um aviso aos navegantes chegou a hora de cruzarmos o país visitando os museus de ciência história moda gastronomia tecnologia talento e imaginação apurem os sentidos ea você por essas rotas assinantes reconhecimento é a minha missão é e a gírias dialetos etnias e tradições revela uma diversidade marcante na sociedade e são essas diferenças que tornam cada campo de um país única e e foi pensando em toda essa pluralidade que no ano de 1979 foi criado em recife pernambuco o museu que desgravación a alma do povo do nordeste o espaço que nasceu da necessidade de estudar o
homem comum o nordeste esse plantão de mares cristalinos comida as boas e povo sorridente um misto de alegria e companheirismo e o homem do nordeste quanta coisa para contar sobre ele [Música] o olá pessoal do conhecendo museus sejam muito bem-vindos ao museu do homem do nordeste nós estamos aqui apresentando a nossa casa é uma casa com bastante árvores bastante gramado temos um acervo aqui externa que é para exatamente as pessoas é virem e contemplar [Música] e esse projeto foi talvez o primeiro projeto do norte e nordeste que foi construído exclusivamente para abrigar um museu e
o museu ele é um fruto de uma fusão de três museus que o acervo do museu de antropologia vieram objetos indígenas peças de manifestações afro-brasileiras itens de habitantes da zona rural nordestina dos séculos 18 e 19 entre outros já do museu de arte popular foram trazidas peças de cerâmica de vários artistas nordestinos importantes como vitalino e possuir faustino brinquedos em madeira além de uma coleção de esgotos [Música] e do acervo do museu de açúcar pode-se destacar a coleção de louças brasonadas além de várias outras peças que documentam a história do açúcar dos pontos de vista
social agrícola e tecnológico e então em 1979 com essa fusão desses três aterros herdados que foi criado então o museu do homem do nordeste [Música] o olá você sabe o que é isso aqui seu monóculo esses monóculos trazem curiosidades nordeste são fotos onde o dia a dia do nordestino é apresentada para que as crianças comecem já a se questionar quem é esse homem do nordeste isso porque existem vários nordestes que emergem a cada tempo [Música] oi e a pergunta é quem é o homem do nordeste e o nosso museu em museu que dúvida ele pergunta
muito mais do que responde por exemplo nós não sabemos responder essa pergunta quem é o homem do nordeste esse homem existe com uma realidade concreta ou é apenas um conceito a certeza que o museu tem é que o nordeste é para nós um ponto cardeal como é para todo mundo esse mapa aqui ele tem uma proposta é normalmente até hoje no imaginário nacional as pessoas imaginam muito equivocadamente que o nordeste exporta e entregadores de pizza para região sudeste não é bem assim é o nordeste é um continente ele começa no sul da bahia ele vai
até o norte do maranhão e nós somos 53 milhões de pessoas portanto o nordeste e exporta calçados eles porta óleos minerais e o exporta soja e são nordeste que mostram situações de prosperidade de afinidade com terceiro milênio a em cada sala como se fosse um quebra-cabeça um recorte da desse conjunto de costumes que fomenta o que a gente quer trazer aquilo museu porque é um museu de antropologia o que estuda a antropologia o homem seja o modo que ele come o que ele dorme que ele vejo que ele escuta enfim é um conjunto esse costumes
que comenta vocês né é e aí e aí e aí e essa sala ela tem o nome de sala das influências porque ela traz em seu acervo a representação de várias populações que invadiram o brasil ou estavam no brasil no momento da colonização e do império esse trecho que a gente tá aqui por exemplo ele representa um pouco da influência francesa a frança ela tentou invadir o brasil durante o período colonial especialmente pelo rio grande do norte ea que a gente tem um pouco dessa influência da frança no requinte das casas-grandes dos senhores de engenho
e no requinte das aristocracia que vivia aqui no nordeste especialmente então a gente tem aqui também outras coisas por exemplo como a influência africana né a gente sabe que a população africana ela foi escravizada durante o período colonial especialmente da áfrica subsaariana bom então a gente tem aqui no museu uma representação a partir de elementos culturais que é o longo do museu essa sessão ela vai ser ampliada né ela tá aqui só por mim introdutória uma outra coisa que a gente tem aqui na sala das influências é a influência indígena né e a rede ela
está incorporado no cotidiano nordestino até o momento atual o museu também faz uma menção a influência holandesa porque no caso específico de recife a holanda era invadiu a cidade no século 17 e ficou aqui até a primeira metade do século 17 e uma forma que a gente tem aqui no museu de de marcar essa influência essa tapeçaria ela é uma réplica de uma tapeçaria que é conhecida como tapeçaria goblan então a gente tem uma estética de demonstração do nordeste a partir de elementos holandeses e [Música] o que uma outra coisa que a gente tem aqui
também é influência da inglaterra a inglaterra além de comandar o tráfico negreiro dessa mão de obra que vinha trabalhar aqui no brasil a gente tem influência das comunicações aqui ó a e na questão da urbanização das cidades então são aviões candeeiros são postos são postes de iluminação pública que foram utilizados no século 19 então essa estética e essa forma de compor a urbanização das cidades aqui em recife é uma influência inglesa e finalmente a gente fala que um pouco sobre o cinema por que que a gente fala sobre o cinema para destacar um pouco do
processo da globalização e é que a gente fala um pouco sobre essa esse intercâmbio cultural que acontece entre os vários grupos sociais entre os vários povos entre as horas nações sobre diversos vieses o museu do homem do nordeste que possui um acervo de 16 mil peças que incluem desde delicados exemplares de arte plumária até moedas de pedra todos criteriosamente documentários o e a pena chamar a atenção é que as pessoas só vem o museu a parte da exposição e todo o museu tem um trabalho de bastidor que basicamente é desenvolvido desenrolar dentro da reserva técnica
aqui nós fazemos a documentação de cada peça do acervo e abrindo a página da fundação joaquim nabuco você tem acesso ao acervo online para pesquisa dentro dessa reserva técnica aqui a gente tem aproximadamente 12 mil peças guardadas aonde a gente faz esse trabalho de documentação e o trabalho de higienização dos objetos né uma limpeza mecânica é a gente tem um círculo de dois anos a onde cada ano é realizada a higienização de 6.000 peças no segundo ano fechar o deste ciclo a gente retoma né é um trabalho constante que a gente desenvolve a e assim
como ser humano que tem um tempo de vida útil os objetos também tem um tempo de vida útil e no museu a gente prolonga essa vida dos objetos então por isso que a gente faz as higienização se explica né porque a limpeza né é confere um maior número de anos de vida daquela peça e quando ela realmente precisa de uma intervenção maior a gente faz a restauração que aí a garantia da gente ter aquela peça na plenitude né e aí [Música] eu estou entrando agora na sala valdemar valente na exposição abridores de letras de pernambuco
quando a gente fala uma exposição nos museus é importante ter em mente que para a maioria do público as exposições são museu é através delas que o museu traz suas inquietações suas pesquisas e atualiza também seu discursos amostra ela traz ao público cartazes do comércio popular a placa do amolador de tesoura profissional informal para além desses objetos ela apresenta a gente universo do letramento desse modo peculiar de que o comércio informal mantém até hoje de divulgar e promover seus produtos e serviços e e além disso ela apresenta para a gente também o universo do profissional
letrista que apesar de ser um profissional também formal mantém até hoje sua tradição e sobrevive a própria gráfica rápida a essa as novas tecnologias e as possibilidades de imprimir cartazes e e no próximo bloco vamos dar continuidade aos aspectos históricos e culturais que nos fazem refletir sobre um passado não muito distante conheceremos mais sobre o homem do nordeste daqui a pouco e aí nós estamos de volta a recife pernambuco e hoje estamos conhecendo o museu do homem do nordeste o museu é o resultado da junção de três diferentes acervos do museu de arte popular o
museu do açucar e museu de antropologia que representa o homem em grupos de objetos relativos a sua etnia e formação cultural o últimos anos a equipe do museu começou a discutir sobre a forma como as comunidades indígenas são representadas na exposição de longa duração no processo perceberam que o discurso expográfico apresentava a história dos grupos indígenas sob a perspectiva do processo de colonização aconteceu então uma reorganização do repertório os povos indígenas aqui de pernambuco qual o horário de forma direta com a organização da sala nós começamos a prestar atenção que expressões de números e de
que maneira falar sobre os indígenas precisa ser respeitado então por exemplo o respeito a língua a cultura ao estilo de vida as pinturas nós temos aqui nessa sala uma das maiores contribuições que o contato entre educativo e o externo ao museu pode pode gerar que é a gente começar a entender que falar de alguém falar sobre alguém existe que nós tenhamos respeito por essa fala chegamos a um período marcante da nossa história a ambientação sonora do percussionista naná vasconcelos reproduzem o barulho interno de um navio que transportava africanos escravizados a proposta é provocar uma reflexão
sobre o tema é e nós do museu do homem do nordeste acreditamos que nós talvez possamos restituir aos descendentes dos africanos algumas coisas mas não é possível restituir a liberdade aos mortos é isso aqui é um vira mundo um instrumento de suplício e isso aqui um açucareiro de ouro cravejado de safiras rubis e nós nos consideramos que na verdade o verdadeiro suplício era esse aqui porque só o excesso de riqueza ele queria comprar um objeto tão sucesso ou um açucareiro de ouro cravejado de rubens mas só havia esse excesso de limpeza porque havia isso a
ser vida é e os objetos são invólucros de fenômenos sociais e de biografias a classificação não é mecânica ela é um esforço de interpretação é um instrumento de compreensão da realidade social nós temos a obra do jonathas de andrade é um abecedário feito com cana-de-açúcar todas as letras feitas apenas o gustavo de cama e aí isso de certa maneira reproduz a vida desses homens a maioria deles conhecido de uma maneira relaxa até a expressão ela é um pouco pejorativa é dolorosa os boias-frias pessoas que se tornam extensão das suas ferramentas de trabalho das suas coisas
muitas delas até hoje analfabetos então a letra e família da letra da alfabetização é o e aí mansipa são aqui objetos da época da civilização açucareira remontam à história de quando o brasil principalmente no nordeste produzirá o açúcar bruto e seus derivados com base na servidão esse é um grande problema né para os museus brasileiros em especial para o museu do homem do nordeste é também como tratar esse assunto da escravidão né então aqui a gente tem o tronco utilizado vaso castigo um desses escravos bem frente a gente coloca elementos que falam sobre a resistência
[Música] aqui no museu a gente procura fazer né um discurso um paralelo entre o período da escravidão e pós escravidão e aqui a gente tem dois exemplos bastante significativos um deles essa bacia de barbear com a qual os negros escravizados trabalhavam nas ruas fazendo barba e cabelo dos passantes o dinheiro arrecadado ficava com o senhor de escravos boys escravidão é um exemplo aqui muito marcante que é essa máquina de amolar facas tesouras e alicates essa máquina era de um ambulante que vivia aqui nas redondezas do museu ofereciam desse serviço e então a gente colocou junto
essas duas peças que é para trazer uma reflexão de até que ponto acabou a servidão até que ponto essa população ficou jogada à própria sorte existe um ensaio muito conhecido do walter benjamin que se chama a obra de arte na época da sua reprodutibilidade técnica então ele diz o seguinte eu posso fotografar monalisa de um jeito que a cópia vai ser idêntico ao original mas ela não vai ser 100% idêntica por quê porque sempre faltará a com e a aura o quê que é a aura é a impregnação do olhar do espectador a mesma coisa
esse tacho está impregnado da memória de todos que trabalharam nele a gente guarda esse baixo para estimular naqueles que estão vivos a gratidão por aqueles que estão mortos é uma forma modesta talvez insuficiente de retribuir a esses grupos intens que vieram contrariados ao brasil mas que ajudaram a construir ea formar a nacionalidade brasileira os africanos e [Música] olá eu sou pernambucano com muito orgulho e sou muito batista então eu gosto do que é nosso e tenta passar isso para nossas crianças né a gente gosta de muito da nossa cultura e preservar um pouco da nossa
história só vou ficar no esquecimento e aí o devido à formação do acervo dos museus que criaram o museu do nordeste foram incorporados ao uso do açúcar e com isso a gente teve a incorporação de diversos objetos do cotidiano das casas-grandes desde os utensílios e móveis da cozinha um baú utilizado para guarda dos enxovais das noivas louças pratarias quer utilizar as refeições e eu destaco os governadores de açúcar que é uma hoje em dia não mais feitos e as louças brasonadas com o brasil diversos barões e pessoas a núbia brasileira e o e trigo pensar
religião predominante na casa grande dos senhores de engenho era a religião católica tô nós temos imaginária em vários santos e oratórios que ficavam no interior das residências alguns móveis dos diversos cômodos das casas grandes e fragmentos da arquitetura dos engenhos dando destaque as pinhas que ficavam na parte superior das residências e e a exposição reserva um lugar para expor a vida e obra do patrono do museu joaquim nabuco político e escritor abolicionista essa sala é dedicada a tradição do maracatu peça religiosa de origem africana o destaque é para a rainha dona santa que na década
de 1950 foi líder do grupo de maracatu nação elefante em o que é importante contexto a gente viver naquele momento a gente vivia uma cidade ser piada onde o maracatu que a gente sabe é de matriz africana então naquela época em jornais retratavam como coisas de negro antro de vagabundo e dona santa consegue driblar essa essa perseguição no seu trato com elite da cidade e [Aplausos] e aqui a gente encontra acho que aluga do maracatu nação elefante dona leopoldina e dom joão ii [Música] e esse aqui o nosso corredor da fé tá que se divide
em dois momentos uma parte mais cristã e outra dos orixás das religiões afro brasileiro a gente vai ter nessa sala vários fragmentos e religiosidade que compõem esse nordeste hoje tá então desde a região dos santos do orixás né o candomblé da umbanda o espiritismo expressa a sala que a gente vai ter um dos momentos mais conflituosos no trabalhos educativos aqui no museu porque é aonde esse tem mais resistência até contato com essa parte da cultura africana que historicamente foi bastante marginalizados e com isso trouxe resistências ao assunto e sempre mais para frente a gente vai
ter essa parte da religiosidade católica do catolicismo popular como se costuma dizer e esses são os votos peças que representam pedidos alcançados por fiéis e que são entregues à igreja como gesto de retribuição e e aí e a visita ao museu terminar na sala do homem do sertão aqui a figura do vaqueiro ganha destaque para mostrar como a modernidade vem modificando os costumes a cultura ea urbanização no nordeste como os novos tempos estão chegando essa é a nossa desafio no futuro ali preto ele cresceu a exposição mostrar exatamente essa vira cidade essa modernização vamos dizer
da cultura nordestina e e o museu é um convite à reflexão da história da colonização do homem do nordeste sua origem nesse geração inventividade e forma de viver uma ênfase ao homem que desbravou ajudou a construir uma nação elevou sua cultura aos quatro cantos do país quando vieram recife conheça o museu do homem do nordeste no bairro casa forte a nossa história está aqui até o próximo museu é e aí e aí e aí e aí