fala doc tudo bem Aqui é o Furlan e hoje a gente vai conversar sobre exame físico cardiovascular doc nessa aula a gente vai falar então sobre inspeção e palpação né a gente vai falar especificamente sobre o exame físico do tórax né na parte cardiovascular a gente vai falar de inspeção e palpação aqui falando sobre os abaulamentos análise do ictos presença de batimentos visíveis ou palpáveis né presença das bulhas palpáveis e do frêmito cardiovascular e claro a gente vai falar da asculta cardiovascular que incluindo as condições gerais de ausculta os focos de ausculta as bulhas né
os sopros e as principais alterações nas valvulopatias certo doc como sempre vamos começar com uma questão dá um pause aí Lê com calma e no final a gente responde ela juntos beleza bom sobre o exame físico cardiovascular então o que que é importante a gente saber que o exame físico cardiovascular ele vai incluir a inspeção a palpação e a ausculta a posição é fundamental né então geralmente a gente vai fazer o exame fío cardiovascular com o paciente em decúbito dorsal mas Lembrando que essa posição ela varia de acordo com a necessidade e é fundamental sempre
conhecer a disposição anatômica do coração na caixa torácica né Afinal é o que a gente tá avaliando no paciente sobre a disposição anatômica então a gente precisa saber como o coração se projeta né na caixa torácica aqui então Acompanha comigo na imagem a gente tem Ah uma caixa torácica aqui em cima a gente percebe os vasos da base né lembra que o coração ele é dividido em duas partes aqui né grosseiramente falando aqui a base do coração e aqui o ápice né onde a gente vai avaliar o ictos inclusive aqui na base A gente tem
os vasos os grandes vasos né então a veia cava interior aqui que leva sangue da região superior aqui do corpo pro átrio direito né aqui o átrio direito aqui a gente tem a horta então que é o sangue que é distribuído pelo ventrículo esquerdo pro restante do corpo né já oxigenado tomando a maior parte aqui da região anterior do tórax a gente tem o ventrículo direito e lá escondido lá atrás o ventrículo esquerdo e acima do ventrículo esquerdo o atro esquerdo que a gente não consegue ver aqui aqui é um corte sagital né da mesma
disposição anatômica né a gente consegue ver os pulmões aqui e o cor is aqui é um a gente consegue ver muito mais né em tomografias né a gente tá mais habituado a ver esse tipo de imagem mas aqui grosseiramente falando aqui a gente tem o ventrículo esquerdo né mais hipertrófico e aqui o ventrículo direito certo e aqui o ápice cardíaco falando então especificamente sobre a inspeção e palpação né para começar a falar sobre exame físico cardiovascular lembrar que a inspeção e a palpação no exame do do coração elas são realizadas simultaneamente Então a gente vai
avaliar né que que a gente busca nessa parte do exame procurar baul momentos análise do ictos que é o choque de ponto tá né do ventrículo esquerdo presença de batimentos visíveis ou palpáveis presença de bulhas palpáveis né e pesquisa de frêmito cardiovascular bom sobre os abaulamentos então a gente sempre precisa visualizar o tórax do paciente de forma frontal e tangencial lembrar que em caso de aneurismo AD aort tem cardiomegalia severas né pacientes aí com dilatação importante do coração né ou hipertrofias importantes derrames pericárdico ou em mesmo alterações da caixa torácica a gente pode então ter
abaulamentos visíveis sobre o ictus cords então lembrar que ele ainda faz parte da inspeção e palpação também aqui a gente vai fazer a a a palpação da pulsação do Ápice cardíaco Lembra que eu falei que coração ele tem uma base e um ápice né o ápice então é onde fica a ponta do ventrículo esquerdo e lembra que eu falei também que geralmente a gente avalia o paciente em decit dorsal mas a gente vai mudar essa posição de acordo com o que a gente quer Avaliar na análise do ictos especificamente ele vai ser palpado com o
paciente em decúbito dorsal ou lateral esquerdo geralmente lateral esquerdo acaba sendo um pouquinho mais fácil bom a gente vai avaliar a localização a extensão a intensidade o ritmo e a frequência do ictus cords na localização Então ela varia de acordo com o biótipo do paciente né pacientes mais altos vão ter uma localização pacientes mais baixos vão ter outra mas de modo geral aqui o que você precisa lembrar é que ele geralmente tá localizado no cruzamento da linha M clavicular com aqui o quarto quinto espaço intercostal então aproximadamente aqui abaixo aqui da mama do paciente você
vai ter baixo do mamilo aqui vai ter entre o quarto e quinto espaço costal crusando com a linha hemiclavicular em alguns pacientes ele pode ser invisível e impalpável isso não necessariamente indica patologia né é muito comum por exemplo pacientes com enfisema pulmonal em que você tem um aumento do diâmetro Tero posterior da caixa torácica né pacientes com obesidade ou musculatura muito desenvolvido ou mesmo ou mesmo mamas de grande volume né isso acaba dificultando aação do ictos ele pode estar deslocado também isso pode indicar dilatação ou hipertrofia do ventrículo esquerdo e pode estar presente aí em
pacientes com hipertensão arterial estenose aórtica miocardiopatias ou mesmo em cardiopatias congênitas e lembrado ó que o deslocamento é diferente de doença o fato de estar deslocado não necessariamente indica doença por exemplo pacientes com escoliose depressão do externo ou mesmo elevações do diafragma por exemplo pacientes com grande volume abdominal ou acite pode fazer deslocamento do hipos lembrar sempre de avaliar extensão também a gente vai avaliar extensão pela quantidade de Polpas digitais necessárias para cobrir o Ico dos cordes normalmente a gente vai precisar de uma a duas Polpas digitais isso equivale a 2 A 3 cm e
valores maiores geralmente estão relacionados à hipertrofia do ventrículo esquerdo então aqui a gente tem mais ou menos área de projeção aqui do os cordes entre o quarto e quinto espaço costal e mais ou menos isso aqui que ele cruzando né com a linha clavicular mais ou menos esse é o espaço então que você vai ter aí de deslocamento dele de extensão certo doc sobre a intensidade Então a gente vai avaliar pela palpação também é difícil a gente saber quantificar isso mas isso depois de muito treino depois de muito avaliar você vai conseguir chegar num valor
que você considera mais normal de intensidade mas assim ele é mais forte de modo geral em pessoas magras ou após atividades físicas e grandes emoções ou mesmo em doenças que aumentam né o trabalho cardíaco como por exemplo no hipertiroidismo ou doenças com hipertrofia de vd você vai ter aí um aumento de intensidade certo de Ve desculpa falando em hipertrofia de ve aqui né especificamente realmente espera-se um choque de ponta mais intenso no ictus então pacientes que T hipertrofia do ventrículo esquerdo quando você palpar você vai sentir uma hipertrofia uma intensidade um pouquinho mais forte desse
choque de ponta do ventrículo esquerdo ritmo e frequência também geralmente a gente não utiliza o ictos para avaliar ritmo a gente vai utilizar os scut e palpação de pulso mas de modo geral pode ser analisado pelo ictus também sobre as bulhas cardíacas agora ainda falando em inspeção palpação antes da oscula em bulhas com muita hiperfonese né quando você tem uma hiperfonese importante de bulia é possível palpar essas bulas no precórdio as bulas nada mais são que os batimentos cardíacos né Depois a gente vai falar um pouquinho mais delas na escuta mas em algumas pessoas é
possível sim palpar esses batimentos no precordio do paciente né a gente sente como se fosse um choque de curta duração né conhecido como choque valvar palpável não é comum mas pode acontecer em pacientes com hiperfonese importante de buha pulsações também a gente vai avaliar durante a inspeção e palpação né Elas são visualizadas principalmente em pessoas magras não indica processo patológico necessariamente normalmente elas são vistas na região epigástrica ou supr external né que são regiões onde a gente tem uma projeção maior da horta e se elas são muito intens doas elas podem indicar hipertrofia de vd
né aneurisma de aorta ou mesmo quadro de hipertensão arterial importante ainda falando de inspeção e palpação aqui a gente vai terminar falando do frêmito cardiovascular o frêmito nada mais é que uma sensação tátil né determinada por vibrações produzidas no coração ou nos vasos que é semelhante a um ronrono de gato então é uma vibração que tá relacionada à presença de sopros então diferente da palação das bulhas em que a gente sente um choque né de ponta assim um choque valvar que tá relacionado ao batimento o frêmito ele tá relacionado ao sopro então a a sua
presença né a presença de frêmito ela é de grande importância pro raciocínio Clínico porque geralmente ela tá presente em sopros muito importantes sempre importante né caracterizar então quanto a localização a relação com o ciclo cardíaco né sistólico diastólico ou cisso diastólico E quanto a intensidade que a gente vai avaliar em Cruzes doc agora passando pra segunda parte do exame físico cardiovascular que é oscula Aqui é onde se concentra a principal parte do exame físico cardiovascular Então primeiramente a gente precisa saber as condições gerais de ausculta né lembrar que é muito importante o ambiente silencioso Nem
sempre é possível né em contexto de emergência pronto atendimento isso acaba sendo um pouco mais difícil mas ambiente silencioso o a gente consegue fazer uma escuta muito mais qualificado Então os ruídos cardíacos Eles são de baixa intensidade então é muito difícil a gente fazer já essa escuta mesmo em ambiente silencioso Então imagina quando você tá com numa emergência com paciente que tá você tá precisando fazer a avaliação desse paciente isso acaba dificultando bastante posição também então a gente pode fazer a escuta com o paciente sentado em decúbito dorsal ou em decúbito lateral esquerdo e o
examinador ele vai se posicionar de acordo com a posição do paciente e a gente vai claro né ao longo do exame instruir o paciente então sobre manobra de respiração como inspiração profunda expiração apneia Às vezes a gente vai precisar pedir o paciente segurar um pouco a respiração pra gente auscultar ou respirar profundamente pra gente conseguir ver se tem desdobramento ou não então a gente vai o importante sempre orientar de forma Clara o paciente ao longo do exame físico escolha do receptor também então a gente tem basicamente dois receptores o diafragma né fica a parte mais
mais inferior aqui e a campânula né o diafragma ele é utilizado para sons de alta frequência a campânula para sons de baixa frequência aplicação do receptor também isso é muito importante ele deve ficar levemente apoiado sobre a pele sem exercer pressão e o tórax do paciente sempre despido do Isso é uma informação que muitas vezes a gente não dá atenção e aí quando vai fazer a ausculta não consegue auscultar pressiona pressiona ali o a o diafragma né o acampan al a gente não consegue obter som nenhum então é muito importante como são sons de baixa
frequência é que a gente simplesmente largue o receptor sobre o tórax do paciente muitas vezes a gente põe e segura com um dedo só como tá mostrando na imagem aqui isso ajuda muito na ausculta batimentos e respiração também é muito importante observar as alterações de ausculta com a respiração do paciente né Por exemplo aumento de sopros a inspiração profunda tudo isso vai direcionar então o nosso raciocínio diagn G nóstico agora falando especificamente sobre os focos ou áreas de ausculta Então a gente tem basicamente cinco focos principais né o foco mitral é é um dos dos
mais falados aqui que localiza-se no quarto ou quinto espaço intercostal esquerdo juntamente a linha hemiclavicular Então você traça uma linha aqui hemiclavicular esquerda lá no quarto quinto espaço intercostal junto ao ao oscos você vai ter o foco mitral né e ele corresponde aqui né o ictos cordos ou a ponta do coração foco pulmonar então aqui ele se localiza no segundo espaço intercostal esquerdo junto ao externo foco aórtico ele se localiza do outro lado no segundo espaço intercostal junto ao externo também e a gente tem um foco aórtico acessório que fica logo abaixo no terceiro espaço
intercostal junto ao externo também na linha par external aqui esquerda e o foco tricúspede né que corresponde à base do apendice foide ligeiramente paraa esquerda aqui próximo ao quinto espaço intercostal existem outras áreas de ausculta também do precordio da adjacências é importante sempre a gente escutar os focos e as outras regiões de de adjacência do tórax do paciente né Principalmente em condições de sopro em que a gente vai procurar irradiações desse sopro então uma das AD adjacências é a borda external esquerda então aqui corresponde ao espaço situado entre área pulmonar e área tricúspede borda external
direita também a região entre a área aórtica e o quinto espaço intercostal direito justo external Endo Apex né O mesocárdio que é a área situada entre o foco tricúspide e o foco mitral e regiões infra e SU claviculares também na região superior a gente vai fazer a oscula do pescoço também ver se tem radiação aqui pra região de carótida ou se tem sopro nessa região e nas regiões interescapulo vertebrais bom agora falando especificamente sobre as bulhas cardíacas as bulhas cardíacas n nada mais são doque do que os batimentos cardíacos Então a gente vai ter aí
duas principais bulhas né o B1 e o b2 que são os batimentos cardíacos principais né que geram o ritmo cardíaco regular normal e depois a gente tem o B3 e o B4 que são são batimentos anômalos mas nem sempre relacionados a patologias bom a primeira bulha é o famoso tum né lembrar que aqui a gente vai ter A onomatopeia tum tá que é o batimento do coração a primeira bula Então ela corresponde ao fechamento das válvulas mitrais e tricúspide então lembra que a gente tem a válvula mitral válvula tricúspide que são as válvulas então a
tricúspide ela conecta o átrio direito ao ventrículo direito e a mitral ela conecta o átrio esquerdo ao ventrículo esquerdo e a gente tem também as válvulas aórticas e pulmonar a válvula aórtica conecta então o ventrículo esquerdo a horta e a válvula pulmonar vai conectar o ventrículo direito às artérias pulmonares doc então o b1 nada mais é que o fechamento das alvas mitral e tricúspide e lembrar que o componente mitral ele antecede o tricúspide uma vez que a gente tem uma maior velocidade de distribuição elétrica no ventrículo esquerdo então a gente pode ter um desdobramento aí
do B1 bom Quais que são as características né o b1 então o tum né do batimento ele coincide com o ictus cordes né então com a contração ventricular e com o pulso carotídeo então lembrar que a gente tem a contração ventricular é o que faz o tum que é nesse momento então que você tem o fechamento da válvula tricúspide e mitral ele possui um timbre mais grave também e uma e uma maior duração que a B2 né que seria o tá então por que que eu tô falando tanto nesse tum tá porque isso é muito
importante pra gente entender eu vou soltar um áudio agora se você tiver um fone de ouvido Coloca aí para conseguir escutar comigo isso e acompanha aqui no desenho que eu vou mostrar para vocês percebeu Dog que a gente tem então o tum e o tá o tum é B1 e o b2 é o tá então sempre importante né tum tá tum tá is é importante quanto mais você escutar mais você vai pegar o que que é normal e o que que é alterado e é muito importante que a gente saiba o normal para quando aparecer
um paciente com alguma alteração isso nos acender um alerta nos chamar atenção bom falando sobre a B2 agora né que é o tá então a B2 ela corresponde aqui ao ao fechamento das válvulas aórtica e pulmonar né ela ocorre então na diástole né ah lembrar que na inspiração as válvulas se fecham sincronicamente então ah gerando um um ruído único e na inspiração né quando a sístole do ventrículo direito se prolonga um pouquinho mais na inspiração porque você aumenta a pressão intratorácica então você vai ter um maior afluxo sanguíneo pro lado do coração pro lado direito
o componente pulmonar então ele retarda o suficiente para se perceber dois componentes que é o famoso TL tá que é o desdobramento inspiratório ou fisiológico de B2 então novamente vou mostrar um áudio para vocês ouvirem novamente o b2 agora pressando atenção na segunda agulha ó percebeu doc a gente tem o tum tá tum tá tum tá o tum é o b1 ele é mais grave e ele tem uma duração maior e o tá é curtinho e ele tem uma frequência um pouquinho mais alta Então você vai ter tum tá tum tá o tum é a
contração ventricular e o tá é a diastole certo bom sobre a característica da segunda bulha novamente falando né Ela é ouvida depois de um pequeno silêncio Então você percebeu ele no áo que a gente tem o tum tá tum tá ela tem um tí um pouquinho mais agudo e ela sua de uma maneira mais seca Então isso é muito importante sempre na hora que tiver escutando fica escutando um tempo fica percebendo o seu ritmo é regular para conseguir identificar certinho Qual que é o tum e qual que é o tá se você tiver em dúvida
qual que é B1 e qual que é B2 você pode tentar palpar o pulso Car ío Lembrando que B1 corresponde aação do ictos e aação do cus carotídeo né corresponde a sístole ventricular então sístole diástole a gente vai ter o tum tá certo Dog agora falando sobre a terceira bulha a terceira bulha ela tem A onomatopeia de tu então diferente do B1 que é tum vai ser Tu é um ruído protodiastólico de baixa frequência então o que que ele significa ele ocorre depois da diástole né então ele possui baixa frequência e ele se origina das
as vibrações da parede ventricular subitamente distendida pela corrente sanguínea que penetra na cavidade durante o enchimento ventricular rápido olha só tenta pensar comigo a gente tem sístole ventricular então o sístole o sangue é ejetado né pela pela horta e pelo pela artéria pulmonar e a gente vai ter diástole quando ocorre diástole a gente tem abertura das válvulas mitral e tricúspide e o sangue que tá no áto ele vai ser rapidamente jogado né o enchimento ventricular rápido para dentro dos ventrículos e quando ele é jogado né em alguns pacientes a gente pode ter então ouvir uma
bulha nesse momento né ou um ruído né que são as vibrações aqui da parede ventricular né que é destendida pelo sangue que tá sendo jogado e esse é o tu então basicamente o que vai acontecer vai ser o a gente ouviu o b1 né que é a o batimento da cisto né então você vai ter tum depois você vai ouvir a diasto né tá que é o fechamento aí das valvas aórtica e pulmonar E aí logo em seguida você vai ouvir um ruído protodiastólico né que seria terceira bul que quando o sangue volta a encher
novamente os ventrículos então ele vai fazer tum Tatum tum Tatum tum Tatum formando um ritmo de galope né é mais comum em crianças e adolescentes e raramente é perceptível em adultos perceba agora se você tiver um fone né coloca o fone e tenta ouvir esse ruído comigo doc percebeu que você tem o tum Tatum tum Tatum tum um mais longo B1 tá que é o o diastólico Né que é então a B2 e o tu novamente que seria então a anomatopeia do B3 né que é quando o sangue volta a encher a cavidade ventricular certo
Dog a gente tem ainda Uma quarta bulha que ela é com a anomatopeia tá assim como o b2 a quarta bulha ela é um um ruído né que ocorre no final da diastole ou na pristo e ela decorre de uma brusca desaceleração do fluxo sanguíneo mobilizado pela contração aterial então a encontrar uma massa sanguínea já no interior dos ventrículos novamente ente pensa comigo você tem a sístole ventricular ejetando o sangue e a diástole na diástole a gente vai ter então o sangue sendo jogado no enchimento ventricular rápido para dentro do ventrículo nesse momento a gente
pode ouvir o tu da B3 que eu já falei para vocês e logo em seguida a gente vai ter a contração atrial empurrando o sangue para dentro do ventrículo essa contração atrial quando o sangue ele bate com o sangue que já tá dentro do ventrículo a gente vai ouvir o tá que é o B4 então o B4 ele vai preceder o b1 então o que que acontece você vai ter um batimento um pouquinho antes do batimento cardíaco da cist Então você vai ter um t tun tá tun tá tun tá tenta ouvir comigo aqui também
doc lembrar que ela pode ser ouvida também em crianças e adultos jovens e não necessariamente vai indicar alguma patologia percebeu do o tun tá tun tá tun tá então novamente né parece bobagem pra gente falando tanta onomatopeia assim mas Issa é a melhor forma da gente aprender Então pensa comigo a gente tem duas bulhas principais B1 e B2 B1 é o tum B2 é o tá então você vai fazer tum tá pensa no coração contraindo sístole de asole tum tá tum tá quando o sangue ele logo depois da da diástole que o coração Relaxa quando
o sangue ele é jogado rapidamente pro ventrículo Você pode até terceira bulha fazendo tum Tatum tum Tatum tum Tatum e quando o sangue na contração arterial ele ele tem essa contração e ele é jogado dentro de um ventrículo já com sangue Você pode ter a quarta bulha fazendo Tá T Tá T t Tá Tá T Tá certo DOC se você ficou com alguma dúvida volta um pouquinho nesse vídeo põe o fone escuta com calma e vai vai tentando pensar nas bulhas que vai ajudar bastante e claro olha essa imagem aqui que essa imagem ajuda muito
a gente entender onde que tá cada bulha tá me acompanha aqui doc aqui a gente tem a primeira bulha que é a contração ventricular na contração ventricular a gente tem a sístole que nada mais é que o sangue sendo ejetado então pra horta né e pros pulmões então aqui você tem a sístole ventricular E logo depois a gente tem a diástole que é o relaxamento Então vai ter B1 e B2 tum tá certo antecedendo aqui aliás logo depois da diastole quando o sangue ele entra rapidamente na cavidade ventricular Você pode ter o B3 então o
por normal a gente teria um grande silêncio aqui teria B1 B2 então Faria tum tá novamente tum tá silêncio tum tá quando você tem a B3 que é aquele sangue de enchimento ventricular rápido você vai ser tum tá tum tum tum tum tum e quando você tem a contração atrial jogando sangue numa cavidade já com sangue você vai ter o B4 fazendo tá tum tá tá tum tá tá tum tá certo doc novamente volta aí um pouquinho o vídeo e a escuta novamente olha para essa imagem que garanto que você vai conseguir entender tá bom
agora sobre a sistematização da uta então é muito importante importante a gente reconhecer o ritmo cardíaco se é um ritmo regular ou não reconhecer a frequência cardíaca né tendo como referência a primeira e a segunda bulha se houver arritmia a gente vai tentar identificar e se existir uma terceira búa a gente vai procurar reconhecer o ritmo de galope né que a gente acabou de conversar e sempre caracterizar a intensidade das bulhas identificar cliques estalidos sopros ou a presença de atrito pericárdico e por fim né relacionar aos achados da os cuta com as lesões cardíacas e
com o quadro clínico do paciente de modo geral bom sobre o ritmo e frequ então que que é importante a gente vai caracterizar sempre a regularidade do Ritmo se é um ritmo regular ou irregular se o ritmo é binário né a presença de duas bulhas que é o mais comum então vai ser o ritmo cardíaco regular né em dois tempos que a gente chama e se o ritmo for Tríplice né binário Então seria duas bulhas Tríplice é quando tem uma terceira bulha e sempre contar a frequência cardíaca lembrar que o normal é de 60 a
100 batimentos por minuto né abaixo de 60 a gente considera Brade Cardia acima de 100 a gente considera ataque cardíaco se se tiver alguma arritmia ou Disritmia né a gente sempre vai caracterizar quanto a frequência cardíaca e se ela for bradicárdico bom sobre as alterações então das bulhas cardíacas a gente sempre vai avaliado ó que a intensidade né timbre Tom e presença ou não de desdobramentos relacionados ou não à respiração do paciente analisar a presença de cliques estalidos né relacionado à situação no clico relacionando né sua situação no ciclo Clínico examinar a presença de sopros
Associados às bulhas né Bem como a presença desses sopros dentro do ciclo Clínico doc e o que são esses sopros que eu tanto falei desde o início bom ah pensa comigo assim o sangue ele corre como se fosse uma Ferrari de Fórmula 1 assim você tem um um carro andando de forma linear assim numa pista Lisa assim digamos assim o que acontece é que imagina que esse carro ele bate em algum anteparo ou em alguma coisa que que vai acontecer com ele ele vai rodopar essa Ferrari vai rodopar vai cair vai mudar né a direção
dela é a mesma coisa com o sangue dentro dos vasos o sangue ele possui um fluxo linear quando você tem obstruções como em esten nosas por exemplo que são estreitamentos de válvulas ou insuficiências de válvulas enfim qualquer coisa que gere turbilhonamento do sangue vai fazer então com que esse sangue ele mude ele turbilhão esses sopros Então são essas vibrações né que a gente a escuta decorrente dessa alteração do fluxo sanguíneo lembra que o sopro pode ser fisiológico a gente a escuta muito sopro em criança principalmente ou patológicos né E quais que são as características semiológicas
que a gente precisa avaliar bom a gente sempre vai avaliar o soplo o soplo por contto a sua situação no ciclo cardíaco a localização a irradiação do sopro a intensidade desse sopro o timbre desse desse sopro e por fim o Tom né a gente sempre vai avaliar tudo isso quando a gente tiver fazendo a ausculta de um sopro cardíaco bom ah sobre a situação no ciclo cardíaco então lembrar que o sopro ele pode ser sistólico diastólico ou cisto diastólicos ou contínuos então basicamente a situação do ciclo cardíaco é ser ocorre na sístole na diástole na
sístole diástole ou seão cont durante todo o ciclo cardíaco a localização então ah lembrar que localiza um sopro na área em que ele é mais bem audível né geralmente a gente usa como referência os pontos né de ausculta os focos de ausculta lembrar que a presença de um sopro por exemplo no foco mitral não necessariamente indica que é ali que tá ocorrendo O sopro né naquela válvula mas a gente consegue correlacionar a radiação dele também então lembrar que a gente sempre vai avaliar do local de maior intensidade do sopro e para onde que ele vai
né com o receptor do estetoscópio por isso que a gente faz a escuta de todo precoce né lembrar que a a gente vai ouvir em várias direções né para determinar a intensidade E a direção do fluxo sanguíneo falando de intensidade também lembrar que a gente precisa graduar sopro em Cruzes né de uma a quatro Cruzes uma cru Então são os sopros débeis que são audíveis somente quando se escuta com atenção e no ambiente bem silencioso duas Cruzes São sopros de intensidade moderada Três Cruzes sopros mais intensos e quatro Cruzes São sopros muito intensos geralmente acompanhados
de fremo lembra do ronrono do gato você põe a mão monot corrax do paciente você vai auscultar a vibração né e a gente geralmente ausculta mesmo quando a gente afasta o estetoscópio da parede torácica tá esse aqui são sopros muito importantes e por fim a gente vai avaliar o timb e o Tom também né se é um sopro suave Rude se é um sopro musical aspirativo em jato de vapor granular piante ou Enem ruflar parece muito complexo né a gente avaliar tudo isso num sopro Mas você percebe que com o tempo com a prática isso
vai ficar muito mais fácil muito mais medul pra gente bom aqui eu trouxe um macete pra gente lembrar das principais alterações de valvopatias relacionadas ao sopro Então vou mostrar primeiro para vocês o macete depois eu vou falar de cada uma os sopros diastólico então a gente precisa lembrar basicamente do emia né que são Então os sopros que estão relacionados que ocorrem na diastole né que que que é o em né o em então é de estenose mitral e o i de insuficiência Ótica e todos os outros sopros são sistólicos beleza eu passei um aceite Mas
eu ainda não expliquei isso então me acompanha que você vai ver que isso vai te ajudar muito depois bom aqui antes da gente passar né pra parte dos sopros que vai ser um momento que a gente vai falar sobre na prática como que a gente avalia isso aqui a resposta da nossa primeira questão né aqui pedia Qual que é o foco de auta cardíaca que se localiza no quinto espaço intercostal à esquerda na linha mic clavicular do que a gente já falou sobre os focos né linha mic clavicular qu do espao intercostal a gente tem
o foco mitral né correspondente ao ictos cortes bom agora na prática Como que eu faço tudo isso e quais que são os principais sopros dentro das vávulopatia que é o que a gente precisa saber bom vou mostrar para vocês Então como que funciona a oscula dentro dessas vávulopatia falar inicialmente da estenose mitral então na estenose mitral basicamente a gente tem um estreitamento da válvula mitral a gente pode ter uma hiperfonese de B1 e B2 lembra que a válvula mitral é a válvula que conecta o atro esquerdo ao ventrículo esquerdo Então você vai ter um estreitamento
dessa válvula isso faz com que você tenha um sopro diastólico porque o coração ele contrai Então vai ter o tum quando ele fizer o tá na diástole ele relaxar o sangue vai passar pel essa válvula mitral e o sangue passando por essa válvula mitral estreitada ele vai gerar turbilhonamento né então lembra que o sangue ele tá num fluxo linear quando ele bater na borda da válvula ele vai turbilhonar e vai gerar sopro então você pode ter uma hiperfonese de B2 e um sopro meso diastólico ou seja um sopro que ocorre no meio da diastole e
doc ele é muito característico ele é um sopro em ruflar como se fosse o ruflar de um tambor a gente vai escutar ele juntos então se tiver um fone põe um fone e tenta prestar bem atenção olhando pro gráfico aqui [Música] embaixo doc percebeu que você tem o b1 o b2 o s Faz Tum Tum t e é justamente esse né O trubilhano que ocorre na diasto que é no enchimento ventricular certo doc falando ainda sobre a válvula mitral a gente falou da estenose quando a gente vai falar da insuficiência insuficiência então é quando a
válvula ela acaba se tornando mais incompetente então assim você tem a sístole ventricular o ventrículo contrai e o Sangue ao invés de todo pra horta ele retorna um pouquinho pro átrio Porque a válvula né que separa o átrio esquerdo do ventrículo esquerdo que a válvula mitral ela tá incompetente então quando ele volta ele bate nessa válvula e ele vai turbilhonar gerando um sopro como é durante a cisto ele é um sopro sistólico então aqui basicamente você vai ter refluxo do ve pro atro esquerdo né ventrículo esquerdo pro atro esquerdo durante a cisto ventricular a B1
pode ficar hipofonéticas e aqui O sopro vai tá aqui ó então presta atenção vamos escutar ele [Música] junto percebeu do ele faz tá tá tá na estenose aórtica então novamente a gente tá falando de estreitamento agora no estreitamento relacionado na válvula aórtica que separa então o ventrículo esquerdo da horta basicamente você vai ter então um estreitamento nessa região e quando o sangue ele for ejetado durante a cisto ele coração contrai joga o sangue esse sangue passa pela válvula aórtica e ele turbilhonamento gera sopro também então aqui embaixo a gente percebe B1 B2 e um sopro
aqui em diamante né que ele vai aumenta e diminui é um sopro sistólico de ejeção Esse é um sopro muito característico e ele tem uma intensidade máxima no foco aórtico né Vamos ovir ele junto também e lembrar que ele é um sopro Rude então ele é um sopro muito característico Claro geralmente ele é mais audível com o paciente sentado se você inclinar um pouquinho o paciente paraa frente fica um pouquinho mais [Risadas] fácil percebeu como como ele ocorre logo depois de B1 Você nem consegue escutar B1 Você não tem o tum tá tum tá você
tem o que é como se o sangue quando ele tá sendo injetado ele passa ali na válvula e ele turbilhonar em pacientes idosos idosos fazem muita estenose de aorta e é um sopro mais comum encontrar nessa população de pacientes bom na insuficiência Ótica falando de válvula Ótica também ocorre o contrário né a válvula não tá estreitada mas logo depois da sístole o coração contraia então você vai ter o a contração ventricular fazendo o tum que é a B1 E aí quando o coração relaxa o sangue que deveria ir todo pro resto do corpo na horta
ele vai retornar porque essa válvula ela tá incompetente Então você vai ter um sopro diastólico né que perceba a gente tem o B1 e o b2 em vez de fazer tum tá fazer tum tum tum por causa desse turbilhonamento certo então a gente vai ter refluxo do para o ventrículo esquerdo durante a a diastole ventricular né Ele é um sopro diastole que ocorre logo após B2 e a gente vai ouvir ele junto também tá Aquele é um sopro aspirativo então diferente do sopro anterior que é de ejeção Esse é um sopro de aspiração e ele
é mais intenso em Foco aórtico também com irradiação para baixo né que é para onde o sangue [Música] vai perceba que você agora escuta o b1 você não escuta o tum tá mas você T porque é o sangue batendo e retornando por conta desse refluxo você tem né então você tem quase um um B2 inaudível por conta desse sopro certo ele é um sopro aspirativo ele vai diminuindo até que você tenha uma nova B1 certo doc sobre a insuficiência tricúspide então ah basicamente é a mesma lógica né você tem só que você tem refluxo agora
do ventrículo direito né pro áro direito então durante a contração do ventrículo na sístole o sangue acaba retornando por incompetência da válvula né então é um sopro sistólico e é um sopro de regurgitação e na estenose pulmonar Então a gente tem estreitamento da válvula pulmonar essa aqui são alterações ã mais incomuns né mas aqui a gente vai ter estreitamento da válvula pulmonar isso gera desdobramento da B2 pela dificuldade de passagem do sangue pela válvula e ele é um sopro sistólico também porque você vai ter contração e na hora que o sangue é é ejetado pela
válvula monar quando ele bater na válvula estenosada ele vai gerar então um soprem crescendo decrescendo vou primeiro mostrado em insuficiência tricúspede depois da estenose presta atenção agora no sopro de recitação da insuficiência tricúspede [Música] percebeu que é o no B1 e agora a gente vai ouvir o da estenose pulmonar que também é sistólico só que ele é increso e decrescendo é mais rood [Música] [Risadas] né viu você não escuta o tum tá você faz tá tá tá que é basicamente o sangue tropeçando aí na na válvula na estenos né da válvula pulmonar certo doc um
resuminho rápido da aula aqui pra gente o exame físico então do coração vai incluir inspeção para palpação e ausculta na inspeção e palpação a gente sempre vai avaliar abalamento análise do ictos né presença de batimentos visíveis bulhas e fremito cardiovascular palpável na escuta que é a parte mais importante do exame físico cardiovascular sempre atentar pra posição do paciente instruir ele corretamente ao longo do exame utilizamos os focos ou áreas de escuta sempre para guiar né sendo os principais então o mitral pulmonar aórtico e aórtico acessório e o tricúspede e por fim né lembrar que os
batimentos cardíacos são denominados então blias sendo B1 correspondente a ventricular e B2 AD diástole dos ventrículos e sempre doc atentar pra presença de sopros então caracterizando quo a situação no ciclo Clínico localização e radiação intensidade timbra e Tom doc essas são minhas referências Muito obrigado e até uma próxima