Curso de Introdução à Fenomenologia_Parte 2

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nichan dichtchekenian
Curso de Introdução à Fenomenologia Autoria: Nichan Dichtchekenian. Contato: 99500 4790 | Facebook: ...
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é um modo de ser que aceita inicialmente não fazer parte do grupo ac originalmente pertence que aceita a solidão e talvez a dureza de sustentar uma dúvida onde todos vivem o conforto nenhuma certeza esse o trabalho do filósofo e é o trabalho de russell também mas aí poderá ser dito e com razão que esta é a postura de todo o filósofo de todo pensar sem dúvida mas o pensar de russell não se ocupa em substituir uma pretensa verdade por outra como faz o pensar que buscam um sistema absoluto não é também um pensar um genuíno
refletir que reduz a verdade há uma a um postulado de realidade como faz o realismo nenhum pensar que retira da realidade seu vigor eo transfere a ideia com o faz o idealismo curso eu na sua observação e na sua reflexão exatamente porque leva em conta o que o mundo e os fatos o fazem observar e exatamente por que a reflexão e só ela faz russel alcançar o sentido de ser desses fatos portanto ultrapassa esse dualismo esta gangorra do conhecimento do realismo e do idealismo que fica entregue às tendências e até aos apetites de uma época
se propõe o que é óbvio aquilo que é óbvio mas nunca proposto e poço às claras 1 o que ele propõe um que quando uma pessoa recebe uma mensagem esta pessoa é provocada por um acontecimento para que esta pessoa se aproprie desta mensagem deste acontecimento é preciso antes de mais nada que ela se afaste isto é exerça o que é o gesto mais natural de uma pessoa faça um gesto de hesitação para compreender o que vem ao seu encontro 2 que este acontecimento de apropriação realizado por uma pessoa mostra que o acontecimento o fato um
mundo a natureza o universo as outras pessoas a própria pessoa sou são que são cada uma dessas isto é cada uma dessas realidades apontadas aqui a partir de uma pessoa que as testemunhas que as nomeia que as percebe e que lhes atribui um sentido sem a presença da consciência intencional o mundo não é um objeto intencional ou intencionado portanto para russell o estabelecimento de um mundo significativo é correlativo de uma consciência significante 3 que o significado apreendido pela consciência intencional precisa ser rigorosamente pensado e repensado a partir de observações e atos imaginativos até se alcançar
o que russell chama de essência isto é o sentido de ser um determinado e definir e definido objeto que uma consciência aprende e não de outro objeto qualquer repetindo chamar de consciência é alcançar o sentido de ser um determinado e definido objeto de uma consciência aprendi e não outro objeto qualquer a essência portanto visa oferecer um sentido profundo e não confundido com outros sentidos de um objeto de algo do mundo mostra a essência o que algo é então há uma palavra que tem uma um certo domínio complexo e assustador para muitas pessoas talvez né diz
assim o que é essência essência é o próprio modo de ser de algo é o que é algo algo na sua maneira inconfundível de ser não com parada mas ela nela mesma 4 e que como já foi indicado acima a apreensão do sentido de ser no interior de uma correlação consciência mundo se dá a partir de um afastamento de uma redução fenomenológica muito bem resta ainda fazemos emergir a nossa consciência aquilo que esteve presente e que norteou o nosso trabalho mas que se manteve encoberto portanto não dito para bem dizer esse acontecimento que em nós
em mim pelo menos esteve o culto mas muito atuante e russell foi que explicitamente o orientou retorno as coisas mesmo é uma expressão muito consagrada como sendo realizada é feita dita por russell retorno as coisas mesmas todo o trabalho de russell foi o de alcançar sem se confundir as coisas mesmas no seu topo no seu sentido próprio de ser na sua essência longe de um hedge a 'lista que torna as coisas mesmas uma ficção longe de um realismo que atribui uma impossível consciência de si as coisas mesmas e considera o sujeito uma ilusão as coisas
mesmas são alcançadas no seu sentido próprio por um esforço e um cuidado de uma consciência destinada a receber em si o que não é ela mesma daí que o conhecer para russell é uma transcendência é o ultrapassar os próprios limites e conter uma nova possibilidade de ser conter em si uma nova possibilidade de ser o 10 os desdobramentos isso mas não é só isso que russell realizem indica na própria expressão retorno as coisas mesmas a palavra retorno eo acontecer que ela aponta nos dizem que em algum momento as coisas estiveram conosco que aliás nós estivemos
com elas e que portanto não se trata de uma primeira ida em direção às coisas mesmas trata se de um retorno podemos compreender essa colocação de duas maneiras igualmente verdadeiras uma delas viaja no tempo de nossas vidas e aponta um tempo em que como crianças vigiamos uma relação imediata e sem barreiras com o mundo e os outros que connosco mesmos e vivemos prazer fome curiosidade dor medo ansiedade e felicidade na ocasião na situação mesmo de seu acontecer nossa relação era aberta e integral com o mundo né a outra maneira é uma sugestão e constatação daquilo
que já estava presente na nossa infância e que pode ser vivida em todos os tempos da vida em que é a ingenuidade não é como talvez o senso comum a ponte é um modo de ser limitado a em relação ao mundo e aos outros não é um modo de ser pouco perspicaz em relação ao suposto verdadeiro sentido de uma situação a ingenuidade é viver no interior do sentido do que aparece como aparece é portanto um modo não defendido um modo diretamente relacionado ao que se mostra sem encobrimento sem filtros racionais sem proteções que é verdade
essas proteções protegem as pessoas de um perigo do mundo mas é verdade também que as mantêm afastadas de uma possível transformação estar com as coisas mesmas é então se dispor a viver um contacto com as coisas mesmas e sofrer uma transformação e irreversível em si para que isto seja possível é preciso ser ingênuo isto é ter uma consciência realmente aberta para contactar esta coisa mesma que está presente na sua peculiaridade agora finalmente chegamos a um ponto de nossa reflexão em que podemos explicitar o que fenomenologia é é contatar se apropriar se assenhorar possuir talvez todos
os membros todas as curvas todos os sentidos que fazem parte das coisas mesmas logia logos então este domínio de ser consciência significante que pode se constituir se desdobrar como lugar aliás como único lugar em que o sentido de ser em que os sentidos de ser podem habitar e fenômeno como sentido de ser de tudo que é o que é em sua essência pela maneira mesma em que aparece naquilo mesmo e que se mostra mas como já vimos na nossa retomada cada nova retomada cada nova visada da consciência como didi como diria o seu revela um
novo sentido do que se mostra esta nova ou renovada era de conceber a essência de tudo que é como sendo a revelação inesgotável de possibilidades de ser provoca uma verdadeira revolução na filosofia naquilo dela que é o seu coração a sua razão de ser que é a ontologia porque ser filosofia é se perguntar incessantemente porque as coisas são o que são a ontologia exercida a partir de russel e que vai ser escandalosamente posta de cabeça para baixo por rider é a de que a essência do de de tudo o que pode ser é inesgotável multifacetada
e que cada faceta revelada não nega as outras mas vem se somar à já reveladas e é o homem na sua maneira não determinada de ser na sua peregrinação neste mundo o que recebe houve um novo sentido de ser obrigado
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