olá pessoal eu sou professor sérgio da cadeira de língua portuguesa do curso e zague hoje nós vamos falar sobre a segunda geração romântica a última vez que nós estivemos juntos eu falei da primeira geração romântica e os senhores perfeitamente lembro que nesta primeira geração romântica nós tínhamos a vivência dos mais antigos na as vivências a vivência daqueles que já tinham história na realidade a e que um buscar nos valores históricos da idade média principalmente nas ações dos cavaleiros reais de então a solução dos seus problemas o grande herói nacional am que no brasil acabou sendo
representado pelo índio nessa transposição na realidade da idéia do herói europeu para o herói brasileiro muito bem e ótimo esta segunda geração é a geração marcada exatamente pelos mais jovens para aqueles que não tinham ainda horizontes os mais antigos já tinha uma vivência os mais novos não tinham esses horizontes e por falta destes mesmos horizontes resolveram buscar uma solução e a grande solução buscada e dentro das visões de lord byron de miss e do grande poeta miss e foi exatamente a morte o escapismo pela morte fugir da realidade em busca da morte na ovg escritor
que ao analisar esta época disse exatamente o seguinte poeta bom era poeta morto a e bem morto porque exatamente as pessoas se com do ião com isso né e isso fazia o grande sucesso o sofrer por amor à amada aqui jamais olhou para ele e ele rastejando atrás dela estava a cabo a sua vida muito bem ora lembra se perfeitamente pode se dizer perfeitamente também que não só me se e não só bayram foram responsáveis por esse pensamento a guera ã o grande crédito a partir da sua obra sofrimentos do jovem werther talvez seja aquele
que deu início a esta geração mórbida essa geração e escapista esta geração que busca a morte há muito bem ora observemos bem essa segunda geração romântica chamada de ultra romantismo na o romantismo exagerado exacerbando a dor exagerada a mal do século né o mal do século ora fugir a tristeza essa melancolia o tédio abandono el males deste século nesse momento do século 19 como conseqüência de várias coisas que já vinham do século 18 hora o mal do século pode ser interpretado como a tuberculose por exemplo no brasil mas realmente o mal do século era morte
um interessante o importante era na verdade morrer né o maiô nismo em homenagem ao grande poeta lord byron o grande poeta inglês lord byron né roubaram de várias tendências de vários problemas influenciou muito esta geração na essa geração do mal do século essa geração barulhenta a essa geração escapista da própria vida deixar a vida para entrar na história né que frase que ficou famosa muito mais tarde muito bem a melancolia o tédio o abandono marcão perfeitamente esta segunda geração a morbidez visões da morte visões de cemitério viver esse lado mais mórbido da vida na conta
se histórias de que poetas da sociedade opi coreia quer uma sociedade dos alunos do largo de são francisco onde tudo se congraçar vão evidentemente a iom às sextas feiras por volta do meio-dia e terminava esta reunião no então cemitério da consolação na que naquela época distante não é hoje o trajeto é muito curto mas era distante o cemitério da consolação onde já entravam e faziam as suas festas na as suas festinhas o que não está muito distante de hoje ou quando grupos também fazem e cultuam esta visão mórbida esse lado mórbido de estar junto às
túmulos de cemitério para fazer poesia poesia fazer amor inclusive como faziam naquela época e evidentemente hoje muito bem escapismo a fuga da realidade né a fuga do real fugacidade é uma das características desta segunda geração e fugir em direção à morte a morte que lhes chegava depois de muito consumir o ópio e álcool no brasil uma doença endêmica aaa a tuberculose era o grande caminho a grande final desse pessoal na europa havia também outras outras e outra sul saídas para essa situação como enforcar-se em trave de banheiro ou é dar tiros se dar se com
um tiro na cabeça não é e nem fim o importante é você chegar à morte na a morte morrer morrer por um amor morrer por uma tristeza morrer por uma profunda mágoa que na verdade nem era tão profunda sim mas que eles cultuavam isso é e aí chegava ao extremo não é da fraqueza como dormir em lençol umidecido para que na manhã seguinte tivesse aquela parte desses típica do doente olheira profunda e muito comum é muito comum na época as festinhas de cemitério ele a tossir por sir ea soltar uma golfada de sangue um lencinho
branco de linho é o supra-sumo a da elegância digamos assim entre aspas daquele momento a ao poeta é o poeta está doente tuberculoso sofrendo a dor do amor e as maiores exigências e maldades da própria vida um exagero a visão ultrarromântica a visão ultra romântica isto nos leva a um excesso egoísta portanto o egocentrismo e o subjetivismo marcam presença dentro desta segunda geração romântica marcam presença da função emotiva da linguagem a dor pessoal a tristeza ea melancolia o sofrer chorar constante né assim como manoel antônio álvares de azevedo era chamado de um lacrimoso perene né
a dor a tristeza melancolia hora no fundo no fundo também existe um tom de ironia porque álvares de azevedo por exemplo um poeta que marcou e é o poeta maior desta geração mas não resta dúvida não resta dúvida que ele também apesar de qualquer coisa ele era irônico em relação a esse com disto mórbido e escapista há muito bem repassando para você para que você não esqueça as características dessa segunda geração romantica ultra-romantismo mal do século ii bairro nismo melancolia tédio abandono solidão tristeza são características marcantes morbidez a visões da morte as visões de cemitério
isso é isto é importantíssimo que você guarde o escapismo a fuga da realidade fugir do real nef fugir do réu não enfrentar a vida com o peito aberto não aquela mágoa por existir na a tristeza por existir o amor marcando o o seu território com sangue como tristeza como melancolia este é um exagero na marcado pela segunda geração ótimo a morte o uso excessivo de ópio e álcool e no brasil a tuberculose marcou presença em dentro e as fileiras dos grandes poetas do romantismo não se esqueça que a segunda geração é marcada pelo egocentrismo e
o subjetivismo óbvio o uso do eu o uso da função emotiva da linguagem né da tristeza a morte o subjetivismo subject tom e o ego a oea uol é o centro é a dor do poeta romântico é maior que a dor de todos nós se nós sentimos dor não choremos pela nossa mais choremos pela dele a ele quer isso essa tristeza e que todos e tudo se compadeçam de sua dor há um exagero evidentemente mas que marca a presença e que marca a poesia e as caracterizações do comportamento de então deste século 19 autores no
brasil dessa segunda geração romântica são importantíssimos manoel antônio álvares de azevedo chamado o poeta maior da segunda fase do romantismo foi marcado por uma obra chamada lira dos 20 anos uma obra em poesia ira dos 20 anos e as suas libras só poderiam se chamar liga dos 20 anos porque aos 21 ele estava morto morreu álvares de azevedo aos 21 anos de idade de tuberculose antomar colozzi talvez fosse a o agente maior né mas conta a história que caíram do cavalo e evidentemente desenvolveu o tumor na fossa i liga e que isso ajudou a matar
digamos assim o grande poeta aura de azevedo a despeito de qualquer coisa era inteligentíssimo foi ao reservar e do que aos 12 anos de idade traduziu e ainda temos esta tradução nota baião para o português no brasil tá então álvares de azevedo um dos nomes das arcadas de são francisco a a despeito de todos se desvalorize mesmo era uma pessoa inteligentíssima é o primeiro nome a ser grafado gravado nas arcadas de são francisco como um dos grandes alunos que por lá passou ao lado de antônio frederico de castro alves e luiz nicolau fagundes para lá
muito bem lira dos 20 anos encerra em si o poema que ele escreva para colocar sobre o túmulo né mas o poema era longo demais precisaria um túmulo imenso e aí retiraram a estrofe e colocaram sobre o túmulo no cemitério da consolação onde ele tanto gostava de dormir passar as tardes lá dentro do cemitério em perna e no meu corpo na floresta dos homens esquecida a sombra de uma cruz e escreveu nela foi poeta sonhou e amou na vida ora por estes versos você imagina né a dor e não ao mesmo tempo uma certa ironia
em relação ao contexto da vida já em verden o meu corpo na floresta dos homens esquecida floresta esquecida a floresta de ciprestes o cemitério a foi poeta sobrou e amor à vida escrevam isso na cruz foi poeta sonhou e amou na vida ora fez tudo que poderia se fazer na vida é ser poeta cantar a própria existência sofreu e amor à vida na hora só poderia encerrar dentro da floresta dos esquecidos esqueçam e por favor porque morri na verdade ele quis dizer isso para dramático e irônico ao mesmo tempo a este é o traço do
grande álvares de azevedo ora a obra de azevedo é autor de noite na taverna obra em prosa pedida por muitos vestibulares da unicamp pediu durante muitos anos esta prova essa essa obra e evidentemente ainda se pede a em prosa noite na taverna como e simboliza a cidade principalmente a cidade de são paulo num uma caverna na nos hoje poderíamos chamar de um pub de um desses barzinhos de sextas feiras então evidentemente ali se concentrava todos os tipos que você podia pudesse imaginar todos os tipos da cidade de são paulo desde os estudantes as prostitutas estariam
exatamente dentro convivendo neste mesmo caldeirão na nesse caldo social misturado que ele cria em noite na apertar muito bem ora macário uma peça de teatro uma peça de teatro você observe que a hora de azevedo morto aos 21 anos de idade deixa uma obra vastíssima para quem só teve 21 anos de idade é um cara que produziu muito uma pessoa que escreveu muito uma pessoa que observou muito a vida para a sua ótica romântica verdade pra sua visão romântica verdade mesmo quando é único é verdade mas que participou na pode ter sido pouca sua participação
mais marcante pois estamos até hoje analisar ea estudar os valores de manuel antônio álvares de azevedo o outro nome considerado o poeta menor é casimiro josé marques de abril casimiro josé marques e abril o poeta do dia mas o dilema amor e medo a razão era de abreu traz consigo o título de um poeta da saudade porque o poeta da saudade porque ele viveu preso aos valores infantis óbvio cresceu fisicamente mas ficou preso os valores infantis a a saudade da infância o que o liga lá no futuro na visão moderna a um outro grande poeta
da saudade daquele momento modernista chamado manuel bandeira o grande poeta manuel bandeira na ea sua evocação do recife que é um libelo da saudade da saudade de quando ele não tinha tuberculose portanto um fator interessante de intertextualidade que você não pode esquecer casemiro de abril o grande casimiro de abreu está ligada exatamente por esta visão intertextual por esta visão de características descritas pela saudade um a saudade da infância outro a saudade da sua infância da sua recife do seu tempo em que não sofreu de tuberculose outro problema que os liga manuel casimiro de abreu também
morreram de tuberculose ora o nosso manuel bandeira também sofria de tuberculose é bem verdade que com consta nos autos que o nosso querido manuel bandeira morrera aos 82 anos de idade e não foi tão perigosa sím felice a uma vez que já estava com a idade avançada ele acaba vencendo a tuberculose mas isso é uma história para depois muito bem casimiro josé marques de abreu o poeta da saudade não é o porta da infância éder e o livro as primaveras um livro em poesia um livro em poesia onde 15.000 do alto da sua dura e
da sua análise de vida e lê ele com graça vamos assim dizer a sua saudade com a a sua admiração pelos grandes poetas do seu momento como conçalves dias antônio gonçalves dias o poeta maranhense autor de uma das mais famosas poesia literatura brasileira canção do exílio ele em homenagem ao ao velho poeta maranhense escreveu oito canções do exílio então em as primaveras tem poesia da sua inspiração e poesia em homenagem a sua admiração que é em relação aos poetas do seu momento muito bem conhecidíssimo a poesia de casimiro de abreu se encontra em todo em
todo com dengue o pac criança meus oito anos que valeu também uma paródia de fico buarque de holanda que escreve meus 12 anos faz muito bem para a que saudades que tenho da aurora da minha vida da minha infância querida que os anos não trazem mais que amor que sonhos que flores naquelas tardes fogueiras à sombra das bananeiras debaixo dos laranjais eu tinha essas delícias de minha mãe as carícias e beijos de minha irmã eu ia bem satisfeito com a camisa aberta o peito pés descalços braços nos atrás das asas ligeiras das borboletas azuis a
que saudade que tenho da aurora da minha vida da minha infância querida que os anos não trazem mais que amor que sonhos que flores naquelas tardes paira a sombra das maneiras de baixo dos laranjais para você percebe aí que o nosso casimiro de abreu estava livre livre como um pássaro né livre com as asas da borboleta que ele tanto caçava ou seja a saudade da infância longe dos problemas de um momento em que se passava das doenças dos estudos e das preocupações a ele então ele tem esta saudade a saudade da sua infância muito bem
ótimo luiz nicolau fagundes varela talvez a página mais triste da história da segunda geração romântica no brasil luiz nicolau fagundes varela o grande poeta fagundes varela tornou-se uma alcoólatra por volta dos 14 anos de idade aos 18 o pai fazer o casamento pra ver se a situação melhoraria piorou pá e numa bela tarde de bebedeira após chegar em casa não viu o filho de três meses sobre a cama e soltou o corpo sobre o bebê o pequeno emiliano morre sufocado pelo peso do próprio pai óbvio embora fosse um alcoólatra um de badu evidentemente ele admirava
o filho gostava do filho amava o filho e foi o agente em voluntário da morte do próprio filho e isso fez com que ele sofresse demais desagregou a uma linguagem mais mais populares cá nós diríamos que ele pirou perdeu a serenidade muito bem internado várias vezes e várias vezes fugiu dos sanatórios também mas em homenagem ao filho miliano talvez esteja a mais bela de todas as poesias que ele fez e de todos os livros que ele escreveu sobre as américas sobre as florestas sobre a sua própria transição com um poeta de transição da segunda para
a terceira geração para está cântico do calvário em homenagem ao seu firme ano onde a dor ea tristeza corta ali realmente o peito o coração é a mágoa por ter matado seu próprio filho é o remorso por ter matado seu próprio filho portanto fagundes varela é a despeito da sua inteligência de ser também um dos nomes do largo de são francisco ele ser um dos nomes das arcadas de são francisco a página mais triste da história da literatura brasileira luiz nicolau fagundes varela hora marcamos então os nomes que marcam este momento da poesia da literatura
brasileira esta segunda geração então tá lá manoel antônio álvares de azevedo o chamado o poeta da morte ou lacrimoso perene lacrimoso perene porque chorava demais era tristeza demais morto aos 21 anos de idade nos de janeiro dos 20 anos em poesia noite na taverna em prosa e macário no teatro casimiro josé marques de abreu quase mil nos deixa a famosa por atuar no famoso livro melhor dizendo o meu famoso livro primavera sem poesia evidentemente esta poesia que uma das mais famosas da literatura brasileira meus oito anos repito parodiada por chico buarque de holanda com um
poema chamado meus 12 anos muito bem luís igual fagundes varela autor de cântico do calvário ora reconstituindo melancolia morbidez escapismo ea fuga da realidade e vôos entre mesmo e subjetivismo marcam esta segunda geração romântica espero que tenha valido para você recordar para vocês para você embasar as suas características e evidentemente os seus conhecimentos até a próxima