VOCÊ SABIA QUE A FÍSICA “POR TRÁS” DA TC É A MESMA DO RX?

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Você Radiologista com João Paulo Queiroz
É isso mesmo! Ambos usam radiação ionizante! Então quer dizer que TC equivale ao Rx? NÃO. Dá play qu...
Video Transcript:
Oi e o primeiro fato sobre a tomografia que você precisa saber é que a física por trás da TC é a mesma do raio-x Como assim João você tá me dizendo que um mero raio-x é a mesma coisa de uma TC vou na verdade fisicamente eles são ambos os métodos são formados pelo que a gente chama de radiação ionizante que é quando a gente emite um feixe de Raios esse feixe de Raios atravessam o corpo do paciente e o raio que para no corpo do paciente não impressionou o filme enquanto que o raio que consegue
atravessar o corpo do paciente vai lá e empréstimo ao filme é assim que funciona o raio X então mesmo que a gente acha que não né é estranha e dispensar a área mais branca no Raio X não é onde o raio tá chegando é onde o raio não conseguiu chegar ao diário foi bom então por exemplo a coluna como é muito benção não deixa raio passar e ali fica branco é a mesma coisa na tomografia a diferença na tomografia não é a física não é a radiação ambos os exames usam a mesma radiação a diferença
na tomografia é a forma de aquisição e de interpretação dos dados A partir dessa radiação então e quanto no Raio X a gente usa uma ampola com um detector que é o filme né para formar imagens em duas dimensões tão daqui ampola o detector tá aqui embaixo o raio atravessa faceimagem aqui embaixo a formar imagens em duas dimensões como essa daqui eu vejo tudo sobreposto eu vejo mais o que é mais nisso eu vejo menos o que é menos denso no raio x para poder diferenciar uma estrutura da outra estrutura eu preciso ter diferença de
contraste então se eu coloco em contato partes moles com gordura apresenta eu não consigo diferenciar uma coisa da outra porque para o agir elas são muito parecidas e não como cês podem ver aqui e os raios são imagens em duas dimensões a terceira chegou para mudar isso a o método de aquisição da imagem é é bem parecido você tem agora dentro deste aparelho uma ampola é só que essa ampola ela vai girando gente é por isso que eu aparelho é redondo porque ampola ela tá girando o tempo todo enquanto ela disse para vários raios-x né
Várias Vários feixes de radiação ionizante então a pro vai girando e disparando os peixes e do outro lado aqui da ampola eu tenho o que a gente chama de fileira de detector então enquanto não a gente tem um filme para captar que a imagem fazendo imagem 2D na tomografia eu tenho várias fileiras de detectores como se fosse em vários microfilmes pegam da imagem de cada parte do corpo do paciente e enquanto o tubo gira disparando o raio o detector ele tá lá recebendo a informação de todos os ângulos do paciente então eu tenho tudo aqui
e do outro lado eu tenho as fileiras de detectores o tubo vai girando os detectores também de forma que na tomografia eu obtenho dados sobre a passagem do feixe Em Cada centímetro do paciente nada escapa E aí que tá a mágica da coisa todos esses dados essa montanha de dados é enviada para o software do equipamento que forma a imagem a partir desses vários feixes que foram emitidos então na tomografia diferente da radiografia a gente não tem uma imagem em duas dimensões mas temos uma imagem de todo o corpo do paciente a gente consegue ver
desde a pele aqui ó bem clarinho aqui a pele eu vou até ah ah não acho que tá aparecendo direitinho e a tela né Ótimo então é a gente veio aqui bem clarinho que a pele o subcutâneo o músculo que tá mais em cinza aqui os ossos até o outro lado a coluna dorsal musculatura paravertebral subcutâneo e pele aqui também o legal da tomografia é que a gente consegue trabalhar esses dados que foram obtidos de várias formas inclusive mudando a janela né o nível de tom de cinza que enxerga o olho Manda ele tem uma
capacidade muito limitada para enxergar faixa de Cinza mas através do software da tomografia a gente consegue alargar ou diminuir essa janela e olhar a mesma estrutura de forma diferente então aqui eu tô numa janela que é chamada janela de medi aqui nessa janela eu vejo o tórax do paciente e ao foco em avaliar é mole eu vejo muito bem a diferença entre músculo gordura pele os mas é um perco a diferenciação do parênquima pulmonar e quanto que na janela que a gente chama a janela de pulmão ou de parênquima a gente vê com muito detalhe
o que tá acontecendo no parênquima pulmonar eu vejo cada vasinho passando pelo parênquima pulmonar cada brônquio que passa por aí e quanto as partes moles da parede abdominal ou abdominal não é do tórax ou do mês de a Shino elas vão estar mais difíceis de se avaliar porque tão todas mesmo de uma faixa de tons de cinza muito próximo tá então basicamente a graça da TC a gente conseguir primeiro enxergar todas as estruturas do corpo do paciente sem está sobreposta e consegui manipular as imagens para enxergar essa mesma estrutura de várias formas em diferentes a
tomografia quase sempre é obtida com o plano que a gente chama de plano axial e que a gente vê literalmente uma rodela uma fatia do paciente analogia que eu sempre faço é de uma pessoa que vai cortar o queijo em uma máquina de fatiar você vai colocar aquele pedaço longo de queijo ou de mortadela ou de presunto se você preferir na máquina de fatiar e aquela máquina vai fazendo vários cortes e esses cortes vão saindo redondos ou se o formato do que ele for quadrado quadrados né talvez a morte dela se analogia é melhor vai
formando vários cortes região dias e você consegue ver corte por corte desse tá se você junta todos esses cortes você e reconstroem todo o pacote lá de mortadela que você postou só que você tinha capacidade de ver fatia por fatia daquela ele é exatamente isso que eu tomógrafo faz ele vai me dar a fatia por fatia e no corpo do paciente e sou eu que escolho a grossura dessa fatia porque se eu faço várias fatias bem finas Beleza eu vou ver as coisas com mais detalhes Mas eu posso fazer as Patinhas mais grosseiras e eu
vou deixar de ver determinadas alterações que são muito pequenas e que acabaram ficando dentro daquela Fatinha mais grosseira Ah João Mas por que então fazer fatias grosseiras porque eu não faço sempre as finas Já que as fatias mais grossinhas Vão me fazer perder pequenas alterações porque cada fatia dessa custa radiação quanto mais fino é o corte quanto mais imagens eu faço mais eu tô irradiando esse paciente é claro que sempre que isso representar um benefício diagnóstico deve ser feito por que não existe radiação demais quando a saúde está em jogo tá é sempre o e
pelo diagnóstico porém em muitas situações a gente consegue fazer diagnóstico bem feito com fatias mais grossas então eu não preciso fazer corte de Um milímetro quando o corte de três ou 5mm vai resolver a minha vida por exemplo no abdome abdômen funciona muito bem com cortes de três milímetros Você quase não percebe a diferença é diferente quando eu quero avaliar por exemplo via biliar em uma colangioressonância magnética que eu preciso fazer cortes muito finos de Um milímetro ou até menos para estudar cada um daqueles do aqui a gente está dirigindo uma tomografia do crânio e
nessa tomografia do crânio fica muito fácil entender a diferença entre tomografia e ressonância magnética na tomografia o osso é branco de doer o olho branco de do eu olho então quando eu olho para calota craniana na hora eu sei que eu a tomografia porque é branco dedo eu olho o osso se fosse uma ressonância magnética isso aí essa calota estaria cinza escuro ou até mesmo Preto então João como eu sei se é ressonância O TC se as duas são fatias do paciente são exames que são adquiridos geralmente em plano axial olha para os tá branco
te cê tá cinza escuro cinza diferente ressonance a beleza o segundo. Sobre a tomografia é que ela é o exame extremamente rápido lá no início da criação e tomografia a gente tinha apenas uma fileira de detectores eram quem chamava de tomografia single slides né na verdade para se ter ideia no início mesmo a a tomografia ela nem conseguia fazer um giro de 360 graus no paciente o aparelho de fazia uma volta e tinha que retornar porque os fios que conectavam aquela estrutura toda iriam embolar se ele fizesse os dias d300s com o avanço da tecnologia
esses fios conseguiram ajustar para que o aparelho conseguisse fazer o giro completo e no início a gente que apenas uma fileira de vectores e era chamada é single slides né era apenas uma fileira de detectores depois veio duas fileiras 4 18 fileiras 16 fileiras a partir de 16 folhas e
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