No vídeo de hoje, eu quero falar a respeito da interação da Trindade. No vídeo anterior, apresentei o Mistério da Trindade. Falamos que a Trindade não pode ser explicada, mas a doutrina da Trindade é uma tentativa de tornar um pouco mais inteligível esse mistério que mais tem que ser crido do que necessariamente explicado.
Depois de apresentar o mistério por meio dos versículos bíblicos que destacam um só Deus, mas três distintas pessoas, fizemos uma distinção das pessoas da Trindade, mas também apresentamos os textos que falam da unidade dessas pessoas. E, em terceiro e último lugar, mexi um pouco em algumas discussões ao longo dos séculos sobre a doutrina da Trindade. Anunciei que o grande volume de textos bíblicos que examinaríamos, além da apresentação do mistério, estaria justamente naquilo que nós vamos compartilhar hoje, que é a interação da Trindade.
Então, dito isso, quero chamar a sua atenção: interação significa ação conjunta. Quero chamar a sua atenção para o volume de textos bíblicos que apresentam essa interação entre Pai, Filho e Espírito Santo. Tanto as divisões de tarefas como as ações conjuntas da Trindade reforçam essa ideia da triunidade.
Então, vamos lá. Em primeiro lugar, eu quero destacar a interação na criação. A Trindade está presente na criação.
Vamos ver algumas afirmações a respeito do Pai. Neemias 9. 6 diz: “Só tu és o Senhor!
Fizeste o céu, o céu dos céus e todo o seu exército, a terra e tudo o que nela há, os mares e tudo o que há neles. Tu conservas a todos com vida, e o exército dos céus te adora. ” Uma frase dirigida a Deus nos dias do Antigo Testamento, onde o mistério de Cristo não havia sido revelado.
Portanto, a palavra “Senhor” refere-se a Deus, o Pai. Em Atos 17. 24, o apóstolo Paulo, pregando em Atenas, diz: “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra”, afirmações que já encontrávamos no Antigo Testamento, falando sobre Deus, o Pai: “não habita em santuários feitos por mãos humanas.
” Depois, a respeito do Filho, João 1. 1 a 3 diz: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus.
Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele, nada do que foi feito se fez. ” Em Colossenses 1. 15 a 17, lemos sobre Cristo: “Ele é a imagem do Deus invisível”, do Pai, “o primogênito de toda a criação.
Pois nele foram criadas todas as coisas nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas e, nele, tudo subsiste.
” No entanto, a Escritura também fala a respeito da ação do Espírito Santo na criação, inclusive do homem. “O Espírito de Deus me fez”, diz Jó 33. 4.
“O sopro do Todo-Poderoso me dá vida. ” No Salmo 104. 30: “Envias o teu Espírito; eles são criados, e assim renovas a face da terra.
” Aqui, já não se estava falando dos homens, mas a respeito dos animais. Quando falamos a respeito da criação, ainda vemos não apenas a presença da Trindade na criação, como nos textos que mencionei, mas também a interação do Pai, do Filho e do Espírito Santo. O Pai planeja.
Todo o planejamento da criação é atribuído a Ele. Em Provérbios 8. 30, a sabedoria, falando de forma personificada, revela que na criação, agora vou ler Provérbios 8.
30: “Eu estava com ele e era o seu arquiteto. ” Aqui, falamos de planejamento. O Filho é a palavra, aquela voz de comando.
Toda a criação é atribuída a Ele. João 1. 10 diz: “O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por meio dele, mas o mundo não o conheceu.
” E em Hebreus 11. 3, nós lemos: “Pela fé, entendemos que o universo foi formado pela Palavra de Deus”, Jesus é apresentado como o Verbo, a Palavra, “de maneira que o visível veio a existir das coisas que não são visíveis. ” Por outro lado, Gênesis 1 diz que o Espírito pairava sobre a face das águas, aguardando uma voz de comando para executar.
Alguém disse que uma forma de tentar ilustrar isso seria falar, por exemplo, da construção de uma casa. Nós temos o planejamento que é atribuído ao arquiteto. Temos aquele mestre de obras que lê a planta e começa a dar ordens, e temos os pedreiros, que são aqueles que executam.
E nós podemos entender, por meio disso, essa interação: o Pai planeja, o Filho dá voz de comando e o Espírito Santo executa. Vamos passar agora para falar da redenção. Em Efésios 1, eu quero ler esse texto que é até um pouco longo, Efésios 1.
Quero ler com você a partir do versículo 3 até o 14. O texto diz: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo, assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito da sua vontade, para louvor e glória da sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado, no qual temos a redenção pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça, que Deus derramou abundantemente sobre nós em toda a sabedoria e prudência, desvendando-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo, de fazer convergir nele, na dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu como as da terra: nele, digo, no qual fomos feitos também herança, predestinados segundo o propósito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade, a fim de sermos para louvor da sua glória, nós, os que de antemão esperamos em Cristo; em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa; o qual é o penhor da nossa herança, até o resgate da sua propriedade, em louvor da sua glória. ” Dos versículos 3 a 6, nós temos o planejamento do Pai.
A vontade, o propósito de Deus aqui é mencionado; o ato de glorificar é dirigido: “Bendito Deus. " "E Pai de nosso Senhor Jesus Cristo", é ele que nos abençoou; embora as bênçãos sejam em Cristo, é ele que nos escolheu nele antes da fundação do mundo para sermos santos e irrepreensíveis. É ele que nos predestinou para adoção de filhos, por meio de Jesus, segundo o prazer, o beneplácito da sua vontade, para o louvor e glória da sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado.
Apesar da menção repetida e recorrente aqui de Jesus Cristo, temos, a partir do versículo 7 até o 12, a ênfase na entrega e no sacrifício de Jesus. É aqui que se fala sobre a redenção que vem pelo seu sangue, a remissão dos pecados. É aqui que se fala de como Deus derramou abundantemente sua graça sobre nós; no verso 9, revelou o mistério da sua vontade.
O versículo 10 diz que Deus planejou fazer convergir em Jesus todas as coisas, tanto no céu como na terra. O verso 11 diz: "Nele nós somos feitos herança. " E o verso 12 ainda destaca: "A fim de sermos, para o louvor da sua glória, nós os que esperamos em Cristo.
" No entanto, quando chegamos aos versículos 13 e 14, a Bíblia fala de uma aplicação prática. Por exemplo, o arrependimento é obra do Espírito Santo. Jesus diz isso: ele convencerá o mundo do pecado.
O novo nascimento é obra do Espírito Santo; Tito 3. 5 fala do lavar, da regeneração do Espírito Santo, e a transformação, depois do novo nascimento, também é obra do Espírito Santo. Segundo Coríntios 3.
18 diz que o Espírito nos transforma de glória em glória na imagem de Jesus. Então, quando nos versículos 13 e 14, a Bíblia está falando que recebemos o selo do Espírito, que ele é a garantia da herança, está falando mais do que meramente da sua habitação, da sua presença em nós, mas da obra de Deus. Então, aqui nós temos a presença de Pai, Filho e Espírito Santo na redenção.
Agora, na regeneração, especificamente, a ação conjunta da Trindade também aparece. João 1. 11 a 13 diz: "Veio para o que era seu; os seus não receberam", está falando de Jesus.
"Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. " Esse novo nascimento é mencionado como sendo de Deus. A respeito do Filho, nós lemos em 1º João 2.
28 e 29: "Filhinhos, agora, pois, permanecei nele, para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança e dele não nos afastemos envergonhados na sua vinda. " Tanto a expressão "nele" é aplicada a Cristo, como "a vinda" diz respeito a Cristo. "Se sabeis que ele é justo", diz o verso 29, "reconhecei também que todo aquele que pratica a justiça é nascido dele", de Cristo.
Então, o novo nascimento aqui é aplicado à pessoa de Cristo. E já Tito 3. 5, versículo que eu mencionei anteriormente, fala do lavar regenerador e renovador do Espírito Santo.
Então, a regeneração, ou ser gerado de novo, nascer de novo, procede do Espírito Santo. Portanto, na regeneração, falando de um aspecto aqui específico agora da redenção, nós vemos a Trindade agindo de forma conjunta. Cada um também é mencionado, concedendo vida eterna.
Primeira João 5. 11 fala do Pai: "E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho. " A vida vem por meio do Filho, mas Deus a deu.
João 10. 28, Jesus diz: "Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão. " Mas em Gálatas 6.
8, a Bíblia diz: "Quem semeia para sua própria carne, da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito, do Espírito colherá a vida eterna. " Então, nós vemos a vida eterna procedendo do Pai, do Filho e do Espírito Santo. A Trindade também é vista na obra da santificação.
Em João 17. 17, nós vemos Jesus orando ao Pai: "Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. " Embora a palavra represente Cristo, Jesus está pedindo ao Pai que opere a obra de santificação por meio da palavra.
Em Hebreus 2. 10 e 11 nós lemos: "Porque convinha que Deus, por causa de quem e por meio de quem todas as coisas existem, conduzindo muitos filhos à glória, aperfeiçoasse, por meio de sofrimentos, o Autor da salvação deles. Pois tanto o que santifica como os que são santificados, todos vêm de um só", está falando de Deus.
Agora, em relação ao Filho, 1º Coríntios 1. 2 diz: "Aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos. " Em Efésios 5.
25 e 26, nós lemos: "Cristo amou a igreja e se entregou por ela, para que a santificasse. " Então, assim como o Pai, o Filho também está presente na obra de santificação, mas também o Espírito Santo. Em Romanos 8.
11 a 13, nós lemos: "Se em vocês habita o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou Cristo dentre os mortos vivificará também o corpo mortal de vocês, por meio do seu Espírito que habita em vocês. Assim, pois, irmãos, somos devedores, não à carne, como se estivéssemos obrigados a viver segundo a carne. Porque, se vocês viverem segundo a carne, caminharão para a morte; mas, se, pelo Espírito mortificarem os feitos do corpo, certamente viverão.
" Também em 1º Coríntios 6. 11, a Bíblia diz: "Mas vocês foram lavados, foram santificados, foram justificados no nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus. " "Santificados no Espírito do nosso Deus.
" Portanto, Pai, Filho e Espírito Santo, presentes na santificação, no ato de dar a vida eterna, na regeneração, especificamente, e, como vimos, na redenção como um todo, isso também é mencionado. Em terceiro lugar, quero destacar aqui a formação de um corpo para Jesus. Jesus, na condição de Deus, é eterno, é pré-existente, ele não tem início, mas a sua vida terrena teve um início.
Por isso, um corpo foi formado. Essa é a declaração da Bíblia. Então, quem preparou o corpo?
O Pai. Sempre o planejamento de tudo é atribuído ao Pai. Em Hebreus 10.
5, citando o Antigo Testamento, a Bíblia diz: "Por isso, ao entrar no mundo, Cristo disse: Sacrifício e oferta não quiseste, mas preparaste um corpo para mim. " Outra tradução diz: "Antes, um corpo me formaste. " Então, assim como na criação, a execução tem duas etapas: a execução do plano; a palavra.
. . a ação é a mesma.
” Aqui podemos ver claramente a interação da Trindade na diversidade dos dons e ministérios. Portanto, temos a evidência da colaboração do Pai, do Filho e do Espírito Santo na edificação da Igreja, proporcionando assim a unidade necessária para o funcionamento do corpo de Cristo. É essencial reconhecer essa interação divina enquanto servimos uns aos outros no amor e na fé.
"O mesmo Deus é quem opera tudo em todos. " Então, vamos lá. Diversidade de três coisas: diversidade de dons, diversidade de ministérios ou serviços, e diversidade de realizações ou operações.
Aqui, nós temos três categorias distintas: dons, ministérios e operações ou realizações. Os dons, quando ele diz "há diversidade de dons", ele diz: "mas o Espírito é o mesmo. " Os dons são atribuídos a quem?
Ao Espírito Santo. Nós lemos na própria carta de Paulo aos Coríntios. Ali em 1º Coríntios 12, que é o texto que nós chamamos do capítulo dos dons do Espírito Santo, você olha para a declaração de Paulo e, obviamente, ele está enfatizando a ação do Espírito Santo.
Ele diz no verso 7: "A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando um fim proveitoso," que é a continuação do texto que nós lemos. "Porque a um é dada, mediante o Espírito, a palavra da sabedoria; a outro, segundo o mesmo Espírito, a palavra do conhecimento. A um é dada, no mesmo Espírito, a fé; a outro, no mesmo Espírito, dons de curar; a outro, operações de milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de espíritos.
A um é dada a variedade de línguas e a outro, capacidade de interpretá-las. " O verso 11 diz: "Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas essas coisas, distribuindo-as a cada um individualmente, como Ele quer. " A Bíblia faz menção aqui de nove manifestações do Espírito Santo que são chamadas os dons, que é a palavra "carisma".
Então, a Bíblia está dizendo: "Tem diversidade de dons, mas quem os opera? O Espírito Santo. " É o mesmo Espírito que opera os dons diversos.
Quando a Bíblia diz: "há diversidade de ministérios", nós precisamos entender que a mesma lógica está sendo aplicada: "mas o Senhor é o mesmo. " A Bíblia está dizendo que quem opera os ministérios é o Senhor. E a palavra "Senhor", embora no Velho Testamento ela seja uma ênfase ao Pai, no Novo Testamento ela é usada para falar de Jesus.
Aliás, em Efésios 4. 11, a Bíblia diz: "e Ele mesmo. " Ele quem?
Se você olha os versículos anteriores, está falando de Cristo. O verso 10 diz: "Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para encher todas as coisas. " Estava falando de Jesus.
Então, o verso 11 diz: "e Ele mesmo", Jesus, "concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, outros para pastores e mestres. " Aqui, nós temos ministérios ou dons ministeriais. De quem é a responsabilidade desses?
De Jesus. "Há diversidade de ministérios, mas o mesmo Senhor. " Mas a Bíblia também diz: "Há diversidade de operações, mas o mesmo Deus," ou realizações, dependendo da versão, "mas o mesmo Deus opera tudo em todos.
" Alguém um dia desses me perguntou: "Pastor, eu sei que a Bíblia lista nove manifestações do Espírito. Eu sei que a Bíblia também alista, com muita clareza, cinco dons ministeriais. Mas o que são essas realizações?
Essas operações? " Falei: "Tudo o que não for os nove dons do Espírito Santo, operados por Ele, e os cinco ministérios operados por Jesus, todo o resto você pode colocar nessa lista que é atribuída a Deus, o Pai. " Então, a Bíblia fala de socorros, a Bíblia fala de governos, a Bíblia vai falar de funções que não estão nem entre os nove dons, nem entre os cinco ministérios, mas que são parte daquilo que Deus faz e daquilo que Deus opera.
Com isso, nós conseguimos entender o quê? Que há uma interação da Trindade no serviço dos santos. É interessante observar isso.
Os dons são uma categoria de ação atribuída ao Espírito Santo. Os ministérios, uma categoria de ação para a edificação da Igreja atribuída a Jesus, e as demais a Deus, o Pai. Agora, quanto ao poder para operar milagres, independente de um dom, o ministério que esteja ativando, a ação conjunta da Trindade também é vista.
Então, deixe-me apresentar isso. O Pai, o Filho e o Espírito Santo, em relação ao poder para operar milagres. Atos 15.
12 diz assim, falando em relação ao Pai: "E toda a multidão silenciou, passando a ouvir Barnabé e Saulo, que contavam quantos sinais e prodígios Deus tinha feito por meio deles entre os gentios. " Quem fez os sinais? Deus.
Atos 19. 11: "Deus, pelas mãos de Paulo, fazia milagres extraordinários. " Hebreus 2.
4: "Também Deus testemunhou, juntamente com eles," falando dos apóstolos, "por meio de sinais, prodígios, vários milagres e a distribuição do Espírito Santo segundo a sua vontade. " Podemos ainda citar até o ministério de Jesus. Atos 10.
38 fala sobre como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e poder, o qual andou por toda a parte, fazendo o bem, curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com Ele. Agora, a Bíblia também enfatiza a participação do Filho na operação de milagres. Em Lucas 10.
17: "Então os setenta voltaram, cheios de alegria, dizendo: Senhor, em seu nome os próprios demônios se submetem a nós! " Em Atos 4. 30, os apóstolos oram: "Agora, Senhor, olha para as ameaças deles e concede aos teus servos, que anunciem a tua palavra com toda ousadia, enquanto estendes a tua mão para fazer curas, sinais, prodígios, por meio do nome do teu santo Servo Jesus.
" O nome de Jesus presente. Em relação ao Espírito Santo, Atos 13. 9-11, nós vemos Saulo pregando o evangelho ao procônsul Sérgio Paulo, e a Bíblia diz assim: "Mas Saulo, também chamado Paulo, cheio do Espírito Santo, olhando firmemente para Elimas," era um mágico que estava tentando se opor à pregação do evangelho, "olhando firmemente para Elimas, disse: Ó, filho do diabo, cheio de todo o engano e de toda a maldade, inimigo de toda a justiça, por que você não deixa de perverter os retos caminhos do Senhor?
Eis que, agora, a mão do Senhor está contra você, e você ficará cego, não vendo o sol por algum tempo. " No mesmo instante, caiu sobre ele névoa e escuridão e, andando em círculos, procurava quem o guiasse pela mão. " Paulo, cheio do Espírito Santo, se move nesse sinal.
Em Romanos 15. 9, ele diz: "Para conduzir os gentios à obediência, por palavras e por obras, por força de sinais e prodígios, pelo poder do Espírito Santo. " Então, nós vemos Pai, Filho e Espírito Santo presentes na manifestação do poder para operar milagres.
Quando falamos das manifestações proféticas, elas também revelam a ação conjunta do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Em Lucas 1. 68 a 70, Zacarias, o pai de João Batista, ele.
. . Diz assim: “Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, porque visitou e redimiu seu povo, e nos suscitou plena e poderosa salvação na casa de Davi, seu servo, como havia prometido desde a antiguidade, por boca dos seus santos profetas.
” Quem prometeu? Deus. Em Atos 3:21: “ao qual é necessário que o céu receba”, está falando de Jesus, “até os tempos da restauração de todas as coisas, de que Deus falou por boca dos seus santos profetas desde a antiguidade.
” Então, de novo, Deus, falando pela boca dos seus profetas. Tanto no texto de Lucas como de Atos, nós temos a mesma ênfase. Já em relação ao Filho, em Lucas 21:14 e 15, Jesus diz: “Tomem, pois, a decisão de não se preocupar com o que irão responder, porque eu lhes darei palavras e sabedoria a que não poderão resistir nem contradizer todos os que se opuserem a vocês.
” Jesus está dizendo: “Eu vou dar as palavras. ” Ou seja: “vocês falarão debaixo da minha inspiração. Eu vou colocar palavras na boca de vocês.
” Em 2º Coríntios 13:3, Paulo diz: “Visto que vocês buscam provas de que Cristo fala em mim. ” Então, de novo, aqui “Cristo fala em mim. ” Já em relação ao Espírito Santo, podemos destacar em Mateus 10:18 a 20, Jesus diz assim: “Por minha causa vocês serão levados à presença de governadores e de reis, para lhes servir de testemunho, a eles e aos gentios.
E, quando entregarem vocês, não se preocupem quanto a como o que irão falar, porque, naquela hora lhes será concedido o que vocês dirão. Afinal, não são vocês que estão falando, mas o Espírito do Pai de vocês é quem fala por meio de vocês. ” A ênfase aqui é o Espírito Santo falando.
Em 1º Coríntios 12:3, Paulo diz: “Por isso, quero que entendam que ninguém que fala pelo Espírito de Deus afirma: Anátema, Jesus! Por outro lado, ninguém pode dizer: Senhor Jesus, se não pelo Espírito Santo. ” Ele está falando aqui a respeito da profecia.
Então, mais uma vez, nas manifestações proféticas, também vemos a ação conjunta do Pai, do Filho e do Espírito Santo. E concluímos, ao reconhecer esses seis aspectos, a interação da Trindade na criação, na redenção, na formação de um corpo para Jesus, o que inclui sua ressurreição, na inspiração das Escrituras, na habitação dos cristãos, e em sexto lugar, no serviço dos santos. Isso mostra tanto a distinção das pessoas, cada um fazendo a sua parte, como a unidade, onde eles, como um verdadeiro time, têm atribuições mencionadas a todos os demais.
Nós vemos o mistério desse um “o quê”: um único Deus e três “quem”, três pessoas sendo manifestadas, e essas interações sustentam a doutrina ou o mistério da Trindade que apresentamos no vídeo anterior. Espero que, com esse segundo vídeo, você possa ter esse resumo doutrinário desse fundamento da nossa fé, que é o Deus trino. Que o Senhor te abençoe e te enriqueça de uma maneira prática, por meio desse entendimento, no seu relacionamento com Ele.