salve salve pessoal sejam todos muito bem-vindos a mais um episódio do eslin podcast hoje nós temos a Doutora Juliana Fonseca médica psiquiatra e já teve aqui conosco no podcast em um outro momento aliás um episódio bastante elogiado com sugiro que Depois deste Episódio você confira a primeira participação dela acho que foi o segundo o terceiro episódio que foi ao ar e hoje ela retorna aqui pra gente falar de um tema E aí isso Inclusive eu quero fazer bastante em 2024 podcasts temáticos com os profissionais que são experts nas áreas e hoje a gente vai fazer
um podcast temático sobre Transtorno do Déficit de Atenção e hiperatividade Então esse vai ser o tema que permeará todo o episódio e obviamente aí a gente vai trabalhando esse tema em diversas e em diversos diversos níveis né para começar Ju Obrigado pela sua presença de novo aqui agradeço demais a juja da casa não só no podcast mas ela também é psiquiatra na clínica beh Health então Obrigado pela sua presença por cont na BF d aula no vdp vai dar aula no RD eu tô eu tô em tudo tô em tudo né Obrigado pelo pelo convite
Pelo pelo espaço eu gosto de trabalhar com quem respeita o o estilo de trabalho né de seriedade de comprometimento com outro e eu admiro muito a forma com que você trabalha a forma que você influencia a vida das pessoas Acho que é é o verdadeiro influencer esse mesmo né de influenciar o estilo de vida RD aí obrigado valeu demais Ju Eh vamos começar pelo começo eh TDH o que que é TDH eh muita gente confunde acha que é um pouco desatento em algumas áreas da vida e já pensa que tem TDH e as pessoas normalmente
falam que o TDH tá aumentando a prevalência do TDH tá aumentando eh eu imagino que isso seja um dado envasado na verdade provavelmente as pessoas estão procurando Mais ajuda e tendo mais informações e parte desse desse dessa dessa questão de achar que tem TDH Provavelmente é por se autodiagnosticar né você é uma psiquiatra hoje que se especializou praticamente assim em TDH devido à demanda do consultório como é que você vê o que que é o TDH E como é que você vê na prática Clínica a galera que chega falando que tem realmente tem maioria não
tem qual que é o panorama é um ponto super importante assim o meu eh o meu andar pelo TDH foi justamente por conta da behalf esm acho que você nem nem sabe dessa informação não sei o pessoal da beh Health muitas vezes vem por conta eh de ser seu seguidor ou ser do RD e vem muito buscando qualidade de vida e performance muitas vezes não tem queixas ativas assim são pacientes diferentes e e às vezes nessa queixa de de ah eu tô não tô performando como eu gostaria aí eu sou desatento eu tenho TDH eu
vi uma aula ali no YouTube eu me identifiquei com sintomas isso é muito perigoso né porque sintomas de desatenção Todos Nós temos né hoje que eu dormi tive essa privação de sono muito provavelmente eu vou ter momentos de desatenção durante o dia por privação do sono né E tem outros quadros que T distraibilidade né o quadro na hipomania do bipolar a gente tem distraibilidade no transtorno de ansiedade generalizada um dos critérios seria os brancos que também é uma questão de desatenção então assim essa esse autodiagnóstico é muito perigoso quando a gente vê assim nos estudos
populacionais não teve aumento da prevalência então quando pega a amostra populacional mas a gente tem diagnosticado mais mas isso não faz com que a prum CL 190 do trata hoje mas a prevalência na população é a mesma ainda tá o que 3 3% 4% isso no adulto 3% e na na infância 5% então a gente assim a primeira coisa que a gente tem que entender a primeira coisa que eu explico pro paciente é que o TDH é um transtorno do neurodesenvolvimento né então é um transtorno que Precisa Ter iniciado antes dos 12 anos não existe
TDH com iní na vida adulta né se os sintomas se iniciaram na vida adulta a gente tem que pesquisar o porquê dessa desatenção o porqu dessa hiperatividade Provavelmente tem um outro uma outra coisa causando aquilo exatamente então o transtorno do neurodesenvolvimento né do dsm a gente tem a deficiência intelectual um transtorno do espectro autista e transtornos do chique é transtorno de comunicação né a tarta mudez né que seria a gagueira Então a gente tem vários transtornos que se iniciam na infância isso isso acho que é que é o principal da gente entender justamente paraas pessoas
que estão assistindo né E que estão nos ouvindo e que iniciaram com sintomas na vida adulta já saibam que Muito provavelmente não não seria o transtorno de Déficit de Atenção e hiperatividade e eu acho que essa confusão assim do dos termos tudo mais eh vem assim porque o TDH é algo muito novo né em relação a à nosologia assim né é um transtorno muito quando que ele foi colocado dentro do dsm foi no foi no três já foi no então no uma ruptura né exatamente no dcm2 que foi em 68 era hiper eh transtorno hipercinético
da infância então seria um TDH com outro nome aí no dcm3 era distúrbio da tensão eh distúrbio do controle da tensão era esse o nome era D DDA E aí no dsm4 que virou o transtorno de Déficit da atensão E aí no dsm4 e 94 Já colocaram três subtipos né que seria o da desatenção da da hiperatividade de impulsividade e do combinado E aí no dcm5 que foi em 2013 que Eles mudaram alguns critérios que foram importantes essas mudanças primeiro que eles fizeram algumas adaptações na vida adulta que por exemplo tem critério na hiperatividade que
é eh a pessoa não não Não para quieta não fica sentada na cadeira ou fica batucando o tempo todo a gente não vê isso na vida adulta aí eles colocaram não pode ser sintomas de inquietação na vida AD no caso o a criança ou o adolescente normalmente manifesta essa inquietação física e o adulto pode experimentar um certo tipo de ansiedade exatamente que uma in exato uma inquietação mental até por conta da maturação do cérebro né o adulto consegue inibir mais comportamento então provavelmente ele consegue ficar um pouco mais mais quieto exatamente a dsm5 teve essas
importâncias teve essas mudanças importantes primeiro a questão de colocar alguns Alguns critérios relacionados à questão do adulto e mudou a a idade esl isso foi muito importante porque até o dm4 os sintomas precisariam ter começado antes dos 7 anos e doos 7 anos é muito difícil porque essa criança tá alfabetizando Às vezes a gente não tinha o critério de desatenção ainda né que precisa ser pervasivo e até é difícil você entender o que que é uma desatenção ou o que é uma hiperatividade antes dos 7 anos porque crianç comportamento normal da criança exato como é
que você vai diferenciar aí subiu para 12 aí subiu para 12 anos e aí a gente ganhou um tempo porque muitas vezes essas crianças são né são diagnosticadas pelos Profissionais de Saúde Mental Mas elas são vistas pelas professoras porque a gente tem AL algumas dinâmicas familiares que que os pais vem as crianças cedo e à noite e fica o dia inteiro na escola então às vezes são os próprios professores que vê essas alterações que fazem com que a família procure ajuda Então essa mudança do da idade de 7 aos 12 anos fez uma enorme diferença
a gente ampliou o nosso guarda-chuva então isso aumentou o número de de Diagnóstico que a gente consegue fazer né mas em relação até à prevalência G coloca o A primeira imagem o o o o enquando ele bota a imagem o TR o dsm5 TR Teve alguma alteração do cinco não não teve não teve Inclusive eu senti falta deles adaptarem mais a imagem tá meio ruim mas dá pro pessoal ver eh eu sinto falta de critérios da hiperatividade mais adaptados para adulto Colocar assim os critérios da Infância e colocar em critérios adulto porque ainda tem critérios
assim de sintomas como se fosse criança fica agitada como se tivesse um motor ligado você eu não vê isso no no adulto então eu acredito que uma descrição melhor seria maior na vida adulta Então mas em relação à prevalência do TDH a gente vê na no no no no eixo Y tá a prevalência o eixo X a idade né então em azul tá masculino e em rosinho em vermelho tá nas meninas a gente vê que na infância então ali a gente pega dos 10 aos aos 14 até aos 16 anos é muito mais prevalente nos
meninos eles colocam na nas amostras populacionais de uma proporção de dois para um tá A cada dois meninos uma menina com diagnóstico mas é curioso que quando a gente pega sem ser essas amostras populacionais quando a gente faz estudo dos serviços de saúde mental essa proporção é de quatro para um E aí tem uma explicação porque que esse no serviços de psiquiatria de saúde mental a gente tem essa proporção de quatro meninos para uma menina que os meninos são mais hiperativos os meninos dão mais trabalho são mais disruptivos né então assim a família dos meninos
hiperativos procuram muito mais o serviço né digamos dá mais estrago dá mais estrago incomoda mais ass que aquela menina desatenta mundo da lua que que esquece tudo parece que ela ela passa mais batido durante a infância né E aí a gente tem um eh parte da da da das Crianças vai ter uma remissão dos sintomas Pois é isso que eu ia perguntar pra galera entender né às vezes eles vão perguntar ué mas com 20 eh 18 anos mais ou menos 20 anos para frente começa a ter uma redução da prevalência em meninos que que explica
isso Ju a gente vai entender vai at até uma imagem sobre isso quando a gente fala sobre neurobiologia né que é a questão da da maturação cerebral né mas tipo assim isso daí mostra que eh a a o o curso natural da doença envolve uma remissão natural de sintomas em algumas pessoas isso só que é uma remissão muitas vezes parcial Inclusive tem um gráfico o próximo gráfico vai ser sobre isso né então assim na na infância a gente tem essa prevalência nos meninos as meninas mais atentas e na vida adulta a gente já tem ali
eh entre homens e mulher mulheres pouca pouquíssima diferença né Eh mas em relação à remissão gab pode passar o próximo próxima imagem o que que os estudos mostraram né que 15% das crianças vão continuar com a mesma gravidade dos sintomas isso era muito diferente do que a gente falava na década de 80 que era uma doença que se encerrava na infância 15% vai se manter na mesma gravidade 71 ali vão ter sintomas né que que que vão ser prejudiciais e 65% né que sobressai nesse 71 aí vão ter eh um uma disfunção né Eh em
alguma área da vida então a gente tá falando que 70% dessas crianças vão manter o quadro Uhum E 15% vão manter com a mesma gravidade da infância isso é importante chamar atenção porque faz muito pouco tempo que a gente tá falando sobre o o o TDH na vida adulta né quando a gente quando a gente eu tava lendo sobre a história do TDH né né nesse ano e teve um um médico alemão ele ele foi pouco expressivo e por isso que eu eu até me esqueci o nome dele e ele escreveu um romance ele não
fez nenhum paper ele fez um romance em que ele descrevi um personagem que era o TDH típico só que ele não ficou reconhecido porque ele não foi na literatura ele fez esse esse romance mas era um médico e aí quem reconheceu mesmo o TDH foi um médico londrino um médico inglês eh chamado George Steel em 1902 aí foi interessante que ele lançou ele colocou no na Lance Lan já existia em 1902 sobre um quadro em que a criança tinha uma uma um descontrole comportamental ele colocava mais ou menos nesses termos um descontrole comportamental e que
isso prejudicava a atenção da Criança e ele colocou a maneira que ele descreve ele descreve como se a criança tivesse um um comprometimento moral E aí eu achei interessante porque a gente tem muito muito estigma relacionado ao TDH né É como se hoje seria a criança Ah que preguiçosa não tem vergonha na cara é só sentar e estudar né então assim desde do Nascimento ali do TDH que seria em 1902 que a gente considera pela literatura a gente já tem esse esse componente de uma visão mais moralista sobre o transtorno como se a criança não
não não tivesse Seguindo os preceitos Morais Na época uhum e até na na evolução eh como como era diferente o modelo de estudo na época né O que chamava atenção era Justamente a questão motora Então teve eh os nomes do TDH teve lesão cerebral mínima eles acreditavam que o TDH era era causado na época por alguma lesão cerebral eles acreditavam nisso então seria mais uma doença neurológica do que psiquiátrica e e depois na no dsm2 ficou como algo da hipercinético da infância então um transtorno que era mais relacionado ao MOV ah do que esse comprometimento
cognitivo das funções executivas então o o TDH é algo muito novo Inclusive tem acho que é só aula da RD mesmo que você fala sobre essa questão de de ter vindo de 1980 para cá e é importante as pessoas perceberem isso Por às vezes eu recebo criança com os avós e aí tem aquele discurso Mas na minha época não existia isso sim na sua época não tinha esse nome é a gente não tinha caracterizado né a gente não tinha caracterizado Então realmente não não se fazia o diagnóstico por falta de de de de caracteriz da
nosologia nosologia não existia Ach que nem ferramentas neuropsicológicas para conseguir avaliar com cuidado e tal não se conseguia nem mensurar a atenção Dea pessoa então de fato nessa época não existia mesmo eles estão certos exato não existia né E aí essa essa questão da prevalência Então se Manteve eles fizeram inclusive metanálise para ver se tinha alguma cultura que diagnosticar cava mais porque se a gente pega eh uma cultura oriental tem uma uma uma visão sobre estudo muito diferente de uma de uma de uma visão Latina por exemplo e será que no Japão a gente faz
mais diagnóstico de TDH do que no Brasil por conta da questões culturais e eles viram que não a prevalência das amostras nesse nessa metanálise foi a mesma é eu acho que quando você considera que é um transtorno do neurodesenvolvimento meio que dá uma porque assim se se é transtorno de neurodesenvolvimento envolve bastante genética né porque é do neurodesenvolvimento então de fato o componente cultural ele acaba ficando um pouquinho mais abafado do que outros transtornos como por exemplo transtorno de depressão ou alguma coisa assim que aí depende mais do ambiente do que da própria genétic ex
porque na depressão o estresse é um fator muito importante né que é um contexto ambiental embora envolva genética e e eu lembro quando eu eu comecei psiquiatria quando eu comecei residência quando o paciente chegava falava do histórico familiar de esquizofrenia de de alcoolismo na família eu nossa Então você tem mais chance de ter né o aspecto genético da esquizofrenia bipolar a gente sempre deu muita importância para isso e a herdabilidade do TDH é muito maior que da esquizofrenia da esquizofrenia gira em torno de de 61 62% TDH é entre 70 a 80% de de herdabilidade
então a gente tá falando dos transtornos psiquiátricos um dos que mais se passa pras próximas gerações então A genética é um fator assim falando genética como fator importante como é que vocês na clínica eh na clínica da psiquiatria faz o o diagnóstico investigação porque às vezes as pessoas que estão assistindo podem ter passado para um profissional que diagnosticou rápido uma consulta às vezes 10 minut eu já tive paciente no passado que foi diagnosticado com TDH em três 4 5 minutos de consulta em Consultas por plano né que normalmente aluma consulta bem rápida uhum como é
que você na sua análise trabalhou olhando especificamente com TDH agora indo para esse lado como é que você percebe um diagnóstico o quão complexo é e existe uma hierarquia que você sugere que Deva ser seguida como é que funciona sim é o TDH é difícil diagnosticar viu w porque os os sintomas eles eh primeiro que tem a questão subjetiva daquilo que o paciente me traz e segundo que tem aquela questão daquela lida nos critérios diagnósticos pré-consulta então a pessoa ela pode vi assim meio que querendo convencer o mum aham aham ele tem o o os
sintomas né mas assim dos critérios a gente tem eh dois eh duas duas dimensões dos critérios diagnósticos primeiro esses esses sintomas eles precisam estar presentes na vida do indivíduo por mais de se meses perfeito né eh segundo Precisa Ter iniciado antes dos 12 anos acho que esse deve ser o mais difícil de conseguir traquear né quando é adulto sim a gente precisa de alguém alguém que participou dessa infância do adulto às vezes para relatar professor um irmão um professor irmão uma mãe né Se tiver pais vivos pode ajudar gente ainda mais mãe assim que tem
uma memória viva assim da infância do filho então muitas vezes a gente precisa fazer essa consulta inclusive com com os genitores né inclusive dos adultos Então antes dos 12 anos por 6 meses não pode ser explicado por outro transtorno mental então transtorno psiquiátrico por exemplo se a pessoa tá intoxicada por uso de cannabis por uso de maconha eu não posso fazer diagnóstico de TDH uhum né então eu tenho que excluir assim é transtorno bipolar transtornos psicóticos Agudos a gente tem que excluir outras questões para fazer o diagnóstico da do TDH Então os sintomas da desatenção
são nove nove critérios e os sintomas da hiperatividade e da impulsividad são nove critérios também então na desatenção a gente tem a pessoa tem dificuldade de de manter o foco de atenção então a pessoa tem dificuldade por exemplo de ligar o vídeo no no YouTube por exemplo de um podcast e ficar duas horas só naquele podcast ou começar um livro e terminar o livro né muitos pacientes falam que nunca leram um livro inteiro uhum eh a pessoa tem muita dificuldade de começar e finalizar as tarefas isso não significa só tarefa relacionada a trabalh muitas vezes
é coisas que a pessoa gosta e e e é é preciso é é digamos assim um fator de maior confiabilidade que sejam em várias áreas da vida né exato e não com a aula de matemática sim o o primeiro que assim os sintomas eles precisam ser que a gente chama de pervasivo né que então os sintomas acontecem em vários ambientes então acontece na escola no futebol a pessoa à vezes tem problema com a aula de matemática com a aula de geografia não é desatenção na aula desinteresse na aula não tem motivação é falta de motivação
mesmo isso é comum né se você não tem um interesse nenhum naquele assunto vai ser muito difícil você manter atenção então tem que ser em várias áreas bom eu gosto deixar isso muito Claro porque a galera às vezes acha que não tá conseguindo fazer o trabalho da faculdade e tem TDH é é amplo é exato É amplo inclusive quando o pessoal pergunta ai meu filho de 4 anos pode fazer o diagnóstico não é que não pode não tem nada que impeça só que assim com 4 anos essa criança não tá na escola ainda exatamente você
nem sabe né então o ideal seria que essa criança já tivesse pelo menos ali no no ensino fundamental porque aí a gente tem os critérios da falta de atenção porque aí tem conteúdo na aula né Então essa essa dificuldade da pessoa começar e terminar e essa dificuldade né a pessoa abandona muito os projetos pode ser até coisas que a pessoa gosta por exemplo a pessoa compra uma bicicleta começa a ver todos os vídeos de ciclismo contrata um professor de de ciclismo em três semanas a pessoa desiste deixa a bicicleta lá de 40.000 na na garagem
jogada a pessoa ela não finaliza mesmo coisas que ela gosta outra dificuldade da desatenção a pessoa não escuta o que o outro fala e isso nos adultos dá muito problema nos relacionamentos porque assim a esposa interpreta que o outro não se importa porque ele não ouve vi muito disso é e na infância tem tem mães que vem com com a criança com teste auditivo porque acha que a criança é surda que você chama e a criança não parece que ela não tá escutando Mas isso é um dos sintomas da da desatenção outro sintoma é distraibilidade
então qualquer estímulo estímulo externo Então vamos supor que ele abre uma garrafa com gás ali faz um barulho né DH Ele já mudou e assim ele não muda e volta ele muda e na hora que ele volta ele não consegue mais pegar de onde que ele estava falando então assim isso é importante a gente saber por quê aí o psicólogo Qual que é o papel do psicólogo como que é sua área de estudo Tira uma foto para eu ver sua mesa tem que zerar a mesa dessa pessoa tem que deixar um lápis uma caneta não
pode dar nem três opções de caneta uma caneta e sem nada na mesa Ai nossa o vizinho toca bateria tampão no ouvido ou vai estudar na biblioteca da da escola chuva na no ouvido sei lá qualquer coisa né ou vai colocar algum alguma música do que que que seja só com na frequência de som que a pessoa entra ali como se fosse num num Flow ali de de concentração então a gente precisa também perceber Quais são as dificuldades específicas do paciente com desatenção aí desatenção a pessoa não foca não presta atenção no que o outro
fala perde coisas isso é muito comum né ti paciente perdeu 50 carteiras em um ano uhum praticamente uma carteira por semana éa que eu atendia muita gente com covid máscara perdia a máscara não sei onde tava máscara perdi a máscara n não a pessoa perde tudo então isso também a gente faz em terapia ah perdeu o chave Vamos mudar PR pr pra fechadura eletrônica porque fica mais barato do que pagar chaveiro toda todo dia que chega em casa perder a chave perde o compromisso é uma pessoa que não tem essa questão do do da questão
do agendamento não usa uma agenda e quando usa não consegue ver não tem o planejamento porque a agenda Só serve se você rever a agenda você coloca na agenda e não vê a agenda não serviu para nada então uma pessoa que sempre perde compromisso então assim agora que a minha agenda eu tô com muito tô meio lixada em TDH minha secretária Tem que avisar o dia anterior no dia da consulta Ah vocês já organizaram a agenda considerando Tem que avisar no dia e eu aviso ainda uma hora daqui uma hora ainda tem que ficar fazendo
esses avisos né Tô considerando pacientes que não estão em tratamento que que ainda estão muito sintomáticos então na desatenção não é só uma dificuldade de foco es que as pessoas acham que é isso ir na aula e não conseguir prestar atenção do professor que fala numa voz monótona aquele professor que tem uma aula chata perito não é isso a pessoa Distraí para tudo então era o que antes a gente chamava da criança que tinha cabeça no mundo da lua que não prestava atenção em nada então são esses critérios da desatenção uma falta de organização tremenda
de perder coisas de não conseguir focar já na hiperatividade os critérios puxam bem para essa questão da da da hiperatividade cinética mesmo motora né então a criança que não fica sentada na sala ela sai o tempo todo então ou é aquela pessoa que no escritório adulto fica o tempo todo ind no cafezinho o tempo todo Saindo ele não consegue focar no que no que ele tá fazendo porque ele ele é agitado e batuca e mexe no cabelo e tira a roupa e coloca a roupa e nunca tá nunca tá bom a a posição que a
pessoa tá eh um dos critérios chama motor ligado né parece que a criança tá com motor ligado criança sobe em coisa quebra coisa tá o tempo todo é uma criança que se perde muito porque se a mãe vira pro lado ela vira pro outra a criança não tá ali e o dos critérios de hiperatividade ainda essa pessoa tem dificuldade em esperar então se ela vai no restaurante tem que esperar 15 minutos para arrumar a mesa Ela não fica ela muda de restaurante mesmo que o tempo para ela ir um outro restaurante demore mais que 15
minutos isso exato porque esperar irrita muito né e tem as questões relacionadas à impulsividade na impulsividade a pessoa não espera o outro falar então é difícil ter uma conversa porque no no meio da frase a pessoa já acha que ela sabe o que você vai completar Então ela completa a sentença e isso torna a pess pessa Inconveniente uhum né então tem essa essa questão de se intrometer muito então ão vocês dois conversando por exemplo aí eu já chego dando minha meu Pitaco né então a pessoa acaba sendo Inconveniente por conta dessas questões relacionadas à impulsividade
E aí a gente vê no adulto o que que eu acho muito assim característico do adulto hiperativo é uma inquietação muito grande que ele não consegue aproveitar nem os momentos de de descanso então assim por que que você faz na sua folga no domingo à tarde Ah vai ver uma série com com a namorada vai fazer Nossa eu fi inquieto parece que eu tenho que fazer alguma coisa dá uma sensação ruim assim de de eh parece que eu tô perdendo alguma coisa então é uma pessoa que às vezes chega no consultório WL aí olha o
desafio do clínico né do psiquiatra do psicólogo fala assim Doutor eu sou muito ansioso uhum Às vezes a queixa não vem como hiperatividade e pode ter ansiedade junto né na verdade grande parte tem né grande parte tem né então e o o TDH são são são esses critérios então tem a dimensão da desatenção e essa essa dimensão da hiperatividade e da impulsividade Deixa eu te perguntar eh o prevalência Você tem uma ideia mais ou menos de uso de droga ou uso de substância em pacientes com TDH considerando este esses sintomas e e esses esses critérios
diagnósticos Imagino que seja uma pessoa muito vulnerável à substância Sim eu sei que cafeína e tabaco é muito prevalente em pessoas com TDH é só para deixar claro pra galera que pacientes ou ou adolescentes enfim com TDH são um grupo de risco é perigoso para eles eles estão mais vulneráveis a uso de substância exatamente tem até uma eh gab passa para a próxima imagem é justamente isso no do lado esquerdo aqui a gente tem os sintomas na do TDH na na infância né então tem os as três dimensões ali desatenção hiperatividade impulsividade e como comorbidade
mais comum o transtorno opositor afiante E aí a gente vê nesse meio né que que que é só pra galera saber o que que é isso aí o o Tod é uma criança que ela não aceita a regra a a criança a palavra preferida do do tdd é não é comum no TDH muito comum muito comum Inclusive eu vou mostrar o quão comum é eh o o TDH com com essa associação do Todd ela não aceita a regra ela é opositora e ela desafia as autoridades o tempo todo então pais professores qualquer pessoa que esteja
acima dela na hierarquia eh Então essa seria a comorbidade mais comum do do TDH na infância e a gente vê na adolescência que é uma criança que ela vai começar a apresentar os os transtornos afetivos né Eh primeiro assim os transtornos de ansiedade relacionado à parte social porque essa criança vai ter uma relutância ali na escola ou ela vai ter uma uma ansiedade por conta do desempenho ela não vai conseguir desempenhar bem né então às vezes uma criança que até é curioso você pegar um adolescente que é TDH é impulsivo mas é fóbico social aham
porque ele não quer ser avaliado de jeito nenhum é uma e é e aí começa o problema de autoestima né Muito fator de risco PR depressão inclusive muito paciente com TDH começa a desenvolver problema de humor por causa dessas coisas né exatamente tem uma coisa que que o Fábio falou Eu acredito que ele seja o sexto episódio do seu podcast se eu não me engano é o sexto que ele fala que ele falou o sintoma mais prevalente né que que que continua da infância pro adulto é baixa autoestima é é perfeito a colocação do Fábio
porque é isso mesmo baixa autoestima porque essa pesso não rende ele não desempenha né então respondendo a pergunta que você fez Z nessa adolescência eh do TDH a gente tá considerando a pessoa que não está em tratamento Lógico né essa esse adolescente tem maior risco de uso de substância porque é uma criança que sem freio então se não tem um Controle Ambiental né dos coleguinhas que influenciam ali é uma criança que é mais propensa a usar porque é uma criança que não tem tanto medo e ele coloca ali como delinquência né então a gente tem
um maior número de de de adolescentes e de adultos jovens que são presos nessa nessa nessa nesse período por conta de questões da impulsividade E aí a gente vê nos sintomas no adulto que aí vira uma constelação de sintomas porque aí já não existe só o TDH aí essa essa esse adulto sofre com uma desorganização tremenda instabilidade afetiva reações emocionais extremas é muito comum vi paciente com diagnóstico de borderline e às vezes é TDH por conta dessas reações extremas s E aí a gente já vê com morbidades mais graves porque aí o transtorno opositor desafiante
a gente já vê como personalidade antissocial e aí a gente já V assim uma uma configuração de de de mente ali muito mais difícil de lidar pro psicólogo aham do que na infância e até porque a pessoa já tem um amontoado de experiências que ela teve e algumas potenciais certezas e é muito mais difícil você mexer nisso do que adente é muito mais difícil pode passar pro pro próximo só só deixa um rapidinho ali Quando você bota ali embaixo no no quadrinho cinza onde diz abuso de substância e delinquência ali diz né influência do peer
Group do dos pares né então essa parte Imagino que principalmente na adolescência os pais e as mães que estão nos ouvindo aqui é extremamente importante que os pais e as mães ou o o familiar que tem um adolescente com TDH em casa uma criança um adolescente com TDH em casa é extremamente important que essa que a família faça essa modulação do contexto Porque de fato uma criança um adolescente depois você vai falar certamente sobre a neurobiologia mas que não tem o freio digamos assim o Freio muito principalmente não tratado né não tem o freio ela
tá muito mais vulnerável a influência dos amiguinhos o adolescente já é mais influente pelos amigos e tem vários estudos tá pessoal os adolescentes me assistem às vezes com pistola comigo tem vários estudos mostrando isso tem um muito legal que você pega um fone de ouvido Coloca um fone de ouvido no adolescente e deixa ele jogando videogame e no fone de ouvido os amiguinhos dele ficam falando acelera o carro acelera acelera acelera com contexto assim e ele toma muito mais risco do que um adulto ouvindo outros adultos falando acelera o adulto ele consegue inibir muito mais
fácil o comportamento dele frente a obviamente ele é influenciável todo mundo é mas atenua muito mais quando a gente é adulto até porque a gente tem mais coisa a perder enfim tem uma série de coisas tem uma questão neurológica que aos 25 anos a gente tem um pré-frontal é maturado ali né então tem essa questão neurológica então é mega importante tá pessoal que tá assistindo aí os familiares extremamente importante que vocês tomem muito cuidado com as influências do que os filhos de vocês estão se submetendo nessa fase tá é então até quando a gente fala
sobre da parte genética né quando fala 70% às vezes os pais acham né que então falam nem vou ter filho então se eu tenho TDH né e o 70% é só assim mede a variabilidade do risco de você desenvolver TDH relacionado aos fatores genéticos e é isso mas o ambiente Porque qualquer transtorno mental a gente fala sobre essa essa essa conjugação né do ambiente com a parte Genética é importantíssimo porque se a gente fala que crianças que estão institucionalizadas tem maior risco de TDH mesmo sem influência genética a gente tá falando por conta do quê
do ambiente estão em ambiente de negligência ão ente em ambiente de privação extrema né privação extrema de tudo seja de de questões assim de e privação nutricional seja de privação de afeto mesmo de Amparo né então assim a gente essas essas crianças institucionalizadas a gente vê muito o poder do ambiente delas né porque são crianças que a maioria delas e a maioria Sim a gente tá falando assim de 90 a 100% mesmo eu trabalhei de forma voluntária numa instituição na minha cidade e assim de 30 crianças às 30 tinham transtornos psiquiátricos ol só né Muito
relacionadas a essas essa esse ambiente de de violência e de privação né Inclusive tem um estudo que ele coloca dois fatores ambientais como causa ele coloca como causa de TDH uma é privação Extrema e outra é tabagismo na gravidez Olha só tabagismo na gravidez é então tem nas mamães aí que querem ser mamães álcool tabaco e exposição a chumbo exposição a chumbo é mais difícil né mas álcool e tabaco como como fatores assim que são são remediis né são preveníveis na verdade né então daria pra gente evitar aí na na gestação Então pode passar gab
então a gente vê na evolução natural assim essa mudança então ah que gráfico legal na na pré-escola então a criança com 4 anos ali a gente tem o quê a criança imperativa que quer o quer na hora que ela quer né não respeita muito mas na idade escolar que a gente começa ali e que a gente faz o diagnóstico e olha a intersecção do do das Linhas né que é onde a criança ainda tá muito hiperativa e aonde que a desatenção começa a aparecer na idade escolar E aí qual que é o problema de não
fazer diagnóstico na infância né eu eu sei que muita gente que vai assistir a gente vai começar a buscar ajuda a partir da idade adulta mas eu quero atingir muitas mães que para perceberem o quadro na infância pra gente fazer o diagnóstico na infância Porque a partir da adolescência eslin olha olha a curva da comorbidade você diminui a hiperatividade você diminui a impulsividade em menor nível mas a comorbidade começa a aumentar muito por conta da das consequências do TDH não tratado começa a ter os amiguinhos e a baixa autoestima e o estresse porque tá entrando
num período escolar também né ou já tá no período escolar e tem mais noção de quem é no meio dos grupos e tem na adolescência a gente tem essa questão da das Tribos em que eles se comparam muito então assim é uma um adolescente que falha demais então n na véspera da prova esse adolescente vai ter sintomas de ansiedade uhum ou na vida adulta quando ele perde três empregos e tem três casamentos falidos ele vai começar a desenvolver transtornos de humor então assim eh a importância de fazer um diagnóstico precoce é por conta dessa questão
da comorbidade porque na no TDH eslin é muito difícil a gente pegar casos puros casos assim né puramente TDH porque a a comorbidade assim costuma ser a costuma ser a regra depois vou até mostrar dois dois gráficos o o adolescente ali também tem o o último item ali na adolescência que fala ali que que a pessoa começa a usar droga né também começa a usar droga tabaco álcool sim e aí uma Uma das uma das dos Pontos importantes é que a a eles não chegam numa idade cada Varia muito essa expectativa de vida mas o
que sabe é que a expectativa de vida do TDH do do adulto edh sem tratamento é menor do que da população porque ele se acidenta mais e acidente assim não é só de carro assim cai do telhado é o cara que eh faz algum trabalho que precisa de Epi e não usa o epi necessário Uhum Então ele acaba se acidentando mais e por falta de desatenção e pela questão da impulsividade né então é o adolescente né ou o jovem adulto que corre mais com carro ele percebe menos perigo nas situações Então não é só uma
questão que eh eu acredito que muitas das pessoas que pensam em TDH pensam muito na questão de de performance acadêmica do quanto o cara consegue estudar do quanto que o cara consegue reter de conteúdo e esse assim é um dos fatores que cham atenção sim mas para mim como médica é o menor dos problemas assim no sentido porque essa essa pessoa ela pode morrer por conta da desatenção então o risco é muito grande né e o e o problema com relacionamento ali na idade de adulto Imagino que seja um negócio eu eu particularmente atendi muito
na clínica já pessoas com TDH e com sérios problemas no relacionamento no trabalho e no relacionamento mas como você falou a pessoa só associa o o TDH como algo que tá prejudicando o trabalho e não o relacionamento só que na verdade o o ali na idade adulta Inclusive tem problemas de relacionamento a pessoa pode eh tanto por questão de fala grosseria eh desatenção Às vezes a pessoa interpreta que o outro não tá nem aí para ela mas não é que a pessoa de fato ela tem dificuldade de de de ouvir mesmo né isso é importante
a galera entender que pode afetar o relacionamento também e às vezes é com coisa simples né ess imagina você sai de casa e você pede pra sua namorada Ah põe ração aí pro pros gatos aí você chega em casa e não colocou é exato ou você não ouve o que eu falo é exato então assim às vezes é uma coisa muito que é boba que é do dia a dia só que isso se a gente coloca todos os dias um pouco isso assim é é é um fator de de muita briga e tem as questões
relacionadas à impulsividade que por exemplo TDH tem muito problema com controle financeiro muito porque ele tem dificuldade em retardar a recompensa ele tem dificuldade de juntar o dinheiro para comprar algo que ele deseja ele quer agora ele vai lá ens de vida e parcela e tudo mais então e muitas vezes esses erros financeiros não são colocados na na mesa do jantar aham então quando a esposa ou esposo vai descobrindo essas questões de dificuldade financeira é demitido eu já tive paciente que foi demitido e não contou pra esposa ficou dois meses saindo de casa não conseguia
contar paraa esposa então todos os problemas que às vezes nem é da área do relacionamento que é financeiro no trabalho no estudo ele reflete no relacionamento né porque gera uma questão de falta de confiança perfeito perfeito né e por conta da impulsividade também eh tem pacientes que TM dificuldade em relação a a a ter relacionamento monogâmico por exemplo porque enquanto o relacionamento começa a ficar chato começa se irritar e já já já começa querer sair do relacionamento porque a parte chata não não dá para aguentar recens propensão é exato propensão é novidade né querer recompensa
quensa aumenta um um grau aí agora que ficou ficou frio aqui aí a próxima imagem Gabi quando você fala sobre comorbidade então assim isso é na infância a comorbidade na na do TDH tanto na na na infância Quanto quanto adulto é a regra é a regra então assim esse odod é é Tod uhum então das crianças que TM TDH cerca de 29 por então 30% das crianças vão ter tode vão ter transtor po cois caramba e por que que isso é complicador porque a gente não tá falando mais de um tratamento monoterpenos vezes a criança
com tdd precisa de antipsicótico para regular comportamento então quando a gente fala sobre comorbidade a gente tá falando também de aumentar o número de medicações que essa criança tá tomando então é é um dificultador e 14% das crianças vão ter sintomas de ansiedade associado E aí é difícil fazer esse diagnós diferencial de ansiedade na infância e no TDH por isso que precisa eslen muitas vezes de mais de uma sessão pra gente fazer esse diagnóstico que às vezes a pessoa quer em uma consulta num primeiro contato fazer o diagnóstico na infância se essa criança não dorme
bem eu nem me preocupo em relação ao diagnóstico de DH primeiro a gente vai fazer essa criança dormir no horário certo seja por erro erro ambiental ali da da da família não controlar esse ambiente de sono da criança seja pela criança ter um atraso na primeira fase do Sono pelo TDH que o TDH ele tem um um atraso na na fase um mesmo então muitas vezes ele dorme mais tarde e aí quem não dorme bem n outro dia tá desatento por privação de sono exato exato então is aí exagera na Cafeína que já é mais
propenso a utilizar mais cafeína também né A até até pode passar pro pro outro Gabi você perguntou sobre uma das suas perguntas foi a taxa de uso de substância no TDH nesse estudo que eles fizeram Eles chegaram na taxa de 15% e esse transtorno por uso substância eles não não incluíram cafeína incluíram tabaco álcool e Outras Drogas mas detalhe é um transtorno relacionado ao uso de substância não uso substância não tô falando do uso de cafeína tô falando transtorno do uso não é que só não é que só 15% dos do TDH usa alguma substância
eles T problema isso tem tem problema então ele tem abstinência ele tem fissura ele tem sintomas relacionados a ao uso problemático da substância né então no TDH Eles chegaram que 48% dos pacientes de TDH também tem um diagnóstico de ansiedade pode ser uma fobia pode ser uma síndrome uma síndrome do pânico pode ser ansiedade generalizada Então e o qual que é o problema disso né O psicoestimulante que é o nosso tratamento padrão ouro para TDH pior ansiedade uhum uhum e fazer esses diagnósticos diferenciais é muito muito importante porque pode ser um diagnóstico diferencial Ou seja
eu tô diferenciando é ansiedade ou TDH ou pode ser um diagnóstico de comorbidades então seria um TDH com ansiedade que é o caso dessa desse desse gráfico e Associação com transtorno bipolar quase 20% transtorno depressivo cerca de 19% E aí qual que o que que a gente faz para diferenciar né Principalmente que vem alguns pacientes assim com com dificuldade em entender é Nossa mas eu já tive o diagnóstico de transtorno bipolar e agora sou bipolar e TDH né se no transtorno bipolar a gente tem uma palavra que define toda a diferenciação que a gente faz
em relação aos outros transtornos que é Episódio o transtorno bipolar a gente vai ter Episódio de hipomania Uhum vai durar de 4ro dias a mais Uhum mas não o paciente não fica em hipomania durante 15 anos né diferente no TDH que a gente já tem os sintomas que eles são contínuos né então eles têm pouca variação então para essa diferenciação do do transtorno bipolar na fase hipomaníaca né do TDH eu falo hipomaníaca porque na maníaca já é muito disfuncional então tem tem pouca inclusive pouca semelhança ao TDH agora na fase hipomania que pode ser um
confundidores Então existe um episódio ali que tem um um corte no na vida ali da pessoa que a pessoa apresenta os sintomas de hipomania que pode ter distraibilidade uma ativação psicomotora mais impulsividade exato que é muito parecido com o pdh mas que se diferencia em relação à linha do tempo exatamente e Deixa perguntar eh obviamente dependendo da da do da comorbidade que a pessoa vai ter o tratamento medicamentoso vai ser diferente muda tudo muda tudo porque alguns medicamentos tem que entrar por exemplo no bipolar vai ser um manejo totalmente diferente do que só um TDH
puro digamos assim né sim e a gente tem uma hierarquia de tratamento deixa eu ver qual que tá aqui e assim Ju a galera que tá assistindo você falou muito ali ah essa é a prevalência de TDH na infância essa é a prevalência de TDH na infância o adulto hoje pode se perguntar eh Mas putz eu achei desenvolv acho que eu tô com TDH pode ser que eu tenha TDH faz sentido isso que estão falando desde criança não sei o qu meus pais sempre falam isso a pessoa existe vantagem nela procurar ajuda ajuda obviamente se
ela tiver disfunção vai ter vantagem em procurar ajuda mas o que eu quero dizer é a ajuda na idade adulta ela é possível ou a pessoa já um caso perdido sempre me mandam isso na caixinha tenho TDH sou adulto Sou um caso perdido ou ainda posso ser ajudado porque eu descobri agora enfim é assim eu quando me pergunta isso eu falo quanto antes melhor mas nunca é tarde então eu tenho pacientes que fizeram diagnóstico aos 62 anos caramba mas assim aos 62 anos esse caso é é um paciente que ele é dentista ele é surfista
surfa todo final de semana e tem uma Vida Ativa assim Vida Ativa sexual profissional tudo então assim 62 anos mas o cara trabalha todos os dias então para ele a colocar o o colocar o psicoestimulante mudou tudo para ele que legal inclusive assim ele consegue atender em menos tempo os pacientes porque antes ele ficava conv perdi 1 hora e meia em cada atendimento é clássico então assim eh quanto antes melhor mas nunca é tarde porque muda a qualidade de vida Qual que é a dificuldade de fazer o diagnóstico mais tarde raramente é só TDH geralmente
já vem com ou comorbidades ou com outras crenças centrais ali que vai ter que ser Trabalhada na terapia uhum né crenças de de incapacidade a pessoa se acha incapaz se acha burra se acha insuficiente né então é essa pessoa por conta de várias falhas que ela já teve Então ela tem muito argumento então é até interessante fazer o questionamento socrático né porque quando você vai perguntando de onde que a pessoa tirou aquilo aquela informação ela de fato tem provas é exatamente isso que ela é disfuncional ou que ela ou que ela é incapaz é igual
quando você vai tratar transtorno de estresse pós-traumático sim F Ah mas o que que justifica o seu medo é o cara sei lá Tomei um tiro realmente tem um realmente tem uma resposta não é um produto da cabeça né não é uma um pensamento catastrófico vezes mais difícil conseguir convencer é mais difícil então e o tratamento do do TDH ele é muito eficaz ele é muito mais eficaz do que o tratamento da depressão né então e outra coisa o psicoestimulante ele funciona no dia exato É o que eu ia falar exatamente Não Demora 15 a
20 dias é mais fácil trocar quando não funciona não precisa ficar desmamando duas TR semanas então é é não eu acho que não tem não tem idade assim se a pessoa bu busca o o tratamento e tem o diagnóstico tem que tratar uma outra pergunta que a pessoa o pessoal sempre me faz relacionado a tratamento é se é seguro o adolescente utilizar psicoestimulante Uhum Então o qual que é o questionamento principal vou falar da infância depois da adolescência na infância tiveram vários estudos relacionados a privação do crescimento no com uso de ritalina de metilfenidato que
foi do crescimento estatura de estatura de estatura E aí eles chegaram numa média de uma de uma uma redução em relação à expectativa da criança né expectativa do que a criança ia atingir pela curva de crescimento ah perfeito de 1,5 a 2 cm então quando a mãe vem ISO Nossa mas meu filho não não vai crescer a gente tem que pesar custo benefício de fato foi provado que existe essa essa redução em relação à expectativa de 1,5 a do o que eu costumo fazer é eu acompanho junto com o pediatra Coloca essa criança na curva
e a gente vai vai pesando e medindo essa criança criança eh todo mês a cada TRS meses e vai acompanhando essa criança que se essa criança tiver realmente um um um a criança não tá crescendo conforme era a gente leva pro endócrino vê se tem uma questão hormonal também é e assim dois A TR C 1 a 2 cm comparado ao benefício da criança problemão de humor poderia ter de autoestima a vida inteira É eu vejo que isso às vezes sai com uma justificativa da mãe não querer dar medicação paraa criança né então vê realmente
algo que é da literatura para justificar e na adolescência a gente se preocupa em relação à medicação para adolescentes que já são adictos então um adolescente que já tem uso problemático de alguma substância então adolescente que faz uso de cocaína por exemplo aí a gente evita entrar com psicoestimulante ou se a gente entra com psicoestimulante seria um de longa duração que não dá o pico de efeito do por por por razão de estimular o uso de outra de outra da droga ou é com medo da de dependência mesmo com esse receio ou sei lá abrir
um hip Mania é então é quando quando tem risco de de de transformo bipolar ou quando já tem um quadro de transformo bipolar na verdade a gente primeiro estabiliza o humor para depois entrar com perfeito no caso de um paciente com com comorbidade bipolar primeiro deixa o deixa a ritalina de lado ou venvance de lado ou tratamento do TDH de lado estabiliza o humor e depois entra com o psicoestimulante isso exato o interessante deixa eu ver Passa Quatro Quatro imagens eu acho que vai ter isso quer ver tu quer seguir na ordem aí Ju segue
não não tem problema não a gente pode passar mais um Então a gente tem uma ordem do tratamento assim eslin e às vezes as pessoas elas ficam um pouco ansiosas para começar o tratamento do TDH porque elas vem os os resultados né do dos colegas ali e fala nossa mas eu quero melhorar também só que a gente tem uma ordem então por exemplo eu tô com um paciente agora que ele tem um uso em relação à cafeína de 1,5 l de café dia n Já atendi gente assim também 1 l de café dia 1 l
ent meio e ele tá tendo muita abstinência da cafeína né muita sonolência e e crise de ansiedade por conta do do da do da da diminuição da cafeína eu não vou entrar com psicoestimulante até a gente resolver essa questão da dependência tem medo que ele que ele descontinue no estimulante d dois três exatamente ele já abusa da cafeína isso mesma coisa para cocaína maconha e a maconha Ainda mais por esse adolescente ou esse adulto que faz uso da cannabis eu não sei nem da onde que vem a desatenção dele não claro exato primeiro eu tenho
que limpar ele né então seis meses sem substância Zerou Vamos ver que que vai sobrar da desatenção mesmo que a mãe venha com um relato super rico que começou a desatenção Aos 8 anos e que começou a ter nota ruim na escola mesmo que venha esse relato eu não posso tratar esse adolescente intoxicado pela cannabis é é uma questão de de ordem ali do do tratamento os transtornos de humor né então o mais importante aí para mim é o transtorno bipolar por a gente sabe que o psicoestimulante existe risco de virar da maníaca que é
inferior ao antidepressivo antidepressivo ele acaba que ele ele promove mais ciclagem do que o psicoestimulante mas existe então paciente que está com o diagnóstico transtorno bipolar e também tem de TDH primeiro estabiliza o humor depois a gente coloca o psicoestimulante transtornos de ansiedade também paciente tá tendo crise de ansiedade tá o tempo todo ocupado Aí você coloca psicoestimulante para ele é exato ele vai o pensamento dele Pode às vezes acelerar exato né o psicoestimulante pro ansioso é bem delicado por conta disso né então a gente tem essa hierarquia E aí no no no eixo X
aí você vê o tratamento do adultos costuma terminar aqui ou seja a gente trata tudo e aí quando começa a sobrar desatenção e hiperatividade Às vezes o clínico às vezes o paciente não tem ideia que ele tem TDH e ele fica com sintomas só do tthh Porque existe uma desvalorização das queixas da desatenção do adulto muito por conta dessa cultura Tá mas ele não mas não entendi o tratamento dos adultos costuma costuma terminar depois que trata todas as comorbidades porque ele não quer mais ele fala tô bem agora exatamente Ah ele fica só Limpo com
sintomas de TDH e fala agora melh simica quase com o modo de funcionamento ele tá acostumado a ser assim desde a infância entendi é o jeito dele é minha personalidade né olha só que interessante E aí o do lado ó o tratamento de crianças e adolescentes Costuma começar aqui por essa criança não tem comorbidade ainda ex não cheira cocaína não tem transtorno de humor não é muito mais fácil tratar criança nesse sentido né Por conta dessas e a dependência de nicotina pode deixar para depois porque provavelmente não tem influência a nível de sistema né sistema
nervoso central exatamente e dependência com nicotina para mim assim eu eu gosto muito da dependência química né para mim a primeira área minha que eu mais gosto de tratar dependência química é o coisa difícil não difícil na clínica é o mais difícil que tem nicotina Acho muito difícil pela pela é muito complicado pela pela questão do do ambiente que que a nicotina se encontra pessoa fuma em todo lugar é diferente de beber pessoa não vai bêbada no trabalho Ela fuma antes do trabalho fuma no balho mais agora com os bagulhos eletrônico que não tem cheiro
então existe essa essa hierarquia es que a gente precisa seguir né no sentido porque uma coisa pior a outra legal ô ô Ju então assim a pessoa que tá aí assistindo e eventualmente foi procurar um tratamento com um psiquiatra um neurologista sei lá para TDH e ela baseado no assim não podemos ser falso Modesto hoje um aluno meu do RD tem uma noção muito grande de comportamento e é capaz de falar Opa eu tô tô meio deprimido aqui meu humor tá mal eu tenho aula lá diferença de emocionalidade e humor a pessoa que assiste as
aulas ela vai ter uma capacidade de se de se ler assim muito aprimorada eventualmente uma pessoa que vá procurar um tratamento psiquiátrico para TDH e o e o profissional começa direto no TDH sem olhar outras coisas essa pessoa pode levantar uma bandeirinha de preocupação e eventualmente procurar uma segunda opinião Porque existe uma hierarquia de tratamento é e sabe o que é pior Quando começa direto então é esses dias eu peguei exatamente uma segunda opinião mesmo ah Vim tirar a prova né e colocou uma dose alta né o colega colocou uma dose muito alta de venância
assim de cara pro paciente e o paciente muito ansioso até assim a gravidade da ansiedade era maior do que a gravidade do TDH E aí agora ele pegou o ranço da medicação então mesmo quando eu estabilizar a ansiedade se eu propor para ele o uso do Venan Ele não vai querer porque a experiência dele foi tão ruim que já tá na memória dele sim que ele vai tomar o venvance ele vai piorar porque teve uma crise de pânico com Venan Nossa então assim tem isso também tem isso a questão da ordem eh da medicação não
não piorar o seu quadro de base que às vezes é o mais grave perfeito né então tem essa para mim é importantíssimo assim a gente seguir essa essa hierarquia volta tá lá na sua qual que era Gabi que tava volta acho que três que é da parte genética Olha é mais um da parte genética Esse estudo foi um estudo bem bem bem interessante assim Esley quando a gente pro pessoal em casa entender quando a gente pega esse grupo controle a gente tá falando sobre a prevalência eh normal ali do TDH que a gente vê nas
na na na popula na amostra populacional então ali no irmãos né considera crianças nesses irmãos ali a taxa de de 5 a 7% na infância e do adulto ali de 2,5 a 3% isso seria a a prevalência na na população agora quando a gente pega um paciente que é TDH e a gente pega o irmão biológico dele gente é irmão biológico a gente fala porque a gente tá vendo os aspectos genéticos do TDH Então a gente tem uma criança com TDH e pega o irmão biológico 30% desses irmãos têm TDH 30% fator genético importante isso
e então é importante pro pro pessoal que trabalha na clínica né fez diagnóstico de uma criança ter irmão né orientado essa mãe prestar atenção se tem algum sintoma eventualmente levar para um psicólogo avaliar né para ver se essa criança tem E aí quando a gente avaliou os pais então o filho tem TDH a criança tem TDH 20 18% ali dos pais tinham tinham TDH também e isso é importantíssimo na na na clínica eslin por quê eh quando eu tô entando um pai sobre a medicação tudo mais eu oriento também toda essa parte do transtorno tudo
que eu tô explicando para você eu explico com grau mais de facilidade na linguagem nem lógico pros pais E muito deles às vezes se identificam com transtorno e eu encaminho para um outro colega ou eu mesmo atendo se se se eu puder o pai ou a mãe por que que é importante a gente tratar esses pais porque esse pai que tem TDH e vai cuidar da criança com TDH ele esquece a medicação do filho é exato ele esquece o dia da terapia exato e ele não eh ele não segue as orientações do do psicólogo porque
na infância a na infância teve um estudo que eles colocaram infância até Aos 9 anos as orientações pros pais era mais importante do que aplicar TCC na criança ou seja você mudar o ambiente da criança Uhum que é um ambiente que a criança fica ali basicamente os sete dias da da semana era mais mais importante do que fazer a psicoterapia na infância intervenção a intervenção no ambiente era mais importante que na criança exato o o o a influência do ambiente era mais importante do que a terapia específica ali na criança então a gente tem que
sempre tá pesquisando ali de crianças que t o diagnóstico de ver se tem algum dos pais que tem também inclusive muitos adultos vê em consulta por conta disso ai meu filho ten eu fiquei com medo de ter também né Não não é algo determinante eu sempre falo isso né genética não é determinante Uhum mas é é interessante as pessoas saberem o o quão o quão essa herdabilidade da da do TDH é importante e essa essa Barrinha dos Pais ali provavelmente tá subestimada considerando que um tempo atrás O TDH mal era diagnosticado por ter outros nomes
né e a gente tá falando de pais então quem sabe eh novos dados mais paraa frente devam até mostrar um pouco mais de de prevalência de tth nos pais por conta de a gente ter aprimorado o diagnóstico porque os pais muitos viveram numa época que não não era TDH né era aqueles outros nomes não sei se eles corrigiram isso pela literatura anterior sim então até o os estudos que eles fizeram com gêmeos foram muito conflitantes e por isso que não tem dados mais recentes porque esse estudo por exemplo é de 2000 e aí a gente
já teve uma mudança do critério diagnóstico que foi dos 12 anos pros 7 anos então assim com certeza isso está Tá subestimado sim exato mas legal bem interessante e é é outra coisa que é importante né quando a gente vê pacientes na clínica com um TDH é comum ter um tio esquizofrênico ter um uma tia bipolar porque no aspecto genético existe uma sobreposição bastante importante entre TDH transtorno bipolar e esquizofrenia esquizofrenia E aí é é interessante que quando a gente estuda na Biologia no ensino no ensino médio a gente vai vai fazer essa aqueles exercícios
de biologia A gente é um gene responsável pelo olho azul um gene responsável pelo olho castanho e a gente às vezes carrega no nosso Imaginário que existe um gene que corresponde a cada doença e não a o TDH assim como os outros transtornos psiquiátricos é uma doença eh polig genética no sentido que existem vários genes e precisa de uma variação genética que combinada entre si que combinada com o ambiente que vai aumentar o risco da criança desenvolver o o o TDH então não existe um gene de TDH são vários genes que eles já eh sequenciaram
né aí na na próxima imagem a gente vê essa questão mais neurobiológica né pensando assim com Por que que a criança tem TDH o que que acontece no cérebro do do da criança né eles fizeram Nossa esse estudo é lindo assim porque foi um h super expressivo assim e eles conseguiram ver assim esse atraso na maturação cerebral de da das Crianças principalmente no no córtex préfrontal a gente sabe que a maturação cerebral ela acontece no no no no sentido póstero anterior né então hospital até o préfrontal Ou seja a área mais importante Nossa do controle
inibitório de controle das funções executivas é o que acaba sendo a última ser desenvolvida e aí quando eles fizeram Esse estudo eles acompanharam crianças de 7 aos 13 anos e foam fazendo eh ressonâncias eh magnéticos sucessivos nessas crianças né aí o que que eles perceberam né essa criança de 13 anos né que o de cima é o que tem TDH e o de baixo são as crianças neurotípicas ali do grupo controle o cérebro dela se assemelha em relação ao desenvolvimento a criança neurotípica de 8 anos então é como se a criança e tivesse um atraso
na maturação de 5 anos pera aí o a a criança com TDH com 13 anos ela tem um cérebro próximo a uma criança do ponto de vista de neurodesenvolvimento do de oito do de oito pelo estudo aí na na imagem pro pessoal acompanhar quanto mais escuro mais desenvolvido né então você vê que no TDH olha compara dos 7 anos a imagem 7 anos do TDH com 7 anos e no rostinho ali da criança neurotípica tá bem mais completo né exato É muito diferente então por isso que às vezes algumas mães né vem com a criança
vem com o adolescente falam Nossa mas ele tem um comportamento muito infantil Mas se a gente for ver ele ele tem um cérebro mais infantilizado mesmo no sentido do ponto de vista do do Neo no desenvolvimento do cérebro e isso só para as mães não ficarem preocupadas esse cérebro vai amadurecer também a gente tá falando de um atraso do tempo né vai demorar mais tempo para essa criança ter o cérebro totalmente amadurecido só que isso é importantíssimo porque a gente compara eh essa criança com 7 anos TDH com a criança com 7 anos na na
e neurotípica dentro de uma mesma sala de um primeiro ano em que ela tem que aprender ler escrever somar frente a sociedade As duas são iguais né exatamente você vê o tamanho assim da criança sabe que tem a mesma idade exatamente bota na mesma sala cobra as mesmas coisas exige as mesmas coisas exige o mesmo comportamento aí você imagina essa criança com 13 e com o cérebro em termos de neurodesenvolvimento de oito convivendo com outras de 13 e sendo avaliada como se tivesse 13 e ela tá num atraso de desenvolvimento que é natural do curso
da do problema que ela tem da doença que ela tem é É pô é um problemão né aí que começa a surgir aquilo que você falou adolescência começa aquela curvinha dos transtornos de comorbidade de aquela curvinha de comorbidade começa a subir porque a pessoa começa a ter os amiguinhos a se expor a precisar apresentar um trabalhinho na escola apresentar ler o livro a estudar pra prova ser avaliada em contextos institucionais tem provinha tem não sei o quê e ela começa a se sair mal tem dificuldade de gerenciamento das tarefas e obviamente começa a Gerar série
de problemas né Sem falar dos problemas sociais que a criança vive né Por e ela ela tem uma sensação de não pertencimento porque parece que ela não combina com todo mundo a galera tá falando uma uma coisa que parece que para mim não é tão interessante Então ela fica com uma sensação de de do não só de desamparo em relação a à família às vezes né porque às vezes tem algum pai TDH porque ela se sente desamparo por negligência né também eh mas também não se sente parecido com os pares e olha que ambiente propício
para uso de substância você tá isolada des do ponto de vista social que é um [ __ ] problema a gente sabe que do ponto mundongo rato macaco pega o mamífero e isola ele você mata o bicho pega um inclusive no laboratório a gente tinha um protocolo antigamente que chamava de estresse crônico imprevisível que envolvia botar o animal em baixas temperaturas criar um contexto estressante para estudar a neuroquímica Envolvida com estresse e depressão e um dos protocolos era deixar em isolamento e o comitê de ética começou a banir isso comitê de ética de não quer
botar o bicho no frio pode botar quer mudar o ciclo Claro esc pode fazer por conta de pesquisa e necessidade de fazer ninguém gosta de fazer isso tá pessoal a gente precisa infelizmente por enquanto agora isolar o animal socialmente a gente não vai deixar porque é muito deletério aí você imagina um uma criança um adolescente um pré-adolescente se isolando por conta de não conseguir interagir no grupo ele já tem um cérebro com desenvolvimento atrasado e portanto ele é muito mais impulsivo cara é o m de se tem um ambiente que proporciona o uso de substância
é muito pouco provável que a pessoa não vai experimentar sim prop né esse exatamente extremamente vulnerável uma criança extremamente vulnerável o Professor Rui prediger não sei se tu chegou a ver o podcast com ele ele é um professor da UFS que meu formou 70 doutores já o cara um professor livre docente alcançou quem não sabe livre docência é o topo da carreira acadêmica principalmente professor e ele estudou por muitos anos Parkinson e Alzheimer estudou por muitos anos TDH fechou a linha de pesquisa na época em TDH e agora ele descobriu que o filho dele tem
E aí ele reabriu todas as linhas de pesquisa no laboratório dele para estudar TDH e ele comentou aqui que tá vendo alguns dados na literatura mostrando que o tratamento nessa época com ritalina com psicoestimulante reduz bastante a chance de o adulto começar a usar substância porque você meio que ajuda o cérebro a ter os níveis reestabelecidos de neur transmissores que precisam e o adolescente fica muito menos propenso a utilizar substância Então os pais que estão assistindo não tem medo do medicamento na verdade medicamento vai proteger o filho vai vai proteger isso que eu que eu
falo quando a a mãe pergunta Nossa mas meu filho vai ficar dependente da medicação não ex não ele tem chance de ficar se não tomar Exatamente porque se esse se se essa pessoa que não teve contato com a medicação tem um contato com a cocaína por exemplo principalmente que vai fornecer um um aporte dopaminérgico exat que lhe falta exato essa pessoa ela tem a chance de de de dependência muito maior do que o dos neurotípicos né exato e apesar da gente ter essa diferença Esley eh exames de imagem né que isso aí é um estudo
lógico exames de imagem não não tem nenhuma alteração sugestiva de de TDH porque já colocaram a o volume cerebral do paciente TDH ele é menor do que os pacientes do grupo controle mas não conseguiram chegar num nump não tem um marcador marcador exato então a gente não pede exame de imagem para diagnóstico de ddh A não ser que a gente queira eh excluir causas orgânicas então a gente tá com suspeita de um tumor na hipófise pessoa caiu um tombo e quebrou a cabeça na infância um TCE na infância a gente precisa investigar Aí a gente
faz exame de imagem mas mas a gente não faz para diagnóstico inclusive teve um um estudo que eu não trouxe que eu fiz essa aula em agosto para belf eu não trouxe esse que eles fizeram um estudo no do petscan que mede Justamente que é uma glicose né marca ali né Eh e eles mostram que como o metabolismo no TDH na região préfrontal está diminuída Ou seja é como se o o cérebro do TDH gastasse menos glicose na região pré-frontal tá menos tá usando menos né tá usando menos no petscan isso é é é bem
interessante na pesquisa que eles fizeram também então assim basicamente o diagnóstico eh do TDH ele é estritamente Clínico Uhum ele é feito pela entrevista do psicólogo do psiquiatra do neurologista então eu falo esses três profissionais E aí às vezes vê as críticas Nossa mas o médico de saúde da família pode fazer diagnóstico qualquer médico pode fazer o diagnóstico acontece que a gente sabe que os psiquiatras os neurologistas e os psicólogos eles são os profissionais da saúde mental que mais conhecem também as comorbidades então por isso que eu que eu eu falo que são esses os
profissionais que deveriam fazer o o diagnóstico do cono do TDH e assim eu diria até que eh para dar um diagnóstico firme assim falar pra pessoa você tem TDH eu diria que tem que ser um um psiquiatra um psicólogo neurologista que manja sim que que tenha que que tenha cara especialista em terapia comportamental dialética para tratar borderline sei lá não se afundou em TDH eu encaminharia eu eslin eu encaminharia falei não não é minha praia eu não vou vou é uma responsa gigantesca você vai botar um TDH na é porque assim os testes na verdade
que a gente tem tem assim a avaliação neuropsicológica por exemplo eu fiz uma uma live com o Fábio na faz duas semanas ela é uma avaliação Que el ela é complementar avaliação clínica Né nenhuma avaliação neuropsicológica vem ali no final não o paciente tem tal coisa não os os testes são sugestivos eu diria que é quase um tiraa né você tá meio na dúvida ali Às vezes a avaliação pode te dar um uma orientação mais uma orientação para tirar tema do que você já imaginava mas não fecha nada né não é exatamente eão serve pros
pros casos que ou a gente tem dúvida diagnóstica ou são são quadros que que tem sintomas muito diversos assim com muita comorbidade Então tá um pouco sujo então avaliação neuropsicológica serve como como guia também ou quando a gente realmente precisa assim não parece que essa criança também tem um déficit intelectual tem algo cognitivo que Seja superior ao TDH perito perfeito e aí a gente pede essa avaliação neuropsicológica como uma forma de de de clarear pra gente né Então essa avaliação a gente pede eh como como uma forma de de de ficar mais claro pra gente
não existe ainda um marcador biológico né infelizmente a gente tá muito eh Até saiu um para transtorno bipolar que tá estudo que parece que eu acho que vai ser o primeiro a sair vai ser do transtorno bipolar e mas ainda não temos um um um exame ali sérico né que a gente fala Positivo né e seria bom que a gente tivesse igual a gente tem pra doença infecciosa né covid positivo tem o exame a gente não tem ainda então o que a a gente usa são escalas e anamnese né eu até trouxe é a próxima
imagem pode passar uma das escalas que a gente usa que chama Snap 4 que essa aqui é para pais e professores eh olha que interessante a gente tem ali os os os 18 critérios do do TDH e eles colocam os critérios também do Tod né que é descontrolar discutir com adulto faz coisa de propósito que incomoda outras pessoas que são os últimos critérios ali da tabela culpa os outros é raivoso É rancoroso isso aí é de Todd Por que que a gente manda essa escala porque eu quero saber dos dois principais adultos que convive com
essa criança então da mãe e por exemplo Ah o pai trabalha fora vê só o final de semana quero saber desse pai porque eu quero ver a visão que esse pai tem dessa criança se é a mesma que a mãe porque tem visões assim que parece que fez de outro filho Uhum Então são pessoas que não não tão conseguindo ver essa mesma criança e ver como que o essa criança é na sala de aula porque se for muito de diferente a gente tá falando sobre manejo ambiental porque se a criança em casa ela é muito
hiperativa e ela é muito ela tem muito sintomas de oposição E aí chega essa escala do professor para mim e a e a e a criança se comporta bem na escola então eu tô falando de uma falta de regra em casa então antes do diagnóstico da infância eu preciso de um relatório escolar sobre Como que essa criança socializa como essa criança se comporta em classe Como que essa criança eh se comporta nos momentos de de de de lazer ali dentro da escola no recreio na educação física eu preciso do relatório e eu preciso dessa escala
que é o que é preconizada eh em qualquer lugar do mundo né a gente usa essa escala e é interessante quando a gente percebe muita discrepância então assim um diagnóstico CDH na infância além de ser difícil a gente precisa dessa avaliação e muitas vezes com dependendo do que me me trazem nessas cas de pontuação eu preciso ligar para professora e para psicopedagoga da escola então assim não é uma consulta de 15 minutos e você precisa ter uma disponibilidade para falar com os profissionais que vem essa criança no dia a dia então é tratar TDH na
infância é trabalhoso pro profissional Uhum vai falar não vou falar com a escola você tem que falar com a escola essa criança fica mais na escola do que em casa acordada perfeito exatamente e num adulto pode passar a gente uma das escalas que a gente usa é o Diva 5 né que esse ainda do do da sm5 e Mas é uma das escalas e eu coloquei ele aqui justamente porque eu eu sei que você tem uma audiência grande de psicólogos aí até para para orientar porque é uma é uma é uma escala é uma entrevista
que o próprio paciente preenche então eu gosto de dar pro paciente o paciente preencher e ele comentar embaixo para ele pensar porque às vezes na consulta às vezes a pessoa se sente pressionada ali nas perguntas e em casa ela ela consegue pensar melhor porque ele vai no esse é do adulto né então por exemplo esse eu coloquei só o critério a que é o critério de comete erros por distração aí tenho exemplos na idade adulta e temho exemplos na infância porque se esse adulto não tem nenhum critério na infância a gente não tem que pensar
em outra coisa não é só TDH E aí quando essa pessoa faz esse essa entrevista em casa eu tive um paciente que colocou essa semana que toda prova que tinha verso ele zerava o verso porque ele não conseguia ver que tinha questão do verso ele entregava e e é um critério do comete erros por detalhes porque ele não conseguia nem prestar atenção de de distração mesmo que tinha ol é fazia só o que estava na frente já entregava Olha só então isso e os pacientes trazem nessa nessa entrevista que é uma entrevista estruturada só isso
faz diagnóstico não porque isso aqui eu tô fazendo diagnóstico ddh mas e todo o restante né então não não basta só um tipo de entrevista pra gente fazer essa parte do do diagnóstico aí eu acho que o próximo a gente já vai falar sobre tratamento pode ir pode entrar eu tô tô depois eu venem minhas perguntas Ah esse aí a gente já falou po próx isso aí do tratamento e o padrão ouro assim que a gente segue né primeira linha de tratamento é psicoestimulante o psicoestimulante no Brasil a gente tem o metilfenidato Né que é
é a ritalina e a lisdex anfetamina a ritalina quando os pais perguntam o que é seguro eh não sei se você sabe porque eu não sabia essa informação ela ela começou a ser né foi liberada em 1954 é muito antiga aqui no Brasil já não nos Estados Unidos né E aí o o o farmacologista que fez né ele na verdade ele queria uma medicação que que fosse estimulante pra esposa dele chamada Rita eh ter performance maior no tênis ol S então foi um psicoestimulante que foi colocado ali para aumento de performance mesmo para doping um
doping esportivo doing E aí a partir de 1960 que eles começaram a fazer teste com a ritalina para é teste terapêutico começaram a dar essa ritalina pros pros pacientes com TDH na infância e viram assim uma melhora impressionante do tanto os sintomas de desatenção quanto da hiperatividade então a ritalina tem sido usado para TDH desde 1960 caramba é bem antiga mesmo he é bem antiga Aí essa ritalina e que a a gente coloca em Italina porque é o é o é o nome mais nome comercial né é o nome comercial mais famoso né tem outras
marcas também de 10 mg que é de liberação imediata e ela tem um pico em uma hora e ela dura 4 horas ela dura 4 horas só então para que que a gente usa essa essa essa ritalina para crianças que estudam só de manhã então precisa de um período curto ali da ação do psicoestimulante à tarde a criança não toma aí na tarde às vezes a criança assim vamos falar de uma criança de 7 8 anos que ela não tem tanta tarefa né Então pois é mas aí só pr pra galera sacar a o psiquiatra
recomenda a utilização do do psicoestimulante em momentos de demanda demanda is criança não vai tomar à noite para ficar Assistindo TV Sei lá exatamente Então essa criança por exemplo estuda à tarde vai tomar ritalina meio-dia entendi né então ela tem um um curto tempo de duração e a gente usa ritalina no adulto ou como início de tratamento assim como teste terapêutico mesmo ver como que ele vai reagir até porque é uma medicação muito mais barata então é uma medicação ali de R 30$ 40 ela é mais barata e para pacientes que estudam num período noturno
então daria pra gente administrar essa ritalina por exemplo 5 horas da tarde e lógico que eu sempre falo isso com muito cuidado gente porque eu tô falando de pacientes que estão graduando à noite e que é para um período limitado 4 5 anos de graduação e vai parar porque o ideal seria que o psicoestimulante ficasse apenas cedo até 6 horas da tarde mas a gente também usa ritalina para quem tem o o faz a faculdade à noite e aí a gente tem tem duas outras fórmulas de de da da formulação aí da do metilfenidato que
é a ritalina la e que a ela tem uma cápsula de liberação eh modificada porque ela na verdade ela tem dois Picos de ação Então ela tem a meia vida em 4 horas depois ela tem outra meia vida em 4 horas a mesma cápsula a mesma cápsula é um sistema de de de liberação mesmo modificado E aí é interessante para crianças que estudam em dois turnos ou adultos que t bem delimitado a hora do almoço ali que se adaptam bem a ritalina elá a pessoa toma de manhã no almoço tá com ela abaixada e depois
ela nem precisa tomar de novo aumenta exato aumenta já e mas assim tem dois Picos Qual que é o problema do pico da ritalina né ela pode dar uma ativada maior assim dar assim uma acelerada né então a pessoa sente que às vezes a pessoa com ar ritalina sente que ela ficou mais ansiosa por conta da taquicardia muitas vezes tem aquela sensação subjetiva de de ansiedade Eu particularmente prefiro em vez da ritalina l o conserta porque ela tem essa liberação prolongada mais contínua Uhum E ela não tem esse pico de ação e muitas vezes o
paciente fala assim é é é um termo até que o pessoal usa quando faz uso de substância né quando faz uso de droga Nossa a ritalina bateu é e é muitos falam que dá bede no final do dia também exato porque ela ela cai muito rapidamente você vê até na curva né ela cai mais rápido já o conserto o efeito vai vai diminuindo de uma maneira gradativa e tem a vantagem de durar 12 horas então se a gente pega um adulto né que trabalha ou por exemplo um adolescente tem aula de manhã e à tarde
ou faz inglês à tarde faz alguma aula que precisa também a gente prefere o conserta porque ela tem essa liberação prolongada sem pico e inclusive é uma das medicações que a gente mais usa para pessoas que TM eh risco de uso de substância então um paciente que já foi usuário de cocaína eu não quero nada que dê pico nesse cara porque ele pode gostar desse ti é ele não pode sentir o Rai né tem que ser um negócio mais gotejado tem que ser uma coisa mais gotejada eh então a gente prefere o conserta nesse sentido
e o venvance o venvance é mais novo ele de 2007 eh a patente dele no Brasil era para ter caído esse ano não sei porque que não teve ainda outra marca que fez o venvance porque eles tiveram uma sacada da indústria ezen que o venvance tem o venvance e o juneve Mas é da mesma empresa por que que eles fizeram duas dois nomes porque o venvance foi feito propaganda pros psiquiatras e neurologistas e o juneve pros lista para transtorno de compulsão alimentar então é a mesma é a mesma fábrica e eles só Colocam um nome
diferente mas que pegou foi venance né que pegou foi o venvance eh o venvance assim qual que é o problema do venvance assim que eu vejo a questão de acessibilidade né assim o de 30 mg custa em torno de R 380 né a gente tá em novembro de 2023 talvez você esteja vendo no futuro e tem outras marcas já barateou tomara que sim e o venvance ele Tem muita pouca formulação né 30 50 70 então muitas vezes a gente tem que mandar a receita de 30 o paciente tem que reman esse venvance para 10 mg
entendi para começar com uma dose mais baixa e o venvance ele tem essa vantagem também assim Como conserta de uma liberação prolongada contínua sem pico porque ele é uma pró droga né na verdade ele é um pró PR fármaco né Aí ele ele no no intestino ele vira a de lisdexanfetamina então demora um pouquinho essa absorção não tem esse pico igual da da ritalina e o o venvance em alguns Alguns estudos que eles fizeram eh eles colocam o venvance como efeito superior ao metilfenidato pode por conta de novidade tecnológica mesmo assim por conta de se
anfetamina Então nesse estudo que eles fizeram o tamanho de efeito da ele coloca anfetaminas Mas seria no no Brasil seria o venvance né um efeito superior aí ao metilfenidato a tomo cetina a bupropiona esse tamanho de efeito assim de 0.79 é uma coisa assim Incrível a gente não tem isso com nenhum antidepressivo Uhum Então é realmente é é muito eficaz assim muda muito o o o curso da doença né E aí a gente Lógico que a gente lida com algumas desinformações relacionadas ao venvance por ser uma anfetamina né de eh por exemplo comparar a venvance
a cocaína por exemplo né o venvance É uma medicação uhum foi estudada foi liberada pelo pelo pelo fda primeiro depois foi liberada pela Anvisa tem uma liberação eh controlada não tem pico né e o venvance você sabe que toda vez que você compra o venvance é o mesmo é exato É vivance que tem ali mesmo né é a substância que tem ali mesmo e aí quando a gente fala sobre sobre droga primeiro que você não tem segurança nenhuma do que que você tá você está ingerindo e segundo que a gente tem um pico de ação
da da da cocaína muito rápido aham inclusive quanto mais o pico e mais e mais rápido a queda mais fissura dá por isso que o craque dá muita fissura por conta disso tamanho de efeito muito rápido acaba muito rápido gera fissura então por favor gente não compare anfetamina com o venvance com com com a cocaína porque não tem nada a ver E essa desinformação às vezes fazem com que as mães por exemplo não queiram dar o venvance pro uhum pr pra criança você vê bastante isso no consultório vejo vejo muito Ju a questão de autom
medicalização cara a galera que toma venvance por conta própria sem ter TDH é então é é é complicado porque a gente vira um a gente tá vivendo uma cultura assim da produtividade né com aquele discurso de eh estuda enquanto Eles dormem né não descansem né e é complicado porque as pessoas estão usando Eh eu falo que é um doping acadêmico né como se fosse produzir mais isso é uma enganação tão grande e onde que tá o problema do venvance para estudo e para aumento de performance porque a pessoa ela tem uma sensação de que ela
tá rendendo mais ela tem uma sensação que ela tá estudando melhor ela tem todas essas sensações só que na prática quando eles fizeram estudos assim eles colocaram essas pessoas para fazerem provas para ver se realmente essa pessoa tá aprendendo mais o neurotípico eles não tiveram resultado superior ao grupo controle capaz de só aumentar a ansiedade ainda e piorar né piorar sono sei lá então o que eu explico para todo o paciente é o seguinte se você não tem TDH então né eu você a gente não tem TDH a gente já tem um nível ótimo de
dopamina funcionando que é o que a gente precisa pra gente ter foco naquilo que a gente precisa fazer Uhum se eu coloco uma medicação então se eu coloco uma droga que aumenta esse meu nível ótimo na verdade eu não vou funcionar mais da da maneira que eu deveria porque eu vou ficar na verdade mais ansiosa não vou ficar mais motivada Então quem faz o uso da da do venvance sem o diagnóstico Experimenta mais efeitos colaterais do que qualquer outra coisa porque se eu pego um paciente que usa o venvance porque tem TDH o que ele
mais me fala é que acalmou a mente dele fecharam-se as abas do meu cérebro agora parece que tá tudo silencioso se eu pego uma pessoa que faz uso do venvance sem o TDH Nossa eu tô acelerado parece que eu tenho que fazer alguma coisa eu não consigo dormir então assim até a sensação que a pessoa tem em pós-uso fala muito sobre se ela tem um diagnóstico quando eu passo o v avance para um paciente o paciente chega muito pior agitado ansioso e falando que não melhorou nada eu começo tudo de novo eu começo a questionar
meu diagnóstico porque o teste terapêutico ele funciona dessa maneira né você dá a medicação e vê como que como que a pessoa funciona com a medicação então Eh é bem é bem tá bem complicado isso viu es ô Ju e assim a questão de volta naquele outro gráfico aí gab a questão de diferença de droga a pessoa o profissional da psiquiatria ele optaria por dar uma substância diferente pro paciente de acordo unicamente pelo pela liberação e pelo jeito que a substância atua ou existe uma indicação a depender do TDH um cara com hiperatividade tem uma
indicação mais pra ritalina ou menos pro venvance como é que é então e depende muito tem alguns Alguns escritores assim da parte da psiquiatria da Infância e da adolescência preferem iniciar pela pelo metilfenidato Mas pela questão do do do tempo de ação da medicação se a gente pega os Gu Lines americanos Eles começam todos com al lisdexanfetamina com venvance com venvance eles colocam como superior a a ritalina mesmo então assim no no Brasil a gente não tem um um um protocolo assim já já é seguro a partir do dos dos se anos a gente já
começa a usar o venvance mas nessa questão de manipular eh com doses um pouco inferiores né mas a gente percebe esse receio maior da Família com anfetamina do que com por contamente da internet né Deve ter lido coisas que não tem nada a ver e ficou com isso na cabeça aí e é delicado até dá para entender né você vai dar um medicamento pro seu filho e tal a pessoa pode ter ali uma dificuldade de digerir bem essa informação quando leu alguma coisa na internet sim aí qual que é qual que é a diferença né
o metilfenidato independente do Da liberação o metilfenidato ele inibe a recaptação de noradrenalina e dopamina aham Ou seja a gente tem mais noradrenalina e dopamina disponível na Fenda sináptica o venvance além dessa inibição ele aumenta a produção de dopamina dentro do neurônio pré-sináptico então ele não aumenta só a disponibilidade de dopamina pela inibição de recaptação ele também aumenta a produção então por isso que que ele tem um tamanho de efeito maior e vai chegar no Brasil em janeiro de 2 24 agora eh atomoxetina que é uma medicação que tem nos Estados Unidos desde 2003 pelo
foi liberado pela FD em 2003 tá chegando no Brasil aí com 20 aninhos de atraso Qual o nome atomoxetina comercial qual que é o nome que vai vir no Brasil atenta at nome Que belo nome atenta atenta eu acho que vai vir no Brasil pelo atenta que eu ainda nem recebi o representante mas eu acho que é atenta eh que tem uma ritalina que ao chama atens por isso que eu tô em dúvida se é atenta ou atens E aí lá nos Estados Unidos é é bem usado e tal é bem usado Qual que é
a diferença ele não é um psicoestimulante ele é um inibidor seletivo de recitação só de noradrenalina tem até na próxima imagem pode que tem o o estudo comparando Ó lá tomx setina tá lá eh ele é só um inibidor seletivo de reputação de noradrenalina E aí ele tem um efeito secundário na dopamina ele não não inibe de maneira seletiva dopamine então ele é considerado assim eh uma primeira linha para pacientes com como morbidades com ansiedade Uhum eu imaginei que sim também é porque como ele não tem esse efeito dopaminérgico assim de ativação eh seriam mais
indicado para pacientes com essas comorbidades e qual que é a vantagem por exemplo pacientes que T turrer né S turrer eu tem tics tudo mais é muito difícil você coloca o psicoestimulante piora o o tic então a tomo cetina seria indicado pacientes autistas que pioram irritabilidade com com anfetamina ou com metilfenidato a tomo cetina vai ser uma uma opção terapêutica então assim todo mundo que vem F ai Doutora quanto que eu vou tomar Quero experimentar tomo cetina né como se fosse algo experimentá Vel assim não vai salvar o TDH não é isso mais uma ferr
é mais uma ferramenta mais uma opção porque no Brasil a gente tem a bupropiona que a gente usa também a velafaxina também é uma opção mipr Amina uma medicação mais antiga a gente usa então Tá vindo uma nova opção pensando nesses nesses pacientes que T TDH com comorbidades que pioram com o uso de estimulante né mas assim o o padrão ouro vai continuar ali sendo a primeira linha de tratamento vai continuar sendo o venvance e o e o metilfenidato e o venvance Imagino que tem até uma decisão Clínica importante que é o preço né É
o venvance sim o venvance e o concerta são parecidos no preço mas preço de r$ 80 Então coloca na conta R 380 por mês contínuo né esse paciente vai tomar todos os dias vamos vamos falar que essa pessoa tá com com psicólogo com uma sessão de R 200 que é o que é preconizado ali pelo cfp como como como valor mínimo de uma sessão de psicólogo então r$ 800 por mês de Psicologia V colocar consulta com psiquiatra uma vez a cada três meses de R 500 Então tô falando de um tratamento que vai girar em
torno de mensal R 2.000 então assim é um tratamento caro quando a gente pensa no o SUS disponibiliza alguma coisa então teve uma portaria no do do desse mês de novembro para colocar a ritalina como uma medicação de distribuição obrigatória de graça mas nem pras crianças hoje em dia tem que fazer um protocolo do alto custo o protocolo do al custo assim é super burocrático você tem que fazer um monte de papel e demora cerca de uns 3 meses para começar a medicação vir então é um jeito que atrasa muito tratamento né Tem muita gente
que desiste porque é barato né pro estado não ia sair sim aí tem algumas cidades e eu sei que no estado de do Rio de Janeiro era liberado a ritalina tá no no no no Arsenal ali medicamentoso a galera paga como como sei lá homeopatia umas práticas que não tem função nenhuma e não bota rit lindum que é mais provado que evidên esse quadro já provaria ali eu acho que tá na votação do Senado já é um projeto para para tornar ritalina amplamente agora o venvance eu não tive nenhum paciente que conseguiu pelo SUS não
não assim na minha prática Clínica não tive nenhum paciente ó que pelo SUS eu atendi mais de 5000 pessoas não tive nenhum que conseguiu venvance só o metilfenidato mesmo então ainda é um tratamento que é é difícil porque por conta da questão do custo da medicação considerando assim que existe uma entre aspas janela de oportunidade de tratamento que a infância e adolescência da adolescência considerando Digamos que uma forma de prevenção de comorbidade É uma pena não ter isso amplamente distribuído pelo sistema único de saúde é e até nessa parte quem estuda essa parte de neurobiologia
eh coloca que a recaptação do do a a proteína que é responsável por se ligar a dopamina e fazer essa recaptação da da da dopamina pro pro neurônio pré-sináptico ela é muito ela tá muito ativa Então ela recaptação por isso que o tratamento é tão eficaz porque tá deixando mais dopamina mais noradrenalina justamente de um circuito ali eh sináptico que Justamente que recapita demais então assim o tratamento ele é medicamentoso ele é muito necessário né quando eles fazem fizeram um estudo Ach tá no próximo comparando né Esse estudo foi um estudo muito importante assim randomizado
tudo mais eles compararam o tratamento medicamentoso o tratamento comportamental né Isso é eh foi feito com crianças o tratamento combinado e o tratamento comunitário né isso mostrou que que a medicação ela foi superior a ao ao ao tratamento psicoterápico isolado foi superior ao tratamento comunitário e o tratamento combinado seria o que a gente tem de melhor o ideal né que é o tratamento psicoterápico junto com o uso da medicação Principalmente nos adultos nos adultos por conta dessa questão das crenças da autoestima então a gente precisa trabalhar em em conjunto assim a a psicoterapia junto com
o tratamento medicamentoso É eu vi que o Fábio falou aquela vez ali que o sintoma que mais acompanha é a baixa autoestima e me chamou bastante atenção também porque durante a vida o paciente com TDH passa por diversas situações onde eles se tem a sua autoeficácia reduzida sua autoestima reduzida e ele acaba se colocando numa posição de inferioridade frente às outras pessoas alguns conseguem se sair muito bem né alguns conseguem ter esse manejo essa flexibilidade comportamental mas maioria aí tá sujeita a ter essa esse problema de autoestima como é que você vê a a você
que trabalha com paciente com TDH e tá na clínica beh Health ali com psicólogos e tal a diferença entre um paciente com TDH que fez ou não psicoterapia não é completa assim porque assim existe a a a questão porque a medicação ela ajuda na questão dos sintomas então assim o paciente ele vai conseguir por exemplo terminar o relatório que ele nunca terminava mas a medicação não vai fazer com que esse paciente queira apresentar esse relatório para uma mesa de 20 pessoas Então assim às vezes esse repertório comportamental que não foi desenvolvido durante toda uma vida
ele vai ter que desenvolvido num período curto ali né no sentido pra pessoa ter uma melhora da qualidade mesmo então o paciente muitas vezes vem com com eu tinha um paciente essa semana que que é da beh Health eh falou que ia terminar o relacionamento tudo mais mas por quê Por qu a gente vai fazendo questionamento socrático Até porque eu não sou boa o suficiente para ela exat o que que é ser bom suficiente para ela exato né então a gente vê assim eh ele tá ótimo do ponto de vista da parte c da parte
assim do TDH ele tá bem tá manutenção de dose há mais de se meses mas e as crenças relacionadas a isso se ele não tiver psicólogo junto com ele ele acaba terminando um relacionamento dizendo que tá tudo bem Uhum é procurando o problema onde não tem justamente por conta dessas crenças eu não sou bom o suficiente eu sou burro eu sou incapaz eu não vou dar conta eu vou ser despedida a qualquer momento uhum e de fato quando a gente vai gar realmente já foi despedido em vários momentos ou ele já não terminou relações vários
momentos por por erros dele também Uhum Então assim essa Associação da do tratamento psiquiátrico com com com o psicológico ele é é fundamental é nesse caso aí o seu paciente ele resolveu a parte de TDH mas o resto continuaria sendo danoso caso não tivesse um acompanhamento psicoterapêutico junto né exatamente e às vezes a gente acha que é uma crença só em relação à produtividade né eu sou eu sou insuficiente eu sou burro eu sou incapaz e às vezes tem uma crença em relação a não ser amado a não ser aceito né tem outras crenças também
eh centrais assim relacionadas a por conta do tror de défice atenção hiperatividade então eu sempre mas é sempre assim 100% dos casos eu indico psicoterapia associado Uhum eu indico porque esse esse esse paciente ele esquivou a vida inteira porque ele sabe que ele manda mal na prova então ele não quer fazer o concurso que ele quer fazer ele se contenta com menos Porque ele acha que aquele menos é o bom para ele então ele precisa de alguém para puxar ele né O Ju você eh tá com tem um curso sobre TDH depois que você se
especializou nisso você abriu pra galera isso eu fiz Como é que faz fica aberto sempre eu abri em novemb abri agora em novembro e vou abrir em janeiro de novo legal show então quando sair esse episódio a galera pode ir lá no seu perfil do Instagram se eventualmente quiser que que eles aprendem lá como é que vai ser estruturado po então a ideia do quando começou a surgir mais pacientes sobre com TDH eu fui buscar o que que onde estava tanta desinformação né aí eu vi assim dois tipos de produtos digitais um grupo de produto
digital eram cursos os de profissionais em psicólogos psiquiatras aquele curso padrão em que tem o conteúdo ali pro pra pessoa assistir né direcionada para paciente ou para médico direcionada pra paciente mesmo e informações sérias só que não existe a troca aquela coisa aquele curso ali que você compra e tem as as 20 aulas ali e um outro modelo que eu acho muito mais legal que onde existe troca é a questão da comunidade né que é exatamente a ideia do RD por exemplo né e onde tem troca onde a pessoa se sente pertencente à aquilo e
tem troca de experiência tudo mais só que essas comunidades elas são lideradas né pelo menos das quais eu vi por pessoas que têm o transtorno mas que não são profissionais da Saúde Mental E aí isso é muito perigoso né porque aquela pessoa ela se diz especialista de uma área mas que ela não tem o conhecimento básico teórico ali para ela estar seguindo e às vezes tem testes de TDH então pessoas que não TM formação na área dando diagnóstico e aí eu nessa preocupação eu falei assim não então se eu tô achando ruim o que tem
eu vou fazer então algo que que eu veja que faça sentido tanto da parte teórica de ter essa esse Arsenal essas aulas para as pessoas entenderem né Mais ou menos que a gente fez tá fazendo isso aqui agora mas que também tem a questão da comunidade de ter troca tudo mais aí o que que eu fiz eu falei assim não tem a parte que eu domino que é a parte da neurobiologia da parte de medic do medicamento tudo mais e tem a parte que apesar de eu ser especialista em TCC eu não aplico diariamente aí
eu peguei quatro cinco psicólogos da bhealth Uhum que são excelentes e dois Inclusive tem o diagnóstico TDH e tratam comigo então entendem muito sobre o assunto porque também vivem e E aí a gente montou várias aulas sobre todos os temas possíveis assim então a galera que entra lá tem as aulas e tem a comunidade tem a comunidade exato então tem aula mensal que é ao vivo assim com o professor comigo e com outro professor convidado então a pessoa tira dúvida tem um grupo no WhatsApp que a gente troca informação ali o pessoal né troca literatura
tudo mais livro e nas aulas tem os temas assim que precisa ter mesmo sobre sobre o conhecimento do transtorno funcionamento e eu coloquei alguns módulos assim por exemplo eh relacionado a a a Finanças Então tem um consultor financeiro fazendo assim um planejamento super básico assim para quem não consegue nem planilhar que conta que paga legal né de como como usar cartão de crédito como não como lidar com as dívidas coisa bem básica pro pessoal tem uma nutricionista que é Minha paciente é bodybuilder e tem TDH não faz tratamento com medicação bodybuilder você você você sabe
o que que precisa de dedicação e motivação PR essa pessoa conseguir subir no palco Sim e ela fala muito sobre a questão de rotina de alimentação de treino e tem os psicólogos da Bal que falam criança central da histó TDH a importância da psicoterapia tem a Iana que é psicóloga da da da bhealth uma das primeiras escolhida por mim na época e olha que a minha entrevista não é muito fácil o marido dela tem t Então ela fala sobre a parte de relacionamento leg tem tem outra psicóloga que é da dbt Então ela tem outra
linha de então eu juntei a galera que eu sei que que é boa assim a gente tá fazendo dominando TDH a legal maravilha como comunidade então a galera que quiser e tiver interesse em conhecer o curso da dout Ju só ir lá no Instagram dela vai tá linkado aqui embaixo Mateus bota o Instagram dela aqui e que inclusive cresceu para caramba desde o primeiro episódio né foi cara pessoal acho que o o primeiro podcast bateu uns 220.000 a última vez que eu vi eu não vi depois mais já eu acho é o pessoal gost do
que mais tem retenção aqui o seu do Sérgio sacani o do Ah mas do Sérgio é muito legal mesmo né do lincol o do Lincoln o do do Alex o do Alberto que falou sobre universo o do Fábio são os que mais tem retenção da pessoa entrar e assistir até o final assim de ficar até o fim né é um tema super relevante né e um conhecimento baseado em evidência não é achismo né então sim exatamente sem sem nada tem modinha né exatamente falar aquilo que tá na ciência não é a Juliana falando né quem
estuda isso eu clinico né eu eu não faço ciência do ponto de vista de produção científica eu dou aula e clinico Essa é minha função ô Ju e no RD que que tu vai gravar aqui esse final de semana RD depois de amanhã vou gravar um módulo de psicofarmacologia legal E aí eu eu tô fazendo PR galera pra básica assim pra galera de casa básica é assim tomo Sertralina o que que faz a Sertralina mas assim bem pro leigo mesmo ent que tem que tomar interações interação medicamentosa entender Por que funciona legal então a galera
que tiver interesse em conhecer o reservatório de dopamina clica no link aqui no primeiro comentário que a gente tem vários módulos lá e tá cada vez mais completo e bacana e agora a gente vai ter em breve o módulo da Ju também e os nomes né porque às vezes a pessoa tem o toque tom antidepressivo por que que eu Tom antidepressiv to examente tem ansiedade Tom antidepressivo é então fazer um módulo bem na prática assim pro falando os neurotransmissores vai ser bem legal vou gravar depois de amanhã aqui legal maneiro maneiro Ju Obrigado pela presença
obg mais uma vez a próxima vez vai vir você e a Dani vamos chamar Dani então vamos importar Dani lá de lá de João Pessoa fechou Vamos botar na na agenda já ano que vem eu quero começar uns Episódios com duas pessoas aqui ano que vem não esse episódio talvez saia início de Janeiro Então esse ano e e vamos trazer você e a Dani obrigado Ju fale demais OB tchau tchau gente se dispor de vir aqui pessoal se inscrevam aqui no canal compartilhe esse episódio que você reforça o meu comportamento de vir aqui gravar para
vocês mande para quem você julga que seja interessado no assunto pais mães se você eventualmente acha que alguém pode ter um TDH são informações que a gente tenta trazer com para vocês com responsabilidade com profissionais que trabalham na área estudam sobre o tema e e é uma forma de contribuição que a gente tem pra sociedade e afinal de contas isso aqui tá gratuito aqui no YouTube para vocês então nos ajude divulgando que isso é importante fechou Nos vemos no próximo episódio e até lá