boa noite incrivelmente feliz em participar do meu 2º t rex meu nome à altura igreja vocês devem estar se perguntando que tipo de sobrenome é esse mas a 1 sobre a portuguesa novamente peculiar então meu nome é artur da igreja é se você tiver dúvida como me chamar eu peço ajuda para o bruce willis mas os caminhos do chute então é apenas meu sobrenome eu não vim fazer a bênção oficial do telex eu tô aqui pra falar sobre essa relação muito curiosa de tecnologia e os relacionamentos humanos então acredito que nós passamos por uma transformação
muito grande nos últimos anos e pouca gente se deu conta disso porque eu falo isso tecnologia tanto de comunicação quanto de transporte sempre evoluiu sempre esteve ao dispor de aproximar as pessoas então seja para conseguir conhecimento com o jornal seja com tentará aproximar as pessoas com as grandes navegações as pessoas sempre estavam tentando se conectar mais tecnologia estava a serviço das relações humanas quando nós tivemos o advento do rádio isso ficou ainda mais facilitado quando nós vemos as viagens aéreas com o santos dumont quando nós vemos as viagens a jato pessoas estavam cada vez mais
próximas em virtude da tecnologia nós começamos a contar histórias com novas tecnologias no começo em preto e branco no começo elas eram mudas mas nós estávamos contando aquilo que acontece em outros cantos do mundo nós passamos a ter cores nessas histórias nós passamos a sair do preto e branco e para o colorido e dessas histórias coloridas nós imaginávamos como poderíamos conversar mais chegamos dos anos 80 e 90 com esses aparelhos tão curiosos que nos aproximaram e chegou o ponto entre 96 e 97 aqui no brasil que nós começamos a desfrutar dessa tecnologia maravilhosa de comunicação
que foi internet neste momento esse som é uma linha de corte para a idade das pessoas é uma linha de corte quem conhece esse som se conectava o sábado se conectava depois da meia-noite e aqui nós passamos a nos comunicar de uma forma radicalmente diferente mais uma vez a aproximação e tudo muda em final de junho de 2007 quando nós passamos a conhecer o que é o smartphone nesse momento um meio radicalmente diferente de comunicação ser humano passou a lidar com essa tecnologia nós passamos a viver os sonhos mais loucos dos jetsons que em 62
e 63 imaginava uma forma de comunicação remota o que em 2010 se chamava ipad imaginava uma forma para se comunicar em vídeo através de relógios o que hoje nós conhecemos como fez time nos nossos relógios essa criação de comunicação e proximidade gerou verdadeiras fortunas num período de tempo tão curto e fortunas e imagináveis ao ponto que de 2007 a 2018 o que acontece com empresas como apple e amazon que saem de 17 74 bilhões de dólares pressionado os gigantes de 2.1 trilhões de dólares o que são 2.1 trilhões de dólares pois é essas empresas por
revolucionar e aproximar pessoas se tornaram maiores do que o tamanho da economia brasileira é isso que aconteceu nos últimos 11 ou 12 anos e porque estou trazendo esse questionamento porque eu acredito seriamente que depois desse ponto do smartphone do whatsapp do skype de tudo isso nós passamos a viver um intenso vício aquilo que nós chamávamos de vício tem um grande amigo meu que teve cinco sinais de que estava profundamente viciado e nicotina o primeiro sinal foi o que ele é um acordar precisava fumar segundo sinal a última coisa que ele fazia antes de dormir para
fumar o terceiro sinal foi quando ele passa acordar no meio da madrugada precisando de um cigarro o quarto sinal foi quando ele teve dificuldade de pegar vôos com mais de uma hora de duração justamente pela privação de cigarro e por fim o dia que decidi largar o cigarro foi quando ele se dá conta que ele tomava banhos cada vez mais curtos porque ele precisava fumar quando eu mostro esse cenário de vício parece uma coisa impensável mas desses cinco sinais a pergunta que fica é você já teve três desses sinais para esse tipo de dispositivo então
quando você pensa sobre isso qualquer a primeira coisa que você faz quando você acorda com que a última que você faz ao dormir e se você acorda no meio da madrugada você vai checar o instagram seu desapego se você tiver um vôo eo comissário te pede para desligar os celulares vai ficar inquieto e por fim se o celular estiver em cima da bancada no meio do banho você vai ficar pensando em uma mensagem muito importante ou seja um meme que acabou de chegar então o que nós chamávamos de vício está na nossa mão da nossa
vida ea partir daí tem um ponto de inflexão e esse ponto de inflexão começa a atingir as relações nos últimos dez anos nós vivemos essa transição de proximidade física para distanciamento de conversa de diálogo e distanciamento que eu quero dialogar quero discutir com vocês esse distanciamento mudou nosso comportamento para sempre espero que não seja para sempre mas nós somos verdadeiros zumbis dessas telas elas nos dominam nós vemos o mundo através dessas telas e esse nosso comportamento cria mudanças nas cidades no nosso hábito de consumo em todos os nossos relacionamentos ao passo que nós vemos os
últimos dois anos cidades pintando as suas calçadas dessa maneira porque é uma cidade que decidiu organizar o fluxo de pessoas entre pessoas que não usam o smartphone e pessoas que usa o smartphone a parte que mais me intriga dessa calçada é que a última linha que está dizendo caminho aqui por sua conta e risco porque é perigoso andar desse lado onde os distraídos não conseguem olhar o próximo e nós começamos a ter comportamentos inimagináveis a foto que vou mostrar pra vocês e de 2016 hillary clinton chega no aeroporto para encontrar seus apoiadores e ninguém quer
conversar com ela porque muito mais importante do que dialogar com hillary clinton é ter uma self dela então eu costumo dizer que nos últimos anos o vetor do turismo mudou nós passamos a fazer turismo de ré nós passamos a fazer turismo de costa muito mais importante do que apreciar a torre eiffel tem uma foto de costas para ela então o comportamento humano está sendo dirigido pela mudança tecnológica e quando nós olhamos isso o que aconteceu com o marketing o que aconteceu com o comércio que num primeiro momento nós conhecíamos as lojas os produtos indo até
elas pegando um carro no sábado e vendo a fachada de uma loja é claro que o marketing se digitalizou hoje é um pleonasmo usar o termo marketing digital se as pessoas são digitais a comunicação com ela também passou a ser então a partir da hora que você tem marketing muito digital o conhecimento dos produtos de forma muito digital a preferência à compra e à lealdade também digital o engano que empresas e pessoas cometeram foi compreender o seguinte que o consumidor passou a ser conectado através desse meio para a estatística de um dos mercados compra de
automóvel as pessoas e 14 pontos seis vezes uma concessionária para comprar um carro hoje esse índice de 1.211 erro de empresas e pessoas vão entender o seguinte ora se eram quatro visitas e agora só tem uma a tendência futura 0 eu quero distanciamento do meu cliente eu quero distanciamento das pessoas a leitura correta exatamente antes disso se eu tenho um contato com essa pessoa ela esse contrato nunca foi tão valioso nunca foi tão único ea tecnologia deixou de estar a serviço da conexão das pessoas é isso que nós temos que resgatar e isso que nós
temos que discutir o futuro nós estamos construindo com tecnologia que avança de forma exponencial e mentes que são analógicas e agora são pilotados por algoritmos então nesse contexto tecnologia aproxima realidade do pensamento tudo aquilo que você pensava em fazer e levava horas hoje está a um clique essa ação está a um clique de distância mas a reflexão é a seguinte que tipo de pensamento que nós queremos no futuro porque a tecnologia estará ao dispor para concretizar esse pensamento e aí se a tecnologia é o tópico ou distópica no filho é um ponto de referência então
da mesma maneira que uma ilha para o náufrago quando ele vê um barco ele fala ainda bem que está chegando um barco para sair dessa ilha e o náufrago cansado por semanas que ele está tentando remarcar o encontro à ilha e ele encontra descanso tudo depende do ponto de vista e para onde nós iremos guiar o uso futuro da tecnologia então esse ponto de vista eu quero tocar especialmente no ponto da inteligência artificial é algo presente na nossa vida toda uma discussão de que dados nós estamos compartilhando quem está tendo o conflito de interesse comercializando
esses dados e como é que isso influencia o nosso julgamento as nossas decisões a nossa tomada de decisão democrática por exemplo essa discussão da inteligência social tem que ser muito bem pontuada por que digo isso a pergunta que surge de tempos em tempos é quando robôs irão substituir pessoas ora não funciona dessa maneira não vai ter uma data não será 25 de maio de 2000 e alguma coisa a inflexão você tem que fazer primeiro ponto você já é parte robô fruto daquela colectividade porque eu digo isso anos atrás há 20 ou 30 anos atrás uma
pessoa lembraria seguramente de 15 a 20 números de telefone hoje você não lembra de cinco desses números em caso de emergência você não consegue ligar pra ninguém porque você não lembra porque parte dos seus cérebros da sua memória já se tornou nuvem já se tornou hardware tá pedaço do seu smartphone pedaço na nuvem de uma dessas empresas se você tiver que buscar uma informação antes nós memorizá vamos agora ela está a um clique de distância então parte de você já é robô a reflexão não é quando os robôs chegaram que data vai ser essa do
juízo final dos robôs tomando os nossos empregos a tecnologia através da automação toma pedaços da nossa vida a cada dia só que nós estamos deixando esses pedaços serem ocupados que nós temos que pensar o que nós vamos fazer para ocupar como que nós vamos pilotar a nossa vida como é que nós vamos estabelecer conexões e aí uma grande bobagem a pensar que a automação vai substituir empregos a tecnologia está substituindo tarefas tarefas que você fazia de forma analógica agora são feitas de forma digital como é que vai ser isso no futuro cada vez mais digital
só que aí está o perigo as pessoas estão mais isoladas estão estão sentindo mais solidão mais afastamento que nós temos que resgatar voltar a colocar o ser humano no centro e colocar a tecnologia para trabalhar o nosso dispor quando digo isso uma reflexão adicional sobre enquanto que o ser humano é mais poderoso que a máquina essa cena aconteceu em 96 maior jogador de xadrez do mundo kasparov foi vencido pela primeira vez pelo the blue da ibm e nesse dia falaram agora não tem mais volta os computadores vão tomar tudo porque o maior gênio do xadrez
foi batido as máquinas vão ocupar todos os espaços vejam a limitação desse ponto de vista o primeiro a máquina pode ter sido o principal estrategista do xadrez nem movimentar as peças ela consegue ela precisava de ajuda de alguém aí você pode até perguntar mas então o nosso fim executar determinadas tarefas muito operacionais que os algoritmos querem fazer não é nem isso olhar corretos sobre a computação e inteligência artificial é a seguinte se neste momento o caso prova acaba de ser derrotado pelo algoritmo mais poderoso da ibm se neste momento esse prédio tivesse o soar de
um alarme de incêndio kasparov que o seu oponente humano usariam uma outra esquina humana da movimentação da mobilidade e da agilidade e percebeu um cenário de perigo e saíram calmamente do prédio o computador continuaria calculando o próximo lance de xadrez até derreter no fogo então o computador a computação é capaz de resolver peças lacunas nós somos complexos nós somos incomparáveis então é uma bobagem imaginar que vai chegar o dia que a computação vai conseguir substituir isso agora pra onde que nós vamos estou profundamente convicto que o que nós temos que resgatar e focar uma percepção
que não este atividade econômica não existe atividade no planeta que não seja guiada por desejo porções e por pessoas então o que eu quero dizer com isso a onde focar o focar tem que está em valores que nós esquecemos nos últimos anos quando parece que tudo tem que ser resolvido por e mail tudo tem que ser muito rápido tudo tem que ter um grupo de ouattara pe nós perdemos a noção da coisa que se torna mais rara no mundo de hiper digitalização que a capacidade de sentar olhar no olho das pessoas conseguir tomar café com
elas conseguir estabelecer conexões porque estou mostrando isso porque na era do auge da inteligência artificial eu queria apresentar para vocês o produto e ou serviço que foram considerados alguns dos mais inovadores no ano de 2018 eu queria contar uma pequena história da gillette a gillette passou décadas desenvolvendo tecnologia para melhorar o seu produto ela fez uma lâmina duas três quatro aquilo virou um cortador de grama aquilo virou um objeto a cabeça movia com o aparelho treme faz de tudo até que em 2017 um grupo da gillette se deu conta o seguinte que eles estavam deixando
de lado um grupo de 1.3 bilhões de pessoas fora mas que grupo é esse a gillette sempre teve o melhor produto para as pessoas que fazem a própria barba isso a evolução tecnológica esse 1 bilhão de pessoas um ponto 3 bilhões de pessoas não fazem a barba por uma razão ela só no final da vida delas ela sofreu um avc elas não têm um braço e quem faz a barba delas é um cuidador e esse cuidador sofre a cada dia porque ele precisa usar essa lâmina de barbear com um pegador que não foi feito pra
ele ele tem que usar o contrário então nesse ano em 2017 a gillette desenvolve coloca no mercado no ano passado o primeiro barbeador em que o cabo é ao contrário feito para cuidadores um movimento de empatia de olhar para o ser humano e colocar tecnologia ao serviço não há melhoria incremental de uma tecnologia por décadas se eu te mostrar o comercial é absolutamente chocante o que ele mostra o seguinte um pai falando no final da sua vida acontece uma reversão quem era muito forte precisa de ajuda e eu venho toda a manhã fazer a barba
do meu pai é uma honra porque ele fez isso por um longo véu sobre o seu encanto da moeda cheney é essencial é cezar foi nona mulher foi assim de 1º grau de queda e aí nós chegamos o serviço mais inovador 2018 é de um lado empresas fazendo o check out para ninguém falar com ninguém tirando as pessoas das lojas de outro lado uma rede britânica chamada técnico resolveu fazer o contrário investir no respeito ela se deu conta que cada vez mais pessoas não iam até o supermercado que se sentir envergonhados por não ter capacidade
de lidar com essa tecnologia nós começamos com o check-out muito rápidos onde você pesa o produto nós chegamos no modelo de loja que as câmeras detectam que você pega e no final essa empresa foi extremamente bem sucedida porque ela falou o seguinte existe uma camada da população que precisa de ajuda uma camada que tem demência uma camada tem esquecimento uma camada que precisa de ajuda para ligar para o filho porque ele esqueceu a senha do cartão de crédito então ela cria uma fila chamado slow em baseada no foco no ser humano no respeito e usando
o mínimo de tecnologia para tornar a vida dessa pessoa melhor quando olha esse tipo de coisa eu me lembro eu mostrei aqui o chaplin no começo dos filmes e eu queria voltar em 1940 parece que tudo é tão novo em 1940 no discurso final do filme o grande ditador chaplin diz o seguinte mais do que máquinas precisamos de humanidade mais do que inteligência precisamos de amabilidade e gentileza em um mundo onde as relações se desenvolvem através do whatsapp e as pessoas querem se ver cada vez menos a coisa mais poderosa que o ser humano poderá
fazer no futuro são coisas como essa [Música] [Música] bom obrigado [Música]