e não tema hoje é sobre alterações anatômicas e fisiológicas do envelhecimento tá e os objetivos são escrever portanto as principais alterações anatômicas fisiológicas e psicológicas que ocorrem no envelhecimento humano existem inúmeras alterações mas eu vou aqui de escrever para vocês aquelas alterações que são bastante importantes que a gente vai encontrar nosso dia a dia aí até porque outro objetivo é correlacionar as alterações próprias do envelhecimento com a própria de ótica do idoso bom então vamos lá eu vou falar inicialmente de alterações são mais gerais por exemplo a altura é um evento a redução na verdade
a estrutura é um evento que acontece com todos os idosos principalmente nas mulheres por conta da osteoporose ea estimativa é que ocorra uma redução de um centímetro por década é por volta ali dos 40 aos 70 anos e como disse ocorre mais nas mulheres porque uma das um dos motivos que faz com que essa estrutura diminua está por exemplo na foto nós temos aqui a redução do tamanho da vértebra e também do espaço intervertebral então isso são alguns dos motivos a gente tem uma acentuação da cifose o arqueamento do de membros inferiores e uma um
desaparecimento do arco plantar então quando você soma todas essas pequenas alterações que vão acontecendo ao longo da vida isso se traduz numa redução em média um centímetro por década e em relação à composição corporal a gente percebe uma redução da água intracelular então já posso adiantar para vocês que o idoso tem uma tendência a desde desidratação uma redução das fibras musculares do tipo 2 que são os músculos mais de movimentos mais rápidos mais sensíveis por outro lado uma manutenção das fibras musculares do tipo 1 que compõem os grandes grupos musculares o aumento do tecido adiposo
ou seja gordura isso é extremamente importante para aula que a gente vai dar amanhã à tarde que é sobre fármaco geriatria é uma redução do diâmetro biacromial isso não tem assim uma repercussão clínica é apenas um evento achado que acontece o envelhecimento e o aumento do pavilhão auditivo e nariz né poderia aumentar cabelo mas não aumenta nariz e orelha se você é ainda que você não compreendesse a os sinais de envelhecimento você por uma questão é visual consegue detectar se a pessoa é mais velha ou não crianças pequenas conseguem dizer se uma pessoa mais velha
ou não baseado nessas mudanças que acontecem principalmente na face e em relação a pele a gente já nota né talvez a pele seja a principal vitrine da nossa idade da nossa aparência na verdade e ela realmente acaba determinando a aparência de alguma pessoa se ela é mais velha ou não portanto a pele se torna mais seca mais áspera as papilas se tornam menos profundas que a justamente essa região aqui e de modo que a pele ela começa a se torna muito móvel em relação a derme não se você puxa a sua pele agora ela volta
exatamente para o mesmo lugar a pele do idoso não porque essas papilas se tornam menos profundas redução de melanócitos em torno de oito a vinte por cento por década a formação de rugas por conta dessa baixa principalmente de colágeno uma palidez que vem por conta dessa diminuição da micro vá bom então se vocês notarem por aqui ocorre uma redução dessa microvascularização e que também justifica a redução da temperatura a pele da pessoa idosa é ligeiramente mais fria do que da pessoa mais jovem e em relação a pálpebra a gente nota um excesso de pele um
excesso de pele que que ocorre tanto em pálpebra superior quanto pálpebra inferior existem algumas reflexões clínicas nesse sentido por exemplo no caso da pálpebra superior se vocês notarem nessa região ele acaba obstruindo o ocluindo parte da visão lateral isso faz com que ele perca um pouco do da defesa em relação ao objeto em relação à a fatores externos né imagina que ele vai atravessar a rua e ele tem de haver menos o movimento de motos carros e fica de objetos que estejam vindo lá de encontrar ele e por outro lado a gente nota também uma
queda da pálpebra inferior nesse sentido o resultado ele vai acontecer aqui nessa região medial onde ele vai deslocar o canal lacrimal portanto a lágrima que deveria escorrer pelo canal lacrimal e sair lá na garganta ele acaba na verdade sim exteriorizando é por isso que vocês devem perceber que tem idosos que andam com papel higiênico com lenço fica um tempo todo ali e enxugando esse excesso isso não significa que ele tenha alguma doença ocular ou ainda que ele esteja chorando não é apenas são apenas lágrimas que não conseguem ser canalizar através do duto lacrimal então em
relação a pálpebra a gente começa a ter uma repercussão na vida da pessoa é em decorrência dessas mudanças fisiológicas e falando pouco agora de pioneiros na termorregulação se torna prejudicada aquilo que eu falei agora pouco o idoso ele tem uma sensibilidade maior ao frio portanto temperaturas que para nós pode ser agradável o idoso tende a sentir mais frio e mesmo que você regula a temperatura para uma uma temperatura maior ou seja gerado gerando mais calor ele ainda assim fica com frio por um tempo maior embranquecimento ou seja os cabelos vão se tornando mais brancos azuis
unhas vão se tornando mais quebradiças principalmente por deficiência de vitamina a principalmente abc7 né que a biotina a redução dos corpúsculos dos receptores de pacini em mês né que tem a ver com tatu e tem a ver com a sensibilidade mais fina e aí e já em relação a musculatura a gente nota uma redução da massa muscular em torno de cinquenta por cento que ocorre desde os 20 até os 90 anos essa perda ela não é linear na verdade a dos 20 anos a pena é muito pequena e ao longo da vida ele vai criando
uma linha ascendente de perda da massa e claro isso na minha companhia a perda da força uma queda uma queda aí aproximada de 15 por cento por década por volta ali dos 50 anos já no diafragma a gente não vai notar grandes alterações e na panturrilha principalmente ocorre uma grande perda muscular motivo pelo qual esse diâmetro da panturrilha inclusive é utilizado para a gente tem alguns parâmetros tanto de força quanto de nutrição os estudos têm mostrado a importância da vitamina d para justamente manter a força desse dos membros inferiores a gente sabe que a incidência
de hipovitaminose d ela é alta é engraçada a gente mora no ceará no ceará mas mesmo assim a incidência de hipovitaminose d ela é alta entre as pessoas mais jovens imagine entre os mais velhos que começam a limitar a sua exposição solar e começa a alimentar as suas atividades só atividade física e no sistema nervoso a gente nota aqui uma redução de neurónios catecolaminérgicos dopaminérgicos e colinérgicos na verdade é isso é parte da fisiopatologia de uma condição que vocês vão ver talvez na próxima semana que é o delirium é o mais a serra ba são
de processos fisiológicos que acontecem no sistema nervoso do idoso com a perda de neurônios para manter o funcionamento do sistema nervoso e o existe um fenômeno chamado de gliose que na verdade essa é o aumento das células da glia que são responsáveis ali pelo metabolismo celular por outro lado uma outra situação que vai acontecendo a leucoaraiose que a perda de da bainha de mielina nos axônios no exame de imagem essas estruturas aparecem como um como imagens mais esbranquiçadas e além disso redução de dendritos e isso faz com que a raciocínio a velocidade do impulso elétrico
vá diminuindo ao longo dos anos e em relação ao sono vocês vão ter também uma aula sobre como unidades quando a gente vai falar de sono eu considero isso como uma top queixa em geriatria ao longo dessa disciplina a gente vai falar de algumas top queixas ou seja são condições que ou o idoso vai te referir ou se ele não referir você perguntar provavelmente ele vai indicar com positiva aquela condição então a gente encontra muitos pacientes que vem justamente falando dessa dificuldade de dormir eles usam muito termo insônia mas nem sempre é insônia primeiro vamos
entender como é que funciona a fisiologia do sono no idoso portanto e normalmente 12 ele tem uma tendência para dormir e acordar mais cedo são pessoas os idosos de hoje são pessoas que viveram numa época que não tinha energia elétrica é que hoje existe energia mais alguns hábitos não mudaram ao longo da vida são pessoas que quando o sol começava se pôr ele também já começava a se preparar para dormir isso acontecia por volta ali das dezoito horas então 18 horas era fechar a porta da casa era preparar a janta para poder dormir então como
a quantidade de sono também no idoso ela vai reduzindo com o tempo acontece que há um só no médio do idoso gira em torno ali de 6 horas portanto se esse idoso costuma dormir às 8:00 vamos pegar esse exemplo ainda assim ele vai estar acordando por volta de duas três horas bem ou seja ele já tendo dormido o suficiente para iniciar mais um dia só que isso para família que conviva com aquela pessoa não é normal porque ele realmente acorda para realizar as atividades do dia começa aí para cozinha começa e ela começa a preparar
já passar o café faz qualquer coisa e isso acaba incomodando muitas vezes as pessoas que convivem com ela bom então vamos entender outras mudanças que ocorrem também no sono do idoso na fase não ren que representa ali a próxima da mente oitenta por cento do ciclo de sono do idoso a gente tem um aumento dos estágios 1 e 2 que são a etapa superficial do sono é o sono mais leve por outro lado uma redução das fases 3 e 4 que representa um sono profundo por isso esse idoso ou idosa é uma pessoa que vai
acordar acordar mais facilmente com qualquer ruído que acontecer na no período da noite além disso a gente tem o aumento de períodos de apneia noturna inclusive a apneia obstrutiva é uma doença relacionada ao som então se ele tem realmente a apneia obstrutiva do sono aí você tem que tratar aquela condição mas ocorre esse aumento aumenta na sequência de roncos em torno ali de sessenta por cento em homens 45 porcento em mulheres e reduz também a produção de melatonina que é na verdade o hormônio responsável aí pela pela pelo ciclo né ciclo sono-vigília com off atividade
repouso então com passar dos anos a gente vai perdendo essa capacidade de produção e liberação de melatonina e que por esse motivo o idoso tem uma dificuldade uma latência maior de iniciar o sono tô passando agora para alterações cardiovasculares a gente percebe uma redução do da quantidade né celular ou seja de miócitos mas em compensação um aumento de volume para manter essa perda diminuir as células do nodo sinusal e da bifurcação do feixe de rins isso facilita a ocorrência principalmente de arritmia snu idoso por conta dessa rigidez arterial periférica a gente também vai notar uma
hipertrofia de ventrículo esquerdo e aí vocês quando forem estudar a hipertensão no idoso entender porque que alguns parâmetros são diferentes em relação a pessoa mais jovem um aumento da peça histórica isso em decorrência da rigidez arterial periférica e contra a partir de uma redução da pa diastólica além de uma redução da frequência e os dois têm essa tendência a ter batimentos cardíacos é mais lentos e no sistema respiratório a gente tem um aumento dos espaços aerados por outro lado uma redução da superfície de trocas gasosas a só que assim o idoso ele não tende a
ter dispneia por conta dessas mudanças fisiológicas uma redução da elasticidade alveolar um aumento do tecido fibroso inclusive na ausculta do idoso a gente encontra alguns desafios é importante você entender isso para não interpretar de forma equivocada aquele sinal semiologico uma mudança que acontece na estrutura do tórax é um aumento do diâmetro ântero-posterior e uma redução do diâmetro transverso então na hora que você vai fazer uma ausculta tanto cardíaca quanto pulmonar existem dois problemas uma esse aumento da distância da caixa com o órgão interno faz com que the cult - o ruído tanto de murmúrio vesicular
quanto de bulhas cardíacas de modo que eventualmente você pode acreditar que ele tem uma bulha é hiperfonética ou ainda uma diminuição de murmúrio vesicular o que não é verdade por conta desse distanciamento né no na ausculta pulmonar a gente tem uma segunda interferência que é essa calcificação que vai ocorrendo na parede do tórax com substituição de áreas de cartilagem é por cálcio na gradativamente e faz com que a expansibilidade ela também diminua de modo que mesmo a gente pedindo para que ele faça uma inspiração mais intensa ele não consegue ele até tenta mas não consegue
e o resultado disso essa redução na ausculta então muito cuidado na hora de você fazer uma ausculta e não ter essa interpretação equivocada em relação à o molho vestibular vesicular quanto as bulhas cardíacas modificações do surfactante é teoricamente sente sente imaginava que o idoso pudesse ter sensações frequência de afogamento mas isso não acontece porque mesmo essas mudanças não são suficientes para causar é sintomas clínicos na pessoa mais velha e no sistema hematopoético eu vou ter lá uma redução tanto da hemoglobina o hematócrito das hemácias e também dá resposta eritropoética o idoso tem uma tendência a
ter anemia só que diferente daquele público mais jovem e da criança onde anemia ferropriva ela se torna uma das principais causas de anemia no caso do idoso não a gente nota que o parâmetro que são é o vcm que é o volume corpuscular médio chcm que a concentração eles normalmente estão no estão dentro dos limites normais né dentro daquela faixa esperada indicada no laboratório então o que nos faz pensar que pode ter vários outros mecanismos que esteja explicando essa anemia no idoso e uma das principais hipóteses para essa anemia nessa pessoa mais velha são processos
inflamatórios que e a longo da vida artrose artrite reumatoide é miosite enfim processos inflamatórios poderia ser a grande causa de anemia na pessoa mais velha e em relação ao sistema urinário para a gente tem percebe uma uma baixa uma queda do fluxo plasmático uma poliúria noturna o idoso tem essa tendência de produzir mais urina durante a noite então observe o seguinte o idoso já tem uma capacidade vesical diminuída ou seja cabe menos volume e por outro lado ele produz mais urina a noite então dá para entender porque é que o idoso tem uma tendência a
mais uma vez acordar várias vezes à noite para ir ao banheiro e isso também é um fator que atrapalha o sono é são como o idade na verdade estão relacionadas aí a dificuldade dificuldade do sono no idoso ele pode ter também uma hiponatremia hipopotassemia que a princípio não vai ter repercussão clínica né são achados que estão relacionados aí ao processo o envelhecimento e no sistema endócrino a gente nota que o aumento do tsh e uma redução só que no limite inferior do t4 t3 - mas mais do t4 então o que que acontece são situações
ao gente caracteriza aquela pessoa como o tendo o hipotireoidismo subclínico ou seja um tsh levemente aumentado com t4 no limite inferior todas as referências falam que casos assim se forem assintomáticos vale a pena você fazer um controle semestral da nos hormônios se ele tiver algum sintoma relacionado ao hipotireoidismo que aí é muito difícil de identificar porque inclusive sintomas típicos são incomuns no idoso na verdade o que é incomum é que é mais comum no idoso ah mas mesmo assim se ele tiver assim mais a sebastião de queda de cabelo de do frio né porque assim
cabelo a queda de cabelo a gente sabe que acontece com o nome da vida o frio já falei também que o idoso tem uma tendência a sentir mais frio mas mesmo assim ainda tem as unhas né as unhas que estão quebradiças todos esses sintomas eles são muito parecidos com os sintomas do hipotireoidismo mas aqui na verdade eu quero perceber seu o sintoma é mais intensa é mais exagerado na pessoa se for então vale a pena mesmo na situação onde você tem um t4 no limite inferior ainda que não seja baixo mas no limite inferior você
fazer o uso te leva o thyroxine lá em doses baixas a outra alteração é a redução da produção de vitamina d pelo pth então o que que e aí lá atrás o idoso tem essa dificuldade de exposição solar e mesmo tendo essa produção interna ele acaba evoluindo para uma hipovitaminose d o que na maioria das vezes precisa de uma suplementação além disso o aumento da hipófise esse aumento também não traz é problemas na verdade é né consequências clínicas por exemplo adenoma não ele não causa perda de divisão lateral ele não chega a atingir o que
asma óptico onde daria esses distúrbios de hemianopsia lateral e como eu falei também lá atrás uma redução da produção de melatonina e ainda no sistema endócrino um aumento da intolerância à glicose esse sim é o evento que vai trazer bastante repercussão a em decisões clínicas principalmente quando ele começa a beirar os parâmetros de diabetes então ele vai ter existe uma grande tendência até risco aumentado para diabetes embora quando a gente faz acompanhamento a gente percebe que esse risco não se converte no diabetes propriamente dito na inclusive esse risco aumentado é o termo mais utilizado ou
especialista atenção primária é especialista da área de endócrino né diabetes propriamente disso troca mente dito usam mais o termo pré-diabetes tá mas assim eu pessoalmente prefiro usar isso comentado para diabetes e então acontece que os parâmetros de diabetes eles não mudam né eles não mudam o diagnóstico ele é o mesmo os níveis só que a os parâmetros de controle é que são diferentes para o adulto e para a pessoa mais velha o que tornou na verdade até mais flexível porque a até pouco tempo eram números absolutos de hemoglobina glicada principalmente só que hoje não hoje
se você pegar o parâmetro de controle de clicada por exemplo ele diz assim ó em torno de sete na pessoa jovem e de 7:30 até 8:30 na pessoa mais velha então se você considerar parâmetros recentes inclusive citados na último consenso de diabetes você vai notar aqui é muito muito desses idosos não precisam estar usando tantas medicações como é muito me procuram e vem e não mal uma excessiva um excessivo número de substância de medicamento só passando para frente vamos falar sobre o sistema digestório eu tenho uma redução da circunferência da arcada dentária para aqueles né
que na verdade ainda possuem dentes é e qual é a repercussão disso para aqueles que ainda tem a dentição essa redução da circunferência da arcada dentária faz com que um dente começa a ter o atrito no dente vizinho de modo que isso vai desgastando e o esmalte aumentando a chance de desenvolver cá e sim em outras doenças relacionadas a mucosa oral vai tornando mais fina lisa e seca isso a faz com que as papilas gustativas se tornem menos sensíveis a aos gostos aos alimentos e é por esse motivo é tão desafiador por exemplo você é
indicar uma redução do consumo de sal uma redução do consumo de açúcar para os pacientes que são diabetes diabéticos né a gente precisa mudar a forma de lidar com essas pessoas porque a maneira tradicional de você fazer orientações que é um modelo meio paternalista onde você manda em espera que o paciente obedeça para esse público em especial não funciona então o que é que observa o profissional acha difícil lidar com idoso e o idoso acha difícil mudar o comportamento só que nenhuma dessas afirmativas são verdades porque o que falta é o profissional mudar a abordagem
para que o idoso tenha certeza de que ele consegue mudar não é assunto para hoje mas só para vocês entenderem porque é o que que é tão desafiador você orientar mudanças no estilo de vida para o idoso tanto em a alimentação a em relação ao uso de medicamentos em relação à prática de atividade física então seguindo aqui a língua se torna lisa a gente percebe como eu falei o idoso tem uma tendência a desidratação portanto a a boca se torna seca além da boca se torna seca o existe começa a ter um defeito na capacidade
de sentir sede então o que já um equívoco porque na verdade nós deveríamos tomar água antes de sentir sede cuidado que você tome líquidos ao longo do dia para não sentir sede a sede já é a primeira manifestação de desidratação e o idoso não tem este alarme e é por isso que é a desidratação no idoso acaba se manifestando de outras formas principalmente na mudança de comportamento o perdão mudança de comportamento desorientação aguda aumento de temperatura e por aí vai então a dica muito simples para você resolver uma série de condições que acontece no idoso
é pedir que ele tome água parece uma besteira mas funciona muito o refluxo também é bastante comum ocorre ali em torno de trinta e cinco porcento nessas pessoas mais velhas entre os cinquenta setenta e cinco anos e que muitas vezes começa de forma lenta é através da tosse então a tosse começa a ser um indício de refluxo nessas pessoas além disso no sistema digestório e a existe uma redução da secreção ácida no estômago portanto drogas que são melhor absorvidas em meio ácido começam a ter problemas nessa etapa da farmacocinética por outro lado eu tenho uma
redução da mucosa gástrica isso faz com que o estômago do idoso seja menos protegida a gente sabe que a grose é uma condição que é bem prevalente nessas pessoas que inicia por volta ali dos 40 anos e que vai piorando conforme algumas situações específicas por exemplo sobrepeso ou ainda imobilidade são dois extremos é que fazem com que a pessoa tenha uma exacerbação de dores articulares e aí com isso faz com que a pessoa tem uma necessidade uma tendência a tomar mais anti inflamatórios anti-inflamatório é vendido em qualquer bodega né vamos dizer assim então ele ele
consegue adquirir a medicação com muita facilidade e ele acaba tornando daquilo um hábito o ato de tá tomando antiinflamatório para qualquer dor chegando ao ponto de você tá um exemplo de um caso que eu acompanhei de uma pessoa que tá tomou diclofenaco três vezes por dia durante 10 anos e um belo dia ela teve sangramento foi para o hospital na alta me procurou só que na cabeça dela a motivação para esse sangramento não foi o anti-inflamatório mas foi a ata que ela comeu naquele dia que ela sangrou então isso é muito importante é outra dica
que eu vou estar dando aliás hoje a primeira dica do rio que eu vou tá dando o idoso tem uma tendência eu sou idoso mas a pessoa leiga dilma geral têm uma tendência a fazer uma conexão de fatos e com eventos que foram aleatórios ou peculiares que não não foram comuns daquele dia tão desse exemplos que eu citei é tomar diclofenaco era comum nunca aconteceu nada mas no dia que ela como comeu a ata aí sangrou a culpa é da ata e ainda aqui uma redução do esvaziamento gástrico então isso causa um retardo aumentando eructação
aumentando fermentação e flatulência então são eventos que vão acontecendo com o envelhecimento que ocorre também uma redução das vilosidades intestinais então a gente pensa em que em absorção então é muito provável que nutriente que poderiam ser melhor absorvidos começam a perder essa capacidade isso em parte poderia explicar algumas deficiências de vitaminas e alguns minerais específicos da nesse público embora não explica totalmente mas é uma explicação a mais em função dessa dessa função né de absorção que ocorre no intestino e a gente percebe também um aumento dos divertículos né intestino grosso mas isso não representa nenhuma
doença maligna não significa que vai se transformar em alguma outra doença mas acaba sendo encontrado por exemplo exame de colonoscopia né que segundo o ministério da saúde deve ser uma rotina a partir dos 50 anos embora isso não seja aplicável o nosso dia a dia em função dos custos disso a e no sistema digestório digestório eu tenho que mencionar uma outra top queixa que é constipação então hoje já falei de distúrbios do sono não dos distúrbios mas da queixa sobre o sono e agora a uma outra top queixa que é a constipação o que que
acontece vamos lá recapitular sempre as coisas que vem que eu venho mencionando desde a datação tendência de hidratação é perda de água intracelular diminuição em geral da sua atividade no dia-a-dia pessoalmente atividade física é alimentos que são historicamente inadequados para pessoa não é que seja errado mas era o que ele poderia fazer ao longo da vida que é comer farinha rapadura feijão como eu costumo escutar comida grosseira esse é o tema que eu mais escuto dessas pessoas mais velhas e mudar o vitor alimentar a essa fase nessa fase da vida não é das tarefas mais
simples existem estratégias que faz com que a gente consiga esse resultado mas não é tão simples assim então a uso de medicamentos também facilita muito constipação principalmente medicamentos que envolvem os antidepressivos e alguns anti-histamínicos também podem promover isso daí ea diminuição da sede então você vê você vai somando a os fatores de risco relacionado para ocorrência de constipação são inúmeros por isso que a frequência dela é alta ele pode não te mencionar isso na consulta mas se você perguntar ele com certeza vai dizer que ou tem ou vai dizer que já te vi em algum
ponto no passado então por isso constipação é sim uma top queixa e em relação ao sistema reprodutor nas mulheres a gente nota uma um arco que é muito preciso mas se eu for comparar com um homem um homem não tem esse marco que é tão preciso mas nas mulheres principalmente a capacidade reprodutiva elas essa é quase que subitamente então por volta ali dos 50 anos que a média de ocorrência da menopausa é quando também sessa por completo a capacidade reprodutiva claro que muitas mulheres que começam a ter essa dificuldade antes mesmo de completar em os
seus 50 anos mas não é algo que é exclusivo aí eu falo isso porque no começo da minha carreira quando eu trabalhava na serra eu cheguei a fazer um parto de uma mulher de mais de 50 anos parto normal então entendendo o que a o sistema reprodutor reprodutor feminino o marco rota dos 50 mas ela pode sim engravidar ainda por volta desse dessa idade com a queda hormonal é um um grande evento na mulher né acompanhada de diversos tivesse as repercussões na vida por causa de sintomas que é que acontecem durante essa queda então aqui
a gente pode perceber uma redução tanto do tamanho quanto da umidade da vagina a ocorrência mais frequente de cistos ovarianos é uma redução do peso e elasticidade do útero e aí eu tô falando na verdade mulher esqueçam de uma época que tinha muitos filhos se vocês lembram da aula de epidemiologia do envelhecimento vocês vão lembrar que a os idosas idosas de hoje são de uma época que se tinha ali pelo menos sete filhos oito né é é ah ah eu conheço o famílias mulheres idosas claro hoje a com mais de 90 anos e tudo que
ao longo da vida tiveram vinte e três filhos todos normais então cê vê isso sim vai trazer algumas repercussões na vida daquela pessoa desligamentos que vão se tornando cada vez mais finos ao longo da vida aumentam a chance de desenvolver prolapso uterino e a por último em relação à mulher a gente tem a alteração é principalmente lá em volume e sustentação de mamas e região pubiana a e no caso do homem essa esse marco que seria a perda da capacidade reprodutiva ela não acontece de forma tão súbita quanto acontece na mulher na verdade é essa
perda ela vai também acontecendo ao longo da vida mas mesmo assim mesmo homens mais velhos ainda conseguem continuar a com a capacidade reprodutiva é fato que é comprovado com os pacientes também que eu acompanho que mesmo ali por volta no seu 70 anos ainda conseguir engravidar mulheres tá então ao quente nota é uma redução da quantidade e da qualidade dos espermatozoides as vesículas seminais vão se tornando mais apropriadas a redução da testosterona sim isso faz com que o homem tenha uma queda da libido e uma queda inclusive da manutenção e da ereção não é por
causa junto com a queda hormonal mas também com atrofia da túnica albugínea do corpo cavernoso só que desde a da criação né do lançamento do viagra e afins fez com que essa atrofia na verdade ela não fosse o grande problema para que o idoso pudesse ter relações né embora mesmo com esse recurso ele tem uma direção não completa né e por menos tempo o que é dificulta mas não impede as relações e vale fazer uma ressalva porque esse é um tema bastante é sensível desse comentar durante uma consulta clínica ele não faz parte inclusive da
rotina da avaliação geriátrica ampla então a o homem quando ele pensa necessidade ele oi tá rodeando né ele fica fazendo perguntas é diferente para tentar chegar nesse assunto então o médico ou profissional de saúde na verdade tem que ter uma perspicácia nessa hora entender qual seria a necessidade da pessoa e ir para encerrar né esse tema a gente vai falar de órgãos dos sentidos tá então já falei de algumas coisas que acontecem com a parte visual é que não está estreitamente relacionado com a visão em si mas com aspecto visual então essa queda de pálpebras
superiores ela afeta a visão mas não a perda visual propriamente dita eu tô falando de diminuição da capacidade de ver no escuro ou diminuição da capacidade de adaptação noturna isso é uma coisa que acontece se a gente está no ambiente claro e de repente desliga então a gente pessoas mais jovens conseguem ao com o tempo recobrar aquela imagem pessoas mais velhas nossas tem dificuldade e só aumenta a ocorrência de quedas de tropeços e aí vem uma cascata de eventos que normalmente a borda na na instabilidade postural é a gente percebe o mal uma dificuldade de
percepção de contraste para quem gosta de fotografia vai entender melhor do que eu tô dizendo geralmente quando você vai tirar foto de um assunto onde lá o fundo é mais claro a tendência é o primeiro plano ou se tornar mais escuro só que o olho humano ele tem uma alta capacidade de discernir essa diferença esse contraste é o olho humano é algo que até hoje nenhuma máquina consegue imitar só que com o passar dos anos essa percepção também vai se perdendo ao longo do tempo de modo que em situações onde requer uma distinção de elementos
que variam com um grande contraste isso pode dificultar a visualização do idoso daquela pessoa daquele objeto falamos um pouco sobre paladar né as perdas de papilas gustativas e dificulta a percepção principalmente do doce e do salgado que na verdade são gostos mais comuns as pessoas é ninguém comenta muito de ao adoro coisas azedas por exemplo né embora eu goste mas o idoso em geral faz essa referência ou ainda eu adoro coisas amargas que também eu gosto mas não você não escuta então nosso grande desafio é ltda principalmente com o que é doce e com o
que é salgado salgado dentro do entendimento de que a essa perda de papilas e que estão no desafio na hora de você fazer alguma orientação e por último é uma perda de olfato é uma diferença porque quando eu falo de gosto eu tô falando do dos quatro sabores né na verdade das quatro sensações o olfato tem a ver com aroma tem a ver com o cheiro e aí eu vou falar de algumas referências que eu já escutei ao longo da e nada essa carrera aqui o idoso acaba falando eu não sinto gosto de nada eu
a princípio imaginava que seria o salgado mas não o que ele quer dizer que não sente gosto de nada ele quer dizer que mesmo comendo carne ele não sabe que é carne ou melhor ele não sabe qual é a carne a claro que pela consistência a pessoa acaba identificando-se é frango se é peixe ou se é carne mas pelo sabor não ele não sabe identificar a perda do olfato que a gente caracteriza como anosmia é uma condição frequente em pessoas mais velhas é para você entender um pouco sobre isso vale lembrar de algum momento que
você ficou com o resfriado comum pessoas que pegam resfriado e elas normalmente ficam com a hiposmia ou com uma nos minha que é temporária durante um tempo você come você bebê as coisas que você não sabe o que é né você sabe pela consistência pela temperatura mais ou menos do que se trata aquela bebida mas em geral você com a nos mil e para os meias não sabe e é importante você relembrar isso para ter empatia hoje eu tenho uma grande empatia com pessoas que me referem a nos mia porque eu tive anosmia durante um
bom tempo desde 2007 eu comecei até a 12 dias e eu não vou ver se percurso acabei chegando numa cirurgia de pólipo nasal para a retirada desses pólipos me fez retornar sentir o cheiro das da maioria das coisas eu diria assim empiricamente noventa porcento mas toda vez que eu tomo alguma coisa gelada ou eu fico no ambiente gelado tipo nesse meu estudio aqui que eu improvisei eu acabo perdendo temporariamente essa capacidade de sentir cheiro o que recentemente eu depois de ler alguns artigos comecei a usar glutamina para outra mina que tem muita ver com a
imunidade e com a resolução de processos alérgicos eu percebi que com o uso da vitamina e eu particulamente comecei a melhorarem sentir melhor o aroma meu cheiro das coisas estão esse é uma percepção pessoal que momentos específicos eu acabo também indicando os meus pacientes ta bem é bom e aí eu encerro a sala de hoje com uma frase uma frase que infelizmente no nosso contexto talvez vocês não consigam usar ao seu favor porque é uma frase que eu utilizo muito nas práticas com ninguém é tão grande que não possa aprender nem tão pequeno que não
possa ensinar de volta é o que que eu digo isso hoje é menos mas no começo vão pensar que há dez anos quando eu comecei mais ou menos atender idoso essa relação ela ela sempre iniciava com uma certa desconfiança porque você imagina alguém com 70 80 anos sendo atendido por alguém de 27 28 anos estão não é é algo que a princípio gera confiança e aí eu me peguei nessa frase logo desde cedo porque sim eu tinha certeza que mesmo eu com pouca experiência a vida poderia ensinar alguém com uma longa caminhada na na trajetória
de vida mas ao mesmo tempo é ele também não é tão grande que não pudesse aprender como comigo tá então infelizmente a gente vive numa situação bem peculiar mas eu sempre falava assim ó nas aulas práticas é importante que você escute não só com o ouvido clínico mas com ouvido do coração eu digo assim porque muitas das decisões que eu tenho tomado na minha vida é em função de eu não vou dizer dicas né não vou dizer conselhos mais de coisas que o idoso se lamentava que eu utilizava aquilo para minha vida então se você
conseguir pegar essas falas e tentar utilizá-la por favor você evita uma série de erros que essas pessoas cometeram então é meio que uma tentativa de ser com sábio que aprende com o erro dos outros tá então essa é a frase final a bibliografia é o livro do tratado de geriatria e gerontologia né o capítulo que vai falar sobre fisiologia do endereço