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é mais do que conteúdo é a habilidade de formar pessoas de moldar o amanhã que se aproxima de inspirar de impulsionar de desafiar limites criar novos caminhos preparar para o mundo nós do beroli acreditamos Nisso porque se o olho brilha muda tudo por isso moo educar é ir além é estar em desenvolvimento É Aprender todo dia por isso criamos este espaço para compartilhamento diálogos inovação vamos construir juntos um mundo mais consciente onde a educação é a porta de entrada mas que também é o motor para mudanças contínuas um mundo onde temos a chance de aprender
seja bem-vindo ao beroli 360º nosso giro pelo mundo da educação começa agora Olá boa noite nós já estamos ao vivo raa Ei gente boa noite quem já tá aí para poder trocar com a gente que alegria est aqui com vocês vamos colocando aí pessoal o seu nome a escola Olha já chegou aqui a Ana Cristina do Colégio Vicentino São José em Foz do Iguaçu Poxa tem gente de longe por aqui hein Raissa Que beleza hein gente Gusmão já chegou Luciana Sônia que alegria que bom que nós vamos juntos nessa noite poder conversar um pouquinho sobre
competência leitora D continuidade ao que os meninos começaram né Diana É isso mesmo competência leitora parte dois E hoje nós vamos falar como desenvolvê-la nas crianças não é isso Raísa gente eu sou Janaína Oliveira assessora pedagógica do bernolákovo para educação infantil e anos iniciais e você Raísa conta pra gente e pessoal então ó tô vendo aqui as meninas lá do abre de Salinópolis que legal que alegria ter tanta gente querida aqui conosco nessa noite as meninas do São Domingo jar achá muito bom meu nome é Raíssa né Eu Sou coordenadora de conteúdo da Educação Infantil
e a gente tá muito animada para conversar com vocês hoje sobre essa competência leitora e como que a gente vai fazer esse desenvolvimento das as habilidades das Crianças nessa formação leitora desde os primeiros anos de entrada na educação infantil né a gente sabe que esse ambiente alfabetizador e potente de leitura de mundo ele acontece desde os dois anos de idade desde a barriga da mãe mas nas nossas escolas desde o versário para as escolas que tem E desde os 2 anos de idade para quem tem escola A partir dessa dessa faixa etária né E aí
Jana eu acho que a gente pode começar para trazendo pro pessoal já uma dica de leitura né e enquanto as pessoas estão aí chegando para elas poderem trazer pra gente assim ó essa dica Nossa de leitura é o da Tita e a alegria que doía prestem atenção no nome desse livro Tita e alegria que doir Como assim uma alegria que dói né Jeana a gente ficou muito curiosa quando a gente descobriu esse livro né Jeana exatamente e A Tita gente Ela está aí com várias emoções né com vários eh sentimentos e a gente quer saber
como você está hoje né A Tita e alegria que doía que alegria é essa nós estamos alegres hoje qual é o seu estado de humor de espírito para essa Live né como que vocês estão por aqui e a gente tem aí na tela olha a Tita Fitness a o número dois aí é a A Tita risonha né três e A Tita alta astral Nós gostaríamos que vocês colocassem aí para gente no chat como que vocês estão chegando aqui nesta noite nesta Live né tem aqui as A Tita número cinco passada né você tá passada ou
passado né com algo que aconteceu aí com você hoje como é que você está hein Raísa conta eu tô aqui eu queria na Zen Olha eu queria est no oito Zen mas tá difícil não nesse momento agora eu tô na Tita número três ao astral cheia de energia para trocar com esse pessoal que tá aqui as nossas eh informações e as nossas experiências sobre o tema da nossa noite eu acho que o zen Jana a gente vai poder ficar depois que a gente terminar exatamente então eu vou de dois embora eu queria ser oito Zen
e ao mesmo tempo fitness como eu ainda não consegui eu vou de dois risonha que eu acredito que é uma boa maneira da gente começar essa Live de hoje olha a Luciana Mendanha a nossa consultora pedagógica Ela já ela disse que ela tá três aqui Alto Astral tá junto comigo a Lucila também ó tá junto com você ah Bora gente bora ficar auto astral porque o tema que a gente tem para trabalhar hoje é muito importante é muito envolvente eh Romel trouxe pra gente no b360 de BH que a gente nesses 360 a gente traz
um tanto de provocações várias curiosidades e a gente faz essas formações essas esses encontros para que vocês saiam inspirar e provocados a procurar a buscar cada vez mais conhecimento para poder trazer experiências de aprendizagem que façam sentidos sentido pras crianças da nossa escola das nossas escolas então a gente tá aqui muito animado para poder trocar e para deixar todo mundo bem curioso e com vontade de fazer diferente logo amanhã na sala né Jana e aí é isso mesmo e eu só quero destacar aqui ó porque tem pessoas falando que tão al astral né que estão
bem né e eu eu tô rindo aqui em silêncio sabe mas eu tô achando graça na colega que disse que a ktia ela falou eu sou Tita cansada mas olha só mesmo cansada a Cátia tá aqui com a gente na Live muito obrigada viu Cátia Sim a gente sabe dessa jornada né muitos professores agora já devem estar aí no terceiro turno então para nós é uma honra e uma alegria contar com a presença de vocês sabendo da jornada que não é simples de professores né mas é importante eu e a Jana vamos fazer de tudo
para esse momento ser esses Breves minutos que nós teremos juntos eles serem muito agradáveis e inspiradores para vocês né Jeana e como leitura e formação leitora Enquanto Vocês ainda vão colocando aí quais são eh como vocês chegam né Qual é o Mood de vocês para essa noite eh como como a leitura e formação leitora trabalham aí com a nossa imaginação com nosso potencial criativo com as nossas manifestações eh de uma forma mais artística a gente também pode entender dessa forma a gente queria começar retomando né Jana eh um convite que o Cris e a Julia
fizeram pra gente na parte um lá na parte um de dessa dessa formação sobre competência leitora eles trouxeram Quais os livros que mais impactaram os dois ao longo da formação deles ao longo do processo de escolarização e eu e Jana que estávamos assistindo ficamos super curiosas né Jana em saber eh em em em querer contar quais eram os as nossas né as nossas inspirações E aí eu achei meu livro do Pequeno Príncipe amarelado velho manchado de quando eu era criança e trouxe para poder compartilhar com vocês esse né quem não teve a Marilsa tá falando
ali que não teve a oportunidade de de assistir a primeira parte não se preocupe Mariusa vai est disponível lá no nosso canal aqui no nosso canal do YouTube a gente eh você consegue assistir de novo tá e Jana tem um outro né eu tenho o Pequeno Príncipe e aí hoje de tarde quando peguei para olhar me deparei com aquela imagem que a a inicia o livro da serpente eh engolindo um um animal e aí o o o o Aviador desenha e todo mundo acha que ele desenhou um chapéu né e ele pergunta esse desenho te
traz medo e na verdade o desenho é de uma gibóia digerindo aquele animal do qual ela se alimentou E aí todo mundo fala mas por que que um chapéu ia me trazer medo e aí ele resolve desenhar de novo trazendo eh a o elefante dentro da barriga da serpente e aí todo mundo fala que ele é muito mal em desenho que era melhor ele não desenhar E aí me chamou muito a atenção porque olha só o que que ele o que que ele traz na escrita dele asas pessoas grandes aconselharam-me deixar de lado os desenhos
de jibóias abertas ou fechadas e e dedicar-me de preferência a geografia A história o cálculo a gramática foi assim que abandonei aos 6 anos uma esplêndida carreira de pintor Olha a importância das nossas observações e das nossas mediações diante das leituras diante das eh percepções das nossas crianças em nossas salas né Ele se sentiu desencorajado de continuar tentando desenhar porque foi incompreendido e não foi sustentado em seu desejo né mas é um livro que acho que marca a vida de todos nós então Eh eu quis compartilhar com vocês esse esse trecho Jana tem um também
para compartilhar com a gente não tem Jana Tem sim a arte a literatura nos inspira nos impulsiona né e o que nós não podemos fazer eh impedir as crianças de se manifestarem por meio destas linguagens e eu escolhi um livro que é muito especial um livro que tá aqui também comigo é o livro Éramos Seis e eu li esse livro Aos 9 anos de idade e eu me recordo muito bem do início e do final desse livro Eu lembro que eu tinha 9 anos já tinha lido muitos livros ali da minha idade e a minha
mãe me apresentou esse livro e como eu já gostava muito de ler já era fluente na leitura compreendia também bem eu me aventurei nessa leitura do livro eramos seis e me recordo inclusive eh de colocar ali esse livro como um livro especial na minha cabeceira né E ao mesmo tempo eh a minha trajetória aí leitora eh esse livro Teve muita influência porque depois na minha adolescência eu acabei lendo toda a série Vagalumes né mas realmente porque Aos 9 anos eu tive o primeiro contato com esse livro e eu gosto muito de lembrar do início porque
ele diz assim Ainda Ontem passei por lá a manhã estava muito clara radiosa dessas alegres manhãs de verão quentes de sol e de vida só que o livro Ele termina desta maneira grossas gotas de chuva caem do céu sobre a terra e sobre as folhas das Árvores e sobre os telhados cor de Cinza solidão então o livro conta a história de uma família e uma família que era composta realmente de seis integrantes e ao longo da vida esta família vai eh Se desestruturando cada um seguindo o seu caminho e a mãe finaliza o seu tempo
né sozinha e por isso ela fala que ela está em solidão então marcou profundamente a minha infância a minha adolescência e eu trouxe aqui para compartilhar com vocês porque coisa boa a gente compartilha não é isso Raísa e a literatura gente a leitura ela nos envolve a qualquer tempo em qualquer idade ã basta a gente desejar ler basta a gente também eh deixar ser tocado não é isso sim e a beleza dessas e a beleza dessas histórias elas não estão só nas histórias que são a alegres e que trazem trazem Felicidade ao nosso coração né
a gente também precisa eh se deparar com leituras que às vezes trazem situações difíceis trazem situações complexas isso tudo Claro com o nosso apoio o nosso olhar né isso Por quê a gente teve eh a gente tem como informação né da bncc que é esse documento que nos normatiza um documento que tem força de lei que a formação do leitor ela é dever de toda educação ação básica então a gente tem eh nesses documentos tanto também no nas leis de diretrizes e bases quanto nos parâmetros curriculares nacionais que a importância do desenvolvimento leitor é um
direito da criança e é um direito de aprendizagem essencial Então essa criança precisa se desenvolver em suas habilidades de leitura desde a idade em que ela entra em nossas escolas e aí a gente tem uma articulação dos Campos de experiências das habilidades e das competências que vão formar esse leitor ao longo de sua educação básica mas aí jaana a gente tem uma coisa muito importante aqui que a gente não pode esquecer e que a bncc deixa bem marcado pra gente é que não existe um fim dessa formação leitora as crianças os seres humanos estão se
formando enquanto leitores ao longo da sua vida a gente vai tendo eh alcances leitores diferentes mas como é um dever de toda educação básica nós temos aí etapas muito bem definidas desde a educação infantil para que a gente possa ampliar as percepções leitoras dessas crianças para que elas possam de acordo com as capacidades e potencialidades que T de acordo com cada uma das faixas etárias irem se desenvolvendo e ganhando repertório estratégias para qualificar a sua performance como leitor ao longo da vida não é assim é assim eu costumo dizer que tem famílias leitoras que já
leem pros bebês quando eles estão ainda na fase né intrauterina e e e essa família muitas vezes dá continuidade a essa leitura as crianças ganham o o famoso livro de banho não é assim e a nossa intenção inclusive enquanto escola enquanto educadoras é fomentar é fazer com que essas crianças tenham cada vez mais contato com o universo leitor e claro a gente fala muito da Leitura literária mas a gente sabe que a leitura tá por toda parte né Raísa sim verdade e aí no contexto escolar olha lá o que que a bncc vai trazer pra
gente como pressuposto nesse documento que a gente vai deixar disponível para vocês ao final da nossa Live Então fique conosco que a gente no Fin No final a gente tem alguns documentos para compartilhar né Jana para poder continuar ampliando e apoiando o desenvolvimento de vocês mas olha lá que importante no contexto escolar formar leitores é muito mais do que incentivar o hábito de ler porque se a gente pensa que as crianças fazem leituras desde que saem do útero da mãe né desde que nascem as crianças já estão lendo o mundo eh a escola Tem uma
função de promover essa interação entre os vários tipos de gêneros textuais portadores de de de de eh de os vários livros né os vários instrumentos literários com a realidade das Crianças Então essa interação ativa e crítica com textos de diversos gêneros é função da escola para que a criança possa como a gente disse ir ampliando o seu repertório ir aprofundando nas suas estratégias de leitura de situações cotidianas e não propriamente num primeiro momento das letras e dos números né eh essas leituras baseadas na codificação e decodificação elas vêm com o tempo e com essa ampliação
do Repertório leitor e aí olha só a gente tem aqui a gente tá falando sobre competência leitora e sobre formação do leitor tanto literário quanto da formação desse leitor que lê cenários que lê o mundo que lê a si mesmo e que lê ao outro a gente tem as cri dizendo como elas gostam de ler Por que elas gostam de ler e o que que mais faz sentido para elas nessa nessas leituras e aí vamos ver o que que a luí de 5 anos tem para trazer pra gente vamos ver vamos ver se todo mundo
vai descobrir quem é a tia da luí hein tem uma pista aí nesse áudio da lua eu gosto da história bela e fera mas eu também gosto de Chapeuzinho Vermelho também gosto de ler ao meio até final e na frente eu gosto de lá na escola e no meu quarto ela go go no quarto eu brinquei que ela é uma paulistana de gabirito a Luísa E aí olha só opa pera aí que saiu aqui e aí olha só a Luísa fala que ela gosta de ler no meio atrás e à frente não foi assim que
ela disse é isso mesmo ela tá trazendo pra gente essa percepção dela sobre a Constituição do livro né como que um livro está organizado E aí a gente não pode deixar de trazer essa citação do Paulo Freire quando ele traz que a leitura do mundo precede a leitura da palavra então a Luísa lá no seus 5 anos ela já tem eh alcances de leitura de cenários de posturas de situações por meio das leituras que as professoras vão fazendo para ela ela vai se apropriando e ampliando o seu vocabul vai percebendo situações do dia a dia
que estão próximas a ela ou situações que estão distantes mas que ela pode fazer uma relação com aquilo que ela vive a gente precisa eh instrumentalizar ampliar o repertório das Crianças com muitas histórias com histórias variadas para que elas possam ir se constituindo e desenvolvendo as os seus alcances e as suas percepções de identidade por meio dessas relações com as histórias e nada mais Mágico do que uma história para poder ampliar o repertório da Criança e fazer com que ela pense e vivencie situações hipotéticas sem acontecerem de na realidade então elas têm ali eh segurança
para se manifestar e para brincar no jogo simbólico para ampliar sua imaginação por meio das leituras e das mediações e contações de histórias que os professores fazem é fica nítido né o desenvolvimento do comportamento leitor a partir do da narrativa da luí né E como que os contos clássicos eles são importantíssimos nessa fase da educação infantil né porque a luí exatamente cita Os Contos clássicos e eu vejo Luísa sempre por aí inclusive fantasiada né ali naquele jogo simbólico realmente que você citou Eh retomando aí todas as agens dessas histórias né que ela vai fantasiando lendo
e olha a importância Raí eh luí é uma criança que ainda ela não lê de forma convencional né O que que a gente tá chamando aqui de uma leitura convencional ela ainda não está num processo que ela consegue fazer a decodificação e nemum processo ainda de compreensão do texto lido por ela de uma forma autônoma mas a luí ela folheia as páginas do livro livro Ela lê as imagens desse livro ela sabe né da importância de ler o livro começo meio e fim como ela cita o ambiente apropriado que ela já vai criando ali para
fazer essa leitura né e eu sei que ela fica atrás da mãe dela falando assim eu já quero ler o que que tá escrito aqui então assim ela já tem Exatamente esse conhecimento do uso social dessa escrita porque ela sabe que aquelas letras que aquelas palavras notam AL naquele papel e que querem comunicar algo para ela né Então ela tá ali naquela fase de descobertas E daqui a pouquinho a luí já está aí fazendo as suas primeiras leituras né as suas primeiras descobertas mas veja que importante mesmo a criança da educação infantil que ainda não
ler de forma convencional ela já busca a compreensão e nós também educadores devemos trabalhar essa compreensão leitora e esse leitor sim e por meio das nossas atitudes de leitores a gente inspira as crianças a se manterem em contato a criarem intimidade com os livros né com aquelas letras com aquelas imagens a procurarem pistas naquele texto que foi lido quando elas ainda não são leitoras autônomas e elas vão fazendo essas relações por meio do que ouviram e dos alcances visuais que elas já TM condições de estabelecer né E aí uma coisa muito importante Jana que a
gente quer destacar aqui pro pessoal né são os objetivos de aprendizagem previstos lá na bncc eh relacionados a essa formação leitora essa formação do ser que está em contato com os livros com as histórias e que está ampliando o seu repertório leitor eh e a gente fica preocupado né com isso normalmente escola as as os as famílias que TM crianças na educação infantil ficam muito preocupadas mas vai ler quando vai ler como o filho da minha vizinha já lê meu filho ainda não lê a gente ainda tem essas questões comparativas e é preciso que a
gente apoia as famílias nesse entendimento de que desde a barriga né quando a criança nasce ela já faz leituras do mundo ela já faz leituras daquilo que acerca E aí lá na bncc a gente tem paraa educação infantil os campos de experiência não é e os campos de experiência eles são integrais Eles são um arranjo curricular de habilidades de competências de temas para que eh a gente possa apoiar o desenvolvimento dessas crianças e aí a gente tem algum um campo de experiência que ele destaca mais os objetivos de aprendizagem que estão ligados ao desenvolvimento dessa
competência leitora vocês sabem qual é né Eu acho que aqui todo mundo é craque nos campos de experiência né então a gente eh sabe que a maioria de vocês ou todos vocês têm consciência de que o campo escuta fala pensamento e imaginação ele vai trazer objetivos de aprendizagem mais definidos mais eh visíveis eh em relação ao desenvolvimento dessas competências leitoras Mas e aí aqui a gente destacou cada um do um um de cada dos três Campos dos três grupos de faixas etárias né da dos bebês das crianças bem pequenas e das crianças pequenas Então a
gente tem aqui três objetivos de aprendizagem alocados nesse campo de experiência o escuta fala pensamento e imaginação Mas a gente não pode desconsiderar né Jana que essa formação do leitor competente acontece em todos os campos de experiência se a gente pensa só na educação infantil E se a gente nos outros segmentos da Educação Básica a gente tem a formação do leitor sendo responsabilidade de todas as áreas do conhecimento o Cris e a Julia falaram muito sobre isso na na nossa no nosso encontro passado porque para uma criança poder compreender algo que está sendo trazido para
ela na área da ciências humanas ou na área das ciências naturais a gente precisa que ela tenha uma competência leitora bem desenvolvida para ela interpretar um problema da área da matemática ela precisa conseguir ler Quais são os dados que estão sendo apresentados para ela ali para ela conseguir interpretar e realizar a ação que está sendo trazida naquele enunciado então a gente destacou aqui três objetivos de aprendizagem de cada uma das grandes faixas etárias mas nós temos que manter atento esse nosso olhar de que a o desenvolvimento da competência leitora está presente em todos os campos
de experiência e também em todas as áreas do conhecimento quando a gente tá falando dos outros segmentos da Educação Básica né Jeana É isso mesmo nós temos aqui uma integração não é a gente realiza o tempo todo uma integração e a leitura está eh por toda parte quando nós fazemos por exemplo a leitura de um gráfico de um mapa e que muitas vezes é por exemplo o mapa aparece muito lá em Geografia eh a tabela um gráfico talvez vai aparecer mais em matemática nós estamos também levando as crianças a fazerem essa leitura e tem aqui
uma pergunta da sibelle Silva Cibelle daqui a pouquinho a gente vai responder aqui a Cibele ela pergunta Raísa a respeito das habilidades Qual que é o papel das habilidades de decodificação e interpretação no desenvolvimento da competência leitora e como elas podem ser trabalhadas em sala de aula então a Raí já trouxe aqui algumas pistas em relação ao olhar eh da educação infantil também dos anos iniciais e a gente vai falar um pouquinho mais dessa questão da decodificação da compreensão qual a importância e algumas dicas pra gente realizar com as crianças eh em sala de aula
isso mesmo sibel fica com a gente que a gente vai trazer isso para vocês e aí Olha só eh Quais são os alcances dessas práticas de leitura nas nossas salas de aula no desenvolvimento de uma criança de um ser humano né como a gente já disse a importância da gente conseguir levar essa criança a estabelecer relações com o mundo então por exemplo eh nas minhas turmas de educação infantil A gente tinha ali o hábito de ler histórias diariamente na educação infantil as práticas de contação de histórias de leituras de livros literários elas são muito presentes
né então a gente estava lendo uma história sobre a África que é eh um um país que está longe né do nosso continente Africano ele tá longe do nosso e ele tem as suas culturas ele tem o as suas formas de ser de interpretar as escolas de lá os meninos adoravam o livro escola de chuva onde quem não conheça quem não conhece e quiser conhecer esse livro é muito lindo para trabalhar com as crianças menores essa percepção de como uma escola pode ser muito diferente de uma localidade para outra então eles iam relacionando aquilo que
o livro trazia pra gente com as vivências que nós estávamos tendo lá na nossa escola iam tendo essa ampliação de percepção E aí a gente vai desenvolvendo a criatividade Porque por meio das leituras que a gente faz eles querem começar a criar coisas e a gente percebe isso muito quando um livro faz muito sentido eh para aquela turma ou para aquela criança como que nas brincadeiras Livres elas representam aqueles papéis de forma autônoma de forma eh de demonstrando o seu protagonismo para poder vivenciar aquilo que fez sentido para elas né E aí a gente vai
ter no meio destas leituras o desenvolvimento das habilidades cognitivas e também das habilidades socioemocionais tão importantes no dia de hoje a gente traz pras crianças a possibilidade de compreensão dessa diversidade então por exemplo nesse livro escola de chuva as crianças são convidadas a construírem a sua escola todos os inícios de ano porque a chuva desmancha a escola da spoiler né dei spoiler da história mas as crianças dessa comunidade africana elas precisam participar da construção dessa escola imagina como que isso eh pode trazer paraas nossas crianças aqui do Brasil que eh estão nas nossas escolas essa
percepção de que em algum lugar do mundo uma criança precisa apoiar a construção da sua própria escola amplia o leque de situações e de contextos culturais e sociais do nosso mundo e as histórias também principalmente hoje com tantas pautas importantes trazem representatividade Então as crianças se reconhecem reconhecem o colega reconhecem as suas histórias e percebem que nós estamos unidos de várias formas né E que aquilo que a gente vive aqui e acontece em outros lugares o que outras pessoas vivem e não acontec aqui no nosso país também precisa ser considerado precisa ser observado então a
literatura as histórias tem essa função né E a gente não pode entender a literatura apenas como uma função um pretexto Mas elas precisam A apoiar a ampliação desse desse repertório e essa ampliação de visão do mundo né Jana é isso e a gente sabe o quanto que é importante o nosso papel de educadoras na mediação desse processo então pensar na mediação é pensar num trabalho que a gente vai valorizar essa leitura que a gente vai fazer o trabalho de encantamento da Leitura deleite a gente vai apresentar livros variados para as crianças que mais Raissa é
E aí assim né a gente tem aqui ó O professor precisa ser mediador desse processo assim como nas práticas de escrita o professor se torna um Escriba para que as crianças possam perceber o direcionamento dessa escrita o uso dos materiais para se registrar aquilo que eu pensei a a os alcances da minha fala quando eu tento representar aquilo que eu quero dizer por por meio de uma outra manifestação a gente precisa também ser um mediador dessas leituras então a gente pode fazer leituras em voz alta a gente pode fazer recontos a gente pode propor momentos
de eh de representação daquela história lida porque cada vez que uma história é lida cada vez que uma história é contada nós somos seres de narrativa né as narrativas nos constituem a gente proporciona paraa criança outros alcances sobre aquele mesmo tema E aí é muito importante também quando a gente faz essa leitura na íntegra ou quando a gente faz uma contação dessa história um reconto dessa história escutar as impressões das Crianças sobre essas histórias e ir dialogando com elas sobre as percepções Que Elas tiveram E aí pessoal aqui não é no lugar do Tá certo
ou tá errado Foi bom ou foi ruim não é pra gente categorizar eh as impressões das Crianças sobre aquilo que se lê ou sobre aquilo que se conversa é para a gente realmente trazer eh para que elas possam se manifestar para que elas possam colocar aquilo que elas sentiram por meio da Leitura que foi feita e aí a Lilian trouxe aqui pra gente né no chat muito importante a variação do tom de voz da entonação isso vai trazendo pra criança essa percepção de que Opa aqui eu preciso Estar atento porque alguma coisa importante vai acontecer
aqui eu preciso ficar eh eu aqui eu tenho que relacionar com um evento que aconteceu no passado então a forma como a gente gradua a nossa voz e faz a a contação da história ou a leitura da história isso vai trazendo paraa criança possibilidad de criar hipóteses de e e elaborar dúvidas e de confrontar as suas ideias ao longo daquela história que está sendo lida né é importante também a gente ter livros variados disponíveis a gente vai ver aqui logo em seg como que a gente organiza esses espaços né Jana paraa Leitura para que as
crianças tenham acesso livre a a a a materiais de leitura variados e não somente a livros literários mas há vários recursos de leitura para Que ela possa ir criando intimidade e possa ir se desenvolvendo Por meio dessa leitura de imagens ou de letras e aí a gente tem a a literatura também como brincadeira e a gente pode por meio das cantigas dos poemas trazer ali eh histórias que são verdadeiras brincadeiras para que elas possam se se desenvolver por exemplo num conto clássico João e Maria onde a gente faz ali a trilha para não se perder
a gente pode transformar eh parte dessa história numa trilha pra nossa escola numa trilha para brincar de chegar em algum lugar e de marcar o caminho que a gente vai fazer e depois voltar pro por um outro caminho e a última coisa que eu acho muito importante que nós enquanto professores mediadores precisamos preconizar no desenvolvimento dessa formação leitora tem a ver com que Luísa trouxe no áudio dela que Luísa falou assim eu gosto de ler o início o meio e o fim nós precisamos Enquanto estivermos manipulando o objeto literário E aí aqui no caso eu
tô pegando um livro mostrar paraas crianças o alcance e a estrutura desse livro desde a capa a gente fala da primeira a quarta capa né então Eh potencializar paraa criança que tudo que está presente nesse livro Tem uma função tem uma intenção né a gente gosta muito de de falar e sabe da importância da intenção pedagógica nas nossas ações então a gente precisa trazer também a intenção da estrutura do livro literário apresentando desde a primeira até a última capa para que para que as crianças conheçam e tenham familiaridade com Esse instrumento né Jeana é e
a gente já tem todo um trabalho que a gente precisa analisar com a criança inclusive essa materialidade né a qualidade desse livro Como que está eh colocado ali o outro autor porque a gente esquece que o ilustrador é também autor do livro não é Então quais as cores Ele Escolheu Qual é a forma como o seu traçado é colocado no papel né o seu estilo de desenhar de ilustrar aquele texto e isso tem muito a ver também com o que a gente fala dessa literatura como manifestação artística a Luciana trouxe aqui pra gente que o
Imaginário da Criança é pura leitura enquanto você está falando eu eu recordei aqui é de uma grande Educadora que eu gosto muito que é Euvira Souza Lima e ela fala o quanto que a literatura quanto a leitura assim como a dança a música né a arte como um todo deve ser apreciado na sua essência tá nós trabalhamos a literatura nós trabalhamos a leitura nós queremos desenvolver competência leitora nas nossas crianças queremos adolescentes jovens adultos competentes né para ler o mundo para interpretar para criticar para se posicionar mas a gente precisa sobretudo encantar as nossas crianças
e todas as pessoas com a essência do que é ler né Isso é fundamental e tem tudo a ver exatamente com esta leitura como manifestação artística E aí a gente tem né Jana a importância voltando na intencionalidade pedagógica de organizar os espaços e promover momentos esses momentos precisam ser livres para que a criança tenha livre acesso livre acesso aos livros às fichas de leitura Há diferentes portadores de texto mas a gente precisa promover momentos específicos potencializando os espaços da nossa escola então hora da história cantinho de leitura trazer o que a gente chama de bibli
diversidade que é a o maior acervo possível de livros que a gente possa eh oferecer para que essas crianças possam se desenvolver né e pegando aí essa oportunidade de Literatura e de leituras como manifestação artística manifestações artísticas a gente não podia deixar de trazer essa citação da kevita pacovska que é uma ilustradora checa e Jana trouxe né que os ilustradores também são autores Olha que importante que ela traz pra gente que um livro ilustrado é a primeira galeria de arte que a criança visita Então a gente tem lá os livros imagens onde os os autores
têm os os ilustradores autores têm esse cuidado essa curadoria de como que as imagens as cores elas também vão comunicar e também vão tocar a as crianças para que elas possam perceber o que tá sendo trazido e contado por meio das suas eh dos seus alcances visuais né então isso não pode estar fora do nosso escopo também e aí Olha só eu acredito deixa só abrir um parênteses Raí porque você acaba também eh respondendo Adriana Adriana disse que ficou com uma dúvida que ela não entendeu o que que a gente falou sobre ler a primeira
e a última capa é muito nesse sentido Adriana eh a a materialidade do livro ele diz muito também dessa história do seu conteúdo do seu contexto a gente também tem que ensinar as crianças a ler para além do que tá escrito ali né Eh o livro eramos seis olha que engraçado né minha mãe contava que era um livro Por que que eu li esse livro quando ela me indicou porque era um livro que ninguém queria ler n na escola porque eles achavam a capa feia e aí ela me disse que quando ela foi ela viu
a grande riqueza do enredo então a gente ficou com aquela ideia né daquele ditado né Eh quem vê a capa do livro não vê Às vezes o que tá ali o recheio que tá dentro né Quem vê cara não vê conteúdo né J exato mas o contrário também é importante a gente eh entender Às vezes eu tenho um livro maravilhoso uma capa dura uma capa um livro que abre né sai uma floresta de dentro do livro e é importante que são os livros brinquedos né que a gente trabalha também muito com as crianças mas às
vezes o conteúdo dele não é um conteúdo exatamente que dialoga às vezes com a capa ou contrário eh a gente tem que fazer analisar também o que traz o enredo com a própria materialidade do livro e aí como a Raí tava trazendo a ilustração as cores a textura isso também é ensinar a ler né então é nesse sentido que a gente estava falando tá Adriana a gente tem aqui por exemplo pessoal esse livro ó fone sem fio do Willan Bremen Ele é lindo a produção artística dele é incrível dá para transformar essa leitura em uma
brincadeira e a gente tem aqui ó um pirata com a mãozinha aqui na boca então ele tá contando um segredo e aqui no verso que a gente chama de quarta capa a gente tem uma Chapeuzinho Vermelho ouvindo E aí a gente tem aqui ó uma sinopse que antes de ler o livro e antes de adentrar a a história que está sendo contada aqui esse livro é um livro Então a gente tem histórias sem letras a gente pode instigar as crianças a pensar sobre o que que será que essa história vai trazer assim como a Jana
nos explicou né então a importância de explorar Quais são os o Onde tá o título Quem são os autores Onde estão os ilustradores quais são as informações que compõe esse livro era nesse sentido que a gente tava trazendo para vocês o que nós chamamos de antecipação de leitura também né sim e aí Olha só esse serzinho que tá aqui conosco agora Francisco 5 anos eh 5 anos quando ele era meu aluno ele tinha 5 anos hoje ele tem 8 anos e ele começou a ler pessoal com 4 anos de forma autônoma por meio das experiências
alfabetizadoras que ele foi vivendo dentro da sua casa e também no ambiente da escola um dia o Francisco chegou a abrir o livro e começou a ler e eu achei que ele tava ele estava não ele estava realmente decodificando E aí ele tem ele gosta muito de ler e ele mostra facilidade em compreender o que lê e gosta de ler de um tudo e aí ele veio compartilhar conosco né Jana Por que que ele gosta tanto de ler vamos ver o que que o Francisco tem para trazer pra gente vamos ouvir pula o cérebro e
aumenta o vocabulário eu gosto de ler histórias porque elas são interessantes e algumas tem o tem os títulos que mais me interessam como Harry Potter E aí olha só ele trouxe que um doendo Harry Potter Aos 8 anos hein e e veja é o que mais interessa hein Raísa exatamente E aí a importância da gente promover essa bibliodrama para se constituir enquanto sujeitos e para poder compreender como que as leituras que eles fazem eh trazem para eles alcances para viver no mundo em que estão né a gente tinha feito a leitura de de uma história
e essa história trazia a menina teve uma questão com porta com uma porta e aí quando terminou a história ela ficou presa não sabia para onde ia ficou muito indecisa ele na época com 5 anos virou para mim e falou assim o porrar portas são chances né E ela não escolheu a chance dela Olha a análise profunda que ele fez por meio de uma de um texto literário que provocou nele um uma Uma emoção de eu tenho uma chance quando eu tenho uma porta e isso é um desenvolvimento de habilidade pra vida onde ele vai
aprender a ler cenários de situações problemas com mais calma para poder resolver de acordo com aquilo que é preciso né então a mais da literatura na nessa sustentação das crianças é impressionante né exato e ouvindo né o Francisco e te ouvindo Raísa porque a gente vê eh o quanto ele de certa forma também antecipou essa leitura né aos 4 anos ele já estava realizando ali processos de decodificação e a gente sabe que ao mesmo tempo as crianças elas vão se desenvolvendo exatamente nessa transição aí da educação infantil para os anos iniciais nessa transição eh Que
legal Que bom né E que gratificante a gente vê uma criança como Francisco que por ele né a partir do seu desenvolvimento cognitivo intelectual a partir dos domínios cognitivos eh que foram sendo acessados Eh ok ele ele antecipou ali essa leitura mas o que a gente também não quer Eh forçar uma leitura antes da hora achando que apenas a leitura do texto escrito é que ela é válida vejo tanto de coisa que a gente falou até agora e o que que a gente tá fazendo com que as crianças de educação infantil apreciem né esse universo
leitor Elas já estão lendo e a gente também vai considerar que o o o o texto ele não é apenas o que tá escrito né A imagem é texto a imagem em movimento é texto Então a gente também tem que retomar O que foi colocado muito bem pelo crise e pela Julia eh na Live anterior sobre esses conceitos né e a gente falou até agora tanto que essas crianças da Educação Infantil já estão lendo e quando a gente pensa nessa marca da nossa transição são duas atividades fundamentais que o leitor ele precisa realizar ele precisa
decodificar e ele precisa compreender e aqui a decodificação É no sentido mesmo do conceito né em relação à leitura a gente considera a nossa língua como um processo o complexo né Nós não estamos tratando a língua aqui como eh um código mas sim como um sistema de representação da nossa escrita alfabética mas quando a gente fala no ato de decodificar é exatamente a relação grafema e fonema que precisa ser estabelecido a criança ela vai sendo convidada a ler o mundo né E ela vai lendo de várias formas mas quando ela começa a fazer a decodificação
nós estamos falando especificamente desse processo cognitivo mental que ela vai desenvolvendo né Eh os seus processos de forma que ela vai fazendo uma relação grafema e fonema mas o que que eu quero também chamar atenção a compreensão ela não está colocada apenas por um leitor competente autônomo que faz a leitura fluente a compreensão ela já vem acontecendo desde a educação infantil porque quando a gente vai mediando os processos dialogando com as crianças a gente tá levando essas crianças a compreender tá agora é claro quanto mais essa criança ela vai desenvolvendo a gente quer sim trabalhar
que essa competência leitora no sentido de ampliar essa compreensão dessa criança desse leitor Então esse é um ponto fundamental que a gente precisa considerar e a escrita a gente tem muito em mente as fases né os níveis da escrita e às vezes a gente perde de os níveis de leitura Parece que eles são às vezes imperceptíveis e a gente acaba só rotulando a criança lê ou não lê n e a criança ela está em pleno desenvolvimento um dos estágios dessa leitura é o estágio logográfico gente as crianças desde Muito pequenas né E nessa transição ali
do do dos anos para os anos iniciais né da Educação Infantil pros anos iniciais a gente vê muito a a leitura logográfica quem nunca né se deparou com seu filho ou com com a sua criança em sala lendo lá McDonald de H Tô fazendo uma propaganda aqui né cocola mas por gente essa criança visualmente né ela aprendeu ela estabeleceu um contato com aquela marca né muitas vezes a mãe fala ai que gracinha meu filho já tá sabendo pegar o o sabão em pó já sabe que é o homo não o que que acce já sabe
que a mamãe consome determinada marca em casa né De tanto que vê aquele rótulo de tanto que vê a família repetindo ali aquele nome as propagandas né na TV na internet então a criança ela já faz essa leitura ali visual pode falar Raissa tem um vídeo que a gente costuma usar às vezes nas formações de alfabetização e letramento que ele é muito bom né as meninas que estão aqui que já participaram disso conosco elas vão se lembrar são as famílias tentando fazer com as crianças a leitura dos rótulos então um rótulo de shampoo e o
Pai pede pra criança soletrar as letras e aí tá escrito vamos fazer propaganda né seda e aí a criança faz s e d a aí o pai pergunta o que que formou ela shampoo porque ela conhece a embalagem ela faz leitura do objeto ela decodifica né essa imagem na função que ela tem e no seu uso mas ela ainda não decodifica as letras mas ela não deixou de fazer uma leitura de realizar uma leitura né exatamente a leitura logográfica é muito eh o que essa criança ela tá acostumada ali a a ver e nem sempre
ela vai trazer aqui o nome a coca-cola se você escrever por exemplo ali eh o seu nome mas com com a mesma eh formato da Leta né Eh de repente ela não vai ler o seu nome mesmo ela vai ler coca-cola né porque ela sabe que a latinha da coca-cola da mesma forma esse vídeo que a gente costuma passar aí nas nossas formações quando a gente trabalha gente em sala com os nomes lembra quando a gente faz muito né os nomes das Crianças as fichas e a gente coloca a foto da criança ao lado que
que a gente tá fazendo ali desenvolvendo exatamente essa leitura logográfica porque a criança de imediato ela ainda não decodifica ou sabe até mesmo escrever o nome dela de uma forma autônoma às vezes ela copia a o nome e ela lê de tanto que ela visual iou e memorizou o nome dela tem a foto dela então aquela é uma super dica que é o nome da Raísa não o da Janaína né E quando a gente faz esse tipo de trabalho na escola a gente está exatamente potencializando essa fase esse estáo aqui das Crianças na leitura logográfica
quando a gente brinca por exemplo com as parlendas com As cantigas com as músicas as palavras estáveis que a gente trabalha né Eh eu fui professora alfabetizadora por muitos anos no primeiro ano e as mães se encantavam e falavam ai já tá lendo a parlenda que você mandou paraa tarefa Mas é por a gente cantava brincava pulava saltava recitava tinha todas as palavras instáveis da da par lendra no quadro naquela semana trabalhando várias formas daquela palavra aparecer sempre a partir do texto que que acontecia a criança chegava em casa ela lia né de uma forma
logográfica ela memorizava algumas palabas que estavam ali e olha Eh nós precisamos avançar tá então a gente entende que o nosso papel enquanto mediador é fazer com que as crianças se desenvolvam ainda mais e elas venham atingir o estágio que nós chamamos de estágio alfabético e esse estágio ele tem tudo a ver com o processo de decodificação com todas as habilidades né para desenvolver essa competência leitora então nós estamos falando aqui eh do processo mesmo de relação que a criança faz de compreensão do grafema e o fonema né ela vai desenvolvendo aqui eh essa compreensão
aquilo que eu escuto aquilo que está grafado né aquilo que está marcado na pauta do livro no papel no chão na lousa aonde for e esse é um processo que a gente vai desenvolver muito com as crianças a partir de um trabalho de consciência fonológica o trabalho de consciência fonológico ele é muito realizado na educação infantil mas ele não pode se perder nesse processo de transição porque nós temos crianças que já chegam fazendo algumas leituras iniciais outras Ainda não e aqui eu gosto muito dessa imagem dessa criança porque eu recordo exatamente das minhas práticas enquanto
professora gente eu tinha na sala né e eu sei que vocês TM essa essa realidade a gente tem crianças que reconhecem a partir desse cartaz apenas a primeira letra do nome tá apenas uma palavra estável que talvez a gente já trabalhou já destacou nas nossas pratas eu já tinha crianças que já faziam a leitura Inicial Mas aquela leitura Ainda Bem silabada bem pausada aquela leitura mais lenta né então para ler ali no país das maravilhas é no PA né e às vezes não consegue ainda identificar algumas sílabas mais complexas né o maravilhas é uma dificuldade
para fazer o lhar por exemplo né mas eu tenho crianças que já vão desenvolvendo esse processo de decodificação e que já conseguem ler algumas palavras uma frase inteira Essa é aquela etapa que as famílias muitas vezes também se preocupam Porque fala assim olha a minha meu filho leu mas ele não entendeu nada do que ele tá lendo e não vai entender mesmo ainda não né gente com todos os detalhes e aprofundamentos porque essa criança ela tá num processo muito complexo complexo que é decodificar né e é uma tarefa muito complexa e difícil e a gente
vai fazendo todo um trabalho de alfabetização e letramento para que isso aconteça a escrita e a leitura vão andando ali lado a lado e aí é muito natural que essa criança ela até começa a decodificar fazer uma relação do grafema e o fonema né dos sons e da e da escrita mas quando chega no final da palavra ela já não sabe o que ela leu final da frase ela não sabe o que ela Liu e a gente vai avançando em processos em práticas em estratégias e a gente vai ver algumas daqui a pouco eh para
que exatamente ela avance pro estágio que nós consideramos o estágio ortográfico e aqui eu lembrei do Francisco eh com essa imagem né que gosta tanto do Harry Potter né para que as crianças eh se desenvolvam de uma forma autônoma competente ganha fluência na sua leitura entonação né ela vai então desenvolvendo-se ao longo do processo eh ela sai dessa leitura ainda eh lenta dessa leitura fragmentada dessa leitura que ainda ela não compreendeu o que ela leu por isso a importância do professor como mediador da leitura dialogada né de toda conversa a respeito disso para que daqui
a pouquinho ela consiga ganhar mais ritmo ganhar mais fluidez ela já consegue inclusive compreender e agir criticamente a partir daquilo que ela tá lendo e ela começa a fazer as escolhas né Nós precisamos oferecer livros nós precisamos apresentar todo tipo de gênero textual para as crianças mas a gente tem que partir sobretudo do interesse delas não é isso Raísa é E aí Jana eu fiquei pensando aqui né o quanto é importante a gente trazer segurança para essas crianças que estão nesses processos de transição porque ali no início do primeiro ano a gente sabe que essas
crianças que estão muito mais evoluídas do que a gente era quando a gente era criança né e pelas experiências de aprendizagem que elas vivenciam pela forma como as experiências de aprendizagem TM se constituído elas aprendem mais aprendem melhor aprendem com mais leveza e mais segurança do que muitos de Nós aprendemos porque não Tá previsto para elas a repetição pura e simples sem contexto a gente hoje tem práticas pedagógicas de eh de de para promover experiências de aprendizagem que são contextualizadas Então as crianças Por meio dessa narrativa e dessa contextualização fazem conexões cerebrais com mais seguranças
e aprendem com mais segurança e aprendem melhor e às vezes ali na fase de transição dos cinco paraos 6 anos quando essa criança tá num ambiente alfabetizador tanto familiar quanto escolar e ela tem essas predisposições cognitivas e emocionais para poder ler as que ainda não tem porque a gente sabe que os desenvolvimentos são de versos começam a se sentir envergonhadas e nos dizem enquanto profess enquanto crianças e nós professoras né mas eu não sei ler eu ainda não leio e é muito importante a gente trazer essa segurança de sim você sabe e aí a gente
né com as nossas estratégias de apoio trazemos para essa criança palavras estáveis estáticas que elas têm segurança e mostra e a gente mostra para elas que elas já sabem ler muitas coisas da forma delas e que nós estamos ali para apoiá-las para que elas possam ler outras coisas de outras formas então é muito importante né Nós trazermos essa segurança para que as crianças não tenham medo de se ler de ler e se sintam encorajadas exatamente e quando elas conquistam o estágio ortográfico né É exatamente o que a Miria trouxe elas estão Então tá estabelecido ali
Elas passaram né Por todas as rotas de leitura mas tá estabelecida a rota lexical que é exatamente Aquele momento que a criança vai identificar as palavras né através ali da ortografia vai compreendendo o significado e aquilo ali já vai ficando automatizado né ela já lê eh de uma forma muito mais rápida muito mais ágil né Eh e com compreensão e aí a gente vai trabalhando todo toda a questão da interpretação do texto e eh eu gosto muito né da Isabel Solé que ela destaca exatamente a importância que é necessário né que essas crianças elas venham
dominar as habilidades de decodificação e aprender as distintas estratégias que vão levar a compreensão a compreensão do texto A inferência aquilo que tá colocado ali de forma muito clara no texto aquilo que precisa que ela vai se posicionar não é enquanto eh um uma uma criança que é competente nessa leitura quando a gente fala de competência leitor nós não estamos falando apenas dessa criança que ganhou ritmo fluidez eh desenvolvimento nessa leitura é também né então isso é muito importante a gente lembrar é também a criança num estágio ortográfico Ela já ela vai ela avançou de
tal forma que essa leitura já vem com entonação com de forma eh que vai fluindo né Eh só que a compreensão né o posicionamento crítico ele é fundamental a Cibele destacou aqui que ela já tem tema paraa Nossa Live TR fazer uma série da competência leitora tá ótima se a gente vai ter a parte três ô ô cidel a gente tá fazendo aqui um monte de recorte porque vou contar né Raissa eu tinha a gente tinha preparado aqui um slide só para falar da da Rota aqui né da dupla rota de leitura e a gente
ia fazer alguns testes aqui com vocês e aí depois a gente repensou que a gente falou não vai dar tempo né a gente precisa só passar por algumas informações fica a dica então PR nossa parte três sim Jana só voltando ali na compreensão leitora eh a gente tá a gente agora tá tá trazendo alguns algumas habilidades e alguns objetivos de aprendizagem que são muito próprios dos anos iniciais né mas tudo isso que a gente tá trazendo tem desenvolvimento desde a educação infantil porque a criança ela vai ali trazendo eh as suas interpretações Vai procurando pistas
no texto Vai brincando e criando outros textos a partir daquele texto que foi lido eh lá na educação infantil E aí a gente tem sim alcances e desenvolvimentos dessa competência leitora sem a decodificação grafema fonema mas trazendo essa ampliação de percepções que vão trazer base para que essa relação possa acontecer de forma mais significativa nos anos iniciais né exato agora é importante íssimo a gente pensar que a centralidade está no texto né Eu gosto muito de conversar com a Michele a nossa assessora que também do beroli e a Michele sempre fala Jana Vamos pensar a
partir do texto né E é verdade o texto está na centralidade aí desse processo a bncc destaca o texto né como norteador E aí Vamos retomar o texto escrito texto né verbal a gente vai pensar ali oral escrito e os texos multimodais né ade ali que a gente tem de forma das formas desse texto aparecer a partir do texto gente a gente vai trabalhar com ciência fonológica oralidade toda a contextualização ortografia gramática eu vou trazer aqui algumas pistas algumas estratégias de forma muito rápida tenho certeza que Muitas delas vocês Já realizam mas eu quero que
vocês tenham aí em mente que é sempre a partir do texto que a gente precisa fazer esse trabalho é assim que o de primeiro ao 5to ano e vou dizer de primeiro ao ensino médio né ao mesmo tempo lá na educação infantil Quando os nossos textos aparecem a variedade de gêneros sexuais é exatamente porque a gente tá fazendo um trabalho sempre a partir do texto Olha só quem adivinha aí para mim que palavra é esta né Vamos imaginar eu tenho um texto que eu estou trabalhando pode ser um texto eh e aqui a gente faz
essa proposta essa atividade muito com as crianças ali dos anos iniciais primeiros segundo ano né porque a gente ainda tá trabalhando toda aquela complexidade do desenvolvimento do trabalho ali de decodificação a partir de um texto de uma parlenda de Uma cantiga a partir de um de um texto informativo a gente pode retirar as palavras né A Magda Soares fala muito isso a gente ela fala tanto dessa falava tanto dessa metodologia de trabalho a partir do texto eu entendo esse texto eu compreendo esse texto com as crianças né eu eu permito que elas venham dialogar sobre
esse texto Mas a partir desse texto a gente vai tirar palavras chaves norteadoras né E aí eh a gente começa a fazer ali aquele momento de levantamento de hipótes né ó BOL que mais bonita Acho que essa é mais que vai aparecer aí que que vocês acham né e é essa brincadeira que a gente vai fazer com as crianças né apareceu boneca né Será que poderia aparecer a palavra broa né Por que que não pode ser broa porque a gente começa com qual sílaba né Com qual pedacinho que é o que a gente costuma falar
com as crianças gente às vezes a partir de uma palavra chave do texto eu vou eh trazendo uma outra listagem de palavras de Campo semântico ou palavras que começam né com a letra inicial ou que terminam então enfim a a gente tem aqui uma variedade de formas eu estou trabalhando aqui a leitura leitura dessas palavras Olha que legal também essa maneira de trabalhar e aqui é o grupo do centro de estudo lá de Pernambuco a gente tem algumas brincadeiras alguns jogos algumas fichas né a palavra dentro da palavra e tem dica aí olha soldado a
palavra soldado ela tem qual palavra dentro dela Vou colocar até aí no chat né claro nós somos aqui leitores experientes professores a gente vai bater o olho ali também na nossa pista as próprias crianças né vão fazendo a leitura da idade ó da da imagem ou seja dentro de soldado a a zel já acertou aqui ó a kit também a CB eu tenho dado né e eu vou brincando assim com as crianças Eu trabalho a escrita também se eu desejar eu trabalho mais uma vez com ciência fonológica Eu trabalho a leitura das palavras a leitura
das imagens para aquelas crianças que ainda não eh estão ali no processo ainda de decodificação e estabelecido né belza Tem uma variedade desculpa Jeana mas olha que legal a lilan achou solda as meninas acharam sol acharam dado a Liliam fez uma nova leitura e achou solda E aí lá com as crianças menores a gente vai trabalhando com as sonoridade dessas palavras e com essa leitura de imagem né Para que elas possam ir investigando por meio de mistérios de desafios que elas adoram se sentem engajadas e se envolvem muito mais no processo de de leitura e
de escrita né E olha que legal como a gente vai envolvendo outras linguagens eu sou muito adepta de valorizar as linguagens a gente tá aqui pensando numa linguagem do brincar porque olha como que essa brincadeira vai instigando né Eh a descoberta a criatividade a linguagem até do desenho né porque aqui a gente só tem ali no jogo a imagem do dado Mas eu posso levar as crianças a desenhar o sol né quando fala da solda ali que foi também encontrada como uma possibilidade o que que é solda Em qual contexto essa solda apareceria né E
por aí vai e eu gosto também de destacar o seguinte gente não significa que a gente vai trabalhar com o jogo o tempo todo aqui é um exemplo de um jogo de cartas mas eu faço isso verbalizando com as Anas eu faço isso escrevendo na lousa escrevendo numa cartolina escrevendo no chão né fazendo com que elas Leiam de formas aí diferenciadas Eu gosto também muito dessa proposta do troca de letras né pra gente pensar Qual é a palavra porque é na verdade aqui as letras soltas e a gente também tem as imagens então a gente
formou aqui fada copo eh pena né pente na verdade né Eh então eu tenho às vezes aquela var idade de palavras que eu retiro do texto A partir dessas palavras que eu retiro do texto quais outras eu posso que eu posso escrever né E olha que legal a o exemplo ali bola gola e cola o que que na verdade a gente mudou né nós mudamos a Letra Inicial e quando a gente muda a letra inicial a gente muda a palavra né Então essa também é uma forma muito legal da gente fazer com as crianças e
eu me recordo na minha prática de fazer muito lá na minha aula de Geografia na minha aula de matemática de história mas como assim porque às vezes eu tava escrevendo algo com as crianças no quadro ou elas precisavam de escrever algo e eu chamava atenção gente se a professora mudar né ou se você mudar essa primeira letra a palavra muda se a gente trocar a letra final né Eh Ou a sílaba final essa palavra talvez também vai mudar ou vai ficar sem sentido né E por aí vai eh mas andando aqui sabe Raí eu tô
só um pouquinho aceleradinho aqui por conta do nosso Mas pode falar e e volta lá por favor no no eu volto aqui também né Pera aí aqui no nessa troca de letras né como que a gente como que quando as crianças por meio das brincadeiras e por meio dessa forma leve de apresentar a leitura e de apoiar a leitura dessas palavras elas também vão fazendo essas inferências e brincando com as letras sozinhas né e eu me lembro também na minha prática quando a gente estava trabalhando esses textos mais voltados pra África e a gente estava
conversando sobre os elefantes apareceu a palavra narina Então as narinas do elefante uma das Crianças falou mas parece com o nome da Marina e aí a gente foi pro quadro Por meio dessa leitura dessa escuta dessa história escrever narina escrever narina depois eles transformaram o narino Marina em Maria que é esse mesmo sentido do Bola Cola e gola e onde as crianças vão fazendo essas leituras e apoiando as descobertas das outras né Por meio dessa escuta a gente apoia essa representação escrita e vai construindo esses contextos alfabetizadores de forma contextualizada isso mesmo eu sou suspeita
para falar porque eu fico aqui eh me envolvendo É como se eu tivesse lá na sala de aula sabe e a gente vai tendo várias ideias né pra gente fazer o trabalho Olha a roleta aí da Leitura gente é tão interessante essas crianças que já já já vão desenvolvendo uma leitura mais competente mais individual né e não só para essa criança que consegue ler de forma autônoma esse texto mas também aquela que não consegue a gente fazer brincadeiras dinâmicas né Qual é o tema dessa história Qual é a personagem principal O que que você mais
gostou essa é uma dica muito valiosa paraas nossas rodas de conversa porque pensa numa sala que eu tenho ali 25 crianças todo mundo querendo falar né às vezes do seu livro preferido ali naquele dia ou ou da sua história então a gente faz em forma de roleta de brincadeira e tem também como a gente fazer até digital hoje né Eh então a gente vai usando estratégias para envolver as crianças e aqui eu vou fazendo uma interpretação do texto e não necessariamente essa criança tá escrevendo respondendo né mas também é importante essa escrita como o nosso
livro livro didático por exemplo traz tantas formas né dessa criança registrar o seu pensamento fazendo a interpretação essa interpretação ela tem que ser mediada conduzida né vão ter propostas de interpretação de texto nos nossos livros e isso de primeiro ao quinto ano que as crianças vão fazer de forma individual autônomas sozinhas e outras não eu posso transformar a interpretação de texto que eu tenho lá numa grande roleta né e depois as crianças passam por um processo de registro Então a gente tem muita coisa aí que a gente pode realizar quando a gente fala dessa fluência
leitora né Então desse ritmo dessa entonação dessa criança que vai compreendendo a pontuação ela vai compreendendo cada vez mais dessa leitura essa fluência também ela não Brota do dia paraa noite né essa criança ela não vai nascer de um dia para noite ali agora ela já tá fluente né ao quarto e quinto ano é a turma em que essas crianças devem está fluente até concordo que elas devem que a gente precisa desenvolver essas habilidades mas a gente tem aí cenários diversos Às vezes tem crianças que ainda não desenvolveram essa fluência Qual é a etapa Qual
é o processo que a gente tem feito né ao longo da trajetória escolar dela para que ela se desenvolva não basta também gostar de ler a gente precisa de estratégias para que essa criança desenvolva ganhe ritmo acelere né também essa leitura e cada vez mais ela compreenda Então a gente vai fazer leitura compartilhadas né em que eh a professora lê mas também uma criança que tem uma uma competência leitora maior no sentido desse ritmo já consegue ler com mais fluidez ela pode ler também um trecho essa leitura compartilhada no sentido de fazer aquela pausa protocolada
muitos nos perguntam como que nós vamos fazer algumas crianças que ainda não leem lê um texto de duas páginas gente a leitura compartilhada por meio da pausa protocolada é um caminho muito interessante a professora lê conversa dialogam sobre aquilo ela vai antecipando ali algumas pistas do que vem pela frente ela lê novamente Ou uma ou uma criança eh pode ler né E isso tudo vai sendo compartilhado uma leitura guiada né que é exatamente também eh a gente apontar alguns trechos específicos para aquela criança fazer a leitura eh fazer perguntas direcionadas para determinadas crianças né às
vees determinada criança ela vai dar conta de responder sobre o título mas a outra ela já vai conseguir encontrar ali uma inferência eh e aí a professora vai guiando organizando essa leitura dialogada e a gente usa muito quando a gente vai fazendo leituras ali eh de histórias en quadrinhos ou leitura que a gente tem o narrador e a personagem diálogos né Cada um pode ler um trechinho a leitura em pares eu usava muito essa estratégia né às vezes de um leitor mais competente para um para uma criança que ainda está num processo inicial de leitura
um vai mostrando pro outro as crianças aprendem umas com as outras né a leitura individual ela é muito importante Janaína mesmo aquela criança que ainda não está lendo né de uma forma que ela dá conta de decodificar é importante a gente dar esse momento para ela de fazer a leitura individual sim né porque ela vai encontrando as pistas dela né pelas imagens pelas letras que ela identifica por algumas palavras estáveis e por aí vai né E aqui gente não é pra gente ler mas é só pra gente dar uma pista para vocês né da variedade
eh da dos gêneros sexuais que nós temos né Eh no nosso livro no nas coleções do temos diário nós temos uma infinidade de possibilidades aí de de contos né de gêneros pessoais quando eu professor né leio para essa criança quando eu sou o modelo né como a Kelly disse quando eu coloco o meu tom de voz a entonação Eu leio um texto informativo diferente de como eu leio uma piada né então a gente vai dando Tom instruindo orientando colaborando nesse processo de desenvolvimento e a gente vai fechar aqui o nosso encontro não é isso colocando
o Ângelo o Ângelo ele é uma criança de 8 anos e aí eu vou contar aqui o o Ângelo é filho da Luciana Nossa eh consultora pedagógica vamos lembrar que tanto a Luciana a mãe do Francisco a mãe da Luísa autorizaram né esses áudios aqui para que a gente estivesse exibindo e o Ângelo ele vai falar de algo muito importante também que a gente fecha a nossa Live de hoje ele fala da importância da família né nesse processo de desenvolvimento dessa leitura Vamos ouvir o Ângelo e a mamãe Luciana ajudou aí o Ângelo na mediação
de algumas perguntas hein gosto eu amo ler livros em casa na escola e na internet que é o livro que você mais gosta emocionário por que que você gosta de emocionário porque ele fala sobre as emoções e não tem poucas páginas e onde e como você gosta de ler em casa em família e na escola com a turma como que é a leitura em família cada um leu uma um capítulo ou uma página do livro É sim que delícia hein hum e você tem coleção de livros Sim Me fala uma coleção que você tem que
você gosta leiturinha leiturinha você teve leiturinha desde bebê e você ganhou coleção da né S Como é que chama cole banana banana super legal e é isso né super legal a família e a escola N juntas ISO mes nã elas né professora de língua portuguesa e veja gente a leitura né das crianças ela as crianças se envolvem não é isso Raísa e como é importante a participação da família em todo esse processo exatamente E aí a gente sabe que as estratégias da escola para envolver as famílias são várias né feiras literárias na educação infantil A
gente tem muito hábito de fazer esse rodízio de livros por meio da C literária para que as crianças levem títulos variados para casa e possam fazer essa leitura mediada com a família nem sempre essa leitura vai ser feita e a gente vai precisar de algum registro Às vezes a gente vai trazer essa leitura só paraa fruição mesmo né convidar as famílias para participar participarem de leituras mediadas no espaço escolar e também eh promover rodas de leitura e conversa sobre essas leituras que estão sendo feitas convidar autores para irem até a escola com a presença das
famílias ou sem a presença das famílias para as crianças irem cada vez mais aprofundando esse relacionamento com os portadores com os gêneros com quem escreve com quem ilustra que a gente não sabe quais são as a os desejos os sentimentos que essas crianças que estão na nossa sala vão querer desenvolver Quais são as habilidades as potencialidades vai que a gente vai ter aí um grande escritor uma uma um grande eh ilustrador de obras literárias né e também eh as as literaturas mudam a vida das pessoas dependendo do que é lido né dependendo de qual história
chega para aquela pessoa então a gente não tem noção do alcance e do poder real no coração de cada um que recebe que vivencia eh ess esse trabalho com leituras e passa por esse processo de formação leitora mas enquanto professores a gente a gente tem que se comprometer com essa oferta diversa rica de diferentes textos literários ou não para que as crianças possam ir se desenvolvendo compreendendo decodificando e ampliando o seu repertório para poder viver mais melhor nesse mundo que a gente tem hoje né É isso mesmo e aí as crianças vão entendendo por que
eu leio para quem eu leio por quê né vão entendendo dos letramentos né dos múltiplos letramentos quando ela vai por exemplo a um restaurante e ela se depara com um cardápio e tem uma função social aquele cardápio da mesma forma que ela está lá deitadinha na rede com a família né E ela tá fazendo uma leitura literária ao mesmo tempo quando ela tá Às vezes doente a mãe precisa o pai né ou cuidador ler a bula de remédio então ela vai entendendo né a função social dessa leitura Raí agora a gente vai terminar mesmo a
gente vai deixar presente por aqui não é isso s e são dois presentes primeiro a gente vai terminar aqui eh com uma leitura que a gente não podia deixar de terminar esse encontro com uma leitura enquanto a gente narra uma poesia que foi muito eh escolhida aqui pela Raísa né E por mim hoje pra gente ler para vocês a gente vai deixar aqui na tela esse QR Code e aqui gente tem muita coisa boa aí a partir desse CR code a gente tá deixando aí algumas ideias de oficina a partir de alguns gêneros literários e
também textuais nós estamos deixando para vocês algumas dicas dees documentos né tudo aí para ampliar um pouquinho mais o repertório de vocês vamos lá raa vamos finalizar esse nosso encontro a gente não podia terminar um encontro sobre competência leitora sobre a importância da literatura como uma manifestação artística sem fazer para sem trazer para vocês uma leitura pro deleite e para poder confortar os nossos corações do trabalho que a gente faz em nossas salas então a gente escolheu ler o menino que carregava água na Peneira um poema do Manuel de Barros tem um livro sobre águas
e meninos gostei mais de um menino que carregava água na Peneira a mãe disse que carregar água na Peneira era o mesmo que roubar um vento e sair correndo com ele para mostrar aos irmãos a mãe disse que era o mesmo que catar espinhos na água o mesmo que criar peixes no bolso o menino era ligado em despropósitos quis montar os alices de uma casa sobre orvalhos a mãe reparou que o menino gostava mais do vazio do que do Cheio falava que os vazios são maiores e até infinitos com o tempo aquele menino que era
cismado e esquisito porque gostava de carregar água na Peneira com o tempo descobriu que escrever seria o mesmo que carregar água na Peneira ao ao escrever o menino viu que era capaz de ser noviço monge ou mendigo ao mesmo tempo o menino Aprendeu a usar a palavras viu que podia fazer peraltagens com as palavras e começou a fazer peraltagens foi capaz de ter romper o voo de um pássaro botando ponto final na frase foi capaz de modificar à tarde botando uma chuva nela o menino fazia prodígios até fez uma pedra da flor a mãe reparava
o menino com ternura a mãe mãe falou meu filho você vai ser poeta você vai ser carregador de água na Peneira a vida toda você vai encher os vazios com as suas peraltagens e algumas pessoas vão te amar por seus despropósitos Manuel de Barros é lindo demais né gente eu sou suspeita que a gente consiga encher os corações dos das nossas crianças dos nossos estudantes com os nossos propósitos com as nossas intencionalidades pedagógicas mais eh puras mais responsáveis mais afetuosas para que eles possam se sentir amparados protegidos e para que eles tenham condições né Jana
de continuar se desenvolvendo com toda a potencialidade que tem por meio da nossa intervenção e mediação a gente quer agradecer todo mundo que teve com a gente até agora que alegria compartilhar e trocar com vocês quem sabe teremos uma competência leitora parte três né Jana assunto a gente tem como a gente trouxe no início é uma pincelada para você se manterem manterem curiosos ativos saírem daqui com o coração inspirado a potencializar a competência leitora e a formação leitora das crianças e dos Estudantes de vocês obrigada pessoal Obrigada Jana Eu que agradeço por dividir esse momento
com você até a próxima gente um abraço tchau tchau pessoal a próxima
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