o olá pessoal depois de entendermos as características e propriedades dos vírus e como ele se replicam ou seja como eles então dentro da célula e conseguem se multiplicar agora é hora de discutirmos como vivos conseguem entrar no hospedeiro e se disseminar para causar as viroses então a aula de hoje é patogênese viral e vai discutir os processos envolvidos nas viroses quando a gente pensa em uma doença a gente não pode analisar apenas o ponto de vista do agente causador então nós precisamos analisar o vírus o hospedeiro e a relação que se estabelece entre eles no
caso da patogênese viral ela vai compreender desde a entrada do vírus até o surgimento dos sintomas então quando o vírus penetra no hospedeiro ele precisa se fixar a superfície corporal das portas de entrada encontra as células que tem acesso a ele para que ele consiga penetrar e replicar essa penetração a replicação inicial é a chave para que esse vírus consiga se multiplicar e vencer as barreiras iniciais e se disseminam quando ele se disse a mina ele ganha acesso a corpo para encontrar células acessíveis e replicar naqueles órgãos alvos que estão mais distantes das portas de
entradas e a partir daí causar sintomatologia bom então quais são os fatores que podem interferir numa progressão de uma infecção viral né em primeiro momento uma um fator bastante importante é inóculo suficiente ou seja quantidade de vírus que penetra nos seus pedreiros é a gente tem que pensar que muitos fatores podem interferir nisso então os vírus que tem transmissão direta de pessoa a pessoa de forma mais próxima eles normalmente perdem menos inóculo então entra mais carga viral no paciente que recebe esse vírus assim como as arboviroses por exemplo que os vetores artrópodes ou seja os
mosquitos vão inocular as partículas virais no hospedeiro ao contrário quando eu tenho um vírus que ficam no ambiente que recebe calor que tem alguns fatores que atrapalham essa concentração dificulta a presença de vírus nos seus pedreiros então quanto mais vírus entra no hospedeiro maior a probabilidade de encontrar mais células se multiplicar mais rápido e com as barreiras um outro fator que pode interferir são as células que vão estar no início né no ciclo inicial onde esse vírus regras que entram que devem ser acessíveis e permissivas a gente vai já falar sobre o que é isso
além disso os mecanismos de defesa local do hospedeiro devem estar ausentes ou ineficientes então quando eu falo que é preciso que o vírus entre por uma porta de entrada e encontra em células acessíveis e permissíveis o que eu me refiro é o vírus precisa entrar e ele precisa logo que entra encontrar células que ele consiga penetrar para poder se multiplicar e ele só consegue penetrar em células que sejam acessíveis a ele o que são células acessíveis são células que possuem presença de receptores para esse vírus e se elas permissíveis são aquelas células que possuem dentro
dela condição desse vírus se replicar então ela possui presença de produtos intracelulares e a replicação do vírus se quanto vírus entra por uma dessas portas de entrada ele consegue encontrar células acessíveis e permissíveis e essa patogênese ela se inicia porque o vídeo começa o ciclo replicativo se multiplica para depois se disseminar mais um dos fatores que podem interferir é a defesa do hospedeiro porque uma coisa é o vídeo precisa entrar e se disseminar mas logo que ele entra o hospedeiro já começa a se defender então que vai acontecer o vírus entra no organismo e o
organismo começa a desenvolver sua linha de defesa mas o vírus não vai assistir isso de mãos atadas né vamos dizer assim ele vai contra-atacar e isso é o que geram que a gente chama de mecanismos de evasão então os mecanismos de evasão são importantes porque são mecanismos que os vírus desenvolvem para fugir do sistema imune então esses mecanismos são divididos em dois tipos eu tenho uma invasão passiva evasão ativa no caso da eva e a gente tem é processos que não são ativos de interferência na célula na verdade o vírus tem uma facilitação então seja
porque entra muito vírus muita carga viral seja por que acontece um corte ou uma perfuração ou uma queimadura e o vírus já vence uma barreira já pula uma tapa no caso de vazão ativa o que acontece aqui o vírus interfere nos processos das células então seja em processos do sistema imune seja do processo de manutenção da célula né mas aí ele vai desenvolver um processo né interfere de formativa então exemplos são síntese de produtos gênicos virais os produtos que ele vai produzir para conseguir controlar a célula ele interrompe a síntese de macromoléculas da própria célula
interfere na apresentação de antígeno não é porque é isso é muito eficiente se ele não interferir nessa ela vai conseguir informar que tem um vírus ali e que ela precisa de ajuda de o sistema imune interfere na natural killer n b apoptose já que ele precisa da célula funcionando e trabalhando para ele então esses exemplos são exemplos de evasão ativa aqui especificamente já falamos sobre tipos e de vírus que apresentam alguns mecanismos de evasão ativa lá então por exemplo variação antigênica mutação influência faz muito isso hiv faz muito isso no caso da atrapalhar apresentação de
antígeno que a gente vai discutir um pouquinho mais quando estivermos na aula de resposta do hospedeiro né que alguns vírus fazem isso atrapalham essa apresentação antigênica outros vírus sintetizam homólogos do receptor da situação mas se fosse na são importantes né são pró-inflamatórias existe um vírus epstein-barr que faz citocinas imunossupressoras ao invés de serem pró-inflamatórias na verdade ela elas atrapalham né esse processo nela são imunossupressoras e existe o hiv e causando dano especificamente as células do sistema imune então tudo isso são mecanismos que os vírus utilizam para conseguir driblar o sistema imune a gente vai ver
alguns desses vírus quando estivermos estudando cada vídeos desses especificamente então quando a gente fala nas portas de entrada o vídeo precisa entrar pelas portas corretas então o que a gente vai ter as mucosas do trato respiratório gastrointestinal o urogenital e aí a gente tem a conjuntiva a pele se ela não tiver íntegra porque a pele íntegra é uma barreira então isso é importante a gente tem em mente né e que a gente tem outras formas também então os vetores artrópodes os mosquitos né que podem inocular de capilares esses vírus então tudo isso aqui é a
porta de entrada a via mais comum é a via respiratória e havia menos comum é a conjuntiva e então como eu falei a via respiratória é a forma mais comum na de disseminação desses vídeos de entrada desses vídeos nos hospedeiros então as viroses respiratórias são as viroses com maior prevalência na e quando o vírus entra ele já encontra algumas barreiras as células ciliadas produtoras de muco glândulas produtoras de muco então a gente tem uma circulação enorme de vírus respiratórios e todo o caminho do trato respiratório é local de replicação para esses vírus então eu tenho
um vírus que replicam prioritariamente no trato respiratório superior e tem um vírus que tem uma predileção pelo trato respiratório inferior causando danos respiratório dificuldades respiratórias associadas à a outros sintomas então os vírus mais comuns a gente vai ver né rhinovirus coronavírus para influência quando a gente tiver estudando as viroses respiratórias no caso do trato gastrointestinal na uma ambiente que se a gente for analisar ele é um ambiente difícil em condições ambientais extremas são os vírus que penetra nesse ambiente eles precisam ser resistentes à mudança de ph a gente tem uma acidez no estômago o intestino
ao contrário ele é alcalino existem enzimas digestivas nas condições elas não são as condições ideais mas a gente sabe que os vírus não envelopados resistem bem no trato gastrointestinal e o trato urogenital também tem as barreiras né o fumo que o ph ácido e os processos de entrada do vírus e de início de infecções de progressões de infecções está muito relacionada à atividade sexual que acaba provocando abrasões e servindo como porta de entrada para esses vírus a conjuntiva é entre todas essas portas de entrada a mais rara né porque o movimento das pálpebras ea secreção
ocular acaba dificultando a entrada desses vídeos então a gente entende que o processo de entrada dos vírus não vão processo facilitado porque em todas as portas de entrada já mencionadas existem as barreiras né que estão lá tentando diminuir e eliminar essa possível infecção viral e eu quando a gente tá falando da pele se a gente usa pele como porta de entrada ela só funciona dessa maneira se ela tiver alguma parte não íntegra porque de cara a gente precisa entender que existem os queratinócitos que fazem uma barreira na pele então a pele é uma barreira eficiente
mas a partir do momento que nós temos algum rompimento da integridade da pele ela passa a ser porta de entrada então corte uma perfuração um uma queimadura uma ferida é uma porta aberta para os vírus e não sofre os vírus né para qualquer micro-organismo então quando a gente fala nisso a gente precisa entender que a replicação é limitada porque nesse raciocínio de pele como porta de entrada é a gente tem que entender que a epiderme é constituída de vasos sanguíneos e linfáticos então a gente vai ter na maioria das vezes é uma replicação bem limitada
com o doenças com características muito de e aí é mas ouvir os precisa entrar encontrar células para se replicar de forma primária e com a intenção clara de se disseminar e existem quatro tipos de disseminação a disseminação localizada a disseminação linfática e sanguínea ea disseminação através dos nervos periféricos as duas mais importantes são a disseminação linfática e sanguínea é de uma maneira geral é até importante a gente visualizar que em alguns livros vocês vão encontrar apenas a sanguínea entendendo que a linfática faz parte da sanguínea né então como é que funciona a disseminação local o
vídeo vai penetrar vai se replicar e a partir da replicação e da produção de novas cópias ele várias células vizinhas ficando numa disseminação mais localizada bom então dependendo do tipo de virose se ele entra muito perto se o vírus entra muito perto já do local da sua sintomatologia ele não vai precisar se disseminar para locais muitos distantes muito distantes então essa disseminação já resolve essa situação de patogênese e já consegue finalizar o seu processo então ele se disse a mina assim mas de forma limitada no caso da disseminação linfática é muito importante porque muitas vezes
os vírus conseguem primeiro chegar aos capilares linfáticos porque é mais fácil para ele do que têm acesso aos capilares sanguíneos então a a disseminação hematogênica através do sangue ela é muito importante porque de fato virgem ganha um corpo inteiro mas muitas vezes para chegar nessa disseminação hematogênica ou vídeo passa primeiro pela disseminação linfática então os vírus chegam através da superfície corporal né mas são mais facilmente a tim é facilmente o capilar linfático e aí a partir do capilar linfático vai para os linfonodos e aí ele chega a circulação sanguínea então de uma maneira geral chegar
aos linfonodos já permite que o vírus cheguem aos locais mais distantes então a gente já tem na disseminação linfática o vírus ganhando o organismo né só que quando a gente fala em disseminação hematogênica a gente forma fala da principal forma de disseminação das viroses porque o que que acontece o vírus chega na corrente sanguínea que a gente dá o nome de viremia quando a gente atingir isso o vírus ganha acesso ao organismo como um todo né e essa entrada ela pode ser diretamente pelos capilares através da replicação nas células endoteliais ou pela picada de inseto
que facilita esse processo não é que o vírus já é inoculado uma vez no sangue o vírus tem acesso aos mais diversos tecidos é é preciso entender que quando os vírus isso e o fluido extracelular eles são capturados pelos capilares linfáticos isso acontece com frequência muito grande porque eles são mais permeáveis que os capilares sanguíneos e em seguida ele se disseminam que forma geral pelo sangue bom então quando a gente fala na disseminação através dos nervos ela é a mais em comum né é preciso que os vírus tenham essa característica essa capacidade para conseguir se
disseminar através dos nervos é importante entender que no primeiro momento o vírus que dissemina através dos dedos ele vai entrar pela superfície pelas portas de entrada vai ter sua aplicação primária e essa disseminação vai acontecer por características especiais então eu tenho aqui o exemplo da família herpesviridae que ela entra pelas células epiteliais replica causa sua manifestação por exemplo herpes labial quando o sintomas desaparecem né esse vírus não vai embora ele vai caminhar através dos nervos por isso essa disseminação através dos neves vai para os gânglios da base e fica lá se ele for reativar desse
vídeo de vai sair dos danos da base e voltar para as células epiteliais para causar a sua manifestação clínica e aqui vocês podem observar uma imagem que vai se referir a família preferida e mais ao vírus vezes é ver né reativação do vírus então aqui os exemplos de nervos e o vírus eles seguem justamente o trajeto do nervo causando a doença que a gente chama de herpes zoster ou cobreiro que vocês podem visualizar aqui então quando o paciente tem catapora ou varicela ele vai primeiro tem como no manifestação primária a catapora e os sintomas vão
desaparecer o vírus vai entrar latência lá nos gânglios da base e o paciente não tem sintomatologia nem transmitir mais ouvir se esse vírus for reativar ele vai sair dos gânglios da base e vai causar novamente a manifestação só que a manifestação é justamente seguindo o trajeto do nervo que o vírus está fazendo então esse trajeto aqui ó tem situações onde o paciente apresenta manifestação nessa região nessa região no pescoço bom então vamos entender vamos possibilidade de manifestação do caso do herpes zoster bom então entendido que todas essas etapas são necessárias para que a gente tem
a patogênese viral então ele precisa entrar nos perder se replicar se disseminar pelo mecanismo mais eficiente para ele ou localmente ou através dos vasos linfáticos ou corrente sanguínea ou através dos nervos vai chegar no órgão alvo e precisa replicar porque não é só chegar no órgão alvo ele precisa replicar porque é aqui que tá a chave de causar sintomatologia o dano na célula os sintomas característicos até ter a efetividade dessa sintomatologia e aí a virose fica estabelecida só que esse processo ele não acontece da mesma maneira para cada doença algumas vão ter um quadro mais
rápido outros vão ter uma progressão uma uma um processo lento de progressão da infecção viral então por isso existem a classificação que padrão de infecção então os padrões de infecção podem ser aguda ou crônica a infecção aguda a gente pode ter uma doença aparente ou subclínica e no infecção crônica a gente pode ter uma doença latente ou persistente a gente precisa primeiro entender o que é uma infecção aguda não é uma infecção aguda ou infecção mais rápida com a replicação inicial mais intensa mas ao mesmo tempo uma infecção que dura menos não é porque o
sistema imune ele ele surge de forma é suficiente ela normalmente é auto-limitada no caso da infecção aparente aquela que a gente vê a sintomatologia no caso da sintoma da subir clínica nós não conseguimos visualizar sintomas então é aquela onde a gente tem o vírus ele até replica mas ele não causa a sintomatologia tão paciente ficar sintomático mas ele transmite então no caso da infecção crônica nós temos um processo de replicação e ele pode ser latente ou persistente a gente vai já discutir como se como funciona isso bom então aqui um exemplo de uma infecção aguda
mas é você tem o início da doença a replicação viral começa e aí você tem a manifestação da doença por um período depois a replicação diminui a carga viral diminuto sistema imunológico começa a atuar e esse paciente não apresenta mais o episódio então a maioria das infecções virais funciona dessa maneira né é tem um curto espaço porque são alto limitadas e no caso da infecção crônica não é a gente tem a infecção crônica persistente que a gente pode pensar por exemplo um exemplo seria a hepatite hepatite c crônica por exemplo que ela surge tem uma
replicação mais alta inicialmente depois ela se prolonga existe também a infecção persistente lenta na é que tem uma replicação inicial mais alta depois o sistema imune começa a controlar essa replicação do vírus diminui e vai replicando aplicando replicando até que aumenta novamente a gente tem que faço a manifestação da doença esse aqui é a definição de um quadro por exemplo de hiv onde a gente tem uma infecção primária que não é a aids não é um conjunto de sintomas mais gerais inespecíficos e aí o vídeo continua replicando entre 28 dez anos esse paciente passa a
replicação até entrar num colapso do sistema imune e desenvolver a aids se de fato não houver aqui nenhuma intervenção farmacológica um outro exemplo de infecção crônica persistente são as infecções latentes não é um exemplo por exemplo as infecções pelo vírus herpes e por exemplo herpes labial paciente tem o primeiro quadro então apresenta os sintomas infecção primária depois fica bem não transmitir não tem sintomas ou vírus é reativado novamente tem essa replicação ea manifestação desaparecem sintomas nessa parte aqui o vírus o paciente não transmite se for reativado novamente tem os sintomas e assim vai acontecendo ao
longo dos anos quando a gente fala em transmissão é é uma coisa importante da gente entender dentro da patogênese porque o processo final o vírus ele quer entrar causar a doença no hospedeiro eu também saí para causar em outros e se manter na natureza então a gente tem mecanismos de transmissão que são associados às doenças respiratórias que a gente falou que que são bem importante tem alta prevalência né que a formação de aerossol e e e a transmissão através de gotículas de saliva na a gente tá vendo muito agora no coronavírus então essa essa forma
de transmissão tem muita relação com um contato próximo né e a transmissão fecal-oral também que é muito importante e alimentos água contaminada a gente vai ver muito aqui na hepatites a transmissão sexual não é que a gente vai ver em abates e hiv existem a zoonoses né as nozes importantes de importância maior para a gente são as arboviroses né então as arboviroses dengue chikungunya zika febre amarela todas elas estão associadas ao mosquito né alguns e a gente algumas outras viroses a gente vê com animais e a gente viu inicialmente que o coronavírus tinha relação com
animais exóticos e depois foi puro para humanos e passou de pessoa a pessoa na e isso é muito importante porque por exemplo a febre amarela especificamente ela tem um ciclo na quê que pode passar pelo macaco macaco passa sempre ser um sinalizador quando morrem macaco nas matas de que o vírus está por ali então é importante a gente vê a doença sua característica como ela é quais são os processos envolvidos na sua génese ou seja na sua patogênese e como ela se transmite qual seu padrão de infecção se o padrão é agudo se o padrão
é crônica então quando a gente tiver estudando de vozes agudas viroses respiratórias a gente já sabe que são doenças alto limitadas que tem normalmente uma progressão rápida né quando a gente vai estudando as hepatites a gente vai ver as hepatites em algumas doenças agudas e também algumas doenças crônicas quando a gente estudar as viroses dermotrópicas a gente vai ver as infecções latentes quando a gente tiver estudando hiv a gente vai ver uma doença de progressão crônica lenta né o vírus hiv ele é um lentivírus é um vírus de progressão lenta então cada característica dessa importante
para a gente entender lá na frente como as viroses vão funcionar obrigada pela atenção pessoal até a próxima aula