falando há momentos em que a alma se vê presa não por correntes físicas mas por algo muito mais sutil e poderoso o laço emocional que nos ancorou a alguém que já não está ou que permanece apenas em corpo sem alma essa sensação de apego dói como uma ferida que nunca cessa de sangrar e quando a mente compreende que é hora de soltar mas o coração se recusa sentimos como se travassemos uma batalha interna que jamais escolhemos lutar hoje não vamos oferecer frases vazias que prometem alívio imediato não estamos aqui para dizer que vai passar ou
que você consegue este vídeo é um convite a um conhecimento profundo transformador e genuíno porque sabemos o que você está sentindo entendemos que o apego que rouba sua paz não é apenas uma nostalgia passageira ou dependência afetiva é um chamado da alma para curar algo muito mais profundo vamos caminhar juntos nessa jornada de cura guiados por uma das mentes mais brilhantes que a psicologia já conheceu cal Gustavo Yung talvez você já tenha sentido que não é a pessoa que dói mas o que ela significou em sua vida um sonho que se desfez uma versão de
si mesmo que só existia ao lado dela se essa sensação lhe sou a familiar então este vídeo é para você não vamos simplesmente falar sobre como superar alguém mas explorar como desapegar se emocionalmente de maneira consciente madura e autêntica vamos trabalhar o interior mudar não só essa relação mas também sua maneira de se relacionar consigo mesmo para Yung desapego não era 1 renúncia fria nem 1 desconexão superficial ele compreendia que os vínculos emocionais tem raízes simbólicas inconscientes e arquetípicas quando nos apegamos a alguém muitas vezes estamos agarrados a uma parte de nós que ainda não
foi integrada por isso soltar não é apenas deixar o outro ir mas reencontrar se consigo mesmo e é isso que vamos explorar aqui como reconhecer sua essência em meio a dor como retomar seu centro e deixar ir sem ódio sem rancor e principalmente sem se abandonar pelo caminho ao final deste vídeo você não apenas conhecerá ferramentas para desapegar emocionalmente mas compreenderá porque se agarrou tão fortemente desde o começo e dessa compreensão nascerá a verdadeira liberdade este canal não busca apenas entreter mas oferecer um espaço seguro e reflexivo se você chegou até aqui talvez tenha sido
por acaso por busca intencional ou pelo algoritmo mas isso não importa o que importa é que você está aqui e isso já é um sinal de que está pronto para se curar desapegar se emocionalmente é um dos processos mais dolorosos que o ser humano pode viver mas também é um dos mais transformadores é nesse ponto de encontro entre dor e consciência que nasce sua nova versão mais forte mais sábia mais livre Yung entendia que é na escuridão que a alma se revela talvez você sinta que ninguém compreende sua dor que as lembranças continuam a persegui
lo que ainda há uma parte de você esperando por um sinal nós entendemos e é justamente por isso que este vídeo não promete soluções mágicas mas um guia para iniciar um processo real de desapego emocional vamos explorar o que Yung chamava de sombra essa parte sua que se ativa nas relações projetando no outro suas necessidades não resolvidas vazios que nunca foram preenchidos feridas antigas que ainda sangram não é que você não consiga soltar mas que está tentando libertar alguém sem entender que parte de si mesmo está tão presa a essa história aqui começa sua verdadeira
transformação o desapego emocional não se trata de esquecer mas de integrar não é apagar o coração mas curar o que ele ainda carrega para isso Yung oferece um caminho repleto de símbolos reflexões e conexões com o inconsciente é uma jornada para dentro e embora doa cada passo vale a pena neste vídeo você vai descobrir como seus vínculos estão entrelaçados com sua história pessoal com seus Arquétipos internos e com os complexos inconscientes que Yung tanto estudou esta é a chave só quando você compreende de onde vem seu amor é que pode começar a soltar sem culpa
sem medo sem sofrimento desnecessário falaremos também dos sonhos que para Yung são mensagens da alma às vezes aquilo que você não consegue dizer em palavras sua mente revela nos sonhos ali podem estar as chaves para entender o que impede você de se libertar vamos aprender a interpretar esses sinais internos a ler sua própria psique como um explorador que descobre sua terra sagrada outro ponto essencial é a individualização um conceito jungiano que significa tornar se quem realmente se é além das máscaras e dependências desapegar se emocionalmente é um ato de individualização é escolher a si mesmo
decidir que sua paz interior não deve depender da presença ou ausência de alguém e se agora você sente que está desmoronando quero que saiba 1 coisa você está renascendo está deixando para trás 1 versão que cumpriu seu ciclo isso dói mas também é sagrado você não está quebrado está em processo e quando essa etapa se completar você será alguém completamente Novo ao longo deste vídeo vamos oferecer não só os ensinamentos de Yung mas também exercícios práticos e reflexões profundas vamos formular perguntas que o ajudarão a olhar para dentro como nunca antes porque o verdadeiro desapego
não acontece fora mas dentro de você e começa com uma decisão escolher a liberdade não quero mais carregar o que já não me pertence talvez essa pessoa ainda esteja presente na sua vida mas já não te veja talvez tenha partido sem um adeus ou talvez seja você quem ainda se agarra a uma ideia a uma lembrança a uma promessa que nunca se cumpriu seja qual for o seu caso este vídeo é para você não como um discurso distante ou uma fórmula mágica mas como uma conversa íntima olho no olho como um terapeuta que se senta
à sua frente e diz eu entendo a sua dor e vamos caminhar juntos rumo à cura aqui você não encontrará julgamentos nem culpados porque Jung nos ensinou que cada vínculo é um espelho e cada espelho nos revela algo que precisamos compreender o desapego emocional que você enfrenta agora não é um castigo mas uma oportunidade uma oportunidade de enxergar quem você era quando se agarrou a essa história e quem você pode se tornar ao deixar ir você não está sozinho você não está quebrado e sua dor não é exagero o que você sente é real e
merece ser ouvido compreendido e transformado este vídeo não vai pedir que você corte suas emoções de uma vez não vamos falar de força superficial ou de distrações passageiras vamos falar de acolhimento de coragem para sentir porque só quem se atreve a mergulhar na própria dor consegue se curar de verdade o problema com muitos conselhos sobre desapego é que eles sugerem ignorar as emoções endurecer o coração se distrair até esquecer mas isso não é cura Jung disse com clareza o que não se torna consciente se manifesta na vida como destino se você não compreender o apego
ele voltará sobre novas formas com novas pessoas em outros vínculos por isso este vídeo não será um convite para fugir mas um chamado para olhar para dentro vamos enfrentar as feridas os medos os desejos que você projeta no outro porque só assim você poderá soltar alguém sem se perder no processo só assim o amor deixará de ser uma prisão emocional para se transformar em liberdade fique até o final porque o que você vai descobrir aqui não só ajudará a soltar essa pessoa mas também a se reconectar com sua força sua essência e seu poder porque
o que você vai descobrir aqui não só ajudará a soltar essa pessoa mas também a se reconectar com sua força sua essência e seu propósito o desapego emocional não é o fim de uma história de amor é o começo de uma história com você mesmo e ao final deste vídeo você vai perceber que algo dentro de você mudou vai encontrar clareza paz e sobretudo poder o poder de se escolher de deixar ir com amor de reescrever sua história sem ressentimento sem vazio mas com gratidão agora que você está aqui você está pronto porque quando a
alma se cansa de arrastar o que já não lhe pertence começa a verdadeira jornada e este é o seu momento este é o seu renascimento Yung será nosso guia ele dizia não se alcança a iluminação imaginando figuras de luz mas tornando consciente a escuridão no contexto do desapego emocional essa frase se torna 1 farol você não pode se libertar de 1 vínculo sem entender porque ele tem poder sobre você não se trata de ignorar o que você sente mas de iluminar aquilo que te mantém preso as feridas as carências as projeções soltar é um ato
de consciência não de negação o primeiro passo para o desapego é identificar a projeção Jung nos ensinou que frequentemente projetamos no outro partes não integradas da nossa personalidade quando você se apega a alguém muitas vezes está enxergando nessa pessoa qualidades que ainda não reconhece em si mesmo talvez essa pessoa te faça sentir protegido revelando o quanto você anseia por cuidado talvez ela te faça se sentir visto mostrando o quanto você se percebe invisível para SI mesmo tente este exercício escreva em 1 folha 3 qualidades que você mais amava nessa Pessoa em seguida pergunte se essas
qualidades também existem em mim quando foi a última vez que eu as manifestei esse exercício não é para comparar mas para se reconectar consigo mesmo o desapego começa quando você percebe que também pode se oferecer o que buscou fora o segundo passo é compreender o vínculo simbólico para Yung as relações não são meras interações superficiais mas encontros que ativam símbolos internos às vezes aquela Pessoa representa em você 1 figura paterna materna OU até mesmo 1 arquétipo do ânimos OU da ânima que vive em seu inconsciente isso significa que a dor que você sente pode não
estar ligada ao presente mas a uma ferida antiga que se reativa por meio desse vínculo experimente este outro exercício feche os olhos respire fundo e relembre 1 Cena emocionalmente intensa com essa Pessoa então pergunte se isso se parece com algo da minha infância que figura da minha história pessoal se assemelha a essa dinâmica muitas vezes ao identificar essa raiz a dor perde força Jung insistia que a verdadeira cura só acontece quando paramos de culpar o outro e começamos a dialogar com nossa sombra o apego é frequentemente uma necessidade não resolvida um vazio interno que busca
se preencher a neurose é sempre um substituto do sofrimento legítimo dizia Jung a pegar se a uma relação que já não serve pode ser justamente isso uma tentativa inconsciente de evitar uma dor mais profunda que ainda não estamos prontos para encarar por isso proponho mais 1 exercício escreva 1 carta para essa Pessoa sem intenção de enviá la coloque ali tudo o que sente sem filtros depois leia em voz alta permitindo que as emoções venham à tona em seguida escreva outra carta mas desta vez dando voz ao seu eu mais jovem o que seu menino ou
sua menina interior gostaria de dizer talvez peça proteção reconhecimento amor nessa honestidade consigo mesmo você pode encontrar a raiz do apego e a chave para a libertação Jung dizia que o encontro de duas pessoas é como o contato entre substâncias químicas se houver reação ambas se transformam talvez essa pessoa tenha sido um espelho pra seu crescimento um reflexo do que você precisa integrar ao soltar você não perde a experiência você ganha consciência o desapego não é negar o amor que existiu mas libertá lo pra que você também se liberte liberte não há pressa para curar
mas quando você escolhe olhar para dentro quando decide enfrentar sua dor com coragem e verdade algo profundamente transformador acontece você não está apenas se despedindo do outro mas se reencontrando e esse reencontro é 1 ato de amor próprio de individualização de liberdade nem toda marca precisa ser permanente todo encontro deixa uma impressão na alma mas aprender a reconhecer o que essa pessoa trouxe como aprendizado em vez de vê la apenas como a perda permite fechar o ciclo sem carregar ressentimentos desapegar se não é apagar o passado mas integrá lo como uma experiência que moldou quem
você é hoje vamos praticar uma visualização imagine que você segura em suas mãos um objeto que representa o vínculo com essa pessoa observe sua forma sua cor sua textura sinta o peso que ele tem então em um ato simbólico entregue o a um rio e observe como ele se afasta com a correnteza esse gesto simples ativa o inconsciente simbólico permitindo que sua alma compreenda que você não precisa mais carregar esse fardo o desapego emocional é essencialmente um ato de amor próprio e não de indiferença Jung dizia que o que você nega te submete mas o
que você aceita te transforma se você está aqui não é porque precisa endurecer seu coração ou se tornar insensível você está aqui porque precisa se curar desde a raiz e isso significa aceitar que o amor também dói e que nem todo amor é para sempre há uma chave no pensamento de e um que poucos compreendem a integração integrar não é esquecer nem apagar nem evitar é olhar para a experiência de frente compreendê la e levá la consigo não como uma ferida aberta mas como uma cicatriz que já não sangra o desapego é portanto a expressão
mais profunda dessa integração experimente este exercício faça uma linha do tempo emocional marque nela os momentos significativos dessa relação como começou quando mudou quando começou a doer ao lado de cada ponto escreva como você se sentiu e o que aprendeu esse mapa emocional permite ver que a história que hoje dói também teve momentos de luz e que talvez já tenha cumprido seu ciclo Yung nos lembrava que a alma tem uma sabedoria ancestral quando dói soltar nem sempre é tristeza às vezes é resistência parte de você sabe que crescerá ao deixar ir mas outra parte teme
o vazio esse vazio no entanto não é seu inimigo é o espaço onde você pode se reencontrar durante uma semana faça este exercício para lidar com o vazio todas as noites por quinze minutos escreva sobre como se sentiu consigo mesmo durante o dia não mencione a outra pessoa fale apenas sobre você seus pensamentos suas alegrias suas frustrações e isso ajudará a redirecionar sua atenção para si mesmo e a se reencontrar no cotidiano Yung falava da importância do símbolo no processo de cura às vezes desapegar requer criar um novo símbolo interno pode ser uma pedra uma
vela uma pequena figura que represente seu novo começo carregue a com você e quando a dor voltar lembre se isso me representa agora não o que perdi outro ponto vital é compreender o que Yung chamava de processo de individuação soltar o que não é autêntico é permitir que você se torne quem realmente é se essa relação o definia se você se perdia nela se vivia através do outro o desapego será o primeiro passo rumo à liberdade do seu ser verdadeiro vamos praticar uma afirmação poderosa que você pode repetir todas as manhãs uma afirmação poderosa que
você pode repetir todas as manhãs eu me permito soltar com amor o que já não me sustenta hoje eu me escolho essa frase não é mágica mas se você a repetir com intenção começará a moldar seu inconsciente Jung nos ensinou que toda mudança genuína começa no inconsciente cuidar dos seus pensamentos e palavras é construir seu caminho de cura com amor lembre se apego não é amor o amor é livre flui não exige o apego nasce do medo de perder de ficar só de não ser suficiente Jung dizia que o privilégio de uma vida quem você
realmente é mas você não pode fazer isso se sua identidade depende de outra pessoa experimente mais um exercício introspectivo frente ao espelho olhe se durante dois minutos em silêncio só você consigo mesmo observe seus olhos seus gestos pergunte se que parte de mim eu estou negligenciando enquanto me agarro a alguém anote suas respostas reflita e faça algo concreto para mudar nesse processo você vai experimentar altos e baixos dias de Paz e outros de tempestade não desista encare isso como retrocesso você está sentindo e sentir é essencial para a cura não se julgue por chorar não
se condene por sentir saudade apenas respire aceite e siga em frente o desapego emocional é como uma morte simbólica e toda morte exige luto mas depois do luto há vida uma vida nova real onde você volta a ser protagonista da sua história lembre se de que ninguém pode te completar Jung dizia que a verdadeira solidão não é a ausência de pessoas mas a incapacidade de comunicar o que é significativo para si mesmo hoje convido você a se comunicar consigo mesmo a se escutar a ocupar o espaço que antes você dava ao outro e se neste
momento o mundo parecer desabar escreva em uma folha essa dor não me define ela está me transformando repita sempre que necessário porque é verdade você está se transformando e isso é 1 ato de profunda coragem você chegou até aqui porque escolheu se curar e isso já é uma vitória Yung dizia que a jornada mais difícil é para dentro mas também é a mais recompensadora porque é lá que você encontra não só o desapego mas o amor próprio agora quero te propor uma dinâmica se este vídeo tocou sua alma se alguma coisa fez sentido para você
deixe nos comentários esta frase eu não sou mais o que perdi eu sou o que aprendi escreva com sinceridade porque quando alguém escolhe soltar deixa de ser vítima e passa a ser protagonista de sua própria vida Carl Jung afirmava que vínculos que se tornam sofrimento nos impulsionam ao processo de individuação não é uma tragédia por mais que doa é uma oportunidade pra você parar de buscar fora o que só pode ser encontrado dentro sempre que você depende de alguém para se sentir completo entrega seu poder e sua autonomia mas agora é tempo de retomar esse
poder porque o desapego não significa esquecer quem passou por sua vida mas lembrar se de quem você é independentemente de qualquer vínculo e essa liberdade começa com a escolha de se colocar no centro da sua própria história desapegar se é antes de tudo reclamar um poder que sempre foi seu quando Yung falava sobre o si mesmo esse núcleo interno que transcende o ego ele nos lembrava que cada um de nós está destinado a se encontrar com essa parte essencial de sua própria existência mas o apego emocional especialmente quando se torna crônico obscurece esse centro afastando
nos de nosso propósito porque quando uma relação se torna o epicentro da sua identidade você está negando a si mesmo o direito de ser por isso soltar não é abandonar o amor mas voltar para casa reconectar se consigo mesmo é um ato de profunda coragem Freud mesmo com suas discordâncias com Jung também abordou o tema do apego de outra forma para ele o apego muitas vezes se origina em fixações inconscientes não resolvidas principalmente na infância você se agarra ao que ficou pendente no passado e por isso repete padrões na vida adulta buscando um fechamento emocional
que nunca chega mas o encerramento não vem da repetição vem da cura Yung nos deixou 1 ideia revolucionária os encontros mais significativos foram planejados pelas almas antes que os corpos se vissem essa frase pode suar mística mas carrega uma verdade psicológica profunda cada vínculo em sua vida é uma oportunidade de aprendizado e quando o vínculo deixa de ensinar e passa a ser apenas sofrimento significa que já cumpriu seu propósito desapegar então não é 1 fracasso mas 1 graduação emocional Eric no livro a arte de amar falava sobre o amor maduro como aquele que preserva a
individualidade ele dizia o amor imaturo diz eu te amo porque preciso de você o amor maduro diz eu preciso de você porque te amo quando o amor nasce da necessidade ele se transforma em uma prisão emocional e o apego se torna uma forma de escravidão disfarçada de romantismo desapegar se emocionalmente não significa apagar o que foi vivido mas ressignificá lo é reconhecer que essa pessoa fez foi parte da sua história mas não pode determinar seu futuro Yung dizia que o inconsciente só deixa de controlar sua vida quando se torna consciente esse processo não é apenas
emocional mas espiritual e profundamente psicológico Victor frankl o psiquiatra e sobrevivente dos campos de concentração afirmava quando não podemos mais mudar uma situação somos desafiados a mudar a nós mesmos isso é exatamente o que você está fazendo agora transformando se desde dentro você não pode mudar se foi quem nem quem já não te ama mas pode transformar a maneira como se apoia em si mesmo para Yung a dor não era um erro nem um castigo mas uma bússola que aponta para a parte de você que precisa ser vista se você sofre por alguém que já
partiu ou que não corresponde ao seu sentimento encare essa dor como um mestre não como um inimigo toda vez que sentir a tristeza retornar não fuja dela sente se respire e pergunte que emoção está por trás desse sofrimento é medo solidão vazio dê um nome a ela escreva esta dor se chama porque quando você nomeia sua dor começa a libertar se dela o desapego emocional é essencialmente um ato de dar linguagem à alma Jung acreditava que a transformação interior é como um processo alquímico assim como os antigos alquimistas transformavam chumbo em ouro você também pode
transformar a dor em sabedoria mas para isso precisa atravessar o desconforto sentar se no silêncio e parar de buscar respostas fora outro grande psicólogo Alfred Adler falava sobre a importância de ter um propósito para superar o sofrimento ele acreditava que muitos se apegam à dor porque não tem um projeto de vida próprio quando você não sabe quem é nem para onde vai qualquer amor se torna uma âncora e qualquer perda um naufrágio o desapego começa quando você decide construir uma vida que te inspire vamos fazer 1 exercício escreva 3 metas que sejam só suas que
não dependam de ninguém não precisam ser grandiosas mas que façam sentido para você o que te faz vibrar o que você gostaria de explorar o que deseja criar desapegar se é mais fácil quando sua vida está repleta de significados que nascem de dentro Jung também falava da sincronicidade a ideia de que nada na vida é mero acaso se essa pessoa apareceu houve um propósito e se ela se foi também há um motivo alguns vínculos chegam para abrir uma porta outros para ensinar uma lição mas nem todos estão destinados a permanecer lembre se desta frase de
Yung até que você torne consciente o que carrega dentro de si que sempre do mesmo jeito que revive a mesma dor com pessoas diferentes então é hora de olhar para dentro e assumir a responsabilidade emocional Freud falava da compulsão a repetição o impulso inconsciente de reviver padrões antigos mas Jung ia além para ele a saída está na integração da sombra que significa abraçar as partes suas que ainda estão feridas e esperam por cura faça este exercício simbólico desenhe um círculo em uma folha e escreva dentro dele tudo o que sente ter perdido com essa pessoa
amor segurança companhia depois fora do círculo anote como você pode começar a se dar isso este será o início da sua autonomia emocional a psicologia profunda nos ensina que o inconsciente atua mesmo quando não percebemos cada escolha emoção e pensamento é influenciado por padrões antigos desapegar emocionalmente é também reprogramar esses padrões reescrever sua própria narrativa quando você finalmente compreende que o vínculo doloroso não é o amor verdadeiro mas uma tentativa de preencher um vazio interno você se liberta da ideia de que precisa do outro pra se sentir inteiro o desapego é mais do que abandonar
alguém é resgatar a si mesmo e se neste momento você ainda sente que está perdido escreva esta frase eu não sou o que perdi sou o que aprendi essa é a verdade que Yung nos deixou o sofrimento não nos destrói destrói ele nos molda nos transforma o poder de se escolher é o maior presente que você pode se dar lembre se ninguém tem o direito de te completar você já é inteiro desapegar se não é 1 ato de frieza mas 1 compromisso com sua própria liberdade quando a dor bater a porta novamente respire fundo e
diga a si mesmo estou me transformando e essa dor é parte do processo assim você deixa de ser vítima das circunstâncias e se torna o protagonista da sua própria vida desapegar se é tudo antes de tudo resgatar um poder que sempre foi seu quando Yung falava do si mesmo esse núcleo interno que transcende o ego ele nos lembrava que estamos destinados a encontrar essa parte essencial da nossa existência no entanto o apego emocional especialmente quando se torna crônico obscurece esse centro e nos afasta do nosso propósito quando uma relação se torna o epicentro da sua
identidade você está negando a si mesmo o direito de existir plenamente soltar não é renunciar ao amor é voltar pra casa é recuperar o espaço que pertence a você Eric from dizia que o amor não deve doer quando dói constantemente provavelmente não é amor mas necessidade medo projeção e Jung acrescentava que o verdadeiro amor nasce quando dois seres completos se encontram não quando duas metades se buscam para se sentirem inteiras um dos erros mais comuns no desapego é lutar contra as emoções mas Jung advertia o que você resiste persiste não lute contra o que sente
permita se sentir a dor se há saudade acolha a nostalgia mas não haja a partir daí observe aprenda e só então decida com consciência para marcar esse novo momento escreva uma carta simbólica mas não para a outra pessoa para a versão sua que se apegou despeça se com amor agradeça tudo que essa versão viveu e deixe a ir pois você já não é quem era quando se agarrou agora você está despertando Jung via nos sonhos Chaves para o inconsciente ao acordar anote seus sonhos pergunte se se há símbolos lugares OU rostos que se repetem às
vezes sua alma já está enviando mensagens que sua mente ainda não compreendeu seu corpo também fala Yung dizia que o corpo somatiza o que a mente reprime se você sente ansiedade tensão ou insônia escute o não silencie suas dores medite caminhe em silêncio ouça sua respiração seu corpo pede que você o libere da carga emocional que já não lhe pertence o tempo da cura você não precisa ter todas as respostas agora desapego é um processo não um evento é uma jornada que exige passos pacientes a cada dia em que você escolhe não voltar ao que
te fere você está vencendo não significa que não haverá recaídas chorar não é retroceder sentir saudade não é falhar o importante é que mesmo com dor você não deixe de caminhar Jung dizia que quando a alma precisa se curar ela cria circunstâncias para obrigar você a olhar para dentro se essa pessoa saiu da sua vida talvez fosse a única maneira de o universo te colocar frente a frente consigo mesmo agora você está se descobrindo se redefinindo não subestime esse momento ele é maior do que você imagina você está renascendo as raízes do apego muitas pessoas
que se sentem presas em 1 apego profundo carregam em algum ponto de sua história 1 experiência de abandono OU carência emocional Yung dizia que cada ferida infantil não resolvida se torna 1 símbolo que atrai situações semelhantes isso não é um castigo é um padrão inconsciente e se você não o cura ele continuará se repetindo até que você tenha coragem de encará lo e afirmar eu não preciso mais dessa lição o apego emocional muitas vezes nasce de uma falsa crença a ideia de que sem essa pessoa você não poderá seguir em frente mas essa crença não
nasceu com você ela foi plantada talvez tenha vindo de um ambiente familiar em que seu valor estava atrelado ao outro talvez tenha surgido de uma perda precoce que fez você acreditar que não sobreviveria sem aquilo Jung nos lembra que a cura começa ao questionar as crenças que carregamos como verdades absolutas desapegar se não é perder algo é recuperar seu espaço interno é abrir um vazio fértil onde antes só havia dependência esse espaço é o terreno mais sagrado que você pode cultivar sua alma somente quando você se liberta do que não é seu é que pode
começar a criar uma vida autêntica atravessando o luto um dos maiores equívocos do desapego é tentar pular o luto morte não é castigo é ponte uma ponte que liga quem você era a quem você está se tornando você não pode correr por ela precisa atravessá la com calma cada lágrima não é uma derrota mas um sinal de purificação uma prova de que sua alma está se limpando se libertando o arquétipo do herói que Yung descrevia representa exatamente essa jornada enfrentar a dor atravessar o caos e voltar transformado este momento por mais escuro que pareça é
sua caverna sagrada e cada passo que você dá rumo ao desapego é como erguer uma espada contra a própria ignorância emocional você está vencendo sua sombra com luz a dor física do desapego não é ilusão o desapego emocional pode doer fisicamente o sistema límbico que regula as emoções reage como se você estivesse perdendo algo vital mas lembre se você não está morrendo você está renascendo essa dor é um sinal de que algo está se reorganizando dentro de você sua tarefa não é evitá la mas acompanhá la a ciência mostra que o corpo leva de vinte
e um a noventa dias para desativar o hábito emocional de uma relação isso significa que cada dia em que você resiste a tentação de voltar é um passo para reprogramar sua química emocional o ritual do desapego Yung dizia que a transformação precisa de rituais para fechar ciclos qual será o seu ritual queimar uma carta fazer uma caminhada silenciosa criar algo novo sua alma precisa de 1 gesto simbólico para entender que está encerrando 1 fase 1 última reflexão a intensidade emocional não é sinônimo de amor muitas vezes o drama e a obsessão são formas da sombra
buscar atenção pois não foram ouvidos antes lembre se de que o cérebro humano não distingue entre ameaça física e emocional por isso às vezes desapegar dói tanto quanto 1 perda real se neste momento você se sente desmoronando escreva em 1 folha esta dor não me define ela está me transformando repita quantas vezes for necessário porque é verdade você está se transformando e isso é o mais corajoso que alguém pode fazer o desapego emocional é um caminho não um salto e cada passo que você dá rumo a si mesmo é uma vitória a dor não é
um inimigo mas uma aliada que te mostra o que precisa ser curado se hoje você escolheu se cuidar se olhou para dentro e enfrentou seu medo então saiba que você está fazendo o que poucos ousam fazer está se libertando não tenha pressa respeite seu tempo e ao final dessa travessia você perceberá que o vazio que tanto temia se você tornará um espaço cheio de vida um lugar onde você poderá finalmente florescer muitas vezes o apego se disfarça de lealdade acreditamos que ao soltar alguém estamos traindo o que vivemos como se abrir mão fosse desonrar o
passado mas Jung nos ensinou que a verdadeira lealdade não é com o outro mas com nossa própria verdade se essa relação deixou de nutrir sua alma e passou a ser fonte constante de dor soltá la não é um ato de traição mas um gesto de amor por si mesmo é lealdade a sua dignidade o inconsciente não segue a lógica racional ele fala por símbolos por isso para encerrar um ciclo não basta tomar uma decisão mental é preciso que o fechamento aconteça no nível emocional simbólico às vezes ações simples e significativas podem comunicar ao seu inconsciente
que uma nova fase está começando mude o lugar onde você dorme redecore seu quarto doe ou descarte objetos que remetem a pessoa não se trata de fuga mas de purificação do seu espaço psíquico é como dizer a si mesmo aqui começa uma nova etapa a reconexão com o si mesmo para Yung autoestima não é simplesmente amor próprio mas uma conexão profunda com o si mesmo o núcleo autêntico que transcende o ego quando você se define por outra pessoa perde contato com essa essência e ao se desapegar não está apenas encerrando 1 relacionamento está recuperando sua
identidade na sociedade contemporânea o apego se intensifica pela busca constante de validação redes sociais mensagens rápidas curtidas dentro das relações afetivas isso se torna uma armadilha você se mede pelo retorno do outro pela presença pela resposta mas se você depende dessa validação externa sempre estará incompleto a única validação verdadeira surge quando você pode se olhar no espelho e afirmar sou suficiente mesmo que ninguém me diga isso há uma beleza silenciosa que nasce quando você se atreve a soltar você começa a ouvir sua própria voz interior aquela que antes era abastada pela necessidade Jung chamava essa
voz de sabedoria do inconsciente e dizia que se aprendermos a escutá la encontraremos respostas que sempre buscamos fora o amor próprio em ação amor próprio não é construído com frases motivacionais mas com ações diárias com escolhas que respeitam sua integridade quando você decide falar consigo mesmo com gentileza quando escolhe cuidar do corpo e da mente quando se compromete a não se abandonar está cultivando o solo fértil do amor por si mesmo e se você está no processo de desapego esta é a oportunidade perfeita para construir uma nova relação consigo uma relação que vai além da
aceitação uma de profunda admiração pela coragem de soltar o que ama porque você sabe que se manter preso seria mais doloroso ainda o despertar através do outro uma verdade difícil de aceitar é que algumas pessoas não estão destinadas a ficar mas a nos despertar nem toda história precisa ser eterna para ser valiosa algumas são breves mas causam transformações profundas Young diria que essas pessoas comprem uma função arquetípica aparecem para sacudir nossas estruturas internas e nos empurrar para o despertar dentro do processo de desapego haverá um momento em que o silêncio se tornará avassalador mas se
você conseguir acolhê lo descobrirá que ele não está vazio está repleto de você preencha esse espaço com novos hábitos reflexões rituais que honrem sua transformação que sua vida não gire mais em torno de quem partiu mas do seu renascimento culpa o monstro que impede o desapego a culpa é um dos monstros que nos impede de soltar culpa por seguir em frente por se reconstruir por não continuar sofrendo mas essa culpa nada mais é do que um eco de uma narrativa que já não te serve Yung afirmava que parte da individualização é aprender a se perdoar
não pelos erros do passado mas por ter se abandonado por tanto tempo lembre se sua história não termina aqui este não é o fim mas o começo de um novo capítulo um capítulo em que você escolhe conscientemente em que sua voz ganha força em que sua alma deixa de viver presa na nostalgia e se preenche do presente você está despertando e isso é sagrado a dor como caminho tudo o que você viveu tinha um propósito mesmo que hoje doa e pareça incompreensível o desapego emocional não é apenas deixar alguém ir é aceitar que o destino
tem planos maiores do que os que você imaginou um dia você olhará para trás e com lágrimas nos olhos sentirá gratidão se chegou até aqui respire fundo você está mais perto do que nunca de se reencontrar de lembrar sem dor de amar sem dependência de viver com liberdade se você precisava de um sinal este é o sinal a projeção do amor uma das ideias mais transformadoras de Yung é que o amor imaturo projeta no outro o que não permitimos ver em nós mesmos muitas vezes quando você se apega não está amando a pessoa em si
mas o que ela simboliza a aceitação que nunca teve a validação que sempre buscou o refúgio que faltou na infância desapegar se então é ver o outro como ele realmente é e a si mesmo como você é sem ilusões sem idealizações é deixar que as máscaras caiam e se permitir enxergar com clareza a sombra conceito fundamental da psicologia jungiana explica porque é tão difícil deixar ir em cada relação íntima nossa sombra se ativa tudo aquilo que negamos reprimimos OU não aceitamos em nós mesmos quando a pessoa se vai o que dói não é apenas a
ausência mas o confronto com nossa própria sombra por isso em vez de tentar escapar faça um exercício diário de introspecção toda noite escreva 1 situação em que reagiu com intensidade e pergunte se que parte de mim se ativou que ferida se abriu o anima e o ânimos Jung também falava do anima e do ânimos as energias feminina e masculina que coexistem em cada indivíduo muitas vezes nos apegamos a alguém porque essa pessoa desperta uma energia interna que não equilibramos a cura portanto não está em buscar a pessoa de volta mas em integrar essa energia dentro
de você o ritual da libertação Yung dizia que toda transformação requer um ritual simbólico escolha o seu pode ser queimar uma carta plantar uma árvore ou realizar uma meditação profunda sinalize pra sua alma que um ciclo se fechou e que outro está começando quando sentir saudade lembre se de que não está falhando está sentindo e sentir é essencial para a cura não julgue seu processo respeite seu ritmo o desapego não é uma linha reta mas um caminho sinuoso que leva ao seu próprio coração no final você perceberá que soltar não é perder é libertar se
para ser e essa liberdade é o terreno onde você começou agora reconstruir sua história agora como protagonista e não mais como prisioneiro do passado muitas vezes o apego se disfarça de lealdade acreditamos que ao soltar alguém estamos traindo o que vivemos como se abrir mão fosse um ato de desrespeito ao que um dia foi importante mas Yung nos ensinou que a verdadeira lealdade não é para com o outro mas para com nossa própria verdade se essa relação já não te nutre se ela se tornou fonte constante de dor soltá la não é um ato de
traição mas um gesto profundo de amor próprio é lealdade a sua dignidade o inconsciente não age com lógica ele fala por símbolos por isso decidir soltar alguém mentalmente não basta o fechamento precisa ser emocional simbólico um exemplo simples mude o lugar onde você dorme redecore seu 4º remova objetos que tragam memórias dolorosas não se trata de fugir mas de reorganizar seu espaço psíquico de comunicar ao seu inconsciente aqui começa 1 nova etapa equilibrando as energias internas se você se agarrou a uma figura masculina autoritária talvez esteja buscando integrar seu próprio poder de liderança se se
apegou a alguém com energia maternal é possível que esteja tentando compensar uma necessidade de proteção emocional o desapego acontece quando você equilibra essas energias dentro de SI e deixa de precisar que alguém as represente por você 1 das maiores lições de Yung é que toda dor carrega consigo 1 semente de transformação ele dizia que o sofrimento é a pedra angular do crescimento então toda vez que sentir o nó no peito ou o vazio que parece te engolir veja isso como um sinal 1 sinal de que você está no processo de se tornar consciente de crescer
não tente bloquear essa sensação acolha e depois pergunte se quem estou começando a ser graças a essa experiência a cura profunda símbolos e rituais o processo de desapego não ocorre na superfície da mente Yung afirmava que a verdadeira mudança se dá nas camadas mais profundas do inconsciente para se curar você precisa de mais do que lógica precisa de símbolos rituais silêncio confrontação interna experimente o seguinte busque um objeto que simbolize seu novo caminho uma pedra uma palavra escrita uma imagem que ressoe com sua nova fase carregue o com você conversa com ele use como uma
âncora emocional pra lembrar ao seu inconsciente eu não preciso mais me apoiar em alguém pra me sustentar a dor como o portal Yung sustentava que a alma precisa de dificuldades para evoluir em nossa cultura o sofrimento é visto como algo a ser evitado a qualquer custo mas a verdade é que é justamente quando tudo desmorona que você se molda que sua alma desperta se hoje você sente que está caindo não se julgue você está no meio de um processo sagrado está deixando uma pele velha para renascer e embora hoje doa um dia você olhará para
trás com gratidão e dirá graças a essa dor eu voltei a mim o o retiro emocional poucas vezes se diz mas Jung insistia na importância de um retiro emocional vivemos em um mundo que nos exige pressa para superar aparência de força e disposição constante mas ele dizia pare escute se retire se para o mundo interior porque é nesse retiro que a alma se reorganiza quando foi a última vez que você passou um dia sem distrações sem verificar mensagens sem buscar respostas fora reserve 1 tempo para 1 encontro consigo mesmo esta semana desconecte se do Mundo
externo e mergulhe no seu próprio universo talvez você descubra que estava esperando por isso há muito tempo raiva e reflexão o espelho interno há uma citação pouco conhecida de Yung que diz tudo o que nos irrita nos outros pode nos levar ao melhor entendimento de nós mesmos se hoje você sente raiva frustração OU ressentimento por essa Pessoa observe essa emoção não para justificá la mas para compreender que parte de você precisa ser ouvida às vezes o desapego dói não pelo que você perdeu mas pelo que não disse pelo que não foi resolvido desse a chance
de falar consigo mesmo com verdade pergunte o que essa raiva está tentando me mostrar sobre minhas próprias feridas dialogando com o menino interior para se curar verdadeiramente Yung sugeria conectar se com o menino ou a menina interior aquela parte de você que muitas vezes dirige suas decisões sem que você perceba faça este exercício escreva uma carta do seu eu atual para o seu eu de sete anos explique porque está soltando essa pessoa diga a criança que ela está segura que você está aqui para protegê la agora muitas vezes o apego nada mais é do que
uma criança ferida tentando garantir que alguém não vai embora como tantos outros foram antes a coragem de soltar desapegar se de alguém é 1 das decisões mais corajosas que 1 Pessoa pode tomar não se trata apenas de deixar alguém IR mas de liberar 1 parte de você que se construiu em função desse vínculo para Yung isso representa uma morte simbólica a morte de um arquétipo que habitava dentro de você mas toda morte simbólica antecede um renascimento psicológico você está atravessando esse limiar entre o velho eu e o novo eu curando a criança ferida a psicologia
moderna confirmou que as relações que mais nos impactam são aquelas que ativam padrões emocionais não resolvidos do passado John bowlby Criador da teoria do apego afirma que nossa forma de nos vincular na idade adulta está ligada às nossas experiências infantis por isso muitas vezes o desapego dói não só pela perda presente mas porque desperta perdas antigas ainda não elaboradas Jung sabia disso quando falava da criança interior ferida a Karen horney grande psicóloga do século vinte também apontava que muitas vezes buscamos o amor não por desejo mas por necessidade de validação quando amamos desde a a
carência tornamo nos dependentes o desapego emocional portanto é uma forma de maturidade é amar sem possuir soltar sem sentir que vai morrer propósito e transformação o Victor frankel dizia quem tem um porquê suporta quase qualquer como no seu processo de desapego pergunte se para que estou soltando se o objetivo for reencontrar sua paz reconstruir sua identidade ou se libertar de padrões antigos a dor se torna uma transição necessária Carl Rogers afirmava que quando me aceito como eu sou posso mudar o desapego requer exatamente isso aceitar a dor aceitar os erros aceitar o amor que foi
sem desejar que ele tenha sido perfeito permita se renascer se este conteúdo tocou sua alma deixe nos comentários a frase hoje deixo de me agarrar a quem já não sou escreva com intenção porque ao soltar o que não te pertence você está dando um passo para dentro de si mesmo você está em um processo sagrado de transformação soltar não é esquecer mas integrar o aprendizado e um dia quando olhar para trás verá que esta dor foi a ponte para sua liberdade foi necessário para chegar ao ponto onde você está agora um ponto de transformação genuína
Jung falava do processo de individualização como a integração de todas as partes da personalidade em um único centro tornar se completo não é simples não se alcança enquanto estamos ancorados em uma relação que alimenta nossas carências em vez de nos ajudar a superá las o desapego é uma ferramenta espiritual emocional e psicológica para avançar em direção a esse centro interior o medo da liberdade Eric from no livro o medo a liberdade alertava que muitas pessoas preferem relações de dependência a encarar o vazio da própria autonomia esse medo de estar só de não saber quem se
é sem o outro é o principal inimigo do crescimento pessoal é o principal inimigo do crescimento pessoal mas quando você o atravessa quando escolhe ficar consigo mesmo algo mágico acontece você descobre que não precisa de ninguém para se completar a solidão longe de ser a inimiga é uma mestra Yung dizia que a solidão não surge da ausência de pessoas mas da incapacidade de comunicar o que é essencial para você o verdadeiro desapego permite que você se comunique consigo mesmo descubra sua própria linguagem interior e a partir daí estabeleça conexões mais saudáveis mais autênticas e mais
duradoras expandindo a consciência no processo terapêutico o conceito de consciência expandida é fundamental Jung promovia esse estado ao encorajar as pessoas a integrar sua sombra a reconhecer seus medos desejos ocultos e necessidades não Expressas ao se desapegar emocionalmente você expande sua consciência porque deixa de viver no automático deixa de ser uma reação e começa a ser uma escolha quantas vezes você permaneceu em uma relação por medo da mudança esse medo é natural mas não pode paralisá lo a mudança é o próprio núcleo do crescimento psicológico Alfred Adler pioneiro da psicologia individual afirmava que todo ser
humano possui uma força interna que o impulsiona a superação o desapego é uma das manifestações mais poderosas dessa força quando você se agarra a alguém que já não vibra com você está negando a si mesmo a possibilidade de evoluir está congelando sua energia vital Jung falava das estagnações da alma quando alguém se recusava a atravessar uma etapa dolorosa da vida e a alma assim como a água precisa fluir se não flui estagna e adoece desapegar se é permitir que tudo volte a se movimentar transcendendo o ego o ego segundo Jung é necessário para a vida
cotidiana mas quando toma o controle absoluto sabota nossa evolução o ego não quer soltar quer ter razão quer vencer quer possuir mas a alma busca liberdade quem consegue desapegar se não é fraco é alguém que transcendeu o ego muitos terapeutas utilizam o corpo como ferramenta para ajudar no processo emocional o corpo grita o que a boca cala dores no peito insônia ansiedade náuseas tudo isso pode ser o eco de um apego não um libertado libertar emoções não é apenas verbalizá las mas também permitir que o corpo as expresse dançar correr chorar respirar fundo deixar que
a emoção se mova em todas as suas formas o reordenamento da pirâmide emocional Abraham maslow conhecido pela pirâmide das necessidades afirmava que o ser humano só se realiza quando cobre suas necessidades básicas e se orienta para a auto realização o problema é que muitos colocam o amor romântico como a base dessa pirâmide quando a relação fracassa tudo parece ruir o desapego permite reordenar essa estrutura de dentro para fora você volta a ser sua própria base diálogo interno e autenticidade o diálogo interno é uma ferramenta subestimada no processo de desapego Jung dizia que a psique é
um sistema autônomo cheio de vozes internas símbolos e tensões o que você diz a si mesmo todos os dias que narrativa está reforçando você se trata com compaixão ou com julgamento identifique sua voz crítica e substitua por uma voz de sua própria voz interior Carl Rogers pai da abordagem centrada na pessoa afirmava que a chave da cura é a autenticidade não se desapega a partir da repressão não se solta dizendo que já não importa quando por dentro ainda se está ardendo é preciso validar a emoção sim dói sim amei sim me quebrou porque só a
partir da verdade é possível construir liberdade o soltar como ato de fé as pessoas que conseguem soltar com amor entendem que a vida não se trata de controlar mas de fluir jun tinha uma visão profundamente espiritual da existência ele acreditava que o destino é moldado não apenas pelo inconsciente mas também pela vontade de sentido soltar é um ato de fé confiar que o universo sabe mais do que você e que o que se vai vai por uma razão um quebrando padrões repetitivos na prática clínica analisa se muitos padrões repetitivos o exercício consiste em observar seu
histórico emocional e identificar que tipo de pessoas você atrai que conflitos se repetem que emoções retornam Yung chamava isso de círculo do destino quebrar esse círculo só é possível quando se torna o padrão consciente se você amou profundamente e hoje sofre não pense que foi em vão cada experiência deixa uma marca mas você decide se essa marca será uma ferida aberta ou uma cicatriz que já não dói o desapego transforma a ferida em cicatriz ensina você a olhar sem dor a lembrar sem se arrastar a agradecer sem mendigar a totalidade a arte de integrar Yung
dizia que o ser humano só alcança a plenitude quando integra todos os seus opostos luz e sombra amor e solidão apego e liberdade o desapego é essa arte de integrar é saber que você pode amar sem possuir lembrar sem ficar soltar sem se perder se você chegou até aqui ouvindo essas palavras com o coração aberto saiba que está fazendo um trabalho sagrado está olhando sua dor de frente e isso não é para qualquer um a maioria foge você não você está atravessando um limiar e isso faz de você alguém imensamente corajoso permita se ser livre
do que já não lhe pertence diga a si mesmo hoje eu escolho me libertar o desapego não é apagar o que foi vivido mas integrar a experiência sem se prender a ela lembre se você não está quebrado está em transformação e quando tudo isso passar porque vai passar você será alguém mais forte mais consciente e mais inteiro está abrindo um espaço para que a vida te surpreenda novamente com novas histórias novos vínculos novos renascimentos atravessar a dor é difícil mas é o portal para uma liberdade que você nunca imaginou alcançar e você está atravessando passo
a passo dia após dia rumo ao seu renascimento as emoções que você experimenta ao tentar desapegar não são apenas suas elas também são transgeracionais Yung falava dos Arquétipos coletivos energias psíquicas que atravessam gerações impregnando a psique com histórias antigas e padrões herdados talvez sua dificuldade em soltar não seja apenas 1 questão pessoal mas 1 reflexo de 1 história familiar em que abandono dependência OU sacrifício emocional se tornaram normais agora com sua consciência desperta você está rompendo esse padrão está fazendo algo que seus antepassados não puderam escolher se você está quebrando o ciclo de dor que
se perpetuou ao longo de gerações isso não é apenas uma decisão emocional é um ato de coragem ancestral o conflito entre o ego e o si mesmo a vida emocional humana é composta por pulsações profundas Freud descreveu esse conflito como uma tensão entre o ID o ego e o super ego Jung no entanto expandiu essa visão ao incluir o si mesmo como centro integrador da psique quando você está emocionalmente apegado a alguém muitas vezes seu ego está em conflito com seu si mesmo sua parte consciente sabe que precisa soltar mas sua alma ainda não integrou
o aprendizado é por isso que o desapego não se resolve apenas com lógica mas com uma consciência emocional mais profunda enquanto a mente racional tenta dar um basta o coração ainda pulsa no ritmo antigo ritos de despedida a importância do simbolismo em muitas culturas ancestrais deixar ir era um rito sagrado queimavam se objetos cantavam se canções chorava se em comunidade hoje na modernidade o sofrimento emocional é vivido em silêncio comece esse ciclo transforme o seu desapego em um ato cerimonial acenda uma vela escolha uma música que conecte com sua alma escreva tudo o que deseja
deixar para trás permita que o fogo simbólico liberte suas amarras honre o que viveu celebre sua libertação sua alma precisa desse ritual para compreender que está iniciando um novo ciclo reprogramando a mente o corpo e também precisa soltar as relações que mais nos ferem são aquelas que desorganizam nossa estrutura psíquica o outro se torna parte da rotina emocional dos pensamentos automáticos da própria fisiologia diária por isso soltar não significa apenas deixar de falar com a pessoa mas reprogramar sua mente e seu corpo estudos em neuro psicologia mostram que o cérebro cria caminhos neuronais com base
em repetições cortar o apego exige criar novas rotas novos hábitos novas maneiras de pensar e sentir mude seus espaços troque palavras procure novos lugares para visitar seu cérebro também precisa soltar precisa desaprender para voltar a aprender a função transcendente equilibrando os opostos na abordagem de um Guiana a função transcendente é o ponto de encontro entre o desejo de ficar e a necessidade de partir o amor sentido e a dor que agora machuca quando você consegue sustentar ambos os polos sem permitir que um destrua o outro emerge uma nova consciência isso é o desapego maduro aceitar
a contradição interna sem negar nenhuma parte amar o que foi e soltar o que já não é o corpo sente a dor física do desapego a ciência já comprovou que o corpo ativa as mesmas áreas cerebrais quando você experimenta uma dor física e uma perda emocional por isso quando o peito aperta quando falta o ar quando o sono não vem você não está exagerando seu sistema nervoso está em luto e assim como qualquer ferida física precisa de cuidados tempo e Descanso emocional uma ferramenta poderosa pra isso é a escrita terapêutica escreva sem filtro sem corrigir
sem medo coloque no papel o que não disse o que não conseguiu soltar o que ainda grita dentro de você depois leia em voz alta como se estivesse falando consigo mesmo no futuro o eu que já curou a escrita é uma ponte entre seu inconsciente e sua consciência desperta nessa clareza nasce a liberdade detectando complexos a raiz do apego na teoria dos complexos de Yung um complexo não é algo negativo por si só mas uma carga emocional inconsciente que pode sequestrar sua psique 1 complexo de abandono por exemplo pode fazer você permanecer em 1 relação
tóxica por medo de reviver 1 ferida antiga detectar seus complexos é essencial para desapegar com maturidade quando você identifica a origem da dor ela deixa de ser um monstro e se transforma em uma lição faça este exercício imagine seu eu de oito anos parado a sua frente olhe nos seus olhos e pergunte o que você precisa depois visualize seu eu de oitenta anos escute a sabedoria dele agora decida a quem você vai escutar mais a criança que teme ficar sozinha ou o ancião que já compreendeu que tudo passa e que o mais importante é a
paz interior apressar a cura é sabotar a transformação um dos maiores erros ao soltar é tentar fazê lo com pressa mas Jung dizia que a alma não trabalha com tempo linear mas com tempo simbólico isso significa que o que está doendo agora não tem uma data de validade fixa a cura não se mede em semanas mas em transformações internas escolha a paciência respeite o seu ritmo quando o amor vem da carência a experiência do amor quando vivida a partir da carência não é amor é necessidade e quando o que nos une ao outro é uma
necessidade o vínculo se torna transacional Yung dizia que a totalidade só se alcança quando o amor nasce da abundância interior não do preciso de você para ser feliz mas do sou feliz e compartilho isso com você esse é o amor que não fere o poder de uma decisão consciente os psicólogos sistêmicos afirmam que toda relação é um sistema quando um dos elementos muda tudo se transforma se você escolhe soltar mesmo que a outra pessoa não mude o sistema inteiro se reorganiza uma única decisão tomada com a alma já é suficiente para iniciar uma revolução interna
a resiliência de quem enfrenta a dor resiliência não é evitar o sofrimento mas transformar a dor em força para ser resiliente não é necessário ser invulnerável pelo contrário é preciso permitir se sentir abraçar a fragilidade Yung dizia que a psique saudável não é a que nunca cai mas a que sabe se levantar com mais verdade humildade e amor próprio o perdão embora difícil também faz parte do desapego não perdão imposto mas aquele que nasce do entendimento perdoar não é desculpar o que te feriu mas se libertar do peso que ficou é um ato de paz
consigo mesmo se chegou até aqui deixe que essas palavras ecoem dentro de você EU me permito ser livre do que já não me pertence porque quando você solta com amor deixa de ser prisioneiro do passado e começa a ser autor da sua própria história você está fazendo um trabalho sagrado ao olhar sua dor de frente a maioria foge mas você não você está atravessando um limiar e isso faz de você alguém extraordinariamente corajoso o desapego não é o fim é o portal para um novo começo um começo onde sua alma se expande onde o amor
próprio floresce e onde sua liberdade finalmente se manifesta perdoar não é justificar o que te fizeram perdoar é libertar se do peso que carregas por aquilo que já não podes mudar e muitas vezes o perdão mais difícil é aquele que dirigimos a nós mesmos por termos ficado tanto tempo por termos tentado tanto por não termos desistido antes mas lembra te disto fizeste o melhor que podias com o nível de consciência que tinhas naquela época aceitar isso não é se isentar da responsabilidade mas reconhecer que o amor próprio também se constrói a partir da compreensão das
nossas limitações o ritual do espelho para fortalecer essa aceitação proponho 1 ritual simples e poderoso todas as noites frente ao espelho olha te nos olhos e repete estou aprendendo a soltar com amor o que já não me nutre escolho me a mim não importa se no começo ainda não acreditas nessas palavras repeti las é semeá las e toda semente de amor próprio floresce com o tempo o caos que anuncia a transformação muitos psicólogos concordam que as mudanças verdadeiras só ocorrem quando há uma crise Yung também afirmava isso o caos é o terreno onde a alma
renasce não temas este momento de confusão ele é o prelúdio da tua clareza está saindo de um casulo e logo as tuas asas saberão de onde voar não estou sendo castigado por soltar estou sendo preparado para algo maior a tua alma sabe disso só falta a tua mente aceitar se este conteúdo tocou a tua alma se algo despertou dentro de ti deixa nos comentários esta frase sou uma alma livre e hoje permito me avançar sem correntes porque quando escreves declaras e quando declaras começas a viver o renascimento após o desapego se chegaste até aqui se
ouviste cada palavra com o coração aberto então já não és a mesma pessoa que começou este processo algo dentro de ti mudou talvez uma luz se tenha acendido talvez uma ferida tenha finalmente falado ou talvez uma parte tua a mais sábia tenha despertado do longo sono da dor escuta te porque o que estás a sentir agora não é por acaso é a tua alma todo este tempo falamos do desapego como libertação mas quero dizer te algo ainda mais profundo o desapego emocional também é um ato de renascimento renascendo cinzas estás renascendo das cinzas do que
foste enquanto te agarravas estás soltando as correntes invisíveis que amarravam o teu valor a outra pessoa estás caminhando para 1 lugar onde finalmente poderás habitar te com amor sem precisar de ser aprovado resgatado OU sustentado por outro estás voltando para casa e essa casa és tu não há maior revolução do que a de alguém que decide curar se o mundo está cheio de pessoas que repetem padrões que se agarram a relações vazias que mendigam afeto mas tu tu escolheste outro caminho mais difícil mais desafiador mas infinitamente mais nobre e autêntico amar a partir da liberdade
estás a tornar te o tipo de pessoa que já não ama desde a carência mas desde a liberdade isso é o amor verdadeiro lembra te disto sempre que sentires que estás a retroceder não estás a começar do zero estás a começar a partir da experiência tudo o que viveste mesmo o que doeu está a formar te cada lágrima cada silêncio cada noite em claro tem um propósito ensinar te que pode ser teu próprio lar que não precisas de ninguém para te completares porque sempre estiveste inteiro embora o tenhas esquecido iluminando a sombra se há algo
que Yung nos ensinou é que não podes encontrar a luz sem atravessar a sombra e tu já fizeste isso atravessaste passagens escuras enfrentaste os teus medos olhaste de frente as feridas isso não te torna perfeito mas te faz completo não te faz inquebrantável mas consciente e é nessa vida consciência que o desapego deixa de ser perda e se torna evolução a maturidade emocional a quem passe a vida fugindo da dor tu não tu olhaste abraçaste transformaste numa fonte de poder isso se chama maturidade emocional deixaste de buscar culpados e começaste a assumir a tua responsabilidade
deixaste de culpar o outro pelo que te faltava e começaste a dar te o que mereces estás a curar te e isso é milagroso o amor que não fere a vida sempre abençoa quem escolhe a si mesmo porque isso seja egoísmo mas porque compreendes que não podes oferecer amor partindo de um lugar de vazio este processo de desapego não é só por ti é por todos os vínculos futuros que agora serão mais saudáveis mais livres mais reais estás a quebrar correntes pra que outros não precisem erguê las o poder da escolha agora quero convidá te
a um ato de coragem se este conteúdo tocou a tua alma deixa nos comentários esta frase hoje escolho e desde mim tudo começa escreve isso contigo mesmo como uma âncora para os dias em que fraquejares que essa declaração lembre te de que este foi o momento em que decidiste soltar não só alguém mas tudo o que te impedia de ser tu uma história para te inspirar naquela manhã fria e nebulosa Alexandre caminhava pelas ruas vazias sentindo o peso da ausência de Sofia quatro dias se passaram desde que ela disse não posso mais não quero continuar
a fingir que isto funciona foi embora sem lágrimas sem drama apenas uma despedida serena que deixou o peito de Alexandre em pedaços ele ficou parado diante da porta segurando uma chávena de café frio o olhar perdido no vazio a chuva caía com uma força silenciosa como se o céu também estivesse a chorar por ele não sabia o que fazer com o espaço vazio com a ausência das mensagens com o silêncio que ecoava pela casa naquela noite ao se olhar no espelho algo mudou respirou fundo e repetiu baixinho estou aprendendo a soltar com amor o que
já não me escolho me a mim e embora as palavras ainda não fizessem sentido completo sentiu uma leveza sutil como se uma parte sua entendesse que a liberdade começa quando escolhemos a nós mesmos não foi fácil nos dias que se seguiram mas a cada noite repetia a frase com mais convicção e aos poucos percebeu que não estava a perder algo mas a reencontrar se a dor não desapareceu de imediato mas deixou de ser um peso e tornou se um impulso Alexandre percebeu que o que realmente precisava era dar se o cuidado que sempre ofereceu ao
outro escolheu voltar para casa mas dessa vez para dentro de si mesmo e quando finalmente se deu conta estava renascendo não como alguém que perdeu mas como alguém que finalmente se escolheu Alexandre não soube se gritava se corria atrás dela OU simplesmente se deixava cair no chão como 1 criança abandonada mas não fez nada porque quando a alma se parte o corpo paralisa durante anos construiu o seu mundo em torno dela a sua rotina os seus planos as suas alegrias os seus medos tudo estava entrelaçado com Sofia e agora que ela já não estava sentia
que a própria existência desmoronava como uma casa sem alicerces o peso do vazio nessa noite Alexandre não dormiu caminhou pelo apartamento uma e outra vez revisitando cada conversa cada discussão cada gesto procurava culpados razões sinais que explicassem o que tinha acontecido mas só encontrou um vazio esmagador um silêncio brutal que o acompanhava como um espectro na manhã seguinte decidiu escrever uma longa mensagem para Sofia cheia de emoção contida promessas de mudança súplicas disfarçadas enviou esperou mas a resposta não veio ela deixou a mensagem em visto e isso doeu mais do que qualquer palavra cruel porque
a indiferença é a linguagem mais devastadora quando ainda se ama o abismo da ausência os dias se arrastavam e Alexandre caiu num abismo do qual não sabia como sair não comia não falava com ninguém passava horas OU playlist que tinham criado juntos como se agarrar as músicas fosse 1 maneira de continuar respirando a melodia que antes aquecia seu coração agora o sufocava foi então que seu amigo Tomás disse algo que no momento ele não entendeu alexo você não sente falta da Sofia sente falta do que ela representava do que te fazia sentir mas isso está
em você não nela Alexandre ficou furioso como Tomás podia dizer aquilo como podia minimizar o que ele sentia mas naquela noite no meio da insônia a frase ecoou como um trovão inevitável e se fosse verdade e se a dor não fosse pela ausência dela mas pela perda do que ela simbolizava e se a ferida fosse mais antiga do que a própria relação o encontro com Yung no dia seguinte ainda sem fé Alexandre pesquisou na internet como deixar de depender emocionalmente de alguém entre os muitos artigos um chamou sua atenção falava de Carl Jung e da
projeção emocional começou a ler e pela primeira vez sentiu que alguém o compreendia de verdade Jung dizia que projetamos nos outros partes não reconhecidas de nós mesmos aquilo foi como uma porta que se abria dentro dele e se Sofia tivesse sido apenas um espelho das suas feridas mais profundas a curiosidade tomou o lugar da dor começou a ver vídeos ler mais descobriu o conceito da sombra essa parte da psique que contém tudo o que negamos ou reprimimos então compreendeu os ciúmes a insegurança a necessidade constante de validação não eram culpa dela eram sua sombra gritando
pra ser vista pela primeira vez em semanas sentiu algo diferente curiosidade por se entender por parar de culpar o outro queria descobrir que parte de si o fazia viver aquela relação como uma dependência disfarçada de amor o diário da dor decidiu começar a escrever cada noite num caderno anotava suas emoções eu anotava suas emoções não para compartilhar mas para ver para parar de fugir no começo doía mas a cada linha escrita sentia a dor perder força era como se ao colocá la no papel ela deixasse de ter tanto poder sobre ele 1 noite lembrou se
de 1 frase que tinha lido de Yung o que negas te submete o que aceitas te transforma e então compreendeu que tinha passado anos negando seu medo do abandono anos reprimindo a necessidade de ser visto de ser escolhido de se sentir suficiente ele começou a lembrar se da infância as ausências do pai as discussões constantes dos pais a sensação de ter que conquistar o amor por mérito de precisar merecer tudo e então a verdade se revelou Sofia não o tinha abandonado ela apenas mostrou uma ferida que sempre esteve ali o despertar da consciência durante dias
Alexandre carregou essas memórias mas desta vez não pesavam como antes era um peso diferente o peso da verdade e embora ainda doesse também trazia força porque quando você sabe de onde vem a dor ela deixa de ser um monstro e passa a ser uma guia decidiu procurar ajuda encontrou 1 terapeuta de 1 Guiana na 1ª sessão chorou como não fazia desde criança não por Sofia mas por SI mesmo por tudo que tinha silenciado por todas as vezes que não se permitiu sentir a terapeuta falou do processo de individuação explicou que a dor era uma iniciação
um convite para integrar suas partes fragmentadas para reconhecer suas sombras disse que se ele decidisse enfrentar seus medos poderia renascer como um ser mais completo mais livre a ressignificação Alexandre agarrou se a essa ideia não como uma solução mágica mas como um farol cada sessão era um mergulho no seu mundo interno a cada volta à superfície trazia algo novo de si mesmo nas mãos ele percebeu que Sofia tinha sido um arquétipo ela ativou seu anima seu lado emocional e sensível mas também a dependência sua partida não foi apenas um fim mas o início de um
ciclo mais profundo passaram semanas um dia ao acordar percebeu algo diferente já não pensava nela a cada minuto já não sentia aquela opressão no peito havia espaço para ele para seus sonhos para seu silêncio para sua voz voltou a correr a escrever a ouvir músicas sem chorar a sair sem procurar Sofia em cada rosto estava voltando a si mesmo reconstruindo sua identidade com as próprias mãos a carta que nunca enviou a terapeuta sugeriu um último exercício escrever uma carta para Sofia não para enviar mas para fechar o ciclo e ao escrever percebeu que não havia
mais culpa nem raiva apenas gratidão Sofia tinha sido o portal para um reencontro consigo mesmo caminhando pelo parque numa tarde ensolarada Alexandre sentou se num banco e respirou fundo sentiu uma paz que não experimentava há muito tempo pensou não era ela era eu sorriu não com tristeza mas com gratidão porque entendeu que perdê la foi o que o obrigou a encontrar se olhou para o céu e sentiu se finalmente inteiro não perfeito mas verdadeiro não imune a dor mas capaz de sustentá la e naquele instante soube que não estava recomeçando do zero estava recomeçando a
partir de da experiência mais forte mais consciente e acima de tudo mais livre nessa carta não havia rancor só gratidão porque graças a Sofia Alexandre descobriu tudo o que estava adormecido dentro dele quando terminou de escrever fechou o caderno acendeu uma vela respirou fundo e queimou a carta não como um adeus mas como um ritual de libertação o fogo levou as palavras mas não o aprendizado esse ficaria para sempre naquele dia Alexandre não sentiu que havia perdido alguém sentiu que tinha ganhado algo muito mais valioso a capacidade de estar consigo mesmo sem medo de se
amar sem mendigar de ser completo sem depender desde esse momento ele soube que sua história não era 1 tragédia mas 1 jornada 1 descida profunda as raízes da própria dor para emergir transformado como dizia Jung não há despertar da consciência sem dor e Alexandre havia despertado agora estava pronto não para amar outro mas para se amar a partir de um novo lugar da totalidade do seu centro da liberdade o desapego como jornada interior a história de Alexandre começa como muitas histórias de desapego emocional com uma perda que abala seu mundo uma ruptura que não só
despedaça uma relação mas que o confronta cara a cara com sua própria sombra este é o primeiro ponto crucial da análise a dor não surge apenas pela ausência do outro mas pelo que se remexe internamente a perda de Sofia não foi apenas uma separação externa foi uma fragmentação interna Alexandre sentiu se partido não apenas porque Sofia se foi mas porque essa ausência revelou partes de si mesmo que ele nunca tinha usado olhar Carl Jung ensinava que toda experiência emocional intensa é uma oportunidade para a alma evoluir quando Alexandre caiu no abismo da dor estava sendo
na verdade empurrado para um processo de individualização não sabia ainda mas estava começando a jornada do herói o que o impulsionava não era recuperar Sofia mas encontrar se consigo mesmo o corpo que reage ao trauma um detalhe importante ocorreu quando Alexandre começou a ter insônia perder o apetite e sentir um aperto constante no peito o corpo reagia ao trauma emocional em termos de psicologia somática o corpo vivencia o luto como uma ameaça à sobrevivência a mente interpreta a perda como algo catastrófico e o sistema nervoso entra em modo de defesa sem saber Alexandre estava vivendo
a ativação do sistema límbico uma resposta biológica que transforma o sofrimento em uma batalha interna mas é precisamente essa vulnerabilidade que abre a porta para o despertar a dissonância cognitiva o primeiro sinal de clareza quando Tomás disse você não sente falta da Sofia mas do que ela representava 1 dúvida poderosa foi plantada em psicologia isso é o início da dissonância cognitiva um conflito entre o que se sente e o que se começa a compreender essa fissura é fundamental para que comece a reconstrução emocional o interesse repentino por Yung não foi coincidência muitas vezes entrar em
crise buscamos respostas existenciais isso está relacionado ao que Victor frankel chamava de vontade de sentido o sofrimento deixa de ser só dor e começa a se transformar em busca projeção emocional o espelho da dor ao descobrir o conceito de projeção Alexandre começou a reestruturar sua história emocional Yung ensinava que projetamos nos outros partes não reconhecidas de nós mesmos ao projetar em Sofia sua necessidade de validação Alexandre a transformou em algo muito maior do que ela realmente era esse é um ponto fundamental em terapia ajudar o paciente a separar a realidade da fantasia arquetípica o que
Alexandre amava não era apenas Sofia mas o que ela simbolizava quando isso se tornou consciente começou a desconstruir a imagem que havia criado o poder da escrita reflexiva a escrita que Alexandre passou a praticar não foi um mero desabafo foi uma ferramenta de reflexão ativa um conceito de Yung que defende o diálogo consciente com o inconsciente cada linha escrita era um pedaço de dor que deixava de aprisioná lo o sofrimento parava de ser caos e se tornava informação ao recordar a infância percebeu que a relação com Sofia não era a causa da dor mas o
gatilho que revelou uma ferida mais antiga a ausência paterna o amor condicionado a necessidade de se sentir suficiente o suficiente isso na psicologia profunda chama se reativação de complexos quando uma situação presente desperta dores não curadas do passado o guia arquetípico a terapeuta quando começou a terapia encontrou ali um novo arquetipo na sua vida a figura do guia na mitologia o sábio é quem acompanha o herói em sua descida ao inconsciente não oferecendo respostas prontas mas sustentando a busca pela verdade a terapeuta não lhe deu soluções mas o ajudou a mergulhar no processo de individualização
Alexandre percebeu que seu ego queria desesperadamente recuperar Sofia mas seu ser interior buscava a libertação da dependência aceitar para transformar quando lembrou da frase de Yung o que negas te submete o que aceitas te transforma algo finalmente se desfez deixou de lutar contra a dor e começou a acolhê la essa mudança é radical no processo terapêutico passar da resistência ao acolhimento da dor ao rever sua história familiar compreendeu que o padrão de buscar amor pelo esforço estava enraizado desde a infância isso trouxe uma nova perspectiva não era uma condenação mas uma chance de ressignificar seu
modo de amar o ritual de libertação a carta final foi um ato simbólico uma despedida que não precisava de destinatário Jung acreditava que rituais possuem um poder transformador no inconsciente não basta entender a dor é preciso vivê la simbólicamente a carta foi a despedida o fogo o arquétipo da transformação naquele dia ao ver a chama consumir o papel Alexandre não se sentiu derrotado sentiu se livre porque entendeu que não precisava apagar Sofia da memória mas mudar o lugar que ela ocupava na sua vida o novo caminho amar a si mesmo Alexandre passou a viver de
forma diferente voltou a correr a ouvir música sem chorar a descobrir quem ele era sem depender do olhar de outro e num fim de tarde sentado num banco do parque sentiu uma paz inesperada pensou não era ela era eu sorriu não com tristeza mas com gratidão porque entendeu que perder Sofia foi o que o obrigou a se encontrar a dor o fez renascer e ele finalmente compreendeu que o desapego não é uma perda mas uma libertação ah a partir dali Alexandre sabia que estava pronto não para um novo amor mas para viver consigo mesmo com
autenticidade e esse ele sabia era o maior triunfo não depender para ser feliz mas compartilhar sua completude com quem chegasse sem amarras sem correntes o velho morre para que o novo nasça o mais valioso do processo de Alexandre não é o esquecimento mas a integração ele não apaga a Sofia da sua vida mas a transforma em um símbolo de evolução é exatamente isso que Yung nos ensinou não fujas das tuas feridas aprende com elas agradece pelo que vieram ensinar te e depois solta as com amor na última cena quando Alexandre se senta no parque e
pensa não era ela era eu estamos presenciando o nascimento da consciência plena ele deixou de projetar agora enxerga a si mesmo e a partir daí pode começar uma nova vida a maturidade emocional o renascimento de Alexandre a transformação de Alexandre não significa simplesmente superar Sofia mas expandir o conceito ele já não se define pela relação mas pelo processo que viveu esta é a verdadeira maturidade emocional compreender que somos mais do que nossos vínculos somos o que fazemos com o que vivemos sua decisão de voltar a escrever correr e sair não são meros novos hábitos são
atos de afirmação da vida ele está reconectando se com sua energia vital escolhendo a vida acima do apego na psicologia existencial chamamos isso de vontade de reconstrução quando Alexandre sorri com gratidão ele não está apenas aceitando o passado está experimentando uma emoção de alta vibração o agradecimento transforma sua perspectiva ele passou de vítima a aprendiz do abandono ao crescimento essa mudança não é apenas intelectual mas emocional e energética a sua psique reordenou se e sua história embora dolorosa deixou de ser um fardo agora é 1 bússola que aponta para 1 futuro mais consciente transformar se
é voltar se para SI agora que chegaste até aqui respira respira fundo porque não terminaste apenas de ouvir uma história viveste um processo íntimo emocional profundamente humano não és mais a mesma pessoa que começou algo dentro de ti se moveu e não é por acaso nesta viagem que fizemos juntos atravessamos a dor as sombras e os ensinamentos de Jung e aprendemos que o desapego emocional não é uma ruptura mais uma iniciação uma ponte para o teu verdadeiro eu mas agora preciso perguntar atreves te a deixar de esperar que alguém te salve começar a salvar te
a ti mesmo não me refiro a tornar te frio ou alto suficiente até a rigidez falo de algo mais profundo e és capaz de dar a ti o que sempre pediste aos outros carinho compreensão validação refúgio estás pronto para ser a tua própria fonte o despertar da consciência lembra te de que Yung dizia quem olha para fora sonha quem olha para dentro desperta estiveste a sonhar demasiado tempo sonhando com um amor que te complete com alguém que preencha os teus vazios uma história que devolva o que perdeste mas agora é tempo de despertar e se
dói olhar para dentro faço te outra pergunta que medo estás evitando ao continuar agarrado a alguém que já não está muitas vezes o apego não é amor mas um refúgio inconsciente para não enfrentar uma ferida ainda aberta talvez a ferida não tenha sido Sofia talvez não tenha sido ele OU ela talvez tenha sido algo que viveste aos 6 aos 8 aos 14 anos algo que ficou suspenso dentro de ti esperando que tu mesmo voltes a buscá lo e se hoje o fizeres se hoje escolheres enfrentá lo então começa a verdadeira liberdade a coragem de conhecer
te a pergunta que Yung sempre nos empurrou a fazer foi estás disposto a conhecer te a ti mesmo mesmo que isso signifique desmontar tudo o que acreditavas que eras porque a liberdade não se encontra fora encontra se dentro no que aceitas no que transformas no que integras agora depois de tudo o que viveste neste vídeo feche os olhos por uns segundos e pergunta te com honestidade quem eras quando te agarraste e quem podes vir a ser quando finalmente soltares essas respostas não precisam ser imediatas elas amadurecem contigo mas garanto te algo se as procurares com
sinceridade mudarás a tua vida não há despertar mais poderoso do que o que nasce de uma pergunta bem feita a decisão de voltar se para dentro e aqui deixo te uma última talvez a mais importante de todas o que aconteceria se hoje decidisses deixar de buscar fora e começasses a recordar tudo o que és por dentro queremos que este vídeo não seja um ponto final mas uma porta uma semente um chamado porque não estás aqui por acaso estás aqui porque a tua alma o pediu porque a tua evolução bateu a porta e tu corajosamente a
abriste se tudo isto que viveste contigo mesmo durante estes minutos te tocou se algo dentro de ti despertou quero convidar te a deixar uma última marca comenta agora mesmo esta frase eu sou o meu refúgio e a minha alma já não depende de ninguém deixa isso como promessa como testemunho como âncora para os dias em que a tempestade queira voltar o reconhecimento do processo antes de fechar este vídeo grava isto não estás partido não estás perdido não estás sozinho estás em processo estás em transformação estás voltando para ti e isso querido amigo querida amiga isso
é o mais sagrado que existe obrigado por permitir