[Música] Olá, terráqueos, como é que vocês estão? Eu sou Rogério Vila, tá começando mais um Inteligência Limitado, programa onde a limitação da inteligência acontece somente por parte do apresentador que vos fala. Sempre trago pessoas mais inteligentes, mais interessantes e com a vida muito mais econômica do que a mim, do que a sua, Kratos. Muito mais, né? Você não é de economizar, não. Não, eu sou obrigado a economizar, né? final do mês não dá para Mas tem gente que mesmo, né, não podendo gasta. Você não é dos caras. E eu não não porque eu não tenho
cartão de crédito, não tenho como, né? Então tem que ser na economia, na risca. Exatamente. Você sai com garotas, sai? Não. E você gasta pag? Ah, gasto não. Pagando. Você já se entregou, velho. Eu nem eu nem ia perguntar o negócio desse. É, aí você fala: "Sai com garota". Sai. É, eu ia perguntar se você paga o jantar, que a gente tem um amigo aqui que a primeira vez saiu com a garota dele, levou pro Outback. Outback. E pagou? Pagou, né? E você, você leva para onde, a garota? Tem que ser uma coisa mais econômica
que é habibes, né? Mas você paga? Eu pago. E fala para ela assim, quantas esfirras você quiser ou tipo quanto ela aguentar. É mesmo? É, pô. Mas tem que ser só de carne. Só de carne. Só que é que é da promoção, né? Ah, entendi. Não pode ser muito mais. Então, candidatas aí, mandem, né, a mensagem aqui. O Kratos tá disponível na pista aí. Precisar viram que ele, né, quando eu falei que ele falou: "Não pago, eu não pago, eu não pago". A gente nem pensou isso de você, cara. Não, jamais. Quem faz isso é
só o o Leni, cara. É, e ele nem tá aqui. A gente pode falar dele. Exato, né? Como vai ser a participação econômica da galera que tá em casa? Para quem quiser participar, pode desembolsar aí um super chat, né? Não precisa economizar no super chat, que aí eu vou estar escolhendo os melhores. Exato. Manda pergunta, manda pergunt. Manda pergunta. Mas tem que ser boa. Tem que ser boa. E não adianta ficar mandando abraço só pro Fo que não mandar abraço. Só que a gente não vai ler, né? Não, só se mandar a pergunta e no
final manda o abraço. Exato. E também lembrar o pessoal de se inscrever no canal, né, para bater os 6 milhões esse ano. Esse ano já estamos em 5.200 pessoas. 5 milhões200. A gente tá aqui mês abril. É, abril. Ah, dá tempo. Dá tempo. Dá tempo sim. Valeu. Então, fique aí. E também deixar o like agora, né? O like agora. Se você se arrepender, no final da live você tira. Duvido que tire. do Certo. E eu quero antes de falar com o Fernando, quero falar com você de casa. Você já pensou em estudar para qualquer concurso
que quiser, quando quiser, investir uma única vez. Por isso é o que o Estratégia Concursos vai proporcionar para você com assinatura vitalícia. Você tá ligado o que quer dizer vitalícia, né? Sei. O quê? Resto é a vida inteira. Resto da vida. Resto da vida. É, você olhou para mim até a pessoa, você olhou para mim, falou: "Você é velho, você tem pouca vida, é o resto da sua vida". O resto da sua Exato. Mas é, né? A vida inteira. Já já passou da metade da vida já. Então não sabe, vai que você vai não. Pera
aí. A a média da da do de acho que 100 anos dá, hein? 100 anos. Aí para você já não vai dar. Então já passou do passei do da metade da metade. Então se for até 100, se viver até 180 eu não passei ainda, entendeu? Mas é isso, ó. Se você tem, cadê? E o Vitalícia, você falou vai responder isso mesmo? Uma resposta melhor. Vai. Então vou fazer e de novo. O que é vitalícia? Vitalíci, vitalício, alguma coisa vitalício. Vitalício é algo que perpetua pro restante da sua vida. Exato. Ou para sempre. É, para sempre
é melhor. Exato. É, queria ajuda da Andreia aí também, né? É, mas ela tá difícil. É, tá difícil aí, né, Andreia? Eh, então é Andreia, Andreia não ajuda a gente, né? É, então eu queria, vamos, vamos falar o que agora com o pessoal e lembrar o pessoal aí, né, que quem quer prestar concurso público. Tem vários. Ó, eh, vamos falar dos lugares que que concurso público para Polícia Federal, Receita Federal, Petrobras, Polícia Rodoviária Federal, Banco do Brasil e muitos outros aí que a estratégia eh tem disponível aí para poder ajudar quem quer passar. Pois é.
Então, então cola aí, ó. Se você tem o desejo então de servir e trabalhar nesses lugares aí, é só colar no Estratégia, tem link na descrição, QR code na tela, né? Ó, você vai poder estudar com tranquilidade e ter o melhor material para as para concursos públicos quando precisar. O o tá tá o Kcode na tela, o link na descrição. Exato. E link na descrição também rapidão. Valeu. Estratégia concursos. Então, e também agradecer a quem? A Insider, nossa parceirona de longa data. Tô sempre trajando aqui a Insider todo aqui, cueca, meia, camisa. E tem mês
de aniversário, não é isso? Mês de aniversário com até 30% de desconto, mas tem que usar o cupom inteligência. Exato. Que é acionado como? Clicando no link da descrição ou apontando o celular pro QR code na tela. Fechou? Então vamos começar esse papo que eu tenho muitas dúvidas aqui. Seja muito bem-vindo, Fernando. Eu aprendi como fala o nome dele. Eu falava Uit. Eu também falava. Mas é urri. Uric. Ur qu é alemão. Nossa, eu ia chutar russo. Não é alemão. Uich. Urich. Alemão. E de que região lá? Boa pergunta. Eu você já foi para lá
e atrás dos parentes, essas coisas ou não? Já. Já fui bastante a trabalho. Não é que eu trabalhava numa multinacional alemã e até onde me consta, os urgam boa parte da região de Hamburgo e depois alguns se estabeleceram em Portugal antes de vir pro Brasil. Inclusive meu único homônimo é um português banqueiro, e conhecido por lá. Fernando Maria da Costa Duarte Urres, um pouquinho mais velho. Cara, já entrou em contato com ele ou não? Não, não, mas já recebi alguns convites para conferências e tal que não era para mim, era para ele. Verdade. Era para
ele. Eu iria até já recebi um cartão de embarque de voo, cara. Juro por Deus, acabei não usando. Mas você sabe fazer o sotaque português? O a falo sotaque, os caras ficam putos, né? Porque ah, a língua nossa como é sotaque? Quem tem sotaque é a gente, né? Pous. E agora tá maió tá maior problema agora dos memes, né? Da Guiana brasileira. Os caras estão falando de Portugal e a Guiana brasileira ou Pernambuco em pé. Brincadeira, né? Brincadeira. Mas seja bem-vindo. Muito obrigado. Muito obrigado. Faz tempo que a gente tá conversando, pedindo para você vir
e ainda bem que deu certo, né? Eu, a gente tava olhando agora faz 3 anos daquela nossa conversa. Tá brincando? Tudo isso foi 24 de março de 2022. Cara, passa muito rápido o tempo. Muito rápido. Que que mudou na tua vida nesse nesse tempo? Olha, mudou. Basicamente as entradas aqui estão maiores. Cabelo barba branca, barba mais branca, cabelo mais branco. Mas fora isso, se for isso, canal crescendo. Exato. Só coisa boa. Crescendo, só coisa boa. Bastante trabalho. Boa. Porque o cabelo, né, faz implante que nem eu, resolve. É tranquilo. Pois é. E esse mundo bagunçado
que a gente tá agora, hein? Pois é, que a gente tava até conversando, né? O que do que falar hoje em dia, a questão Trump, né? governo americano. Você esperava que ia ser esse esse maremoto, esses algumas coisas sim, algumas coisas sim. Esse turbilhão de como ele chama que é flood the zone e não dá a zona o dia inteiro falando, soltando declarações, dando entrevista coletiva, medidas, anúncios, isso eu imaginava. Mas confesso que a forma errática como ele tá implantando muita coisa é o que tá trazendo incerteza para caramba. Assim, a economia americana agora até
foi o último vídeo que eu publiquei, alguns setores já em recessão, setor aéreo, portuário, logística, contêiners. E por quê? Por causa dessa guerra tarifá. Por causa das tarifas. Muitas empresas que importam muito da China e de outros países, mas especialmente da China, estão suspendendo pedidos, cara. Na prática virou um uma espécie de embargo econômico. Imagina, o Trump impôs 145% de tarifas, a China mesma coisa de volta ao 125%. Inviabilizou muita coisa, senão tudo. Então isso já tá gerando efeitos na economia e e então eu confesso que não esperava da forma tão caótica como como acabou
sendo feita nesses últimos meses aí. É. E cara, você acha que ele tá sabendo o que tá fazendo ou ele tá perdido? Muito perdido. Essa porque ele fala com tanta confiança, né? Mas não sei, cara. Com Trump a gente nunca sabe exatamente o que ele pensa de verdade, porque ele tem aquela estratégia que ele chama de ambiguidade estratégica, uma forma de comunicar. é a sua estratégia de negociação, como o famoso livro que ele publicou lá na década, foi início dos anos anos 90 ou final dos anos 80, chamado A arte da negociação de Art of
the Deal. E ele sempre fala isso, que ele é o cara que faz acordos, ele faz negócios e essa é a vida dele. E ele tem parece ter algumas convicções. Uma delas é que tarifas são uma boa política e não é só de agora. Então, tarifa econômica, isso não é uma ideia recente dele, não. Ele fala disso desde a década de 80. Naquela época, a grande ameaça pros Estados Unidos, né, nessa visão de que importar de mais é ruim, exportar de menos é ruim, são então a sua balança comercial negativa, isso é algo que é
prejudicial pro país. Dentro dessa visão, a ameaça naquela época era o Japão. Ah, é o Japão que era o grande exportador. Era com o Japão que os Estados Unidos, especialmente na segunda metade da década de 80, que os Estados Unidos tinham um grande déficit comercial. importavam muito mais o Japão do que exportavam. E lá já em 87, 88, quando o Trump dava entrevista, ele já falava sobre isso e que tinha que tarifar, senão os japoneses iam dominar os Estados Unidos, iam comprar tudo nos Estados Unidos, era o grande adversário e não podia ficar assim. Agora
mudou, agora não é mais Japão com uma grande ameaça e sim a China. E aí aí que é preciso a gente também e acho que a proporção é maior também, né? Sem dúvida alguma. Sem dúvida alguma. Não dá para comparar, né? Não dá para comparar. E a começar que os japoneses eram aliados, até hoje são aliados dos americanos. A China não é um país aliado, pelo contrário, é um adversário geopolítico, é é um adversário econômico. Então, hoje mudou um pouco a visão do Trump com relação à necessidade das tarifas ou qual é o objetivo com
as tarifas. E é que a gente tem que separar, porque tem, digamos, duas grandes preocupações do Trump quando ele começou com a guerra tarifária. De um lado, essa visão que é preciso reduzir o déficit comercial americano, que isso é um problema. E eu já explico por que ele acha que isso é um problema. A outra, o outro objetivo das tarifas é lidar também com a China, que é não apenas esse adversário geopolítico, mas que também é um país que hoje concentra alguns minerais, algumas commodities, algumas cadeias de suprimentos que são críticas para eletrificação da economia,
eletrônicos, daqui a pouco até em semicondutores. Então, tem algumas indústrias que são, na visão do Trump, dos Estados Unidos, estratégicas e que os Estados Unidos, especialmente não sendo aliados da China, não podem depender da China dessa maneira, assim como o restante do mundo. Então, a tarifa tem esses dois propósitos, lidar com o déficit comercial e lidar com a China nessas cadeias mais nas cadeias de suprimentos mais estratégicas ou críticas pros Estados Unidos. Aí, qual é a visão do da balança comercial negativa? Essa ideia de que exportar menos do que importa, então você tem uma balança
comercial negativa, não exportar mais do que importa. Exportar mais, exportar menos do que importa. Então você, os Estados Unidos exporta menos pra China do que importa. Aliás, mas ela quer, ela quer inverter isso, exportar mais. O Trump quer exportar mais do que importar. Então hoje a balança comercial dos Estados Unidos, ela é negativa com vários países. É, no global é bastante negativa, é a mais negativa do planeta. O quê? Eu não fazia ideia disso, cara. Então, vamos entrar porque é bacana entender um pouco dessa, porque a gente imagina que os Estados Unidos tem uma balança
e comercial eh boa e a e e ele comercializa muito com o restante do mundo, mas ele importa muito mais do que exporta. Então, a balança comercial ela é negativa e tem uma visão já do desde o século XVI, talvez, que era uma visão mais mercantilista da economia, que dizia que para um país enriquecer tinha que exportar mais, acumular ouro, que era a moeda de então. Então você acumula reservas, acumula o metal precioso e com isso você enriquece. Então o objetivo é exportar mais do que importar. Só que claro, não tem como todos os países
exportar mais do que importa. algum país vai acabar importando mais do que exporta, vai ter uma balança comercial negativa. A balança comercial negativa não é um problema em si. E o que que significa a balança comercial? Eu vou claro simplificar aqui algumas questões. Basicamente significa que um país está consumindo mais do que produz. País produz X, mas gasta mais do que X. Produz 100, mas consome e gasta 120. Esses esses 20 excedentes tem que vir de algum lugar, então vem de fora, então importa. Então acaba consumindo mais do que tá produzindo e esse consumo vem
de fora. Se esse consumo tá financiando investimento produtivo, novas fábricas, infraestrutura, essa balança comercial negativa por algum momento, não é um problema, porque tá financiando um capital produtivo que vai permitir o país produzir mais no futuro e reverter essa balança comercial, certo? Então, uma balança comercial em si negativa não é um problema. Porém, como os Estados Unidos estão usando esse consumo, é que é o problema, porque eles têm se endividado para financiar consumo, especialmente o déficit público. O governo americano gasta muito mais do que arrecada. E não apenas tem que usar poupança interna, mas poupança
externa também. Então esse déficit comercial americano, que já é crônico e pelo menos tem sido assim nos últimos 30, 40 anos, é resultado também desse déficit público muito elevado. A gente fala muito déficit brasileiro, que o Brasil gasta bastante. É verdade. E aqui já tivemos as nossas formas de lidar com isso, com hiperinflação, imprimindo moeda, desastroso. lá eles têm um histórico um pouco menos pior, bem menos pior do que o nosso, e tem a confiança do mundo, muito mais confiança do que a gente. Emitem a moeda de reserva, esse é um ponto muito importante, a
gente vai precisar falar sobre isso ainda. Então, o mundo tá disposto a financiar esse déficit americano, só que chegou num nível que é insustentável. E esse que é o a grande diferença deste governo Trump com talvez as últimas administrações, os últimos 30, 40 anos, é que eles querem resolver esse problema, esse déficit comercial persistente, crônico, que fez com que os Estados Unidos chegassem em 2025, devendo pro restante do mundo 24 trilhões de dólares. Isso é uma é uma conta bacana de entender. Isso considera não apenas o governo americano, mas famílias, empresas, tudo que os Estados
Unidos devem pro estrangeiro. E isso já é uma conta líquida, porque os americanos também têm ativos no exterior. Então, somando tudo que eles têm de ativos no exterior, mas subtraindo o que os estrangeiros têm de ativos nos Estados Unidos, ações de empresa, dívida corporativa, imóveis, dívida pública, essa conta tá líquida no negativo de 24 trilhões. é quase, é, já 80% da economia americana. Isso é insustentável. Isso não tem como durar para sempre. E este governo com Trump e com o novo secretário do tesouro, que é o ministro de fazenda deles, o Scott Bessent, eles estão
determinados a reverter esse quadro. Então, e aí, como que se faz isso? É, essa é, eu diria que a grande divergência que eu tenho com a política econômica, macroeconômica do Trump, é o como solucionar esse problema, o como os outros presidentes tentaram resolver isso. Eu diria que os outros não tentaram. Eu diria que esse esse não foi um problema definitivamente atacado pelos outros presidentes. Esse déficit comercial foi crescendo, for rolando, foi aumentando o saldo do devedor externo. Então a dívida americana com o restante do mundo foi aumentando. Com a pandemia isso aumentou ainda mais, só
que chegou num nível que preocupa. Só a dívida pública chegou em 36 trilhões também. É. E a China tem muito ativos, né? A China tem muito, Japão tem muito. Por que que a China, por exemplo, compra isso, essa dívida? Pois é, não sei se quer deixar mais para frente ou não. Não, acho que é importante a gente abordar esse assunto porque tem a ver com o dólar como moeda de reserva, balança comercial e todos esses assuntos acabam se relacionando, né? Para um país que não emite a moeda de reserva como o Brasil, eh, como é
que funciona? Então, o Brasil exporta do que está importando, então balança comercial negativa. Isso significa que os estrangeiros estão financiando esse saldo negativo. Como é que isso e se manifesta na prática? estrangeiros, o a balança comercial fica negativa, então sai mais dinheiro do Brasil para poder pagar pelas importações. Só que esse dinheiro ele pode voltar na forma de investimento do estrangeiro no país, comprando ações, comprando empresas, comprando dívida pública. Se esse financiamento cessa, o Brasil vai ter que reverter e vai ter que exportar mais. Então, à medida que um país vai se endividando mais que
o restante com o restante do mundo, se adotar vai precisar reverter esse quadro. Em vez de consumir mais do que produz, ele vai ter que produzir mais. Então é apertar o cinto, produzir mais para pagar essa dívida externa. Isso funciona para todos os países, a exceção dos Estados Unidos, porque eles têm o grande privilégio de emitir a moeda de reserva. Então, o restante do mundo tá disposto a aceitar esses déficits por mais tempo, porque o dólar é a moeda do comércio global, é a unidade de conta do mundo, tudo é precificado no dólar. Até mesmo
o ouro, passado, o dólar que era precificado no ouro era referência, mudou desde a década de 70 que o ouro é precificado no dólar. Então isso dá um grande privilégio, grande benefício pros americanos, que eles conseguem manter esses déficits comerciais. por muito mais tempo do que qualquer outro país. O Brasil jamais poderia ter mantido um déficit negativo dessa magnitude por 40 anos. Não tem como. Alguma hora a fatura iria chegar. E no caso americano isso não chega porque como a moeda de reserva eh emitida por eles é a moeda que tem uma demanda maior no
restante do mundo. Então imagina que os Estados Unidos eles comercializam com vários países e paguem dólares, mas vários países também comercializam entre si. pagando em dólares. O Brasil comercializa com Grbetanha, com Holanda e assim por diante. E esse comércio é pago em dólares. Então isso significa que a maioria americana ela é mais demandada e acaba sendo até sobrevalorizada do que seria o caso se ela não fosse a moeda de reserva. Mas o China vai lá e compra dívida. Por quê? Porque o os juros são então ela vai ganhar lá na frente, ela ela acaba, o
que que os países precisam fazer parte desse super comercial? Porque se é um déficit nos Estados Unidos, é um superavit do outro lado. Então a China tem um grande superavit, o Japão também tem um superavit e ela acaba recebendo esses dólares e mantém eles como reserva, as famosas reservas internacionais que os países mantém como um colchão de liquidez, como uma segurança para momentos em que a um déficit, então você tem essa reserva para fazer frente a esse déficit, em que tá saindo mais dinheiro. Então você tem essa reserva, esse é o papel da reserva internacional.
E como o dólar é moeda do comércio, você precisa acumular dólar, porque a Inglaterra ou a França não vai aceitar o chinês, nem vai aceitar o real brasileiro. Então esse é o grande privilégio da moeda americana. Os países, me dá dólar, vou estocar aqui, são de certa forma quase obrigados a aceitar e entesourar, ficar com dólar em reserva. E também é uma forma de pressionar os Estados Unidos, porque se a China vender tudo isso daí, pois é, quebra os Estados Unidos, não quebra? Aí quer eles ameaçaram ou não? Ou se insinuaram? Insinuaram. E é sempre
um risco, mas aí que é o problema que a China também não pode desovar essa dívida pública americana, que é o que alguns estão dizendo, não, a China vai pegar, vai desolva isso, porque ela precisa de dólares para comercializar com o restante do mundo. Ela não tem a confiança que os Estados Unidos ainda têm com outros parceiros comerciais. Então, ela achar que pode desovar dólares e usar a moeda dela chinesa, o IUA, para pagar outros países. Talvez a Rússia aceite e já tá fazendo isso. Irã talvez aceite. Brasil alguma coisa já tá sendo feito, mas
o restante dos parceiros comerciais, a moeda ainda é o dólar. Então ela precisa ter essa reserva internacional em dólares e não pode simplesmente desovar para fazer os juros nos Estados Unidos dispararem e no limite os Estados Unidos tm um problema de financiar sua dívida. E não é apenas a China, é o Japão, é o Brasil, é o mundo inteiro que tem que tá carregando nossa dívida americana, né? E qual é o cenário atual e como o Brasil pode se beneficiar ou não disso, da guerra tarifá em específico, essa parte que tá muito assim incerto ainda,
né? Vamos colocar uma linha do tempo, porque tanta coisa já aconteceu que eu não sei em que ponto que a gente tá. O o os Estados Unidos fala uma coisa, a China contra e o o o Trump foi, não sei se recuou ele, como que tá com os outros países, em que em que pé que a gente tá? É difícil até fazer acompanhar, né, todas as tarifas. Pois as tarifas começaram primeiro com Canadá e México. E confesso que nem eu tenho na ponta do lápis todas as as alíquotas agora que estão valendo, mas começou, mas
é geral ou de alguns produtos? A partir do dia 2 de abril que o Trump passou as tarifas que ele chama de recíprocas. Então, o que um país está tarifando os Estados Unidos, eles tarifam de volta do mesmo produto ou qual global, vale para toda economia. Uma é gasolina e outra é laranja, tanto faz. no dia 2 de abril. Até isso é foi bastante polêmico a forma como eles chegaram nesse cálculo e até isso é é uma parte, mas eles, o Trump, seu governo, dia 2 de abril, que ele denominou do dia da libertação dos
Estados Unidos, era o dia do anúncio das tarifas recíprocas, eles fizeram alguns cálculos, digo, Departamento do Comércio Americano, Departamento do Tesouro, para calcular o quanto que os países estavam tarifando os Estados Unidos. E nem vale a pena entrar no cálculo porque foi uma uma lógica meio sem muito sentido, mas chegou num cálculo de tarifas absurdas, como por exemplo, o Vietnã estaria tarifando os Estados Unidos em 96%. E eles decidiram então como critério, bom, vamos impor metade dessas tarifas. Não, não é. Tarifas médias são menos do que isso. Eles usaram o cálculo de o déficit comercial
americano dividido pela importação americana daquele país. E aí chegou nessas tarifas absurdas. E é como critério, bom, se o Vietnã tarifa 96%, vamos ser bonzinhos e de e impor uma tarifa pela metade. Aí foi 46%, algo assim. E esse foi o dia em que as tarifas foram anunciadas e gerou um caos completo. Os mercados desabaram, ninguém imaginava algo tão drástico de tarifas mundo afora e para vários países. E a reação foi tão negativa do mercado dos demais países, até mesmo de alguns aliados do governo, de empresários na imprensa, que ele acabou voltando atrás alguns dias
depois e anunciou uma pausa de 90 dias para todos os países. Ficaria apenas uma alíquota mínima de 10% para todo mundo, mas a alíquota maior, essa estaria suspensa, a exceção da China. a China continuaria com alíquota maior que na época tava em 54%. Aí passaram-se alguns dias, a China retalhou. Não, bom, então a gente vai também aumentar para 54%. Aí o Trump foi lá, aumentou para 84%, sei lá quanto é. Aí China aumentou de novo. Aí o Trump Far aumentou para 125% e a China aumentou novamente para 125%. E já dizendo, olha, a partir desse
nível aqui a gente já não vai retalhar. Se o Trump quiser aumentar, pode aumentar. já não faz sentido. Na prática, tá tendo um embargo já, isso inviabiliza o comércio entre os dois países. Então já virou quase uma piada, tanto faz. E estamos nessa situação agora em que vários países declararam que estão conversando com os Estados Unidos. Os Estados Unidos também disseram que estão em conversas para fechar a cor dos comerciais. A Índia supostamente seria o primeiro. Japão estão em conversas, Coreia do Sul. Mas o grande parceiro que eles precisam conversar é a China. É, e
esse é o grande parceiro, ou melhor, esse é o grande adversário geopolítico, porque é o que traz as mais as maiores preocupações e que é que entra o ponto principal para o Trump de segurança nacional, porque no fim desse desse dessa preocupação toda de déficit comercial e China, tem a preocupação máxima deles de segurança nacional. Esse é o argumento que eles acabam trazendo em que é preciso lidar com a China. por conta de segurança nacional e não podemos depender, tô parafraseando eles, não podemos depender de cadeia de suprimentos, insumos que são críticos de um país
que não está alinhado com os Estados Unidos. Então isso precisa mudar. E a ideia das tarifas, ainda mais nesses níveis, é forçar a China a vir pra mesa de negociação, o que por hora não aconteceu. E e é por isso que tá todo mundo muito apreensivo ainda, por isso que já temos eh consequências presentes na economia, empresas tendo queda de vendas, algumas vão ter que demitir pessoas já em alguns setores específicos, porque nada mudou. a Apple, né, mandou um carregamento absurdo de iPhone para fugir dessa. Eles anteciparam muitas importações em março, já se já se
planejando pra tarifa valendo a partir de abril e até agora nada. A China segue dizendo que não tem nenhuma negociação em curso. Então é aquele no americano é o chicken game, né, que é aquela uns dois carros na contra, um na frente do outro, na contramão, para ver quem desvia, para ver quem desvia antes da da batida. Até agora os dois parecem que estão comprando a briga. Então, cara, eh, então esse é o estado atual da guerra tarifária. Incerteza, não sabemos quando isso vai acabar. É insustentável, sem dúvida, mas os dois estão pagando para ver
até o momento. Quem perde mais, você acha dos dois? A economia chinesa para mim tende a perder mais, é que sofre mais. Porém, por quê? Porque depende mais do modelo de exportação. Ela depende mais, é o modelo econômico dela de exportar. É uma potência exportadora, um excedente de produção, não tem consumo interno suficiente. Então, é um modelo econômico dos últimos 30, 40 anos da China. Eh, então ela tende a sofrer mais quanto mais tempo as tarifas permanecem válidas. Porém, quando a gente olha sobre a ótica da política, a China é um partido único. É, não
tem eleição, não tem democracia, não tem liberdade de expressão, que 4 anos não vai mudar o pensamento. Ah, a província tal vai começar a cheiar porque tem queda de vendas e pode emissão, vai ter algumas empresas tendo prejuízo. Eu entendo que o XinPin consegue segurar essa bagaça por bem mais tempo do que o Trump, que tem pressão da opinião pública, que tem as pesquisas de confiança, de popularidade, que estão em queda e pior do que o seu primeiro governo, a opinião pública, a imprensa, empresários, o mercado, que também é sempre um sinal importante, bolsa em
queda, os juros subindo, dólar em queda, é um sinal de que algo de problema tem. Ano que vem tem eleição do parlamento, então congresso. Então na parte política, o Trump também tá correndo contra o tempo. Por enquanto não teve um revés maior, mas não é tão simples esse cálculo não, cara. Pois é. E o Brasil? Pois então, aí a gente per todo o Brasil, né? Quanto mais tempo permanecem essas tarifas, uma forma que a China pode retalhar também é comprando menos produtos agrícolas dos Estados Unidos. Hoje na pauta de importação chinesa dos agrícolas do Brasil,
mais de 70% e o restante, quase tudo, Estados Unidos. Pô, se permanece essa situação, a China pode simplesmente virar pro Brasil e dizer: "Olha, vou comprar mais de vocês porque aqui tá inviabilizado". Então isso pode acontecer, o Brasil pode ser um beneficiado nesse cenário, mas ainda é cedo para dizer, acho que ainda tem muita coisa para acontecer nesses nessas próximas semanas, mas é uma é uma situação insustentável, isso não tem como durar. Eh, como isso vai se desenrolar aqui a gente não sabe ainda. Mas deixa eu só voltar na questão da do dólar como moeda
de reserva e até para explicar melhor o que é o resultado desse sistema monetário. Porque hoje quando a gente vê os é o Trump falando, o secretário do tesouro e eles falam muito sobre essa necessidade de realinhar o comércio global, reestruturar a o a economia global. redesenhar o sistema monetário, um novo arranjo monetário. Tudo isso é falado. E por que que eles eles têm falado isso, né? Porque claro, esse sistema baseado no dólar, por um lado, ele gera esse grande privilégio, porque os Estados Unidos podem emitir moeda e consumir do restante do mundo sem produzir.
Na prática, o que acaba acontecendo. Então isso permite os Estados Unidos consumirem mais do que produzem e permite também o governo americano se endividar muito mais do que poderia, porque o mundo inteiro aceita o dólar. Esse é o chamado privilégio exorbitante do dólar como a moeda de reserva. Agora, essa esse paradigma tem algumas consequências. Esses déficits comerciais crônicos e persistentes, a principal causa é justamente esse arranjo. Como o dólar é aceito com moeda de reserva, é um incentivo maior para emitir moeda e importar sem precisar produzir. Então, o próprio dólar, como nesse nesse sistema monetário,
é o grande problema para mim, é a grande causa raiz. Mas tem alguns agravantes. Um agravante importante, o próprio déficit público. O governo tá gastando cada vez mais os últimos 15 anos, especialmente depois da crise financeira de 2008, gastando com benefícios a seguridade social lá. Hoje, se a gente analisa o em grandes números orçamento público americano, 60% é seguridade social, então a previdência pública deles e que tá quebrada também. Outro, outros 10, 15 ou 20%, até mais, talvez 25%, são os dois grandes programas de saúde pública, um Medicare e um Medicade. Um é para idosos
e outro é para pessoas de baixa renda. Esses são grandes programas de transferência de renda. É mais de 70% do orçamento americano, então é muito engessado lá também. E depois são gastos militares, então gasto com defesa que já supera 1 trilhão próximo de 1 trilhão de dólares. E o gasto com juros que aumentou muito, superou 1 trilhão de dólares pela primeira vez na história. Pagamento de juros no ano passado, pagamento de juros. Então esse é assim que o governo americano gasta o dinheiro, basicamente. Então esse o padrão dólar gera os déficites comerciais ou é um
incentivo para déficit comerciais. Os déficites do governo americano são agravantes, só que tem outros agravantes também. E aí esse é um que eu concordo com as queixas do Trump. Acho que são legítimas. Muitos países mundo afora, incluindo a China, incluindo o Brasil, impõe tarifas sobre os Estados Unidos. Então, nas importações que esses países fazem, o Brasil é cheio de tarifa de importação. Ah, é? Automóveis, eletrônicos. Bom, não à toa. Nosso iPhone aqui é o mais caro do planeta. Pior que é. Mas vários países também impõe essas tarifas mundo aa e o argumento do Trump, eu
concordo com ele, é, pô, eu acredito em livre mercado. Ele dizendo, eu acredito em livre mercado, mas o que a gente tem hoje não é livre mercado. Olha, os países impõe tarifas em vários produtos americanos. A União Europeia também, é Vietnã, é China, Japão. Então, eu quero também um acordo justo aqui, um sistema justo. Então, se vocês me impõem tarifas, eu quero impor de volta. essa ideia das tarifas recíprocas. Então, essas tarifas dos países são agravante. E o outro que é muito importante também é o caso chinês com a taxa de câmbio. Desde 94 que
a China praticou uma grande desvalorização da sua moeda. Lembra da época dos anos 80, 90, quando fal se falava da max desvalorização? É o que que é isso? É quando é proposital, um país pode consegue fazer isso. Às vezes, eh, não é nem proposital, mas é inevitável. Quando o país tenta controlar o câmbio, a inflação no país tá correndo solta, tem dívida externa, não tem reservas suficientes, tá perdendo reservas para tentar segurar aquele câmbio naquele patamar que já é artificial, é irreal. E a solução que o país tenha, solta o câmbio, faz uma máx desvalorização
para evitar a perda de reservas, o que no limite o país pode quebrar, não consegue nem importar nada. Então o Brasil passou por isso várias vezes na década de 80, Argentina recentemente passou e a China passou por isso na década de 90, mas não apenas por uma questão inevitável, mas também até com uma uma política macroeconômica para dar competitividade pra sua economia. Porque no momento que você desvaloriza o câmbio e lá o câmbio saiu de 4 para 8,5 e o an por dólar, então 100% de alta praticamente, isso foi da noite pro dia, aonia chinesa
ficou muito mais competitiva, pô, agora tá muito mais barato importar da China, comprar. Então, e essa é uma política que alguns economistas até defendem, mas qualquer competitividade que a moeda possa dar a taxa de cambo é no curto prazo, não é uma política sustentável. Só que a China conseguiu manter a taxa de câmbio desvalorizada por muito tempo. Estão controlando o câmbio. Até hoje controla muito. E os americanos se queixam de que a China então manipula a taxa de câmbio e por muito tempo manteve então o câmbio artificialmente depreciado. Então muito competitivo. Isso agravou. Como que
faz isso? Eh eh com muito controle de capital. Por exemplo, se o Brasil quiser fazer isso hoje, o o Brasil fez no passado, mas hoje hoje fazer o quê? Teria que restringir, por exemplo, a saída de dinheiro para investimento no exterior. Ah, você quer fazer uma remessa para comprar ações dos Estados Unidos? Não pode. Tem que pedir autorização do Banco Central ou tem um limite? Como a Argentina tinha agora? A Argentina tava com o limite de 200 por mês, que era o que o cidadão podia comprar. 200. O Milei conseguiu eliminar isso semana retrasada. Esse
é um assunto que a gente pode entrar se der tempo. Mas então a China ela tem a o que se chama aqui a conta capital. Entrada e saída de capital para investir no país e para investir fora da China é muito controlada, extremamente controlada. Eu não posso chegar lá e comprar alguma coisa, comprar uma empresa. Eu tenho dinheiro para comprar essa empresa. Você tir levar o dinheiro para lá até tem mais liberdade. Agora tirar o dinheiro já é mais difícil, especialmente para um chinês. Remessa de lucro é da China para fora e especialmente para um
chinês. Um chinês é completamente inviabilizado. Então dessa maneira ela consegue controlar muito o câmbio. Mas a Tesla, por exemplo, fez fez fábrica lá, né? Sim. Ela tinha limites também ou tinha Isso vale para todas as empresas. Ela não consegue remeter lucro e tirar todo o dinheiro como bem quiser, a hora que quiser. Precisa autorização. O Banco Central da China tem que conceder essa autorização. Então não é não é nada simples. Entendi. Então esse foi outravante que aprofundou ainda mais esses déficits comerciais dos Estados Unidos. E é impressionante quando você analisa o gráfico de 2001 até
2014 praticamente. Vê se ele acha esse gráfico na internet. que que ele procura para achar um grito, é o crescimento das reservas internacionais da China, tá? Então, coloca Foreign International Reserves, Foreign Reserves da China. O crescimento que teve, tanto em número absoluto quanto em velocidade, não tem precedente na história do planeta. E esse crescimento só foi possível porque ela seguia recebendo os dólares porque tava exportando muito pro restante do mundo, inclusive pros Estados Unidos. entrava dólares na China, em vez de ela permitir que esses dólares saíssem para talvez comprar de volta do restante do mundo
ou comprar ativos fora, ações de empresa, etc., ela mantia o câmbio naquele patamar controlado e isso ia aumentando as reservas. Ela ligava a reinvestir no dentro do país ou não? E ela comprava tesouro americano, comprava dívida pública americana. Então, os dólares que ela recebia, ela ia acumulando reservas do do tesouro americano e controlando o câmbio. Se ela não controlasse o câmbio, o fluxo normal, o que aconteceria é que a moeda chinesa iria se fortalecer muito. Então, a taxa de câmbio ia se valorizar e o que antes era uma forte competitividade por conta da moeda ia
ser oposto. ela ia ficar menos competitiva e tudo que ela estava tendo de superá de comercial ia reverter para uma situação mais normal, então ia reequilibrar esses déficits comerciais, ia ter talvez até um déficit comercial e não superavit, mas ela impediu a valorização da moeda dela e essa é uma queixa do Trump e tá correto nesse sentido, porque ela manipulou a taxa de câmbio, inundou o mundo inteiro com seus produtos, o que para muita gente é ótimo. pagamos menos pelos produtos. É, mas entra aí a que a a conclusão final dos americanos e é que
esse arranjo, embora pareça ser muito positivo, a gente conseguiu consumir produtos baratos, iPhones cada vez mais baratos, carros baratos, carros baratos. A consequência final é que os Estados Unidos perderam alguns empregos de na manufatura de indústria e a nossa base industrial para insumos críticos e talvez até para um esforço de guerra hoje tá comprometida. Então, do ponto de vista de segurança nacional, os Estados Unidos, o governo Trump, hoje eles concluíram que estão mais vulneráveis e isso precisa ser revertido. Estão muito dependentes. Da pandemia, a gente viu, né, que faltou, dependia da China para para perfeitamente
para para alguns insumos e os caras não deram conta e aí a gente ficou na mão. E eles usam exatamente esse argumento. O Trump fala exatamente isso. Já teve uma um exemplo aqui, uma amra de do que acontece quando os países cessam as exportações e, pô, imagina se entramos num conflito com a China, como é que funciona? Como é que a gente vai conseguir manter um esforço de guerra produzindo tanques, armamento, munições, etc? Então, tem essa preocupação de segurança nacional e é tudo isso que eles querem resolver agora. Só que, cara, não é simples. É,
não é simples. E não é tão rápido. Não é tão rápido. E para mim que é a grande divergência que eu acabei falando, não concluí esse ponto anteriormente, é que a solução deles passa pelas tarifas. E para mim é essa é uma solução que é um grande tiro no pé dos próprios americanos. dificilmente vai resolver esses problemas de forma sustentável, porque o a grande causa raiz começa no dólar como uma moeda de reserva. Só que este privilégio, eles não querem abrir mão. Ninguém imagina se eu posso imprimir moeda e o mundo inteiro aceita o que
eu tô imprimindo, por que que eu vou abrir mão disso? É um ótimo arranjo. O não tava não tava ameaçando punir quem quem colocasse outra moeda de Sim, sem dúvida. falou eh clar explícitamente disso, disse isso, que qualquer país que tentasse se desvencilhar do dólar usando outra moeda pro comércio global que ele iria impor tarifas. Bom, a tarifa agora virou o martelo. Tudo é prego, a tarifa, martelo. Qualquer coisa impõe tarifa, né? E você falou que Ah, lá tá o gráfico. É isso. Eu tô sem óculos aqui, mas é até se se tiver um de
2000, pega um período de 15 anos ou 20 anos e aí mostra o crescimento maior. Março de 24 até 25. É isso é um período menor. Foi o crescimento esse da década de 2000 até 2014. a rapidez que a China conseguiu acumular reservas naquele volume só controlando muito o câmbio. Se ela não tivesse Mas você tinha falado que isso controlar o câmbio e e a moeda baixa a longo prazo é um problema. Por que que pra China não tá sendo ou tá sendo também? Também tá sendo. Também tá sendo. Claro. E e agora que qual
os efeitos? O os efeitos é que primeiro é difícil saber qual é o preço correto da taxa de câmbio. Esse é o primeiro efeito. Você acaba com o o mecanismo de descoberta de preço que tem que ser livre, oferta e demanda. Quanto é que vale de fato chinesa? É artificial. E o ponto curioso que nós estamos é que como é que os Estados Unidos querem resolver esse problema? Impondo tarifas para desestimular importações dos demais países. Só que os demais países podem retaliar. Então isso pode ser neutralizado. Uma outra forma pode ser desvalorizar o dólar, mas
também os países podem desvalorizar suas moedas. Então não é tão simples. Então precisaria um novo acordo monetário, um novo arranjo, chegar, colocar os países numa mesa de negociação, dizer: "Ó, precisamos realinhar esse comércio, esse sistema e isso passa por enfraquecer o dólar ou fortalecer as suas moedas. Como é que a gente faz isso? Temos que fazer isso. Só que o principal país para sentar nessa mesa é a China. Não adianta nada os Estados Unidos desvalorizarem o dólar em relação ao euro, a libre esterlina ou ao IEN. Se a segunda maior potência do planeta tá ali
com a moeda paradinha até com pressão de desvalorizar. Cara, é um grande problema. E qual é o dilema que agora tem nesse nessa negociação indo pra frente? Do ponto de vista dos americanos, o ideal seria o chinês se valorizar, então a taxa de câmbio se valorizar. Esse seria o ideal para os americanos. Porém, do ponto de vista dos chineses, da economia chinesa, depois de anos de muito crédito barato, de bolha imobiliária, de muito crescimento e muito investimento em infraestrutura e tudo mais e no setor imobiliário, talvez hoje a pressão interna da China seja para desvalorizar
o câmbio, porque a China tá muito endividada. Então, veja só como objetivo completamente oposto. Os Estados Unidos querem que a China valorize a moeda e a China talvez precise desvalorizar a moeda. Cara, como é que resolve isso? Exato. Não sei. Algum acordo eles vão ter que chegar, mas por isso que o momento atual ele é tão assim incerto e até de certa forma dramático histórico, né? Mas eu vi um vídeo seu que que a estratégia da China é não fazer nada, deixar o barco rolar, porque ela ganha com isso. Ela tá ganhando tempo. Por isso
na questão política, é como eu falei antes, política tá ganhando muito, né? Deixa o Trump sentir a pressão da opinião, queda de popularidade e ser cada vez mais aumentar o nível de desaprovação, porque e o Ximpinpin consegue aguentar o tranco lá, não vai ter represáalhas políticas se tiver alguma consequência econômica pior. Então, é nesse sentido que ela tá esperando e jogando problema para o governo Trump. Até onde essa estratégia vai dar certo? Também não sei. Não sei. Eu eu vou abrir por uma pergunta aí porque você sabe que eu preciso fazer agora. Bebi muita água,
né? Manda uma pergunta aí. Vamos lá. O Henrique ele falou assim: "Fernando, moedas digitais/ra contratos inteligentes permanecerão sendo alternativas, vendo que o governo e o banco central também se modernizaram com Drex? Há diferenças? Mas qual sua opinião? Governo ajuda? Sim, há grandes diferenças. E hoje o o Bitcoins, demais criptomoedas, stable coins, são uma grande inovação, especialmente o Bitcoin e tem a sua, o seu propósito, sua utilidade, seguem sendo uma grande alternativa nesse mundo financeiro, especialmente nesse mundo caótico. É essa avaliação que eu faço e especialmente o Bitcoin. Claro que tem toda a sua volatilidade e
tudo mais. E essa é uma outra análise. Agora, com relação à inovação pelos bancos centrais e pelos governos, eu vejo com muito receio, porque é algo muito poderoso para estar nas mãos do governo. Eu, antes de responder o Drex, eu preciso explicar o que é uma moeda digital de Banco Central, que é a ideia de digitalizar o nosso papel moeda. Então, hoje nosso nosso contato com o Banco Central, cidadão comum, é o a cédula de real, é o papel moeda. A ideia da moeda digital de Banco Central é digitalizar esse negócio. Então, a gente teria
uma conta no Banco Central, imagina uma carteira digital conectada diretamente no BAsen. Essa seria uma moeda digital de Banco Central. Só que esse arranjo ele é muito perigoso porque dá um poder surreal, quase absoluto pro governo sobre o nosso dinheiro. Pois é. Felizmente o Drex não é esse modelo, é um meio termo. Eu diria que o Drex é mais uma um avanço pro sistema financeiro para otimizar compra e venda de dívida pública, de outros ativos, mas não é essa versão mais radical que eu digo, que é o dinheiro do capeta. Felizmente hoje o Drex, apesar
de ter nome de monstro, não é ainda esse dinheiro do capítaro. Eh, a gente pode estar na beira de uma grande recessão, de uma grande mudança de paradigma. Muita gente fala em ret, a gente tá caminhando para alguma coisa, claro que é muita especulação ainda, mas tem uma possibilidade da gente ter uma grande mudança mundial por causa de tudo que tá acontecendo? Eu diria que nunca estivemos tão próximos disso, né? Essa é a verdade. Inclusive o Fundo Monetário Internacional, num artigo recente falou exatamente isso. Estamos em meio a uma transição de era, mudança de paradigma,
talvez um novo sistema monetário, algum novo arranjo. Na história, na história da do capitalismo, a gente passou isso. Tivemos tivemos alguns alguns resets assim, né, que o sistema foi reiniciado. A gente teve 29 ou não, eu diria 29, sem dúvida. É o grande CR 29. E como ficou o grande creche de 29? Primeiro colocou em cheque o próprio capitalismo, né? É, sem dúvida. Chegou a esse ponto, sem dúvida. E e foi uma uma crise que gerou uma vi a grande depressão logo depois e com um impacto no mundo inteiro. Então assim, o epicentro ali foi
Nova York, Estados Unidos, mas foi assim reverberou no mundo inteiro. O que que aconteceu de tão grande? quedas, assim, uma queda abrupta no comércio global. Então, importações, exportações caíram bastante. Vários países acabaram abandonando o padrão ouro. Foi logo no início da década de 30, para muitos países foi ou 32, ou 33 ou 34. Os próprios americanos proibiram a posse de ouro, criminalizaram a posse de ouro pelo cidadão no dia 5 de abril de 1933. para evitar o quê? Na ordem executiva 62 para permitir mais ação do Banco Central, porque o ouro ele era uma restrição,
já que o a moeda era lastada no ouro, o Banco Central não podia socorrer quem quisesse imprimindo moeda, precisava de ouro. Exato. E ouro não consegue criar do nada. É, pô, mas se a gente suspende essa conversão aqui, criminaliza até a posse de ouro, nenhum cidadão pode ir lá e reclamar: "Não, quero meu ouro, não quero esse papel moeda". Ah, tá. Então isso deu muito mais muito mais eh margem de manobra pros bancos centrais imprimirem dinheiro, injetar liquidez do sistema e foi que acabaram fazendo. Então a década de 30 foi uma mudança drástica até no
campo das ideias. foi início de ideias mais autoritárias, coletivistas, em que o Estado tomou um protagonismo cada vez maior. Ascensão da revolução kenesiana, o John Minard Kes, o seu, o livro, a grande obra dele foi da década de 30. Então, foi uma mudança cultural até nas ideias, especialmente econômicas. E havia Segunda Guerra Mundial. Era nesse período caos completo quando a gente olhava paraas moedas, pra taxa de câmbio, taxa flutuante, tarifas mundo aa e isso é algo que quando a gente compara com a história que também preocupa hoje tem muita semelhança com a década de 30
que acontece hoje. É tarifas, blocos e regionais, queda de importação, mais tensão geopolítica. Isso também aconteceu naquela época, não? apenas era tarifas para barrar importações, então comércio global, mas também a livre movimentação de capitais que vai desembocar na na Segunda Guerra Mundial, que desemboca na Segunda Guerra Mundial, ascensão do Partido nazista no na Alemanha. E a gente pode fazer um paralelo com isso também, que pode desembocar numa numa terceira guerra mundial por conta disso. Sem dúvida que hoje as tensão as tensões estão bastante elevadas e e não tem como a gente prever o que pode
acontecer. colapso econômico, ele ele necessariamente leva a um grande conflito ou não? Não leva, mas eleva as probabilidades. Ah, tá. E recursos, briga de recurso, briga a galera e uma insatisfação interna no país que às vezes o cara resolve com expansionismo. É isso. Sem dúvida. Sem dúvida. A a às vezes ou para dispersar atenção, distrair atenção de problemas internos enquanto é outro, não é? Exato. Exato. E a própria e eu vejo com um perigo essa própria estratégia dos Estados Unidos de querer forçar uma mudança na China e que é necessário e demonizar, né? E esse
é outro problema. Isso para mim é um, deixa eu voltar esse ponto depois, porque eu eu concordo com você, mas essa estratégia e esse objetivo de forçar um realinhamento da China, uma mudança de política econômica, porque na verdade é isso que eles estão querendo, não é simples. Tem que combinar com eles e talvez não queiram. Então isso isso aumenta a fricção. Voltando ao ponto da do antagonismo, é isso que eu eu discordo completamente da postura do Trump, que sem dúvida que ele foi eleito presidente dos americanos e deve defender os interesses primeiro dos americanos. Mas
uma coisa é dizer América primeiro, outra coisa é dizer América primeiro, somente América e o resto que se dane, o resto não serve. E essa esse tipo de discurso só antagoniza, só antagoniza assim, é completamente contraproducente, até mesmo para realizar esse grande acordo monetário, acordo comercial, até mesmo para isso, eu diria que joga contra o próprio governo do Trump. Mas vamos voltar lá pra Segunda Guerra Mundial, que a gente estava falando de quando o sistema foi reiniciado, né, quando houve mudança de paradigma. Então, a Segunda Guerra, caos completo, inflação, especialmente nos países que estavam guerreando,
destruição completa. Europa precisava ser reconstruída. Estados Unidos participaram da guerra, mas estavam numa posição bem menos pior do que a Europa. Endividados, mas com a economia ainda intacta, o país não destruído, era já a principal economia. e chegaram ao acordo em 44 do famoso acordo de Bretton Woods em homenagem à cidade em que aconteceu essa conferência de Bron Woods. Julho de 1944, o Brasil até teve presente com Roberto Campos, o avô esteve presente nessa conferência e lá ficou decidido que a partir daquele momento o dólar seria a moeda do planeta. Todas as demais moedas teriam
uma taxa de câmbio fixa com o dólar, mas o dólar seria restituível ou conversível no ouro. A uma paridade fixa de 35 por onça troy, que é 31 g. Então essa era a paridade, a conversão do dólar. Foi nesse momento que foram criados também o Fundo Monetário Internacional, logo depois o Banco Mundial como organismos internacionais para manter essa estabilidade. Ó, tá lá. Isso mesmo. É a foto de Breton Wood. Exatamente. Então, eram organismos internacionais para manter alguma estabilidade, impedir esses desequilíbrios e déficits comerciais persistentes. Então, e por algum tempo eles funcionaram, só que claro, esse
sistema já tinha um uma grande fragilidade. O incentivo pros americanos emitirem mais dólares do que tinham ouro em reserva estava dado e foi o que aconteceu ao longo da década de 50, especialmente de 60. acabou inundando o mundo com mais dólares e as nações foram percebendo que, opa, tem muito mais dólares na praça aqui. Aquela paridade de 35 por 31 g, cara, não vai rolar, eles não vão conseguir honrar. Quer saber? Na dúvida, Estados Unidos, passa aqui o ouro, tá aqui o seu dólar, te devolvo, me me dá ouro. E o que acabou acontecendo é
que as reservas de ouro dos Estados Unidos foram caindo, caindo, caindo até chegar um nível crítico em que ou eles desvalorizavam o dólar, pô, em vez de 35, vai ser 70 agora. É, ou então eles suspediam, suspendiam esse sistema e que foi que aconteceu então esse foi o outro reinício do sistema em 15 de agosto de 71, quando o presidente Richard Nixon anunciou em rede nacional de TV que estava suspendendo a convensibilidade do dólar em ouro e de forma unilateral, tecnicamente é um calote americano. É, sem dúvida. É, a obrigação era entregar ouro a cada
35, cara. não estava entregando e suspenderam. E esse foi então o fim do acordo de Breton Woods, mas que reteve o dólar como a moeda do sistema. E a ponto de até hoje estamos nesse paradigma, esse é o sistema que a gente ainda está Foi bom só paraos Estados Unidos ou foi para bom para mais gente? Sem dúvida que quem se beneficiou mais disso foram os Estados Unidos. Sem dúvida. Eh, e é curioso como hoje eles até demonizam muito as consequências desse sistema e talvez e menos minimizam esse grande privilégio. Pô, você se endividar com
o mundo nessa magnitude, poder consumir tanto, importar tanta mercadoria sem precisar e sem precisar repagar essa dívida, pô, não é um arranjo excelente. É, então, sem dúvida que se beneficiaram bastante. Só que ao mesmo tempo, todos os economistas concordam que é insustentável e esse sistema como está, esse nível de déficit comercial americano, o nível da dívida americana com o mundo. É isso que faz a agora o FMI, economistas e o próprio governo americano concluir que algo precisa ser feito. Continuar assim não podemos. Agora, o que é esse algo e como será feito na prática? Isso
a gente tá vendo agora. Estamos vivendo esse momento. Pois é. Dá para fazer algum tipo de de previsão de caminhos possíveis? Eu diria que caminhos possíveis. um acordo do tipo que aconteceu em 85, que foi chamado Acordo Plaza, em homenagem ao Hotel Plaza Nova York, porque lá aconteceu uma reunião com cinco países, Estados Unidos, Inglaterra, França, Alemanha e Japão, as cinco principais economias, os grandes exportadores que tinham muitos superavits com os Estados Unidos. Só que era um momento em que o dólar tava muito forte. 85 foi o momento em que o dólar nunca esteve tão
forte em relação a outras moedas. E até pros países que estavam endividados em dólar, Brasil, México, quem que era o Reagan? Quem que era na época? O Reagan. Ronald Reagan já era o a sua o início do do segundo mandato. E aí os países, os próprios americanos perceberam que isso não pode permanecer. Precisamos reverter esse quadro porque senão os déficites vão aumentar e vai gerar desequilíbrios. Então vamos chegar aqui a um consenso para desvalorizar a moeda americana. E foi o que o secretário do tesouro americano da época que tomou posse em janeiro, foi o James
Baker. Ele já iniciou com essa política em 85, no segundo mandato do Reagan de enfraquecer a moeda americana. E de fato começou a desvalorizar e essa esse acordo foi em setembro daquele ano e os países concordaram e o dólar foi enfraquecido. Depois enfraqueceu demais e veio o acordo oposto em 87. Pô, agora exageramos na dose, vamos valorizar o dólar. E aí foi o acordo em Paris e chamado de acordo Luvre, que aí também incluiu o Canadá. Algum acordo dessa natureza pode acontecer e eu acho que isso é o mais provável desvalorizando ou valorizando, seja os
Estados Unidos tentar desvalorizar o dólar ou as demais moedas se fortalecerem, que o resultado é é o mesmo, é o mesmo, né? Mas algum acordo dessa natureza, eu diria que é o o end game, assim, o o resultado final que eles estão buscando. Só que ao contrário do que tínhamos em 85, 87, os países eram aliados. Europa, Japão, eram as principais economias, tinha interlocução, não havia essa visão de adversário geopolítico e nem ideológico, como hoje há com a China. E hoje a segunda maior economia é justamente a China. Então a China, se não sentar-se a
essa mesa, esse acordo não para de pé. Hum. Agora, como convencer a China a fazer parte desse acordo? Esse é o grande X da questão. Mas eu diria que eles tentariam costurar por esse caminho. Entendi. Fala, eh, Kratos, mais uma pergunta pra gente aí. Vamos lá. O Hilan, ele fala assim: "É possível um país ter meta de inflação negativa? possível é, mas hoje não vejo nenhum economista defendendo isso. Assim, hoje, hoje não, já temos várias décadas em que a ciência econômica dominante, as ideias econômicas dominante, eh, elas defendem este nível ótimo de inflação de 2%.
é um número mágico que surgiu na Nova Zelândia, que foi o primeiro país a adotar a meta de inflação no início dos anos 90, mas até hoje não tem nenhum paper científico um artigo que defenda o porqu de 2%, porque não 2,5, porque não 1,5. Mas enfim, acabou se consagrando esse número mágico. E que os países quase todos também usam essa mesma meta de inflação. E porque a ciência econômica acha que algum nível de inflação é necessário pra economia crescer. A escola de pensamento econômico da qual eu subscrevo, que é a escola austríaca, discorda desse
dessa visão. Na verdade, a inflação é a que resulta da economia, da oferta de moeda, da demanda por moeda, do crescimento econômico e não é necessário nenhuma meta de inflação. Mas esse é um debate filosófico maior. Mas hoje não há ambiente na academia, nas ideias para algum país adotar então deflação, que seria inflação negativa, né? Não vejo isso acontecendo. Entendi. A Renata Correia, ela fala assim: "A questão da GDPR em relação ao blockchain, a União Europeia fez a então tal proibição, afinal, será que isso chega aqui no Brasil?" Seria a lei de proteção de dados,
imagino, que é a referência. Ah, só para quem tá assistindo de casa do do de onde é que vem a pergunta. O blockchain, que é a base de registros do Bitcoin, das criptomoedas, cada um tem o seu, é uma base de registros que uma vez inserida informação, cara, não tem como tirar de lá, assim, tá gravada na memória para sempre. E muitos dizem que, bom, isso se choca com a lei de proteção de dados, pô, inseri uma informação lá, não tem como remover, como é que eu apago? é um dilema, isso não tem solução, não
tem como ser resolvido, mas é saber como usar aí o blockchain do Bitcoin para esse tipo de uso, né? E e o Bitcoin nessa nessa bagunça toda lá, pois então é isso que se fortalece ou não? do ao mesmo tempo em que é histórico que tá acontecendo e nos deixa até um pouco apreensivos com o curso das coisas também é fascinante do ponto de vista da história monetária, da economia, porque a gente tem assim muitas mudanças e tecnologias, inovações acontecendo ao mesmo tempo que são assim fantásticas. E hoje eu diria que o sistema monetário tem
três grandes pilares. Primeiro pilar é o dólar como unidade de conta. Tudo precificado na moeda americana. Então é o petróleo, as ações, é o ouro, enfim, o mundo inteiro é precificado no dólar. Então o dólar é moeda de conta ou unidade de conta. Esse é o primeiro pilar desse sistema internacional. O segundo pilar, alguns sistemas de pagamento para transferência e liquidação de pagamentos entre pessoas, empresas e países. E tem alguns, tem o Swift, que é o principal, que é um sistema de de transferência entre bancos, é o mais conhecido de todos e é esse que
os Estados Unidos usam para sancionar países, para excluir bancos e pessoas desse sistema, mas tem alguns sistemas alternativos. da China tem o seu e tá cada vez querendo usar mais o seu sistema alternativo, até para ela não ser sancionada. Então, temos os sistemas de pagamentos e temos o terceiro pilar que são os ativos de reserva. A gente falou do dólar como uma moeda de reserva em que os países mantêm nas suas no seu colchão de liquidez, no seu caixa, mas não é o único ativo possível. Um país pode ter ouro e cada vez mais os
países têm diversificado, especialmente China, especialmente Rússia, Índia, Irã e outros países tem diversificado as suas reservas para além do dólar por conta dessas preocupações geopolíticas, confrontos e tudo mais. Então, nessa nesse pilar de ativos de reserva, o ouro voltou a a brilhar como um novo, como novamente um ativo importante, não por isso que o ouro tá batendo recorde atrás de recorde de preço. Só que eu vejo também neste pilar de ativos de reserva o Bitcoin tendo um papel cada vez maior. Não apenas porque tem semelhanças com ouro em termos de ser um ativo escasso, não
pode ser inflacionado, mas principalmente porque é digital. E quando a gente olha o mundo digital hoje, pô, imagina fazer uma transferência da China pra Rússia de ouro. A Rússia, a China vai exigir pagamento em ouro, tá? Transfere por trem, é por barco, cara. É custoso, é perigoso, é custo logístico, nada conveniente, não é prático, né? Então o que os países fazem é bom, tá bom, tem reserva de ouro aqui, você me deve tanto, eu te devo tanto, no líquido, esse é o saldo devedor ou credor, mas não vamos transferir esse ouro, deixa aqui comigo. Agora
com o Bitcoin é muito simples, é transfere digitalmente e pronto. E é por isso que esses países já estão usando. A Rússia já falou que está usando. É, e por conta da guerra na Ucrânia, que ela foi isolada financeiramente do mundo, acabou recorrendo mais ao Bitcoin, as stable coins também como moeda de pagamento. Ah, é como reserva eu diria que ainda pouco, mas é uma questão de tempo. O que a gente vê alguns países mais isolados como ou cases isolados como eu, Salvador, que usou, tem usado e comprado mais Bitcoin como reserva. Estados Unidos que
começaram a sua reserva estratégica de Bitcoin, por enquanto ainda pequena em relação ao total do tamanho da economia americana, mas eu vejo como uma tendência também importante. Então, Brasil, o Brasil começou a discutir isso graças ao chefe de gabinete do vice-presidente Geraldo Alkm, que eu até entrevistei no meu canal, o Pedro Guerra é um Bitcoin e ele um Bitcoin, um bitcoinheiro. E ele num num evento recente, num fórum de Brasil competitivo, ele deu um discurso e falou sobre o Bitcoin como também uma área de inovação importante e que uma reserva estratégica de Bitcoin para o
Brasil também faria sentido. Quem sabe isso entre na pauta e comece a avançar. Mas dentro desses três pilares, então unidade de conta, sistema de pagamentos e ativos de reserva, a gente tá vendo muita inovação em sistema de pagamentos em ativos de reserva e busca por alternativas. Agora mudar a unidade de conta, aí o buraco é bem mais embaixo. E é por isso que quando a gente resume todo o o sistema monetário que a gente vive hoje, mudar o dólar com moeda de conta, isso não vejo acontecendo, talvez nem nas nossas vidas. Acho acho bem difícil.
Bem difícil bem difícil. Ele tá muito entranhado, tá muito estabelecido o mundo inteiro. Não tem alternativa em termos de não tem outra moeda forte aparecendo, né? Moeda de país. Que que poderia ser? O euro, euro é o euro é seria o talvez um o euro ele até acabou aparecendo como uma possibilidade na década de 2000 quando ele passou a circular, só que quando veio a crise de dívida europeia, lembra dos do da sigla os pigs que era Portugal, inlat, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha, os países ali periféricos, muito endividados. É, euros se desvalorizou muito e
aí o pessoal percebeu que, opa, essa moeda única, essa união monetária aqui tem algumas falhas sérias. Primeiro, não é uma união fiscal. Tem vários países com seu regime tributário, seus gastos, seu nível de endividamento, cultura, mas dentro da mesma moeda, com o mesmo banco central, isso tem risco sério de até de se desintegrar a moeda, alguns países saírem no bloco monetário. E foi a partir desse momento que o mundo acabou rejeitando o euro como alternativa ao dólar. moedas menores. Pô, o franco suíço é sempre muito forte, mas é uma economia muito pequena, não tem mercado
de capital suficiente, não tem ativos de reserva grandes suficientes, um mercado grande suficiente para atuar como uma moeda do planeta. O IN japonês é uma economia menor que a americana, mais aberta, mas tá ainda mais endividada que a economia americana. Então não tem sérios concorrentes. Pô, e o chinês poderia ser até poderia se fosse uma economia aberta. A gente volta aquele ponto. É. Quanto a capital toda fechada, esquece, controla, não sabe, controla tudo, não tem como. Então hoje não tem alternativa. Ou é ouro ou é o Bitcoin, que tá ainda muito distante de ser uma
realidade, seria mais fácil voltar pro ouro do que talvez para outra moeda de reserva. Como que a gente, para mim é muito difícil entender, às vezes quando você fala tal empresa, uma rede social, por exemplo, às vezes tem um valor muito maior do que uma empresa consistente que fabrica carro a Ford, por exemplo, ou alguma coisa assim. Isso é é uma loucura? Isso isso uma hora vai se ajustar ou é assim, às vezes uma startup já sai valendo mais do que empresas e centenárias, assim? Como que funciona isso na na real mesmo? Como é que
como é que é o esse jogo do mercado de ações, né? É, eh, acho que o exemplo melhor que é uma das empresas mais é p é quase sempre tá ela ali oscilando com Microsoft, às vezes com Amazon, entre as principais. A Nvidia chegou também a a a chegar ao posto de primeiro lugar, depois perdeu, mas enfim, por causa da da inteligência artificial, né? Isso ali ela caiu muito de valor. Mas acho que o caso mais emblemático até você já quase citou da Tesla. Exato. Começou a crescer na década passada e ganhar cada vez mais
valorização. Então, o valor de mercado dela aumentando e a ponto de ultrapassar a Ford, a GM e isso ainda lá em 2017,1. Eu lembro que até na época eu fiz um vídeo sobre a Tesla. fevereiro de 17, a Tela tinha recém ultrapassado a Ford como empresa, como uma montadora em valor de mercado, sendo que produzia na época algumas dezenas de milhares de automóveis e a Ford ela na casa dos milhões. Incomparável. O que o que que acontece? O que o os investidores estão precificando e que a ação se valoriza tanto, a empresa acaba valendo tanto?
é que eles estão projetando o futuro. Eles estão primeiro comprando toda a narrativa, a história que o Musk sempre contou muito bem e parte disso se tornou realidade de fato, mas ainda assim tem uma expectativa de tudo que a empresa pode produzir no futuro. Então os investidores precificam hoje esse potencial futuro que pode ou não acontecer. Acontecer. Se não acontecer, pô, você chega daqui dois, tr anos e nada acontece, pô, eles vão ter que revisar isso e despenca e aí despenca. Então, já aconteceu em alguns momentos já, mas hoje, especialmente a Tesla, ela ainda continua
no na sua valorização de mercado, tem muito da expectativa futura, com os chamados robotaxis, com agora os robôs humanoides, eh talvez com parte de energia também, enfim, são outros negócios e inteligência artificial também. E não apenas a venda de veículos. Até os mais, digamos, torcedores e convictos da tese de Tesla, eles dizem que não é uma empresa, não é uma montadora, que é uma empresa de inteligência artificial, de robótica, etc. Até pode ser no futuro, que por acaso faz carro, que por acaso faz carro. Até pode ser no futuro. Hoje é uma promessa disso tudo.
Pode ser que entregue. Pois é. Mas eh então tem muito de promessa e de expectativa embutida no preço da empresa e por isso que ela acaba desto tanto, né? E você vê hoje a Tesla, se eu não tô enganado, ela ainda vale mais do que todas as demais montadoras juntas. Ah, é as americanas com certeza absoluta, talvez do planeta. É um absurdo. É uma loucura. Mas a Bid parece que que pois aí vem a concorrência agora. Sem dúvida. Concorrência, sem dúvida. Eh, aí tem uma concorrência muito forte das chinesas. que vem com produtos aparentemente excelentes
e com preço muito competitivo e estão roubando o mercado, sem dúvida alguma. Como é que isso vai vai como é que vai se desenrolar lá na frente? Não sei. Mas é por isso então que a gente olha o número real da empresa, pô, faturou tanto, sei lá, 100 bilhões por ano, o lucro foi 1 bilhão, mas vale 1 trilhão. Cara, como assim? É isso. Os investidores estão precificando essa expectativa de resultados futuros e não só o que aconteceu no passado. Estão olhando pra frente. E aí a gente tem inteligência artificial, computador quântico. A gente tá
vivendo uma revolução ou início de uma revolução absurda que impacta com certeza na economia. Não é não é por acaso que a gente começa a entender agora porque que o o Trump quer tanto brigar pelo Canadá, brigar pela Groenlândia e e cara, todo mundo, os grandes países estão atrás de recursos, atrás de de minérios, porque esses eh são como que é terras terras raras, né? Os os minerais de terras raras. Exato. Por causa dessa dessa dessa sana de essa essa coisa da da inteligência artificial, ela ela consome muita energia, né? E cada vez mais tem
na inteligência artificial tem eh outro. Você viu que os caras estavam falando que só para só de do bom dia, de você ser educado com a inteligência artificial, você consome dela um absurdo. Em vez dela te dar resposta direto, de ela ter que falar bom dia, oi, de nada, não sei o qu, isso consome, se todo mundo fizer isso, consome absurdo energia, né? Não, é surreal o que esse setor tá consumindo. É surreal, mas sem dúvida que tem ganhos de produtividade que é até difícil de imaginar, né? Sim. Ah, [ __ ] uma loucura. Mas
o, nessa cadeia de suprimento, então para conseguir viabilizar isso e produzir os semicontudes, os chips, carros elétricos, baterias, especialmente para eletrificação da mobilidade, carros elétricos, é aí que os minerais de terras raras são muito importantes. E aí no caso da China eles conseguiram dominar esse mercado, especialmente de processamento dos minerais. É, até na mineração, na extração dos minerais, a a maior parte não é que tá tudo na China, mas é que eles conseguiram dominar o processamento, refinamento desses minerais. Então, por mais que extraia no Congo, tem que levar pra China para refinar isso. Então, aí
está um gargalo, uma dependência enorme absurda, né? Ah, na cadeia de suprimentos para inteligência artificial aí são mais os semicondutores. Muito Taiwan. Taiwan é a TSMC, a principal. empresa de semicondutores de chips. centro da disputa geopolítica. a China sempre com a ameaça explícita de que vai tomar Taiwan ou por bens, por eh ou de forma amigável ou a força e sempre a a promessa de defesa implícita dos Estados Unidos, não explícita, então é até uma ambiguidade estratégica dos Estados Unidos, mas é um foco ali de tensão enorme. E agora o que ficou claro é o
que você falou, a necessidade de energia de inteligência artificial é colossal e só e tem aumentar só aumentar. Isó tende a aumentar. Eh, bem interessante. Teve uma um acordo no ano passado que a Microsoft fechou com a empresa Constellation Energy, que é a dona da usina nuclear americana de 3 Mile, que foi desativada nos últimos anos, teve o único acidente relevante nuclear americano foi com essa usina ficar perto da da Philadélphia. E a Microsoft fechou um acordo com essa empresa para reativar essa usina e fornecer toda a energia para data centers da Microsoft por conta
de inteligência artificial. Olha só o nível da coisa. Então, tá havendo um renascimento energia nuclear por conta de inteligência artificial. Isso não vai voltar, cara. É, é, é brutal. É, é um caminho sem volta. Mas como que, qual é o resultado final da inteligência artificial? Também é muito difícil. Eu vejo com certeza um é é é é é a eliminação de um um uma cadeia de empregos absurda, muito muito tarefas, profissões, empregos inteiros, coisas que a gente nem imaginava que iam ia ser atingidos. As profissões eh eh que muito especializadas ou criativas, a gente achava
não, não vai chegar nos advogados, nos artistas, nos músicos e em todas essas cadeias já está já estão sofrendo aí com com a inteligência artificial, né? Sem dúvida. É o o Kratos aqui e mês que vem provavelmente não vai precisar mais dele. Vamos colocar uma inteligência artificial, né? Ah, não, deixa de jeito que tá a inteligência aí vai precisar de alguém para cuidar dela, né? Bom, ex, exato. Muito bem. Uma babada inteligente. Você vai ser babada. Ela vou fazer tudo, eu fico só de olho aqui. Só não mexe em nada, deixa como tá. E é,
foi bem hoje a inteligência. Amanhã, mas essa essa é a parte bacana, porque é que vai precisar de gente, né? Você sabendo usar essas ferramentas, você também se torna muito mais produtivo. A gente vê assim no nosso negócio de produção de vídeo, edição, perdeu tempo, manipulação de imagem, criar as capas dos vídeos, tudo. Pô, hoje, hoje não, já tem pelo menos um ano ou mais que a gente usa só inteligência artificial para gerar imagens, tudo facilita muito o trabalho. Edição de vídeo tem facilitado também. Então você sabendo usar a ferramenta, você como profissional também consegue
se tornar muito mais produtivo. Mas sem dúvida que cara muita atividade ou talvez alguns empregos. Mas você já debruçou sobre isso, cara, para fazer uma uma expectativa, uma distopia de que, cara, não vai dar tempo dessas pessoas se prepararem, os empregos vão ser perdidos. A gente vai ter uma geração perdida. E aí, o que que faz com esse essa massa de gente desempregada e que não dá tempo de treinar? que a nova geração já vem pronta para talvez o que vai ser, né? Eu não solução para isso não tem. Falam do do da da renda
renda básica universal. Esse até esse é um tema polêmico. Eu também não é um tema que eu domino por completo. Eu eu tendo a ser contra pelos efeitos negativos que isso possa porque é um controle do governo absurdo, né? Você vai ter pontos, né? Eu te dou uma grana, tá? Mas se você falar alguma coisa contra o governo, você perde pontos. Se você não fizer tal coisa, você perde pontos. Se você e aí você fica totalmente na mão do dos caras que estão te pagando esse dinheiro, já que não tem emprego para você, né? Total.
E então com certeza toda, mas acho que outra alternativa também, né? Toda a disrupção tecnológica, toda inovação acaba gerando isso. E e a história comprova isso com que teve voltou, o pessoal tá perguntando quem vai pagar isso. Eh, toda essa geração de riqueza que a inteligência artificial vai trazer, porque vai gerar riqueza, né? Também. Sem dúvida, sem dúvida. E foi o mesmo com a internet, foi mesmo com telefones, com automóveis, com eletricidade. É mudança de empregos, é mudança da da forma de produção. Nunca teve alguma coisa tão radical como a que tá se se levantando
aí, eu acho, né? É, é a percepção que a gente tem. É, parece é muito rápido, porque a gente viu eh caixas de supermercado perdendo emprego. Eh, eh, ascensorista, lembra? Tinha um cara no elevador para apertar o botão, tinha uma pessoa para passar suas compras, ainda tem, né, em muitos lugares. Eh, ainda aqui no Brasil já tem o o o frentista, mas tem o o no ônibus, tá cada vez menos precisando de pessoas para fazer esses trabalhos. E aí a gente vai levar para para editores, para ilustradores, dubladores, músicos. E aí, cara, é o argumento
econômico é que essa esse ganho de produtividade, digamos, a economia em empregar a mão de obra e o ganho de riqueza também vai gerar mais renda para poder ser gasta em outras áreas de economia que vão precisar de mais mão deobra e isso vai gerar mais empregos. tá falando no no [Música] no atendimento ao público, no em em nre que a gente não consegue nem verimento, sei lá, vai para outro lugar. Um é inevitável que haverá uma transição que no curto prazo algumas pessoas podem acabar perdendo. Não tem dúvida. faz parte da evolução da humanidade.
Eu não sei como isso pode ser diferente, mas eh é preciso se adaptar, é preciso ficar atento a essas mudanças, não tem como. E não tem nem o o alternativa do tipo, ó, vamos proibir, então quer ser, quer dizer, mas é mas é a primeira é a primeira, como fala, e é e a primeira reação sempre é essa, né? Tem que proibir, tem que proibir, o que é uma coisa inevitável, né? Não adianta, eu vejo o movimento de dubladores, ilustradores e artistas de não, tem que proibir quando é impossível com uma coisa que é tão
poderosa, gera tanto lucro, é tão rápido e daqui a pouco uma pessoa pode fazer um filme inteiro qualidade de Hollywood na casa dele, como a gente hoje em dia consegue fazer um programa qualidade de televisão de 20 anos atrás, 10 anos atrás no porão de uma casa como é aqui total. E aí não, e especialmente na indústria cinematográfica também já teve várias reações negativas, protestos de artistas, as greves dos dos copywriters, os roteiristas, os os atores atores também eh proibindo de usar a imagem deles quando eles morrerem. Isso. Então isso, né? Tem alguns dilemas, até
porque essas inteligências artificiais estão sendo treinadas com o que tem disponível, com filmes, programa de TV, daqui a pouco é a voz do cara, é a imagem do cara, livros. Não tenho resposta para isso. Não sei onde é que é a linha divisória por aqui. Tá certo, pode aqui tá infringindo no direito de propriedade do artista, na propriedade intelectual. É porque a inteligência artificial tá fazendo uma coisa que ela tá aprendendo de uma forma que o ser humano também aprende. Quando você vai fazer um como quando você tá aprendendo a ilustrar, a pintar, você tá
bebendo, você tá se eh eh indo atrás de todo mundo que veio atrás antes de você e tá aprendendo com eles para cuspir uma coisa nova, que é o que a inteligência artificial faz. A única diferença é que a gente tem um trabalho ético, tem um trabalho mental, tem alguma coisa que o processo da inteligência artificial a gente não sabe exatamente como é, né, para chegar nesse nesse resultado. Exatamente. Mas mas é um grande dilema. É como você colocou, a gente está sobre ombros de gigantes, então os que vieram antes, tudo a gente precisa na
indústria da moda, por exemplo, o que se copia, o que precisa se reinventar, até mesmo na indústria automobilística, vê as montadoras chinesas muito do que elas copiaram, até uma grande queixa do próprio governo Trump. Eh, mas é um debate filosófico onde está correto ou não, qual é, até que ponto pode ir, onde precisa ter algum precisamos chegar a algum consenso de que, opa, a partir daqui não é ético, parte ética, parte moral, é, com certeza essa discussão vai ter muita discussão, né? muito, já está tendo, já está tendo eh experiências também de eh de junção
de de DNA animal com ser humano para para cultivar órgãos para para transplante. É tanta coisa. É, é, eu tava vendo agora também eh eh o o quanto tá sendo investido em computadores quânticos e vai criar um problema, porque ele consegue quebrar uma uma criptografia em segundos que um computador normal levaria anos. Então, toda a parte bancária, toda a parte de mensagens que são trocadas hoje em dias, que são criptografadas com o computador quântico, de repente tudo isso vai por água baixa e aí vai mudar tudo também, cara. O que que vai tá seguro, né?
Essa bitin, sei lá, tudo o mundo inteiro. Essa. Bom, hoje os computadores quânticos não são ainda uma realidade nesse nível para quebrar a cografia em segundos, mas vai chegar. É questão de tempo. Inclusive parece que esse tempo foi abreviado assim, foi encurtado. Não. E e outra que a gente não sabe nunca o que tá na ponta. A gente, o que vem pr pra gente sempre é, sei lá, 5 anos antes do que tá realmente rolando. Militarmente os caras devem estar muito mais avançados na na no computador quântico. É bem possível do que a gente saiba,
porque os caras não do que a gente sabe, né? Porque os caras não vão abrir isso depois de um tempo que vem pro pro consumidor comum, né? A boa notícia é que já tem algoritmos criptográficos a prova de computação quântica. Já, já, já tem, já foi, porque é sempre uma corrida, né, de claro, é, é o, é o pessoal quebrando e o pessoal tentando inventar uma coisa nova que evite que quebre o código, né? Exatamente. Então, já tem, já tem pelo menos três que foram padronizados pelo é o órgão americano chamado NIST, National Institute for
Standards and Technology, que é o Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia. Ele que padroniza, de certa forma, certifica os algoritmos e ano passado ele liberou já três algoritmos à prova de criptografia e aí que vão ser testados, né? Claro, claro. Fala, ô, ô, Kratos, por incripça aí, eu preciso ir de novo. De novo. Tá bebendo bastante água. Muita água. Eu vou tomar mais água para te acompanhar aqui. Vamos lá. O Hailan, ele fala assim: "Juros composto de inflação. A moeda não vai falir com o tempo se pensar numa inflação recorrente sem mencionar os eventos eventos
que aceleram a inflação?" Boa. Sabe que o o problema da moeda nacional, que a gente também chama de moeda fiduciária ou papel moeda, que é a moeda impressa pelos bancos centrais, eh o que a gente pode esperar com certeza é que elas serão desvalorizadas ao longo do tempo. Então veremos alguma taxa de inflação sempre positiva, o que significa que ano após ano a moeda vai perdendo o valor, vai perdendo o poder de compra. Mas essa perda gradual de poder de compra, essa essa desvalorização gradual não significa que ela necessariamente vai colapsar e desaparecer. Basta ver
aí o próprio dólar, a libra esterlina, o franco suíço, o yene japonês. São moedas que têm sido desvalorizadas, como todas as demais, mas talvez num grau menor do que um real brasileiro, um peso argentino e ainda sobrevivem. Então, a verdade é que a gente pode acabar convivendo com as moedas nacionais e inflacionárias por muito mais tempo do que a gente gastaria. Claro que em alguns momentos os governos abusam e dizimam o poder de compra das moedas. A gente viu isso com peso argentino recentemente, a gente viu com o bolívar da Venezuela, com o Cruzeiro Real,
com Cruzeiro, Cruzado Novo, Cruzado e assim por diante. Mas a gente pode conviver por muito tempo com as moedas inflacionárias. A Cristina Rodrigues, ela fala assim: "Por que os Estados Unidos com dívidas internas tão grandes envia dinheiro para outros países, como em guerras e ajuda humanitária? Não seria melhor para eles usar esse dinheiro internamente?" O Trump já tá cortando tudo isso, né? Alguma coisa ele ele já tentou cortar lá por meio do daquele departamento de ajuda internacional USID. OTAN talvez esteja sobal. É um debate interessante. O, eu concordo que os Estados Unidos deveriam se focar
mais nos seus interesses domésticos e focando nos nos problemas que eles já têm, porque lá o déficit também é elevado, como a gente falou, o orçamento público, a conta lá não fecha e e tá o buraco trilioná trilionário, 2 trilhões de dólares para cima. E quanto mais ele gasta fora, mais ele tá aprofundando esse buraco fiscal, né? Então, e e o bom uso desse dinheiro, bom, aí também é um grande debate. Será que a influência americana no exterior, na política externa é positiva ou negativa? Para mim, em alguns momentos é negativa, alguns momentos pode ser
positiva, mas concedo que é um grande debate válido aí. Pois é. O William tá perguntando: "Qual que é a sua visão sobre a reserva estratégica do Trump?" Primeiro, é uma promessa de campanha que ele fez e acho que isso é é um ponto positivo para ele. Tem que reconhecer que ele tentou ao máximo entregar várias promessas de campanha. Essa era uma delas, regulação benéfica para todo o setor de de Bitcoin, criptoativos. Isso foi tá sendo realizado. E constituir reserva estratégica também era uma promessa de campanha. Então é um pouco mais cumprindo promessa, é eleitoreiro também,
eh jogando pro seu eleitorado. Eh, mas acho que é um exemplo importante pro restante do mundo também e para mim que acha que é uma tecnologia importantíssima e defendo o Bitcoin, para mim é algo fantástico que outros países, inclusive o Brasil, possa usar como exemplo e constituir a nossa própria reserva estratégica de Bitcoin. Vamos falar da Argentina. Boa. Eu não sei em quem acreditar, porque eu vejo no X, principalmente, gente falando que o Milei tá detonando a Argentina e gente falando que o Milei tá salvando a Argentina. O que tá acontecendo com a Argentina? Parece
que a ideologia tá tá filtrando e eh toda qualquer tipo de avaliação econômica ou política do que tá acontecendo na É muito difícil, né? É, acho que isso vale não só tá todo mundo torcendo muito e e isso cria um viés, né? Eu queria saber realmente o que tá acontecendo. Ele tá mandando bem, tá melhorando a situação ou não? E eu diria que no cômputo geral, sim, ele tá mandando bem, ele tá realizando reformas muito importantes na Argentina e que estão tirando o país de uma situação de crise, de caos econômico, de inflação estava em
três dígitos. Só que esse ajuste também tem um custo, especialmente no curto prazo. E a gente viu isso ao longo do ano passado. Só que a crítica que aqueles que odeiam Milei que defendiam o outro lado, o peronismo, Cristina Kirchner, etc. A crítica desse pessoal é que, ó, o Milei levou a pobreza na Argentina para mais de 50%, tá destruindo o país, estão passando fome, o custo de vida aumentou para caramba. O estudante brasileiro não consegue mais pagar as contas, tá fazendo tudo errado. E cara, primeiro, a pobreza já estava aumentando em níveis absurdos. Sim,
que nos primeiros 3 se meses o nível de pobreza saltou mais ainda como em lei, porque a primeira medida que ele foi obrigado a fazer foi desvalorizar o câmbio, que era irreal, tava lá embaixo. Se não fizesse isso, o resultado seria ainda pior lá na frente. Então ele, ó, vamos reconhecer que esse câmbio, que na época tava em 400 pesos por dólar, cara, isso não existe, tá? É, é completamente irreal. E jogou para 800 pesos por dólar. Essa foi a primeira mudança. Isso por si só. E mais a liberalização de vários preços que estavam represados,
tinha controle de preço para tudo, energia elétrica, transporte. Então, ah, o transporte completamente subsidiado aumentava o buraco fiscal. Ah, o preço dos alimentos, vários produtos tabelados, mas só não encontrava na prateleira, tava em falta. Então ele trouxe essa normalidade, mas que no primeiro momento a inflação disparou, claro, o custo de vida aumentou, o salário não acompanhou. Então, claro que nos primeiros se meses o nível de pobreza aumentou, só que já foi revertido e hoje o nível de pobreza, o último dado de tá menor do que quando o Milei assumiu o governo. Então isso ele conseguiu
eh está resolvendo, mas é preciso lembrar a herança que ele recebeu, que é catastrófica. O resultado fiscal, né, o as contas públicas conseguiu resolver parte pela própria inflação que ele gerou. Então, parte foi assim o que eles chamam, que é liquar os salários ou o salário real acabou perdendo poder de compra, eh, especialmente aposentadorias, cortou muitos benefícios e obras públicas também ele cortou e transferências para as províncias. Inclusive algo que lá acontecia que era as transferências de renda, assistencialismo, tinham chamados intermediários. Ele tem tinha até um nome para isso que eu me esqueci o nome
específico, ele chamava esse pessoal que ficava no meio do caminho e que recebia parte do dinheiro que deveria chegar na ponta final. Então, o cara que estava recebendo o auxílio não recebia todo o auxílio. Ele cortou isso e conseguiu direcionar, canalizar o assistencialismo para quem realmente precisa e todo o recurso e não que ficasse parte na mão de intermediários. Mas é um processo que está indo em curso. A última medida importante que ele conseguiu foi acabar com o controle de capital, esse a restrição de 200 por mês que ainda existia. E também havia um um
menu de taxa de câmbio, era o dólar, na época tinha o dólar Qatar, dólar codepay, dólar turista, dólar blue, que é o dólar do paralelo. Isso tá prestes a acabar por completo. E hoje o dólar blue, que é o paralelo, já tá no mesmo nível do dólar oficial. que foi liberado agora. Então, era a última grande reforma necessária era liberalizar o câmbio. Ele fez a grande reforma fiscal, fez a reforma monetária para parar de imprimir tanto dinheiro e sanear, né, melhorar o o Banco Central e a reforma cambial acabar com controle de câmbio que ele
conseguiu agora. Mas é um processo que é uma reforma, são reformas estruturais e que não acabou ainda. E até porque o grande risco das reformas do Milei para mim não é que elas não vão dar certo, para mim já estão dando certo. risco é elas serem revertidas pelo Congresso, por um futuro governo não alinhado com essas reformas, que volte a um passado de gastação, buraco fiscal, impressão de moeda e volta todo todos os mesmos problemas. Então, o desafio que ele tem daqui paraa frente é consagrar essas reformas em lei. Tem a eleição do parlamento argentino
agora esse ano. Isso vai ser um um momento importante ali para ver se ele consegue ter mais apoio no Congresso que hoje ele não tem. Não tem maioria no Congresso. Isso isso vai ser importante. Então, para mim, sim, ele está realizando as reformas. Eh, não quer dizer que eu concorde com tudo que ele faça ou que diga. Também tenho minhas divergências. especialmente quando ele se meteu com aquela criptomoeda a libra. Ah, é? Ah, vergonhoso ou um grande descuido ou até um crime que ele praticou ao endossar uma um golpe. Onde é que tá? A verdade,
não sabemos ainda. Tomara que eles consigam eh descobrir provas para provar um ou outro, mas ali foi cara um erro colossal, assim, indesculpável. Eh, mas vamos ver como a Argentina vai. Eu diria que ele, felizmente ele tem a a convicção das reformas, ele tá levando isso adiante e começa pelo fiscal, coisa que o Macre, que tinha apoio das urnas para fazer, não fez. Isso me lei para ele era inegociável. O buraco fiscal é origem de todos os mares na Argentina. Impressão de moeda, inflação elevada, pobreza, desigualdade. Isso a gente tem que que atacar na raiz.
o déficit fiscal e isso ele tá conseguindo manter. O que que dá para aprender com ele e aplicar aqui no Brasil? Que o ajuste fiscal não é uma questão de ideologia, ah, pode ou não pode fazer, é absolutamente necessário. Não dá para descuidar do fiscal porque a conta chega. A gente viu isso no Brasil na nossa época de hiperinflação. O Plano Real foi uma grande reforma monetária, depois cambial e veio o fiscal também, mas a gente voltou a descuidar do fiscal. Então, se a gente não colocar a casa em ordem, o nosso governo já tá
admitindo que para 2027 vai voltar faltar dinheiro. O novo ajuste é preciso. O arcabolso, eu não sei, acho que naquela época que eu vim aqui não tinha o arcabolso ainda, não tinha, não tinha nem assumido ainda o governo, né? Não tinha nem ganhado a eleição. Mas cara, eu fui muito crítico do Arcabolso porque eu via que era uma regra que evitava um desastre completo. Ele veio para substituir o teto de gastos. O teto de gastos que não era perfeito, mas era melhor do que o arcabolso, tá? E qual a diferença do arcabolso pro teto fiscal?
O, a diferença do arcabolso é que um ele não traz um teto de gastos, ele não limita o gasto. Pelo contrário, ele permite um crescimento real de 06 ao ano. Esse é o piso do crescimento das despesas. que pode aumentar todo ano. Então, todo ano, crescimento real em contrapartida e só que com uma série de exceções. Então você vai ver, não, o o arcabolso ele funciona para 80% do orçamento, mas esses 20% não. Então, na prática as despesas têm crescido mais do que esse mínimo. Então, o que a gente vê é um déficit maior e
a realidade tá batendo a porta. O governo tá pagando o juro elevadíssimo. A dívida ainda tá num patamar muito elevado em relação à economia, seus mais de 85% do PIB. E o déficit primário continua, né, que é despesa, receita corrente menos despesa corrente antes de pagar juros. Então essa situação não é sustentável. Algum ajuste vai acontecer ou vai ser, teremos a eleição no ano que vem. Se permanece esse mesmo governo, eles vão ter que fazer algum ajuste em 2027, com certeza. ou se vier um novo governo também precisará fazer um ajuste. E eu diria que
já há um quase um consenso até mesmo entre pessoas do próprio governo. Mas por que que o governo, os governos principalmente de esquerda, t essa dificuldade de arrecadar sem ser com impostos e e não consegue cortar na carne os gastos? É uma questão de visão econômica, de ou melhor de de ideologia, de ignorância econômica. É muito mais fácil gastar, o populismo é mais agradável, é muito mais fácil você prometer e gastar com o dinheiro dos outros. Eh, o a austeridade, apertar o cinto é mais difícil, exige você fazer escolhas e renúncias, elencar prioridades. Cara, isso
a gente pode fazer, isso não pode. É viver o que cada família faz, cada empresa faz. você tem um orçamento, tem que ver dentro disso. O governo ele consegue escapar um pouquinho e às vezes muito porque ele consegue se endividar mais, ele consegue no limite imprimir moeda, dependendo do país. E aí tapa esse buraco dessa maneira, mas tapa com inflação, que é um imposto oculto. É, tá expropriando riqueza de todo mundo via inflação. Então é muito mais fácil gastar e e prometer e fazer assistencialismo do que apertar o cinto, né? Mas como você avalia a
política econômica do do Hadad, do governo Lula? Eu avalio como desastrosa, como imaginava que seria. Só não foi pior porque a reação negativa da do mercado, de empresários, da opinião pública e até de muita gente que votou nesse governo, essa reação foi muito forte e eles tiveram que recuar recuar um pouco. Tanto é o resultado do ano passado, 2024 já foi menos pior do que 23. 23 exageraram pesado. 2024 a reação foi tão negativa que opa, vamos controlar um pouquinho. Não é milei, mas também não é o exagero completo. Então, mas ainda assim não é
a política econômica que vai colocar o Brasil numa rota de crescimento sustentável, porque ainda é uma visão de estado como protagonista, com muita muita até e implicância. com o empresário, essa visão do empresário malvado, a iniciativa privada só pensa no lucro, isso faz mal pra economia quando é todo o contrário. Então é uma visão, é uma divergência completa de de visão econômica, de como a economia pode crescer. Não, não tem como dar certo desse jeito, do jeito que tá o barco, para onde ele tá apontando. Não, com certeza não. Com certeza não. Então você é
pessimista do cenário brasileiro. Ah, com este governo, sim. porém otimista que podemos ter uma mudança no ano que vem. Acho que as probabilidades de uma alternância de governo, elas têm aumentado com pensamento diferente, com pensamento diferente, com outra política econômica, com outro viés. Sem dúvida. Sem dúvida. E diria até pela própria incompetência do governo. A gente pode ver os os as pesquisas de popularidade, de aprovação e reprovação do governo, pô, são históricas, né? E e pioraram bastante. Então, e até por erros que nem tem a ver com economia, alguns que não tinham nada a ver
com isso, né? Pois é. Tiveram tantos aí do quanto mais o Lula fala, mais ele acaba se atrapalhando. Pois é. Fale você e não se atrapalhe, ô Kratos. Vamos lá. O Jardel, ele fala o seguinte: "A reforma do imposto de renda no Brasil coloca mais carga tributária sobre o consumo e quem vai pagar são sempre os mais pobres". Todos, todos deveriam pegar imposto de renda com uma faixa bem menor para quem ganha menos. Concorda? Eu concordo que o nosso sistema tributário ele é muito injusto e mais do que injusto, ele é excessivamente alto. E para
mim, eu eu vejo esse como sendo o principal problema. A reforma que fizeram agora foi uma oportunidade perdida. Vai melhorar, mas muito menos do que poderia melhorar. e com muita incerteza, porque são anos de transição, as novas, os novos impostos e alíquotas vão eh entrando paulatamente, então tem muita coisa para acontecer. O resultado final a gente não sabe ainda como vai ser. A reforma da renda não aconteceu. Propuseram agora um remendo para conceder a isenção de faixa de renda e colocar o imposto mínimo. Mas nós tivemos uma reforma completa. Precisaria mudar muita coisa. O grande
problema que eu vejo é que a gente parte do princípio e nesse governo em especial de que esses impostos são, a carga tributária está no nível adequado, onde o gasto público é elevadíssimo e não tem nada que a gente possa fazer, então tem que cobrar muito imposto. Quando a verdade que a gente deveria não apenas simplificar a carga tributária, mas diminuir a carga tributária. Não é apenas resolver o manicômio. Mas agora quem vai penalizar mais? É o mais pobre ou é o empresário ou é renda ou é o consumo. É, é tentar descobrir quem te
penaliza mais em vez de reduz o gasto, reduz o tamanho do estado para reduzir a carga tributária, porque isso vai melhorar para todo mundo. E não tem como o Brasil crescer e se tornar uma potência com esse nível de carga tributária. É muita coisa. A barra é muito alta. Você é empresário, você sabe o quanto você tem que pagar de imposto. É o sócio que tem o seu lucro garantido, faça chuva, faça sol e não entrega nada de volta. Não entrega nada. Como é que você você já sai no negativo ultrapassar essa barreira? Então, quanto
maior a carga tributária, menos negócios são viabilizados, menos empreendimentos, menos oportunidades de emprego, menos renda, menos crescimento econômico. Parece simples, mas na prática é muito difícil. Mas se a visão de cara já parte do pressuposto que não, não precisa reduzir carca tributário, aí é um grande problema. Pois é. Fala, Cratos. O Marcelo, ele tá falando que é seu fã e aí ele fala o seguinte: "O BTC sobrevive ao CPT quântico?" O Bitcoin. Ah, sim. Um computador quântico. Sim, sem dúvida. A gente falou, só para complementar a resposta. No dia que for uma realidade computação quântica,
a internet inteira, os computadores, sistemas, sistema bancário, e-commerces, tudo precisará mudar e usar novos algoritmos como esses que eu falei, que são a prova da computação quântica. E com o Bitcoin será a mesma coisa. Precisaremos mudar o algoritmo da mineração do Bitcoin, das assinaturas de transações para um algoritmo a prova de computação. Então eu vou simplificar aqui essa resposta porque senão pode ficar muito técnica, a gente vai se alongar, mas não é o risco de vida para o Bitcoin longe disso, não é um risco vital e assim como o restante na internet, precisaremos alterar e
adotar os novos algoritmos à prova de computação quântica. Como que a gente tá de inflação aqui no Brasil e o quanto a inflação ela ela impacta em tudo? A gente acho que você é mais novo do que eu. Você pegou a a hiperinflação? Não, né? Pegou também. Então eu lembro bem dessa época a gente corre o risco de ter uma hiperinflação ou não? Felizmente, as reformas do Plano Real, elas foram muito felizes em restringir bastante o que o governo pode fazer, especialmente no assim no no que a gente no que diz respeito à moeda. Antes
o governo conseguia imprimir moeda para pagar conta. Assim, se a gente voltasse para 1988, tinha um mecanismo chamado a, como é que era o nome da conta? Conta movimento no Banco do Brasil. que era a conta corrente do governo, que era no Banco do Brasil e também no Banco Central. Na prática, imagina você tem uma conta que você pode entrar no vermelho sem parar e não tem fundo e você pode seguir gastando, gastando, gastando. Essa era a conta movimento do governo brasileiro e que o Banco Central tinha que criar dinheiro para cobrir esse rombo. Essa
era uma fonte de impressão de moeda, de inflação direta. Eles extinguiram essa conta movimento em 88. Depois também vedaram a possibilidade do Banco Central comprar títulos direto do tesouro. Então, ah, o tesouro queria se endividar porque quer gastar mais. Ah, Banco Central, compra aqui direto o tesouro. Isso não pode mais. Então, tem várias mudanças e restrições que o plano real trouxe que hoje faz com que a gente voltar esse passo, esse passado que seria um retrocesso, é muito mais difícil. Então, a gente precisaria revogar leis, revogar reformas para que a gente voltasse a esse risco
de hiperinflação. Hoje não vejo isso acontecendo. É preciso muita mudança. Naquela época, é, putz, foram em número absoluto de inflação, a nossa foi acho que a pior de todas. Ah, é sim, porque foi ela foi muito longa. O nossa, a nossa alta inflação, hiperinflação, ela foi muito longa, especialmente por conta da correção monetária. O artifício da correção monetária era algo que nos ajudou, era um analgésico, nos ajudou a conviver com a inflação por mais tempo. Entendi. Só que não resolvia a inflação. E poxa, ela tem no livro no livro do Gustavo Franco, a moeda e
a lei, se eu não me engano, é 27 bilhões de por de inflação. É um número absurdo. É. É, é difícil de compreender. Ao mês a gente chegou até quanto, senhor? Ao mês a gente chegou, o ápice ali foi em 93 e se eu não tô enganado, 91 ou 89. Me me foge as datas. Com certeza 93 foi um ano que chegamos em 3.000% de inflação no ano. Então, no mês foi chegou mais de 60%, mais de 100%. Uma loucura. Loucura. Eu lembro que eu fiz essa análise porque a quando a gente fala de taxa
de inflação é difícil compreender o que isso significa na prática. Eu fiz uma análise analisando o inverso, que é a taxa de desvalorização do dinheiro, o quanto que o dinheiro tá perdendo o valor. E para se ter uma ideia, o Cruzeiro Real perdeu praticamente todo o poder de compra em apenas 89 meses. Então em 8 9 meses, o dinheiro já não valia nada, já não cumpria praticamente nada. Analisando o plano Real, o Real Brasileiro começou em 94, até agora já perdeu 88% do poder de compra para caramba, mas em 27 anos, 26 anos e não,
aliás, 28 anos já e não os a 20 foi 94, já estamos não, já passou 30 anos. Eu tenho um gráfico que era foi quando eu fiz essa análise quando o real completou 27 anos. Estamos agora para fazer 31 anos do plano real. Mas enfim, então perdeu o poder de compra, mas numa janela de tempo muito mais alongada e não em 8 meses, como acontecia com as moedas do passado. E esse é o nível de destruição. Quando não há nenhuma regra, quando os governos podem imprimir dinheiro como quiserem, aí é o colapso completo, inflação, pobreza,
desigualdade. É o que a gente viu no Brasil naquela época. Agora a gente tá com quanto de inflação? Hoje tá 5% ao ano, então vai 0,5% ao mês, um pouquinho mais, às vezes um pouquinho menos. E o ideal é quanto? Eu defendo quanto menos melhora. Para mim é quanto menos melhora. Então, o ideal seria eh pra gente ter uma noção de como é que era na época do padrão ouro. Então, o padrão ouro clássico, que se chama foi o período de 1815 a 1914, quando estourou a Primeira Guerra Mundial. Esse período de 100 anos foi
um período de relativa estabilidade das moedas, de poder de compra do dinheiro, em que havia períodos de inflação seguidos de períodos de deflação. Mas no cômputo final, se no resultado final, o que a moeda comprava no início dos do século XIX era muito similar ao que comprava no início do século XX. Então houve uma estabilidade de preço. Hora tinha d inflação positiva, ora deflação, então inflação negativa, mas no longo prazo era uma estabilidade de preços e isso dava previsibilidade, planejamento, investimento de longo prazo. Muitos economistas defendem como um, talvez o o ápice do desenvolvimento da
economia global, porque foi em crescimento econômico, em que o mundo conseguiu criar muita riqueza e tirar muita gente da pobreza, com crescimento populacional, com livre movimentação de mercadorias, de capitais e de pessoas. Antes da Primeira Guerra Mundial quase não havia passaporte. Ah, é? Então, cara, a mobilidade humana também era entre fronteiras, cara. Surreal. a gente não consegue nem imaginar isso hoje em dia. Então, esse período clássico foi de estabilidade de preços. Então, eu vejo que é do ponto de vista da teoria, da teoria econômica, é plenamente possível a gente conviver com um sistema de estabilidade
de preços e não 2% ao ano, 3, 5% ao ano. Não há nenhuma regra econômica que exija inflação de preços nesses níveis. Mas é também um grande debate entre economistas. Isso. Tem alguma chance do dos Estados Unidos quebrar? E o que que aconteia aconteceria com o mundo se o se eles quebrassem? O que que seria os Estados Unidos quebrando assim? É até na prática, né? Bom tentar qualificar. Parece que eles já estão quebrados, né? A dívida já é impagável. É 36 trilhões de dólares já tá quase 36. Ganho isso. Eu não ganho isso em um
ano, cara. 36 trilhões de dólares, cara. É, é absurdo. Isso já ultrapassa 120% da economia americana. Então, dívida pública e quando se considera quando se consideram as promessas de previdência, enfim, tudo isso tá quebrado, não tem como isso ser pago. Então, alguma reforma será necessária. Aí, como é que os americanos podem pagar essa dívida? Houve a inflação, então desvaloriza mais o dólar. E como a dívida lá ela não corrige pela inflação, então emite a dívida, o valor é fixo, paga um juro pré-fixado. Se a inflação corre solta, o valor real da dívida vai perdendo o
peso, porque você paga uma dívida com um dinheiro que se desvalorizou bastante. Normalmente é como os países desenvolvidos pagam a dívida elevada via inflação, foi o que aconteceu pós- Segunda Guerra Mundial. Eh, e é o que a história comprova agora. Para eles fazerem isso, cara, tem que gerar uma inflação muito elevada. Então eu vejo algo mais gradual, algum ajuste eles vão ter que fazer ao longo do caminho. Realmente essas promessas todas que foram feitas são impagáveis. Vão ter que eh chegar algum momento e dizer pros americanos: "Olha, todo esse estado de bem-estar social, esses programas
de de aposentadoria, saúde pública, cara, não tem dinheiro." Nossa, o que a gente prometeu, a gente vai ter que fazer uma coisa tão impopular assim, né? Esse é o dilema. E o Trump não quer fazer isso. Nenhum nenhum governante quer fazer isso. É realmente muito difícil, muito impopular, mas alguma hora isso precisará ser feito. Então eu vejo que será um misto entre reformar esses programas, inflação um pouco mais alta e no extremo até forçar talvez o a compra da dívida pública por fundos de pensão, que seria uma poupança forçada. Então, pô, a os fundos de
pensão, a fundações, enfim, onde tem o dinheiro privado, poupança privada que tá investindo em ações de empresas, em outras, em outros ativos, de repente o governo pode criar incentivos para canalizar mais dinheiro para financiar a dívida pública e aí ajuda a financiar o tesouro americano. Então, há formas de repagar essa dívida. Nenhuma seria uma forma do que eu descrevi agora, nenhuma seria a forma correta. A correta mesmo de cá, ajuste fiscal, dá real pros americanos, cara. Não tem como sustentar isso. Vai ter que apertar o cinto para repagar essa dívida. Mas na prática é difícil
ver isso acontecer. E se quebrar? É, se quebrar o dólar perde até a confiança do restante do mundo. Aí o cenário mais catastrófico para os americanos, mas que tem consequências pro mundo, é o dólar perdeu status de moeda de reserva. É isso que hoje parece estar muito distante, mas se eles exagerarem na dose e seguirem se endividando com gasto elevado e sem nenhuma mudança de rota, cara, eu acho que o o extremo pode ser isso, pô. Quer saber? Eu, China, eu, Brasil, Estados eh Inglaterra, Japão, vamos usar outra moeda, vamos ter reservas mais em ouro,
no Yuan em outra moeda, porque no dólar, cara, não dá mais pra gente confiar. Então isso pode acontecer hoje. Parece muito distante de acontecer, mas é um cenário possível. Fala Cratos. Vamos lá. K. Ela tá falando o seguinte: diante da incerteza econômica global atual, ainda vale a pena sair do Brasil para estudar e tentar carreira em países como Canadá, Austrália, Europa? Seria mais prudente esperar os desdobramentos? Quem conhece um pouco da realidade desses países, já poôde ou visitar ou até trabalhar e morar, sabe que ou acaba concluindo que, por mais que possam ter os seus
problemas, de repente, ah, o império americano, a sociedade americana está em declínio secular, OK, ainda assim esses países precisariam piorar muito para ficar perto da realidade brasileira. Então, qualquer desses países desenvolvidos, eu vejo como ótimos destinos para quem para quem está buscando uma educação melhor, talvez oportunidade, experiência de vida, experiência profissional. E é claro que eu tô dando aqui uma resposta geral, mas depende de cada caso específico, mas sim que há oportunidades e é uma experiência muito válida, mesmo com todos os problemas que esses países enfrentam. Entendi. O Filian, ele fala o seguinte: "Os países
que aceitam Yuan como moeda de troca, quando a China manipula, desvaloriza a moeda para lidar com tarifas, isso prejudica quem comercializa em Yan? Sem dúvida que prejudica. E é uma é quase que uma não há alternativa, especialmente para países menores. Então países africanos que estão mais nas mãos dos chineses não tem muita escolha. a China consegue forçar o uso da sua moeda. Daqui a pouco até com o Irã, até mesmo com Rússia, eu diria que ela tem mais espaço assim para internacionalizar a sua moeda. Mas se ela desvaloriza o IAN, é pior para esses países.
Um porque vai fazer a China ficar mais competitiva ainda, então pode gerar aí uma uma turbulência no comércio entre os países. E se esses países têm alguma reserva em UA, pô, a reserva agora também perdeu o valor, né, cara? Então, eh, acho que até por isso que a China ela tenta manter estabilidade da taxa de câmbio e não desvalorizar. O problema é que ela pode ser forçada a desvalorizar aí por problemas domésticos e tudo que aconteceu nos últimos anos. Pois é. Vale, craque. O Antônio, ele fala o seguinte: "Durante a guerra tarifica de do Trump,
o Brasil ficou em uma posição complicada. Acho que país perdeu oportunidade ao não aproveitar a disputa entre China e Estados Unidos. Para mim, o o Brasil tem perdido oportunidade aí na geopolítica mundial por alinhamentos ideológicos com regimes que agregam pouco ou nada ou até prejudiciais pra nossa economia. ou por fala do Lula, ou por um alinhamento claro, ou para por receber às vezes exilados de outros países que, por exemplo, agora foi a agora me esqueci, foi a exa do qual foi o país do Peru, se eu não tô enganado, que veio se exil que estava
condenada num carro de num caso de corrupção. Enfim, mas o Brasil tem um um sentimento. Brasil, não. O Partido dos Trabalhadores, Lula e seus aliados tem um antiamericanismo enraizado e isso faz parte do PT, do foro de São Paulo. Então é quase sempre contra os americanos, contra os Yanks. Isso gera com o governo Biden e com Trump mais ainda. E só que a gente perde a oportunidade de ser mais neutro. Eu vejo que o Brasil, a Índia é muito um país que consegue navegar muito mais na diplomacia mundial e na geopolítica. se relacionando melhor com
todos os países, sendo mais neutro. Acho que o país, o Brasil poderia ser mais estratégico e inteligente nessa briga geopolítica e não se meter e não tomar muito lado em nenhuma das partes, porque a gente pode sair mais perdendo do que ganhando. Acho que a gente tá saindo, tá saindo perdendo do que ganhando nesse caso, na guerra tarifária. A que foi, foi oi. Não é ganhar ou perder, não é questão de ganhar ou perder. Ou se perder não ganha. Anando, o que que faltou aí? Que você acha legal a gente falar do que tá acontecendo
de de coisas para para acontecer? Pô, acho que a gente cobriu bastante coisa já. A gente deu saltos históricos atuais, Brasil, Estados Unidos, sistema monetário, Argentina, Bitcoin. É, tanta coisa acontecendo, inteligência artificial, acho que a gente conseguiu cobrir eh bastante assunto. Assim, acho que para pra gente encerrar, acho que é um, como você falou, é um momento histórico, sim, a gente tá vivendo potencialmente é uma mudança de paradigma. O que vai dar disso, eu não sei. Ninguém tem bola de cristal, mas pela primeira vez eu vejo que tem um governo americano querendo liderar esse movimento
para o bem e para o mal. Eles querem realizar essa mudança e é uma determinação tanto do Trump quanto do secretário do tesouro, Scott Bessent, quanto dos principais assessores econômicos. E não vejo ele simplesmente abandonando essa política do tipo, ó, quer saber? Acho que não era bem por aí, vamos voltar atrás ao que era antes do de assumir o poder. Fica elas por elas e nada muda. Eles vão perseguir nessa linha de alguma maneira, mas o que vai sair disso ainda é incerto. Pois é, Fernando Urish. Ursh. É contigo agora, cara. Fala dos seus canais,
redes sociais. É contigo. Vai agradecer demais tua presença, cara. O pessoal pede muito você aqui e é sempre uma aula, cara. Obrigado. Obrigado a todos que estão assistindo de casa. Eh, vou dar duas dicas importantes. A primeira, a gente falou bastante aqui de dívida americana, desse momento do sistema monetário, etc. E a gente tá prestes a lançar um novo documentário chamado futuro do dólar. A gente viajou para os Estados Unidos, entrevistamos em especialistas. Ah, é por um documentário muito bacana. E a gente vai disponibilizar no dia 5 de maio, exclusivo, pros nossos assinantes do Follow
the Money, que é o nosso aplicativo de finanças, economia, mercados. Muito bacana. Então, tô deixando aqui o nosso Merchã, siga o dinheiro. E ficou bem assim, bem elaborado e didático e aprofundado esse documentário com vários especialistas americanos inclusive sobre o tema. E quem quiser me seguir nas redes sociais do meu canal no YouTube, meu nome Fernando Urris. No Instagram também, Urris.Fernando. No X antigo Twitter também, Fernando Urrich. E essas são as as principais redes, mas eu diria que a principal mesmo é o YouTube, onde eu tô mais presente, mais ativo, mais ativo. Obrigado demais, né?
Agradeço o convite novamente. Obrigado demais. O o Kratos, não sei se aprendeu alguma coisa, se se aprend aprendeu bastante, é um pouco difícil assim pro meu intelecto, mas talvez eu até dois dois eu assisto depois de novo. Não, eu economia também eu tenho uma uma dificuldade, eu faço perguntas básicas porque realmente eu assim como muitas pessoas em casa também a gente é é um economês, né? Tentar entender. Mas lembra aquele like que eu pedi pro pessoal logo no começo? Mantém, né? Mantém, né? Tanta informação dessa não tem como tirar. Muito. E também se inscrever no
canal, né? Se inscrever no canal. agradecer nossos parceiros, né? Exatamente. A lembrar que a estratégia tá com uma assinatura vitalícia, né? Vitalícia, que significa, segundo você, resto da vida. Para mim, para mim é vida inteira. Você como resto da vida só no meu caso, vai até você só, você não pode passar pr pro seu filho, né? É. E vai sua, de quanto você tem de vida ainda, né? Exato. No caso, vai ter um ano, uma semana ou 20 anos, aí vai ficar, no caso mais 50, 60 anos aí na frente, né? Será? Ou não? Não.
Tá, tá se cuidando? Tá treinando? Tô. Tá. Conf no pai, cara. Então tá bom, quero ver. Então o link na descrição que recode na tela para estratégia do Concurso com esse com esse plano bacanaço aí de e vitalício para passar nos principais concursos públicos do Brasil e ter as tão sonhada estabilidade financeira que você não tem ainda. Não tem. Será que eu assinar? Exato. E a segunda, o segundo agradecimento é a Insider que tá sempre aqui com a gente mês de até 30% off de desconto. Mas tem que usar o cupom inteligência, né? ou clicar
no link na descrição ou apontar o celular pro QR code na tela. Exato. Exato. E agora hora de ser brilhar, Kratos. O que que o pessoal escreve nos comentários para provar que chegou até o final dessa conversa? É uma coisa que a gente tá perdendo muito tempo hoje em dia, que é dando bom dia pra inteligência artificial. Então deixa aí. Não dê bom dia para ir. Exatamente. Não dê bom dia para irá, né? Tá gastando muita energia. Muito tempo. Já vai direto pro que você quer. Já é, vai direto ao assunto, né? Ah, mas odeio
também no WhatsApp quando você pergunta alguma coisa. Ai, bom dia. Não, [ __ ] Já, já, já fala, dá bom dia, mas fala o que você quer, né? Exato. Alguém responde. Você tá por aí e não fala nada, fica só. Você tá por aí? Eu respondo só no outro dia. Tô. Exato. Então, obrigado demais, Fernando. Valeu. Obrigado. Um prazer. Fechado. E até a próxima. Então, até a próxima que a próxima tudo que a gente falou aqui pode não valer nada já ter mudado tudo. Eu acho que acho que antes do final do ano a gente
precisa voltar a falar porque até muita coisa vai acontecer. Coisa também. cara, com Trump aí, com a inteligência artificial. Então, já vamos marcar já pro final do ano um especial de Natal pro pessoal saber como vai ser o ano que vem. Obrigado demais. Obrigado vocês que estiveram aqui com a gente. Escrevam: "Não dê bom dia, não dê bom dia. Aá! E fiquem com Deus, beijo no cotovelo e tchau. E que bom que vocês vieram. Tchau. Valeu. As opiniões e declarações feitas pelos entrevistados do Inteligência Limitada são de exclusiva responsabilidade deles e não refletem necessariamente a
posição do apresentador, da produção ou do canal. O conteúdo aqui exibido tem caráter informativo e opinativo, não sendo vinculado a qualquer compromisso com a veracidade ou exatidão das falas dos participantes. Caso você se sinta ofendido ou tenha qualquer questionamento sobre as declarações feitas neste vídeo, por favor, entre em contato conosco para esclarecimentos. Estamos abertos a avaliar e, se necessário, editar o conteúdo para garantir a precisão e o respeito a todos. M.