SEGREDOS DA MENTE DE UM DOS MAIORES INVESTIDORES DO MUNDO | Market Makers #199

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Market Makers
[BAIXE GRÁTIS O LIVRO DO SUCESSO EMPRESARIAL] Inspire-se nas empresas de sucesso que sobreviveram ao...
Video Transcript:
O instinto bem preparado é um instinto educado. Ele é muito sábio. Cada vez que tem uma coisa que apareça no mundo real que não faz sentido, eu fico super intrigado. Vamos. Faz sentido. Só que eu não entendi como faz sentido. Caos é bom. O caos são os momentos onde você tem uma chance que vai aparecer uma vez cada 10, 20 anos. E se te pega quando você tá na década dos 20 às 30, abraça e vai com tudo. Seja quantitativo, seja lógico, faz a pesquisa, faz faça toda a modelagem, mas no final do dia, no
último momento, se você não sentir que tem que fazer, não faça. E na minha carreira teve algumas ondas tecnológicas que mudaram o mundo e como toda nova onda começa com um pouquinho de bolha, mas a inteligência artificial vai mudar o mundo. E a grande diferença desta onda relativa a outras ondas, ela tá muito acessível, porque o AI dá para melhorar tudo, a eficiência da recepção, dá para melhorar a eficiência do checkin aqui do do do prédio com AI, é relevante. Tem alguns founders que são alquimistas, eles ficam se reinventando com a voracidade, velocidade, agressividade. Você
sente a energia. Um Steve Jobs, ele muda o universo através da força da energia dele. Os grandes fundadores fazem isso. Eu na minha vida, eu tenho privilegiado participar de primeiros projetos. Acho que parte da nossa missão na vida é abrir caminho. Ser primeiro sendo humano, é a melhor maneira de abrir caminho para a gente que não chega por trás. [Música] Sim, sim, sim. Tá começando mais um Marketmaker. Seja bem-vindo ao podcast da família investidora brasileira. Sou Thiago Salomão, um dos fundadores dessa super empresa. Tô aqui com ele, meu querido sócio, fundador e CEO do marketer,
Josué Guedes. Fala, Salomã. Preparado para esse papo hoje? Menos do que nunca, né? Menos do que nunca. Que isso, Josu? Esse é um papo, ó, 199 episódios. a gente vai começando a ficar mais à vontade, mas confesso que hoje tô com uma leve ansiedade para esse papo, porque a gente tá aqui com Martin Escobar, eh, um cara que a gente acompanha há muito tempo. Vou até trazer umas perguntas de outros eventos, de outros carnavais, de outras encarnações, né, quando a gente conversou com ele na época do Stock Pickers. Baita papo naquele episódio, hein? E o
Martim naquele episódio falou uma frase que é até primeira frase do nosso manifesto, daqueles que acreditam na magia do caos. Eh, o Martin Escobar e certamente vai ser um daqueles episódios que vocês vão lembrar com carinho aqui no Marketmakers. Mas Josué, quem que é Martin Escobar? Nascido no interior da Bolívia e naturalizado brasileiro, Martin Escobar cursou economia em Harvard e fez MBA na Harvard Business School. Começou a carreira no Boston Consulting Group em Nova York e em seguida foi para a gestora brasileira de fundos de private equity GP. foi cofundador do submarino.com e ficou na
empresa até abrir capital e se fundir com americanas.com para formar a B2W em 2006. Depois disso, foi diretor da gestora Advent e em 2012 virou diretor geral para a América Latina da General Atlantic que tem 103 bilhões de dólares sobre gestões gestão. Em 2018 assumiu também o cargo de chairman do comitê global de investimentos. É a primeira vez que alguém nascido fora dos Estados Unidos chega a essa posição. Entre um trabalho e outro, escreveu um livro de negócios também, Sucesso Made em Brasil, com Dona de Sul. Livro que era para est aqui, mas esqueci em
casa, mas o Martim já falou que vai autografar enquanto ele tiver aqui no Brasil. Agora ele reside em Nova York. Só uma curiosidade sobre a história dele que acho que um pouco da magia do caos até com o Martim, que ele conheceu o Brasil em Harvard graças a um almoço que ia ter com era o Alex, né, do Alex Bars. Sim. E ele queria contratar um brasileiro em Harvard, o Martim boliviano, não falava tão bem português. Chegou lá, foi de eh foi de gaiato no jantar. O cara até falou: "Meu, não vou perder tempo contratando
um boliviano, quero um brasileiro". E o Martim talvez conseguiu convencer o cara, mas ele falou: "Ó, você tem que aprender a falar português". E aí Martinho foi fazer aula de português com uma professora que depois tornou-se a mulher do Martin Escobar. Então, olha como a mulher da minha vida ainda é. E será para sempre nome dela mesmo? Daniela, Daniela até falar, Dani. Então, isso é para quem acredita na magia do caos. Magia do caos. Que maravilha, que relato. Martin Escobar, um beijo pra Daniela, que fez o nosso querido Martin Escobar falar tão bem em português
que a gente vai poder fazer esse podcast na nossa língua mãe. Eh, mas antes de começar o papo, eh, recados importantes, né? Primeiro, Marketmers está crescendo, já deve ter batido 400.000 inscritos, mas se não bateu, já se inscreve. Estamos crescendo e muito. E você também pode apoiar o Marketmers a fazer esse trabalho ser cada vez melhor e chegar em cada vez mais pessoas. Como tem um botão de seja membro aqui no YouTube, é só você clicar e por menos de R$ 8 por mês você tem uma série de benefícios, como assistir os podcasts ao vivo
com direito de mandar pergunta antes que os outros e também assistir todos os episódios sem as propagandas que o YouTube coloca insistentemente para pagar nossas contas. Então vocês dão esse selo de garantia pro marketers e de quebra assistem os episódios sem os anúncios. E tem também o anuncio podcast Marketmers, né, Josu? Pois é, agora você pode se tornar um anunciante aqui no podcast Marketmakers. É só você mandar um e-mail para comercial@makers.com.br. br. A gente vai te explicar tudo, como é que funciona. Já tem algumas empresas aí fechando algumas coisas com a gente. Em breve vocês
vão ter novidades. Se você tiver interesse também em participar aqui do nosso ecossistema, é só mandar um e-mail lá que a gente vai te explicar como é que você pode anunciar aqui. É isso. Mais de 1 milhão de pessoas impactadas aqui no YouTube, 60.000 na newsletter e crescendo firme e forte. Bom, feito o jabá, Martim, tem muita pergunta aqui para fazer, mas a primeira eu vou, a gente obviamente quer falar sobre investimentos, a cabeça de investidor de longo prazo, mas eu vou vou voltar aqui no tempo em junho de 2016, que foi a primeira vez
que eu vi uma apresentação sua, era uma expert época eu era chefe da redação do Infoman, já era chefe e sócio lá na XP. E você falou uma frase assim que era: "A melhor forma de investir no Brasil é ver o que aconteceu nos países desenvolvidos e esperar alguns anos." E se até associou eh essa fez essa análise para explicar o investimento em XP. Talvez tenha sido um dos melhores investimentos eh na história da pelo pelo resultado que deu com base nisso. O que você tá vendo lá fora que a gente pode esperar para ver
no Brasil? Olha, eu tô fazendo tech e investimentos há 25 anos. Eh, na minha carreira teve algumas ondas tecnológicas que mudaram o mundo. Eh, o começo da internet foi um uma quebra de paradigmos que criou uma economia digital que hoje é 45% do S&P. Aí o internet chegou a celular, mobile internet viabilizou outra onda de crescimento, migração para o cloud, a terceira grande onda. A quarta onda é inteligência artificial. E como toda nova onda começa com um pouquinho de bolha. temos um pouquinho de bolha nas expectativas de curto prazo acentuadas de como EAI vai eh
mudar o mundo, mas a inteligência artificial vai mudar o mundo, ou seja, é uma realidade, está avançando eh a uma velocidade inacreditável e vai mudar 90% das empresas do mundo. E a grande diferença eh desta onda relativa a outras ondas, ela tá muito acessível. Ou seja, o o menino que tá ouvindo aqui, tá se graduando do ITA, que tá pensando em empreender, ele pode começar a trabalhar em EAI usando as mesmas ferramentas que o cara em Silicon Val e e outro cara em Shanghai. Então é uma revolução. Eu sou convencido, convencido que acontece uma revolução
a cada geração. [Música] É, e a melhor maneira de capturar essa essa revolução é se pega quando você está entre 20 e 30 anos de idade, que é quando a gente tá pique pique energy e pic vontade de tomar risco. Minha revolução na década quando eu tinha entre 20 e 30 foi a internet. Então, se você tem entre 20 e 30 e tá pensando o que fazer, tem uma solução. Ai, inteligência artificial. Precisamos abrir um processo seletivo, né, Josu? A gente já passou do, a gente já tá nos 30 mais, mas já já prenderam, já
estão aqui 400.000 seguidores, não é? Usamos AI, mas não é no mercado de AI, né? Mas pensando no Brasil, uma economia, vai, você teve sucesso com a a XP, o submarino, mas o Brasil é uma economia um pouco mais um já tivemos convidados que falaram que o Brasil é uma grande fazenda, né? Um grande produtor de commós e tudo mais. Eh, o quanto o AI ele pode de fato impactar o Brasil também? Tem alguma maneira que você enxerga o Brasil eh se beneficiando ou isso pode talvez até deixar o Brasil um pouco mais para trás
do resto do mundo, tendo em vista alguns atrasos que a gente tem? Não, o Brasil é um gigante adormecido tropical, eh, maravilhoso, a quinta maior economia do mundo, uma juventude puxante. Adoro o Brasil. Brasil é coração. Eh, não, o Brasil não vai ficar para trás. O Brasil já tem um ecossistema de tech. E e e a vantagem de EI é que não é que você vai virar uma empresa de EI, é que toda empresa pode ficar muito mais eficiente, muito mais inteligente com EI. Então, seja um early adapter de AI, brinque com AI, incorpore AI,
que que que eu tô vendo no mundo fora de empresas normais que usam EI para ficar melhores. Uhum. Então, um mundo de alta incerteza, um dos aprendizados do Sucesso Made Brasil, que era captura, que era meu livro que que eu vou te autografar amanhã, eh era que, cara, a década de 90 no Brasil foi muito turbulenta, dictadura, inflação, troca de moeda, eh, porém teve algumas empresas que conseguiram sair dessa década hiper fortalecidas. Eh, uma das grandes chaves de se fortalecer em momento atcerteza é ser mais eficiente que todos os outros. Usando uma frase de Roberto
Setúbold há já há 25 anos atrás, eh, ele fala: "Olha, eu sei que Brasil tem chance de chuva e dilúvio. Eh, eu não preciso me assegurar que consigo sobreviver qualquer dilúvio. Eu só preciso saber que eu consigo sobreviver 3 minutos mais que todos os outros, porque o Brasil não vai ficar sem banco." Então, usar para get into shape, ser o mais eficiente de tua indústria, é a melhor maneira de se preparar para as oportunidades que sempre aparecem nos momentos de turbulência. E Brasil vive em turbulência, a gente aprende a viver com a turbulência. Então eu
acho que tem que abrasar o momento de para ficar pronto para essa oportunidade. Você na sua cadeira de gestão, até um cargo também executivo, o quanto que o AI entra na sua vida ou até na decisão de investimento da DA. Eu vi até um podcast recente, você com o Júlio Vasconcelos lá atrás do retorno, vocês falaram que o comitê tem cinco manos e uma máquina, né? queria que você contasse um pouco disso se tem outras formas do AI participar da vida de um de um grande gestor que olha o mundo todo, certo? Eh, a gente
fez um push muito grande entre todas as empresas do portfólio. A gente tem um portfólio gigante, são mais de 200 empresas no mundo todo. Uhum. Eh, e falou um pouco que tô falando contigo, seja early adopter, abrace ai e principalmente olhe que processo fundamental de tua empresa você pode melhorar com EI, porque o EI dá para melhorar tudo, mas a eficiência da recepção, dá para melhorar a eficiência do checkin aqui do do do prédio com EAI, é relevante, não? Mas isso aí é um science experiment. Sim, é legalzinho. Reconhece tua cara. Você fazer, às vezes
fazer fila de 4 minutos, faz uma fila de 30 segundos, mas não vai mudar eh tua vida. Agora, se você conseguir usar o processo fundamental de EI, eh, teu processo fundamental da empresa ser melhor com EAI, você vai mudar. Então, a gente vai trabalhando com as empresas. Qual é o processo fundamental? Qual é o processo fundamental da General Atlant? No fundo tem dois. Um é assegurar-nos que estamos conhecendo os futuros Facebooks, os futuros TikToks, os futuros XPs da vida cedo. Se já o farejar o mundo, tem milhões de empresas nos mundos, temos conhecer os os
futuros. E segundo eh no no momento final, das milhares de oportunidades que a gente conhece, qual que a gente investe? Qual é o funil da General Atlantic? Eh, a gente conhece 10.000 1000 novas empresas por ano mundialmente temos 19 escritores do mundo, somos 300 investidores, eh, time de 500 pessoas. Eh, quais são as 10.000 pessoas que a gente deveria estar conhecendo a cada ano? Bom, eh, a gente usa a EAI para identificar os futuros foguetes. São 29 pontes de dato destiladas, priorizadas e por inteligência artificial. Que que a gente olha? App downloads, tráfico de internet,
ratings, prêmios, investimentos de venture capitals que a gente gosta. LinkedIn, se tua empresa tem um aumento significativo do número de pessoas que se autoclassificam como trabalhando na no no money maker, você fala: "Ah, pô, não sei que money maker faz, mas vamos ver que how do they make their money porque tá crescendo muito." Então, e e o farejamento potencializado pela inteligência artificial eh é mais rico. Então, a gente acha que vai melhorar a qualidade de de de de nosso sourcing. Na outra ponta é a gente de cada 500 empresas a gente investe em uma. Nós
falamos nós 499 vezes. Já tivemos erros de falar não para Amazon no Series B, não para no Bank, não, não para Uber. Eh, como que a gente não erra na na no funil? Então, a gente usa a inteligência artificial também em isso. Eh, basicamente há 3 anos nós começamos a treinar o robô e a gente chama ela e ela foi treinada em 45 anos de dados. Em 45 anos nós investimos em 535 empresas. Então, temos 535 casos de estudo com muita informação. Há 15 anos a gente captura não só o voto de cada membro do
comitê, senão o raciocínio do voto. Então, nosso processo já faz tempo, eh, escolhemos os cinco melhores investidores para estar no comitê de investimento. Cada um deles tem uma perspectiva única. Não existe duas pessoas que tenha exatamente a maneira de pensar. Eh, e eles justificam seu voto, sim ou não por alguma razão. E esse é capturado em no no app que a gente usa para votar. Então, nós temos 15 anos de cinco gênios votando em 200, 300 oportunidades, não mais mil 13 oportunidades de negócio. Então, a gente treinou o o robô eh não só nos 500
empresas, senão em 15 anos de cinco pessoas votando com perspectivas diferentes. Então, hoje, como funciona o comitê? Toda terça-feira a gente discute essa discussão é shark tank, eh, é, e é aberta a todo mundo na empresa e temos 70% dos funcionários da empresa escutando, porque é divertidíssimo, não tem apresentação, é direto pra porrada, eh, defender, a discutir, olhar risco, olhar upside, eh, depois, no momento de votação, fazemos uma sessão um pouco mais fechada, OK? um pouco mais delicada, mas mesmo isso é aberto aos sócios. Então todo sócio vê porque seu negócio é aprovado ou não
aprovado para que não tenha fantasmas, ah, não gostam de meu país, não gostam de mim, não é tudo muito muito transparente. Mas no momento de votar a gente coloca nosso voto no aplicativo e mostra ao mesmo tempo para não influenciar um ao outro, porque a tendência do ser humano é ser influenciado pelo alpha líder. Ah, acho que Bill gosta disso. Vamos botar igual que Bill. Ou Martim gosta disso, vamos botar igual que Martim. Então não tenta não ser transparente nossa preferência, bota e mostra ao mesmo tempo na pantalha os votos dos cinco. O deal para
ser aprovado. Eh, ele pode sobreviver um não de cinco. Se tiver dois não morre. Bom, ao momento de votar, mostrar o o os votos, aparece o voto de Eira, nosso robô. Eh, por agora não conta porque ainda tá em teste. Eh, mas é super interessante ver alguém que tem 100% dos dados e não tem emoção, né? Como que ela vota? Ela fala sim ou não? E por quê? No mínimo. É interessante. Eh, a gente fez um back test, fal, olha, se a Eida tivesse existido 10 anos atrás e a gente só tivesse investido nas coisas
que Eida apoiou, quanto seria nosso retorno eh do fundo? seria bem melhor, agora não é suficiente. Uma máquina que foi treinada no passado é muito boa em predeci o passado. O teste é real time, a máquina e o humano decidindo. Vamos olhar como que funciona e vamos melhorar. Eu acho que ainda não está pronto. Eh, predesio o futuro é extremamente difícil. O negócio de investimento de longo prazo é baseado na visão de futuro, de probabilidades de coisas muito boas acontecer, probabilidades de coisas muito ruins acontecer. É 1 milhão de possibilidades. O mundo é altamente impediva.
As pessoas são impredecíveis, a tecnologia é impredecível, as ações dos concorrentes é impredecível. você faz um assessment e olha, eu acho que vai dar certo, mas eu acho que assim como o programador não reemplaça 100% do do do programador, sempre vai precisar a ao trabalho em conjunto do humano com aumentado pela máquina e vai ser uma coisa muito natural e muito orgânica. Ou seja, hoje ninguém faz uma avaliação da empresa sem Excel. Não é que o Excel tomou conta do cérebro humano, senão potencializou o cérebro humano. Então acho que não vai ser diferente isso. E
até você usa um, você é um cara que tem umas frases muito marcantes, né? E eu acho que no próprio Fora da curva dois, que tem a sua história, você fala que acredita na intuição, mas desde que seja uma intuição informada, né? Eu acho que talvez o grande desafio, talvez a a limitação do AI é justamente como como uma inteligência artificial pode gerar essa intuição, que acho que é algo muito humano, né? A intuição, porque ela foge do racional, né? Até você falou da da escolha da Daniela como a mulher da sua vida, né? Às
vezes a intuição ela não vai est ali planilhado ou gerado através de uma super inteligência. Como é que a intuição eh faz parte da sua vida na tomada de decisão até nesses dias de hoje que o AI tá cada vez mais presente? Desculpa aí monopolizar, Josu, mas tava Olha, esse é esse é um tema que eu tenho paixão. Eh, e começa com um coisa que não fazia sentido. Em 2018, quando B me convida para ser chirman do comitê de investimento, é um pulo gigante para mim. Eh, porque eh eu fui treinado na selva, ou seja,
eu sei empreender e fazer investimento na América Latina que tem suas dinâmicas únicas. Agora eu tinha que começar a opinar e e e e tentar precificar riscos e upsides. É um portfólio global, incluindo os Estados Unidos, que é a economia mais avançada do mundo, incluindo China, que é a economia mais complexa do mundo. Eh, caracas. Então, eu vou falar com os fundadores da Dieg. Eh, Steve Denning foi o primeiro CEO da J, o cara e ex-militar, capitã da da da US Navy, formado em Stanford e trabalhou na Minzi, um cara super estruturado. E ele fala:
"Martim, o mundo é muito complexo, você precisa ter um checklist. Olha nossos melhores de olha que que deu certo. Olha nossos piores de olha que deu errado. Cria um checklist e isso vai te ajudar a filtrar as melhores oportunidades e seja estruturado. Falei: "Pô, checklist legal. Vamos, vamos, vamos no checklist." Mesmo dia, outro cofundador que se chama David Hudson, cara genial, Tmth Stanford, programador, cientista, uma mente brilhante. Já é um cara que fala pouco, mas tudo que ele fala é preciso. E ele tá oito, oito níveis mais avançado que você. Às vezes quando eu tô
falando com ele, tenho que fechar os olhos, porque eu preciso ouvir o que ele tá falando porque cada palavrinha dele é gênio, é beautiful minds, assim, uma coisa que assusta às vezes. Eu chego, faz a mesma pergunta e a primeira coisa que ele fala é: "Resista a tentação de acreditar em checklists". Falei: "Cara, esses dois são sócios há 25 anos, fazem investimentos juntos super bem sucedidos e não concorda qual é a metodologia correta para investir, porque o argumento do Hotson foi: "Olha, se fosse tão simples como um checklist, qualquer macaco poderia fazer. Não, ninguém pagaria
2,20% de taxa de administração, 20% do upside para alguém executar um um checklist. tem que ser mais complexo que um checklist. Eu fiquei cada vez que tem uma coisa que apareça no mundo real que não faz sentido, eu fico super intrigado. Vamos faz sentido. Só que eu não entendi como faz sentido. Esse conflito não existe. Eu só não tenho a fórmula que resolve o conflito. Então eu comecei a ler. Sou nerd. Sempre fui e morri sendo nerd. Tem um livro Danny Ceman, Thinking Fast, Thinking Slow, que é basicamente um manifesto a favor do checklist. Que
que é? Eu vou sumarizar o livro, mas recomendo todo mundo ler esse livro. Ele fala: "Olha, nós seres humanos temos dois sistemas, um sistema que tem 5 milhões de anos e um sistema que tem meio milhão de anos. O sistema antigo, o emocional intuitivo, ele ele fez a gente sobreviver a os dinossauros, sobreviver os tigres, sobreviver a savana, ou seja, ele é rápido, ele ele observa um milhão de condições e gera uma reação emocional que é fuge, obriga, mas não é não é bruta, ela ela é complexa, ele é tão sofisticado. dar um exemplo moderno,
o que é o o self driving car, ele tem 10 câmeras e um supercutador e ele precisa 10.000 imagens para frear rapidamente quando tem uma bola de futebol que cruza, porque claramente se fala, vai vir uma criança, eu tenho boa chance de vir uma criança correndo atrás da bola. Precisa 10.000 imagens para frear em 3 segundos. O ser humano ainda hoje precisa seis imagens em menos segundos. Ou seja, esse sistema milionariamente antigo funciona super bem. Ele é rápido, com pouca informação. Bom, mas ele é primitivo. Ele foi criado milhões de anos de sobrevivência na selva.
O mundo hoje é um pouco mais sofisticado. O o ser pensante é muito mais estruturado. Ele não é emocional, ele ele usa o raciocínio. Eh, ele é eficiente. Só que é um computador mais novo. Ele fala que o ser primitivo ele tá cheio de erros, cheio de de biases e que um checklist eh é a maneira de você acalmar e deixar ele menos relevante para que tua vida racional eh seja a vida que ganha, porque a vida é é o instinto eh mais civilizado e a civilização é o futuro da humanidade. Esse é o livro.
Aparentemente ele concorda com Steve Denning. Uhum. Aí eu falei, mas pera aí, de onde vem essa teoria do do Danny C? Aí eu comecei a pesquisar e não tá no livro, mas tá em outra um artigo tá saiu no Telvive Journal, não sei onde nem me lembro onde eu encontrei. E ele desenvolve o primeiro checklist dele eh quando tive que fazer os 3 anos de serviço militar. Lá em Israel você tem que fazer obrigatório todo homem 3 anos. E botam ele no departamento de psicologia para resolver um grande problema. Ele fala: "Olha, nós temos grupos
de elite das Forças Armadas que fazem aqueles resgates de entas as coisas super coisas que incríveis de de de sucesso." Eh, só que de cada 10 pessoas que a gente seleciona para os times da elite, só uma ou dois, duas termin sendo realmente bons no que eles fazem. Então, a gente tá desperdizando capacidade de treinamento com oito pessoas que a gente acha que tem capacidade, mas não tem. eh ajuda a melhorar o filtro. Ele faz o checklist, olha os melhores, os 100 melhores soldados da história da do Israel, que que tem em comum, tem cinco
atributos em comum e começa a filtrar. E com isso, eh, em vez de ter oito erros de cada 10, cai para três erros de cada 10. Melhora muito o negócio, ele vira resto da vida, ele ele começa a defender o uso de checklist. Bom, só que resulta que tinha um grupo pequeno de entrevistadores que erravam, em vez de errar dois ou três vezes de cada 10, erravam meia ou zero. Um super super entrevistadores, super executores do checklist. Aí tem uma entrevista com uma delas, uma senhora e e ela e perguntam para ela: "E aí, como
você usa o checklist?" Ela fala: "Olha, eu faço a entrevista, faço o checklist, etc. E aí, antes de fazer a minha recomendação, eu fecho o livro, fecho os olhos, respiro e vejo como que eu me sinto sobre esse candidato e eu vou com o meu sentimento. Minha conclusão, o instinto bem preparado é o instinto educado. Ele é muito sábio. O instinto no preparado é selvagem. selvagem, selvagem, selvagem. Tô oportun, sorry. Eh, eh, selvagem. Eh, então, meu processo decisório eh, seja quantitativo, seja lógico, faz a pesquisa, faz, faça toda a modelagem, mas no final do dia,
no último momento, se você não sentir que tem que fazer, não faça. Para mim, a parte mais estressante de todos os grandes investimentos que eu faço, que eu fiz, que eu é as 48 horas antes da decisão final, porque até lá eu me mantenho aberto a captar mais informação. E aí nas últimas 48 horas antes da decisão final de vai, não vai, eu fecho os olhos aí. E e até agora eh tenho acertado mais que errado seguindo o processo de intuição educada. Muito bom, Josu. Eu queria voltar só um pouco ali na na parte Ei,
que eu ficou bem fiquei bem interessado em saber um pouco mais uma questão aqui que o Martin levantou. Acho que o o Bezos mesmo falou que quando ele tava trabalhando naquele head fund e ele viu numa revista qual era o crescimento da internet naquele período. Ele falou que iria se arrepender muito na vida dele se ele não tentasse criar a Amazon, né? E uma das características ali era a taxa de crescimento da internet, que chamou muito a atenção dele. Você comentou que a diferente do do eh das outras ondas que já tiveram aí no mundo,
a EAI ela tem uma particularidade que ela é muito acessível. Quais são outras características dessa nova revolução de AI que são diferentes, por exemplo, do que aconteceu na na internet ou no mobile, eh, que você já identifica que é diferente do das outras revoluções que a gente viveu? Eh, a grande diferença de EI é que ele vai tocar um maior porcentagem de nossas vidas, maior porcentagem do PIB. Ou seja, a internet é principalmente um mecanismo de comunicação. A maneira que eu empresa me comunico com meus clientes, me comunico com meus fornecedores, agora começa a usar
um método mais rápido, mais eficiente, mais transparente, etc, etc. Então ele afeta 30% do PIB. O EI vai afetar 80 90% do PIB. Ele é promiscuo, ele é penetrante, ele é mutante e então ele é é mais parecido com a eletricidade que toca 80% do seu quarto e que com a internet. Então é é é é a é é a capilaridade e a penetração dela que me faz acreditar que ela vai ser mais transformadora. Posso remeter mais uma uma assim, a gente já falou um pouco da magia do caos, mas eu queria que eh você
contasse o o caso emblemático da do investimento na arcoeducação, que acho que é que melhor explica um pouco da magia do caos ali, que a gente até usa no nosso manifesto. E quando a gente teve lá uma oportunidade de conversar no Stock Pickers em julho de 2020, que você tava contando sobre e é um caso bem madeil, né? Um caso explica bem um pouco da eh o Brasil que dá certo, né? E é então queria que a gente retomasse um pouco isso para explicar de onde vem essa beleza da magia do caos. Olha, eu tenho
sofisticado o meu entendimento da magia do caos. Primeiro eu tenho o caos. caos é quando as regras não fazem sentido. Momentos de descontinuidade, grandes crises, grandes novas ondas que te afetam, que te fazem ficar desorientado. É nesses momentos que aparecem as melhores oportunidades, esses momentos que pessoas que não têm recurso, posição, hierarquia, podem capturar valor. Tem aquela música do Alexander Hamilton que I'm not gonna miss my shot. Ele não quer desperdizar uma revolução porque ele sabe. Son ofore, immigrant, baixinho, feio. A única chance dele se dar certo na vida é no momento de guerra, porque
aí é grande equalizador. Cada homem por si só, cada pessoa por si só. Então, a primeira parte é entender que o caos é bom. Qual são os momentos onde você tem uma chance que vai aparecer uma vez cada 10, 20 anos? E se te pega quando você tá na década dos 20 aos 30, abraça e vai com tudo. Bom, a magia, que que é magia? Magia é quando a gente não entende porque que alguma coisa acontece, não? As as regras da ciência, a razão não consigo explicar. Então eu caio na fé ou na magia, que
é acontece magicamente. Nossa ausência de entendimento eh é uma oportunidade. Quando alguma coisa que você vê num universo tão complexo, tão vasto, tão multidimensional, que não parece fazer sentido, pesquise. Assim como a incongruência entre Steve e Dave não fazia sentido, pesquisei e deveu a um framework que tem orientado minha vida nos últimos 15 anos. Qual é o caso da Arco? Eh, a gente não investe em tecnologia de educação. Por por quê? Porque teve muito fracasso. Todo mundo na década dos 90 e começo da década dos 2000 que investeu, investiu em Tech quebrou a cara. E
a conclusão é que a indústria de educação não se presta à transformação digital, não funciona. E então não estávamos olhando para tec, mas estamos, eu tava entrevistando para candidatos na vaga de Gen Atlântico, eh, e a gente foi para o ITA e não me lembro exatamente os detalhes, mas era de 10 candidatos, sete era cearenses. Eu falei: "Não faz sentido ter sete cearenses entre os 10 melhores do IT. Vale a pena pesquisar. Pode ser corrupção, pode ter favoritismo, alguma coisa tem que tá dando muito cearense. Ceará não é o lugar mais rico, nem mais qualificado.
É, é, é uma anomalia. Aí pesquisamos e o Ricardo Sales, que era do Ceará, falou: "Não, Martinho, que passa que lá tem uma escola que fabrica gênios. Fabrica gênio uma escola. Vamos lá visitar. A gente não investe em escola tampocou. A gente vai visitar lá a escola Aridessá. E de fato tem um cara que é o seu que criou um processo de educar a criança que traz o melhor da criança desde muito pequenininho. Premia a excelência acadêmica, faz concorrência interna, é uma escola intensa, mas bem sucedida. Legal. O outro tem o filho que é Ari
que vai para MIT, volta e diz: "Vamos, vamos empacotar, pai, teu processo e vender para outras escolas." E já tinha vendido para, não me lembro, 80 escolas e tinha 80.000 alunos. E toda escola que começava a usar o sistema da Arco subia 1000 posições nos rankings do Enem em 2 anos. Coisa estranha. Qual é o qual é o segredo? Aí o Ari fala: "Olha, não só o sistema é bom, senão que a gente se deu conta que o a grande empecílio de de do sistema adaptar novas tecnologias e novas metodologias é a preocupação que o
professor tem de não perder a transferência positiva que tem com os alunos. Você aprende do professor se você admira o professor, se o professor não sabe como ligar o computador ou não sabe lidar com uma novo processo, quebra a transferência e quebra a capacidade de aprendizado. Então é um sistema resistente à mudança para manter a a transferência emocional, que é o que viabiliza a gente aprender. Uhum. Nós gastamos muito em que nosso sistema, a nossa tecnologia seja fácil de usar e gastamos muito em treinar o professor para que ele não se sinta despreparado para abraçar
a nova tecnologia. Falei: "Cara, isso foi maravilhoso." Então, a gente investiu na ARCO, primeiro investimento da Etec e da D no mundo. A Arco foi de aqueles 80.000 alunos a 5 milhões de alunos. Hoje tem 5 milhões de crianças que todo dia usam o material de ensino da Arco. Eu tô no conselho da Arco desde lá, incluso vendemos piquê porque adoro educação. Aí aí o mercado derreteu, voltei, fizemos o take pr fazer de novo, vamos levar arco para outros países. Mas começou com excesso cearense. Eu acho isso mágico. Hum. E como que foi equilibrar o
checklist com com essa sensibilidade da percepção do investimento, né? Porque no no filtro ali já não passava no primeiro quesito, né, de não investir emtec. Cara, eh a gente encontrou porque que tá dando certo, que é aquele lance de de de focar no professor. A gente viu, mediu ou quantitativamente quanto melhora as posições do Enem. se convenceu também que com essa melhora a escola consegue captar mais aluno, tu justifica o investimento. Então começa com uma paixão, mas fecha o número. Eh, e teve que convencer os gringos, mas convencemos. Convenceu o gringo com um checklist ou
com mais com a intuição? Não. Eh, convencer que o cheque é pequeno para começar e depois aumenta cheque. Eh, quer trazer mais alguma, Josu? Não, eu vou eu vou pegar aqui uma uma frase que você, Martinho, eu peço até desculpa que eu consumi tanta coisa só nos últimos dias que eu não sei onde você disse isso, mas você disse em algum lugar, deve ter sido pro Júlio Natális do Retorno. Meu maior erro em 10 anos foi não investir em Nubank. Eh, fal, pode até citar o Nobank em si, mas eh o o que que o
que que é feito como um investidor quando deixa uma grande oportunidade passar. Existe também um pósmortem daquilo que não investiu e não só aquele o investimento que deu errado. No caso de J, a gente tem um processo eh muito rigoroso. Eh, a gente só perde dinheiro em 4% do capital. Então, tem pouco erro de coisas que nós fizemos que não deveríamos ter feito. Uhum. O processo funciona bem. Agora, as coisas que a gente não fez, mas deveria fazer, são muito mais caras, muito mais caras. Então, falar não para Jeff Best na Series B, falar não
para Uber no na na rodada de 2 bilhões de dólares, falar não para David Ves na rodada de 280 milhões de dólares de de valuation, são erros assim que doem, doem, doem que você fica pensando por que que eu errei? qual foi meu meu bias, como eh então sim, eh tem tem um postmem eh grande eh e e aprendizado. Eh no caso de Uber e e de e e e de Amazon, o erro foi estimar o tamanho do mercado. Quando o Jeff Bus, isso foi antes do meu tempo, veio pra G e o tagline da
Amazon era The Earth largest bookstore. Uhum. A livraria maior do mundo. É, é libraria, não é libraria. Libraria. Eh, a gente olhava, cara, não tem livro suficiente no mundo para fazer esse negócio valer 1 bilhão de dólares. Então, não podemos fazer 1 trilhão de dólares depois. Amazon não é mais largo. A Amazon é muita outra coisa. Então, um gênio como o Jeff Bessos reinventar o negócio. Uber, eu tava no no no time que falou no para Uber aos 2 B. Eh, a gente foi lá, conheceu o Travis e ele tinha um negócio de limousina, Uber
Black, e ele só falava do Uber Black. E a gente faz a conta pirâmide de renda no mundo, quantas pessoas conseguem pagar o preço do Uber Black, cara. Não vale 2 B, sabe? Para investir a 2B, a gente tem que achar que tem que valer 5 B daqui a 5 anos. Mercado limusina é mercado da elite. Nunca imaginamos que o cara ia lançar Uber X, Ubers e as outras coisas que ele que ele que que a Uber lançou 70 bilhões de dólares depois ou 100 bilhões de dólares depois erramos não tendo investido em dois. Eh,
qual foi o meu erro com David, meu erro, nosso erro foi meu erro, porque nesse caso, para para ser honesto, o Bill Ford falava: "Martim, esquece, minha intuição tá muito forte, vamos apostar no Davi". E eu não apostei. Eh, e o David, eu já já falamos sobre isso. Ele, ele fica brincando sempre eh comigo, me me cutucando. Qual qual foi qual qual foi as as duas preocupações que eu tinha no caso no B? A principal era uma frase que eu ouvi de alguém do IFC, que o AFC tem como propósito ajudar o desenvolvimento dos mercados,
etc, etc. Ele fala: "Não existe um uma empresa financeira nos mercados emergentes que empreste dinheiro, eh, que não tenha depósitos por ser banco, que sobreviveu mais de 10 anos." Não existe. Por todas as empresas que não têm depósitos precisam no mercado atacado e nos mercados emergentes, cada 5 anos o mercado atacado fecha e essa empresa fica de rodar. Uhum. Eu fiquei obsecado, falei: "Cara, isso aqui funciona com tema da atacada. Uma coisa que eu sei é Brasil tem problema cada 5 anos. Então, a chance de esse cara quebrar a cara no no na próxima crise
é muito grande. Então, como eu não gosto de perder dinheiro, esse foi a primeira a primeira questão. A segunda questão eh crédito é uma das profissões mais antigas do mundo. É, o time inicial de Nubank eram gênios de Índia, de Silicon Valley, que nunca tinha feito crédito no Brasil, que estavam com algoritmos novos, usando número de amigos no Facebook para fazer um credit scoring teu e não tinha macaco veio. Falei: "Cadê o macaco veio de Brasil? Que é o macaco veio do crédito? Não, não, não é tudo nova economia." Eu falei: "Cara, ó, tem valor
de trazer novasologias, mas vamos abraçar 300 anos de história de Brasil com gente experiente que já viveu hoje já buticavas que só existe no Brasil. Porque eu achei gringo demais o time. Então eu falei: "Não, não, não, três vezes. Quarta vez já parou de me ligar porque já, já, já tava acostumado a levar no eh que que subestime? virou banco e tem depósito. Mudou a regulamentação brilhantemente pelo Banco Central, facilitou a habilidade de finex virar instrução financeira regul regulada e levantar depósito. Então meu grande problema que é não tem depósito, tem depósito. E o segundo
problema que no primeiro soluço do Brasil o David chegou à conclusão que precisa trazer macaco velho e trouxe um monte de gente o sistema france e criou um time híbrido misturando o novo com o antigo e virou sábio. Então as duas coisas que eu achava que eram problemas, de fato, eram problemas, que ele resolveu e eu não antecipei isso. Uma coisa que eu me pergunto, se já prci o futuro é é é difícil porque as questões exógenas pode mudar, regulamentação pode mudar em maneiras que você não antecipa e as questões endógenas que teu time também
pode mudar. Se as variáveis que mudam são todos, não dá para acertar todas, mas esse doi. Esse aqui vai doi. Só um complemento, eh, essa informação, né, das instituições financeiras que elas não sobrevivem sem depósito. Eh, eu lembro que você disse que apenas uma instituição sobreviveu nesse período todo, né? Eu lembro bem porque eu sou palmeirense, né, que foi a crefisa, né, da minha querida Leila Pereira. Um beijo, tia Leila, que mudou a história do meu time. Não era macrefisa não tinha. Isso aqui não era uma crefista. É porque a gente sabe também o surprime
ali é é diferente. É bate forte. É. Eh, ô Josu, só o Martim tinha até falado quando ele leu aqui a minha camiseta do Money Neverips. Posso encaixar uma? Ah, então encaixa aí, depois eu eu volto, eh como que esse essa reflexão que você fez aqui eh na frente da gente aqui sobre esses dois investimentos, como que isso se torna conhecimento pra tomada de de decisão futura? Como que isso é incorporado no seu processo ou na sua intuição? Eh, refletindo sobre os motivos que fizeram você não investir? Sim, a gente botou muito mais tecnologia para
medir tamanho do mercado. Então, a gente tem um time interno hoje, eh, diria, uma consultoria interna que foca muito em qual é o tamanho do mercado. Tamanho de mercado começa com qual é o mercado oferecendo o serviço que essa empresa tem para o tipo de cliente que ela hoje entende. Já, esse é o mercado sellable, o mercado endereçado é esse serviço para outros tipos de clientes em outros mercados. E depois tem um terceiro que é adjacências, que outros mercados não incluídos nesses esse tangible market poderia ser atingível no transcurso de 10 anos. Então a gente
botou muito mais metodologia para para enxergar um pouquinho mais além do que essa empresa faz hoje no lugar que ela tá. Então a eu acho que vai nos fazer esse tipo de erro menos frequente. E e na questão do founder, do fundador de olhar um Jeff Bezos, Davi Veles, eh isso tem um impacto de você eh conseguir enxergar que esse cara talvez não vai ficar só fazendo bezos não queria só vender livros. Por que que naquele momento eh pensar que ele só venderia livros fez não investir, mas enxergar a capacidade dele de olhar o mercado
todo endereçável, não era possível identificar ali naquele momento. Mas como que hoje você consegue olhar o founder e ter essa percepção? Olha, mais eu faço o que eu faço, eu faço questão de conhecer em pessoa ou falta. Tem alguns founders que são alquimistas, eles ficam se reinventando com uma voracidade, velocidade, agressividade. Um Guilherme Benchimon é você sente a energia. Um Steve Jobs falava tem aquela expressão que fala que ele faz bend reality, ou seja, el ele muda o universo através da força da energia dele. Os grandes fundadores fazem isso e você se tá na mesma
sala a 1 m de distância, você sente essa aura. Tem certos caras que conseguem band reality, dobrar a realidade, mudar, impactar o universo e nunca subestime um desses caras, um Elon Musk. Não subestime o que esse cara pode fazer. Faz sentido o homem chegar na Marte com financiado pela empresa privada? De jeito nenhum ele vai fazer. Tem superhumanos que acontece uma vez cada 1 milhão de pessoas que tem a capacidade de band reality. Não subestime neles e aposte em eles. Martim, antes de começar o papo, você viu aqui o Money Never Slips, né, que é
a nossa frase que passa todo o início de episódio, você falou: "Pergunta para mim o que é money, o que que é money?" Eu tenho duas filhas que que não não digamos que eu não consegui convencer que mundo dos negócios é um negócio é é é algo legal. Eh, mas tudo bem. Elas têm razão, eu tô errado. Então eu tento explicar eh qual é o papel do investidor, o que que o investidor faz no fundo a gente a gente mexe com dinheiro, move dinheiro. Eu capto dinheiro de alguém e coloco em alguém e no meio
eu cobro minha meu meu 20%. Eh, nosso 20%. Dinheiro é energia. Dinheiro é uma medida de energia. Eu capturei muito valor, o universo me paga em dólares, reais, Bitcoin, o que for, e eu acumulo essa energia. Para que que eu uso esse essa essa energia? Para gastar ou para investir, que transferir essa energia para outro lugar. Eh, é maravilhoso, é uma unidade de energia, é poder. Eh, e e eu acho que o trabalho do investidor é canalizar, canalizar essa energia para os alquimistas que vão lá pegar essa energia e de um papel construir uma empresa,
eh, e, e com essa energia fazer o resto. Então, meu papel como investidor é assegurar-me que sou um canalizador do bem, que, ou seja, eu uso meu poder de convencimento para captar dinheiro de gente que quer retorno, pego essa energia e dou para os sonhadores que vão construir essa empresa, que vão resolver os grandes problemas do mundo. Então, é nobre essa minha interpretação do papel do investidor, não é a imagem daquele gordo no banco que fica ah, sim, não. e si um grande canalizador de energias boas. O dinheiro também tem que fluir. Eu tenho essa
discussão com muita gente que ganhar o dinheiro, acumulando dinheiro, concorrendo nas listas dos fors aí. E eu falo: "Para que que você tá acumulando?" Quando você acumula aí dinheiro é que tipo acumula comida, você começa a sentir cheio, meio que fica por que você tá acumulando teu papel com teu dinheiro também fazer ele fluir. Uhum. Flui para comprar arte, flui para comprar experiências, flui para apoiar grandes causas, não acumula. Acumula para quê? Para ganhar record. Que que adiante isso aí no cemitério? Então, para mim, tanto na vida privada como na vida pública, eu vejo meu
propósito um canalizador de energia e não quero acumular, quero que flua. Coisas que fluem são muito mais gostoso que fica. O dinheiro não é para ficar parado. Excelente. Muito bom. Eh, Martim, eu não sei se dá pra gente falar de algumas teses eh do fundo, se você pode abrir alguma coisa, mas é na nossa última conversa lá atrás, a gente passou rapidamente, a gente comentou sobre, sobre TikTok, eh, mas hoje, como a gente tá falando muito mais de AI, tem alguma coisa que dá para conectar com base no que você tem dito sobre inteligência? artificial
e alguma tese de investimentos da dia da. Olha, eu queria comentar como dá para fazer EI de qualquer lugar do mundo. Contar dois cases. O primeiro é uma empresa que chama Insider. Insider. Insider. De onde é? Só para porque aqui Turquia, Istambul. É porque aqui no Brasil tem Insider que todo podcaster usa as camisetas da Insider. A gente não. Inclusive é o pessoal lá do Ita, né? Os founders são é são do ITA. Assim que faz a empresa. Eles fazem uma camisa, uma tech t-shirt. É, tem uma tecnologia tão, tão grande. Cresceram muito. É, mas
a gente não vai falar muito porque eles patrocinam todos os podcasts do Brasil. Já não conseguiu colocar uma Insider aqui ainda. Mas a Insider da Turquia faz o que? Mar, insider da Turquia é o seguinte, é uma empresa de software de enterprise marketing, marketing empresarial, que é como escolher qual mensagem certo para o cliente certo, no momento certo, eh, e na maneira certa. Se eu mando um e-mail, se eu ligo, se eu mando um WhatsApp, se eu mando outra meia de comunicação, tem um orquestrador de mensagem para maximizar o impacto de teu eh de de
teu mensagem. Ela nasce na Turquia, não é? Digamos, se vocês acham que Brasil tá não tá no mapa, Turquia tá mais longe do mapa ainda que o Brasil. Só que Turquia tem duas coisas a favor. tem uma comunidade de gamers espetaculares, é um hub de online gaming. Eh, então tem uma base de programadores muito qualificada. A Turquia também tem outra coincidência que a Turquia fica no meio da Ásia e da Europa. Ela é meio eureijja. Eh, portanto, na Turquia você usa WeChat e WhatsApp. Então ela ela criou uma funcionalidade de instant messaging multiplataforma fabulosa. Com
essa facilidade penetrou a Europa e Ásia e abraçou inteligência artificial para fazer esse esse essas cinco coisas cada vez mais melhores. Colher qual a mensagem, optimizar o momento certo, optimizar de manhã à tarde, justo depois dele fazer alguma coisa. eh como se me comunicar optimizador, grande optimizador. E a gente vê eh a a oportunidade é Estados Unidos descobriu WhatsApp agora. Em Estados Unidos ainda as pessoas mandam e-mail para as empresas quando tem um problema de um pedido. O resto do mundo já faz tempo, não? Então a gente falou: "Cara, vamos investir na Insider e vamos
trazer Insider paraos Estados Unidos, porque Estados Unidos é mitagem eh do do mercado eh global, eh mas só 5% das vendas da Insider". Então pra gente ter uma uma oportunidade de crescer 10 vezes eh o o o o mercado e ter uma empresa turca dominando um software global, eh usando inteligência. Tá, o ter nascido em Istambul não fez a Insider ficar com complexo de viralata. Um dos livros mais legais que eu eu já li o é o do Mal con Glad, quando ele fala, o do Outliers, quando ele fala muito da importância do eh da
do fator sorte pelo lugar que você nasceu, a época que você nasceu. E acho que isso ajuda a explicar essa tese. Mas queria trazer isso para pra América do Sul, porque você é um boliviano que nasceu numa cidade de 15.000 habitantes e hoje tem um dos cargos mais importantes, o primeiro não americano a ocupar esse cargo na D. Eh, a gente já falou da Viveres, a gente já falou do Benchol. Eh, você foi sócio ali da na trabalhou na GP, né? Acho que nosso trio de brasileiros ali que representam bem o capitalismo brasileiro passaram por
lá. Eu queria que você falasse um pouco do sucesso da dos latinos, pessoal da América do Sul, fora da América do Sul, porque a gente vive de fato um complexo de viralata, né? muito mais normal aqui no Marketmers os episódios que falam mal do Brasil darem mais audiência do que os episódios que falam do Brasil que dá certo. Mas o que que o Latino tem que serve de vantagem para ter esses casos de sucesso? Dá tem alguma já a gente já tem uma base histórica suficiente para conseguir encontrar uma um fator comum em todos esses
casos de sucesso? Olha, eu acredito que a genialidade, aos alquimistas, aquele acidente que produz alguém que capaz de criar algo de da nada que é mágico, ela é arbitrariamente distribuída no mundo. Ninguém tem monopólio na genialidade. Como quê? Só olhando os unicórnios, empresas de maior de 1 bilhão de dólares, metade nasceram fora dos Estados Unidos. E mesmo os unicórnios dos Estados Unidos, mitade tem um fundador ou cofundador que não nasceu nos Estados Unidos. Então, temos bastante dado para acreditar que a genialidade é distribuída aleatoriamente entre Bolívia, Bangladh, China, Ceará, Piauí, onde for. Agora, como potencializamos
os gênios para ir para o mundo e ter o sonho maior possível? Tem que ter acesso à oportunidades, tem que ter educação, tem que ter incentivos. Agora, o conceito do complexo de viralata do brasileiro, que que era uma tesis que eu acreditava até que minha mulher Daniela me convenciu que estou errado. Ela falou: "Martim, brasileiro não tem complexo de viralata. O brasileiro adora a vida dele. Ele é muito feliz no Brasil. Ele olha para os gringos que ficam trabalhando 100 horas, vendo super ortodoxos, dá risada no fundo. Para que bobos, não sabem viver. Então o
problema nosso não é, e falo nosso porque eu me considero também brasileiro, é que nos achamos inferiores. O problema do Brasil é que o Brasil é muito gostoso. É muito gostoso de morar. A vida aqui é maravilhosa. A gente se queixa, se queixa, se queixa para ninguém vai embora, tá? Todo mundo tá aqui, né? Porque dá para viajar, sabe? Dá para mudar para Por que que não tem tanto ano brasileiro lá em Nova York ralando igual que eu? Porque maravilhoso aqui. Então, para mim, no caso específico do Brasil, se precisamos alguns role models de desbravadores
que conquistam o mundo, só para mostrar que esse universo permite. Uhum. Eh, mas o para mim o o o o o grande preço da internacionalização é você largar o quentinho. O que o César Carvalho da Welhub fez quando foi paraa Novael e tá lá igual aqui a gente foi juntos há 7, 8 anos atrás. É difícil. Eh, mas ele vai conseguir. A WHub vai virar uma empresa global antiga J Pass, mas ele teve que sair do Quentinho, tá lá morando em Conérico, no frio, nas nos filhos lá na escola super puxada dos Estados Unidos. A
mulher teve que se acostumar a a outro ritmo de trabalho. E o César, eu acho que vai virar uma grande multinacional eh tecnológica, eh, brasileira, made in Brasil. E e talvez isso inspire outros eh com um sucesso tão visível, se Deus quiser, que inspire outros sair do quentinho e ir para mundo. Nós temos total condição, é só fazer. Ô Martin, aproveitando o gancho do que o Salomão comentou sobre sua trajetória, nascido na Bolívia, foi para Harvard, eh, ali depois de Harvard trabalhou no Boston Consult Group, depois em em que momento você falou: "Ah, ainda não
consegui convencer minhas filhas de que o mundo de dos negócios é legal", né? Em qual momento você se convenceu de que o mundo dos negócios era legal nessa sua trajetória? Olha, eh, eu nunca, eu na idade de minhas filhas pensava que o mundo do negócio não é legal. Meus pais são comunistas, meus pais são médicos. Eh, para meus pais dedicar a vida a ganhar dinheiro, é o trabalho de um açogueiro. Você vai lá, corta carne, vende, eles salvam vidas todo dia, trabalham em escola, em hospital público, ganha quase nada. Eles eh olhando o arco de
vida deles, eles ainda estão com vivos 80 e poucos 80 e muitos anos, continuam trabalhando, tem paciente, dá aula. Então para eles fal ganhar dinheiro é é perder tempo, vamos impactar o mundo. Então eu tinha mais ou menos essa essa essa visão também. Então eu cheguei na Harvard querendo ser economista para um dia trabalhar no Banco Mundial, para um dia eh ser ministro de planejamento na Bolívia e um dia, quem sabe ser presidente da Bolívia. Esse era meu sonho, tipo ser astronauta, sabe os sonhos infantis que a gente tem? Eh, e eu tinha uma bolsa,
uma bolsa completa, eh, para Harvard, que eu não sabia que a bolsa completa ela não paga roupa, não paga dinheiro para cinema, não paga dinheiro para levar uma menina para jantar. E essas coisas também faz parte. Então eu precisava trabalhar. Então eu meu primeiro trabalho foi lavando prato. Então fui lá lavar prato e fui rapidamente promovido para secar prato, um pouco mais longe da comida. É uma carreira muito ascendente, mas não tava gostando desse negócio de secar prato. E então eu falei, vamos trabalhar alguma outra coisa. E lá na Harvard tem e o que chama
Harvard Student Agencies, que é uma empresa estudiantil. Eh, são alunos que fazem o negócio de fazer a tentareria, a loja, a agência de viagem da universidade. É tudo gerenciado por por por alunos, um negócio gigante. E falei: "Cara, vou trabalhar lá que é melhor que ser caprado". Eh, e eu vi que o mundo de negócio é sobre fazer as coisas acontecer e faz ver as coisas acontecer é um rai tão grande, tão legal que fiquem isso. Mas foi pro acidente. Eh, e consegui criar uma narrativa que quebra com a narrativa de meus pais e me
levou a um lugar novo. É, eu vejo a dinâmica das minhas filhas tão diferente a minha, óbvio, elas nasceram no Brasil, cresceram agora em Estados Unidos e o mundo delas é um mundo tão diferente do meu e que elas vão achar propósito e energia em maneiras que eu não consigo imaginar. E eu tenho que me policiar em um processo que tô tendo agora com elas, algo violento entre elas e eu. Violento no bom sentido, deixar elas ter os acidentes que elas vão ter para encontrar o propósito delas, que por definição tem que ser diferente do
meu. Não vai ser o meu, não pode ser o meu. E essa humildade de deixar elas tropeçar, se acidentar e lavar os pratos dela para descobrir que não querem lavar prato, eh, que tem sido talvez uma das coisas que mais me ensina a humildade de não poder mandar na tua casa, sabe? Eh, o que mudou na sua vida como investidor ter se tornado pai? Ui, assim, não somos pais ainda, mas a gente percebe até pelas pessoas com quem a gente conversa que é um assunto que de fato sempre causa uma transformação muito grande no ser
humano, né? Mas a gente fala pouco da transformação no profissional. O que que mudou para você? Humildade. Por mais inteligente, por mais bem-sucedido, melhor formado, eh, uso inteligente de EAI, a força do universo é muito maior que a nossa capacidade de nadar. O universo é sábio e a gente confrontado com nossas limitações de natação. No margem, a gente pode murar um pouquinho pra esquerda, um pouquinho pra direita, mas a corrente do universo é tão forte. Só falei, nós não somos pais, mas também a gente não é casado, né? Sou nada contra só. Mas é, deixa
bem claro, Fernanda, te amo. Estamos bem ainda. Quando que vai ter filho com a Fernanda? Estamos na luta aí. Estamos na luta. Quem sabe, quem sabe em breve. Eh, tem mais alguma aí, Josu, que você queira trazer? Eu tenho querendo saber um pouco da experiência dele lá. Manda ver trabalho aí que quando você tava lá em Harvard, como que foi? Pô, acho que até se você puder contar como que você chegou até lá em Harvard, que eu acho que é legal, tem a questão da da ligação do prefeito, falou com você e e como que
foi um boliviano parar em Harvard, como que você se sentia ali e como que você eh se motivou e se colocou no lugar para chegar onde você tá hoje? Deixa não repetir histórias. Vamos contar história nova. Eh, chegou em Harvard porque, cara, não tinha grana, então tinha que ganhar bolsa. Então, apliquei nos lugar que dá bolsa e ganhei bolsa e fui. Agora nunca em 400 anos tinha tido um boliviano na Harvard. Eu chego cagado de medo porque o nível de preparação das pessoas é muito maior. É Harry Potter chegando na Hogworth Academy e eu se
tinha um grande complexo de viralata porque nunca tinha tido alguém como eu lá. Lá na Bolívia tem serviço militar obrigatório. Eh, mas se você tiver alguma condição médica, você não precisa prestar, mas tem que passar. pela pelo processo e parte do processo eles se rapelam, você fica sem cabelo. Então eu não tenho uma cabeça pequena, eu cheguei na Harvard sem cabelo, boliviano sem cabelo, então era um complexo, eh, e demorei um tempo em aprender que com garra tudo é possível. E eu tinha todas as condições de me dar certo na Harvard e me muito bem
eh na Harvard. Agora, uma das coisas que mais me orgulh de lá para aqui já teve 30 bolivianos que foram para Harvard College. E o fato deles acharem que tem um outro cara parecido para eles que ser humano normal, que vai na mesma escola, abre abre caminhos. Então, eh, e eu na minha vida eu tenho privilegiado participar de primeiros projetos. ser primeiro boliviano ir para Harvard, abre caminho, mostra que se um babaca como eu consegue, muita gente consegue. Submarino, primeira IPO da empresa Tech no Brasil, abre caminho, mostra que dá para fazer. Arco, primeira empresa
eh brasileira listar na na na Nasdaq. abre caminho, se Deus quiser. Primeira multinacional de tech global, eh, saindo do Brasil, vai ser uma das empresas do portfólio, eh, da Então, acho que parte da nossa missão na vida é abrir caminho, ser primeiro sendo humano é a melhor maneira de abrir caminho para a gente que segue por trás depois não por trás. Quer trazer mais alguma aí, Josu? Eh, Martim, o agora que você tá todo ligado aí no AI, não dá para pedir ajuda para ele soltar o sucesso Made Brasil 2? Porque você falou que ia
escrever só quando se aposentasse, mas acho que vai demorar, né? Olha, eh, Su Brasil foi a 2003, foi um livro muito importante para me ajudar a entender Brasil, entender o caos. E e cada dia eu tô eu tô na fase que tô aprendendo tanto que eh eu tô construindo o roteiro, tô construindo e e tô fazendo um pouco mais de podcasts, porque a cada podcast eu pego feedback, comentários, eu vejo a é muito importante a retroalimentação. Uhum. O livro é solitário. O livro é o monge vai numa montanha, reflite sobre os ensinamentos da vida e
escreve. Essa é a visão antiga de como se escreve um livro ou porque o qual o impacto do livro? O livro é bem-sucedido se as ideias tocam as almas, se motiva um jovem a empreender, motiva alguém a usar. Eh, aí eu preciso um pouco de retroalimentação. Então eu tô numa fase de fazer, sem exagerar, fazer um pouco mais de podcast, fazer um pouco mais de aula. Acaba de fazer, não ia na Bolívia há 10 anos, fiz uma sessão com adolescentes. Nossa, o que eu peguei de de feedback, de que que que que cola com essa
geração? Então, eu tenho mais um livro, sim, não sei quando, mas até lá vou dar vou testando coisinhas como fizemos hoje. Uhum. Estamos fazendo hoje. É o essa que eu vejo essa a vantagem do AI, eu eu tenho uma facilidade de falar e uma dificuldade enorme de sentar e organizar o que eu vou falar. E a gente fez uma mentoria recente aqui interna sobre como fazer um podcast. Então eu juntei ã as pessoas que vão ter um podcast com a gente aqui no no Market Makers, eles vão ser parceiros nossos. Eu falei por 1 hora,
1 hora e meia e um deles estava gravando. Aí o amiga nossa aqui pegou e trabalhou esse áudio só com os prompts que ela já tinha criado. Virou um curso maravilhoso. Eu falei: "Meu Deus, agora vou mand manda para mimanda, manda para mim. a gente faz um um intercâmbio cultural aí, porque eh queria até eh a gente pode fazer essa provocação do Made in Brasil, a versão em inglês que da gente divulgar pro paraas pessoas. Já tô falando aqui, né? Porque lá em 2020 você o livro é muito difícil de encontrar. Eu eu tenho lá
em casa que você vai autografar, mas não tem novas tiragens do livro, então você tem que ir em CEBO e tal, procuraro virtual, mas o livro tava disponível, tinha um PDF em inglês dele. A gente pode disponibilizar pro pessoal do Marketmakers com maior prazer. Então como é que a gente vai fazer, Josué? Cara, acho que o Caio vai já vai est aqui no no na descrição do episódio, com certeza um link aqui para você baixar o a versão em inglês do Isso. Não vai ter postagem. Ótimo. Então vai a a única pedido em troca para
as teus leitores. Se vocês pegam e tem alguma ideia que você que resona com vocês, manda um mensaginho no LinkedIn mail, que eu adoro receber essas mensagens. Opa. Sempre pinga uma coisinha. É isso. É muit muito legal. Excelente. O LinkedIn vai ser fácil, né? Martin Escobar, certamente vocês vão encontrar ele lá. Eh, excelente. Então, então já temos uma ação com esse episódio. Vamos ver quantas pessoas vão baixar esse livro. Josu, quer trazer mais alguma aí? Eu tô tô com um monte aqui, mas tem mais cara de de fim de episódio. Não sei se Ah, eu
acho que já ele, o Martim já deixou, vamos deixar o pessoal ler o livro também do Sucesso Made em Brasil. Acho que tem algumas coisas ali que podem ser interessantes, tá? Porque eu já anotei duas aqui para encaixar no episódio no no ping-pong. Eh, Martim, essa parte do pingpong, pergunta e direta, pergunta e resposta direta e reto, mas eu vou encaixar umas especiais aqui e aí você não precisa ser tão direto, mas eh pode encarar como quase um jogo de tênis ali. Bora. Ah, primeiro, antes de entrar nas perguntas tradicionais, que é o livro, a
música, o convidado, você falou do do Daniel Cana, né, do Pense Rápido, Devagar. E recentemente saiu uma matéria espetacular sobre o a decisão do Caneman de fazer a eutanás. Você chegou a ler essa matéria? Oxe, sei. O que que você achou dela? Eu achei uma das leituras mais transformadoras do dos últimos tempos saiu no Wall Street Journal. Olha, uau. Eh, nos Estados Unidos 95% das pessoas morrem num hospital. Só 5% dos médicos morrem em um hospital. Eu acho que escolher como morrer é divino. Eu sei que vai me odiar pessoal religioso, mas é por que
não? Não, para todo mundo. Eh, mas eu entendo a decisão dele. Nossa, mas foi uma leitura forte, difícil de terminar. Sim, mas recomendo. Quem não leu, eh, vale a pena pegar lá no Austre Journal. Eh, agora para deixar o clima um pouco mais leve, um Sim, vamos falar coisa de alegria, pô. Um, um, um Vamos falar dos livros, um livro de mercado que a audiência tem que ler, além do sucesso Made Brasil, que o pessoal já vai ler, qual um livro de mercado que a nossa audiência tem que ler? Eu eu tô numa fase nova,
eh, porque eh eu sempre livazmente livro de business, eh, e lia, aprofundava. Só que agora tô numa maneira que tô tentando manter minha cabeça jovem, que já, já, já tô, já tô avançando em idade, é tentar ler coisas diferentes, porque aí você continua expandindo a plasticidade do teu cérebro. Então, recentemente eu li um livro que chama The Code Breaker, que é uma história de uma mulher cientista chama Jennifer Dona, que foi uma das pioneiras de uma tecnologia espetacular, que é edição de Jens, de Jeans, Gin Editing. Uhum. É uma aventura no mundo tão desconhecido. E
uma mulher no mundo de homens, uma tecnologia que ninguém apostou que vai ser o futuro da da biotecnologia, que foi uma leitura que expandiu minha cabeça. Muito bom. Muito bom. Agora uma leitura, tema livre. Olha, minha filha mais nova quer que eu lê a ficção e e ela tem me dado minha lista de leitura e eu estou lendo de Belljar de Silvia Plat, autor mulher, ficção de uma década perdida, na década distante. Gente, tô vibrando. Tô obrigado, Sabrina. Tô adorando de The Bellar. Eu acho que esse tem até em português. Ah, com certeza. Servia a
plata. Servia a plata. É, vou encontrar aqui, mas parece que arredoma de vidro. Eh, bom, depois a gente coloca ali na lista. E um livro para não ler. Olha, eh, ler é sempre bom. Se você tá lendo o terceiro livro da mesma matéria, acha outra matéria, expande. Então, não é um livro específico, é simplesmente um uma chamada à variedade. Uhum. Diversificar. Diversificar. The only free lunch in finance. Uma música. E por que essa música? Olha, eh, eu não tenho ouvido musical, mas adoro música. A minha mulher é muito, muito musical e a gente tem se
envolvido muito em em música. Ah, tem duas músicas que me definem como como empreendedor, como empresário, que é not gonna miss my shot ou los lelf. [ __ ] isso aí são músicas de coragem. Agora graças, imaginei você um dia antes de tomar uma decisão investimento e tocar aquela música do Emily. Mas eu acho e um insight novo, né? Ou seja, a gente tá vivendo um mundo muito polarizado. Brasil tá polarizado, Estados Unidos tá polarizado, França tá polarizada, Inglaterra tá polarizada. É uma polarização perigosíssima, perigosíssima, porque momentos parecidos eh de extrema polarização levaram a guerra,
guerra grande. Eh, e a gente se beneficia de o período mais longo sem guerras e na história da da humanidade. Eh, eu não acredito na censura do hate speech. Eu eh porque ela ele emigra para o subterrâneo, então você não mata. Eu se acredito em promover love speech e para mim o maior love speech é música. Sim, porque todo mundo vibra na mesma melodia e nos traz nos conecta no lado humano, porque no final do dia todos nós somos humanos, amamos, odiamos, queremos ter filhos. você também, se Deus quiser. Eh, então eu acho que a
gente tem que promover essa linguagem e a e a gente está na procura. Ah, recentemente e a mesma Sabrina me levou a assistir o filme do Bob Dylan, o Bob Dylan mudou a sociedade, foi num momento turbulento, década de 60, promoveu um understanding muito muito legal. Eu eu tô tentando achar quem é o Bob Dylan de 2025, mas eu acho que a gente precisa um Bob Dylan para 2025. E quando e eu já vi você falar isso em outros podcasts, isso é um eh é uma missão do Martim ou também envolve a J? Eh, a
música é é Martim. É Mart boa. Muito bom. Foi uma reflexão interessante mesmo da como a música ela pode ajudar a combater essa polarização, né, daquela une. É, eh, faltou uma um convidado que você gostaria de ver aí sentado no seu lugar contando a história que a gente. Convence o Alex Bering a falar. Ele tá low profile, mas ele é tão inteligente, tão brilhante. Eu eu sou fã fã fã do Alex. Ele ele ele não gosta de fazer podcasts. Acho que não faz, mas essa seria atualização. Ah, você já já testei outra. Posso tentar de
novo. Estou tentando de novo. Você nada como um WhatsApp. Eh, faltou a Ah, a maior gentileza que já te fizeram na vida. [Música] Uh, o amor da minha esposa nas grandes momentos da minha vida. Aquele [Música] sussurro carioquê, aquele MPB, aquele olhar puro de presente. A a vida acompanhada é uma vida mais gostosa. Essa é a grande gentileza da minha vida. Que da hora. Josu, quer encaixar alguma aí no pingpong? Só uma bem rapidinho aqui. O Martin falou do bastante dessa idade dos 20 aos 30, né? Se você puder deixar uma um conselho aí pro
jovem investidor que nos assiste. Primeiro que nada, de 20 aos 30 é um conceito metafórico. Eu conheço pessoas de 50 que pensam com alguém de 20. Eh, dá para ser jovem ao resto da vida. Incluso o David Hudson, que é esse aquele gênio da da história, alguma vez eu perguntei qual é qual é qual qual é o segredo da juventude eterna? Porque ele tá inteiro, ele ele não parece a idade dele. Parece mais jovem que eu e deve ter mais de 20 anos mais que eu. Eh, ele fala: "Eu penso como jovem, eu fujo de
papo de velho e eu não deixo o homem velho entrar na minha cabeça. Então, dá para ter 20 anos com 60 anos. Eh, ou mensagem paraa juventude. Eh, se eu olho na minha carreira, minha vida, na corrida, eh, teve vários por in the roads, posições de decidir a ou b. Vou no Brasil, fico nos Estados Unidos, vou para aqui, vou para lá, volto para Nova, volto para lá. Eu não me toquei, mas eu sempre escolhi a rota de maior aventura. Escolham a rota de maior aventura. Eu sou convencido de no final dos dias, quando a
gente tá concorrendo lá no cemitério, não ganha quem tem mais records, não ganha quem tem mais dinheiro, ganha quem tem melhores histórias e que para ter boas histórias tem que se aventurar. Escolham o caminho da aventura. Que isso? Que papo inspirador, Martins Cobari. Obrigado por ter vindo aqui no Marketmers. Vou dar um pulo lá na dia da para você autografar o livro. E valeu demais. As portas estão sempre abertas para você. Obrigado. Prazer. Eu show, hein? Muito bom. Voma. Você que viu até o final, gostou do vídeo, deixa o like no vídeo, se inscreve no
canal. Lembrando, não somos só podcast, temos a nossa newsletter, temos a nossa comunidade de investidores, o M3 Club, temos o nosso fundo de ações e tem também o Apois-se, Apoia Marketmakers aqui no YouTube a continuarmos a fazer esse trabalho de levar educação financeira pro máximo de brasileiros e também não brasileiros. Até a próxima aí. Tchau. [Música]
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