Olá pessoal eu sou o Doutor Júlio Massao eu sou médico cardiologista nesse vídeo a gente vai relembrar como é a anatomia de condução do impulso elétrico cardíaco E também como é a propagação do ritmo sinusal que é o ritmo normal do coração consequentemente a gente vai conseguir entender melhor como que é o desenho desses eventos elétricos no eletrocardiograma Então essa aula vai funcionar como introdução para a gente aprender o exame de eletrocardiograma mas antes de começar o vídeo eu já vou pedindo para você se inscrever lá no canal do YouTube porque ela vai ter muito
mais sobre esse tema e também sobre outros temas de medicina e também não se esqueça de me seguir nas redes sociais Então vamos lá e aqui temos um exemplo esquemático da vista frontal do coração vamos então fazer um corte frontal para observar o interior das câmaras cardíacas na parte superior do átrio direito logo à frente da entrada da veia cava superior temos o local do nosso sinusal ou se material ou nodo de Keith Fleck uma estrutura milimétrica que rege a condução do ritmo normal do coração ao longo dos átrios temos as fibras interatriais que conduzem
o estímulo pelos átrios logo em seguida temos o nó atrioventricular ou nodo de ashoff tawara ou nodo AV para os mais íntimos localizado no septo atrial numa região conhecida como triângulo de Koth o triângulo de Koth é um local delimitado pelo óstio do seio coronário inserção da cúspide septal da valva tricúspide e superiormente pelo tendão de Todaro que é uma estrutura fibrosa que sustenta a entrada da veia cava inferior no átrio direito continuando logo depois do nó AV temos o feixe de Hiss que é a estrutura membranosa que chega na parte muscular do septo logo
se dividindo em Ramos direito e esquerdo o ramo esquerdo pode-se dividir em dois fascículos o ântero-superior e o póstero-inferior este sistema de divisão é bastante útil para clínicos eletrocardiografistas Especialmente quando falaremos sobre os bloqueios de ramo e bloqueios divisionais porém anatomia do sistema de condução pode ser bastante variável e não seguir este sistema de divisão por fim temos as fibras de purkinje e se conectam as extremidades dos Ramos do feixe formando redes entrelaçadas no endocárdio de ambos os ventrículos possuem a característica de transmitir o impulso quase que instantaneamente por todo o ventrículo as células do
sistema de condução cardíaco tem a propriedade de alta excitação ou automatismo ou seja elas produzem descarga e contração rítmica automática as células do nosso sinusal produzem uma frequência de 70 a 80 vezes por minuto já células do e produzindo uma frequência de 40 a 60 vezes por minuto e as células de purkinje produzindo uma frequência de 15 a 40 vezes por mim e por que o automatismo delas não competem entre si isso não ocorre porque normalmente o nosso nos ao está no comando suprimindo atividades da semana mas em condições anormais como nos casos de doença
do nosso nos ao ou ritmos ectópicos veremos o impulso cardíaco se originarem locais diferentes graças a esta propriedade dessas células é importante lembrar que essas células também sofre influências do sistema nervoso simpático e parassimpático podendo modular ainda mais a frequência de descarga do impulso isso entretanto será comentado em vídeos posteriores e agora que já relembramos o sistema de condução vamos ver como se dá a propagação do Ritmo sinusal normal e o impulso cardíaco se origina no nosso sinusal e percorre os átrios iniciando o processo de despolarização atrial no plano frontal o vetor resultante desse processo
tem direção para baixo e para a esquerda sendo representado no eletrocardiograma pela onda P dessa forma nas derivações D1 e D2 veremos uma onda P positiva consequentemente em a VR a onda P será negativa e ao chegar no meu Av a condução é lente ficada sendo isso proposital para que o sangue que acabou de sair dos astros Posso encher plenamente os ventrículos no eletrocardiograma o reflexo dessa identificação é o intervalo PR assim alterações no nove acarreta no aumento do intervalo PR como na maioria dos casos do bloqueio atrioventricular de primeiro grau e no bloqueio atrioventricular
de 2º grau mobitz 1 ou fenômeno de vende BA e logo em seguida inicia-se o processo de despolarização ventricular o impulso dessa então pelo face de risco e seus ramos e por meio das fibras de purkinje transmitir rapidamente para ambos os ventrículos Podemos dividir a despolarização ventricular em três partes septal e apical e paredes Livres no plano frontal o vetor resultante da despolarização septal tem direção inferior e para a direita dessa forma ele é registrado ou por uma discreta um daqui em D1 e D2 o vetor resultante da despolarização apical tem direção inferior e para
esquerda sendo representado pela onda R em D1 D2 e D3 Oi e o vetor resultante das paredes têm direção superior e para esquerda sendo representado pela Honda s mais característica em de três assim farmacil complexo qrs que representa a despolarização ventricular para completar o raciocínio Vale lembrar que a repolarização atrial é em coberta pelo PRS não sendo visível no eletrocardiograma normal e a repolarização ventricular é representada pela onda T Então é isso Pessoal espero que vocês tenham gostado se você gostou do vídeo não se esquece de compartilhar também deixe suas críticas e comentários porque isso
contribuem muito para o crescimento aqui no canal fiquem com Deus e um grande abraço