Aula 3 - Consequências da Escassez no Cérebro

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Video Transcript:
Como foi a reflexão de ontem? Eu finalizei a aula ontem falando que não era fácil, né? E eu sei que não é fácil, mas uma vez eu te repito, é preciso.
Na primeira aula eu falei que a mudança ela começa de dentro para fora e não de fora para dentro. Portanto, se nós não estivermos dispostos a olhar paraas nossas dores, paraas nossas fragilidades, pra forma que a gente pensa e como isso tá certo ou errado para o lugar em que nós queremos chegar, porque é isso, né? por vezes uma um pensamento como esse assim: "Ah, eh, na minha vida eh tudo é mais difícil mesmo, com os outros dá certo, comigo não dá certo.
" E a gente olha e dizer assim: "Tá, mas e o que que essa mentalidade me aproxima da vida que eu quero ter? " E muitas vezes a gente nem se pergunta sobre isso, né? Então, que a gente vá se contra se se contrapondo no sentido de se enfrentando assim e dizendo assim: "Não, eu vou pensar realmente sobre isso".
Não faz o menor sentido, sabe? Nós nos questionarmos, a gente precisa se questionar mais. Então eu espero que a última aula tenha feito você se questionar, porque tu vai ver hoje o impacto que aquele tipo de mentalidade tem, que é muito maior do que a gente pensa.
Então o objetivo hoje é entender o que que a cognição, o que que é cognição, o que que a mentalidade de escassez faz no cérebro e na cognição. É que eu tava adiantando a palavra final, por isso que eu ri. Eh, qual é o impacto de ter essa mentalidade?
Se você pegou lá num questionário e tirou nota 3,5, 4, próximo de cinco, o que que alimenta esse resultado? Por que que a gente chega num resultado desses? E aí a gente tem que entender, né, o que que tá acontecendo para eu chegar num resultado desses e entender o que acontece no nosso cérebro.
É exatamente isso que a gente vai fazer. Por quê? Porque ter aquela mentalidade gera consequências.
A gente diz que a mentalidade de escassez, ela induz o nosso pensamento, nosso comportamento, né? A forma com que a gente vai olhar o mundo e consequentemente nossos resultados. Portanto, a gente tem que entender como que é essa manipulação dos nossos pensamentos frente a uma mentalidade de escassez, que a mentalidade de escassez você já entendeu, a grosso modo, essa percepção de que está faltando e do ponto de vista mais eh profundo, como a gente viu na última aula, vai envolver desde a sensação de faltar dinheiro porque tu precisa, a sensação de falta de controle, preocupação constante, foco no curto prazo, Tudo isso vai construindo a tua mentalidade de escassez, que vai fazendo com que isso mude inclusive o teu cérebro.
E é isso que a gente vai ver nessa aula, tanto o teu cérebro quanto a tua cognição. E aí essas mudanças que vão gerando no teu cérebro e na tua cognição são justamente mudanças que vão prejudicando a tua tomada de decisão financeira, que é o que a gente vai ver na aula de amanhã, certo? Então, por isso que eu digo assim, se você chegou aqui agora pela primeira vez, você não está acompanhando esse workshop, comece pela aula um, dá um pause aqui, vai na playlist e olha desde a aula um.
Por quê? Porque ele é construído de uma forma estruturada, como se fosse efetivamente um curso para que você consiga acompanhar e ir fazendo os exercícios e ir avançando, certo? Então, se você está chegando aqui, meu convite, dá um pause, volta na aula um.
A gente tá na aula três, tem aula um, aula dois e aula três. Ah, me perguntaram até quando que isso fica disponível, né? Ah, assim, livre.
Ah, isso fica disponível livre até o dia 12, quando essas aulas elas ficam exclusivas para os alunos da formação. Então, a primeira aula, ela foi disponibilizada no dia 28, no dia vai ficar toda essa semana disponível. Hoje é dia 30, né?
Eh, então vai ficar toda essa semana disponível, vai ficar disponível toda a semana que vem e na realidade dia 11 à meiaite nós estamos tirando ela do ar e esse conteúdo é um conteúdo que fica exclusivo pros alunos, tá? Por que que tu tira do á e é exclusivo, Jéssica? Porque já tem muito conteúdo aqui, né?
tem todo o podcast que é um conteúdo bem profundo. E aí quando eu faço esses workshops, isso fica um conteúdo exclusivo pros alunos depois que entram para dentro da formação, justamente para valorizar aqueles que olham para mim e dão um elogio mais sincero, como diria Bruno Perini, né? Eu acho que essa frase é interessante, é tu dar o elogio mais sincero, eh, fazendo a aquisição do curso.
Então, eu valorizo esses que me dão um elogio mais sincero e esse curso fica só com eles. Então, vai ficar disponível com acesso livre no YouTube até o dia 11 à meia-noite. No dia 12 já vai ficar só disponível para os alunos da formação em finanças comportamentais, tá certo?
Então vamos em frente. O que que acontece no nosso cérebro? Por que que a gente acaba incorrendo, né, em tantos erros comportamentais com o nosso dinheiro quando nós estamos numa mentalidade de escassez?
Para começar, eu trouxe esse estudo que eu acho um estudo extremamente interessante. Ele foi publicado no ano de 2019 e ele testa como que essa mentalidade de escassez, né, ela altera o processo neural. Então ela realmente testa o nosso, como o nosso cérebro funciona diante de uma condição de escassez.
E aí ele manipula essa situação de escassez para mais uma vez mostrar que essa percepção de ter muito ou pouco não está só diretamente relacionada com o quanto eu tenho dinheiro na minha vida como um todo, assim, mas eu consigo manipular a sensação de escassez dando mais ou menos para uma pessoa, né, que é o que eles fazem aqui, dando mais ou menos no sentido de que aquele mais ou menos, independente da quantidade, mas que naquele contexto seja suficiente ou não. E é isso que eles fazem. Então, como é que eles fazem isso?
Eles fazem uma manipulação, né, de tokens. Eles fazem um testezinho que eu já vou mostrar qual é. E para um grupo eles disponibilizam a cada rodada um token avanço.
E pro grupo abundante 10 token. Ou seja, esse aqui é o grupo escasso, que tem um só e esse é o grupo abundante que tem 10. Esse aqui ele fica, entre aspas rico e pobre, tá?
entre aspas, muito aspas, porque eu já disse que escassez também tem a ver com subjetividade. Depois essas pessoas elas vão para um consumo, né, em que é apresentado produtos e elas precisam dizer se elas querem comprar ou não aqueles produtos. E tudo isso vai acontecendo via ressonância magnética funcional.
Então aqui mostrando as imagens de como funciona cada uma dessas etapas. A manipulação dos tokens pra pessoa sentir que ela tem mais ou menos acontece aqui, ó. Por exemplo, pega esse joguinho.
O que que a pessoa tem que fazer? Ela tem que olhar pras bolinhas aqui e ela tem que dizer se tem mais ou menos bolinha. Só que o vai saber, né?
Se não contei as bolinha, é poucos segundos. Então eles consegu conseguiam manipular o resultado. A mesma coisa aqui, né?
Como é que eu vou contar todas essas bolinhas? Ah, tem 38. tem eh mais bolinhas ou menos bolinhas, né?
Eu não consigo contar. Então é meio que um chute. E aí nesse chute eles manipulavam se a pessoa acertava ou não e davam mais tokens ou menos tokens, tendo a garantia de que para um grupo eles dariam menos, dizendo que foi errado.
Podia até tá certo, mas eles diziam que tava errado para manipular o grupo de escassez. E o outro grupo eles diziam que estava certo para manipular o grupo de controle, o grupo de abundância, né? Então, a partir disso, eles manipulavam essa condição, fazendo com que a pessoa se sentisse abundante ou não.
E a pessoa ia pro consumo. O consumo funcionava assim, tinha o grupo que estava tomando decisões em condição de escassez e o que estava tomando em condições de abundância. Então, primeiro era apresentada uma tela em branco, depois era tela com produto, mostrando se ela teria ou não orçamento.
Então, olha aqui, ó. Aqui, ó, tem um um como se fosse uma uma Ai, ó, os nomes fogem da minha cabeça, como se fosse um termômetro assim, digamos, sabe? Aí, aí é que ele indicava se tinha dinheiro ou se não tinha.
Então, aqui tem. E ah, uma coisa importante, quando eu falo os tokens, os tokens eram dinheiros, entendeu? Então, tipo assim, eu precisava desses tokens para comprar no mercadinho.
Então, o token era dinheiro, certo? E aí o que acontecia? Ele colocava aqui o preço, né, e perguntava pra pessoa se ela tava disposta a pagar e se ela ia comprar ou não.
E aí a pessoa dizia se ia comprar ou não. Nesse movimento de consumo, ressonância magnética funcional, movimentando o que tava acontecendo na cabeça da pessoa. Grupo de controle, grupo de escassez.
Olha o que que aconteceu no cérebro da pessoa. Essa essa parte do cérebro aqui, ó, é o córtex órbito frontal. O córtex órbito frontal é responsável pelo cálculo de valor subjetivo das coisas.
é como se ele estivesse fazendo dentro do nosso cérebro um cálculo de custo benefício. Eu não vou me aprofundar aqui lá na formação, a gente tem um módulo inteiro de processo de tomada de decisão que a gente fica entendendo o que que é essa atribuição de valor, enfim, essas movimentações do cérebro. Mas para que você entenda aqui, só pensa nisso.
O cérebro ele tá fazendo um custo, um cálculo quanto que tem o custo disso aqui frente ao benefício que vai me dar, certo? E aí ele vai fazendo essa avaliação. E a área do cérebro responsável por essa atribuição de valor é justamente o córtex órbito frontal, que é essa área aqui.
Outra área importante no processo decisório é o córtex pré-frontal dorso lateral, que é uma área que tem aqui na frente, que é uma das áreas mais importantes que existe pro nosso processo de tomada de decisão. Olha o que acontece nos grupos. O córtex órbito frontal, o grupo da escassez, tem maior ativação do córtex ao órbito frontal.
E o córtex, o cótex dorso lateral, quem tem maior ativação é o grupo de abundância. Portanto, as pessoas em condição de escassez tem maior ativação do córtexó frontal e menor ativação do DLPFC, que é o córtex préfrontal dorso lateral. O que que isso significa, Jéssica?
que as pessoas em condição de escassez, elas sobrevalorizam o valor subjetivo das coisas. Elas olham para aquilo e diz assim: "Isso é muito valoroso". Lembra da Antônia?
O médico é muito valoroso. O remédio é muito valoroso. Eu preciso disso para agora.
é urgente. E nesse contexto de que aquilo é muito importante, muito valoroso, o córtex préfrontal dorso lateral, que é a área mais racional do cérebro, tá desativada. Ó, o que que significa?
Não tem um contraponto racional, não tem um contraponto lógico para dizer assim: "Respira e não pira". Não é tudo isso. E aí a pessoa ela age muito mais por por essa ânsia da percepção de valor consome do que uma pessoa que não está em condição de escassez.
Pessoas em situação de escassez vão valorizar mais as coisas. o córtexórbito frontal vai aumentar e isso é como se desse uma motivação a mais para agir na direção daquele comportamento, só que sem freio, porque o dorso lateral não tá ativo. Então é como se ela tivesse um certo nível de acelerador sem freio.
Ela não consegue pensar direito. A Antônia não consegue pensar direito. O foco dela é resolver aquele problema.
E aí entra um tópico muito importante. Muitas vezes a gente julga as pessoas nessa condição e diz assim: "Que inconsequente, que irresponsável, que falta de não sei o quê e isso e aquilo. " Essa pessoa não tá agindo assim porque ela quer.
Se tu tá com desafio financeiro, tu não tá agindo assim porque tu quer. Tu não quer viver isso. Só que tu percebe que o teu cérebro ele está com alterações que dificultam ainda mais a mudança do teu comportamento.
E isso gera um mega desafio, porque é como se tu tivesse constantemente lutando contigo mesmo, olhando e dizendo assim: "Eu preciso parar de pensar nisso, eu preciso parar de sentir isso e eu não consigo. Eu preciso parar de gastar, eu não consigo. " Porque tudo no teu cérebro tá te conduzindo para tomar mais decisões.
E aí vamos avançar. E a gente pode pensar assim: "Nossa, então o problema é no cérebro e não. " Olha que interessante esse outro artigo aqui, um artigo super recente, é, se eu não me engano é 2024, não tem aqui a data dele, mas se eu não me engano é 2024, publicado na Nature, então não é qualquer revista, qualquer periódico acadêmico.
A Nature, assim como a Science, são renomadíssimas no meio acadêmico, ela fez, eh, né, publicou esse artigo com objetivo de investigar e aí o foco era mais em baixa renda para que a gente tivesse essa escassez absoluta sendo testada, né, mas já tá em indícios de que isso também pode ser evidenciado em escassez subjetiva. ele ele queria avaliar assim, bom, então significa que a gente tem algum tipo de desafio no cérebro das pessoas com escassez. Mas será que então o problema do processo de tomada de decisão é essa alteração no cérebro?
Ou essa alteração no cérebro ela é consequência de desafios cognitivos? Esse era essa era a pergunta do artigo, né? E aí como que ele avaliou isso?
com nada mais nada menos do que [Música] 8. 961 crianças. Ou seja, uma amostra muito robusta, um estudo muito robusto, feito nos Estados Unidos e que nos dá informações muito relevantes.
E aí ele fez avaliações, né, desde análise cognitiva, memória, atenção, processamento de informação, funções executivas que envolvem desde flexibilidade cognitiva, desde essa questão de inibir a resposta automática, também a questão de memória de trabalho. Eu não vou adentrar nesses tópicos aqui porque nós iremos, né, ficar horas e horas aqui dedicado a esses tópicos, mas eh existe, né, toda essa avaliação que eles fazem no experimento eh com análise cognitiva e também analisam a parte do cérebro, tanto do ponto de vista de funcionalidade, de conectividade das áreas, como de função mesmo que a ressonância magnética nos permite. Olha que interessante o resultado.
Quanto maior a renda, melhor o desempenho cognitivo e maior o volume de cérebro total. E aí eles testaram exatamente essa hipótese, maior a renda, impacto no cérebro com a questão cognitiva, intermediando essa relação. Ou um outro contexto, a questão do de mais dinheiro, alteração no cérebro gera alteração cognitiva.
Que que eles conseguiram comprovar? que na realidade essa alteração que nós temos no cérebro, que eles mostraram de alteração no cérebro, que essas pessoas elas teriam menos volume cerebral inclusive, que isso não era este modelo, ou seja, não era porque havia maior renda, maior cérebro, maior cognição. Não.
O que que eles conseguiram validar? Este modelo aqui, ó, este modelo aqui. O que que eles conseguiram dizer?
A renda afeta a cognição que, em consequência afeta o cérebro. Que que a gente aprende com isso? que o efeito que a mentalidade de escassez gera no cérebro, na realidade, é uma consequência da alteração cognitiva.
E aí, o que que esse estudo diz? É porque esse estudo é bem específico com crianças de baixa renda, né? O que que esse estudo diz?
É que nesse tipo de contexto existe um menor estímulo. Então essas crianças e aí pode ser que tu tenha vivido, por exemplo, na tua infância ã escassez absoluta, né, real, falta de dinheiro mesmo. Nesses contextos existe menor incentivo a atividades cognitivas, então eh menos estímulos.
Então, com menos estímulos de desenvolvimento intelectual, inclusive, acaba, entre aspas, atrofiando o cérebro. E aí, isso é muito interessante de nós entendermos. Essas pessoas elas têm um maior desafio de tomar decisões coerentes.
E aí eu reforço mais uma vez, por vezes a gente olha e julga as pessoas tomando determinadas situações, decisões. Mas como é que foi a vida dessa pessoa? Que vida ela teve?
Será que ela não passou um mega desafio na infância? E isso repercutiu num processo de tomada de decisão muito ruim e ela não tem a menor consciência disso. Portanto, que esse estudo nos mostra que o impacto que nós temos da escassez no cérebro tá diretamente relacionada com o impacto na nossa cognição que vai envolver desde memória, atenção, processamento da informação.
E quem viveu a infância condições escassas, isso se agrava porque não existiu estímulo suficiente que desenvolvesse essas áreas e consequentemente desenvolvesse, por exemplo, o maior volume cerebral. Uma outra, uma outra coisa que interessante que eu não coloquei aqui nos slides, mas que esse estudo também demonstra é que áreas como áreas envolvidas com planejamento, como córtex préfrontal do urso lateral, essas áreas, essas regiões mais racionais, elas também têm menor ativação nas pessoas de escassez, demonstrando um impacto bem significativo nisso. Então, eh, inclusive tem um podcast que eu falo sobre o impacto da escassez no cérebro, que eu me aprofundo na questão da pobreza mesmo.
Então, se tu tiver interesse nesse aspecto específico, o que que a escassez faz no cérebro de pessoas que realmente viveram pobreza, principalmente na sua infância, eu sugiro a assistir o podcast, eu acho que é número 118, 119, alguma coisa assim, tá? lá eu me aprofundo nisso. O meu objetivo aqui era fazer mais amplo, olhando tanto paraa escassez absoluta como subjetiva, mas lá é o foco no impacto do cérebro.
E a gente tem que então se aprofundar na questão cognitiva, né? Bom, se o cérebro ele tem alterações, mas isso é mediado pela questão de cognição, qual o impacto da escassez na nossa cognição? E aí eu trago uma revisão sistemática que foi interessantíssima.
Essa revisão sistemática eh eu discuto dentro da formação e o outro artigo de do cérebro e as alterações do corttex pré-frontal dorateral e o órbito frontal também discuto na na formação. Por que que eu tô dizendo isso? Porque tem alunos aqui acompanhando a a acompanhando workshop que já são alunos da formação, né?
E aí, só para eu ir sinalizando para eles o que que já tem lá e aqui o que que a gente também tem de novidades, porque sempre que eu faço um conteúdo, eu trago novidades, porque senão a pessoa vai assistir, vai perder seu tempo, não, né? Eh, eu sempre preciso trazer alguma coisa nova e a ciência é muito legal por isso, porque toda hora tá saindo um artigo novo, uma nova informação e isso é riquíssimo. Então, mesmo meus alunos vão sair daqui com aprendizados, mas esses dois artigos estão lá dentro da aula de escassez da formação.
Bom, o que que esse artigo aqui ele nos mostra, né? Ele quer fazer uma revisão de toda a teoria da escassez. E aí ele vai nos trazer então o impacto real da escassez nessas questões cognitivas.
E olha que interessante o que ele nos traz. Ele faz uma revisão de toda de toda a literatura. Quando a gente fala de revisão de sistemática, é pegar toda a literatura sobre o assunto e mostrar, OK?
O que que a literatura tem a nos dizer sobre essas alterações cognitivas no nosso processamento das informações quando se fala de processo de tomada de decisão em condição de escassez? Há três grandes consequências cognitivas da escassez trazido nesse artigo de revisão. Primeiro, atenção.
Eu vou explicar cada uma delas. Segundo, tradeof. Terceiro, largura de banda.
Nenhum é mais ou menos importante. Todos são extremamente relevantes paraa nossa discussão. Atenção, lembra que eu falei desde o início que existia todas as contas da Joana, só que ela ficou doente.
Agora eu queria desenhar um, Eu queria desenhar um coisinho de médico. Não ficou tão ruim. ela ficou doente.
A atenção para quem tem escassez, ela é quase que exclusivamente destinada ao problema. Isso se chama tunelamento, né? Eh, sei que é estranho esse nome, mas é como se tu entrasse no túnel da escassez e tu não consegue pensar em absolutamente nada.
A Antônia, ela não conseguia pensar em absolutamente nada. Ela só queria pensar que ela tinha que ir no médico e ela tinha que comprar remédio e para isso ela tinha que pagar o cartão de crédito e ela não conseguia pagar não sei o quê e aí ia ficar o condomínio. Isso ocupa, ocupa espaço na tua cabeça.
É como se tu ficasse assim com aquilo ali 24 horas na tua cabeça e tu pensa naquilo e tu pensa naquilo e tu pensa naquilo e tu pensa naquilo e aquilo meio que te atormenta. A escassez é isso. Ela ocupa um espaço mental enorme e ela gera atunilamento.
Tudo que cai no funil lá embaixo é a questão financeira que vem à tona. Ai vamos sair. Ah, mas não tenho dinheiro.
Ai e vamos fazer um plano para o futuro. Mas eu não consigo nem pagar minhas contas hoje. Como é que eu vou fazer plano pro futuro?
Ai vamos pensar no teu objetivo de vida. no que que tu quer paraa tua profissão, no que que tu quer. Como é que eu vou pensar nisso se eu não consigo nem pagar minhas contas de comida, entende?
Então, tu tá entrando no túnel. Tu tá entrando no túnel e esse túnel ele gera um foco atencional para aquilo. Então pega pega um trabalho de conclusão de curso.
Trabalho de conclusão de curso é ótimo. As pessoas estão fazendo o semestre inteiro a tal do TCC, né? Aí chega na última semana era quando eu dava lá assim era aquela loucura.
Profe, tu tem que corrigir meu trabalho, tu não sei o que, não sei o que. Mas a gente teve ser mais tudo para isso. Eu não vou corrigir correndo.
Esquece. Mas profe, esquece. Por que que a gente tende a enlouquecer quando a gente tem um período muito curto?
E quando a gente tem um período muito longo, a gente não tem resultado daquilo? Isso se chama dividendo de foco. Então, a escassez ela te dá esse dividendo de foco.
Só que a energia que tu gasta para ter esse dividendo de foco faz com que tu tenha negligência com relação a outras coisas. Um exemplo muito interessante é um exemplo de um bombeiro. Pensa num bombeiro que ele entra dentro de uma casa em chamas e que ele tá pronto, né, para ir para casa em chamas e tapar o coisa.
E aí ele descobre que toca a sirene lá na repartição deles. Tem um nome, né, decente, não é a repartição. Toca o o a sirene lá e eles têm que ir pagar esse incêndio dentro dessa casa.
E aí na correria e aí entrando dentro do furgão e não sei se é furgão o nome, caminhão, sei lá o quê. E ele tá focado na casa que ele vai chegar. Então ele já tá com o mapa da casa, ele já tá pensando por onde ele vai entrar, ele já tá pensando na arquitetura, onde começou o fogo, o que que eu vou fazer e tal.
Ele entra dentro do entra dentro do caminhão e não põe o cinto com o mapa na mão. Dá uma baita freiada, ele cai para fora do caminhão, se machuca ou pode acontecer pior. Que que tá acontecendo aqui?
Exatamente. A negligência. Quando tu entra no túnel, o dinheiro fica muito relevante, só que o resto, tudo não importa mais.
Então, tu negligencia diversos aspectos que seriam extremamente importantes. A gente diz que nesse contexto tu vai sempre priorizar o urgente. É a Antônia priorizando ir no médico e pagar a conta.
Só que ela não se dá conta que tem o condomínio, que era prioritário, mas o foco dela tá no urgente, porque é o que ela precisa resolver agora. Então, coisas que seriam extremamente banais tornam-se urgentes e as coisas que são prioritárias são esquecidas. Quantas vezes tu já não passou por isso de só olhar para aquilo ali e dizer assim: "Eu preciso resolver isso agora.
É isso aqui que eu tenho que resolver. " E aí depois alguém chega para ti e diz assim: "Putz, esqueci esse putz, esqueci um reflexo de que tu entrou no túnel. tu focou tanto naquilo que tu esqueceu o resto do mundo.
E isso, como eu já disse, pode ter um dividendo de foco, que é fazer um TCC correndo na último mês. Mas, por outro lado, quantas outras coisas tu não negligenciou dentro desse um mês e que eram tão importantes quantas? Então, esse é um primeiro problema em relação à escassez, né?
né? A tua tensão ela fica total pro urgente. Uma outra questão que diríamos que é a positiva, então essa aqui é negativa, essa aqui é negativa, já vou explicar a última.
E essa aqui, digamos, a mais positivas. A escassez, ela força o cérebro a trabalhar muito nessa nesse estado de compensação, né, de tradeoff. A pessoa com situação de escassez, ela aprende a fazer escolha porque nunca cabe tudo.
Então na mala eu preciso escolher o que que vai colocar na mala, porque tudo não terás, como diz, né? Aquele ditado, ditado, nem sei se é um ditado, mas eu conto meio e digo isso. Fo tudo não terás.
Eh, ele ele vai aprendendo isso. Tem um teste bem interessante que foi feito em relação a isso, inclusive acompanhando o olho da pessoa, né, e vendo para onde ela direciona o olho. E aí eles mostravam e pediam para as pessoas tomarem decisões de consumo dentro de uma loja de de uma loja de de comida.
Na verdade não é uma loja, é um restaurante, viu? palavras fogem dentro de um restaurante. Aí a pessoa tinha que olhar o cardápio para escolher qual era a comida que ela ia comer.
E as pessoas com escassez, a primeira coisa que elas olham é a lista dinheiro, é o valor. E as pessoas com menos escassez, elas não olham direto para o valor, ela olha pra comida e depois olha pro valor. Então isso é interessante, né?
as pessoas que elas vão viver essa condição, elas vão ter um pouquinho mais essa, entre aspas conhecimento, sabe quanto custa as coisas, sabe que, né, tem valor das coisas e uma pessoa que tá numa condição de extrema abundância, talvez ela não consiga ter essa percepção, porque ela não dá atenção para isso. Então, isso é um ponto que seria positivo. Só que esse ponto positivo, ele não é o benefício dele não se sobrepõe aos prejuízos que estão relacionado tanto com a atenção, mas principalmente com a largura de banda.
O que que é a largura de banda? Pensa que a tua cabeça é um computador que tá processando diversas abas abertas ao mesmo tempo, só que tem muita aba aberta ao mesmo tempo e num dado momento ele não consegue mais processar tudo aquilo. Então é como se ele tivesse se esgotando e aí ele vai afunilando, entrando no túnel mais uma vez e diminuindo tua capacidade de largura de banda.
tu não consegue mais processar as informações porque o problema financeiro tá ocupando muito espaço da tua cabeça e falta lugar e falta capacidade de raciocínio para te conseguir analisar logicamente, racionalmente as coisas. É quando acontece coisas do tipo, depois eu penso sobre isso, tô cansada, mas tu tem que decidir sobre isso. Ai, agora não, me deixa em paz.
Sabe quando tu te sente exausto, tu não quer mais pensar sobre aquilo? Isso é uma consequência da escassez. Tu pensou tanto, tanto, tanto, tanto, que tu não pode gastar, que tu não pode fazer isso, que tu não pode fazer aquilo, que tu não pode não sei o quê, que tu não vai conseguir pagar, que tu não vai, que chega certo dia que tu diz assim: "Tá, depois eu penso sobre isso, vamos sair, vamos a Ah, olha só que lindo, vai ficar bonita essa roupa em ti.
Tu quer comprar? " Quero. Aí vamos fazer uma viagem.
Vamos. Não aguento mais essa vida. Eu preciso respirar.
E aí, nesse ímpeto de eu preciso respirar sem raciocinar direito, porque tu não tem mais largura de banda suficiente para raciocinar, tu cansou, tu age de forma impulsiva, tu age de forma imediata. Então, a largura de banda é um dos aspectos mais relevantes que geram um prejuízo gigantesco para quem tá vivendo situação de escassez. é aquela pessoa que não consegue definitivamente olhar pro longo prazo.
É aquela pessoa que vai sobrepor aquela fala: "Como é que vou pensar no futuro? Não consigo nem viver o hoje. " Então, a falta de largura de banda corroi, corroi, ficou estranho, né?
Corroi a capacidade cognitiva. E isso é muito real. Como que eu sei?
Aí nós vamos para esse outro estudo que é um estudo de uma revisão, de uma metaanálise, na verdade, sobre a escassez financeira e a performance cognitiva. Avaliando, então tá, será que essa diminuição da largura de banda é tão grande a ponto de que todos os estudos feitos até agora eles mostram uma força de impacto realmente relevante? E olha aqui o que que a gente tem.
Sério, esse esse esse resultado ele é surpreendente. Ele é surpreendente porque quando a gente fala de pesquisas com seres humanos desta forma, né, de escassez, que eu vou usar a escala e tal, é difícil ter um tamanho de efeito, que é o tamanho que uma variável impacta na outra juntando vários estudos, acima de 03, 04. E esse aqui tem um tamanho de efeito 0,43, ou seja, a escassez ela impacta efetivamente no funcionamento cognitivo, prejudica o funcionamento cognitivo.
E o tamanho desse efeito é 0,43, que significa que é um tamanho mediano para já caminhando para um grande, ele ele tá em 0,43, ele tá, na verdade, ele é um tamanho pequeno, mas já caminhando pro médio, né? O que não é normal nas ciências sociais. O normal é a gente ter lá 03, 0,25, agora 0,43 que já tá indo pro médio aqui, não é normal.
E um dado mais impressionante, olha isso. O impacto da escassez sobre a capacidade cognitiva é tão significativo de seus efeit que o seu efeito é compatível a cerca de 29 anos de envelhecimento em termos de ganho de kei. 29 anos de envelhecimento de ganho de kei.
Quanto maior a escassez é como se tu tivesse um envelhecimento da tua capacidade cognitiva, chegando a 29 anos. Quando eu li isso, eu disse: "Meu Deus, a gente precisa falar mais sobre isso, viver nessa constante, não sei como vai ser o dia de amanhã, eu vivo hoje, eu pago as contas hoje, tá me faltando dinheiro, eu não vou conseguir pagar, eu não tenho o suficiente. " Isso gera um prejuízo enorme pra qualidade de vida e a gente precisa ir rompendo.
Então essa aula, o meu objetivo era justamente que você conseguisse fazer essa reflexão e olhar e dizer assim: "Nossa, então não é simplesmente decisões ruins por irresponsabilidade, é muito mais que isso. Altera funcionamento do cérebro, altera a capacidade cognitiva. Envelhecimento de quase 29 anos de QI e comparado, né?
Se nós estivéssemos fazendo uma comparação, é muita coisa. Isso tá prejudicando a tua qualidade de vida. Então, a gente precisa olhar para isso.
E para olhar para isso, o exercício que eu vou deixar hoje é um exercício bem reflexivo, assim, para que tu consiga olhar uma situação, por exemplo, uma situação de aquisição de alguma coisa ou de uma situação que nem eu estava, né, de uma viagem. Analise uma situação e tente identificar como que foi a tua atenção naquele momento, como que foi essa tua avaliação de custo benefício e como que tu te sentiu em termos de largura de banda dessa capacidade de processar informação, conseguir analisar. Então o objetivo é que tu consiga ter essa percepção de que, tipo, nossa, real, eu tô eu tô vendo que isso tem acontecido na minha vida real, tem efeito na minha atenção.
Efeito na atenção, por exemplo, digamos que tu esteja a Antônia, voltando a Antônia, Antônia vai nos acompanhar todo o tempo e ela tem que fazer um projeto e ela conseguiu se curar da gripe, voltou a trabalhar. ela tem que entregar o projeto dela, só que agora ela também tem que pagar o condomínio que tá atrasado. Então ela baixa a cabeça para fazer o projeto e ela fica pensando: "Putz, eu não paguei o condomínio.
Mas esse e e o condomínio já tá atrasado alguns dias. E se daqui a pouco me despejarem de casa? E aí eu fico sem casa?
Nossa, mas se eu ficar de sem casa como é que vai ser a minha vida? Não tem como ficar sem casa. " E aí me diz como que a Antônia nessa condição consegue prestar atenção no trabalho.
E aí tu tá em situação de escassez, além de todos os prejuízos que tu já tem, tu começa a ser improdutivo. Sendo improdutivo, tu tem menor resultado no trabalho. Tendo menor resultado no trabalho, as chances que tu tem de não avançar na carreira é gigante.
E olhando pelo lado ainda pior, risco de demissão. Ou se tu é um empreendedor, risco de não conseguir pensar logicamente para sair do buraco. Às vezes, muitos empreendedores me perguntam: "Jésica, devo começar com dívida?
" Não. Mas por quê? Porque tu tá te colocando numa situação de escassez.
É a corda no pescoço. Ai Jéssica, mas as pessoas funcionam bem na corda do pescoço. Tu tá vendo que não é assim, que isso é conversa de no Rio Grande do Sul a gente diria que é conversa para boi dormir.
Algumas muito poucas pessoas vão conseguir ter um dividendo de foco, mas o funcionamento cognitivo das pessoas em escassez tá aqui à prova diminui. E aí, ao diminuir, tu diminui toda a capacidade de tomar boas decisões. Então, podendo evitar entrar nessas situações, nós temos que evitar dar um passo de cada vez, crescer mais devagar, mas crescer consistente, sem se colocar em escassez, porque corda no pescoço vai te corroer capacidade cognitiva.
Tu tá pensando assim, eu preciso vender, mas tu não tá pensando que tu tem que vender porque tu tem que entregar um bom serviço para crescer a tua empresa. Tu tá pensando assim, eu preciso vender porque eu preciso pagar minhas contas. Tu entende que o foco é outro?
O foco deixa de ser na qualidade de entrega pro teu cliente e vira o foco pagar conta. Isso é um grande problema. Ah, Jésica, mas tem um monte de empresário que vive assim.
Isso faz as histórias que a gente fica sabendo e aquelas tantas que a gente não fica sabendo. Eu sei de várias. faliram, perderam tudo.
Então não te coloca em risco. Tu tá vendo que isso é muito mais sério do que é dito por aí. A escassez é algo muito mais sério e tem um impacto muito mais profundo nas nossas vidas do que é dito por aí.
E aqui, tendo todo esse conhecimento, eu não quero que tu tenha este prejuízo, tá? Então, faz esse exercício. Esse exercício é identificar, então, né, essa situação, olhar, reconhecer o sinal que pode estar tendo escassez no teu cérebro, né?
Então, esses reconhecimentos, nossa, realmente eu não pensei aqui direito, nossa, realmente aqui eu sobrevalorizei a importância de, sei lá, comprar um casaco novo. Tô dando um exemplo elatório porque meu córtex órbito frontal sobrevalorizou aquela aquela questão. E aí refleti, né, como que a gente poderia, a partir desse conhecimento olhar de uma forma diferente.
No documento que eu tô disponibilizando para vocês, fica mais organizadinho. O documento ele tá sendo compartilhado lá no no WhatsApp porque daí fica bem organizado. Tem uma uma página também que a gente disponibiliza lá que fica bem bonitinho, como se fosse um curso mesmo, a aula, o material para baixar.
E aí isso facilita muito a nossa a nossa organização, né, a nossa didática aqui do nosso workshop. Então, se você ainda não tá dentro do grupo, basta você entrar aqui por aqui em algum lugar, tem um QR code na descrição também tem o link para acessar e aí você consegue ter essas coisas mais organizadas. Lembrando, nós estamos no nosso terceiro dia do workshop.
Nós temos mais, eh, deixa eu ver aqui para eu não me perder nos dias. Nós temos mais dia 1, 3 e 1 2 3 4. Então temos mais quatro dias aí, né?
Até o domingo que a gente vai ter o nosso encontro ao vivo às 17 horas no YouTube para concluir o nosso workshop de escassez e dar a abertura, né, das inscrições da segunda turma da formação em finanças comportamentais. Espero que esteja gostando dessa jornada. te encontro amanhã, né, com mais uma boa reflexão, porque agora a gente vai entender amanhã, tá?
Eu entendi o impacto que tem na minha cognição e no meu cérebro. E qual o impacto nas minhas decisões financeiras? Dívida, poupança, eh, imediatismo, será que muda alguma coisa?
É isso que a gente vai ver na aula que vem, tá certo? Muito obrigada e até amanhã. Yeah.
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