Olá, sejam bem-vindos para o nosso bate-papo de hoje, que é um estilo de palestra diferente que eu resolvi fazer algumas vezes, que é basear-me em notas que tomei de leituras de vários autores e ir falando a respeito de conceitos baseados nas frases dos próprios autores. Fiz isso numa última palestra sobre o mito da caverna. Achei bastante interessante porque quando temos o texto ali podemos desdobrar muito mais reflexões.
E hoje vou falar sobre notas minhas tomadas a partir das minhas leituras de obras de Kung sobre sincronicidade. Acho que fica muito mais claro, muito mais fácil da gente entender, refletindo através das frases dele mesmo em alguns livros, porque ele fala não apenas em um livro, mas tem algumas menções em outros livros a respeito do mesmo conceito. Vamos lá, então.
Vamos fazer algumas reflexões sobre o conceito da sincronicidade, que eu sei que já é bastante conhecido, eu sei que é difícil acrescentar alguma coisa nova, mas vamos ver Iung falando sobre esse [Música] conceito. Todos sabem que Jung é um psiquiatra, fundador da psicologia analítica. Não vou entrar aqui em grandes biografias.
Ele nasce em 1875, morre em 1961 na Suíça, tá? Ele era um suíço. E ele tem uma característica que é muito marcante, que a visão da psique humana muito associada ao simbólico, ao simbolismo.
Ele trabalha muito intensamente com essa questão da visão simbólica, recorrendo inclusive a muitas fontes do passado. É interessante porque a partir desse ecletismo de Jung quanto as suas fontes, alguns ainda nos dias de hoje o consideram como um místico, porque ele usa fontes como, por exemplo, filosofia oriental, o que faz parte da filosofia oriental, a alquimia medieval e coisas desse tipo, né? Então, muitas vezes não se entende esse ecletismo e essa capacidade de compreensão simbólica bem lato senso que ele tem, sem aceitar fronteiras, indo atrás de obras antigas, como ele fez com o segredo da flor de ouro, indo atrás de conceitos antigos, como nos mundos, que ele vai usar aqui e trabalhando com isso de uma maneira muito interessante.
Vamos lá. Então eu vou colocar para vocês, a princípio, algumas ideias, algumas características, só para que a gente as localize melhor dentro do pensamento dele. O que ele vai falar sobre sincronicidade?
Basicamente, ele vai falar que a sincronicidade é uma coincidência significativa. O que que é isso? Qualquer coincidência significativa?
Não. Se, por exemplo, eu ando pela rua e encontro uma moeda que é parecida com uma que o meu avô tinha, isso é uma coincidência. mas não significativa.
O que seria uma coincidência significativa? Eu estaria pensando no meu avô, imaginando como ele me aconselharia em relação a um problema que eu estou vivendo e encontraria essa moeda. Aí sim você tem uma comunicação entre o mundo interno de pensamentos, de sentimentos e o mundo externo de fatos de realidade.
Aí você tem uma coincidência que tem um significado, não é aleatória, ela é dotada de um significado, tá? Então são coincidências significativas sem relação de causalidade. O que que significa isso?
O fato do cidadão ter perdido essa moeda e o fato de eu estar pensando no meu avô não tem nenhuma relação de causa e efeito um com o outro. O cidadão não perdeu a moeda por minha causa, nem eu pensei no meu avô por causa desse cidadão. Não há nenhuma relação de causa e efeito entre esses dois fatos, tá?
Há uma relação de significado que é diferente, tá? Então, não há uma causalidade convencional. Vocês vão ver que Jung vai dar uma grande importância a esse fato.
Por quê? Porque no mundo material tudo é conhecido através de uma relação de causa e efeito. Duas coisas que se relacionam de uma maneira diferente chama bastante a atenção.
Uma não causou a outra, mas elas estão diretamente relacionadas por um significado para quem as vive. né? Continuando, ele vai falar sobre a ligação entre o interno e o externo.
A sincronicidade sempre acontece assim. É um pensamento, é um sentimento que você pode até estar expressando em palavras, mas é um mundo interno que está vibrando em sintonia com alguma coisa e o mundo externo de alguma maneira responde a essa coisa. um fato externo que se relaciona com o mundo interno.
Então, uma comunicação entre esses dois mundos, o mundo psicológico e o mundo real, tá? Não se sabe como essa relação, mas ela acontece. O que acontece aqui dentro do homem e o que acontece aqui fora do homem relacionam-se através do significado frequentemente em momentos de crise ou transformação.
Vamos falar sobre isso. O mais comum, eung fala isso claramente, o mais comum das sincronicidades é em momentos críticos da vida da pessoa, quando ela enfrenta problemas, quando ela enfrenta crises de crescimento, quando ela está num processo de autotransformação, essa intensidade dessa experiência psíquica é, em geral o que causa sincronicidade, é o mais comum, né? Então, muito comumente acontece em momentos de crise interna, de situações internas psicológicas intensas, a sincronicidade tende a acontecer nesses momentos.
Bom, muitas vezes usa símbolos universais, o que é uma coisa interessante. A própria narrativa que ele faz de um caso de sincronicidade, uma paciente dele sonhava com um escaravéo, que é que é fer. O escaravéo é um símbolo egípcio.
Ela sonhava com esse escaravé dourado. Isso é um símbolo egípcio. Muitas vezes se usa nessa estrutura simbólica de comunicação do homem com o meio símbolos universais que aquela pessoa reconhece.
que tem significado para ela. Ou seja, pode acontecer dessa forma também. E existe uma impossibilidade de previsão ou controle, o que torna muito difícil de verificação científica, né?
Porque não há como saber quando vai acontecer uma sincronicidade. Você pode viver 1000 crises internas e não haver sincronicidade nenhuma, tá? E pode haver uma situação que você não prevê que gere uma sincronicidade.
Nós não sabemos muito bem dosar quais são os momentos mais críticos da nossa vida. Enfim, não há como avaliar cientificamente dizer a ciência tem certeza disso, não há como, tá? Porque não é algo que você possa prever ou controlar.
E aí sim vamos falar a respeito de algumas situações apenas para que a gente reconheça. Esses casos são inúmeros. Inclusive grande parte das pessoas que eu conheço já viveram algum fenômeno de sincronicidade.
Fala-se, por exemplo, imagina uma pessoa que sonha com uma ve, uma ave rara e quando vai a um parque encontra essa ave lá. Ou seja, isso tem um significado para ela de liberdade, de sei lá, de contato com a natureza. alguma coisa ela interpreta dessa relação dessa ave com o momento psicológico que ela está vivendo.
Ou uma pessoa que está pensando em um amigo que não vê há anos, que não fala anos e de repente aquela pessoa liga ou aquela pessoa aparece na sua vida e te fala alguma coisa cujo conteúdo tem tudo a ver com aquilo que você tá necessitando ouvir. ou uma pessoa que está passando por uma crise de identidade e de repente entra numa livraria. Já vi acontecer, já vi pessoas narrando de um livro jogado no chão que a pessoa se abaixa para pegar e quando abre aquele livro encontra exatamente as respostas para aquilo que ela está vivendo.
Ou aleatoriamente pega qualquer livro na estante e aquele livro tem exatamente as respostas para aquilo que ela está vivendo. Ou encontra um livro em cima de uma mesa, seja lá como for, né? ou, por exemplo, decisões importantes.
você está oscilando entre duas escolhas e de repente surge alguma coisa, você associa cada escolha dessa algum tipo de símbolo, alguma coisa, e surge uma situação na tua vida que reforça um desses dois símbolos, um desses dois conteúdos, algum elemento fora, de repente você tem que escolher entre decidir entre alternativas que duas pessoas te oferecem e essa pessoa você associa a uma música, essa pessoa você associa a outra Outra coisa, de repente passa, para na porta da tua casa alguém tocando aquela música no som, alguma coisa desse tipo que vem externamente e reforça essa tua decisão nesses momentos de escolha críticos, nesses momentos importantes. Enfim, os casos são muitos, gente. Cada um tem lá a sua história para contar, algumas realmente muito incríveis, né?
Cada um tem lá as suas sincronicidades na vida. O que Yug vai falar num determinado momento que nós vamos ver é que elas acontecem muitas vezes e poucas vezes a gente percebe. O que nós não temos é muitas vezes uma associação, uma percepção ou mesmo não acreditamos, achamos que aquilo é uma mera aleatoriedade, não aleatoriedade, perdão, e não estabelecemos uma relação correta entre o interno e o externo.
Agora vamos ver o próprio Jung falando disso. algumas frases muito significativas que recolhi das minhas leituras, a maior parte delas de um livro que é Sincronicidade, uma introdução, que é o livro de 1952. Mas há outros livros onde também ele deixa frases soltas muito interessantes.
A primeira frase dele é: "A sincronicidade é uma ponte entre o mundo interno e externo do livro Sincronicidade". Ou seja, é uma ponte entre o mundo psicológico e o mundo concreto. Como essa ponte se estabelece?
É algo que ele vai buscar respostas sem ter uma certeza absoluta. Mas o fato é que duas coisas acontecem sem que uma tenha causado a outra. Ou seja, elas se relacionam por uma ponte simbólica.
Outra frase dele, a sincronicidade é uma confirmação de que há uma ordem além da lógica racional. Ainda do livro Sincronicidade, há uma ordem além da lógica racional, a nossa lógica racional que vai concatenando causa efeito, causa efeito, causa efeito, que a gente sabe perfeitamente dizer de onde uma coisa vem e para onde uma coisa vai. Essa não tem nenhuma relação causal entre essas duas coisas.
Portanto, ela obedece provavelmente a um outro tipo de lógica, não uma lógica racional e convencional que nós estamos acostumados a lidar. Certamente há uma outra lógica atuando aí que há que entender. Veja que frase interessante ainda no livro Sincronicidade.
Ela, a sincronicidade mostra que o universo é mais conectado do que podemos perceber pela causalidade linear. Ou seja, que as coisas estão conectadas de outras formas. Quando ele fala, por exemplo, quando ele faz o prefácio do livro do do Iching, ele fala sobre isso também, uma coisa muito parecida que é sobre a relação entre dois fatos aparentemente desconectados, uma relação entre fatos internos e fatos externos.
É muito bonito esse prefácio que ele faz a em homenagem ao seu amigo que traduzia o livro, tá? ele também vai tratar desse assunto. Mas enfim, o universo tem mais conexões do que a gente pode imaginar, né?
Ela muitas vezes ocorre em momentos de crise ou transformação pessoal. Essa frase pertence ao livro Memórias, Sonhos e Reflexões de 1961. Veja só que interessante.
Ela muitas vezes ocorre em momentos de crise ou transformação pessoal. muitas vezes. Ou seja, se você percebe que a crise, a transformação pessoal tende, na maior parte das vezes que em que se observou a sincronicidade, ela acontece nesses momentos, ou seja, esses momentos tendem, podem eventualmente evocar uma sincronicidade, a gente percebe um outro tipo de causalidade aí, não a causalidade de causa e efeito no mesmo plano, mas uma causalidade psicológica que gera uma resposta concreta, ou seja, um outro tipo de causalidade está atuando aí.
Se são as condições psicológicas específicas que o homem vive, que na maior parte dos casos geram as sincronicidades, significa que existe uma causalidade entre o psicológico, aquilo que ele chama de inconsciente coletivo, e os fatos da realidade comum, né? Ou seja, um tipo de causalidade muito diferente que se estabelece entre dois planos, porque senão aconteceria em qualquer momento, né? Ou seja, existe um foco psicológico, uma causa psicológica.
momentos críticos, momentos de crise ou transformação pessoal são os que mais geram sincronicidades. Existe dentro do estoicismo, fala-se na na filosofia hisóica a respeito de dois princípios, que é o princípio da necessidade e o princípio da finalidade. O princípio da necessidade diz que existe uma tendência da vida a nos puxar para atravessarmos os momentos de crise, nos puxar para superarmos as dificuldades, ou seja, para crescermos.
Existe uma tendência da vida no sentido, seria a lei da necessidade, que tende a nos puxar para atravessarmos as crises, atravessarmos os obstáculos e sairmos maiores do outro lado. Isso é o princípio da necessidade. O princípio da finalidade diz que todas essas forças tendem a nos levar lá no final a uma condição humana mais plena, a um ser humano mais pleno e mais realizado.
Ou seja, essa simplificação aí das duas leis históicas. Algumas vezes o que Jung fala sobre sincronicidade me lembra isso. Ou seja, se a sincronicidade acontece em momentos de crise ou transformação pessoal, ela pode estar sendo um auxílio para que o homem atravesse crise, essa transformação pessoal.
Se ela está sendo um auxílio para que o homem atravesse suas crises, ela lembra a lei da necessidade dos históicos. tá, que exatamente trabalha para puxar o homem para atravessar as suas crises, os seus problemas e se tornar cada vez mais eh um grau de consciência mais elevado, mais pleno. Ele vai falar ainda no livro Sincronicidade, eventos sincronísticos podem oferecer insightes profundos sobre o nosso caminho de vida.
Veja que interessante essa frase mais uma vez é do livro Sincronicidade, uma introdução. Eu repito, eventos sincronísticos podem oferecer insites profundos sobre o nosso caminho de vida. Ou seja, há um caminho de vida que esses eventos sincronísticos podem apontar nessa direção.
Mais uma vez, isso reforça aquilo que falamos ainda há pouco, que é um princípio da finalidade dos históricos. Porque se há um caminho de vida, há uma finalidade. E se há uma finalidade e isso está relacionado a a sincronia, a sincronicidade, significa que esses conceitos talvez tenham uma ponte aí.
Ou seja, o princípio da finalidade, o princípio da necessidade histórica e a maneira como a sincronicidade ocorre. Ou seja, repito, porque essa frase é muito importante. Eventos sincronísticos podem oferecer insightes profundos sobre o nosso caminho de vida, ou seja, mostrar o nosso caminho de vida, a direção que devemos tomar.
Isso dito pelo próprio K. Jung, no livro Sincronicidade, é uma introdução. Mais adiante, ele vai dizer: "Quando o inconsciente entra em sintonia com o mundo externo, surgem coincidências significativas que nos mostram que estamos no caminho certo.
" Mais uma vez no livro Sincronicidade, ou seja, coincidências significativas que nos mostram que estamos no caminho certo. Ou seja, há um caminho certo para a evolução do ser humano, para o desenvolvimento de cada um. Isso está dito por ele próprio.
Ou seja, o melhor caminho, o caminho certo, isso é princípio da finalidade dos históricos, né? O auxílio que a sincronicidade nos dá para superar dificuldades, isso é princípio da necessidade dos históicos. Ou seja, eu não posso deixar de estabelecer essa comparação, porque inclusive nos ajuda a entender o que vem a ser a sincronicidade, possivelmente o que vem a ser a sincronicidade, porque não podemos defini-la, nem o próprio Yung pôde defini-la tanto assim.
Continuando mais uma vez no livro Sincronicidade, ele vai dizer: "Experiências de sincronicidade geralmente ocorrem em momentos de intensa emoção, transição ou transformação psíquica". Ou seja, mais uma vez o quê? um ser humano que está tentando crescer, que tá usando o seu esforço, seu poder pessoal, tentando crescer, ou seja, passando por momentos, repito, de intensa emoção, transição, ou seja, querendo atravessar para um outro estado psíquico ou transformação psíquica.
Ou seja, alguém que quer se transformar, alguém que está num momento de transição. Ou seja, essa necessidade, esse poder pessoal, essa necessidade pode evocar um evento sincrônico que venha sinalizar a direção correta, que venha de alguma maneira comunicar-se com esse evento psicológico, tá? Isso dito pelo próprio Kung, muito claramente indicado aqui.
Mais uma frase. A sincronicidade é um princípio que conecta tudo que é psíquico e físico através de sentido. Interessante.
Mais uma vez no livro Sincronicidade, ela conecta tudo que é psíquico e físico através de um sentido, como se o universo fosse todo interconectado. Ele vai falar sobre isso mais adiante. Ou seja, existem respostas sutis para eventos físicos, provavelmente, e existem também respostas físicas a eventos sutis.
Seja o universo está muito mais interconectado do que a gente imagina. Existem coisas sutis à nossa à nossa volta dentro de nós e essas coisas estão todas interconectadas, tá? O que ele vai falar aqui, então, é que a sincronicidade, repetindo, é um princípio que conecta tudo que é psíquico e tudo que é físico através de um sentido.
Em determinados momentos, ela fecha um circuito, ela comunica esses dois mundos de uma maneira muito interessante e tremendamente intensa para quem a vive. A sincronicidade é um fato marcante para quem a vive, é uma ponte que gera uma sinalização para a vida. É exatamente o que ela faz.
uma ponte que gera uma sinalização da direção a tomar na sua vida. Essas coincidências são sinais de que há mais no mundo do que apenas matéria e acaso. Mais uma vez, no livro Sincronicidade, essas coincidências são sinais de que existe mais do que simplesmente o mundo material com as suas causalidades e o acaso.
Existem conexões inteligentes que nós não conhecemos. Ele vai falar um pouco disso mais adiante. Vamos falar quando ele fala do nos mundos, da unidade do universo, tá?
Então existem conexões que são desconhecidas, eram no seu tempo e ainda são no nosso momento atual. E aí ele vai falar: "Bom, então existe aquilo que ele chama de ordem subjacente no universo. " Essa ordem subjacente no universo, ele diz que comunica o inconsciente coletivo com os fatos do mundo material através de um fundo comum que ele chama, ele usa a expressão e a expressão alquímica um nos mundos.
Unos mundos significa um só mundo ou mundo uno, que seria uma base comum para a mente e para a matéria. Vejam bem, isso aqui é um conceito que ele vai copiar não só da alquimia medieval, mas ele vai se inspirar também muitas tradições do Oriente que nos dizem que o mundo é uma unidade, o universo é uma unidade, veio da unidade e volta para ela. São os dias e noites de brama na tradição indiana é o pulsar do coração do cosmos.
Ou seja, todas as coisas estão interrelacionadas porque, na verdade, vieram do Uno e voltam para ela e continuam sendo de alguma maneira unas. Daí que todas as virtudes que relacionam os seres, que recuperam os laços entre os seres são as virtudes que mais trazem realização para o homem. Ou seja, a convivência, a fraternidade, o altruísmo, as virtudes que trabalham paraa unidade são aquelas que, em geral, trazem maior realização para o homem.
Porque o mundo trabalha para a unidade. É aquela lei da necessidade dos históicos. O mundo leva os seres na direção da unidade, tá?
Então ele vai falar que existe algo sutil e transcendente que ele chama de ordem subjacente, ou seja, uma base comum entre a mente e a matéria, o universo todo relacionado porque somos um. Hum. Então essa base comum comunica esse inconsciente coletivo e esse mundo material, ou seja, o mundo interno do homem e o mundo externo.
E essas coincidências são significativas, não só porque são dotadas de sentido para quem a vive, mas também porque sinalizam direções, tá? Elas apontam direções, elas ajudam o ser humano a ter reflexões profundas e se posicionar de uma maneira diferente diante daquela situação crítica que ele vive. Ou seja, é uma relação onde elas sinalizam uma direção de vida.
Isso está muito claro, segundo as palavras de Ung. E também está muito claro que os momentos mais intensos da nossa vida, aqueles que foram provocados pelas circunstâncias ou provocados por nós mesmos, que a maioria deles são provocados por nós mesmos, pela nossa necessidade de crescer, pela nossa necessidade de nos tornarmos melhores do que somos. Essas crises internas que são provocadas por nós mesmos são os momentos mais propícios para vivermos sincronicidade.
Então isso é o que ele diz sobre sincronicidade e aqui espelhado nas suas próprias frases, com as suas próprias fontes, para que vocês tenham uma noção e possam chegar a entender e trabalhar com as sincronicidades e inclusive percebê-las melhor, porque muitas vezes por descrédito ou por desatenção, deixamos de perceber as sincronicidades que acontecem na nossa vida, que podem ser preciosas para nos apontar caminhos, para nos iluminar possibilidades. É isso. Então, gente.
Muito obrigada e um grande abraço.