e fala meu povo dá uma começando mais um vídeo e dessa vez eu vou falar sobre esse livro aqui ó o povo brasileiro de Darcy Ribeiro eu vou aproveitar para deixar o link do livro na descrição Se você comprar pelo link indicado esse livro outro do Darcy Ribeiro que eu vou deixar na descrição você ajuda a manter os nossos projetos se ele ver um plástico um painel do Brasil o melhor do povo brasileiro é pintado com profundidade ao mesmo tempo que continua muito acessível todo mundo consegue ler e entender esse livro quem escreve ao Darcy
Ribeiro um artista da palavra é um cara com muitas Faces um cara que foi antropólogo que se meteu a ser poeta tá com cara que foi político que foi ativista para escrever esse livro Darcy Ribeiro dedico bastante tempo ele demorou para publicar o livro que é uma viagem pela história do Brasil pela construção do brasileiro do que é ser o brasileiro naquilo que constitui o Brasil que ainda ou faz constantemente o que ele é o que ele vem a ser segundo ele no Brasil a gente teria um povo novo na uniformidade cultural a gente a
unidade Nacional um povo formado pelas matrizes portuguesa indígena Negra mesmo assim o brasileiro pertenceria a uma mesma etnia o brasileiro formaria uma etnia Nacional haveria um povo-nação que segundo ele está sentado no território próprio enquadrado dentro de um mesmo estado para nele viver seu destino claro que o processo de formação deste povo brasileiro Ele se fez e se faz por entre shoppings que os conflitos sejam eles classista sem ter étinicos ou seja ainda raciais religiosos outros tipos de conflitos ocorre um processo continuado e violento de unificação política a repressão social e classista a uma profunda
distância social que segundo ele é gerada pelo tipo de estratificação que o próprio processo de formação Nacional produziu não há para o Darci uma democracia racial Como diria o Gilberto Freyre e que muita gente aceita até hoje O que há é uma profunda separação classista ou de estratos sociais é uma realidade que vem sendo construída com o sofrimento de uns e regalias de outros ao mesmo tempo que toda essa população vai se misturando vai esse miscigenando com os europeus e os índios a princípio depois vem o elemento negro africano uma mistura que daria origem ao
brasileiro nesse novo mundo que vai se fazendo o Brasil Uns vão vivendo como escravos os índios a princípio depois os negros outros Vivem como reduzidos em missões religiosas ou ainda mesmo sendo Livres pobres e dependentes enquanto outros Vivem como o senhor engenhão como traficantes de escravos como Comerciantes como donos de escravos mineradores como senhores de índios feitos escravos por caçadas na ver Lucas na primeira parte do livro Darcy Ribeiro fala sobre o novo mundo sobre o processo de achamento do Brasil ele fala da vinda dos portugueses das motivações das formas de colonização e aí que
ele fala das matrizes étnicas ele fala do enfrentamento dos Mundos ele fala do processo civilizatório ele fala em Oi hoje é No sítio ele fala da subjugação a princípio dos índios depois dos negros e na parte 2 ele vai falar sobre a gestão étnica sobre como gerar e gerir gente sendo assim braços para o trabalho ou para a guerra e aí que ele vai cunhar a expressão cunhadismo e seria usada para explicar inserção do negro no espaço do índio né não convívio do índio na família do índio ou dos indígenas né pra gente não usaria
mais esse termo índio no geral e aí que o europeu vai se tornando parte do universo indígena ele vai se fazendo parente vai criando laços de alianças com muitas mulheres com muitos filhos sobre os claro também com muitos cunhados depois disso ele vai seguir análise dele do processo de Constituição do Brasil e aí por exemplo ele vai explicar as donatarias a forma de doação a forma de ceder terras para colonizadores e também ele vai falar sobre os conflitos com outros reinos como a França como a Holanda como a Espanha que nesse contexto de análise da
o brasileiro ele vai usar a ideia dos ciclos econômicos Primeiro começando com o pau-brasil o pau de tinta depois ele vai falar sobre o ciclo de Açúcar ele vai falar sobre o ciclo do Ouro ele vai falar também enfim sobre o ciclo do café em meio a isso ele fala também evidentemente das culturas das atividades intermediárias a vida dos paulistas a formação de diferentes áreas como por exemplo a área Amazônica como por exemplo surdos gaúchos e nesse contexto de avanço da colonização ele vai falando então sobre a organização Colonial sobre como vão se estabelecendo as
regiões do Brasil e aí a gente tem um processo de morte é um processo de extermínio um processo de exploração mas a gente tem também um processo de sobrevivência de transformações e adaptações nisso o Darcy Ribeiro usa tecnologias que hoje em dia a gente não usaria mais ou pelo menos não usaria sem ressalvas quando ele fala por exemplo e mulatos mamelucos quando ele fala sobre os prótons brasileiros aqueles que já não eram mais índios nem africanos às vezes aqueles que estavam constituindo uma coisa nova o brasileiro brasileiro que teria uma flagrante e fisionomia Tupi segundo
ele o mar que vai recebendo com o tempo o tempero negro africano evidentemente que depois vai receber o elemento europeu mas já no outro contexto já no outro processo de adaptação é a nova leva de europeus que vai vindo para o Brasil já no século 19 o século 20 Mas no processo Inicial nos primeiros séculos de formação do brasileiro ele vai cunhar o termo de ninguém dade que seria a condição de não ser negro de não ser um Índio puro de não ser um europeu Sem Mistura mas de ser um brasilindio de ser um afro-brasileiro
e o posto as a condição de não ser um original ele vai mostrando como esse novo elemento vai se formando como ele vai nascendo como ele vai buscando-se identificar como ele vai buscando se tornar alguém ele na quarta parte ele vai falar sobre os brasis na história ou seja ele vai mostrar como havendo uma unidade Nacional também e sendo o processo de adaptação que essa nossa Matriz básica tradicional ela seria flexível ela seria passível de adaptações regionais o que permitiu a ela se conformar né se ajustar aos as situações locais e todas as variações ecológicas
regionais daí surgir segundo Darcy Ribeiro as variações principais da cultura brasileira tradicional que seria por exemplo a cultura crioula do Nordeste plasmada no mundo do engenho de açúcar e seria também a caipira da área de ocupação maluca que seria sertaneja do nordeste até o centro-oeste que seria a Cabocla da Amazônia que seria ainda a Gaúcha que se subdivide em duas variantes que seria a matuta Açoriana A Gringa O Caipira em filme Um Livro um grande passeio pela nossa história pela que vai mostrando como nós fomos sendo feitos povo brasileiro como nós chegamos ao que nós
somos hoje inclusive com os problemas que nós enfrentamos nesse sentido aqui o Darcy Ribeiro vai mostrando a necessidade de mudança de reformas e revoluções e no campo dos latifúndios seja na cidade das grandes desigualdades Norte Ribeirão inconformado alguém que buscava a mostrar os defeitos as feridas do Brasil alguém que tentava dar a resposta de mostrar caminho para ajudar a entender o que nós somos e o que nós podemos ser o livro para mim ele tem muitas belezas Mas ele tem algumas ressalvas também evidentemente Como por exemplo o Darcy Ribeiro é um aluno do seu tempo
e ele usa expressões que a gente não usaria mais ou pelo menos aí elas são muito questionadas Atualmente como por exemplo a ideia de civilização a ideia de atraso a ideia de condição evolutiva atrasada ou mais avançada ele compara por exemplo alto as civilizações como os incas os maias e os astecas da Tribos vivendo para além da Fronteira da civilização ou ainda lê o porém povos exóticos selvagens um civilizado os outros seja como for a leitura é importante é um livro que vale muito a pena ser lido isso porque como eu disse é o livro
e ativa demonstrar a necessidade de mudança de buscar mudanças a partir de constatações da nossa realidade passada e presente assim como ele termina o livro falando de destino Nacional fala das Dores do parto da multiplicidade que nos fez e nos faz Povo novo que o povo mestiço na carne e no espírito uma nova romanidade uma romanidade tardia mas melhor porque lavada em sangue de índio em sangue negro nós somos um povo transplantado como seria o caso Estados Unidos Austrália e outros países mas não seríamos um povo novo uma novidade étnica assim ele termina o livro
de uma forma realista mas também muito otimista dizendo o seguinte Estamos nos construindo na luta para florecer amanhã como uma nova civilização neste se Tropical orgulhosa de si mesma mas alegre porque sofrida melhor porque incorpora em si mesmo mais humanidades mas Generosa porque aberta a convivência com todas as raças e todas as culturas e porque as a Anna mais bela e Luminosa província da terra bom é isso espero que vocês tenham gostado dessa resenha Não deixe de curtir esse vídeo mandar para o amigo de vocês que de repente tá interessado em ler o livro não
esqueça de se inscrever no canal também se você ainda não é inscrito a gente se vê no próximo vídeo Um abraço tchau tchau e [Música]