Subjetivação Neoliberal e Psicologia Social

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Pós-PsicologiaS - UFC
#PodcastTraçandoVáriosPlanos. Podcast produzido para as disciplinas "Teorias e Práticas em Psicolog...
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o olá pessoal sejam muito bem-vindas bem-vindos bem-vindos a mais uma edição do nosso podcast chamado passando vários planos que discutir fenômenos psicossociais contemporâneos a partir de perspectivas em psicologia social eu me chamo joão paulo barros sou professor do departamento de psicologia e do programa de pós-graduação em psicologia da universidade federal do ceará também coordeno vier grupo de pesquisas e intervenções sobre violência e exclusão social e subjetivação o tema do nosso podcast de hoje é a subjetivação da liberal e as questões que essa temática provoca ao campo da psicologia social na atualidade mas vamos realizar um
bate-papo com a participação do dassayeve távora lima do da saia ele tem um o instagram que tem mobilizado discussões muito interessantes é alcançado um público cada vez maior camada de saúde mental crítica da época em residência em saúde mental e em saúde da família ea partir dessa experiência tem traçado discussões muito pertinentes ao campo da psicologia não só da psicologia social e nas interfaces com campo da saúde honda saia eu vou passar para você se apresentar desde já agradeço muito a tua participação tenho certeza de que querem duas escutará terá muitos elementos para pensar sobre
o assunto do nosso podcast de hoje com você meu amigo valeu joão paulo eu que agradeço né também o áudio tá sistemático dessas ideias também que eu tô pensando poder então esse momento vai ser bom até para produzir uma síntese que todas essas questões eu me chamo dassayeve távora nenhuma ou psicólogo atualmente tô com mestrando em psicologia e políticas públicas aqui na universidade federal do ceará campus de sobral no meu mestrado eu tenho pesquisado a e assim redução de danos educação popular e juventudes mas assim subjetividade neoliberalismo são temas que atravessam interessam objetos tem esponja
assim que eu gosto da sempre pesquisando do estudante então pudesse falar um pouco para gente iniciar nossa conversa qual é a leitura que você faz sobre esse contexto do neoliberalismo sobre os modos de funcionamento essa racionalidade neoliberal efeito eu acho que não dá para falar sobre neoliberalismo sem falar é sim somente sobre subjetividade existe um erro de análise que parte do princípio de que o neoliberalismo ou o próprio liberalismo seria modelo de gestão pública e política que se trata de uma certa ausência de estátuas - estado é mais liberal ou mais estado é menos liberal
só que historicamente e científicamente essa tese ela não sustenta né porque o liberalismo e tem as para mente haver uma maior a presença do estado é assim tem a ver com um determinado tipo de racionalidade um determinado tipo de produção de subjetividade que vem falar isso é o da do olho lavar hora ele fala o seguinte exemplo essa tese muita equivocada de que o liberalismo se resume a quantidade ao quantum de presença de estado que a gente observa né na nossa vida social só que você perceba uma sociedade neoliberal como a gente vive aqui no
brasil a gente tem pouco estado não a gente tem pouco estado em setores como educação e saúde mas no setor por exemplo da segurança pública né setores com o penitenciárias coisa pra gente tem muito chato então assim a noção de pouco ou muito estado o nosso muito abstrato falou muito mais de forma e pouco de conteúdo e a discussão que ele faz é justamente de como a emoção de neoliberalismo tem a ver com uma subjetividade que atravessa tanto público quanto privado tanto a vida individual quanto à vida bom então essa discussão que ele faz acerca
do que é que é o neoliberalismo é só que ele des ele faz um discussão sobre quatro etapas digamos assim do que que é o liberalismo né para a gente chegar de fato que que é esse tal de neoliberalismo é nada eu lavar o primeiro eles definir o que é que seria o liberalismo clássico que se situa mais ou menos ali no recorte de uma filosofia política que reverberar ia num filosofia comum que ela parte de bases mais naturalistas ou seja né a liberdade é um valor natural do ser humano que se manifesta no livre
mercado por isso que existe uma mão invisível do mercado que atua regulando as relações econômicas que seria nada mais do que a materialização de uma liberdade já inerente aos seres humanos são liberalismo clássico existe toda uma construção de mundo um filosofia social política e humana que se materializar é um determinado modo de gerir a economia política é isso é o que eles chamam de liberalismo que teria como assim o ponto fundamental a noção de lúcifer que a do livre mercado que deixa as pessoas que se relacionarem nesse ambiente do mercado porque esse mercado vai se
auto-regular e todas as pessoas vão ter suas necessidades supridas e todas as pessoas vão conseguir o melhor como um recurso que elas têm então essa é a primeira noção de liberalismo no entanto eles trazem que mais ou menos ali na década de 30 surgiu um novo liberalismo que é que esse novo liberalismo ainda não é o neoliberalismo tal como a gente vai conhecer com muita força nos anos 80 e anos 90 o novo liberalismo parte de uma crítica a essa base naturalista é do liberalismo clássico e também por ver que essa noção de não intervir
na política econômica de ausência de estado ela não é bem sustentação é alguma crise da teologia liberal de forma geral seus ideólogos os seus filósofos começaram a perceber que essa ideia de que o estado não podia intervir no mercado de menos mercado é mais liberalismo começou a operar cisões eles começaram a ver desacordos de incidências então eles começaram as contigo que é que seria um novo liberalismo o liberalismo que já dava uma certa legitimidade a presença do estado com tanto que esse estado mantivesse as mesmas regras é o seja fosse um estado que incentivasse a
competitividade que fosse um estado que produzisse políticas de menos intervenção mais global listas enfim então houve um surgimento de um liberalismo renovado mas ainda não é o neoliberalismo tal como a gente conhece atualmente dessa discussão do novo liberalismo surgiu o órgão liberalismo onde ele diz o seguinte olha o órgão liber e foi um momento histórico e social onde o liberalismo se legitimou de tal forma que a própria vida com nome mica e social assando aí pelas instâncias do estado da vida pública jurídico-político encontrou no liberalismo sua forma de se expressar ou seja foi um momento
político mais ou menos ali entre os anos 60 70 em que o próprio estado passou a adquirir essas noções de ainda não vai ser o que eles chamam de estado empresa mas um estado que visava criar políticas competitivas que visava expandir seus mercados que visavam encontrar novos consumidores não foi um momento em que a própria vida pública passa a incentivar essa dimensão liberalismo enquanto forma natural da humanidade existir e aí um produto posterior seria o enfim neoliberalismo que segundo da dori laval mais um vez não se trata de mais ou é mas sim da tainara
eu te pedir racionalidade e um determinado tipo de governabilidade racionalidade porque tem a ver com determinado tipo de produção de subjetividade seja a nível individual ou a nível coletivo mas se a gente vai lá para frente e governabilidade porque tem a ver também com determinado tipo de governamento dos povos que não fala que necessariamente sobre governos neoliberais mas sim de uma governabilidade neoliberal então é um tipo de compreensão geral amália simbólica que atravessa a todos e sinto ruim como natural então assim contextualizando historicamente trazendo alguns dados objetivos e completos da história que explica um pouco
como que essa racionalidade se impõe com tanta força e e a gente inclusive deixa de criticá-la por que a concebe como algo natural a história que sempre foi assim é isso primeiro trazer a noção de que o estado de bem-estar social né que aufere states e com mais força ali na segunda metade do século passado ou uma tentativa de apaziguamento do antagonismo de paz foi mais ou menos nessa época onde a contraposição do capitalismo surge em alguns projetos revolucionários em torno do mundo de superação do capitalismo de proposta de outro horizonte possível para uma e
a gente tem diversas referências históricas aqui na américa latina né nós fizemos da américa central na verdade mas como a experiência de cuba avião bloco soviético e sim havia um tensionamento muito grande de qual projeto humano iria se impor nesse momento então pra tentar dar uma diminuída nesse acirramento de faz nessa nessa atenção que até então tinha se estabelecido surgiu o estado de bem-estar social e com uma forma de apresentar um capitalismo humanizado ou seja um capitalismo diferente da revolução industrial da inglaterra no século 19 onde era o capitalismo de bárbara e de fato então
ouvir essa propor e quantos que é um capital de onde as necessidades básicas e essenciais sejam supridas para a própria força de trabalho possa se reproduzir continuar nessa nesse movimento constante de produção de valor então só que acontece no final do século passado o capitalismo prevaleceu como uma viagem mônico que produção e reprodução da vida ou seja houve o fim do bloco soviético a queda do muro de berlim o capitalismo simples como a ideologia dominante o francis fukuyama que é um grande ideólogo do liberalismo decreto aqui a queda do muro de berlim foi o fim
da história e que não havia mais nenhuma outra possibilidade futura que não tem uma reatualização do capitalismo mas nada fora dessa ideologia que até então havia se estabelecer tão como vencedor surgiu essa lógica geral e dominante que atravessa um pouco as esferas da vida social e aí mais ou menos na década de 80 e 90 o neoliberalismo surgiu eu tô morrendo a gostar do liberalismo só que um liberalismo radicalizado estranho porque porque ele não tinha mais que disputar o outro projeto político antagonia ele agora era o projeto político dominante era para ver se o político
é no único como ele era gênio então o que fabi a esse naquele momento era maximizar os lucros lá os trem olha a gente não tem mais assim um outro projeto poder para tentar disputar o imaginário social ideário político então como nós vencermos essa guerra os então a guerra de narrativas mesmo nós vamos lá que o nosso projeto com força total e aí suja muita força o projeto neoliberal então a partir do momento em que o capitalismo sim como ideologia dominante e o neoliberalismo se apresenta com essa face e o capitalismo nessa é o capitalismo
pode expressar diversas formas né ele pode adotar desde modelos mais autoritários ao modelos fascistas como modelos democráticos liberais mais a sua expressão era e até então tem sido a do neoliberalismo nessa de maximização dos lucros e todos e aí surgiu essa tese não é de criar como houve uma diminuição do estado de bem-estar social já que não havia essa demanda que o disputa de projetos políticos e construir uma noção de que o neoliberalismo era essa redução do estado de bem-estar social quando na verdade o que o dardo ir lá vai falar é que ao contrário
né ele na verdade um tipo específico de produção de subjetividade e aí ele vai trazer a ideia de que o neoliberalismo não surgiu assim de uma cúpula né não foram os burgueses que sentaram vamos planejar que o neoliberalismo ele surgiu com o que foi se impondo um determinado discurso de eficácia e foi dominando as diversas esferas da vida social e tal forma e ele utilizando o conceito ou se apresenta como esse dispositivo de ar ficasse onde ele permitiria um determinado modelo de racionalidade e governamentalidade tu tá querendo dizer é que esse novo modelo que em
pois ele passa a ser uma determinada formador de subjetividade um tipo de formatação subjetivo aqui ele é tão eficiente não pelo seu poder quase tivo né não se trata de obrigar as pessoas a de alguma forma a se adaptarem a este modelo não é verdade o que ele diz é que o neoliberalismo ele é sedutor um determinado dispositivo de a ficar seja não se trata de que existe um panótico externo observando as pessoas cobrando que elas sejam produtivas lucrativas e eficientes na verdade se trata de na subjetividade neoliberal existe a internalização nesse toma as pessoas
passam a funcionar a partir desse dispositivo de controle interno a cobrança por produtividade olá uh não perder tempo a noção de que tempo é dinheiro deixa de ser algo a parte do estado e passa o uma malha subjetiva que cuscuz constitui enquanto sujeito então ele fala por exemplo que essa noção seria a racionalidade é uma forma um determinado sistema coeso de produção de subjetividade um sistema de produção de uma lógica não só para o estado não só para a dimensão da colômbia não só para a espera máquina com leite para mais ela se ela de
certa forma se capilariza a própria esfera micropolítica né a gente passa a internalizar essas nós somos essa ideologia neoliberal e aí nisso né se constitui o fator de governamentabilidade né porque você não precisa mais de um poder coativo forte se você já passa a constituir uma malha simbólica que faz com que as pessoas gerenciem assim mesmo a partir de um determinado modelo de gestão empresarial eu quero discutem na osso gente não liberal é um sujeito empresar o mesmo e aí mais à frente eles vão discutir o que é que ser essa concepção de sujeito e
de subjetividade neoliberal eles no meio né esse sujeito de nelson sujeito ou sujeito neoliberal que já não é mais aquele sujeito apenas do ex produtivo da revolução industrial do corpo máquina já não se trata apenas disso apesar de que isso não deixa de acontecer mas vamos um jeito que ele não só é produzir um ele se poema produtividade constante é um sujeito que ele não consegue abrir mão a lógica da competitividade da produção para de todas as esferas da vida do sujeito como se isso não ficasse mais restrito ao ambiente de trabalho mas por exemplo
microfone início da pandemia a gente pode ver isso muito bem pessoas querem fazer um milhão de cursos aprendendo novos idiomas lê 30 mil textos e a noção de que por você está em casa você tem muito tempo livre então você tem que bom então isso é uma expressão mais evidente do que eles falam que é o sujeito neoliberal nosso dele que ver o tempo como uma unidade de luz uma unidade de produção não mais como possibilidade de aproveitamento da vida existência ócio enfim mais o tempo meramente na métrica da lucratividade dá uma energia assim ó
o sujeito e não liberaram ele se expressa através da categoria do empresa ou do sujeito empresarial e quais são as características de sujeito empresarial primeiro a ênfase na autogestão enquanto expressão do gerenciamento de si ou seja o sujeito autônomo que consegue fazer tudo sozinho que é proativo e que ele consegue gerir todas as complexidades da vida dele e que ele não precisa de ninguém ou seja isso é uma expressão também do sujeito que é independente do estado que não precisa de políticas sociais então essa governamentalidade peso é quase tiva é muito interessante para os poderes
o que é o sujeito internaliza a própria noção de que eu não preciso do estado não preciso de políticas públicas ou não preciso do serviço público eu não preciso universitário pública porque eu posso pagar uma faculdade privada o que eu posso pagar um saúde então a própria noção de laço social vai se perdendo a medida em que se constitui essa objetividade neoliberal é um sujeito que internaliza a noção de competitividade o que tem a ver com a idade ele entra no mercado e está competindo constantemente o uso marcados por novos compradores enfim a noção de
competitividade ela meio que está chata o que é a compreensão do sujeito não param seja um sujeito que ele não tá apenas competindo com os outros né ele tá competindo consigo mesmo também então é uma competição do tempo todo tem que se a e esperar a superar a si mesmo que a gente foi bastante com esses cursos de coaching achei como superar se você é seu maior inimigo e aí tem a ver também com a nossa idioma e eficaz ele é o último dócil e produtivo já que não há há a necessidade de que essa
docilização se der por agentes externos mas o próprio sujeito ele vai sendo modelado por essa objetividade e ele vai-se modelando a partir dessa loja e tem uma outra e daí interessante que a ideia do capital humano também foi uma categoria que surgiu bastante uma ascensão do neoliberalismo um capital humano que é que ela é compreendido como um capital que demanda constante auto-valorização que que é isso a fórmula clássica do valor de marcos né do capital que precisa tá se alto valor o mundo para que ele possa seguir o seu fluxo constante que ela tu vai
lá na são tão o capital humano também é entendido né a partir dessa perspectiva de novo trazendo a gente mais recente da planta e quantas pessoas não vou fazer cursos eu vou me aprimorar por aprender outros idiomas né vou bife vou me qualificar para o mercado de trabalho essa noção de que você é o capital e que você tem que dar o tempo todo o valor ando assim mesmo para que você seja uma melhor mercadoria mercadoria mais vendável para o mercado de trabalho e aí por fim ele traz duas mas o que interessante assim como
o sujeito é um sujeito empresa e de novo ele faz um paralelo constante com uma cana então assim o superego ele é um superego que ele ao mola da figura do chefe então assim a pessoa passa a internalizar o próprio chefe é o superego parra chefe então é diz assim quando a gente internaliza a figura do chefe né que essa subjetividade para não a gente não precisa mais que a pessoa fica lá no whatsapp não é cada um relatório fazer o projeto que até isso quanto o sujeito passa a fazer essa cobrança de si mesmo
o tanto onde ele não consegue parar para descansar a cada minuto livre ao momento onde ele poderia estar produzir o momento onde ele poderia estar sendo proativos em latim existe a centralização da figura do chefe no sujeito empresa que e aí dá desloca para a última característica que a ascese gente é o sujeito ele passa quase que haviam sujeito assédio uma interface entre exploração do capital cultural ocidental e igreja é uma trilha de aí que o dador eu lavar faz de que o seguinte a produção vira quase que um suplício de si mesmo né se
você tem que estar o tempo todo nessa dinâmica de tirar alguma coisa extrair algum valor do que quer que seja nada pode mais ser algo por seu turno passa a ser lido a partir dessa ótica da produção né e do lucro edetec produzir alguma coisa tirar algo daquele tão todas essas características é um o fio da dori laval trás como concepção de sujeito e subjetividade ele traz um trecho na obra a nova razão do mundo ensaio sobre a sociedade neoliberal bastante enxuta ele diz o seguinte do sujeito ao estado ou seja do privado ao público
passando pela empresa o mesmo discurso permite articular uma definição de homem pela maneira como ele quer ser bem sucedido assim como pelo modo como deve ser estimulado formado empoderado para cumprir seus objetivos objetivos que nem sempre diz respeito ao sujeito em sua singularidade mas às vezes era o outro que o cobre que atingir esses objetivos em outras palavras a racionalidade neoliberal próprio sujeito de quem necessita ordenando os meios para governar para que ele se conduz a realmente com entidade em competição e que por isso a maximizar seus resultados expondo-se aos riscos e assumido entende a
responsabilidade por eventuais para carros empresa é também o nome que se deve dar ao governo disse na era neoliberal o governo disse empresarial ou seja esse trecho aqui acho que ilustra muito bem pouco disso né sim a própria ideia do poder amento como forma de se auto responsabilizar por tudo assim ignorando diversos fatos a ideia de que a empresa é a expressão máxima de como o sujeito deve se expressar e deve seguir e deve ser orientar não era neoliberal e aí assim eu vou trazer algumas funções que tudo isso já tem a ver com psicologia
ônibus trata de fazer um corte mecânico separação arbitrária de tudo isso mas eu tô só alguns pontos um pouco mais específico de como isso tudo reverberam na psique apesar de mim baú o túmulo da dona val eu trouxe alguns pontos aqui também do artimanhas da exclusão que é um livro organizado pela barra da saia nesse livro tem um texto do pedrinho guareschi e também da base essa vai não dele trazem alguns impactos psicossociais da racionalidade neoliberal do guarani essa subjetividade neoliberal ela traz alguns impactos que podem ser sintetizados em alguns pontos o primeiro deles a
culpabilização ou seja como tudo se restringe à esfera do indivíduo ignorante o estruturas políticas sociais culturais estrutura de opressão estruturas de poder estruturas de violência tende se delimitar tudo o que acontece na vida de um sujeito como algo da culpa e da auto-responsabilização então se ele tá desempregado é culpa do indivíduo ele é culpado por todas as mazelas da paz tá inventando então esse ondas expressões sociais que o goreti traz a segunda é a própria competitividade o que acontece no mercado de trabalho ele tá é mais acirrado o exército industrial de reserva aumenta exponencialmente as
possibilidades de de oferta de venda da força de trabalho estão diminuindo existe cada vez mais uma população essa é uma obra de braços de força de trabalho não consegue se encaixar que o cesec chamou de rir emprego e por mais que tenha todas as capacidades potencialidades não não consegue se situar na venda da força de trabalho então o que acontece a competitividade eu já que tudo tem a ver com a lógica do indivíduo se desfaz cada vez mais a noção de nós compramos um classe b que nós somos um coletivo e a noção de classe
social de grupos de comunidade vai cada vez mais perdendo espaço para essa lógica da competitividade o sujeito não é mais um trabalhador como eu ele é meu rival na venda da força de trabalho no mercado de trabalho então essa competitividade meu que passa a gerir de forma geral as nossas o sociais e também complemento essa noção de competitividade a noção de individualidade ele também discutir um pouco sobre o conceito de exclusão mais in dialética com a noção de inclusão perversa que a bolsa vai atrás porque o que acontece essa obra né mas nunca trabalham a
noção de exclusão de forma isolada sempre numa interface entre exclusão e inclusão e essa inclusão ela também não cidade de qualquer forma é uma inclusão que ela inclusão perversa sujeito é incluído nessa sociedade tão somente para que ele sirva de base para sustentar o próprio sistema de explosão o sujeito que está excluído ele não tá fora na verdade não existe um foro ele tá fora a partir do momento em que ele está dentro também para sustentar a a nossa da competitividade ou seja quanto mais desempregados mas o mercado de trabalho vai tá competitivo mais as
trabalhadoras vai se sentir ameaçada por lutar para conquistar os melhores condições de trabalho o que a gente sabe que o exército do céu é muito maior ele é menos as possibilidades se galgar direitos melhorias no mercado de trabalho e aí tem um outro ponto que o dado leva alguém discutir que é o seguinte por quê que isso conseguiu tanta lógico tem a ver com dispositivo de é ficar você tem a ver com a própria noção de governamentalidade racionalidade mais assim o que é que de alguma forma legítima que tudo isso se permaneça de forma que
a gente quase não consiga refletir sobre vaso que se torna é tão difícil das pessoas pararem perceberem esse sistema de criticarem de alguma forma cuidada e lavar os disco se tem muita responsabilidade na manutenção desse tipo de racionalidade e subjetividade neoliberal eles estão seguinte esse modelo de racionalidade é esse modelo de produção de subjetividade não teria tanto sucesso se não houvesse por traz um conjunto de saber se supostamente científicos se apresentam como legitimamente o que desse sustentação a tudo isso ou seja existe opção de um saber psique legítima esse tipo de produção e subjetividade neoliberal
esses discursos e sim e aí ele traz várias não se a psicologia de trás também a psicologia psiquiatria mais ele traz coisas ficou ti a ascensão de práticas como programação neurolinguística que opção que são basicamente instrumentalização mas esse tipo de produção de atividades que reforçam a nossa saúde que não basta você basto que você pense positivo basta que você enquanto os outros dormem você tá trabalhando ele coloca como discurso pc e não necessariamente a psicologia ainda que ela se imputa bem ela não está fora desse campo não mas ele coloca na verdade todas essas formulações
que se pretendem ou não científicos e situam todas as responsabilidades digamos assim na esfera puramente individual e que é bem na verdade com intenção final de despolitizar a nossa subjetividade disponibilizar os aspectos da nossa resistência então ele escute istt hospice atuam com mais tipo de legitimação de reforço e reprodução da subjetividade neoliberal e por fim ainda nesse escopo dos desculpe se produção de subjetividade na liberalismo eles falam conseguinte hora da mesma forma que o neoliberalismo ele produz um tipo de subjetividade ele produz também modos distintos de sofrimento é discutir e o cristiano que também fala
isso no patologia social no mal-estar sofrimento e sintoma dia que os modos de sofrer na era neoliberal sou muito distintos no modo de sofrer da época de sódio por exemplo nesse site passado porque a racionalidade neoliberal tomou culto de tal forma que os sujeitos hoje em dia são sujeitos completamente diferente gisec também discutir um pouco com isso na ideia de superego pós-moderno o quanto o superego plástico era aquele que barrava o desejo o superego pós-moderno é aquele que empurra para que o sujeito possa cada vez mais em poucos seu desejo ele faz uma analogia entre
a mais-valia e o mais gozar tá nossa psicanalítica então essa senhora existem atualmente novos modos de sofrer e aí eu trouxe alguns exemplos então se o também alguns trechos que onde ele de marca né assim de forma sintética o que é que seria a especificidade de cada modo de sofrer da era neoliberal a primeiro né e como uma podia deixar você tem a ver com a realidade o trabalho na sociedade contemporânea onde ele falou que o seguinte um dos atuais modos sofrer é não só a alienação do trabalho mas também algo me contrariar da alienação
aquele conceito clássico já desde março desde que o sujeito se depara na sua realidade da venda da força de trabalho no trabalho estranhado ele é alienado do produto ele alienado do processo a causa um certo apartamento do sujeito um certo estranhamento que produz um sofrimento no tanto o sujeito ver se vê cada vez mais com uma certa limitação da sua autonomia não certa celeridade onde os seus próprios projetos pessoais se vem cada vez mais distantes da sua realidade do trabalho tem um trecho ele diz o seguinte a gestão neoliberal da empresa interiorizando a coerção do
mercado introduz a incerteza ea brutalidade da competição e faz o sujeitos assumir como fracasso pessoal uma vergonha uma desvalorização ou seja cada vez mais o trabalho apesar de ser constituinte da subjetividade é constituinte da subjetividade a partir do estranhamento como se fosse uma alienação redobrada digamos assim um outro modo de sofrer que ele traz a ideia de corrosão da personalidade que tem muito a ver na expressão do reinventar-se quase que esse imperativo neoliberal não a gente tem que se e agora na pandemia foi só o rolou né o outro normal em vencer qual vídeos como
é que eles certa forma sintetizou essa ideia da promoção da personalidade do reiventa se ele traz um seguinte o trabalho não oferece mais um quadro estável uma carreira previsível um conjunto de relações pessoais solo que até então era mais ou menos o comum digamos assim no universo do trabalho o mundo profissional torna-se uma soma de transações pontuais em vez de relações sociais implicando o mínimo de lealdade e fidelidade ou seja é sim imperativo do rei vende-se na verdade é a ver com a realidade do trabalho atual onde é a pessoa tá se virando né tá
pulando de galho em galho ali já não existe mais necessariamente uma identificação com aquilo que ele faz para sobreviver mas tão somente com o produto final que a renda dele é isso que importa então já não faz sentido se perguntar se o trabalho e faz sentido na olá pessoal porque não essa questão na era neoliberal a questão é sobreviver e isso se expressa em um posto de trabalho cada vez mais precário onde a pessoa vai pulando de emprego emprego e universo profissional na vida da pessoa tem a ver com transações pontuais não mas um algo
que constitui o sentido para o sujeito não é uma narrativa de si mesmos o que é que ele faz e aí tem uma outra categoria que ele traz como desmoralização e que eu traduzir para outra individualismo que eu acho que expressa melhor o que ele quer dizer na noção de modo de sofrer taxa que eles moralização falar problemática então qual seria o oposto disso moralização ser uma defesa da moral achei estranho e eu acho que se estivesse melhor como uma outra individualidade que ele falou o seguinte a ideologia do sucesso do indivíduo abre aspas que
não deve nada a ninguém a ideologia do céu fiel destrói um vínculo social na medida em que este repousa sobre deveres de é como manter juntos sujeito que não devem nada a ninguém é a questão que ele se faz e aí a resposta que ele encontra é o seguinte provavelmente a desconfiança ou mesmo o rancor em relação aos maus povos aos preguiçosos aos velhos dependentes e aos imigrantes tem um efeito de cola social ou seja numa sociedade onde ninguém deve nada em um dia a perspectiva é atomista né estamos todos isolados e cada um cerveja
e cada um encontre sua forma de viver os laços sociais eles tendem a se desfazer da onde fica o frágil então a expressão de cola social se não existe nada aqui me aproximei de você provavelmente vai se arrancou todas essas expressões ao diferente ultra individualismo se expressa através de uma concepção de que é cada um e e se tem algo que me aproxima de você é o ódio a um terceiro né ah o que seria é diferente e aí que enfim ele traz a nossa onde da pressão generalizada essa massa mais intuitiva noção e que
ele diz o seguinte olha a pressão a na verdade o outro lado de disse pé uma resposta do sujeito a injunção de se realizar e ser responsável por si mesmo o indivíduo é confrontado com mais uma patologia da insuficiência do que como a doença da falta que aí tem a ver com a noção de melancolia clássica daqui existe uma falta do objeto então na verdade a depressão tal como ela tem se expressado na era neoliberal tem muito mais a ver com patologia da insuficiência do que com asfalto o depressivo é um homem em pane me
cansaço de si mesmo então achei muito interessante essa nossa que ele traz o que enfim a gente vive como é propagado que tão divulgado na era da pressão mas assim que depressão a depressão meramente bioquímica que se expressa através de um cérebro que não tá e nada de transmissores regulando muito ou é uma manifestação de uma patologia da insuficiência eu achei interessante essa releitura que eles trazem é isso não é um sujeito que ele se expressar sobre o signo do sujeito empresa alfredo que tem que estar o tempo todo nesse jogo nesse movimento isso cansa
então por isso que está essa ideia de da pressão como patologia da insuficiência alguém que não consegue outra forma atingir aquilo que ia cobrar tá eu adorei a sua posição reflexões que trouxe pegando aí o das duas lavar o convite quando tomás fazendo também não é fácil sair com outras reflexões puxando tá psicologia caro você colocou muito bem a ideia do da liberalismo como uma racionalidade tão muito baixo que o modelo econômico para mente mais uma racionalidade como tá o se apropria das diversas dimensões da vida configurando a própria subjetividade a intimidade embora as identidades
não se resuma o sangue dualidade como você vem destacou e essa racionalidade ao se apropriar desse diferentes dimensões da vida incluindo aí a produção subjetiva ela acaba por minar inclusive fronteiras antigamente constituídas entre por exemplo público e privado então a essa lógica do empresariamento da nossa vida né da nossa vida social da nossa própria produção subjetiva de modo que o sujeito não só vem da sua força de trabalho como mercadoria mas ele próprio sua própria existência seja constituída como uma mercadoria seja vista por si como mercadoria a partir dessa ideia de capital humano isso está
relacionado muito ao fato de essa racionalidade neoliberal transformar tudo em mercadoria potencial direito corpo as relações a produção desejante a nossa forma de ver os mesmos é e ver os outros isso tem a ver com a ideia que você trouxe de rendimento né de eficácia né tem a ver justamente com essa gestão das performatividades na físicas e hiper concorrenciais né se tudo é transformar o potencial tudo também se torna o serviço a ser vendido ou você comprar brigando assim nessa teia complexa de relações a própria noção de responsabilidade como você também trouxe em alguns momentos
essa própria noção de responsabilidade ela é significada né nessa ideia de hiperindividualização e desgastamento desse laço né dessa noção de nós a responsabilidade passa-se algo meramente no próprio sujeito pelo seu para caça ou pelo seu sucesso tanto é que essa noção de meritocracia e de culpabilização essa dupla face aí meritocracia culpabilização elas fazem parte dessa nova significação para a noção de responsabilidade e aí chama atenção um ponto que você falou sobre essa ideia do panóptico é o próximo vídeo ali internaliza esse com isso também me faz pensar e essa racionalidade neoliberal ela não opera apenas
por subjugação mas também por engajamento submetido por uma espécie de sedução não dá liberalismo então ele a implantar toda essa lógica e vai usar adoecer a blusa do oeste né e os biquínis de certa maneira para isso se dar ele precisa criar um imaginário bastante sedutor e aí associés imperativa e do rendimento a uma lógica de exaltação do indivíduo supostamente de valorização decidi vidro e a gente chama muita atenção esse essa questão pensando na produção desejante que as por essa racionalidade da liberal pensa por quê que é tão cedo tô assim como é que isso
é eficaz do ponto de vista de engajamento objetivo que ele mobiliza e aí por pensar aqui com a judith butler mais do ponto de vista da ideia de pensar vulnerabilidade como constitutiva de nós da gente nós somos constitutivamente vulneráveis para a gente planta é pensando com ela talvez essa racionalidade neoliberal seja tão eficiente nesse engajamento objetivo que mobiliza não somente porque essa ideia de exaltação do indivíduo tudo que você pode tudo de que é só você querer que tudo está ao seu alcance talvez ofereça algum tipo de subsídio ficcional para tentar ocultar jus a dimensão
de vulnerabilidade que nos constituem essa dimensão e fragilidade mesmo que nos constituem como se tornar e também dá para pensar pensando também essa pessoa racionalidade neoliberal agora com outro autor com a filha dengue pessoalmente de nada só que ele faz no livro crítica da razão negra ele fala questões que eu acho que são muito complementares aí se você trouxe ele disse que o neoliberalismo é uma época ao longo da qual o tem que se presta a ser convertido em força reprodutiva da forma dinheiro então nas palavras dele o neoliberalismo baseia-se na visão segundo a qual
todos os acontecimentos e todas as situações do mundo podem de ter um valor de mercado e aí esse movimento que caracteriza justamente como corolário pela produção das um diferença por um a codifi cação paranóica da vida social e normas categorias números assim como por diversas alterações de abstração e pretendem racionalizar o mundo a partir de lógicas empresariais fazendo uma crítica a esse contexto da aula eu tive uma perspectiva que põe em xeque a própria colonialidade no ambiente fala nesses termos sobre o neoliberalismo para ele um capital c somente capital financeiro ele se define justamente como
ilimitado né agora nesse contexto neoliberal tanto do ponto de vista dos seus fins quanto ponto de vista dos seus e aí ele vai trazer uma questão que me parece muito importante para a gente pensar justamente as periferias do capitalismo e as nossas periferias no contexto brasileiro né ele vai dizer sim o drama da multidão é justamente ser objeto de uma humilhação no a humanidade esse péssimo entregue ao abandono vai se instalando a petição de um novo ser humano empresário de si mesmo como você falou que ao mesmo tempo plástico e convocado a reconfigurar-se permanentemente em
função desses artefatos que o liberalismo oferece esse novo ser humano desse sujeito neoliberal seria um sujeito marcado pela dívida um sujeito solúvel e descartável ao mesmo tempo e isso vai fazendo com que uma um especto cada vez maior de populações estejam e ao abandono esteja entregue a lógicas de precarização da vida a lógicas de descartabilidade a isso ele denomina de debir negro do mundo bom sejam os riscos sistemáticos aos quais os escravos negros foram expostas durante muito tempo constituem agora a norma pela qual uma vasta população também passa a ser submetido eu acho que isso
abre muito muito diálogo com alguns pontos que você trouxe e eu queria dialogar com um ponto que você trouxe de início sobre essa história do estado de novo e é um equívoco pensar o neoliberalismo como ausência de estado eu queria fazer isso do ponto de vista de quando certas populações sofrem com a face autoritária do estado o contexto do estado da liberal e aí eu vou já logo aqui mais diretamente com alguns autores com uma lente de grau e vai falar sobre as minhas da democracia a partir de uma liberalismo né enfim em qualquer lugar
com alguns autores também que pensam essa questão da própria criminalização das populações e não se encaixa aí o que não são tidas como populações que se encaixa nesse padrão neoliberal e subjetivação né então os agenciamentos dos corpos dos afetos dos valores dos relacionamentos dos pensamentos que são capilarizadas pelo da liderança eles põem justamente em colapso essas promessas democrático além de intensificar em essa questão da precarização da guia e aí essa coisa e ficar são dos copos essa estigmatização dessas populações senão não se enquadram a essa racionalidade elas estão ligadas exatamente às lógicas colocar essa ideia
de produzir sujeito descartáveis existência supérfulos elas são remontagem dessas lojas coloniais o que o barro é uma de vidas desperdiçadas são justamente essas lindas produzidas como um outro nessas lógicas colonial em um outro ponto que me parece muito característico também dessa racionalidade neoliberal é o fortalecimento de uma lógica securitária e atualiza justamente processos de segregação são tipicamente de gado sal zoneamentos colocar o outro ponto as relações de guerra del liberalismo ele atualiza muito essa lógica da guerra não só a guerra bélica né tem esse chamado hoje de guerras culturais' e é são alimentados por essas
relações de amizade e eu tava falando sobre o efeito desse estado neoliberal nas populações periféricas e vale muito chamar atenção para a inflação de lógicas positivas e penais nesse contexto neoliberal a ângela desde trabalha muito isso o iva quando trabalha no twitter ambos discutindo o incremento da prisão da lógica punitiva da loja prisional a lógica penal nesse contexto liberal não é à toa o tanto fortalecimento da lógica de emparcelamento a ideia de encarceramento em massa a loja de que você precisa para dar conta da segurança social e da desigualdade social você precisa internar você precisa
encarcerar você precisa privada de liberdade e aí eu queria fechar juntamente trazendo aumente brawn quando ela disse que o neoliberalismo ele está relacionado justamente com a ascensão de políticas antidemocráticas então essa racionais e ela é constitutivamente violenta dessa lógica contra a face dessa ideia de empreendedorismo desse capital humano sujeito concorrencial em pra gente visualizar a conta face disso é justamente o extermínio silenciamento a repressão de uma série de populações então isso mostra justamente a face opressiva e o liberalismo opera a partir não só da dimensão de classe mas da dimensão de raça e de gênero
né um culto falando cara nem deu uma imagem eu acho que logo no começo perguntou assim o quê que isso é tão sedutor né eu me lembrei daquela frase costas do conan capitalismo não convence para ficar linda dois que horas você pensa a gente tá o tempo todo o ingresso numa realidade produção de ideologia e aparelhos ideológicos do estado a todo vapor produzindo o ideal de sujeito ideal diego radiologia é uma coisa que ela é às vezes parece da superfície mas ela tem alguns camargos também às vezes eu gosto de acompanhar algumas páginas assim as
peças bem sucedida secou diz gafes de sempre se usa de uma forma vaga mas assim então vaga assim a figura do homem de alguns 30 aquele sujeito bem-sucedido onde lógico assim num contexto em que as uma era habilidades da vida são tão mal distribuídas onde você quer ter um mínimo de segurança achei muito interessante escrito pontuou assim o sujeito bem-sucedido como forma de tentar lidar com essa vulnerabilidade inerente à própria existência e me deu muito simaria sim de como talvez uma das pistas nas investigar o porquê de ser tão sedutor seja isso sim é margem
de alguém que consegue ser bem sucedido em todas as habilidades que a vida nos impõe e que tá tossindo acho que consegue fazer por fim só essa sinta-se muito mais imagética do que conceituar assim essa imagem do sujeito que consegue dar conta de todas as dificuldades que é incansável que é polivalente que tem muita vem inclusive com as novas drogas que a gente tem usado e mais as drogas de desempenho tem tomado um espaço mais importante na sociedade é um pouco isso assim que eu queria contribuir não faz a eva eu queria para fechar te
agradecer imensamente eu acho que um bate-papo muito rico você trouxe muitas questões importantes aí para gente fazer essa relação entre neoliberalismo subjetividade e tenho certeza que quem escutar a esse bate-papo era muitos elementos para pensar os seus fazeres os seus saberes as da própria forma de vida que a gente tem nos inseridos né então eu queria te agradecer imensamente espero que eu percurso aí seja rico e que continue fazendo sentido sempre obrigado meu amigo valeu joão paulo só dizer que foi muito massa agradecer pelo espaço e dizer que estamos aí precisar estamos aí eu queria
agradecer também é você que nos escutou até agora por ter acompanhado esse debate espero que ele sirva as suas reflexões e movimentações na sua área profissional na sua área acadêmica nós estamos chegando ao final de mais essa edição do podcast a gente se encontra eu espero em uma próxima edição discutindo mais um tema seguimos traçando vários planos até margem e e aí e aí
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