E aí [Música] G1 Oi boa tarde hoje é dia Dezenove de Abril terceiro encontro do ciclo dos sonhos com sidarta Ribeiro e Ailton krenak é uma grande alegria para todos nós dá boas-vindas a todos todas as dores agradecer a equipe do selvagem e Laís Vick Isa e madar a equipe da transmissão técnica da tradução simultânea e também lembrar que se encontram tem a possibilidade de ser gratuito e é maravilhoso para o selvagem poder fazer se oferecimento mas a gente convida as pessoas a quem quiser retribuir a colaborar a colaborar com as escolas vivas projetos indígenas
que acontecem junto algumas akali aos único in aos Guarani e aos tocando tudo isso tem explicado e essas meninas devem para colocando um link aí no YouTube é super importante essa colaboração às vezes com 10 um real a gente consegue estar apoiando que esses projetos tem continuem os seus territórios Então é isso vamos conversar conversa tô aqui muito emocionada muito alegre se encontra super esperado a anos encontro dos sonhos Ailton casa sua sidarta bem vindo aí eu trouxe o som E aí o meu som e viva que bom Ana esse esse ciclo sonho e nos
dá a oportunidade de ter o cidade aqui com a gente é um uma celebração Ampla né o carinho que a gente tem por isso querido amigo e o fato da gente constelar pessoas que podem trazer de dentro da floresta de outras ambientes adversos do nosso planeta terra essa sensibilidade de articular um pensamento que reivindica a magia que o sonho é nos propor ciona e que nunca na cultura do acidente ficou com muito pouco relevo talvez agora né nesse final de século 20 virando o século 21 carregado as tradições a as pessoas consigam abrir um pouco
percepções né Eu sempre fico recorrendo aquela aquela coisa que eu rancley chama de portas da percepção as portas da percepção eu acho que essas portas da percepção às vezes quase se fecham às vezes elas ficam encerradas e não sei em que medida querido se data aqui a o abalo e a sua humanidade e objetivado a que chegamos o século 21 está passando se ela pode criar trincas nessa parede é objeto da objetividade aqui imagina o cotidiano com essa coisa que você lê interpreta essa coisa óbvia espelho do real e que acha que o sonho é
uma experiência de povos que tem outro contexto de povos talvez ainda vivam uma experiência de simplicidade uma experiência de os caçadores-coletores agricultores quem sabe comunidades que vivem isolada do convívio Urbano e que a convivência Urbana implicaria numa hiper iluminação da rotina é um estouro de luz na nossa cara que afeta também a nossa vigília afeta a nossa nosso sono a ponto de Bane desses lugares a poesia é o saber o conhecimento todas as revelações que nós sabemos que os povos sempre puderam receber sempre puderam a colher nas suas vidas em algumas culturas se constitui um
guia de rotina eu me lembro de uma vez eu tive a oportunidade de comentar com você que eu imaginava a Jesus caçadores-coletores eles sonhavam com muito mais digamos intensidade porque eles precisavam no sonho como guia com o mapa como programa e que depois que o nós humanos fomos ficando espertinhas cobrindo vários instrumentos nos apoiando em muitos esquemas externos ao nosso corpo a gente passou acreditar que nós não precisamos tanto dessa guia do sonho é será que a gente vai poder tocar um pouco nessa experiência que transitou de quando nós precisávamos mesmo do sonho EA partir
de quando a gente se convenceu de que a gente ir tu almoçar tem já podia se virar por aí tem tanta poesia na sua existência né Eu estou muito feliz de ter sua e nessa nessa conversa e espera eu aprender mais um pouquinho trocar com você e com quem estivermos acompanhado nesse círculos do sonho bem vindo que eles amigo e super abraço bom então Ailton Ana toda a equipe do selvagem prazer enorme tá aqui com você ainda não encontrei o Ailton é para dar braço presencial a gente se conhece por telas mas talvez em breve
a gente consegue se encontrar e E aí é muito importante esse diálogo essa possibilidade de diálogo e a possibilidade pelo muito Na Linha Do que vocês vieram conversando nos anos anteriores da porosidade entre saberes destino é como é que tem pontuado ciência é uma coisa muito amplo e envolve a ciências de muita gente a buscá-los um dos outros das outras da alteridade na isso vale para outros seres humanos ou vai vale para outros animais também é eu tive uma coisa que foi falado aqui também acho que foi falada na uma conversa com elas fácil foi
ela é uma vez ela fala assim olha pessoas param de sonhar não consegue mais se lembrar de sonho mas o sonho tá ligado à Vida na floresta Você vai para a floresta começa a sonhar eu recentemente tive essa experiência é porque é foi passar cinco dias no Vale do Pati com a minha companheira Luiza acampando combine as maravilhosas do Pedro e Débora nos levaram através da floresta Eu não fazia eu não fazer uma experiência de contato íntimo com a floresta desde os 20 anos de idade E aí não é uma floresta é o selvagem assim
né poucos animais grandes muitos Animais Pequenos mas é na floresta e esse 5 dias e aí faz uma conta uma coisa pessoal eu tomei muito intensamente muito vídeo da mente Desde A Minha Infância É mais ou menos uns 35 anos e de lá para cá os meus sonhos foram empobrecendo documentos complexos com 10 personagens - identidades tudo muito mais achatado assim como essas vivências de entrega de produtos incessantemente é que vou usar o lindo a energia de criação Andes e da Verdade aí a gente simplesmente ser eu achava E aí eu fiz uma série de
ajustes no meus horários minhas rotinas a minha alimentação nos meus hábitos em geral para tentar que vai virar e eu consegui Augusto fé mas na verdade eu tenho certeza 50 anos de idade agora tô com 51 mas até agora passando tenho certeza que aquela intensidade ainda quer alguma coisa que quer ficar no passado e que eu eu eu ia ter que ficar cada vez mais me conformar com ele aqui apresentados vários outros ainda nem tinha tentado 5 dias na floresta acampando tomou banho de rio tem um tipo de luz elétrica e o que aconteceu que
eu sonhei e quando tu tivesse 12 anos 12 anos ou se eu tivesse ontem um pensamento transbordantemente acordava de madrugada tá contar outro dia companheiro deitar vou dormir essa hora de novo de novo de novo e de fãs extrema de complexos ricos eu não sei que eu comecei uma uma no Recall de Alasca depois foi para capoeira Angola depois foi para aí boga depois foi para o Candomblé encontrei uma entidade feminina que não se não Ritual e eu repetir esse ritual comia beijava mal colocar roupa atrás e depois eu encontrei o Lula eu sou Luna
estava aparecendo avatares aí a luz os cantos assim e ele falava isso aí foi em novembro ele falava preciso encontrar um vice e entrava no uma nave espacial É nesse sangue ligou Acordei com 24 horas da manhã assim muito impressionante um é o que eu propus hoje para nossa para iniciantes nosso encontro a equipe me pediu material visual e eu sempre apresenta material visual para falar do serve para falar do solo Rei para falar das proteínas do Gênesis da atividade elétrica dos neurônios e como se correlaciona com a psicologia com uma convenção e hoje eu
resolvi não fazer nada disso vamos fazer um experimento que é passear pela fotografia de fotógrafos e fotógrafos quase todos do Brasil é a maioria di Jenna negras negras mas também europeus causando já presente e aí a gente vai usar essas imagens para conversar e tentar perceber esse diálogo e também que as pessoas já foi conversado responder avançado concorda aí para poder fazer assim Oi dona fazer assim também viu a menina Então vamos fazer a primeira imagem por favor eu não sei vocês me avisem se já nitroway 1 Quem é essa é uma Maxi internet essa
marca Daiara tukano que artista visual Professor ativista indígena para os direitos indígenas são muito importante para a cultura brasileira muito axé para ela e e essa arte impacta muito e acho que é evidente né que é uma coisa extremamente importante ela evidentemente remonta ou se refere a padrões Melo vou dar para lavar artística passar para 2 geométricos e Construções de percepções expandidas de Matriz ameríndia né E quê que pode ser lido o site pode ser lido na contemporaneidade como sendo tal como sendo parecido com o circuito de computador muitas maneiras a gente imaginar isso e
é muito interessante a gente pensar em como que as nossas acestrais fazendo sexto tentando cerâmica estava trabalhando na base A geometria tem um argumento tem sido trazido à tona protocolos com dentro de graver falando olha a origem da ciência feminina a menina venda moldando é o o preparando formas que não existem passa a existir é muito interessante pensar que essas formas tem repercussões Open equivalentes eu tenho homologia as coisas que acontecem no cérebro você olha lugares do cérebro que fazem análise da cena visual você vai encontrar resposta neurônios que gosta digamos assim que preferem ângulos
retos neurônios que preferem certos períodos se encontrar certas cores e tudo isso é aparece com muita força na Daiara ia parece com muita força e experiências olímpicas de tipo induzidas por substâncias e não é uma coisa muito recorrente na experiência da é o asta pode ser assim na canga é em outro também uma expressão a se não me engano com o Leandro sobre a semelhança EA diferença das telefônica do sono e da Esperança Olímpica Vamos gente ficou da Érica se você melhor diversão diferença eu acho que ele escreveu como você vai gastar aproximando para sala
do sonho o item a ver com o conceito que pode ser interessante porque aqui é o da dissolução do Ego então medida que o ego vai ser missão vendo ele vai ele vai alugar o e diminui os outros a cidade ganhou o relevo é tomar eu acho que por exemplo muito claro que a relevância das outras criaturas criaturas Danette onde outros espíritos cresce e o contato tipo um contato mais equilibrada porque nesse mundo Brasil geral É voltado dominante demais eu li lateral demais eu não sei que pode chegar a certos limites dentro de 500 né
inclusive de [Música] desaparecimento do Ego no limite antes do vai desaparecer padrões geométricos podem surgir esposa com estrutura estrutura do cérebro mas não limite lá no fim de tudo isso tem uma cara luz do vazio tem um vasinho Êxtase em uma luz infinita cósmica que está descrita nos upanishads que estava escrito na tradição oriental e que faz parte da experiência de alteração de consciência seja através de distâncias dos sonhos da inspiração e talvez esse seja o assunto importante para tratar hoje eu ia passar a próxima por favor Oi e essa é uma imagem já entrou
e ainda não e entrou e essa é uma imagem da obra do grande jaider esbell saudoso Jardim del artista Max escritor arte-educador geografia curador brasileira visto que deixou recentemente eu escolhi esse Naja por quê e ela ela ela apresenta para gente essa essa possibilidade que é uma proximidade única nas diferenças defeitos que já citei em outras na febre no jejum da dieta a difusão de combinação de Representações ó e aqui eu eu quero da Caixa gravei um ponto de vista da biologia são representações cerebrais ponto de vista de outras formas de saber se as representações
do mundo energético e espiritual das múltiplas dimensões da existência e levou um tombo o que interessa aqui a gente perceber que no ambiente único muito mais combinações são possíveis é uma pintura pode virar uma área que fica sonhador as transformações acontecem o tempo todo Nações a característica é a mudança na vida também na vida da Regina também Mas é muito menos Evidente sobretudo nessa tradição eurocêntrica que tenta impor dominar a natureza que construir uma controle da natureza e no ambiente onírico é isso se torna na verdade impossível esse essa impossibilidade a Libertadora libertária e nos
dá uma chance de resgatar essa poesia da qual eu tava falando com o mundo que esse mundo sem poesia que a minha para robotização completa das pessoas e eventualmente acredita se realmente a eliminação das pessoas tocando o robozão se tornar completamente autônomo Oi Elisa são produzidas na escada dias eles vão consumir essas calorias EA doença da mercadoria do homem branco vai deixar desistir não lembro vai ficar conectado no robô tem falado muitas vezes você muito talvez 10 20 anos para aprendermos essa história de amarmos amarmos uns aos outros É mas não há coisas mas isso
mesmo deixar isso falar isso mais 2011 E se nós não aprendermos a fazer isso e como é que nós vamos programar Os Robôs e e nós vamos organizar mas como é que roubou aprendendo a escrever sobre amar a gente tá frita porque os robôs são máquinas que já as máquinas a destrói a natureza as vacas estão disposição da Amazônia Pantanal Cerrado Caatinga imagina quando as máquinas que vendem seus programas robóticos e já tem são anti amor é onde tem pouco tempo e os ó esse esse local de libertação daquilo que é para que a gente
possa construir o que não é o que ainda pode ser isso faz uma ligação de interessante com conceito de sombra na psicologia analítica do Uno que neném a sobrancelha só a também não é só aquilo que a gente não quer seguir é tudo aquilo que a gente não é ainda inclusive aquilo que a gente já foi e deixou de ser Oi isso liga com uma frase muito potente de uma dica que é o futuro essa a gente quiser ter alguma chance de permanecer a gente precisa resgatar aquele que é essencialmente deu certo que os nossos
maiores os mais velhos nossos antepassados tubarão fazer o que fizeram e foram tantas mentiras coisas e programas e foi possível porque havia um espaço e muita flexibilidade e teste de hipóteses de simulação de situações capaz de dar uma ferramenta de mapear o mundo de tentar entender o futuro como é que eu tô falando início a invenção de um monte de maquininhas de os seres humanos vem a sensação de que eles não conheciam mais o som e o lanche nós estamos e olha financiamos para é claro que não eu não acredito que se o futuro ser
ancestral significa que nós vamos voltar ao passado e sem possível estamos construindo o futuro que tem características do passado e características completamente nova e seu desafio no espaço dos sonhos e aí não foi um sentido bem outro na própria realização do ciclo selvagem estabelecer-se de água para que a gente possa sonhar coletivamente uma coisa muito bacana da do encontro anterior com Anastácia e a gente vai estar juntos deram a volta Nesse conceito de que é necessário sonhar coletivamente o sonho evoluiu como uma uma ferramenta de sobrevivência coletiva se eles nunca foram de vidros isolados expõe
possível ao longo de todo paleolítico porque do Levítico também porque nós não temos viabilidade como eu não trouxe um tigre que anda sozinha pela Floresta de vez em quando encontra uma parceira e a casada e depois volta a ser solitário e sendo do mesmo que tiveram essa possibilidade e a fantasia de ser sozinho quando a gente está amontoado de cidade de 20 milhões de pessoa mostra o tamanho da da ilusão o tamanho da crença não é confirmada pela realidade E aí você quiser entrar qualquer instante por favor e eu eu fiquei mais de uma vez
já tentado a abrir a minha meu microfone ali mas eu eu estou também é tomado por essas observações se data de que a essa aquilo que o penal e Ana Maria chama de sociedade da mercadoria e para além de uma crítica a essa coisa do consumo ela é também uma denúncia e da rendição do humano a essa coisa materialista é uma coisa talvez por falta de outro termo eu vou chamar desse desse materialismo onde as ferramentas elas elas são Extra corpo elas acontecem fora de nós e quando você mencionou a possibilidade de um Horizonte robótico
né onde seres que não são mais é uma espécie de ciborgues e vão estar por aí fazendo essa o Renato de mundo o e considerando Inclusive a possibilidade de que atuem no sentido de fazer a gente desaparecer né a gente está Produzindo um nós estamos poder provavelmente estamos produzindo a possibilidade de algo desaparecer com a gente não nós mesmo por uma determinação inteligente e uma escolha mas por um desastre e parece que o aquele sonho que você teve de estar nos rituais passando por diferentes experiências e sugere um um certo projeto de fuga e acaba
com a nave aquela coisa toda e essa é esse contato é com é a realidade mental imprimir na no cotidiano da nossa sociedade também esse medo essa coisa de política tudo isso é como eu fico vendo isso como fios descascados entrando em contato e dando curto-circuito dando esses curto-circuito porque o sonho é pode nos ajudar a perceber a falta de contato que nós estamos tendo uma outra realidade como eu vou chamar de uma estranha realidade o que nos segue de pertinho tentando falar com a gente olha não vai por ali não presta atenção pelo teu
sonho faz né O Som então fica mostrando para gente olha é como se tivesse génova pelo melhor caminho e é tão maravilhoso imaginar essa guia do sonho como algo que pode fazer vai pelo melhor caminho que não somos capaz de fazer uma uma uma espécie de traição e produzir por exemplo o um aplicativo que vai nos diminuir as distâncias fazer a gente se deslocar no carro e não vai por aqui vai por ali com a possibilidade de Evidente de fazer a gente se perder porque eu já conheci muita história e gente que botou o GPS
para levar ele para o aeroporto e foi parar na praia É sim é um excesso de confiança na técnica e uma espécie de vergonha da nossa memória ancestral como se a gente tivesse mesmo caçando aquela nave de fuga ela representada também muitos eventos e da nossa realidade distópica que a gente tá passando agora no começo do século 21 quando um bilionário faz uma nave para dar um rolê na atmosfera da terra né No circuito e voltar é uma espécie de um a incapacidade de acolher a experiência da vida nesse organismo maravilhoso da terra onde você
mesmo fez essa experiência recente de ao sair do concreto ao sair desse aparato concreto experimentar um contato com uma experiência do dia da noite tem esse excesso de luz que ilumina tudo eu fiz aquele comentário também dessa coisa em tem inventado um mundo tão elétrico não é tão cheio de luz em tudo quanto é canto é como se a gente estivesse querendo afastar o próprio lugar do sonho de dentro da gente esse essa hiper iluminação aqui e toma hidrelétrica e toma usina nuclear e tome tudo porque a gente quer sentar um ilusão em tudo a
gente quer meter um refletor no planeta somos nós tiver essa música querendo fugir mesmo a habilidade do sonho é eu não sei se os nossos amigos que trabalham mais com uma coisa da Psicologia ou da psicanálise se se eles também tem observação sobre essa fuga que nós os modernos Estamos fazendo ao mesmo tempo da experiência do sonho e de um feto divórcio da terra divórcio do planeta eu tenho mais uma vez falado que a gente precisa ter fricção com corpo da terra essa fricção com corpo da terra ela também faz sonhar é um amigo com
quem conversei uma vez eu disse para ele olha qual qual foi a última vez que você andando lá pela Aldeia você teve a oportunidade de comer alguma caça não é ele foi porque eu falei porque ele te dá um toque observa quando você estiver participando dessa vida dentro da floresta e você comer alguma caça se isso vai aumentar os seus sonhos que eu fiz vai ativar seus seus sonhos passou um tempo ele contou depois dizendo que sim que ele ele não tinha atentado para isso mas toda vez que ele tinha uma saída dessa rotina alimentícia
em que ele ficava em outras dieta e que a alimentação dele vinha da natureza em alguns temas de troca né que é a caça por exemplo eles é uma maneira é como você mencionou como sempre sonhou na infância quando ainda não tinha essa inclinação de estar Alerta o tempo inteiro com a vida e eu eu gostei muito de ouvir você falando desse e dessa relação do sonho com esse aparato foguete de Fuga do Planeta porque ele podia também nos lembrar que a é aquela imagem que o e o Leandro é fala do elevador de vidro
esse elevador de vidro que vai e que tem uma hora que ele sai de de óbito e vai buscar um com contato com algo que não é só nos limites da nossa compreensão onde nós não explicam vamos porque é uma experiência transcendente eu tenho sentido que a maioria das pessoas com quem a gente convive se data reclamam por transcendência é tão por um sentido poético de existir o sonho para mim ele é uma via é especial de contato do ser humano com a transcendência é por isso que a gente pode fazer alguma relação com experiência
por exemplo da hoaska é porque a experiência da hoaska ela faz com que esse sujeito centrado atômico se dissolva e de lugar para outras sensibilidades você ouve o barulho da Grama você ouve O orvalho Tem o Que Nós deveríamos ser capaz de fazer sempre e a gente perdeu essa sensibilidade no caminho mas nós sempre tivemos mais uma vez é aquela aquela afirmação do Futuro ancestral nós somos capaz de ouvir de novo orvalho foi capaz de ouvir de novo as folhas o barulho de algumas árvores que estão ventilando o ambiente onde elas estão mas que a
gente perdeu essa observação A não ser que alguém chame atenção da gente e fala Olha presta atenção Olha o que aquela árvore faz e mas nós podemos no sonho é despertar é para o poder que a gente tem de mudar a rota de eu digo amor é [Música] É sim mundo eu tava ficando uma outra expressão Mas é isso numa conversa com o nosso querido Carlos Nobre Ele se referiu essa janela de três anos que as mudanças que o painel do clima né que as mudanças climáticas aceleram de uma maneira tão apavorante que em três
anos nós os humanos não são capaz de fazer nada e com as nossas próprias é que tá para cidades em três anos nós não faremos nada para mudar o aquecimento global para mudar as mudanças os eventos climáticos apavorante que está acontecendo no planeta mas e no sonho como é que essa coisa do tempo eu fiz uma notinha que eu queria pensar com você Como é que é o tempo no sonho porque senão você não na contagem cronológica que fora três anos dá um Pânico na gente No sonho você já teve alguma observação sobre o tempo
dentro do sonho o Nilton é tem o número de interações como sonhador e como uma pessoa que já experimentou diferentes estados de consciência e tem aquele que a pegamos a neurociências tudo tem medido na frente na pesquisa científica publicada que tá disponível a gente uma discussão muito intensa sobre o status do tempo no sonho é um desde os anos 60 e surgiu a ideia de sonho poderia ser de compressão de tempo outras pessoas vendo que não concordam a desde os anos 70 a teoria de que os movimentos oculares são uma leitura da experiência do sonhador
ou da Sonhadora e com argumentos pró e contra recentemente eu assistir uma apresentação de um grupo de pesquisa japonês estudando um ratos os neurônios que tem tem uma funcionam aplicativo Apenas quando o animal está olhando para um lugar muito específico isso é muito específicos para a posição da cabeça como ele foi muito pouco movimento ocular oposição na cabeça de diz bastante bem para onde ele tá olhando e e esses estudos estão todas né Muito reducionista e sugere que de fato é um pouco movimento ocular que existe reflete para onde o animal tá olhando bom então
eu me senti fato houvesse uma correspondência mas eu queria que dizer que não Campo científico essa questão está em aberto na minha vivência como sonhador eu já já vivi todas essas possibilidades eu já vivi sonhos que parecem durar muitas horas mas na verdade aí transcorreram em alguns minutos do mundo do mundo da vigília e já tive a experiência contrária é uma uma aceleração muito grande na verdade a compressão EA descompressão do tempo o livro que me parecem apenas variações das possibilidades não acho que eles são necessariamente de um jeito ou de outro o que que
você acha eu estava interessado na verdade era explico lá se nós vamos poder trabalhar no sonho o limite de tempo que nós temos aqui fora você tem alguma coisa que nós podemos fazer no sonho que a gente não vai ter mais tempo de fazer na vida Alerta aqui né as nossas invenções aqui fora e é é uma é um reclama assim quase que é distante das pessoas com quem tem o trocado opinião de que a o sonho experiência do sonho ela dilata e o esperançar a vida é sonhar introduz no na experiência sensível uma certa
confiança de que você pode atravessar esse abismo e se a gente considerar que isso amplia o sentido de tempo ele abre contato com outras ideias de tempo também não tivemos uma Bienal a 34 anos atrás que o título da Bienal era incerteza viva bom então eu fui convidado para participar das conversas e o que ocorreu é que essa incerteza viva oi Telma experiência pessoas de povos de algum tempo e que se comunica muito com a ideia de tempo dos mitos o tempo da narrativa mítica no mito o tempo não tem essa compressão ele um experimento
essa compressão nos mitos do tempo é largo e é por isso talvez que existem narrativas que enfocam a ideia de antes do tempo existir antes do tempo ser contado ou antes do mundo existir esse mundo na verdade ele é uma referência bem próxima da ideia de tempo o que não havia era contagem do tempo não contava o tempo e eu tenho sempre uma uma curiosidade sobre a partir de quanto que nós os humanos começaram a contar o tempo de uma maneira tão 11 a obsessiva é contar o tempo e tem uma narrativa sobre o tempo
do mito que sugere que a gente só começou a contar o tempo quando a gente disparou o relógio da angústia o outro mesmo a gente não tiver medo desse mundo acabar se a gente não tiver nenhuma angústia sobre isso deixei de ter urgência e deixa de ser três anos a janela essa contagem do tempo e esse Essa obsessão por por dividir o tempo em pedaços cada vez menores ela faz parte daquilo que você ele falou nos encontros anteriores chamou de violência antológica é que tem a ver com essa distribuição das possibilidades de poesia e que
o som interno melhor a tua pergunta agora foi ele tem essa capacidade de acoplar o passado ao futuro Então na verdade eu sou eu que faz a gente transcender o presente o presente do mundo robotizado mecanizado esse presente do tempo que contado e repartido infinitas ao meio efetivamente infinitésima mente é e ele produz Muita ansiedade Oi e a motivação de muitos povos ameríndios diferente quando em contato com os anões branca de dizer você corre atrás do tempo precisão do tempo quando tem tempo não muda o tempo as pessoas têm finalmente tempo ela tá preciosa ela
não é capaz de dizer o presente data apresentada no futuro agora só experimentar Popular com futuro para esperar o saco e não para se desesperar acompanha o futuro só a vigília mas não desespero embaça isso é fácil de demonstrar basta ficar uma noite sem dormir e como é que fica no dia seguinte especialmente se você tiver que fazer coisas que são importantes para sobreviver eu vou aproveitar vou pedir a próxima foto que é do Leonardo Costa Braga artista nascido em Brasília mas radicado em Belo Horizonte fotógrafo pintura música e essa essa foto é uma foto
que me impacta muito várias razões é a primeira delas é é diretamente à questão da falta de empatia desse momento atual tem as equações Sônia com essa com essa doença da insônia do mundo essencialmente materialista então qualquer pessoa que passeio pelas ruas de São Paulo Rio de Janeiro de Natal ou de qualquer cidade brasileira nessa nessa altura do campeonato vai encontrar Multidões vivendo nas ruas vivendo nas ruas de maneira crônica no São pessoas que estão passando por ali Elas têm uma residência naquele local se você passa lá todas as noites você vai encontrar as mesmas
pessoas mais ou menos nos mesmos lugares e isso é vai ter uma paisagem de exclusão e Ontem eu vi uma um hotel em São Paulo e o morador de rua habitando dentro de uma agência do Banco eu não vou falar o nome aqui e o nome do banco embaixo se profile e ali era onde ele estava residindo a religião é eu me interesso acho que dá precisamos entender melhor como são os sonhos das pessoas excluídas desse sistema capitalista predatório pessoas estão dormindo nas ruas o mesmo as pessoas que estão fazendo trabalhos muito difícil que ninguém
quer fazer exemplo construção civil trabalhos perigosos tem uma hora de almoço aqui meia horinha para dormir que depois foi tirada na reforma trabalhista né que essas pessoas estão sonhando e o que que você só escrever com a sua sobrevivência porque essas pessoas estão no limite da Sobrevivência tudo que tem uma hora do River e essa sim ali tem um casulo né e ali naquele naquele naquela imagem que você trouxe para a gente agora tem um casulo Não é isso então aí é só olhar aquela imagem de novo vamos voltar a imagem e o que que
tá encubado a ele o que que tá ali né um casulo no caso é Talvez seja uma maneira de encaminhar essa pergunta é o que sonho esses casos né Será que é uma transição para aquele mundo distópico que a gente falou quando nós vamos ser descartados parece né parece que estamos configurando mesmo uma humanidade descartável É porque quando você observou aquele não tá ali ele não está de passagem ali ele está crônico ali E se nós vamos andar pelas paisagem encontrado esses casulos é cabe uma pergunta que é o que que eles estão sonhando que
eu estou sonhando será que eles sonham com esse mundo que nós estamos incomodado com seu desaparecimento é quando eu quando nós falamos das florestas quando nós falamos do degelo quando eu falo dos sunami esses abismos alcança o sonho desse casulo o esses casulos já escaparam dessa observação de mundo Exatamente porque já foram descartável tem alguém tem alguma alguns autores se data nossos contemporâneos que estão atento a a a voracidade é desse mundo da mercadoria presentes não sabe É verdade nenhuma de chamado de um metro capitalismo ele acelerou a tampa onde a vida não vale nada
eu sentido literal é te aviso que nós estamos indo para um futuro onde o descarte aqui nós fazíamos de coisas ele vai incluir os nossos próprios corpos descartar o corpo humano e não é uma pro Futuro O João é uma denúncia do presente é eu vi na minha saída da Aldeia nessa circulação que eu fiz a cidade que eu fui a Brasília e passei por aqui do São Paulo para aí de volta para casa uma uma denúncia de que o o chocolate que se espalhou pelas pastas ele é feito com trabalho escravo de crianças na
África largamente é além de todos os prejuízos daquele continente é teve que suportar agora ele tá suportando uma novidade que ela descer uma plataforma para produzir as coisas Europa e os países que ainda tem mercado consomem eu não sei que é um algodão ótimo todos ele lá você quer um Cacau todos ele lá você quer qualquer outra coisa me lembro muito como em alguma época dessa história Colonial o nosso continente começou a produzir o açúcar tabaco o café arrasando as nossas vidas para mandar o açúcar para para outros lugares que fazer um comer açúcar depois
não comer o doce funk agora nesse nessa experiência escandaloza que a gente tá vivendo no mundo do mundo né você pode escolher um continente que vai ficar crônico como plataforma assim como esses casulos para continuar descartando humano Olá seja como escravo meia hora de parada para comer e meia hora para dormir os vídeos pa eu acho que foi muito bom você ter trazido essa esse cruzamento da realidade cotidiana com sonho porque quando nós abrimos os ciclos do sonho a gente sabia que nós vamos encontrar esse Abismo social que nós estamos metidos nele que ele não
é só uma espécie de desordem ecológica e não é só uma desordem ecológica do ponto de vista ambiental planetário ele é uma desordem também daquilo que você mencionou de uma ordem ontológica eu nós humanos perdendo a capacidade de ser quem soma Oi e esse estranhamento é é muito óbvio que imaginar o mundo que substitui os humanos por máquinas esteja sendo engendrado agora e não no futuro é Exatamente exatamente e a gente sabe que a gente abriu o casulo a chance de encontrarmos uma pessoa branca de olhos azuis é muito baixa ainda que exista noite provavelmente
uma pessoa preta parda e indígena de acessibilidade ameríndia e o africano não existe um recorte essa desumanização da humanidade ela vai acontecer elas acontecendo no extrato mas se engana e o Davi kopenawa fala isso muito bem se engana os brancos se acha que vai ser feito sem tocá-los né então quando o céu desabar Vai Desabar para todo mundo e tá desabando a mudança climática é uma expressão de que aquilo que foi construído dessa maneira vai eventualmente afetar a todos inicialmente afeta Claros mais vulnerável mas eu acho que você que falou isso uma vez você falou
assim Ah vocês acham que o filme Corridas e sem essa informação não vai ser o dia que tá ruim para os indígenas pode ter certeza que vocês vão ter que desistir não tem uma capacidade de adaptação tão grande eu eu eu eu eu eu trouxe essa expressão para nossa digamos assim eu não sei realidade regional no continente aqui na América do Sul Brasil é que relaciona na experiência dos povos originarios de sempre terem sido excluídos e que agora a possibilidade da exclusão inclui não os corpos não indígenas ele é esse céu cai sobre a cabeça
de todo mundo e eu disse que há 500 anos nós estamos experimentando essa discriminação no corpo e agora nós queremos ver como que os brancos não experimentar isso e é verdade nós estamos diante dessa situação em que se você abrir o casulo Você pode ter uma surpresa também com quem está dentro do caso e nisso está se espalhando para além do continente americano novo não vai ser o posto na gente abordar esse assunto agora quem sabe Em outro momento mas a Europa ela ela está cada vez mais balançada na sua certeza sobre ser farol de
qualquer civilização né E isso deveria abrir uma oportunidade de escuta para outras narrativas para narrativas que vem de outros lugares do planeta a dança dessa parte dessa subir humanidade que foi senha do é é excluído da maneira Tom indecente E chegou a ofender o nosso próprio entendimento de termos na humanidade compartilhada a possibilidade da gente consertar alguma coisa eu Suponho colaboração eu vou em solidariedade e eu não estágio talvez evoluído alguma fraternidade o deixou aproveitar esse negócio aí porque você tá falando da curiosidade cultural e da Solidariedade da Fraternidade entre diferente a gente tá falando
portanto da necessidade de compreendermos O que é a branquitude para que todas as pessoas brancas entre as quais eu me incluo faça o esforço posso fazer um esforço consciente ativo eles construíram e vai ser possível por planeta sobreviver tudo isso sem as em transformar essa noção de fraternidade EA exclusão vem da visão do outro como como não igual como comum diferente que é um em um diferente que pode falar no caso você não quer saber se a pessoa tá respirando seus passam ali não tão olhando Então esse movimento movimento que é necessário um filme que
acabou de sair é muito importante que as coisas estão é o Medida Provisória do Lázaro Ramos é isso e ele traz uma um futuro possível que é pessoas é de origem africana né Tem muita melanina tem que ser deportados para acha que isso já aconteceu no século 19 no Brasil já viu o negócio é só para levar essas volta tá que aconteceu nos Estados Unidos e o filme é muito interessante algum momento a personagem da Taís Araújo fala mais uma solução juntos algo de alguma maneira vamos ter que fazer alguma coisa e eu vou pedir
a próxima foto porque ela expressa eu acho atitude necessária O que é uma foto do teu RG RG eram em francês que depois nem foi para a África para o Brasil então o etnólogo antropólogo ST roubá-la vou inclusive uma coisa muito rara no Brasil porque o culto de ifá praticamente não vem para o Brasil não sobreviveu no Brasil e PG foi capaz de fazer essa depositar entre os mundos nesse nessa foto aí particular ele traz você suas foto tá aparecendo ele traz é um culto de Xangô de uma divindade né E e essa dimensão das
divindades as entidades completamente perdida no mundo contemporâneo o que é porque tem hoje celebridade O que é né é uma violência psicológica gigantesca com a noção de identidade as pessoas estão endeusando outras pessoas vivas em camadas né nesse fetiche da mercadoria dessa loucura de que as coisas que no valor muitas vezes maior do que eu sou valor de uso e um monte de gente tem acesso né O Bilionário que vai dar um rolinho em volta do planeta enquanto tem gente passando fome há 400 mil pessoas no Brasil comendo lixo bom então tudo isso tem a
ver novamente com a questão da autoridade com a questão da empatia e ama é um assunto muito forte no Brasil hoje tem livro presidente do lançado é pensamos numa sociedade desigual do mar Teodoro e fala sobre branquitude também o livro da Cida Bento que acabou de ser lançado e várias outras pessoas falam Olha a gente precisa de alteridade essa alteridade dos nossos ancestrais está muito bem documentado no registo histórico e com pouquinho de imaginação a gente precisa entender que era assim na pré-história passava pelo convívio íntimo com entidades como passa hoje em dia Entre todos
os povos caçadores-coletores e agricultores fenômenos e é isso são isso era tão espontâneo e natural que tanto tempo que é surpreendente que as experiências têm sido quase completamente à chapada destroçada eu acho grande medida também pelo áudio visual ou audiovisual vem tomando o espaço da Imaginação e do sonho então numa cerimônia do Candomblé e da Umbanda quando quantidade recebida é aquele também o espaço onírico é um espaço de sonho coletivo o status de Mito o espaço de reconhecimento da alteridade de comunicação entre níveis espirituais diferentes de transferências o praticamente Perdidos na contemporaneidade aqui no filme
que você falou né as pessoas estão sedentas por Trofense E aí você deixa para ela não está mais disponível em uma experiência é a certo nessas diferenças de transcendência ligada ao consumo bom então eu trouxe essa nenhuma ao contrário daquelas então é como se a gente vai se usando mecanismos antigos sequestradas e é eu poderia fazer aqui nos cursos neurobiológicos lá as pessoas estão né viciadas ainda tem mais experiências que estão é dopamina dentro do cérebro mas eu não espere por aí eu quero falar mesmo da sociedade então se a gente não tem a possibilidade
de contato com outras entidades que habitam dentro do nosso próprio corpo das plantas cérebro para quem treina na aplicação da neurobiologia o que habitam outras dimensões outros planos espirituais para todas as outras formas de saber que que são mais antigas si nada dessa possível o que que sobra sobra é um uma ansiedade muito grande por qualquer tipo de estímulo mesmo que extremamente idiotas e é só a gente entrar né então a gente disponível Aí no hospital da vida para entender do que a gente tá falando de um perigo que é formação de novas gerações de
crianças que não tiveram a experiência da árvore mas tiveram a experiência o massacre do imaginar o que são essas esses estímulos repetitivos né conhecimento da Wilton invadem a noite mano não estão satisfeitos com o dias integralmente invadem a noite e é uma invasão do desafio Imaginário invadir o espaço do Imaginário e o Leandro foi visitar os parentes de pivo do outro lado das Fronteiras da nossa Amazônia indo já na direção dos Anjos né e ele trouxe uma uma observação muito bonita de que é como como aquelas pessoas lidam com Desde da planta do quintal da
beira do quintal até das diferentes formações que tem dentro da floresta é tratando com essa alteridade radical a existência de tudo uma pequena pequena rama do Jardim do quintal precisa ser tratada com a sua potência com a sua existência não pode ser ignorada não pode ser atropelada assim como uma árvore que chama atenção pela sua beleza pela sua presença magnífica ela também precisa ser reconhecida na sua potência e estabelecer diálogo entre nosso corpo e todos esses outros corpos que nos rodeiam e restou uma pergunta agora será que é só nesses lugares onde é humanidade ainda
Precisa do favor da natureza para poder viver é que vai subsistir esse lugar de transcendência nós estamos com setenta oitenta por cento da população do planeta enfiado em cidade do é uma ilusão de segurança que a cidade rende e com aquele casulo encostado na beira das paredes e nós na verdade temos que imaginar como a gente pode comunicar novas visões de estar na terra nessa exata para o número maior de pessoas que isso não fez uma conversa de privilégios também né porque se a gente tá fazendo uma crítica das identidades racializadas né nessa experiência de
ser indígena de ser negro ou de gênero a gente precisava também ser capaz de experimentar alguma comunicação a simpática com outro no sentido de nos de um aviso geral um Alerta Geral Pedro nós precisamos voltar para casa o cilindro ocorre Isso é isso é isso bolsa falar disso dessa forma as árvores dos an é a vez mais antigas divindades infecção montanhas fios do mar passa mais uma por favor pedir mais uma foto tem a ver com isso é uma foto da Aline Oliveira que uma fotógrafa importante de Niterói tem um trabalho muito muito bonito essa
foto eu achei importante trazer para cá justamente porque faz essa essa conexão entre e o Mundo da Imaginação que diz respeito às formas humanas né quando a gente fala de Xangô Xangô meu rei agora deve um homem e quem te colocando para vocês traz foi divinizado mas provavelmente a religião as religiões mais antigas é o meu muito além dos essas Pai já falecido né que a noção do animismo é noção de que o mar a pedra o rio tudo tem algum tipo de vida interior de espírito os nomes que a gente vai escolher podem variar
muito segundo ponto de vista mas todo mundo entende de algum tipo de autonomia de consciência e que não se mistura para consciência de tentar desse lado olhando cultuando se relacionando dialogando e então a gente tá falando aqui do achatamento de uma experiência que a experiência dos Deuses como seres humanos preferência que provavelmente já começa no paleolítico superior algumas evidências de que isso aconteceu já no interior é claro que é difícil a gentileza de desses arqueológicas inferir estados mentais mas mais algumas coisas sugerem isso por exemplo em termos sexuais mas muito provavelmente o esse contato de
adoração e medo né que tem a ver com você aí você tá dizendo da necessidade de estar em contato nesse chover muito pode ser um problema as pessoas nas cidades acham que não aí de vez em quando a lava tudo ela é aquele um problema elas lembram que quando chove demais um problema mas em geral não se acha protegido você achou proteger os trovões que acham protegidas da seca é porque alguém lá do outro lado do mundo vai trabalhar pelas poderia comer e esse apartamento que a gente não pode está falando ele não é só
essa parte das experiências que tivemos nos últimos cinco mil anos desde que a escrita foi inventada ela tratamento de uma experiência talvez dois milhões de anos e a nossa ancestralidade de hominídeo mais remota porque Muito provavelmente quando tava lá né debaixo de chuva encantando Trovão olhando pro Fogo com desejo sem saber ainda como mantê-lo Vivo e com medo é essa experiência do divina ele era na verdade inevitável era contrário procedência não é obrigatório transferência para rodada que que você acha disso tá sentindo e claro e com acrescentando a observação de que de novo tempo não
conta tanto e quando a gente imagina seja lá 200 mil anos ou 10 mil anos ou cinco mil anos nós estamos respondendo a um apelo de contar tempo contar o tempo e eu tenho procurado experimentar o sentido de que tudo que nós ainda somos capazes de nos mover em relação ao que é extra-humano e o que não é humano qualquer movimento seja aquele gesto de agradecer o mar de transcender nessa relação do corpo humano para o corpo da terra da natureza quando nós fazemos isso a gente consegue experimentar de novo esse tempo imemorial e essa
ancestralidade tem anterior era tudo que eu aquela imagem que aqui no selvagem aí sempre recorre a ela que eu oroboro né que é aquela parábola e consegue fazer uma uma síntese da nossa experiência é desistir no cosmo bom e quando nós conseguimos essa experiência de dançar para manter o céu suspenso tá feita magia aparece que às vezes a gente cria uma uma dificuldade tão imensa para gente sair desse abismo e só aumenta as nossas dificuldades degraus assim ele acrescenta muito mais das nossas confusões é do que das nossas capacidades Como diria o querido Manoel de
Barros né quando ele fala que ele tem vocação para a free e tem um tem um desejo de ser a árvore é assim que a gente se aproxima da experiência simpática da vida na EBS complicando a experiência do humano e a Esses povos que ainda vivem em alguns estão sendo celebradas Pode até ser equivocada mesmo nesse dia eu falo que é o dia do in e eu vou ficam chateadas e gostaria que fosse dia dos povos originarios dia dos povos indígenas o que nem tivesse um dia mas você pode ir essa essa marcação essa datação
pode ser só um resumo do colonialismo que imprimir marcas em tudo mas é muito bom que a gente esteja falando isso a gente lembrar que existem milhares de pessoas que habitam a esse lugar dos sonhos habitam ele com a mesma alegria de vigília de acorda para o mundo vai experimentar as percorrer aquelas cartografias do sonho e quando termina de brincar nesse nesse mundo vão descansar e vamos sonhar vamos sonhar outras experiências de Aventura O que é uma é uma ideia da vida muito mais é a sede sentido é do que essa quebradeira que a contagem
do tempo a fúria pela mercadoria e essa carência de instituí-lo sujeitos nessa coisa do Ego que o sonho desfaz para sonhar de verdade a gente tem que esquecer onde estamos né isso e esquecemos onde estamos E aí a gente sonho de verdade E aí outro Parece até que a gente combinou e a gente não combinou porque o papo vai levando umas fotos para outra eu vou pedir a próxima foto ela foto tirada na garagem de um filme que a mudança da guerra que é um filme muito importante feito pelo Jair Moura mestre de capoeira escritor
Historiador cineasta baiano aluno do mestre Lima e aparece aqui é só um assunto muito importante que ela mostra alguns dos principais Mestres da capoeira do século 20 21 e aqui no o cês tão vendo aí na frente é um grupo de mais velhos conjunto com alguns mais novos e mais velhos já faleceram os mais novos a questão aí nessa foto que nos anos 60 um gestão senhores idosos né E ali no centro A gente tem grandes Mestres João Grande João pequeno pequeno já falecido de costas João grande de frente a gente jogo é uma intervenção
do mestre Jaime Moura estava fazendo o filme teleportando o jogo né e tem o quê que eu trouxe isso porque a capoeira tem uma construção né gente gosta de dizer que a capoeira é a concepção da cantora foi na África mas o parque pelo Brasil em vários lugares a verdade da das Américas chegou a Martinica chegou a Geórgia nos Estados Unidos mas se desenvolveu com essa característica essa potência no Brasil e Capoeiras é uma resposta de adaptação muito na linha do que o autor acabou de falar de como é que você supera Um Desafio e
segue adiante então povos escravizados de vários lugares diferentes da África quero inclusive inimigos obrigados a conviver no Brasil porque estava ocupando o andar de baixo Boa tarde Ah e não era um ameríndios ele não sabia muito bem para onde ele né os povos ameríndios foram fugindo foram entrando para dentro do país Tudo bem sair um lugar foi para lá do outro lado povos africanos fizeram isso os princípios Quilombos que eram experiência inclusive multi-étnica e com frequentemente com muita muita colhimento de povos indígenas né deixa Evidente a presença de Quilombo dos Palmares antes de Africanos chegarem
lá já era uma uma uma uma havia vários assentamentos várias aldeias Potiguara então alguma mistura de povos e uma curiosidade eu trago a capoeira a capoeira ela foi capaz de simbolizar viu leite e esse existe algo que pode salvar o nosso clima atual é a redução da violência simbolização da violência mas não podemos seguir Violeta uns contra os outros e violentos com a natureza como somos hoje não é viável e EA capoeira dou uma resposta para isso não foi uma resposta desenhada por um engenheiro acontecimento cultural o convívio convívio dos diferentes e que foi levando
a uma série de códigos culturais que permitem o convívio permitem o respeito você tem uma coisa que você falou aí que você falou assim alguma paternidade gente não precisa pedir que as pessoas todo mundo no planeta se ame e se a Dori vocês até alguma Fraternidade algum nível de mínimo de respeito entre seres diferentes não são humanos mas também não humanos o que nós O que é a sociedade que produz carne em quantidades industriais é um murro em qualquer pessoa que se alimenta cotidianamente de carga que não caçou essa pessoa foram matadouro provavelmente vai se
tornar vegetariano ou vegano que não vai concordar com o pavor que é causado nesses animais e a dor que é causada nesses animais numa uma escala aqui que é gigantesco e parece não entender que não pode ser escondido bom então eu eu gosto de trazer também o centro da capoeira porque novo de capoeira ninguém sabe o que está acontecendo a certo todo mestre que tá com o berimbau na mão e sabe o que tá acontecendo mas ele tá indo fingindo o o mestre tá entendendo alguma direção aquele jogo através do Ritmo né os músicos e
as pessoas fazendo a música em volta também e quem tá jogando também sabe uma parte da história mas a história completa Quem é que sabe é o coletivo é a roda é o todo é isso é eu acho que nós estamos vivendo hoje é uma expressão disso todo sabe a história desse planeta é a soma de todas e todos nós não tem um discurso que explica o que tá acontecendo mas a soma de todos e a sua somos capazes de tomar essas múltiplas perspectivas como a verdadeira expressão e somos capazes de equalizar as coisas então
tem privilégio tem que abrir mão de privilégios e e quem tem quem tá viciado em mercadoria viciada em dinheiro que que uma pessoa que tem cinco bilhões de reais ou dólares faz quer mais um bilhão é claramente uma doença pessoa tá doente não precisa de ajuda precisa de couro vocês aí eu asso dieta você de banho frio precisa de Cachoeira precisa de amor ela não consegue mais dinheiro para noite não precisa de mais dinheiro a reunião ocorreu se data quem tem um par de sapato eventualmente eu não preciso de dois é isso né é exatamente
isso é sobre isso sobre acúmulo é esse acúmulo Claro quer ver como ansiedade que ansiedade 10 passeio mas nós não temos mais o clima de ficar sem mas não tem uma distância temos um problema e Distribuição e do hiperconsumo o que se todo mundo consumir o padrão dos mais ricos do planeta se acaba em semanas um dos materialmente mais rico porque de espíritos o pobre na maioria iluminado que já fizeram expansão de consciência estão cuidando do planeta se essas pessoas trabalhar mais três mil pessoas no planeta que são bilionários essas três mil pessoas entenderem as
melhores coisas da vida o são baratas Eu não costumo nadas e se elas foram capazes de utilizar esse acúmulo de Capital em prol do planeta e não para se tornarem mais acumuladoras ainda a gente tem um bom futuro O problema é que a pessoa essas pessoas parecem completamente [Música] decididas assistindo esse curso tão curso de norte do curso de destruição de tudo que está em volta dela e elas são realmente fantasiado e fugir do planeta nos lembra que pensa fantasia Ella investindo o dinheiro nariz espaçonaves e também em abrigos estilos nucleares transformadas em residências é
um pesadelo incrível é uma distopia pecado eu fico imaginando assim que imagina a solidão dessas pessoas imaginar que elas vão largar todo mundo para trás e ficar em uma nave uma loucura completa você me ajuda é agora eu falei que as pessoas falam hoje eu vou cortar dos melhores não é isso que eu tô dizendo eu tô dizendo aquelas tão doente Ah e não adianta tirar elas da posição que estão se outras pessoas que pensam no mesmo fiz ocupar esse lugar a gente teve uma expansão de consciência planetária e isso é possível ainda é possível
Talvez seja essa a única coisa que te dá esperança é perceber que esse diálogo é possível agora então seja capaz de verbalizar tudo isso nós podemos sonhar esse futuro e construir o tempo é esse dono de todas as nossas digamos subjetividades teve um lugar bom essa conversa nossa da gente fazer referência ao tempo eu acho que a gente não podia ver essas imagens que você compartilhou as ideias que você trouxe para a gente ir dialogar sobre a o trânsito entre aquele se você estudado pode ser verificado através de métodos científicos e a experiência vivida o
gente e nos antecederam tipo infelizmente muita gente que está junto comigo e com você vivendo essa essa jornada do Século 21 insistindo em valorizar um lugar ser um sonho conhecer esse lugar né conhecer o lugar dos sonho experimentar esse lugar do sonho como uma poética de vida eu fico muito feliz de ter tido esse diálogo com você querido amigo e eu acho que a Ana está querendo falar com a gente olha ali E aí oi oi oi oi ela Rei vamos deixar o que data mostrar mais imagens a gente convida ele para conversar com as
nossas visitas eu tô achando que tá dando muito certo essa conversa com as imagens que essa experiência que ele falou que hoje ele tá fazendo pela primeira vez tá totalmente coreografado aqui porque tá maravilhoso dia se tiver mais imagens a gente podia continuar lá em cima tem bastante pergunta mas também eu convido ao público a acompanhar essa conversa como um oráculo porque eu mesmo assim aqui alguns algumas perguntas e você já estão respondendo todas e eu acho que ele se a gente tiver com essa abertura A gente vai observando aqui o percurso caminhar dessa conversa
tem tocado muito dessas perguntas Então vamos para o meu continua com as imagens estão Então vamos estamos antes para quem tem mais seis imagens a gente pode passar um pouco mais rápido também ter tempo de tem algumas perguntas no final se possível é a próxima imagem é do carro de Maia que foi um designer um chargista o Professor Gaúcho incrível radicado em Brasília infelizmente faleceu porque o vídeo para o passado e eu tô as imagem pelo seguinte vocês tão vendo aí é o marido acabou de falar vamos para as coreografado mas não foram ele acabou
de falar dessa da que é interessante para perspectiva de quem se interessa por sonhos uma agregação de informações são as dívidas por exemplo de medidas do cérebro você se você for procurar no cérebro que parte aqui que regiões se ativam para determinados tipos de estilo a gente vai perceber que existe uma variedade muito grande de preferências do cérebro dos neurônios por estímulos então aqui vocês tão vendo aí imagens muito bem definidas em vermelho e preto no fundo branco com eles muito bem definido Se nós estivéssemos fazer uma pesquisa sobre os neurônios ficam aqui na parte
de trás do cérebro o córtex occipital nós percebemos que os olhos adoram esse tipo de mais então segunda eu poderia a imagem a pessoa tá vendo simplesmente olhando a atividade dos neurônios e poderia fazer isso se você viesse pesquisar um neurônio mesmo que eu vou andando mais ventralmente aqui mais por baixo dessa região aqui assim eu encontraria a respostas muito específicas para essas cores diferentes é mas ela fez táticas ciências e mais estivesse em movimento eu queria que procurar respostas de neurônios em outros lugares estarão presentes mais dorsais aqui mais por cima agora curiosamente quase
nunca os nossos sonhos tem a ver com isso com esse tipo de imagem essas imagens não são naturais eu fiquei pensando no de aula que vocês fizeram sobre o que é orgânico e o que é artificial Uma vez eu tava em então aqui vai ficando no México é um lugar impressionante é o muitas pirâmides construídas por um povo anterior aos astecas a minha mãe todas as coisas esperamos entrei pelo pelo mapa você também trouxe uma coisa que parece o cerrado encontrei uma manhã Serena religiosa EA irmã Fernanda religiosa totalmente sincrética híbrida que tem muito de
catolicismo mas também tinha é muito de ameríndio e havia uma série de referências uma das oferendas eram garrafa de coca-cola e eu fiquei Aquilo me deixou é isso é fato porque eu tava muito preparado para encontrar alguma coisa que encaixar essas nos olhos como sendo de alguma forma pura uma pura expressão cultural é algo que não existe na verdade cultural porosa ainda vai fazer o controle comprar essa grande mistura mistura do natural com o artificial e evidentemente uma coisa muito valiosa porque foi colocada como oferenda e é aí voltando pregação do cérebro do sonho não
somos os meus sonhamos com imagens desse tipo que seria e você imaginar que seria uma imagem esperada por quê Porque esse olho de toda essa vasta porção posterior do cérebro adoro esse tipo de Março só que as imagens naturais não são assim as minhas que não são quase nunca retas a geometria fina das imagens é bastante diferente é esse tipo de imagem que aparece nos sonhos em geral nós olhamos com pessoas com animais com mistura de pessoas e animais com a objetos reais naturais e as interações entre entre esses objetos novamente podia fazer um discurso
aqui neurobiológico dizer a isso é porque na verdade as partes mais envolvidas na génese dos sonhos cérebros são aquelas que representam esse tipo de imagens Mas a pergunta que o eu tô levando de fazer aqui é o contrário Porque que o cérebro não faz isso por que que eu sou o acesso é essas partes do cérebro para gerar relações entre criaturas da mente ou entre entidades espirituais dependendo da sua da sua maneira de encarar a questão e para mim a resposta Clara é porque quando eu disse o Ailton isso era necessário era necessário lidar com
outras pessoas é mesmo que com a pele de outro animal e da com um efeito faz um pouco sobre isso Olá eu sou eu E aí fala sobre sobre transitar em Outros Mundos vestido com outras peles é uma é uma relação Direta com essas imagens também né e com esses esqueletos estão aqui ó e eu tive um ouvindo agora você falando sobre as imagens eu tive uma experiência muito forte nessa transição do uso de uma planta né da do efeito da hoaska que leva para as visões que não é sonho mas que tá muito tá
muito próximo dessa linguagem teu sonho revela para a gente através de imagem segura em uma arquitetura impressionante que me apareceu foi a partir de um uma sugestão sonora O que o pajé tava cantando e o canto do Pajé foi Desenhando desenhando imagens desenhar no ponto puxando linhos e formando uma estrutura e podia ser imaginado como uma uma estrutura capaz de se reproduzir até tomar a escala de edifícios e Oi amor os desenhos e um filho articulando acompanhando canto e formando uma estrutura de edifício eu podia ser uma difícil imenso tomando um espaço para escala humana
um espaço enorme eu podia acompanhar a escala da música e acompanhar os desenhos dançava os desenhos uma experiência muito sensível e foi me e elaborando o sentimento de contentamento de gratidão porque eu estava encontrando o ancião que foi convocado no canto do Pajé para vir nos visitar Oi e essa experiência que compartilha ao mesmo tempo um estado de consciência que sabe que não tá sonhando mas que experimento as imagens do sonho e é muito interessante ela amplia muito a nossa subjetividade e eu gostei daquelas imagens é que parece ser tão organizada e tudo mas que
na verdade aquela aparente organização daquelas imagens é nós que queremos com ter aquilo que elas têm uma uma capacidade de movimento e de sugestão imensa né e eu tenho uma coisa uma curiosidade sobre entender o na neurociência quer ser o campo entender que o cérebro faz sugestões né Essa coisa dele fazer sugestão que um sonho pode ser resultado de uma sugestão para mim é muito difícil imaginar isso porque para mim o sonho tem tem mais essa coisa da música tem mais essa coisa do canto ele tem mais essa coisa da dança e no sentido de
alguma coisa sugerir não na estrutura né nossa estrutura física biológica funcionamento uma espécie de talvez eu não uso o termo adequado mas como se fosse o nosso metabolismo e o metabolismo de sonhar né eu não imagino Eu imagino com esse grau de organicidade eu sempre implico o sonhar com alguma coisa mágica a sonhar é mágico nem tudo que parece que tudo que parece que é orgânico em sonho é mais é mágico é e essa estrada é ancestral certamente é bom que falar isso empresa vai escrita a escrita Tem apenas cinco mil anos quase nunca a
gente sonha com alguma coisa escrita quase funcionou existem quase relatos eu falei que eu sonhar com texto assim geral você não consegue ler o texto E aí isso vai na mesma direção do que você tá dizendo né nossos ancestrais muito muito muito antes da escrita não tinha que lidar com aquele tipo de estímulos não fazer a parte do seu universo outras coisas fazer um parque São essas coisas que vão aparecer no sonho você falou de uma questão importante que é da expansão da subjetividade e quando a gente consegue expandir a própria perspectiva e adquirir não
só a capacidade de imaginar a mente dos outros das outras mas é capaz de se colocar no lugar dessas pessoas que são imaginamente do outro não garante nenhum progresso para as relações humanas pode saber imagina muito bem é para pregar é importante imaginar a mente das outras pessoas nos outros seres Mas também se colocar naquele lugar é por isso eu trouxe uma fotografia quase todo mundo que eu trouxe aqui do Brasil mas eu trouxe algumas pessoas que não são do Brasil e mandando assar baiana obras uma fotógrafa os estados um trabalho muito pactante em desrespeito
essa expressão da subjetividade autoridade necessária para o convívio bom então é e ela foca muito em populações número em pessoas vulneráveis em pessoas que estão à margem da sociedade por qualquer razão Vista falou que uma fotografia sem pelos anos 60 é 50 a 60 70 mas sobretudo nos anos 60 e e essa é uma fotografia que me me faz sofrer muitas coisas diferentes não é frequentemente pessoas que têm Síndrome de Down pessoas que têm meu só uma existência com muita alegria com muita satisfação de viver mas isso isso tem um efeito coletivo isso tem a
ver com o entorno Então as pessoas é verdade tem muito a desejar esse convite porque vai trazer uma vivências é muito menos presa né na questão da mercadoria muito menos presa na questão da divisão do tempo muito mais ligada na fruição plena daqui tô tentando com uma possibilidade da relação eu e a Daiane Alves aqui captura isso muito bem todos eles trazem esse quem sonha intense lembre quem na aí compartilha mesmo que a pessoa não queira foi dizem respeito Justamente a experiência um pouco de perspectiva seja na Perspectiva da colaboração da Fraternidade colabora e faz
coisas conjuntamente seja uma relação presa-predador em que todo mundo que é presa pode ver a pregadora e vice-versa tempo todo é quem sai para caçar na vida real no mundo real que vai à caça pode pode ser cassado sempre mas não existe essa situação essa situação unilateral criada pela mecanização de os dois nunca escapam do matadora um texto as conversa o matadouro sempre mata o boi boi Nunca mais nunca nunca consegue sair dali né então é 01 é muito absoluta muito me lateral e número natural não é assim vamos natural as pessoas podem se alternar
radicalmente de uma situação para outra em e o que fazer isso um pouco Na Linha Do que a gente falou antes é questão de quem tá excluído da sociedade quem são as pessoas excluídas São Todas aquelas que não se enquadra naquela Norma e como o Ailton falou a substituição das pessoas por máquinas ela já acordou já começou há muito tempo né para as pessoas estão morando na rua as pessoas que uma vez foram agricultura das primeiras sua terra eu peguei trabalhar na cidade para trabalhar numa fábrica era para escrever naquele emprego para um robô e
elas auxiliam Conrado preferência de cada vez mais desumanos mas no final não tem lugar nem para isso E aí a dança imagens cidade que você falou que a Daiane né Isso é o estudos da Daiane eles eram na Perspectiva tipo médica Não não ela ela fotografou tudo dela fotografo fotografo pessoas trans gay aqui uma série de pessoas mais pessoas todas tatuadas pessoas leite à margem da sociedade de alguma maneira Por uma questão cultural biológica o Anderson na verdade então acaba interessada nestas pessoas as pessoas diferentes pessoas diferentes naquela sociedade de consumo padronizado do caseiro nos
anos 50 60 A Marca de uma sociedade do descarte é a uniformidade nesta data o agente produzir um mundo descartável a gente tem que primeiro que a uniformidade a diferença no não permite isso a diferença na verdade atrapalha isso Então na verdade a gente deveria gritar viva diferença sempre vai ser uma diferença esse filme Além de agrupar em conjuntos de prejuízo a gente deveria fazer o elogio da diferença muito grande recente desde academia e talvez a partir da pandemia de um certo refúgio em agrupamento de prejuízo então a gente vê comunidades que tem um prejuízo
por exemplo da Guerra comunidades que tem o prejuízo da perda do lugar nessa sociedade competitiva Então na verdade nós estamos como sentido tivesse criando uma cartografia dos prejuízos e eu acho que a gente podia fazer um a experiência que é a de exaltar a diferença o Roberto completamente de acordo que tem a ver com aquela minha afirmação de um de ser radicalmente vivo o radicalmente vivo ele exalta a diferença o efeito isso tem tudo a ver com que a gente falou sobre sobre a convivência possível que diferença entre é E para isso é preciso haver
acordo consenso mínimo e aí é para ser radicalmente vivo não é possível entregar todo o tempo da vida Olha o tempo de novo para o tal do trabalho que não trabalho para cima e para os seus mas para outrem bem vou pedir a próxima foto uma foto montagem de uma artista Germano Argentina que eu gosto muito que a Grete stern terra só conversa muitas coisas Muitas muitas faltas vantagens que são únicas Então cês tão vendo aí já a imagem de uma mulher fazendo um trabalho dificílimo de carregar uma pedra para cima de uma montanha é
mais poderia acontecer no sonho facilmente mas que na verdade é uma expressão na situação que a maior parte da população planetária está metida que é não estar convivendo com seus filhos com a sua família e amigos com sua se a atividades de entidades do seu mundo espiritual interior mas está no tempo todo interagindo com o máquinas para produzir um acúmulo de riqueza para alguém que ela nunca viu nem vai ver Marina são completa coleção de trabalho do trabalho para quem para quem o trabalho deverá ser algo muito prazeroso né trabalho O trabalho é feito porque
ele é necessário para quem faz o trabalho deveria ser assim E na verdade já tomou alguma coisa a quase todo mundo extremamente bestas e ele tem que eu quero invasão do tempo do Sono pelo trabalho faço que as pessoas não consigam tem uma noite completa de sono sem a qual fica muito difícil ter uma vivência única rica então água o massacre do sonho começa com o massacre do sono está totalmente ligado ao trabalho que significa trabalhar numa sociedade que acumula não falo distribui que foi acumulada para todo mundo mas simplesmente acumula fora da proximidade de
uso da onde a sensação colocando um monte de dinheiro em objetos virtuais em imagens e nesse texto em toda essa febre da Crypton moeda então encontra pessoas estão passando fome enquanto os garimpeiros estão invadindo as terras indígenas destruindo os rios poluindo matando estuprando a floresta e quanto isso tem pessoas que estão pagando muito dinheiro para ter uma cópia isso é uma imagem que ela vai guardar no computador isso é de um Delírio só de uma licença seis uma berração uma bença essa imagem é muito chocante essa imagem da mulher arrastando essa pedra montanha acima é
o físico né ele é ele é essa coisa é que o esmaga o sonho essa Fúria que esmaga o sonho e quando me ocorreu publicar um texto dizendo que a vida não é útil um pequeno livrinho né A vida não é útil tem um ali eu acho que eu vou mostrar ele né e ele disparou observações de vários lugares e tem gente que falava comigo mais Ailton quando você disse que a vida não é útil parece que a gente podia desistir da vida eu falei não só contrário eu estou chamando você para celebrar a vida
ela não tem que ter utilidade arrastam uma pedra Subindo a Montanha é a imagem é dança vida útil de você a ao invés de você dançar a vida você arrasta vida né é feito isso você tá falando é para mim me machucou muito quando a gente se encontrou no Roda Viva é através de telas e você termina sua participação falando do Mistério do Cosmos existir independente uma dança cósmica que que nós podemos fazer a nossa celebrar a dançar né então em contato poético com o Cosmo Olha aí a vida não é hoje ao contrário ao
contrário isso E aí ó E é isso que você tá sem som e a grafia que foi feita tão curiosa que quase que pode ser lida Sininho assim o futebol e ele quando que quando quando essa quando essa expressão circulou por Aí ela abriu uma oportunidade de falar de sonho abriu oportunidade de falar de sonho com quem estranha a ideia de que a vida não tem que ser útil ela não tem que ter utilidade e eu vou aproveitar esse verso aí é outro papo a gente mostrar em sequências três últimas imagens todas tem a ver
com que você acabou de dizer que a celebração da vida primeira imagem é do saudoso fotojornalista Nilo clareto de Passos Minas Gerais e também infelizmente faleceu porque o vídeo no ano passado parceiro da grande jornalista Eliane Brum tá lá no centro do mundo lutando por pede ao fim do mundo e é uma foto que fala justamente dessa Liberdade da Alegria de celebrar a vida que é alguma coisa que está viva e todas as crianças que nós somos né todo mundo que tá vivo é internamente também pode ser se quiser se souber ser criança nesse sentido
mais belo da liberdade de explorar o novo e de brincar é o sonhos eles são também grande medida uma brincadeira foi eu tenho uma dimensão de brincar e é e de jogo em que vai além da utilidade da vida vou pedir a próxima imagem para gente mandar de mostrando em uma dela até porque tem um equilíbrio entre mulheres e homens que não quero perder sua imagem da Iara Luiza EA cultura cinema papel de cima jovem liderança tirânica e também traz essa secretarias essa alegria de viver a beleza EA alegria de viver e as crianças têm
que os jovens têm que todo mundo tem esse souber ser criança de novo vocês passou a imagem ainda não né e ainda está nas fotos do Murilo não conseguem passar mais uma e essa imagem a trabalhar a Luiza on Ah e por fim eu queria terminar essa sequência de fotos e com a causa hambúrguer uma foto uma foto linda da Claudia andujar fotografia ativista Suíça dedicou muito a lutar pelo povo Yanomami e é uma foto maravilhosa é muito volta muito sonho fé e essa questão da dos planos diferentes que que sonha permite transcender a Então
essa noção de que tem alguma coisa que está submersa que tem uma coisa que tá pode emergir e os olhos permitem essas passagens entre é o príncipe anos espirituais a gente pode pensar aqui entre o líquido e gasoso e alegria novamente de estar vivo de Neve estando mal 7 aos 12 24 ou 102 anos de idade jovem para viver o tempo presente sem pressa sem contar o tempo o carro Oi Ana e a rua E aí a minha assim meu coração tá tão Radiante e eu gostaria de Oi gente encerrar se assim não encerrar que
eu peço uma palavra mas que uma vez a gente continuasse assim nesse estado de graça e realmente tem muitas perguntas mas eu tenho certeza que Muitas delas foram respondidas ou serão respondidas a partir dos entendimentos que vocês trouxeram maravilhoso tá com vocês mas muito maravilhoso vem aqui anotando frases que me pareceram realmente me deu vontade de criar um oráculo a partir da peça conversa de você sabe o que sonho os casulos achatamento palavras assim notas tão preciosa Só tenho que agradecer Eu quero agradecer Em Nome de Deus que todo mundo que assistimos e o que
a gente continue acho que a gente vê já tá que a gente a larga esse estado de graça para toda a gente todo planeta e obrigado meu jovem aos coisa boa E ai que visita boa cidade Maravilha vamos Vou sim vamos buscar essa oportunidade dos abraços a que maravilha Ana querida a&e beijo para Cláudia um dos já também autora dessa última imagem linda de uma criança e amável linda mesmo Maravilha e Celebrar os nossos parentes não-humanos Viva o povo Yanomami viva maravilha né E aí [Música] E aí [Música]