentro das instituições então eu queria dizer pra você sente isso eu termino é é a gente começar a pensar racismo como algo separado da educação a gente nunca vai conseguir superar o racismo a gente não vai conseguir fazer política a transformação maior uma transformação que não se dá nos métodos educacionais que devem ser feitos mas deve experimentar coisas mas as grandes
transformações são políticas é pensar e viver num horizonte sociedade bem diferente de si em que a gente aplica as suas metas educacionais então quer dizer que a educação é fundamental é importante é importante inclusive para desmontar tudo isso aqui mas desde que a gente entenda que nós estamos mergulhados com os pais do problema então o que a gente não vai a gente não vai ficar com uma força externa para resolver um problema que não é nosso o plano também nós porque a gente tem que se transformar tudo bem obrigado sanções [Aplausos] e aí quem quer
fazer uma pergunta uma colocação à mostra depois devolve microfone boa tarde professor sílvio parabéns e obrigado caro é eu sou professor de educação física que dá da escola da vida e não pode jogar a favor do corinthians a lei é melhor para o meu currículo não falei meu pai foi o goleiro titular do corinthians e eu queria ouvir um pouco do senhor um comentário sobre sobre o papel da da igreja da religião relacionado à questão do racismo e minha pergunta é essa a minha pergunta pelo seguinte agora recentemente eu tive a oportunidade de escolher um
trabalho num prêmio voltado para educação chamava a politização dos estudantes a desconstrução de preconceitos e o professor é é levou os alunos professor do dossiê seja na educação de jovens e adultos e ele levou para os alunos uma proposta de se trabalhar com o maracatu na dança do maracatu e aí quando começou o trabalho alguns alunos começaram a rejeitar por conta de uma manifestação é vinculada segundo esses alunos é a questão da macumba da umbanda e começaram a dizer nessa aquelas frases comuns da da igreja evangélica é e sigma utilizando o o o manifestação cultural
aí fim ele fez um conseguiu fazer um trabalho de contextualização do papel da da escravidão da visão do colonizador enfim e conseguiu trabalhar e essa desconstrução do preconceito com os alunos e fico fez um cortejo enfim conseguiu fazer um trabalho e de uma certa forma avançou no na desconstrução desse preconceito e eu queria ouvir um pouco do senhor em relação a isso disse é dessa desinformação que existe né das manifestações é religiosas africanas em papel da igreja enfim voltar um pouquinho isso é bom é eu primeiro sexo religião uma questão bastante delicada eu falo com
tranqüilidade é eu acho que em um contexto maior pra falar do porque que essa questão tão aguda é que o relacione diretamente com a crise eu acho que eu acho que desde a década de 80 devendo um período acentuado de degradação da vida social econômica e enfim o que tem gerado é uma perda uma perda de esperança no político no poder da política e que tem feito com que o campo da religião seja um espaço também de projeção da expectativa de vida das pessoas esse é um fenômeno que a gente tem que discutir bastante amplamente
no brasil e nos estados unidos principalmente sem tomado é tem tomado proporções bastante grandes alguns ao estudioso vão e vão relacionar isso há a quebra do estado de bem estar social nem sabia que o estado de bem estar social fez com que algumas algumas visões mais conservadora e reacionária religião tomassem espaço inclusive nas grandes regiões reveladas né eu sei que isso não acontece só o cristianismo está acontecendo também um islamismo e acontece também o judaísmo ver o que está acontecendo hoje no estado israel então acho que esse é um ponto importante o segundo ponto eu
destaco é o que acabei de falar aqui sobre instituições as instituições são lugares de luta por hegemonia então a gente a gente não pode tratar uma religião uma denominação religiosa como se fosse um bloco único em que não houvesse divergência mais complexidade há muita complexidade no campo das religiões inclusive inclusive das religiões neopentecostais que eu acho que você está se referindo mais abertamente então nós temos hoje dentro da sala junho pentecostais movimentos que são minoritários reconheçamos e que não concordam com esse tipo de visão já agora você tem também dentro dessas denominações pessoas que se
aproveitam desse momento só o vende por fim do conflito de ódio de enfim pra também possuem o poder é porque números esperança de fragmentação você se colocar de maneira autoritária reacionária assim hoje a gente vive nos eua que não tem esperança muito né que as pessoas 11 um share de intimidade entre a liderança específica aí quando aquilo que o marco zero em outros canais importantes falam não seja é é uma sociedade é a procura de um painel uma coisa muito louca né é uma gente que em um super ego portanto não tem limite então é
um pouco do que está acontecendo então essa é provavelmente a gente não pode trazer um panorama então a gente não pode tratar tratar como se não houvesse divergência as divergências profundas em ficar e as pessoas que não concordam sempre coisa ou tão encolhida soltou sendo profundamente se discriminados e perseguidos dentro das próprias igrejas e eu falo porque conheço muita gente assim é e só para dar um exemplo eu acabei de falar com o grande amigo meu do rio de janeiro ele é e protestante um de leonardo pacheco é talvez esteja assistindo aqui e se cada
um dos grandes intelectuais hoje sim do brasil rapaz muito jovem e eu conheci quando o time não só de raiva agora se ele tava estados unidos e ele está em estudar na e ele está no united a proposta ganhou nenhum é na escola de teologia estou martin luther king fim e já tem todo um movimento que chama teologia negra que são os pastores enfim os religiosos que pensam a religião a partir das questões sociais e econômicas então martin luther king o dri morreu apurou o i o conex um grande teólogo para os pais a tecnologia
em questão para ter o gênio que morreu há pouco tempo é eles fazem relação muito interessantes por exemplo se relacionam a figura de de cristo as pessoas que eram enxadas no sul dos estados unidos eles fazem leituras muito interessantes da religião religião como não se passam você tem também autores como renovo é é moto num motu né não a gente tem também um autor que eu gosto muito lembrado daqui a pouco ele falou o seguinte estar em paz com deus está em paz com deus está em guerra com o mundo né que eu acho uma
fase sensacional se então a gente tem uma série de pessoas pensam da religião por alguma situação e por fim o que se observa um detalhe você percebe com o essa discriminação em relação à lei de esmaltes africana não é porque elas são africanos não somente são negras ao racismo racismo ou seja se alguém é eu gosto muito de sons ou meros nem confesso não ter gostado de quadrinhos jogos de game faz essas coisas são muito empolgado com o filme de super herói da o diego gomes de ferro uma vez no cinema não acreditava que estava
vendo aqui em 2008 então é a questão é a seguinte é é é impressionante como o agente em forma não acho legal onu voltou a fazer sacrifícios humanos não nunca pediu isso noticiário pois é então tem uma dimensão raça muito violenta muito mais que eu acho que na política vou te dizer uma coisa que pode apostar se tivesse o meio ambiente é mais igualitário se houvesse legitimidade no poder se houvesse alguém passa uma vez com o show foi o seguinte ó posso dizer isso aqui o bicho vai pegar se eu não aceitasse um ser que
sinta isso aí não estava do jeito que tá feio porque assim você tem pessoas que são convictos esse tipo de coisa tem uma massa que luta contra isso você tem uma massa assim que manobrava para a circunstância se o movimento do banco do brasil e do mundo fosse outro as pessoas estavam do nosso lado então nada disso a luta pela hegemonia a desculpa só é só uma coisa que obviamente eu falei de escolher uma coisa interessante eu tenho falado bastante com a qual inclusive a reparar a quantidade de filmes apocalípticos de super herói que tem
um sintoma da cultura sintoma da crise seja as pessoas acham que o mundo vai acabar um barranco que vai ter só é o zumbi ou então gente gente lutando por gasolina foi o que aconteceu foi no brasil há pouco tempo é de max ou então vai ter que vir alguém de outro mundo então vamos salvar porque a gente não se salva é esse então sintoma violentíssimo é mais ou menos como aqueles filmes invasão extraterrestre que emulava guerra fria então percebemos sinais é é muito fascinante pois o aluno da escola e atualmente é estagiária do primeiro
ano da unidade bt e eu queria saber assim saindo um pouco do muito prático e entrando na dimensão teórica é um pouco chato isso mas queria saber sua opinião mesmo é e imagina ter se imposto de que o racismo o machismo é a pobreza enfim seu inerente ao sistema capitalista foi o que eu entendi o que é aprendido que o cs é como é que a gente cria uma escola pública emancipatória dentro do sistema ou se é possível criar dentro desse sistema em uma escola pública é mais um fator enfim respondeu de maneira muito o
aumento do mundo direto e muito o animation nesse sistema a gente só tem uma coisa fazê lo tal é só isso que faz né não tenho azuis não tem descanso é onde eu estou muito convicto de uma coisa milan e é isso que faço da graça na vida é eu estou muito convicto que a gente fizer de bom agora e tem muita coisa boa a gente fazendo isso aqui é uma coisa muito legal que está fazendo agora é é a gente só vai ver o resultado a gente não vai ver o resultado disso está lutando
pra gente está lutando pelo futuro e os artrite que o autor que tem doutorado só falou uma coisa muito linda e falar o seguinte que o que o que nos é é o que nos dá o que o que nos dá sentido o que nos torna ser é projetar o futuro não é olhar para o passado e nem ficar de olho no presente é a gente pensar o que a gente pode fazer com aquilo que a vida fez a gente então o que nos faz o que o que torna o que dá sentido para a
vida o projeto de vida um projeto de vida então eu acho que a gente se organiza dentro desse sistema e das condições para projetar o mundo que ainda não o início é que a gente se abraça a gente fora gente ea gente como mora enfim é pensar na vida dos grandes homens e mulheres na história né 27 anos preso que ele achava que aconteceu com o inca luiz gama lutou a vida inteira morreu é ele morreu antes da abolição da escravidão uma luta inteira está falando hoje né então acho que é isso que faz sentido
a gente assim a gente dentro desse sistema a gente luta quem sabe as coisas se acelera de tal sorte é que a gente consiga ver totalmente não vejo nenhum transtorno tá tudo bem é professora gabriela sou mãe aqui da escola da vila mais trabalho e educação em arte contemporânea e só geógrafo só acho interessante colocar que nesse momento a gente está tendo uma formação da bienal e um dia da semana de toda a formação a gente trabalha questões inter raciais está sendo muito importante porque a gente vê que a gente tem que estudar outros autores
a gente tem que se estudar têm que se entender né não dá pra falar de outro assunto sem a gente se olhar eu fiquei pensando aqui na eu estava pensando um pouco sobre o estamos aqui né na escola da vila é quero parabenizar a iniciativa é parabenizar sua fala ao mesmo tempo é a sensação de que demora né assim que bom que está acontecendo mas que demora né esses dias peguei um texto da bell hulk que é uma nuvem de agogô a filósofa estadunidense que estudou paulo freire estudou com paulo freire um capítulo de um
livro que ela fala sobre paulo freire pensando é como a gente possa buscar outras referências né mas é a fala da sofia foi em relação à escola pública fica pensando em relação à escola privada né ea gente está aqui numa escola que é gosto muito admiro o trabalho dos meus filhos estão aqui mas que ao mesmo tempo é uma escola que é teve um coletivo preto que no ano passado tinha dez alunos então essa é a realidade do ensino médio da escola da vila é então eu acho que esse é um passo é uma palestra
como é essa mas gostaria de ouvir que outras medidas né você poderia sugerir colocar professores da escola e pensar que as instituições são feitas por nós então a começar às escolhas de literatura sair desse campo né eurocêntrico que é uma coisa que eu fico ainda extremamente aflita né mas enfim gostaria de ouvir aproveitando a oportunidade que estamos aqui nessa escola acho que você ou a perguntar como será a resposta né enfim falar de tudo que a gente pode fazer dentro da instituição é falar com a gente pode fazer dentro dos limites institucionais sim mas algumas
coisas fugiram aqui por exemplo eu eu tenho muito pra alguns problemas com a chamada dialética da natureza mas uma coisa é verdade né a quantidade às vezes ela gera qualidade então é fundamental que desde que trabalhar de maneira bastante intensa gente e há todas as condições de fazê-lo é que haja políticas de ação afirmativa né tem que ter política do bota tem que ter política para diversificar não só o corpo de sérgio como corpo docente e que isso tem um efeito não falem um efeito ideológico bastante importante né porque encontrou uma experiência mais uma experiência
pessoal não é entre a voz pra contar mas eu estou advogado falou o tributarista mas o advogado tributarista porque eu tinha um professor negro que é advogado tributarista temos modos do brasil e eu lembro que os meus colegas quando viram ele dando aula eles eram resolveram assim pela porta do fundo da sala nos anos 90 ele dizer um pouco atrás um menino fosse nossa olha isso olha meus amigos ou branco era o único comigo e aí eu falei assim não fiquei encantado o criou um álbum enfim era um professor um magnífico e aí eu perguntei
para um amigo meu e da unc rodada de tributário eu falei que é tributário aí ele falou assim ah não sei lula também vai anunciar na internet eu quero fazer isso aí eu quero fazer o que está fazendo sim meu então isso é esse é um efeito ou o efeito transformador agora uma coisa também que eu acho que é importante nesse processo é que a gente não pode repetir é é a pretexto de fazer o bem às partes que são práticas racistas no sentido de colocar as pessoas no seu devido lugar é então eu tenho
um problema quando as pessoas me chamam obviamente não foi o caso da cobra que é que ele disse com as pessoas só me chamam para falar sobre a questão racial eu não sou doutor em contas o doutor em filosofia e teoria geral do direito pela faculdade de direito do largo são francisco o meu doutorado eu fiz questão de fazer isso inclusive uma dica do professor alysson mascaro um fomentador da brincadeira foi o seguinte olha só vai escrever sobre a questão racial ou cinco tese quando você tiver escrito muito sobre outros assuntos senão numa estrada no
cat doutorado em sata eu escrevo sobre a regulação sobre teoria da crise no pós doutorado é teoria do sujeito foi desfeito direito é sata no canto certo eu estudei enfim isso economia política estou quem somar custo de 1 a 2 mil e agora acaba de publicar o primeiro livro da questão nacional e que fala de tudo isso faz economia fonte político se a gente não pode repetir com as pessoas acham que as mulheres só podem falar de feminismo ou só podem falar de si mesmo seja o primeiro passo para quebrar que o racismo é reconhecer
que as pessoas podem falar do que elas quiserem falar do que elas tiveram competência para falar certo então acho que esse é um ponto que acho absolutamente fundamental você e eu costumo dizer uma amiga minha que a juíza no rio de janeiro que é negra foi assim adriana ela falou assim que ela falta a questão racial questão racial não falta são coisas distintas então eu acho que a gente só começar desnaturalizar que o papel da educação na educação crítica é a quebra da ideologia eu gosto daquela diferença e outro fazem ciência ideologia eu acho que
a ideologia é uma é uma é uma prática material sim mas que não é ciência a educação ela tem esse papel machê quebrar a ideologia quebrar sentidos mostrar outras possibilidades fico pensando nas pessoas e literatura né você tem que ser literatura que ele trocou um tão maravilhoso esse tipo de coisa tão incrível tão incrível para mostrar outras possibilidades de de dar sentido por 12 nativas as perspectivas eu acho que seja uma solução eu acho que eu acho que isso envolve uma mudança um monstro disfuncional das escolas uma discussão permanente da questão racial acho que toda
escola como instituição e portanto como sempre apta sem filtrada pelo racismo que é estrutural não sou infiltrada mas se manifestar de maneira mais ostensiva tentei espaços permanentes e resolução de conflito de tratamento da questão racial toda escola tem peso e tem que discutir permanentemente uma discussão no dia 3 de maio em novembro e depois discutir mais nós vamos chamar para fazer palestra 3 de maio e novembro a lesão logo mais eu já falo que não vou falar nem secretário funciona se chama fazer pode ser 3 de maio lá racismo no brasil como assim o como
os negros sofrem como as mulheres negras um fácil 25 títulos e possam assim que possível agradece a ele ele é doutor em cotas nem em outra coisa foi professora da escola essa é a verdade você falou bastante sobre a resistência sobre a negritude e eu queria ouvir você falar um pouco sobre apropriação cultural que eu acho que é um tema que está um pouco em alta e houve um pouco de você é ou quem vai falar disso bem esse é um tema que não tem falado muito né não tenho muito a dizer sobre ele vai
ser o tema do dos próximos livros da coleção é o clube que eu me agora foi escrita pelo roda roda de bar com licha maravilhoso que é o doutor em antropologia e ele vai escrever um livro apropriação cultural mas que eu posso dizer sobre isso ele escreveu melhor texto que eu já li sobre isso que vai escrever um livro da coleção a grande questão é a seguinte uma apropriação cultural do que se chama programação cultural é o fato de alguém utilizar utilizar o enfim o o o praticar algo que ser identificado com algo da cultura
de outra não é esse o problema o problema que deve discutir e aí eu quero ficar discutindo indivíduos não quero discutir com textos práticas estruturas é quando terminam as pessoas elas não podem praticar aquilo que é próprio da sua cultura enquanto outras podem fazê lo sem qualquer tipo de contestação então pra mim tratar da população cultural não é discutir e indivíduos ou como os indivíduos se identificam porque uma coisa que a gente tem que estabelecer uma distinção entre identidade identificação uma pessoa branca ela pode muito legal que ela freqüente o candomblé por exemplo mas ela
tem que entender que os orixás são africanos isso é fundamental entender ela tem o orixá dela só cocha de áfrica e hoje é preto e as respeitar esse tipo de coisa então um vejo problema não vejo problema em alguém usar um adorno tal próprio de uma outra cultura mas desde que saiba também é que aquilo pertence a um determinar uma data da prática cultural e saber também quais são os privilégios que a pessoa tenha poder utilizar aquilo ali enquanto as pessoas não podem fazer né eu acho que tudo passa por isso entender é entender é
esse jogo de identidade identificação por aí num não compactuou com qualquer tipo de proibição de vôos e se identificar com algo da cultura de alguém fim acho que não é isso que se trata de uma discussão ontem a discussão discutir o racismo pode racismo discutindo a gente está falando de um de uma questão fala de racismo é falar de subalternidade de um lado e privilégio do outro ser branco não é cor à pele sem branco e ter privilégios são coisas distintas então é importante entender se como parte do jogo político a professora é meu nome
é verônica sou professora da google é muito bonita e eu também ele é e ninguém me chama por ele aqui na verdade eu só conhecendo a escola como qq um trabalho de educação infantil e é ouvindo que você falou inclusive assim eu tô além de pesquisa não sartre existencialismo é enquanto me parece que pelo menos pra mim algumas decisões que são pessoais são caminhos muito óbvios é no makro no estrutural institucional eu eu sinto que a gente estão vivendo um pouco uma uma crise de legitimidade política não é porque é você pode não só no
brasil mas se você parar pra pensar que logo que que durante a era obama você teve o movimento black melhor black diz mary e que você teve uma das mais baixas é participações nas votações depois disso e bom nem fui entrar em pormenores na situação política do brasil mas eu fico pensando como que quem tem interesse sim nós pessoas normais que têm interesse em participar em colocar no poder pessoas que que representam esses valores que a gente está discutindo aqui como fazer isso quando a gente está vendo a crise do estado de direito de legitimidade
é movimentos extremistas de intolerância me por todas as partes ressurgindo como como como levar isso dodô micro dos nossos valores pessoais para o macro andando pelas instituições que estão tão deslegitimada sua pergunta anos pergunta é boa e como toda boa pergunta não tem resposta mas há mais há assim a filosofia gente aprende uma coisa né as haja a história sustenta pelas perguntas não pelas respostas portam perguntou o que a justiça já está discutindo que isso até hoje a resposta dele me interessa tanto mas é boa e velha história melhorem só que por uma questão a
pergunta mas a grande questão se colocou se eu colocar uma série de elementos que a gente tem a gente pode pensar tem que pensar primeiro você falou agora essa crise que não é só de legitimidade política que civilizatória tá é essa os extremismos enfim a baixa participação política sintoma sintoma de algo que é estrutural que é o que falo é a crise econômica e econômico aqui como o modelo de reprodução das condições materiais e como está então acho que é um sintoma do obama e do dundo o banco faz parte é também nessa crise não
pode ser contra a fatwa um ano que eu gosto muito a figura dele é incrível né tem muita admiração um charmoso tão sensacional só que é o seguinte em obama é o último suspiro desse mundo que têm suas e lã ou quando ele foi eleito em 2008 2008 que é o que é um pico central da da crise que está vivendo então ele foi eleito como o último suspiro agora tem que falar o neoliberalismo assim no brasil com tecnologia no com prática tem como prática continua então a financeirização do capital empregado só está aí o
problema assim quando você tem crise que a crise tecnicamente a crise quando os modelos de george estava se na ordem social não se coadunam e não se compatibilizam com as práticas econômicas sociais você tem isso aqui ó quando se tem um crise tem isso aqui seja exatamente uma falando e falando em termos técnicos o modo de regulação ele não é compatível com né com a com regime de acumulação tatuagem da população na forma que especifica a capital financeira da zona euro ele é compatível mas com o negócio com uma regulação compatível com esse capítulo financeiro
global o fifa.com à tona é a diversidade cultural multiculturalismo direito humanitário smo o empreendedorismo do empreendedor porque ninguém pode ter medo de emprego sempre velho ao negócio o empreendedor humanitarismo é uma pessoa fazer um sérum esse é um grande modelo certo acabou sabe quando acabou o dia que um cara chamado tanto assumir o poder ou seja a única coisa que mantém o mínimo de coesão sei que não faz as pessoas se revoltarem completamente com esse modelo econômico veja não temos conseqüência as pessoas de que o modelo econômico inclusive o sinal do multiculturalismo que conseguirá um
trabalhador da romênia que estava no canadá vai virar pra ele falou assim não não deixa ele trabalhar 18 horas que da cultura dele agora é a revolta não tem mais medo ação para isso ea única forma de lidar com isso com ela é fascismo é a porrada é a pancadaria o racismo explícito tanto que você pode ver uma coisa a mexer alecsandro que é uma grande intelectual negra vai falar isso nos últimos tempos os brancos pobres nos estados unidos eles perderam uma coisa que eu pensei em igualdade os negros tiveram uma afirmação muito grande do
ponto simbólico é mais simbólico concreto também mais simbólico tiver uma formação de um governo e um presidente negro tal e r case todo só que do outro lado você também um aumento brutal da desigualdade e os brancos perderam aquilo que os mantinha no assim mais tranqüilos aleksandr hleb selecção e com base no dodô boys wbd boys ele fala assim os blues perderam salário psicológico alcançar os ecológicos brancos e não para trás assim puxa a mesma está muito ruim só que a gente tem aqui os pretos só daí começa o obama anunciou que bebiam sede c
desde o orson negando ozkan aí a revolta né carlão aguenta a vida economicamente está sendo destruída sujeito não tem emprego e uma vida culturalmente miserável veja os filmes que saíram nos últimos anos os filmes que falam disso dessa vida dessa classe operária tanto em inglaterra como os estados unidos são filmes horríveis assim que mostram uma vida degradada sem esperança que o negócio horroroso então se eu sair na frente no circuito a irmã alternativo tal se encontra isso os filmes na grécia agora se no extremo da grécia é um negócio muito feio e são os bancos
perderam esse lugar então ou seja o tampe não é loucura o tempo não é um ponto fora da curva o tanque é o que esse mundo está pedindo o candidato que nós temos aí que está em segundo lugar nas pesquisas e tal primeiro segundo sei lá ele é o que se está pedindo tanto que você vê uma coisa sempre teve um encontro de empresários aqui no brasil os industriais civil que industriais à boca pequena o hotel apartamento do seguinte não se candidata e talvez a solução seja essas casas não têm compromisso nenhum com democracia querem
democracia gente né a gente quer que a gente quer que haja ilegalidade a gente quer ter um limite entre o poder público total do capital o estado violento sobre nossos corpos nossas vidas mas nem isso tem mais só porque porque depois você vai você vai pegar no rio de janeiro eu gosto muito pra mim o maior intelectual hoje do mundo achille mbembe camaronês achille né com dois éles me bm tudo bem disse que era um monstro sexual entre um livro chamado crítica da razão negra em outro livro chamado neco política esse é o que esse
é o cara tá dizendo o seguinte olha todo o estado o estado moderno contemporâneo ele se pauta chamado política o estado estabelece o poder sobre o corpo o estado não é aquele que mata está aquele que mantém a vida depois que ele mantém o controle formal mercado trabalhador eu tenho que manter o controle o tempo prolongar a vida é preciso ter um sistema público de saúde escola precisou tentar prolongar a vida só que ele fala sobre as condições do neoliberalismo o que eu tenho hoje é anecra política não é o controle sobre a vida mas
o controle sobre a morte eu defino quem morre então veja então como é que você como é que você vê o mundo pela metropolitina por meio de estado de exceção óbvia acontecer no brasil ao juiz um promotor pode jogar e acabou não permite o entendimento por meio de estado de sítio permanente site supermando é o seguinte você estabelece um poder sobre uma área ou policial com a arma na mão vai decidir quem vive e quem morre não vai ter que importar nenhum é nenhum superior você saiu no horário são um tiro nas costas ele te
mata eles atingiram o helicóptero de cima na rua e matam gente em saber que inocente ou não só porque depois aparece aquele programa do fim de fim de tarde dando o álibi imediato para quem mata chamando de vagabundo aparece aquela sim aquelas imagens horríveis na televisão né de da mãe pega o corpo do filho balança na carteira de trabalho para mostrar confiança trabalhador só que agora em carteira de trabalho vai ter mais cena política op você periferia de são paulo tá acontecendo no rio de janeiro esse é um e esse é o mundo então seja
a tua pergunta a pergunta sem resposta mas a história esse tipo de coisa ele não era passageiro até porque não têm conta na próxima gosta de si mas a grande pergunta um é o que que é para onde o mundo vai o seguinte o que nós vamos fazer por muito longo diferente porque veja ao final disso tudo não vai ter um arco íris pode ter 15 o teu aquele um médio max lá é isso mesmo a questão é que a gente fazer projeto e isso é o bonito da política política é o lugar de projetar
o futuro o lugar lugar é o projetar o futuro a gente tem que projetar o futuro agora como vai fazer isso não sei com as condições mas o questão seguinte a gente vai fazer alguém vai fazer a gente não fizer alguém vai fazer é o que a gente tem que fazer agora é tentar fazer o trabalho é tentar fazer com que as pessoas que vêm depois a gente é ter um trabalho mais fácil tem o próprio alguns caminhos para apontar por isso que não é besteira a gente ficar escrevendo um livro tendo saber planilhas intelectuais
fundamental se vê hoje estudar e refletir pensar né é um ato de resistência fundamental pensar hoje um ato revolucionário não tenho dúvida disso é isso os senhores briga [Aplausos] otto vou convencê se moça dá um curso aqui na próxima temporada que vocês acham em porque foi fofo não foi então gente eu queria superar agradeceu silvio queria dizer pra vocês que estão aqui que a palestra está no facebook ela ficará não divulguem acho que se a gente quer começar um movimento aí a gente quer agitar isso é agente uma coisa que a gente pode fazer é
distribuir essa conversa aqui pra outras instituições a gente passou muito da hora mas acho que não dava para interromper antes desculpa paulinha que está assistindo que é uma professora daqui que fez uma pergunta enorme eu vou te encaminhar os bom e aí ele responde tá então não deu para mim a gente deu prioridade para quem estava aqui então gente muito obrigada e até a próxima [Aplausos] lula [Música]
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