Olá vamos gravar hoje mais algumas páginas da ideologia alemã Seguindo aqui a edição que foi estabelecida pela boit tempo editorial discutiremos hoje a partir da página 74 até a página 78 onde Marx e engs apresentam alguma notas bem Gerais a respeito do estado Marx e engels principiam suas reflexões remetendo ao fato de que a propriedade pode assumir várias formas antes de se tornar propriedade privada um exemplo clássico que eles utilizam para remeter às formas societais que a ainda não estavam estruturadas em classes sociais é a propriedade tal como ela existia nas organizações tribais ou Se
quisermos naquelas formas mais como mais primitivas de organização comunista ou seja o comunismo primitivo lembremos que para Marx existe o comunismo primitivo e o comunismo contemporâneo o primeiro refere-se à aquele momento onde a vida coletiva se processa com baixo desenvolvimento das forças produtivas enquanto que o comunismo que Marx e engels estão observando enquanto possibilidade Histórica de ser um novo modo de produção no interior da humanidade está calcado na ideia fundamental de desenvolvimento das forças produtivas do trabalho neste sentido ambos observam que a primeira forma de propriedade foi a propriedade tribal ela aparece como Propriedade do
Estado e o direito do indivíduo sobre ela como simples Possessão no entanto neste momento aquilo que se Poderia chamar de organização estatal ainda não assumiu a dimensão de uma organização estatal voltada à defesa dos interesses daqueles proprietários privados dos meios de produção Portanto o estado não é ainda um estado de classe trata--se de uma forma de organização que tinha fundamentalmente por tarefa defender as fronteiras proteger aquele coletivos é no transcurso deste processo de desenvolvimento que o estado assumirá na leitura de Marx e de engels uma uma conotação de classe Evidente ou seja passa a ser
o estado da classe dominante Marx e engs observam neste sentido que a propriedade privada propriamente dita começa com a propriedade mobiliária cuja primeira forma é fundamentalmente a escravidão a partir daquele momento em que indivíduos aprisionados em guerras ou em conflitos são transformados em escravos portanto como força de trabalho para a produção de excedente dentro de um determinado coletivo social lembremos que só é possível pensar a existência da escravidão quando um determinado agrupamento com uma determinada quando uma determinada forma societal atingiu já O Domínio das foras produtivas relativamente suficiente para produzir excedente converter este excedente em
troca portanto converter este excedente em mercadoria entre os povos originados da idade média prosseguem Marx e engels entre os povos originados da Idade Média a propriedade tribal desenvolve-se passando por diferentes fases propriedade feudal da terra propriedade Imobiliária corporativa da época das corporações de ofício capital manufatureiro a primeira grande etapa de desenvolvimento do capitalismo portanto da produção capitalista que vai avançar posteriormente para a forma industrial para a época da maquinaria e da grande indústria capital manufatureiro até chegar ao capital moderno condicionado pela grande indústria e pela concorrência Universal concorrência Universal no sentido de que quanto mais
a sociedade capitalista se enraíza solapando as bases da sociedade feudal mas mais se coloca também a necessidade de vender cada vez mais mercadorias portanto vender mercadorias para longe daqueles territórios nacionais vai se constituindo cada vez mais neste processo aquilo que Marx e Engel chamavam por mercado mundial ou seja uma economia que não está mais restrita à produção local a essa propriedade privada moderna corresponde o Estado Moderno aquele estado que atende fund m a interesse de classe que a essa propriedade privada moderna corresponde o Estado Moderno que comprado progressivamente pelos proprietários privados por meio de impostos
cai plenamente Sobre o domínio destes pelo sistema da dívida pública ou seja cada vez mais o poder do Capital se apodera da esfera do estado seja endividando os governantes sendo pela simples força política que a burguesia vai adquirindo ao longo deste processo a força Econômica da burguesia vai fazendo com que ela também se se apodere cada vez mais dos mecanismos ideológicos e mecanismos políticos de uma determinada sociedade portanto dos mecanismos de dominação de Classe A essa propriedade privada moderna corresponde o Estado Moderno que comprado progressivamente pelos proprietários privados por meio dos impostos cai plenamente Sobre
o domínio destes pelo sistema da dívida pública estados endividados se subordinam cada vez mais aos interesses do Capital portanto aos interesses da burguesia em seu conjunto e cuja existência tal como se manifesta na alta e na baixa dos papéis estatais na bolsa tornou-se inteiramente dependente do crédito comercial que lhe é concedido pelos proprietários privados os burgueses ou seja cada vez mais o estado cai sob o controle do Capital importante observar neste sentido as reflexões que Marx desenvolve no no 18 Brumário de Luiz Napoleão ou no 18 Brumário de luí Bonaparte quando observa a dependência que
o estado tinha dos burgueses uma vez que o estado era dependente cada vez mais ficou subordinado cada vez mais ao capital através da dívida pública que não cessava de ampliar-se a burguesia por ser uma classe não mais um est Ou seja a burguesia instaura uma forma de sociabilidade onde a mobilidade social ela está colocada como possibilidade diferente da ordem estamental o indivíduo nascia servo e morria servo na sociedade burguesa um indivíduo nasce proletário o que não significa que ele está condenado a ser proletário para a vida inteira do mesmo mesmo jeito que um indivíduo pode
nascer no âmbito da burguesia o que não quer dizer que uma crise econômica não possa lançá-lo nas nas fileiras do proletariado portanto a burguesia passa por ser a burguesia por ser uma classe não mais um estamento é forçada a organizar-se nacionalmente e não mais localmente e a dar a seu interesse médio uma forma geral ou seja o interesse da classe a forma geral do interesse da classe o estado ele precisa representar os interesses do conjunto da burguesia a partir do momento em que esta se fortalece economicamente e também vai buscar a sua Instância de representação
ideológica e política no interior da sociedade por meio da emancipação da propriedade privada em relação à comunidade Ou seja a propriedade deixou de ser cada vez mais propriedade coletiva para se tornar-se propriedade individual o estado se tornou uma existência particular ao lado e fora da sociedade civil isto quer dizer que o estado continua representando os interesses da classe dominante no entanto ele se apresenta cada vez mais como sendo um estado que está acima das classes que não representa interesses específicos o estado se tornou uma existência particular ao lado e fora da sociedade civil sociedade civil
no sentido das relações de produção e reprodução a base material da sociedade mas esse estado não é nada mais do que a forma de organização que os burgueses se dão necessariamente tanto no exterior como no no interior para a garantia recíproca de sua propriedade e de seus interesses e aqui Marx e engs estão assinalando a leitura mais clássica que propõe a respeito do estado que é a deestado instrumento aquilo que se passou a chamar de estado instrumento o estado a serviço da classe dominante Portanto o estado a serviço do Capital o exemplo mais acabado do
estado moderno veio Ass capitalista é a América do Norte todos os modernos escritores franceses ingleses e americanos declaram que o estado existe apenas em função da propriedade privada de tal modo que isso também foi transmitido para o senso comum Marx e engs prosseguem observando que o estado é a forma na qual os indivíduos de uma uma classe dominante fazem valer seus interesses comuns e que sintetiza a sociedade civil inteira de uma época leia-se as relações de produção de uma determinada época segue-se que todas as as instituições coletivas são mediadas pelo Estado por outras palavras os
aparelhos de estado são instâncias necessárias para garantir a existência do Estado enquanto estado subordinado aos interesses de uma determinada classe social daí segue-se sintetiza a sociedade civil inteira de uma época segue-se que todas as instituições coletivas são mediadas pelo Estado adquirem por meio dele uma forma política portanto aquilo que hoje poderíamos chamar de aparelhos ideológicos do Estado daí a ilusão como se a lei se baseasse na vontade e mais ainda na vontade separada de sua base real na vontade livre aqui Marx está mostrando como que estas relações sociais tendem a ser cada vez mais rezadas
a ideia de liberdade por exemplo eh esconde o fato de que os indivíduos não são absolutamente livres o burguês é obrigado a vender as suas mercadorias se não quiser ir à falência e o trabalhador assalariado também não é livre ele não se assalaria voluntariamente ele se assalaria para poder continuar sobrevivendo e Diante disto ele se subordina à existência de um determinado código de trabalho de uma determinada legislação do trabalho que ele precisa seguir sem o que não terá um emprego daí que esta ideia de vontades voluntárias são apenas mistificações que perpassam as relações de classe
que são cada vez mais relações sociais fetichizadas mistificador Essência daí a ilusão como se a lei se baseasse na vontade e mais ainda na vontade separada de sua base real que são as relações sociais de exploração na vontade livre do mesmo modo o direito é reduzido novamente à lei o direito privado porém se desenvolve simultaneamente com a propriedade privada a partir da dissolução da comunidade natural daquelas estruturas que não estavam baseadas em classe sociais aqui Marx está mostrando como que o direito possui uma base material o direito não surge na cabeça dos homens pelo contrário
eles em certo sentido são a expressão das relações sociais de produção existentes em um determinado momento Quanto mais a propriedade privada se desenvolve mais se desenvolve também o terreno da Lei e do direito que busca atender às necessidades da propriedade privada portanto dos produtores privados daí afirmação de que o direito privado se desenvolve simultaneamente com a propriedade privada a partir da dissolução da comunidade natural entre os povos modernos prosseguem Marx e engels em que a comunidade feudal foi dissolvida pela indústria pelo comércio portanto na sociedade burguesa que solapou as bases da sociedade feudal o nascimento
da propriedade privada e do direito privado deu início a uma nova fase deu início a uma nova fase na medida em que cada vez mais os meios de produção se concentram nas mãos de uma classe ao passo que forma-se toda uma estrutura social onde a maior parte da humanidade se vê obrigada a assalariar se caso queira sobreviver então logo a indústria e o comércio desenvolveram a propriedade privada o desenvolvido direito privado Romano foi reot e elevado à posição de autoridade quando mais tarde a burguesia conquistou poder suficiente para que os príncipes acolhessem seus interesses a
fim de por meio da burguesia derrubar a nobreza feudal começou em todos os país países o desenvolvimento do direito aqui Marx e Engel estão fazendo referência ao período das monarquias absolutas nas quais os interesses dos Reis coincidem momentaneamente com os interesses da burguesia emergente uma vez que estava em pauta para burguesia emergente derrubar a feudalidade o direito tal como a religião não tem portanto uma história própria Se quiser quermos compreender as manifestações religiosas Assim como as formas do direito temos portanto que olhar para a base material que as sustenta portanto para as relações de produção
tal Como se colocam e se reproduzem em uma determinada época no direito privado prosseguem Marx e engels as relações de propriedade são declaradas como resultado da vontade geral o próprio Ju juz o tende e AB tende o direito de propriedade e de uso denota Por um lado o fato de que a propriedade privada tornou-se plenamente independente da comunidade ou seja nem todos possuem o direito de uso e consumo da propriedade para isso a lei procura regular Quem tem direito ou não à propriedade privada no direito privado as relações de propriedade são declaradas o resultado da
vontade geral o próprio juz o tende e abende ou seja direito de uso e consumo denota por um lado o fato de que a propriedade privada tornou-se plenamente independente da comunidade portanto dos interesses coletivos e de outro a ilusão de que a própria propriedade privada descansa na simples vontade privada na disposição arbitrária das coisas na prática o abut Portanto o uso traz consigo limites econômicos muito bem determinados para o proprietário privado se este não quiser ver a sua propriedade e com ela o seu juz abende Portanto o consumo passando para outras mãos já que a
coisa considerada simplesmente em relação com a sua vontade não é absolutamente uma coisa mas é apenas no comércio é independentemente do direito que ela se torna uma coisa uma verdadeira propriedade aqui Marx ele está encaminhando juntamente com wends a seguinte discussão esta questão do direito de uso e consumo ela necessariamente não caminha junto o indivíduo pode ter a propriedade mas se ele não tiver condições de cultiv a propriedade ele não extrai usufruto da propriedade do mesmo jeito que ele pode ter o desejo de ter a propriedade mas não tem os recursos para adquirir a propriedade
com esta discussão marqu está colocando o seguinte so as condições burguesas de produção não basta aos indivíduos que são proprietários privados terem a sua propriedade eles precisam valiz a sua propriedade Se quiserem continuar existindo no mercado daí Marx e Eng colocarem na prática o abut Portanto o direito de uso traz limites econômicos muito bem determinados para o proprietário privado se este não quiser ver sua propriedade e com ela o seu juz abende passando para outras mãos já que a coisa considerada simplesmente em relação com a sua vontade não é absolutamente uma coisa mas é apenas
no comércio independentemente do direito que ela se torna uma coisa uma verdadeira propriedade Essa ilusão jurídica prosseguem eles que reduz o direito à mera vontade resulta necessariamente Essa ilusão jurídica que reduz o direito à mera vontade resulta necessariamente no desenvolvimento posterior das relações de propriedade no fato de que alguém pode ter um título jurídico portanto ter o título da propriedade de uma coisa sem ter a coisa realmente não adianta nada ter um terreno uma chácara que é totalmente improdutiva para aquele indivíduo aquela terra não terá finalidade nenhuma se por exemplo a renda de um lote
de terra é eliminada pela concorrência ou seja se os ganhos que um determinado proprietário aleria com a terra alugando aquela Terra desaparecer se esses ganhos desaparecerem o proprietário do lote conserva Sem dúvida alguma o seu título jurídico ou seja continua sendo proprietário da terra juntamente com o juz o tende é abende ele pode usar e consumir aquilo que a terra lhe fornece mas ele não poderá empreender nada e não possuirá nada como proprietário Rural caso não disponha de Capital suficiente para cultivar a sua terra tem a terra mas ela não tem condições de produzir consequentemente
aquilo ali é uma terra estéril inútil para ele A partir dessa mesma ilusão dos juristas explica-se que para eles e para todos os códigos jurídicos em geral seja algo acidental que os indivíduos estabeleçam relações uns com os outros contratos por exemplo que estas relações sejam consideradas como relações que podem ser estabelecidas ou não a depender da vontade e cujo conteúdo repousa inteiramente sobre o arbítrio individual dos contratantes aqui Marx está se remetendo a uma discussão que posteriormente ele apresentar em diversos momentos no capital ou seja para o direito os homens são livres para comercializarem ou
não os seus produtos as suas mercadorias assim como os trabalhadores são livres ou não para comercializarem a sua força de trabalho no entanto no mundo real tanto um quanto o outro são obrigados a estabelecer determinadas relações sociais no caso do capitalista ele precisa vender as suas mercadorias se não quiser ir à falência E no caso do trabalhador assalariado ele precisa vender a sua força de trabalho se não quiser morrer de fome então juridicamente as relações são relações voluntárias mas na prática olhando-se para a base material da sociedade ou seja para a sociedade burguesa no seu
conjun junto tanto uns quanto outros estão obrigados a estabelecer relações sociais individualizadas para venderem o que t ou então comprarem o que desejam daí ele colocar que é uma ilusão do direito acreditar que estas relações que os indivíduos estabelecem entre si na sociedade burguesa são relações voluntárias são relações que dependem única e exclusivamente do os indivíduos em outras notas que seguem a este texto que é possível de se verificar são bastante embrionários Na verdade são notas mais Gerais de Marx e de Engel lembrando sempre que a ideologia alemã como dizia engels é um texto que
esclarecido o que eles procuravam compreender da sociedade foi entregue à crítica roedora dos Ratos que neste sentido muitas passar da ideologia alemã são fragmentos dentre esses fragmentos Marx e Eng apresentam mais alguns que estão na edição que estamos seguindo na lei os burgueses devem fornecer uma expressão Geral de si mesmos precisamente porque dominam como classe portanto eles têm que fazer valer os seus interesses outra observação bastante breve desses fragmentos não há história da política do direito da ciência etc da arte da religião etc Marx quer dizer com isto que estas várias manifestações que ocorrem no
interior da vida social não podem ser compreendidas desconectadas da base que lhes dão origem ou seja as relações materiais de produção são elas que vão explicar o surgimento da política o surgimento do direito o desenvolvimento da ciência da arte as crenças que se estabelecem entre os homens as mistificações sociais que se produzem no interior da sociedade e que ganham uma forma mais geral nas várias religiões deific adas portanto não há história da política do direito da ciência etc da arte da religião etc por quê Porque para compreender estas manifestações sociais é necessário ver como uma
determinada infraestrutura produz a a a o espaço ou a esfera da Supra estrutura aquilo que Marx chamava das manifestações sobre uma base de uma infraestrutura erx toda uma supraestrutura as manifestações religiosas políticas ideológicas jurídicas e as formas de estado para esta subdivisão ideológica numa Classe A autonomização dos negócios por meio da divisão do trabalho Cada um toma o seu próprio Ofício como o verdadeiro Ofício aqu ele está olhando para para a questão do interesse privado do interesse egoísta que passa a reger a vida dos indivíduos no interior da sociedade burguesa No que diz respeito à
relação entre seu ofício e a realidade eles criam ilusões tão mais necessárias Quanto isso já é condicionado pela própria natureza do Ofício as relações na jurisprudência na política convertem-se em conceitos da consciência por não estarem acima destas relações também os conceitos destas relações são na cabeça dos religiosos juristas políticos e moralistas conceitos fixos o juiz por exemplo aplica o código e por isso a legislação vale para ele como o verdadeiro motor ativo respeito por sua mercadoria pois seu negócio tem a ver com o geral aqui nesta curta passagem bastante complexa Marx e engs estão procurando
apontar o seguinte primeira coisa relações jurídicas relações políticas brotam na consciência dos homens como se fossem relações autônomas em relação à base material da sociedade no entanto elas só podem ser devidamente pensadas adequadamente pensadas quando relacionadas ao terreno infraestrutural como os homens produzem e reproduzem cotidianamente a sua existência Mas além disso emerge uma outra mistificação a de que estas relações no plano da Consciência São vivenciadas como relações eternas e não como relações históricas daí a crença de que não há transformação social possível uma vez que todas as bases da sociedade já estão lançadas a resistência
por exemplo ou então a crença por exemplo de que a sociedade burguesa é a última forma possível de relação social no interior do mundo dos homens Marx dará bastante atenção na ideologia alemã juntamente com emus e em outros momentos nesse período de juventude a a questão da religião daquelas formas deific pelas quais os homens se identificam no mundo a religião dirão eles é desde o início a consciência da transcendência que provém dos poderes reais Isto mais popularmente por outras palavras a religião ela cria um super homem no reino dos céus que na verdade é como
os homens gostariam que fosse o reino da terra é uma discussão que Marx vai apresentar nas páginas iniciais do seu texto introdução à crítica da filosofia do direito de Hegel a religião é a expressão daquelas daqueles indivíduos agoniados com sua existência real e portanto eles projetam no mundo do além como eles gostariam que fosse o mundo do a quem os indivíduos prosseguem Marx e engs nestas notas Breves os indivíduos sempre partiram de si mesmos ou seja da sua consciência imediata sempre partem de si mesmos suas relações são relações de seu processo real de vida no
entanto as formas de consciência estão ligadas diretamente à materialidade como eles estabelecem as relações sociais de produção e reprodução da existência individual e coletiva como ocorre que suas relações venham a se tornar autônomas em relação a eles ou seja como é que se produzem estas mistificações sociais no plano da consciência que os que os poderes de sua própria vida se tornem superiores a eles portanto como é que neste processo material da vida são produzidas também mistificações que fazem com que os homens Vejam o mundo de ponta cabeça estas questões Marx e engels desenvolverão exaustivamente na
ideologia alemã mas também em outros livros em outros textos e estudos das respectivas Lavras de cada um lembremos por exemplo Marx retomando a questão da mistificação social através da leitura sobre o fetichismo da mercadoria como que as mercadorias parece ter vidas próprias enquanto que as mercadorias só podem existir com a ação do trabalho muito embora o trabalho ele desapareça da consciência dos homens quando estão comercializando as suas mercadorias são notas bastante Breves que Marx e engels vão estabelecendo nesta eh edição nesta compilação ou nesta montagem que está nesta publicação da boit tempo editorial mas que
remetem a vários problemas que eles investigarão detalhadamente tais como o estado como sendo o estado de classe as relações sociais como devendo ser explicadas não pelas formas de consciência e sim pelas relações materiais que os indivíduos travam entre si socialmente em cada tempo histórico e também como que a complexificação das relações sociais acaba por produzir na consciência dos indivíduos históricos formas de pensamento que apresentam o mundo de de ponta cabeça de uma maneira invertida ou seja os indivíduos a partir de determinado momento por exemplo desenvolveram a crença de que são as ideias que produzem o
mundo e não as relações sociais reais do mundo que criam o terreno para a produção das ideias com isso fechamos a discussão destas páginas da ideologia alemã que se estendem da página 75 até a página 78 Espero que tenham gostado destas curtas reflexões que T por finalidade básica eh facilitar a compreensão do texto da ideologia alemã como sempre encaminhe suas considerações positivas ou negativas e de nossa parte continuaremos aqui nos esforçando para tornar estes textos mais Claros de tal modo a poderem ser apostados por jovens estudantes ou jovens pesquisadores que queiram compreender cada vez mais
o mundo moderno e queiram se aprofundar cada vez mais no terreno de compreensão científica da sociedade até uma próxima