no objetivo de amenizar os problemas da seca nordestina a transposição do Rio São Francisco foi desenvolvida pelo governo federal com 477 km de canais de concreto em dois eixos Norte e Leste ela capta a água do Rio São Francisco para estações de bombeamento abastecendo as regiões secas e semiáridas do nordeste brasileiro mantendo várias famílias e alavancando a economia Neste vídeo você verá a história da construção e como funciona a maior obra hídrica do Brasil a região Nordeste do Brasil especialmente os semiárido enfrenta historicamente o problema da seca essa área abrange 57% do Nordeste e cerca
de 40% da população com uma precipitação média anual inferior a 800 milímetros antes da transposição para a população local que depende principalmente da agricultura e pecuária em pequenas propriedades familiares a convivência com o clima desfavorável é uma preocupação constante a escassez é de chuvas ou sua amada distribuição ao longo dos anos torna difícil a produção de alimentos suficientes para a segurança alimentar das famílias nos últimos três séculos a região experimentou cerca de 85 anos de chuvas escassas inexistentes ou mal distribuída aproximadamente 10 milhões de habitantes do semiárido dependem das atividades agrícolas e pecuárias tradicionais que
são altamente vulneráveis às secas com toda essa adversidade climática o projeto de transposição das águas do rio São Francisco surgiu na década de 1840 durante o império do Brasil como uma possível solução para a seca no nordeste porém o projeto não foi iniciado devido à falta de recursos da engenharia somente 30 anos depois durante a grande seca de 1877 a 79 que afetou gravemente a região especialmente o Ceará com cerca de 10% da população falecendo o projeto foi novamente considerado contudo Dom Pedro II desistiu de retomá-lo após estudos encontrarem que não havia recursos técnicos para
fazer com que as águas pusessem a Chapada do Araripe localizada na divisa dos Estados do Ceará Piauí e Pernambuco após a seca de 1877 o Imperador enviou Engenheiros para estudar soluções e a construção de barragens ou açudes eram indicadas O Açude do Cedro foi uma das primeiras grandes obras de combate à seca mas iniciou Somente durante os governos republicanos entre 1890 e 1906 ao longo do século 20 a transposição do São Francisco continuou a ser vista como uma solução mas o projeto que nós conhecemos hoje só foi nascer em 1985 no extinto departamento Nacional de
obras e saneamento do governo federal passando em 1999 para o Ministério da Integração Nacional por conta de conflito de competências e interpretações da lei que são alvo de disputas judiciais até hoje as obras começaram só em julho de 2007 com o exército brasileiro iniciando as obras do eixo Leste e o consórcio Águas do São Francisco composto pelas empresas S.A Paulista e Serveng responsáveis pelas obras do lote 1 do eixo Norte e a Camargo Corrêa executando as obras do lote 9 do eixo Norte inicialmente a obra era prevista com 699 km além dos ramais do Agreste
Apodi e salgado e era estimada para estar concluída em 2012 em dezembro de 2013 os trechos a cargo do exército eram os únicos concluídos um ano depois do prazo estimado no início do projeto quatro cidades Salgueiro e Cabrobó em Pernambuco Jati no Ceará e São José de Piranhas na Paraíba trabalhavam em seus canais em regime de 24 horas mas o ritmo Geral das obras era lento e alguns municípios ainda contratavam Operários alguns dos canais a finalizados apresentaram rachaduras e problemas de conservação necessitando de reparos nos governos Lula e Dilma o projeto original de 699 km
foi reduzido para 477 representando cerca de 68% do projeto total em nove de fevereiro de 2022 durante o governo de Jair bolsonaro o governo federal finalizou parte da transposição concluindo os eixos Norte e leste do projeto original da integração do Rio São Francisco além do ramal do agres e retomou a construção 222 km retirados já os ramais do apodi no Rio Grande do Norte e do Salgado no Ceará tiveram suas obras iniciadas o cinturão das águas do Ceará Vertentes eleitorânea da Paraíba a Doutora do Agreste pernambucano e canal o do Xingó em Sergipe também estão
em andamento por outro lado o ramal do Piancó na Paraíba o sistema Seridó no Rio Grande do Norte e o canal do sertão baiano estão em fase de estudos e desenvolvimento com a enorme dimensão do Rio São Francisco que tem sua Nascente a 1,8 mil metros de altitude na Serra da Canastra em Minas Gerais e percorre um trajeto de dois mil km atravessando os estados da Bahia Pernambuco Alagoas e Sergipe a transposição é dividida em dois principais o eixo norte e o eixo Leste o eixo Norte com uma extensão de 260 km tem como objetivo
alimentar quatro Rios sendo três sub-bacias do Rio São Francisco Brígida Terra Nova e Pajeú além de abastecer dois açudes em tremontes e chapéu já o eixo Leste possui 217 km de extensão e inicia-se no reservatório de Itaparica em Pernambuco Seguindo para o leste fornecendo água para parte do Sertão e regiões Agreste de Pernambuco e Paraíba ele atravessa as bacias do Pajeú e Moxotó da região Agreste de Pernambuco até chegar ao rio Paraíba no município de Monteiro os dois eixos do projeto de transposição do Rio São Francisco abrange a construção de uma infraestrutura significativa 13 aquedutos
nove estações de bombeamento 27 reservatórios nove subestações de 230 kg watts 270 km é de linhas de transmissão em alta tensão e quatro túneis um deles o túnel côncas 1 é o maior da América Latina com uma extensão impressionante de 15 km além dos dois eixos Ainda tem mais dois novos que estão sendo estudados o eixo Sul com uma extensão aproximada de 400 km consiste na construção de um canal partindo de Juazeiro Bahia até a barragem de São José localizada no município de São José do Jacuípe também na Bahia esse projeto Visa a perenização dos
rios vaza Barris e Itapicuru proporcionando um abastecimento mais estável e continuou para a região e o eixo o que por sua vez será composto por mais de um canal além da captação de água do rio São Francisco existe a possibilidade de também utilizar recursos hídricos do Aquífero do Vale do Gurgueia porém Com todas essas informações é levantado um questionamento como que a transposição do Rio São Francisco o funciona bem se o objetivo é viabilizar o transporte sustentável das águas do rio São Francisco para outros reservatórios o percurso da água ocorre de duas maneiras por meio
da força da gravidade utilizando um canal com um declive de 3 graus ou através de estações de bombeamento um exemplo de estação de bombeamento é a localizada em Cabrobó Pernambuco que possui uma altura de aproximadamente 36 metros equivalente a um prédio de 12 andares essa estação uma poderosa bomba é empregada para elevar a água aos tubos que deságuam na parte mais alta do canal a partir desse ponto a água Segue Seu percurso descendo ao longo do canal o devido à força da gravidade até chegar a uma nova estação para garantir uma descida uniforme a água
passa por aquedutos e túneis subterrâneos ao longo do percurso saídas de água abastecem diretamente 390 comunidades vizinhas à obra e a água que permanece nos canais é destinada aos reservatórios sendo em alguns casos também utilizada para a geração de energia elétrica dos reservatórios a água Segue até a cidades por meio de planos de saneamento básico a vazão autorizada pela Agência Nacional de águas e saneamento é de 26 mil litros por segundo na transposição o eixo conta com 16.400 eu eixo Leste 10 mil litros por segundo a transposição do Rio São Francisco está quase concluída com
98,98% das obras executadas ainda restam algumas obras complementares que segundo o Ministério da Integração não afetarão a operação do projeto de integração do Rio São Francisco No que diz respeito à Entrega de água aos Estados beneficiados os investimentos feitos até o momento totalizam cerca de 12 bilhões de reais considerando apenas os eixos Norte celeste do projeto contabilizando também os ramais Associados como entremontes Agreste salgado e Apodi o montante investido atinge aproximadamente Apesar de que o projeto ainda não esteja totalmente concluído é considerado um sucesso e números pontos positivos foram estabelecidos com a obra como a
geração de milhares de empregos diretos e indiretos aumento da renda do Comércio abastecimento de água para 12,4 milhões de pessoas nas regiões urbanas e Abastecimento rural de qualidade mas junto a isso segundo o relatório de impacto ambiental ou negativos Também vieram como modificações significativas nos ecossistemas dos rios da região receptora afetando a população de plantas e animais aquáticos pois essa criação de ambientes aquáticos e distintos dos existentes e a alteração dos volumes de água nos rios receptores podem levar a uma seleção de espécies mais adaptadas as novas condições acarretando riscos para a biodiversidade das Comunidades
biológicas nas bacias receptoras Aqui termina o vídeo comente O que você achou da história da construção da maior obra hídrica do nosso país Este é o Urbana deixe seu like inscreva-se no canal e Ative o Sininho das notificações até o próximo vídeo