e veja melhor valeu vai vá com deus [Música] valeu a o poder other hotels in a google chegou o seu ouvir logo já quero-o e a saúde na nossa língua chama-se pensem ter sangue é a saúde né e ela é bastante ligada ao nosso território né porque a saúde o bem-estar né a físico biológico né é ele é bastante ligado resultado né do equilíbrio total da espiritualidade do território tradicionais indígenas então se o território está equilibrado está tudo ok está tudo bem né e não só a parte física mas também espiritual então ela resulta numa
saúde indígena bom então se não território para tirar esses caça pesca se existe recursos naturais água boa né vento boa o ar bom alimentação boa se tem recursos naturais riqueza naturais no lugar onde vivem os indígenas guarani caiuá ele resulta no bem-estar né resulta numa condição boa de vida dos indígenas de e aí e aí em ambos o quê e aí e na visão indígena também é a saúde é um processo em que ele se constrói né a forma de trabalhar a forma de viver a forma de práticas culturais resulta também no tipo de ser
indígena que a identidade na nossa língua chama-se terror tudo isso hoje é quebrado né pela pela presença de outro modelo de vida né e por isso é uma das um dos resultados disso é a o impacto sobre a saúde indígena hoje né então uma questão muito séria hoje de os indigestão doente não só fisicamente mas espiritualmente coletivamente né o ambiente familiar né então mudou tudo e existe um grande desafio hoje para nós então hoje é necessário buscar alternativas de como superar isso e uma delas a retomada do seu território tradicionais e na busca disso como
referência para poder produzir um novo território antes de tudo a gente tem que ter em mente que quando fala de povos indígenas no brasil a gente tá falando de 305 etnias diferentes falando 274 línguas distintas muitos povos falando o único exclusivamente português que foram submetidos a um processo de massacre cultural ao longo da história do brasil é e que são 800 no entorno de 896 mil número que a gente tem evidências de que está crescendo é com direito a 3,1 14 por cento das terras em das terras brasileiras ou seja são há poucos numericamente é
muito diversos e estão dispersos em todo o território brasileiro e tem direitos assegurados constitucionalmente a muitas das terras mais ricas no brasil terras que estão conservadas em sua biodiversidade porque são terras indígenas porque o dia que deixarem de ser passarem a mão do agronegócio serão terras devastadas bom então eu acho que américa latina em frente a certas características em comum sobrei as práticas médicas não são da mega-sena mas só agora falando grupos indígenas se grupos populares mas o méxico ou vendo o seu leila colômbia brasil argentina e chile é que encontramos em todos fiquei primeiro
o saúde do da população deixa de ser pressão taxas epidemiológico bem piores que outros outras populações então montável para a segunda acho que coisa que nos encontramos equitangulo a situação do indígena e os programas de saúde são a merceeira dos projetos e desenvolvimento do país bom então toma retórica de direito você quiser truque certo é quando você tem nos fazendeiros quando eu tenho um projeto de petróleo quando você tá em um bar junto porque quer fazer é e esta em qualquer país chile argentina para dizer colômbia qualquer lugar e esta é uma coisa que levar
tão a política de saúde não não conseguem resolver [Música] e aí e aí e até a década de 50 não se podia falar em ações de saúde para povos indígenas eu que a gente tinha nações esporádicas acções muito pontuais e normalmente feitas por missionários missões religiosas que na realidade acabamos fazendo algumas assistência mas a finalidade não é essa só na década de 50 o noel nutels um sanitarista época do ministério da saúde foi médico da expedição roncador-xingu eu quero uma expedição que pretendia ligar o sul do brasil ao norte construindo é pontos de apoio bases
para que as aeronaves a gente pudesse enxergar porque nós de autonomia de voo e aí pessoal quando chegou encontrou o grupos indígenas e aquilo sensibilizou bastante não é o que acabou então propondo a criação de um serviço unidades sanitárias aéreas e da do ministério da saúde os usa e sus foi criado em 1956 do governo do juscelino nessas viagens fazem imunização havia um foco grande e tuberculose porque a tuberculose é um problema sério como é até hoje os grupos indígenas enfim e isso começou a formar as primeiras ações sistemáticas havia um cadastramento da população uma
tentativa de se não sol vacinar mas sim garantir uma uma cobertura adequada vacinar o esquema completo o no teus acabou sendo cassado pelo regime militar e o mesmo regime militar em 67 over extensão do spi em volta de uma série de denúncias e tal e foi criada funari é fuleco e adotou o modelo à semelhança dos usa vem esse modelo ele avançou por alguns anos né da década de 80 e havia um movimento da reforma sanitária né então vai sendo gestado já desde a década de 70 e alguns focos de resistência e essa reforma sanitária
acaba saindo para rua no bojo da redemocratização do país todo aquele movimento que aconteceu que combinou com as eleições diretas no interior inicialmente com a anistia depois com as eleições diretas e e qual que é o seu cliente e com a constituição de 88 e acabou por dar as bases para a consolidação do sus o que significa com centro de saúde que não é simplesmente que as pessoas não têm doença é mais é um bem-estar social o e purifica que as pessoas têm mail alguma coisa do que simplesmente está doente que tem direito a casa
o que tem direito ao trabalho que tenho direito ao salário condigno que têm direito água que tem direito a vestimenta que têm direito à educação até informações sobre como se pode dominar esse mundo e transformá-lo o que tenho direito ao meio ambiente que não seja agressivo mas pelo contrário que permita a intensa de uma vida digna e decente que tenha durante um sistema político que respeite a livro opinião o calibre possibilidade de organização a livre possibilidades da autodeterminação de um povo o brasil todo o tempo é submetido ao medo da violência do governo contra o
seu próprio povo e aí e a oitava conferência nacional de saúde fazer um marco na nossa reforma sanitária já foi possível fazer uma 1ª conferência nacional de saúde indígena alguns militantes desse movimento tinham interface com a questão indígena ah e também o movimento indígena o movimento indígena e floresceu nesse momento a unir por exemplo álvaro tukano o ailton krenak neste meio do caminho e conseguiu fazer a 2ª conferência nacional de saúde indígena e 93 que também foi emblemática uma participação indígena muito grande e que naquele relatório tem as bases do que se desejava para atenção
só deles no país que se propunha mas tem dois protagonistas muito importante sair onde eles foi a comissão intersetorial de saúde indígena é que acabava sendo uma caixa de ressonância dentro do ministério da saúde próximo ao conselho nacional de saúde colocando a realidade da situação da saúde indígena então e também é o sérgio a louca né nosso eterno o professor que deputado federal à época pelo rio de janeiro acolheu e fez aprovar com fé em deus para janeiro que foi aprovado em 99 que é o projeto de lei que reforma a lei 8080 e acrescente
então o subsistema que os distritos sanitários especiais indígenas fala na atenção diferenciada e que o sus deveria se adaptar para acolher e para essa demanda de maior complexidade venda do subsistema de atenção primária à e aí é a relação do estado brasileiro com os povos indígenas têm que ser uma relação em que o estado demonstre vontade política de garantir direitos esses povos que estão adiante escrevendo a constituição não adianta escrever nada aí então nós temos o arcabouço jurídico né de legislação porto desde leis até portarias que no meu ponto de vista garantiriam tranquilamente uma gestão
diferenciada para a saúde né se você tem uma secretaria especial de saúde indígena se eu tenho ser tão distante solitário que é especial de suas vidas tem uma política e disse que tem que ser diferenciado que todos tem que fazer isso valer na radicalidade vamos fazer para fazer licitação né não tô fazendo assim para tirar o foco disso né e focar no modelo de atenção que o que que nós estamos fazendo lá investir na capacitação das pessoas você não vem olá pessoal pessoas indígenas nas universidades e nem no serviço eu vejo que as pessoas que
se forma na academia vai depender muito do tipo de currículo que ele ele vivenciou na academia né a maioria da pelo pela minha experiência né a maior parte dos cursos de saúde nos cursos mais são cursos que é frequentado pelos elites né pelo lado de saúde pelo menos que eu tenho experiência e sempre quando se aproxima na comunidade ou ele é tem uma relação com a comunidade bastante restrita né meramente a partir da do atendimento né e isso dá um impacto muito grande na comunidade alternativa nesse sentido sim diz que sai da universidade ele volta
para sua comunidade e constrói né novos caminhos de solução contribui para a comunidade é a e da potencialidade da comunidade novas soluções dialogando com várias setores dentro da própria comunidade e construir a solução e não sobrepor aquilo que aprendeu na velocidade na sua comunidade então esse é um desafio que tem o na mão do acadêmico e dos profissionais indígenas ele pode ser uma das coisas que ele pode ser o que aprendeu na universidade ele pode pode uma forma impositiva na sua comunidade atropelando a a os elementos da própria comunidade nos valores da comunidade isso é
um desafio que tem né e depende do tipo de formação que recebeu da universidade se não tem uma reflexão nesse sentido ele faz ele atua como não indígena na própria comunidade atropelando a sua diversidade lá dentro outra questão é a que fora na sociedade e no mercado de trabalho se pode construir ambiente político que te traga os valores tradicionais da sua comunidade nesse contexto na qual ele trabalha aqui fora no sentido de transformar o ambiente de trabalho que ele tem ou seja trazer os valores indígenas aqui fora na perspectiva de contribuir para a sociedade também
g1 e aí g1 e aí e aí e aí é uma aluna que acabou de defender uma dissertação de mestrado sobre a formação sobre os egressos indígenas aqui no mato grosso do sul ela é terena é simone eloy amado e ela mostra por exemplo exatamente como se tem uma consciência da parte do das lideranças indígenas da necessidade de ter indígenas formados e atuantes nas mais variadas áreas mas ela mostra também que a áreas e áreas e áreas que deveriam ter e espaços especificamente para profissionais indígenas estou longe disso é uma pessoa por exemplo formada em
engenharia florestal seria extremamente interessante para questões de sustentabilidade mas ela não encontra na aldeia espaço para isso e não encontra fora da aldeia tá espaço para isso tão pouco e tem um pouco se constroem políticas que conduzam nessa direção de abrir e há muitos processos de capacitação incurso no brasil atual né é processos que são fruto da política nacional de gestão territorial e ambiental em terras indígenas é pênis baguette né a processos de capacitação pelo brasil a fora não necessariamente isso se conecta a universidade ea processos de formação mais institucionalizados e não necessariamente esses processos
transformam esses espaços embora existam espaços de formação inclusive em nível de mestrado e doutorado com mestrado do centro de desenvolvimento sustentável da universidade de brasília que tenha essa preocupação de estabelecer essa conexão a muito ainda por ser construído há muito por ser feito e muito é mudar a cabeça dos brancos que talvez seja o principal problema dos índios é um desafio muito grande na questão da saúde indígena né e é um campo que atua muito na prática né se faz muito ao atendimento ao trabalho em relação à a saúde indígena sempre vence oi tem muitas
experiências particulares né mas não tenho ambiente de reflexão eu penso que no primeiro passo entendo que criar fazer relato de experiência compartilhar suas experiências de todo o brasil de todos os lugares que têm uma riqueza muito grande não tem como agente negar isso as pessoas têm muita experiência tem muitos médico não indígena médico é a enfermeira senão dizem que tem muita a qualidade também muito interesse de abertura tem muita abertura né mas isso não tem um espaço para gente fazer esse diálogo reflexão e integração é em é isso como encaminhar isso como uma política pública
né então é fim de financiamento de formação continuada né de prática de reflexão e também de fazer nessa pesquisa de fazer um diálogo entre a saúde indígena e saúde não indígena ou saúde que eu falo que o doutor pura a pessoa doutor cura a mulher o homem criança no no remédio dele do douro o dr tem para dor de cabeça para do corpo para do ossos para dor de cabeça para dor do olho e assim também ao cultura de indígena tem também sair e eu virei cacique como meu pai me ensinou bastante e eu aprendi
tudo eu virei igual do meu pai a pessoa me procura para poder aprender a meu cultura tradicional repassar para o novo para poder ficar ao mesmo cacique de novo ao realizador rezadora também é [Música] e aí é verdade é oi nego a liminar garante a e aí e aí e aí e aí e aí e ai ai