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Video Transcript:
Boa noite pessoas queridas é uma grande alegria estarmos aqui hoje celebrando o nosso segundo círculo de Cultura virtual que espetáculo a rede social do Instagram dos círculos de Cultura está incrível diariamente estamos compartilhando novos registros feitos por vocês sejam do círculos de Cultura virtuais ou dos encontros presenciais os círculos de Cultura presenciais juntos e juntas estamos construindo um inédito viável Gostaria de reforçar que as inscrições para adesão ao pacto incluindo pba e outras iniciativas foram prorrogadas até dia 31 de Março é essencial que Tod todos nos empenhemos em mobilizar os municípios que ainda não aderiram
ao pacto e ao pba essa casa é de extrema importância precisamos engajar vereadores prefeitos e secretarias de educação nessa ação coletiva com os índices alarmantes de pessoas não alfabetizadas e fora da escola na educação básica de nosso país não é possível mais aceitar que ainda haja municípios que deixem de fazer parte desse movimento nossa voz deve ser ativa e firme diante dessa realidade antes de chamar a Fernanda para compartilhar conosco a temática de hoje vou fazer a minha autodescrição sou uma mulher branca olhos verdes cabelos ruivos Estou com um óculos da cor avermelhada eh também
estou usando um fone de ouvido eh estou com uma blusa azul Fernanda contigo para contar pra gente compartilhar pra gente qual é a temática de hoje claro ter hoje abordarei temos a temática então razões do analfabetismo no Brasil acesso permanência e elevação da escolaridade na EJA na educação de jovens e adultos e para enriquecer essa discussão contaremos então com convidadas ilustres né A Professora Doutora Maria Hermínia lafim da UFSC A Professora Doutora Daniele dias da Universidade Federal da Paraíba que também coordena a formação do pba e a professora especialista Márcia Pereira Melo da Rede Pública
de Goiânia né são três especialistas de renome ter representando aí diferentes regiões do Brasil que maravilha né gente hoje então para dar início a esse momento né Vamos assistir com muita amorosidade ao vídeo ido pelo coletivo da Eja mova e do pba do Município de São Carlos São Paulo como uma Mística Inicial Desse nosso círculo de Cultura virtual po [Música] [Aplausos] [Música] [Aplausos] [Música] define uma frase Por que não estudou antes porque eu casei cedo marido não deixou trabalhar estud eu comecei a trabalhar cedo a escola era muito longe o queel sua permanência na A
escola é boa ah só vem a escola quem quer estudar horário da escola meu objetivo na EJA é eu tenho vontade de l e [Música] escrever CNH eu não sabia ler aí Graças a Deus eu cheguei aqui depois desse tempo todo aí a clauda passou lá na minha casa eu sei que a gente não sei como foi que eu nem me lembro como começou eu sei que eu vim e aprendi a ler sei fazer meu nome eu sou alfabetizada [Aplausos] eu nessa escola tem quatro salas cada sala tem seu mestre com saberes diversos a leitura
cresce z z z Olha lá educador quem é o tempo passa mais o movimento vento frano permanece em P em pé z z z Olha lá educador quem é o tempo passa mais o movimento dentro Frei ano permanece em Fé [Música] nessa escola tem quatro salas cada sala tem seu mestre com saberes diversos a leitura cres zo zo zo Olha lá educador quem é o tempo passa mais um movimento dentro feriando permanece S pé S pé or educador queem é o tempo passa mais o movimento de não ser permanece [Música] pé Olha lá educador que
é o tempo passa mais o movimento priano permanece em pé rede Nova [Música] Brasil então Eh vou fazer também a minha autodescrição sou uma mulher de pele branca cabelos pretos e ondulados Hoje meus cabelos estão presos para trás tenho sobrancelha marcada olha os castanhos escuros uso um batom em Tom Marrom Estou sorrindo uso uma argola dourada como brinco visto uma camiseta preta com algumas letras azuis que é de um dos movimentos que eu faço parte que é o mep aepa ao ao lado tem uma estante de madeira com alguns os meus livros organizados com diferentes
cores tamanhos e temáticas né indicando aí o meu espaço de trabalho mas ter eu quero fazer aqui né em nome da nossa equipe um agradecimento especial a professora D Maria Alice e estendemos o agradecimento a todo o coletivo de São Carlos que providenciaram esse belíssimo vídeo né que alegria poder compartilhar o espaço de fala né dos sujeitos da Eja e agora vamos passar para a apresentação das nossas convidadas né teri isso aí Fernanda vamos lá então neste momento vou apresentar Nossa colega Professora Márcia Pereira Melo graduada em física e pedagogia pela Universidade Federal de Goiás
especialização em educação profissional com ênfase na educação de jovens e adultos pela Universidade Federal de Goiás e o Instituto Federal de Goiás é professora da rede Municipal de Educação faz parte do mova e já foi coordenadora do fórum Goiano de EJA fez parte da cena EJA representando a rede mova Brasil foi coordenadora do programa aja expansão e gestora local do Brasil Alfabetizado coordenou a eja no município de Goiânia na gestão democrática popular de 2013 a 2016 trabalha com educação e cultura popular desde a graduação em pedagogia hoje Márcia atua na rede Municipal de Goiânia como
apoio técnico a professora desempenha suas funções com saúde do trabalhador da educação representa também a Secretaria Municipal de Educação no Conselho Municipal da mulher é ativista do movimento lgbtq mais e do movimento de mulheres mulher lésbica uma alegria te receber aqui Márcia muito bem-vinda Fê pode continuar por gentileza então a apresentação da nossa próxima convidada Claro ter teria uma honra apresentar uma companheira de luta pesquisadora Professora Maria Hermínia né ela que é Doutora em educação pela Universidade Federal de Santa Catarina ufsk instituição onde também a Maria hermine atua como docente no programa de pós-graduação em
educação é mestra em educação pela Universidade Estadual de Campinas e graduada em pedagogia pela associação Catarinense de ensino além da sua atuação na UFSC também integra o corpo docente do programa de pós--graduação em educação da Universidade Federal da Bahia e realizou seu pós-doutoramento na Universidade do Estado da Bahia onde também atuou por um período como pesquisadora visitante do CNPQ coordena o grupo de estudos e pesquisas em educação de jovens e adultos o epja lá na UFSC e participa ativamente como membra do Fórum de EJA de Santa Catarina espaço coletivo de articulação defesa e fortalecimento das
políticas públicas para esta modalidade né Hermínia é uma grande alegria recebê-la em nosso círculo de Cultura virtual seja muito bem-vinda Professora Maria Hermínia e teri você apresenta a nossa querida companheira Daniele claro com certeza né Dani vamos lá vamos lá apresentar a Dani então a professora Daniele dias é pedagoga mestre mestra e Doutora em educação membro da cátedra Unesco de Educação de Jovens e Adultos integrante do grupo de estudos sobre aprendizagem e educação ao longo da vida no contexto Inter e Nacional do CNPQ membro da rede tis territórios inteligentes e sustentáveis no âmbito social e
educativo também do CNPQ é professora na Universidade Federal da Paraíba vinculada ao departamento de metodologias da Educação no centro de educação coordena o programa nacional de formação de alfabetizadores e do docentes dos anos iniciais do Ensino Fundamental pela Superação do analfabetismo e qualificação da Educação de Jovens e Adultos junto a secadi MEC Dani seja muito bem-vinda a esse espaço de diálogo bom gente então após a termos apresentado né as nossas convidadas eh teremos então aproximadamente uma hora para dialogarmos sobre sobre as razões do analfabetismo no Brasil o debate incluirá questões relacionadas ao acesso à permanência
e a elevação da escolaridade dos jovens adultos e idosos durante esse momento então serão apresentados alguns dados discutidos as causas subjacentes do analfabetismo e também vamos estar interagindo com os apontamentos realizados no chat com o diálogo das nossas convidadas para tanto convidamos cada um e cada uma a contribuir com perguntas e observações no chat que serão encaminhadas as nossas convidadas para enriquecer esse momento queridas convidadas fiquem à vontade para conduzir este espaço que é de vocês com vocês então meninas Olá boa noite a todos e a todos Obrigada Fernanda obrigada ter eh obrigada a todos
que estão colaborando A Juliane né e o Tiago que estão aqui no apoio nessa noite e inicialmente eu queria cumprimentar o Brasil né porque olhando no chat é Maranhão Amazonas Amapá e Bahia Espírito Santo Goiânia né Rio Grande do Sul Santa Catarina Então acho que Rio de Janeiro São Paulo acho que o Brasil está aqui com a gente né participando essa noite isso me deixou bastante feliz de ver tanta gente né de lugares eh de todo o Brasil eh inicialmente Então vou me vou me apresentar também né Eh então eu sou uma mulher branca de
cabelos loiros eh óculos azulados esverdeados Azul esverdeados eh tô com um batom meio Rosado né atrás de mim Tem uma almofada vermelha e um quadro da minha Bahia aqui claro né que a pessoa gosta muito da Bahia e já morou lá durante TRS anos né então então tem toda essa essa participação né e em cima tem um quadro de barcos né que eu gosto muito né e que me deixam também o espaço mais gostoso para trabalhar eh bom hoje então né Nós combinamos né Eu e a Daniel eu não sei se a m e a
Daniel querem se apresentar primeiro talvez seja interessante pode ser acho que é melhor né se a gente começar pode né acho que é melhor eu acho que essa noite é uma noite muito especial né porque estamos aqui Reunidas nessa mesa linda nesse círculo lindo Para darmos aí eh abrirmos um diálogo muito importante então eu agradeço a participação de todas as pessoas presentes nessa nessa mesa mas sobretudo aquelas que estão assim sentada conosco sentados conosco aí no chat né acompanhando essa atividade então eu Saúdo a participação de todos e que tenhamos um ótimo diá Márcia muito
obrigada professora Herminia muito obrigada professora Fernanda professora ter E aí vamos juntas seguindo né Eu sou uma mulher negra tô usando um batom vermelho Meu cabelo é crespo tá amarrado para trás com afropunk atrás no alto da cabeça eu tô usando Eh um um fone de ouvido a minha blusa é uma blusa estampada assentada com marrom e azul escuro e atrás de mim tem um uma imagem de tijolinhos vermelhos então eu tô usando um chom aqui onde a gente tem uma imagem aí então Agradeço também a Juliane que tá conosco Nessa ó já temos outra
intérprete aqui a Suzi nesse momento né fazendo também a interpretação do nosso evento Então boa noite a todos boa noite a todas todos eh é muito primeiro é muita gratidão a a todas as as nossas companheiras aqui né e uma mesa extremamente feminina né então isso é muito muito interessante eh principalmente eh esse empoderamento da da mulher eu acho que ele é eh necessário hoje na nossa sociedade então assim muito agradecida eh por este momento eh eu desejo para nós hoje um excelente eh diálogo né com com o Brasil como a professora herin falou né
Eh que a gente possa aí eh trazer reflexões eh importante pra gente eh avançar um pouco mais nessa discussão da alfabetização e da educação dos Av AD eh eu sou Márcia Eh meu cabelo é liso natural é porque tá cheia de cabelos brancos parece luzes mas não é viu é natural eh uso óculos eh de armação preta eh um pouco maior armação eh uso eh uma camiseta mostarda e atrás eh inscrição é aqui é o escritório da gente mas atrás não é estante de livro viu Fernanda eh porque a gente além do escritório a gente
também eh utiliza ele para guardar algumas algumas questões então é é isso quia eu só queria eu recebi agora aqui uma mensagem pedindo para mandar o link do YouTube eh acho talvez coloca quer se conseguir também me mandar depois eu reenvio aqui também o pessoal não tá conseguindo tá procurando o link tá bem a gente manda Coloca aí no chat e também coloca no privado pra senhora tá bom coloquei no chat tá OK Tá fechado professora tá fechado seu vídeo seu áudio a gente não esquece esce disso né a gente acaba deixando bom eh eu
acho que no nossos combinados né para sou eu que vou iniciar né algumas provocações né depois as minhas colegas a Daniela Daniela e a Márcia depois nós vamos dialogar um pouquinho né sobre esses dados e além de alguns outros dados eh eu vou copiar aqui também o link no instantinho para os colegas que não estão conseguindo assistir no grupo que tá me procurando eu vou copiar aqui e já estou apostos aqui com vocês foi Pronto Muito obrigada tá bom vamos lá eh vou pedir então para o Thiago projetar meus slides ali por favor muito obrigada
E então hoje né Eh eu queria começar com a fala né Eh que que que está já na abertura né da chamada desse encontro que é de Paulo Freire mudar é difícil mas é possível né então eh acho que esse olhar né esse olhar de positividade que o Paulo Freire nos traz é fundamental pra gente pensar eh o enfrentamento da tarefa né que nós temos pela frente eh no âmbito né da superação do analfabetismo e também na elevação da escolaridade no campo da Eja que é uma luta que a gente vem há há vários anos
e que a gente quer que ela seja implantada como Pol po pública de estado né efetiva eh hoje eh nessa nessa conversa né como nós temos como foco né as razões do analfabetismo acesso permanência elevação de escolaridade eu trouxe algumas reflexões para mobilizar um pouquinho aqui eh o trabalho né então o olhado onde eu falo é do grupo de pesquisa que eu participo em em no grupo em estudos e pesquisa em EJA na ufsk do Fórum de EJA de Santa Catarina né a qual eu sou militante e participante já um bom tempo também eh e
aí eu trago alguns elementos para pensar o analfabetismo né e também eh como indicadores para demanda de alfabetização escolarização para EA eu acabei colocando instrução Porque alguns dados eh de levantamento eles trazem né o nível de analfabetismo e de instrução tá vocês vão ver que tem aparece instrução num dos dados que eu vou tratar eh e que acho que uma das primeiras questões que eu quero desmistificar um pouquinho é aquilo que muitas vezes a gente escuta por gestores ou muitas vezes até eh sem ter Onde buscar os dados né então eu faço esse esse Alerta
né de afirmar que a eja vai acabar ah não tem não tem oferta porque não há procura Mas afinal de contas quem deve procurar quem e como procurar né Onde é que estão essas pessoas que não procuram né Elas não existem né então o que que o que que a gente pode pensar um pouquinho né onde é que eles estão a procura mesmo a a a a a demanda né que eu acho que é um pouquinho essa ideia de procura e demanda que eu quero discutir um pouquinho acho que o primeiro elemento é pensar a
eja como Educação Básica né E como educação básica ela constitui um direito de todas as pessoas né As crianças eh as pessoas adolescentes as pessoas jovens adultas e idosas que não tiveram acesso a esse direito né que é diferente eu dizer eh que as que os jovens e adultos vê buscando uma oportunidade porque não aprenderam na na idade certa né primeiro não existe idade certa para aprender nós estamos aqui aprendendo o tempo todo né Eh mas é diferente dizer isso de dizer um direito que não foi garantido quando crianças e que hoje como jovem e
adulto uma pessoa jovem adulta e idosa tá tem esse direito também e que precisa ser Ele precisa conhecer esse direito né E precisa saber onde é que ele pode eh buscar que esse direito seja atendido efetivamente então a gente desloca né da questão de que eh de que o a questão da da da escolaridade não se centra somente na pessoa que não procura muito pelo contrário ou porque quando era criança eh é que era a época desse direito não o direito permanece ele precisa ser garantido por isso ele é Educação Básica e isso é garantido
já pela LDB pela lei 9394 aqui eu trago um destaque eh da lei de 2013 que alterou alguns elementos da da da LDB onde ele aponta que o dever do Estado acho que isso é importante com educação escolar é efetivado mediante a garantia da Educação Básica né e aqui a gente tem uma questão que é importante que é obrigatória tá e gratuita dos 4 aos 17 anos então Eh o os pais precisam matricular né As crianças adolescente de 4 a 17 anos né porque eh a sua frequência é obrigatória né Isso se dá tanto na
pré-escola no ensino fundamental e no ensino médio já na EJA nós vamos ter como Educação Básica o ensino fundamental e o ensino médio né eh só que eh a pro pro adulto pro jovem adulto para pessoa acima de 15 anos né então acima de 18 anos ela não é obrigatória essa matrícula a pessoa pode escolher se quer estudar ou não né é um direito subjetivo né isso não quer dizer que não haja obrigatoriedade das redes de ensino a ofertarem ela não é obrigatória de frequência para esses sujeitos mas é obrigatória das redes de ensino de
fazer essa oferta e acho que isso se funde muitas vezes e e ao ser o direito subjetivo né direito público subjetivo qualquer cidadão grupo de cidadãos Associação Comunitária organização sindical pode pode eh reivindicar né Essa essa oferta da Educação Básica né tanto o próprio ministério público pode acionar né para que as redes de ensino possam ofertá-la Opa deixa eu ver ele não tá aqui passou agora então e tem mais uma questão que eu acho que é importante né Eh que a além do poder público nas suas esferas sua na sua competência Federativa nos estados e
municípios ela além de ter obrigatoriedade do oferta ele precisa renciar tanto as crianças como os adolescentes como também os jovens e adultos que não concluiram a educação básica então da importância da gente buscar de renciar onde é que eles estão afinal de contas e fazer a chamada pública e uma chamada pública que não é Ah eu publiquei lá no Instagram mas seu sujeito nem lê nem escreve nem acessa a rede social né né eu preciso ter uma chamada pública que seja na igreja que seja no centro de saúde que seja no mercado né então que
eu possa no ônibus que eu possa fazer chegar né que esse direito ele tem e que esse direito precisa ser garantido pelas redes de ensino bom eh eu acho que eu já falei sobre isso né então que o poder público ele precisa ser ativo na identificação é ele que precisa procurar onde eles estão não é os sujeitos que vê em procura né então ele precisa procurar onde eles estão e garantir a sua oferta segundo a legislação é esse movimento que a gente precisa dar conta também como um desafio né no contexto desse pacto eh mas
aí a gente vai dizer mas onde é que eles estão afinal de contas Maria ir como é que a gente sabe onde eles estão eh uma das questões né é pensar que nós temos hoje uma demanda potencial de EJA que não é que não foi atendida né e atualmente também com dados aumentados né e a gente PR saber onde que eles estão quem é que demand manda escolaridade no contexto atual no contexto social e do trabalho eu trago aqui algumas reflexões da síntese dos indicadores sociais né eu trago alguns 2019 20 22 23 eh esse
documento eles traz um um dado que é bastante importante do aumento da informalidade da população ocupada no Brasil né e desse esse documento ele nos traz um percentual de 41,6 por de pessoas em 2019 eles estavam em Atividade ocupada Isso quer dizer elas não eh elas eh ocupada na informalidade Então significa que eles não têm carteira assinada Eles não têm direitos sociais garantidos né O que corresponde a cerca de 39 milhões de pessoas né são pessoas eh adultas Acho que são emos de 140.000 Eu agora não vou ah mas a gente vai ver já em
seguida já vamos confirmar eh e nós vamos ver que então 41,6 em 2019 39,2 em 2022 e 40,9 em 2023 o que que isso tem a ver com a gente muito gente Porque em relação à escolaridade a proporção maior dessa nessas atividades se refere a 62,8 das pessoas sem instrução ou com ensino fundamental incompleto Então muitos desses trabalhadores né são demanda para a eja para alfabetização e para a eja e quando se diz ah mas olha ele fez faculdade tá trabalhando na informalidade sim mas o índice é de 22,8 por o índice maior está exatamente
né Eh nas pessoas que não têm escolaridade conclui que não concluiram o ensino fundamental ou então sem instrução e aqui a gente pode ver então no gráfico né a proporção de sem instrução fundamental incompleto ensino fundamental completo ou médio incompleto né então nós temos tarefa para os anos iniciais para o para alfabetização paraos anos iniciais para o ensino fundamental anos finais e também para o ensino médio né isso nos mostra um lugar de demanda E aí também eh os dados nos mostram que as atividades mais realizadas são desenvolvidas nos serviços domésticos né com 72,5 por.
na agropecuária com 67,2 por e a construção 64,5 por. eh isso começa onde é que a gente pode onde é que eles estão Onde é que estão essas pessoas que não têm instrução afinal de contas por isso instrução esse documento traz com a questão da instrução em relação ao valor da remuneração os dados apontam né que em 2019 a população ocupava a a desculpa dessa população ocupada a população Branca ganhava em média 69,3 da da população preta parda né e entre os homens era 12% 12,7 maior do que das mulheres então pensa aja olhar paraa
questão eh de de classe de raça de gênero né que são elementos que a gente precisa considerar aqui eh como esse elemento se reitera né Principalmente em relação às questões raciais e também entre as mulheres desde 2012 né Há esse dado se mantém né Há uma recorrência em torno de 46 45 47% né então não é novidade não é de ontem não é só da pandemia mas é é um dado que vem se reiterando e que a gente precisa olhar para ele e aí a pergunta é bom mas nós temos uma demanda né eu vou
falar um pouquinho dele eh daqui a pouquinho mostrar os dados um pouco mais por estado né Eh nós precisamos olhar né paraa matrícula que nós temos de EJA nos últimos anos né de 2017 para cá nós tivemos uma Vocês estão vendo os os o gráfico aqui é o declínio né em nós vamos ter um total de matrículas em 2017 de 3.598 quase 599 eh 1 matrículas e em Eu nem peguei o de 2024 aqui em 2023 nós tivemos 2.589 eh quase 590.000 matrículas isso quer dizer que mais de 1 milhão de pessoas né que não
estão mais matriculadas na EJA então um declínio que a gente precisa olhar para ele né e no ensino isso também no ensino fundamental ensino médio há essa queda eh também professora Oi seu temp seu tempo você não me avisou 5 minutos não é possível não falta falta um Pou pode terminar professora pode terminar só para lembrá-la achando que esses 5 minutos estavam tão grandes vamos lá eu uma tabela que foi com base eh na nossa pesquisa aqui na ufsk né que a gente vem fazendo uma pesquisa de levantamento eh dos dados de matrícula e dos
dados de demanda de escolaridade eu trago aqui primeiro tá o os dados eh todos os todos os estados estão aqui Claro que eu não vou ler não vai dar tempo mas ele fica gravado aqui depois a gente vai mandar também o slide né Eh mas nós vamos ver que no norte né do total da população adulta de 17.354 17. 354.871 pessoas adultas né Eh eh do total 12.800 e e quase 13.000 quase 13 milhões eh tem acima de 15 anos deles né Nós vamos ter uma taxa de analfabet de 6.4% né e nós vamos verificar
que são 830.000 pessoas 831 mil pessoas em estado de analfabetismo né E quando a gente faz o cruzamento Eu acabei eu tô com o slide errado aqui tá eu acho que eu vou passar paraas colegas e depois eu vou porque esse dado aqui é da penade né Eu tô com o dado eh aqui para mostrar tá porque qual é a diferença a penade eh a penade ele é feita por amostragem tá e o dado do o senso demográfico ele traz o dado da totalidade e na hora de puxar o o o slide para para pra
nuvem aqui ele não tava indo eu acho que Acabei mandando o slide errado aqui eh em relação a esse quadro Então eu acho que talvez a gente possa passar paraas colegas né para ir poder eh conversando um pouquinho sobre o que a gente trouxe até esse momento e depois eu volto a mostrar os quadros pode ser assim gente acho que é melhor para não eh eles são tem tem uma aproximação tá mas eles não não não estão eh com os dados mais atualizados é isso né talvez mostrar aqui tá que a taxa de analfabetismo né
entre as pessoas eh acima de 15 anos né o número grande ainda está acima de 65 anos vocês podem ver que acima de 35 é que a gente vai ter um aumento né dessa população na escolaridade né E aqui nós temos também eh houve eh Esse aumento nos últimos anos e aqui também por idade né Essa essa representação em relação à questão da população Branca preta amarela parda indígena né E nós vamos ver que a população preta acaba tendo né um índice maior eh de taxa de analfabetismo eh eu acho que para fechar depois eu
acho que eu vou trocar o slide e depois a gente continua tá tá certo professora obrigada a professora Maria Hermínia Vai disponibilizar pra gente os slides e nós vamos colocar na plataforma do ifar e os formadores terão acesso Então os formadores poderão encaminhar para os professores esse slide Tá bom vamos lá então Dani e Márcia com vocês ok E aí eh eu queria fazer um gancho nesse momento Ah desculpa tá tocando aqui atrás só um momento ó Dani posso dar sequência então eu vou quebrar um pouco o protocolo aqui porque é um ciclo de cultura
e aí antes de iniciar aqui as minhas contribuições eu vou ler um poema quein viu da nossa querida Coralina Goiana das Pedras ajuntei todas as pedras que vieram sobre mim levantei uma escada muito alta e no alto subi desci um tapete floreado e no sonho me perdi uma estrada um leito uma casa um companheiro tudo de pedra entre pedras cresceu a minha poesia minha vida quebrando pedras e plantando flores e aí eu eu olhando os dados aqui da da que a professora traz né da pesquisa eh bastante interessante porque parece que eu tô revivendo lá
quando eu comecei a fazer o curso de pedagogia em 2000 né em 97 2000 eu finalizei eh a gente vai trabalhando a educação de jovens e adultos esses dados eles não acabam não se modificando né É É muito interessante isso assim modificando no sentido de ter um uma uma positividade da gente mudar esse quadro nosso no Brasil é óbvio que em determinados momentos esses íos baixam tudo mas a questão de de como eles são recorrentes e quem é essa população a gente continua tendo as mesmas questões né é a população negra é a população pobre
é a população que não tem acesso e essa e tudo isso tá posto aí tem mais de 20 anos que a gente vem discutindo isso e e isso posto e a gente chega em 2025 num governo eh Popular democrático né E que a gente gostaria que tivesse uma política diferente quase 30 anos da LDB né Márcia quase 30 anos da LDB exatamente que essa política ela não fosse de adesão a educação de jovens e adultos Não podemos mais viver uma política de adesão a gente tem então uma política eh voltada e que os municípios eles
possam eh de fato ter um compromisso eh eh com a educação de jovens e adultos e aí eu eu vou me referir aqui ao município de Goiânia que eh nós estávamos o ano passado com acho que parece 51 escolas de EJA no município de goian atendendo an alfabetização e Ensino Fundamental E hoje nós estamos com 17 escolas numa população de mais de 1.700 pessoas então isso me assusta muito né e uma escola que só tá atendendo agora o ensino fundamental eh o ensino fundamental um ou seja aonde que nós eh Estamos atendendo os meninos que
eh a moçada aí a a juventude os os idosos a a a os os adultos né Eh que que fazem o ensino fundamental dois onde que eles estão onde que eh eh nós vamos conseguir fazer um um outro tipo de atendimento E aí nessa hora a política de adesão sozinha ela não vai dar conta né nessa hora nós tínhamos que ter uma posição mais firme do um governo federal fala não F vai fechar a escola de não a escola de e ela precisa existir para que esse sujeito ele supera essa condição E aí quando ele
saiu do não não foi pra escola porque ele precisava trabalhar como muitos lá no no mova no no videozinho colocaram e ele tá tendo que voltar para essa escola hoje e cadê a escola aonde tá a escola né então assim ó se nós não fizermos uma político de fato que faça esse enfrentamento a tendência hoje das da das prefeituras E aí a gente tem que trabalhar com as prefeituras mesmo porque é ela que atende eh elas vão fechando salas e escolas na então assim eh Teve uma época que a gente discutia a forma de atender
se era durante o dia então a gente aqui em Goiânia a gente a gente já teve mais de 120 escolas de EJA funcionando a gente já teve quase 200 turmas de alfabetização E aí eh hoje a gente com esse quadro então assim a gente precisa eh resgatar um pouco essa história que nós construímos né Nós somos sujeitos construtores dessa história a Hermínia tá aí desde da L discutindo a a Fernanda eu conheço tem uma vida Liana bo de tantas outros eh eh companheiras que estão aí nessa labuda há tantos anos e a gente não consegue
fazer eh construir essa política Então a primeira questão é essa E aí assim é precisa a gente quando eu eu falei que é preciso resgatar eu achei ótima a professora hermin trazer as bases legais né que é a constituição porque lá fala que todo cidadão tem direito à educação que todo cidadão eh tem direito e de ter a educação gratuita né Eh a LDB que garante a educação de jovens e adultos como modalidade E aí a gente precisa tem as resoluções do MEC tem as resoluções estaduais e municipais Então tudo is são Bases legais e
essas Bases legais elas precisam ser eh eh enfrentadas e aí eu queria colocar professora herm a senhora não trouxe mas o plano nacional de educação né que lá tem metas para educação de jovens e adultos o que tanto o o Federal o estadual e o e a esfera Municipal tão fazendo para cumprir esse plano né então são questões que nós precisamos discutir E aí eu tô vendo aqui no chat algumas perguntas relacionadas à questão da prática né da da ação da da da alfabetização né Eh e principalmente essas questões eu acho que eh a gente
pode ir fazendo essa discussão mas aí eu eu queria também contribuir um pouquinho na questão da população eh além da população eh principalmente a população negra eh e e as mulheres né que são as maiorias da na educação de jovens de adulto a gente tem um quadro hoje da população lgbtq a mais né a gente sabe eh o tanto que essa população é tirado direitos dela mas além do direito é tirar do direito dela de de pertencimento à sociedade então quando uma criança tá lá na escola que ela é marginalizada e que ela é colocada
eh que eh as crianças começam a excluir ela ou a própria escola começa a definir e dar D nomes para ela essa criança ela desiste da do estudo né isso isso nós estamos vivendo hoje E aí quando esses meninos eh deparam com situações eles vão paraa precariedade paraa prostituição E aí eles precisam retornar pra escola e como a escola nós da Educação de Jovens e Adultos nós nós estamos nós vamos dar conta de responder essas ansiedades né então eu trago aqui essas indagações que é é é pra gente refletir mesmo né Eh trazer uma reflexão
mais profunda da Educação de Jovens e Adultos né para que a gente possa aqui eh as pesquisadoras mas principalmente nós que estamos lá na na educação básica a gente possa também ter um diálogo bem eh profundo com relação a isso eu tive essa experiência aqui né Eu sempre fui da base aqui e fiz uma opção na minha vida que não foi eh eu sou muito estudiosa mas não quis fazer mestrado e doutorado por por opção de vida por questões de decisões minhas Mas eu sempre estudei muito debrucei muito estudava muito com a Maria Emília né
que eu acho que algumas pessoas conhecem Maria Emília e a Margarida né que que é referência pra gente aqui no Estado de Goiás Lógico que tem outras referências mas as duas são são referências Até porque sou conhecida nacionalmente então a gente usava muito e elas sempre estavam do nosso lado assim segurando na nossa mão e aí a gente precisa eu acho que fazer essa essa ponte trazer essa ponte fazer essa discussão pedagógica como muitos estão ansiosos aqui mas também entender porque que a educação de jovens e adulto para além da discussão pedagógica a gente precisa
discutir essas questões políticas também eu não sei se a Dani Quer comentar eu já tô com os slides prontos aqui então não sei se ela quer que eu termine é melhor terminar Então não é melhor então se o Thiago puder colocar os slides a eu finalizo aqui então para para a mobilização aqui das Então essa é a pesquisa que eu falei escolaridade da população jovem adulta e idosa no Brasil na região no Brasil na região Sul em Santa Catarina que é o meu foco onde eu onde eu moro né mas onde ten esse olhar também
para o Brasil e a partir dessa pesquisa que eu tô trazendo os dados eh vou deixar o vídeo para final tá eh até para não passar muito também no meu horário eh e acho que frente aquele contexto que eu trouxe em relação né a onde estão esses sujeitos Onde é que estão Quais são as matrículas que a gente tem né Vamos mostrar um pouquinho onde é que tá essa demanda de EJA Então essa é a tabela correta vamos lá então nós temos aqui eh um um quadro onde ess esse é do senso então do demográfico
né do IBGE de 2022 e tô fazendo Cruz com a matrícula de 2022 eu nem atualizei que é para ter dados eh coerentes entre eles e onde a gente olha então no nordeste né do total eh do de pessoas acima de 15 anos né dos 12 quase 13 milhões 580.000 são homens 480.000 são mulheres eh com um total de 1. 60.000 pessoas que não são alfabetizadas isso dá um 8,16 eh do total da região quando a gente vai olhar o número de matrículas e eu tô falando com dados do matrícula anos iniciais alfabetização anos iniciais
tá do censo escolar eh nós temos uma matrícula de 67 com 68 milhões então só se atende 6 6,41 por dessa população e que nós temos uma demanda para anos matrícula anos iniciais e alfabetização de quase 1 milhão de pessoas demandando essa escolaridade já no nordeste então de 33 milhões de pessoas eh entre eh as pessoas não alfabetizadas corresponde a 3 milhões e 300 mais ou menos né entre mulheres e homens eh nós vamos ter um total opa não entre mulher 3 milhões e mais 2800 né enquanto eh população eh população não alfabetizada é que
eu tô passando adiante e o meu botãozinho fica em cima do dado eu fico voltando tentando V deixar ele pequenininho que daí eu enxergo desculpa gente então nós vamos ter né um percentual eh de 4 14,21 na região né E que nós temos uma matrícula de 528.000 matrículas né Então atende apenas a 8,63 por. esse cálculo é feito pela nossa pesquisa aqui tá então ele é um cálculo nosso e nós temos então uma demanda de 5.600 de pessoas né então eu sei que aquilo que a gente tava dizendo é importante pensar prática mas é pensar
também que H assim que H assim demanda e que a gente precisa procurar essa demanda queria chamar atenção nesse dado que mesmo que nessas regiões há um número maior de analfabetismo Mas por outro lado se vocês observarem é um número maior de oferta ainda Pequena mas é 10,10 7,23 7,29 10,74 17,60 em Alagoas é importante ver que também a uma oferta maior do que em outros lugares como por exemplo no sul então quando a gente olha pro Sudeste eu apaguei acho que o dado do sudeste aqui em algum momento né o do sudeste apaguei os
estados mas depois eu mando para vocês corrigir no sudeste eh então 70 milhões de pessoas nós vamos ter 2 milhões 2.725 em estado da analfabetismo corresponde a 3,92 por Mas é uma matrícula apenas 72414 Isso quer dizer vejam olha olha para esse dado aqui a oferta como é menor do que no nordeste eh do que no nordeste né e e e no norte Então nós vamos ter uma demanda bastante grande no sudeste né Eh e também no sul né a matrícula também eh temos uma uma demanda de 842.000 matrícula de 48.000 e uma demanda de
794 mil pessoas quase 800.000 pessoas vamos vamos ter isso em termos de Brasil né um dado que nos mostra que há uma matrícula de 727 pessoas nos anos iniciais e uma demanda de 22 milhões de pessoas né Eh de escolaridade aqui a gente não tá trazendo só eh em relação né ao dado eh ao dado efetivo né mas da matrícula que a gente precisa também para os anos iniciais Aqui tá o quadro no todo né eu tinha cortado ali o do sudest Aqui Minas Gerais nós temos também os dados aqui e acho que aqui é
que a gente percebe um pouquinho como quando se acredita que tá superado o analfabetismo a Fera acaba sendo menor né acha que o problema tá resolvido Isso quer dizer gente que eh fiz aquela minha procura Inicial né então uma questão que é fundamental as pessoas jovens e adultas idas tem o direito constitucional Educação Básica e precisam saber disso e que precisam saber onde encontrar lugares de oferta próximo aos locais onde moram né é fundamental então a realização da da do rencio dessa demanda buscativa como eu já disse não só em cartaz ou redes sociais né
mas em outros lugares da comunidade e é fundamental eu acho que várias pessoas no chat estão afirmando isso o financiamento público para oferta para realizar essa buscativa e chamada pública pois essa é condição básica para garantir o direito à educação dessa população acho que um outro elemento que a gente pode sugerir é buscar parcerias com o Ministério Público com sindicatos com Tribunal de Contas né para buscar a garantia da oferta e também da da da da chamada pública né para que a gente possa ter pões institucionais principalmente aos municípios pequenos com a menor população né
que muitas vezes também não tem fontes de recursos né E que precisa como é que ele pode pedir parcerias com o estado e também como é que o próprio ministério público pode apoiar nesse debate uma outra questão é olhar as prioridades e necessidades de vida das pessoas que demandam EJA né tais como sala de acolhimento né eh para os filhos e alimentação transporte escolar n né então são elementos importantes que e que precisam ser garantidos e alimentação e transporte escolar isso a eja tem esse direito também né então precisa pensar nisso o que é que
eu gostaria de concluir né que no caso tanto a oferta como a demanda são respostas né não perguntas para que a gente possa afirmar sim a demanda e a procura para para alfabetização e sua continuidade de estudos no âmbito da EJA isso nós precisamos fazer essa busca ativa nos nossos municípios nas nossas nos nossos estados eh acho que era um pouquinho isso eh Daniel que eu queria trazer esse Panorama né mais mais amplo né para poder pensar um pouquinho quanto a gente tem muito o que fazer né Tem muito lugar tá então dizer que não
há Procura então que não há eh que a eja vai acabar as desigualdades sociais não estão acabando então não tem como acabar né a gente é um resultado eh uma das razões é exatamente essa desigualdade social estrutural do nosso país é verdade é minha e aí você traz exatamente a ponderação que eu trago né quando apresento aqui a minha o meu slide eu queria por favor pedir auxílio do Thiago que subisse eh O slide né E aí eu vou pular um pouquinho a a a parte que a gente vem trazendo a questão da da legislação
né da Defesa do direito e eu que queria trazer Exatamente Essa sua fala quando você pontua né as pessoas que na verdade tem o direito mas não conseguem acessar esse direito e o que acontece na verdade quando esse direito não é acessado Por que que essas pessoas não conseguem né acessar esse direito e uma outra questão que eu acho muito importante que você eh menciona é essa visibilidade no sentido de reconhecermos de fato todos mesmo aquelas pessoas que a gente não tem ali no nosso olhar cotidiano que muitas vezes passam desapercebidos digamos assim né nas
nossas cidades mas que a gente precisa quando olha uma política pública ou quando a gente olha pros processos de Educação de alfabetização a gente precisa de fato incluir todos e que essas pessoas têm direitos que nós precisamos juntos né defendê-los e eh eh buscarmos eh caminhos para que essa esse direito seja de fato garantido né então reconhecer ser né esse público enquanto pessoas pretas enquanto pessoas idosas enquanto pessoas eh pardas né E aí em específico da região Nordeste como maior parte na população brasileira que precisa né dessa dessa atenção específica para os processos de alfabetização
e principalmente pensando eu falo muito na questão da negritude por quê Porque nós sabemos Por que a gente tem esse esse essa defasagem né Essa triste realidade quando a gente fala da pessoa negra no Brasil relacionada aos índices de pessoas não alfabetizadas né então a gente sabe que a gente tem um histórico que vai nos levar que vai nos empurrar para essa realidade e que na verdade a gente quando atua enquanto docente a gente precisa ter a consciência de que não são apenas as políticas públicas que vão resolver o problema né então acho que a
chamada principal é paraa mobilização meso mesmo é Lembrando que nós enquanto educadores temos muito mais responsabilidades no chamado daquelas pessoas que a gente reconhece que precisam lá da nossa mão do nosso apoio da nossa eh eh do nosso auxílio né para conseguir portar-se num outro local social saindo desse espaço né para que a gente possa juntos modificar uma realidade que é uma realidade muito triste então que a gente consiga assim eh lutar e e e E dialogar sobre espaços de educação que sejam de fato educação que as pessoas tenham condições aí de explorar o seu
o seu direito né e a gente fala muito das escolas das escolas públicas pensando na situação eh das pessoas que acessam à escola mas a gente tem essas pessoas que são que estão né na zona nas zonas rurais as pessoas que tão eh em situações com dificuldades mesmo de acessa aqui até no chat foi colocado uma questão muito bacana né trazendo um pouquinho também daquilo que a gente tem aqui do nosso público participante hoje né e fala dessa questão da dificuldade tanto não não apenas da da dificuldade do acesso mas da dificuldade dos materiais né
Eh coloca assim sente falta eu não tenho o nome aqui da da da colega que colocou mas ela Pondera né que sente falta de material didático de uma realidade que seja aproximada da Necessidade né dos estudantes da Educação jovens e adultos Ou seja é necessário de fato que esse olhar para essa modalidade ele seja um olhar cuidadoso no sentido de atender de fato ao público e nesse sentido esse olhar cuidadoso um dos programas que a gente vem trazendo né enquanto enquanto ação pública É de fato o programa Brasil Alfabetizado que como bem colocou já terele
no início né ele tem aí eh assim como o pacto né a chamada aberta e é importante que a gente dentro do pba consiga lembrar que a gente tem hoje né no ciclo 2024 começando a que foi iniciada atividades em em outubro né Nós temos 33 eh 1000 estudantes 33.000 educandos que estão envolvidos nesse processo Desde o ano passado mas a gente sabe que a gente pode crescer e precisa crescer muito então é olhar para esse público olhar por esse feixe por esse pedacinho por esse buraquinho de fechadura para que a gente reconheça qual nosso
papel nessa nesse nesse espaço do pacto Qual é a nossa missão nesse espaço de pacto né então é propiciar de fato que essas pessoas consigam aí acessar a educação jovens e adultos cle colocou aqui é uma inquietação importante também que é referente como dar continuidade ao processo de alfabetização E aí eu trago a o pensamento né do que a gente defende da educação ao longo da vida é pensar que a educação enquanto alfabetização é um processo que eu diria inicial de uma educação formal na verdade essas pessoas já têm toda uma bagagem todo um conhecimento
que a gente quando traz pra sala de aula busca resgatar mas esse processo é o início né é o início daquilo que a gente espera que a pessoa Descubra que pode ter que é o acesso à educação e essa descoberta ela vem a partir de uma construção coletiva A partir da Conquista do que a gente tem como a consciência que é um direito acessado né Por que que eu não consegui acessar aquele direito o que que aconteceu na minha vida porque a vida me levou para esse lugar então o professor tem muito mais a a
a necessidade de apresentar né que aquela pessoa pode que ele não não é analfabeto Ele está sem né o o o processo Alfabetizado concluído mas que ele pode seguir nesse processo de alfabetização que o tempo é dele e essa questão de pensarmos né que não ele não não estudou no tempo certo Qual o tempo certo né o tempo certo é o tempo que ele tá lá é o tempo que ele busca é o tempo que ele tem condições de ter o acesso é o tempo que ele consegue se reconhecer como alguém de acesso né então
é importante que pensemos também que o tempo é esse tempo de acesso e sobre a tudo que consigamos compreender que esses Desafios que a gente tem aí no nosso cotidiano que vão nos empurrando e que vão empurrando nossos alunos para esse espaço né de exclusão que vai empurrando a nossa população para esse espaço de exclusão é simplesmente algo que solicita de nós a nossa resistência enquanto educadores eh enquanto exemplos para que possamos sempre transmitir a certeza de que os nossos as pessoas que estão no nosso entorno podem e tem o nosso apoio para isso né
outra questão importante que viio aqui no chat aí eu peço também a colaboração das colegas pra gente ir trazendo aí a as ponderações eh o José Carlos colocou assim em relação à Fala da professora hermina certo diz assim ainda temos problemas de acesso dos sujeitos estudantes da Eja mas acho que o problema maior tá na permanência e no sucesso escolar E aí herm eu acho que é muito importante você também eh comentar um pouquinho com a gente por que que é tão difícil né a permanência e o sucesso quando a gente tem busca partir de
política pública busca a partir do movimentos sociais O que que a gente precisa fazer no seu ponto de vista como é que a gente pode pensar essa questão da permanência do Sucesso escolar né Ok eh eu acho que é bem importante Dani pensar eh essa questão eh tô aqui pensando numa pesquisa que eu fiz uma vez com com orientanda eh que era tentar identificar Quais são os motivos que as pessoas diziam né que permaneciam na EJA né A que eh São algumas formas de acolhimento acolhimento para o ato do conhecimento era onde ele encontrava no
espaço primeiro a escola eu vou falar já da escola vou deixar por último né mas essa é o primeiro lugar pra gente eh pensar eh nessa questão da escola a outra é também quando ele encontra eh digamos mobilização mobilizações ou incentivos na família e no trabalho né então para que ele possa permanecer então ele vai dizer que tem uma forma eh de de incentivo também para que ele dê continuidade aos seus estudos mas o principal acho que é também né Eh a proposta pedagógica que se tem na escola né a a questão de ter exatamente
o acolhimento para ficar eh as próprias mães Quem geralmente acaba cuidando das crianças são as mães e eles não TM onde deixar né eh e e nós temos uma questão ainda mais séria que é a a questão da sobrevivência entre estudar e sobreviver tá o sobreviver vai falar mais alto tá então entre trabalhar e sobreviver isso vai falar mais alto muitas vezes as pessoas eh que demandam essa EJA Eles não têm nem muitas vezes por eles não têm casa própria então eles vivem de aluguer Então se de repente ele conseguiu um emprego melhor ou noutro
bairro ou n outra cidade ele migra né E aí ele acaba abandonando os estudos Então acho que essa é são algumas questões que a gente precisa eh trabalhar e ver com que incentivos né Eh eu lembro de um orientando lá do do Acre o Pedro Lopes ele fez uma pesquisa com os gestores também qual eram os as formas de mobilizar né E aí Muitas das coisas eram os os vários projetos para além do conhecimento científico Mas também de inserção desses estudantes em projetos culturais em projetos de ciência então onde a escola ia mobilizando né Para
que pudesse também ter esse interesse né dos Estudantes eh pela própria escola né então acho que esses são alguns elementos bem importantes né nessa nessa mobilização Lembrei de uma coisa agora eu fui para pro exemplo do Pedro e fugiu aqui né Eh acho que uma das questões é essa aí né A questão do acolhimento aos filhos né A questão mesmo também do incentivo pedagógico que pode ser desenvolvido na escola às vezes a flexibilidade maior nos horários né porque muitas vezes eles chegam tarde por causa do trabalho da questão da alimentação escolar né porque eles vêm
do trabalho e precisam ter o que comer né então precisa ser pensado que a alimentação escolar é essa que acaba sendo fornecida né Não basta ser a bolachinha e o suco né então precisa ser uma uma alimentação mais sólida né Para para que ele possa efetivamente ter essa permanência né Eh eu acho que acesso permanência precisam trabalhar juntos né e muitas vezes também eles precisam ontem uma das alunas perguntei por que que nós não temos Pé de meia na EJA né E a gente já sabe que é a busca né da própria militância de financiamento
para isso né então Eh mas que é uma uma uma uma busca mesmo nossa dos fóruns de EJA né em luta também de apoio financeiro para que os estudantes possam mas eu acho que transporte escolar eh se a eja alguém no chat diz assim Ah então o direito tá sendo negado ao transporte escolar Mas se a e é Educação Básica e o transporte escolar está previsto né para a educação básica Não tem como negar para eles né É fundamental e eu costumo dizer que ter uma matrícula na escola é é tentar garantir não só um
um um direito né à escola mas é um direito por exemplo a ter também o transporte escolar é o direito de poder eh à saúde de fazer esses vinculos com a saúde na questão da Saúde eu lembrei agora de uma questão interessante que eu acho que vale a pena colocar Acho que até passou no Fantástico o ano passado quando eles estava o fantástica estava discutindo a questão da alfabetização aqui em Florianópolis tem uma médica que receita eh frequentar as turmas de EJA então o primeiro olhar que ela faz é que eles têm eh baixa escolaridade
e que muitas vezes ela assim não e ela mesmo vai e ajuda tanto é que ajudou que tem um p uma uma turma de EJA funcionando no centro de saúde né isso isso que você traz agora eu acho fantástico porque traz a necessidade na verdade dessa conciliação de uma política de uma política pública de educação não atuar apenas na educação né E aí eu acho que isso a gente tem bem no pacto né porque é interministerial então a gente quando Traz essa proposição ess isso que você fala né do médico poder receitar né receitar a
participação lá na EJA eu acho que é bem eh perceber que além da educação é dar também direito à Cidadania de uma forma mais Ampla né então é fazer com que na verdade o sujeito entenda que est naquele lugar fazendo uma consulta né ele leva a outros lugares então não estar na sala de aula e leva a outros lugares e saber usar esses lugares como seus né Eu acho muito bacana e a outra questão é a questão dos materiais escolares né que precisam ser de qualidade agora desde nós tivemos a primeira tentativa de de material
didático né foi no no final da do da acho 2016 eu acho que foi isso e depois acabou né houve mudança de governo e acabou agora que tá voltando o o material didático para EJA não que o material didático vai salvar alguma coisa mas é um um material de acesso ao conhecimento um tipo de acesso Márcia desculpa você ia falar não é exatamente eh sobre essa questão didática né que eu que eu queria colocar porque assim eh a eja ela não anda sozinha não dá para você colocar o aluno na sala de aula e e
achar que você vai manter ele lá ela tem que vir com uma série de políticas eh a hern aí citou bem eh para que eles eh permaneça na na escola né Essa questão da alimentação is é muito séria porque eu já Participei de vários grupos focais com alunos e eu falar ó a bolacha ela dá dor de estômago porque ele vem com fome se ele comer a coisa doce dá dor de estômago então ele precisa de comida e aí Isso foi um um um uma pesquisa de Mestrado de uma colega Nossa aqui de Goiânia e
aí foi implantado A partir dessa pesquisa dela foi implantado estudar sem fome na na educação de jovens e adultos que é janta eles têm o arroz o feijão e a e uma proteína e a salada e aí mas eu queria contribuir na na na Perspectiva para mim assim é muito a gente tem que ter uma equação aí é bem simples para para o professor que é ele tá no cotidiano da escola porque é assim o aluno de EJA ele tem um objetivo quando ele vai pra escola quando ele vai para ização quando ele vai ele
tem um objetivo Se eu não responder esse objetivo dele ele não fica então assim muitas vezes a gente fica com medo de responder o objetivo dele e ele ir embora não eu tenho que responder porque quando eu respondo aquele objetivo que ele foi lá ele vai criar uma série de outros objetivos para ele permanecer lá isso para mim foi o primeiro aprendizado meu desde a educação de jovens e adultos de assentamento Rural eh com o um um grupo de de eu era alfabetizadora eu tava fazendo faculdade e um grupo de de assentados né E aí
uma senhora ela é uma resistência de ir para ela não era alfabetizada aí ela e a resistência a gente tentando converser e ela falou assim eu vou mas eu quero ir para aprender a fazer a conta do meu leite vocês me ensinam Beleza então eu tinha que chegar lá na escola e e ajudar ela ou eu ajudava ela ou a escola não ia fazer sentido para ela e aí o que que eu fiz comprei uma calculadora ensinei ela a fazer a conta por ela achava que entregando Leite ela tava sendo o cara que tava recebendo
Leite tava lesando ela ela achava isso mas ela não não entendia E aí ela aprendeu a fazer a conta na outra semana que a gente chegou no assentamento ela falou assim pronto eu estava sendo Não entrego mais meu leite para ele e aí ela foi aluna que não faltava na escola então assim é uma das coisas que nós temos que fazer responder o objetivo entender Qual o objetivo que essa pessoa tá lá na procurando a escolarização novamente né porque ela tá com objetivo e responder esses objetivos didaticamente se a gente conseguir fazer isso é já
é um caminho para esse aluno permanecer E aí com todas as outras questões eh políticas que precisam E aí eh o pessoal aqui fez uma pergunta eh o que que eu acho né Eh com relação a as pol tanto eh o Brasil Alfabetizado como as redes municipais e estadual elas utilizam muito de um critério que para mim é doído na educação adulto que é quantidade de aluno essa quantidade eu fecho nessa hora eu tô tirando todos os direitos dessa pessoa ali naquela comunidade tem três alunos então eles não têm o direito de estudar né são
questões que nós temos que fazer são critérios muito Raso muito frágeis falar que a eja tem que ter esse tanto de aluno para ela existir ali naquele local então nós temos que ter um cuidado maior com esse essa questão de número né Para que não se feche e aí quando eu fui gestora era uma das brigas minhas com a secretária né que era a professora neade e aí eu fazia esse enfrentamento o aluno de eix ele não pega ônibus para ir pra escola lá e a idosa a pessoa ela ela não pega ela já vem
do bairro lá que ela trabalha longe ela já vem pro bairro dela ela quer ir o quê Ela quer ir e depois ir para cá se ela for pegar ônibus ainda para ela vai ser muito mais difícil e ela não vai é um fator sim de desistência não adianta então assim eh o os governos e a e ele tem que criar critérios mas eh que não seja só o número de de aluno por sala para que se tenha a existência ali da Daquela turma né Eh esse é um um uma questão que precisa como é
que precisa avançar Nessas questões né Eu acho que tá d a gente não pode falar assim ah é oito alunos Mas aquela comunidade tem seis alunos então ela não vai ter direito de alfabetizar né Precisa sim modificar isso e urgente isso a gente já tinha que ter avançado e com relação eh à outra questão que é as chamadas públicas é assim ó eh não adianta eu dar o dá condição pro alfabetizador ou pro pro professor para ele fazer a a mobilização se o poder público tanto federal estadual e municipal principalmente o Municipal ele não entrar
com ações locais então assim ó quando a gente foi eh nós fizemos parceria com o TR TRE mandava listinha lá da da daquela daquela zona eleitoral lá as pessoas que não eram alfabetizadas porque tem ele tem isso sabia então a escolarização através PR fizemos com a saúde lá com o o pessoal do do do que iam na o os aquelas pessoas que vão na casa do das pessoas elas já faziam um levantamento também INSS então assim o poder público ele tem que fazer essas parcerias ele tem que munir o o o tanto o alfabetizador quanto
o o o educador né a escola para que ela tenha condição de fazer essa mobilização porque assim gente vai num bairro o bairro É imenso eu vou andar de casa em casa para saber quem é Alfabetizado e quem não é quem tem escolarização e quem não é eu acho que não é né o poder ter ele tem que dar essa condição para esse alfabetizador ele ir dialogar com essas pessoas e aí um um fator que eu acho que é primordial para nós alfabetizadores para nós educadores é a gente fazer um movimento na comunidade na naquela
comunidade que a gente tá Para que as pessoas possam estar participando das associações pode estar participando seja da da igreja mas que ela tenha a participação coletiva que se crie essa essa esse mecanismo de participação coletiva né né se se dê essa condição para as pessoas irem participar para que elas possam também Começar a se envolver naquela comunidade e se responsabilizar junto Porque é uma responsabilização não é só de do alfabetizador não é só do poder público mas é é Também quem vai receber esse eh eh vai tá tá sendo Alfabetizado ou tá sendo escolarizado
é uma responsabilidade da sociedade então nós precisamos estar fazendo esses mecanismos para que a gente possa criar uma educação de jovens de adultos fortes não você eu tava te ouvindo né e me lembrei que uma das alternativas tá a gente não precisa nem ir muito longe né talvez eu não precisa de casa em casa mas se eu pegar os dados da nossa da escola onde as pessoas trabalham tá e olhar a escolaridade dos Pais vocês vão ver que só já entre os pais tem uma demanda significativa para EJA né então acho que tem um caminho
aí olhar a a escolaridade dos Pais Vocês já vão ver que na própria escola já há umaa família porque que o governo federal não faz isso não faz esse link né Tem esse link todo não então tem assim o é o CAD único então tem várias formas da gente fazer essa busca e tem uma coisa que eu tava aqui lembrando e a Márcia também já já em sala de aula vai lembrar disso mas um dos dados das pesquisas tem nos mostrado que esses alunos que eh que se afastam né Eu não gosto do termo eh
que se vad mas que se afastam eles muitas vezes eles vão e voltam Eles saem pelo trabalho mas depois agora eu preciso voltar não me tira da chamada Professor eu vou voltar então e a gente perceber essa vontade desse aluno de permanecer né então acho que essa sensibilidade também pedagógica né a gente precisa ter também né E por que que ele tá saindo mas ele volta né e eu preciso acolhê-lo também nesse movimento eh pessoal eu acho que a gente pode então Eh fazer a finalização né Dos comentários de vocês eh passo a palavra para
Daniele então então eu queria só fazer uma observação importante que eu achei muito interessante que o Marcones colocou pra gente pensando na questão da aprendizagem dos idosos e eu queria terminar minha participação com essa com esse pensamento né eu recebi eh ontem um vídeo muito interessante de uma idosa ensinando no no no insta como fazer para realizar uma determinada ação Então ela a idosa ensinava gravou esse vídeo né ensinando a fazer E aí no final ela passou de uma forma muito didática aquilo que eu nunca vi Olha que eu assisto muitos vídeos na web mas
eu nunca tinha visto ninguém fazer com tanta propriedade que foi o seguinte siga compartilha só que ela ensinou a fazer isso ela disse para você seguir você vai clicar aqui você vai fazer assim e apresentando a tela o que eu quero dizer com isso é que muitas vezes quando a gente tá trabalhando com as pessoas seja qual for a sua peculiaridade nós precisamos desenvolver a sensibilidade de reconhecimento desse público de reconhecimento dessas pessoas né E aí eu trago um pouco disso quando a Márcia coloca né na na fala dela falando assim de saber né quem
é essa pessoa de identificar essa pessoa no sentido de reconhecê-lo eu acho que é bem perceber essas peculiaridades esse cuidado que a gente tem que ter para conseguir alfabetizá-la né para conseguir trazê-lo para o mundo que a gente espera que eles reconheçam e ainda que se percebam de fato como alguém que pode estar aí né o que eu defendo muito então eu queria terminar eh eh a minha participação nessa noite hoje lendo bem rapid din um poema que eu acho muito bom porque quando a gente fala de alfabetização de Jovens e Adultos quando a gente
fala na educação de jovens e adultos quando a gente fala no papel do educador Eu costumo dizer que é um papel de resistência como terminei colocando lá no meu slide né E que muitas vezes a gente deixa o barco levar deixa as coisas acontecerem Mas a gente não se vê nesse lugar de resistência portanto eh na primeira noite eles se aproximam roubam uma flor do nosso jardim e nós não dizemos nada na segunda noite já não se escondem pisam as nossas flores matam o nosso cão e não dizemos nada até que um dia o mais
frágil deles entra sozinho à nossa casa rouba-nos a luz e conhecendo o nosso medo arranca-nos a voz da garganta e já não podemos dizer nada e aí eu queria lembrar que nós enquanto educadores temos mais que nunca o dever de lembrar a voz do nosso público dos nossos alunos dos nossos educandos que fazem parte da educação jovens e adultos que esse movimento do lembrar a voz é uma voz coletiva onde nós de mãos dadas vamos buscando aí espaços de direito e acesso então que tenhamos sempre a certeza do fortalecimento da nossa voz e que possamos
sim seguir na nossa luta pela garantia do direito à educação para todas as pessoas então fiquem com o meu abraço muito obrigada eu deixo um abraço para todos em nome da equipe da Universidade Federal da Paraíba espero por vocês nas nossas também atividades por lá quem desejar entrar em contato pacto EJA @ce fbb.br E aí vamos conversando a nossa atividade na UFPB específica para alfabetizadores professores das sérias iniciais Então vamos juntos nesse caminho Muito obrigado ter pelo convite participar desse círculo Essa noite foi muito importante para nós Muito obrigada que maravilha né Dani que coisa
boa Márcia por favor com as suas considerações eh gratidão né por esse momento e eh eu gostaria muito de finalizar aqui eh falando que a educação de jovens e adultos alfabetização requer muito estudo então a formação ela é essencial necessária e Fundamental pra gente fazer uma boa prática né Nós não precisamos pensar sozinho precisamos pensar juntos eh Mas precisamos de estudar muito e aí eh eu eu fui alfabetizadora Educadora popular e fui também formadora na educação popular e a a nossa base de estudo eram os livros do Paulo Freire não dá para não estudar educação
de jovens adultos educação popular se você não estudar eh e aí estudar na fonte mesmo né então eu fica aqui o meu agradecimento e a minha o meu desejo de que nós possamos construir uma rede muito forte de Formação eh E que possamos estar junos eh neste neste movimento para que cada vez mais a educação de jovens adulto cada vez mais a educação popular Se fortaleça e tenha E possamos modificar esse quadro hoje com a população que de fato necessita nesse país que população eh eh de população negra população LGBT lgbtt mais e a e
as mulheres né que são aqueles que são jogados Discriminados e que tá aí que não é minoria de jeito nenhum não coloco não uso e não utilizo essa palavra mas que nós possamos estar junto nessa nessa história nessa construção histórica aí que já tem um alguns anos a gente já tá andando nela e aí finalizando eu vou finalizar com Cora Coralina que é uma expiração aqui para nós iais não sei se a vida é curta ou longa demais para nós mas sei que nada do que vivemos tem sentido se não tocarmos o coração das pessoas
gratidão Que lindo Márcia Professora Maria Hermínia suas considerações então e eu queria fazer uma correção né quando eu fui apresentando sabe que esses dados a gente organizou para essa para esse encontro né E quando eu chego lá no Brasil naquele último dado né tinha 11 milhões homens e 11 milhões mulheres até rápido né Eu fui conferir na realidade eh são 11 milhões eh r. 403.000 pessoas não alfabetizadas são 5.800 6 65.000 homens e e 5 milhões 538 mulheres tá então corrigindo aqui o dado depois no slide vocês vão receber ele vai corrigindo tá peço desculpas
pelo pelo equívoco e vou parafrasear um pouquinho a fala da Dani né e trazer o Carlos drumon de Andrade né onde ele diz não serei o poeta de um mundo caduco também não cantarei o mundo futuro estou presa à Vida e olho os meus companheiros então estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças entre eles consideram a enorme realidade acho que olhar a realidade a concretude da realidade acho que o Paulo Freire nos ajudou bastante e o drumão continua o presente é tão grande não nos afastemos não nos afastemos muito vamos de mãos dadas e para encerrar
né a gente gostaria de deixar os nossos estudantes de EJA falarem E se despedirem também eh fechando o nosso encontro aqui eh de conversas Então vou pedir ao thago então o vídeo é um minutinho só tá gente nem chega produzido pelo flanges forja do Brasil eu sou Flávia de Alagoas estudante da EJA a eja me proporcionou muita coisa importante esclarecimento conhecimento então desde já já convida a todos e a todas para fazer parte desse movimento maravilhoso e com enriquecedor sou a Arlete Lisboa Sou aluna da Eja sou de Macapá estado do Amapá a eja é
transformadora a eja é educação e conhecimento sou Pedro sou de Alagoas Sou estudante da EJA a eja para mim é luz sou Renata sou da Bahia a eja para mim tá sendo transformador meu nome é Verônica Sou estudante da Eja do Estado da Paraíba João Pessoa a eja é o caminho para realizar seus meu nome é C sou do Rio Grande do Sul é libertação vem você também eu sou o Cláudio estudante da Eja de São Paulo a é uma porta que se abre que você esperando venha você também nome é Emanuel Sou natural do
Mato Grosso do Sul estudante da Eja no distrito federal EJA para mim é tudo na minha vida eu sou sou da Bahia eu faço parte da EJA a e é tudo mim nome eu sou de Mato Grosso do Sul Campo Grande a eja ressignificou a minha [Música] vida esse foi uma produção dos fóruns de EJA do Brasil ano passado do lançamento do pacto né e acho que a gente não tem mais o que fazar os nossos alunos precisam encerrar essa nossa fala muito obrigada a todos e a todas muito obrigada convidadas a professora Maria herm
a Márcia e agora eu passo pra Fernanda pra gente fazer o encerramento Claro teri que maravilhoso Nossa esse chat chat tá bombando né Eh agradecemos imensamente a participação de todos e todas ter e demais pessoas presentes nesse círculo virtual é muito importante trazer aqui T que durante o nosso encontro as inscritas as falas no chat expressaram com muita força engajamento e conhecimento advindo né da experiência na EJA seja na gestão ter seja na docência trouxeram limites os desafios esperanças que envolvem a eja né São escritas que registram o cotidiano de quem vive a eja com
o coração aberto com compromisso com resistência é um chat que tem muita mensagem a gente não consegue acompanhar de tanta lindeza mas me permite eu fiz quatro anotações aqui de pessoas que expressaram questões tão importantes e que dialogam com o nosso círculo de Cultura então a falta de material didático específico foi um dos pontos bem levantados aess a professora Mirele dos Anjos dos Anjos nos lembra da urgência de termos apoio pedagógico adequado PR EJA a Márcia Oliveira reforça o material que precisa retira a realidade dos estudantes da Eja e seus territórios a Sandra dos Santos
foi super direta ao dizer que precisamos de materiais pensados para valorizar a realidade dos Estudantes jovens adultos e idosos né o Márcio Roberto já citado pela Daniele aqui se eu não me engano reforça de forma contudente denunciando que tudo ainda precisa né ser reinventado porque a a gente copia muitos modelos e isso é um absurdo ficar copiando modelo né A questão da alimentação e do acolhimento pulsou Esse chat o Francisco Assis destaca que é merenda ter que o transporte e alimento são muito necessários neste processo de direito à educação foram eh ditos questões bem importantes
e que nós aqui do ifar a gente vai trabalhar com o tema das políticas intersetoriais em nossos encontros né né é um dos temas também ter e demais companheiras né a Ivana colocou com todo o carinho que na escola dela o lanche é maravilhoso e os estudantes da Eja adoram né E aí foi assim são vários comentários né Eline Teodoro muito emocionada escreve ali né que ela ajudou a própria mãe a sair de um de um processo intenso de depressão e que a eja transformou a vida dela ela se emociona escrevendo ao ouvir né Cada
uma e cada um de vocês Bom são muitos relatos um deles é de forma condente a importância do pé de meia para EJA né o tem outras questões tratando eh do direito educação como uma política de estado a importância de um sistema nacional de educação né então Eh várias questões aí que merecem ser refletida e a gente acompanhou né o grupo do ifar é eh é um grupo que acompanha o chat comenta o chat mas por fim né Tem duas questões que foram ditas e que merecem ser destacadas aqui Raimunda Oliveira fechou dizendo são as
histórias de vida dos estudantes da Eja que nos dão força para continuar e a Fátima Rocha quase no finalzinho ali quando escutava o áudio que a Maria Hermínia compartilhou com nós o vídeo ela colocou no chão da escola é onde se forma uma nação na EJA bom fechando aproveito para reforçar a importância da mobilização para que os municípios que ainda não aderiram ao pacto e ao pba possam fazê-lo Ainda há Tempo até o dia 31 de Março vamos somar forças e garantir o direito à educação para esses jovens adultos e idosos do nosso país é
contigo terem que boniteza né Fernanda que boniteza esse nosso nosso diálogo esse círculo de cultura e o chat recheado de de coisas muito importantes né e recheado da realidade chat faz assim a gente a gente não consegue ler porque o chat Vai vai já tem olha que um bom tempo para ler é Ah verdade então a gente eh eu quero lembrar vocês que para registrar a presença deste evento de todos os círculos de Cultura vocês precisam acessar o link individual da plataforma em que vocês fizeram a inscrição não existe lista de presença aqui eh eh
na a gente não não disponibiliza a lista de presença a lista de presença já está linkada junto à plataforma da sua inscrição tá bom gente bom Então nesse momento a gente já finaliza né o nosso circo de Cultura virtual Foi um sucesso e eu gostaria muito de expressar a nossa profunda gratidão Às nossas convidadas que compartilharam conosco tanto conhecimento né e sabedoria e muita eh muita eh paciência pedagógica muita demonstrar muito amorosidade e muita humildade eh em e em tá trazendo pra gente todo o seu conhecimento então gratidão para cada um e cada uma de
vocês eh muito obrigada a professora Maria Hermínia muito obrigada Dani e muito obrigada Márcia vocês foram um show vocês foram nota 1000 né Eh também eu quero lembrar o pessoal que está nos Assistindo ainda não esqueçam de registrar e compartilhar conosco suas fotos do Círculo de cul de hoje e também dos presenciais marquem o nosso @ discriminação uma boa noite a todos e um bom descanso e até o próximo círculo de Cultura obrigada [Música] [Aplausos] [Música]
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