DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: SINAIS E PROGNÓSTICOS - ft. Dra. Luciana Xavier | AutisPod Especial SP #116

6.46k views9882 WordsCopy TextShare
AUTISPOD
*Esse episódio é da série de EPISÓDIOS GRAVADOS em SP CAPITAL em parceria com a CLINICA SINGULAR* �...
Video Transcript:
[Música] Boa noite pessoal meu nome é Mirela Carla está no ar mais um Alt spod podcast mais atípico deste Brasil minha gente Uma salva de Palma estamos muito animados o quê de São Paulo terra da garoa que tá dando uma chuva imensa aqui vocês não tão a gente queria tentar mostrar assim sabe a visão panorâmica de São Paulo mas tudo bem eu deixo pra imaginação de vocês essa edição especial aqui em São Paulo tá sendo oferecida pela Clínica Singular da Gisele Albuquerque que é uma psicopedagoga de São José do Rio Preto uma amiga pessoal e
que tá contribuindo né para conteúdo de qualidade informação pras famílias de forma gratuita então se você está aí não está inscrito no canal por favor né está esperando o que para me dar esta bolinha não custa nada só se inscreve deixe seu joinha quanto mais vocês participarem mais o YouTube vai entender a relevância entregar para aquelas famílias que estão lá sozinhas né passando angústias Agonias buscando informação e aqui a gente garante informação de qualidade então roda o VT aí da nossa patrocinadora Olá meu nome é Gisélia Albuquerque sou o CEO da Clínica Singular Gisélia Albuquerque
há mais de 10 anos atuando na área da saúde e da educação a Clínica Singular é a realização de um sonho que surgiu há 5 anos Sonho este de fazer a diferença na vida do outro em Nossa Clínica contamos com equipe formada especializada e supervisionada por mim nossos atendimentos vão de 1 a 17 anos atuamos na área da avaliação e intervenção precoce avaliação e intervenção dificuldades transtornos do neurodesenvolvimento de aprendizagem alfabetização Clínica psicopedagogia aba neuropsicopedagogia análise do comportamento aplicada contamos com o espaço externo para desenvolver habilidades psicomotoras e o Espaço Kids onde os pequenos podem
aguardar brincando aqui em Nossa Clínica nós temos como missão transformar de que vale passar por essa vida sem fazer a diferença na vida do outro é isso pessoal então para você de Rio Preto e região tiver buscando eh pessoal de pedagogia que tiver com dificuldade de avaliação uma criança na parte da escola busquem a Clínica Singular tá aí o contato Dá para vocês conferirem agir vai atender com maior amor e carinho todos vocês tá bom o nosso bate-papo hoje é um tema muito muito importante com uma incidência enorme no autismo da questão de deficiência intelectual
quais seriam os sinais precoces e o prognóstico né é um medo uma angústia muito grande das famílias para quando tem isso de fato essa incidência tenho que esperar eu posso pendurar as chuteiras né Eh então para saber de como que seria isso como que seria o tratamento a abordagem recebam com muito carinho a a neuropsicóloga mais querida deste o Brasil minha gente Luciana Xavier Uma salva de palmas Obrigada viu que eu tô com eu tô com trava língua aqui agora mas daqui a pouco flui gente isso mesmo Obrigada nossa do Brasil que hra Mas é
po é É não e nisso até gente quando eu falo né de informação de qualidade isso eu fico feliz demais eh quando profissionais gabarito da Lu né de poder trazer aqui porque na internet a gente tem informação a rodo deudo quant é tipo mas e a qualidade disso né Uhum ão me falando assim falsas promessas é pseudociência para onde vai minha energia meu dinheiro de investimento é o cérebro do meu filho né eu não tenho tempo para para ficar fazendo essas experiências todas né Lu exatamente nem tempo a perder né então quando a gente fala
em angústia de PIS a gente estava até falando isso aqui antes de começar nos Bastidores pergunta número um meu filho vai falar é o que a gente mais escuta mas a pergunta número dois é o meu filho tem deficiência intelectual associada né Então essa é uma angústia muito grande porque a gente sabe que quando a gente tá falando de deficiência intelectual me eu tô falando de um comprometimento maior sim eu tô falando de uma dificuldade maior na terapêutica mas but porém todavia não estamos falando que não existe o que fazer como muitas vezes a gente
lê informações imprudentes sobre isso Mirela fosse meio que causa perdida gente Isso aí é um tiro de canhão no meio do peito de mã famílias que saem chorando das consultas né às vezes com um profissional que não teve tanto Tato ali para falar né então Eh recentemente eu recebi um uma família que disse isso que o profissional disse ah mas tudo bem é pensar assim compra uma banca de jornal para ele trabalhar nessa banca ele vai sempre te ajudar na cozinha Nossa olha eu eu não consigo nem elaborar é difícil né Muito difícil E aí
você tá falando de uma criança pequenininha que foi aonde eu coloquei um pouco de esperança de novo no coração dessa família porque a neuroplasticidade Ela tá completamente ativa ali naquela idade né n mesmo porque a gente ainda não pode afirmar um diagnóstico de deficiência intelectual antes dos 6 anos temos mais essa isso é uma coisa muito importante né Lu por que que eu não posso ter esse diagnóstico assim essa certeza absoluta antes do seis tá eu vou usar uma palavra que não é científica mas eu acho importante para todo mundo compreender eu preciso me de
uma estabilidade do cérebro para eu afirmar isso eu preciso que ele esteja exposto a todos os estímulos ele Receba essa oferta de estímulos que vão vir do meio ambiente para ele ele tem dois grandes marcadores importantes no cérebro que são assim mola propulsora para ele se desenvolver aquisição da fala né pensamento é linguagem é tá muito relacionado né E tem também a questão da alfabetização certo então se você puxar pela nossa história da humanidade Tudo começa a mudar quando o homem começa a falar quando o homem começa a registrar o que ele falava tanto que
a capacidade de memória e o formato mesmo da Caixa craniana mudou muito quando o homem começou a escrever quando ele começou a registrar por antes disso ele tinha que guardar na memória mi então se você pegar a Caixa H craniana dos nossos antepassados os nossos primatas lá atrás aqui Lobo temporal era maior né Tem até uma uma brincadeira a gente fala parece uma mexirica porque é mais alargada para cá né E conforme a gente adquire a alfabetização o nosso cérebro dá outro salto de desenvolvimento Então antes disso eu posso falar em sinais Sabe igual quando
a gente fala de sinais de alerta né mas eu não posso afirmar a deficiência intelectual porque eu tenho que esperar esse cérebro receber todos os estímulos e processar tudo isso e amadurecer ele vai amadurecer né mas os sinais eles estão presentes s em me eles nos preocupam é um uma bola amarela né Então tá acesa ali uma luz amarela e o que que nós vamos fazer enquanto equipe terapêutica nós vamos estimular levando em consideração por exemplo que essa criança tem um ritmo mais lento para aprender que ela já não tem os pré-requisitos pra postura de
aprendiz não se mantém sentada h não estabelece contato visual o rastreio visual que a gente já fez um Episódio falando sobre isso então a gente vai instalar esses pré-requisitos ou seja nós vamos continuar ali tratando batalhando para que a criança possa se desenvolver né E lembrando que deficiência intelectual eh Existe sim uma capacidade de aprendizado a gente pode ter um efeito platô Pode claro Mas antes disso existe uma capacidade de aprendizagem né e é eu ia até perguntar se tem até questão de grau S dessa de deficiência intelectual também é medido por escalas avaliativas e
se resume ao número do q não ele é medido pela adaptação e funcionalidade dessa pessoa tá a o grau de funcionalidade dela e de autonomia então gente quando a gente tá lá com o seu filho pequenininho que a gente fala vamos levá-lo à autonomia no futuro por quê Porque isso pra gente é o mais importante o indivíduo ter o autocuidado cuidar de si conseguir cuidar do outro conseguir estabelecer uma rotina mínima né que seja conseguir ter as noções importantes para poder se adaptar aos mais diversas situações e ambientes Então a gente vai medir se é
uma deficiência intelectual leve moderada ou Severa esse termo ainda é usado na deficiência intelectual pelo nível de adaptação autonomia e funcionalidade desse indivíduo Que bom que mantiver esses termos porque eu praticamente assim eu detesto quando fica mudando novas terminologias porque malemá eu tô assim me adaptando e aceitando a parte emocional do que eu tenho que lidar e a galera ali mudando termos eu acho até que isso do autismo nível 1 2 3 suporte faz Muita confusão tem muitas pessoas que vem falar também acho que o nível um é o mais Severo mas já me falaram
is leve moderado e e e Severo é é auto explicativo assim você não você não precisa florear muito né mas enfim que bom que mantiveram isso porque eu acho que a informação elas ainda que seja científica ela só vai ter aplicabilidade Se ela chegar naquela família né porque se fica ali no mundo acadêmico gente é não né é vida real Então essa informação tá inteligível paraa família brasileira né do tipo e não só paraa galera estud pesquisador tem que sair dessa redoma é engraçado né porque como a gente trabalha muito próximo dos pacientes das famílias
a gente faz devolutiva que é quando você vai devolver todos os resultados dos Testes Eu acho que eu sempre me senti muito nessa obrigação de traduzir aquela linguagem técnica para uma linguagem compreensível por essa família ou por esse paciente né e de uma maneira humanizada é né então mesmo que você vá dar um diagnóstico muito pesado por exemplo dentro da área da saúde mental os diagnósticos que assim são mais difíceis realmente da gente dar é por exemplo da esquizofrenia né então você vê ali que o indivíduo ele tá tá dissociando né ele tá cindindo com
a realidade tá indo embora e a gente tem que dar esse diagnóstico então mesmo assim a gente toma sempre muito cuidado né E sempre levando em consideração que o prognóstico me nem sempre ele tá todinho nas nossas mãos ótimo tem a participação da família tem a participação do próprio indivíduo tem o sistema dele de desenvolvimento de evolução dentro do tratamento Tem a participação da escola né então quantas famílias a gente tem por exemplo o exemplo da Fátima de quanti que eu sempre gosto de citar né então o Edinho o filho dela é uma criança que
teve o diagnóstico de autismo associado à deficiência intelectual autismo nível três de suporte né ISO tanto tempo ainda né que nem tinha Tod essa essas estratégias que tem de intervenção hoje né nada não se ouvia falar disso né e a Fátima batalhou estimulou brincou recortou jogos ela falou que ela montava os materiais para ele né e hoje é um menino que tem aí a gente sabe que tem uma inteligência preservada então está afastado o diagnóstico de deficiência intelectual eh porque ele não conseguia se comunicar então provavelmente o diagnóstico foi dado de forma errônea né num
autista não verbal isso também é muito importante a gente falar Mirela temos escalas adequadas para os autistas não verbais né mas a falta da comunicação a dificuldade de comunicação ela é sim um dificultador para nós profissionais fazermos o raio x dessa inteligência sim né ele não sabe ou ele não compreende ou ele apenas não consegue expressar aquilo que ele compreendeu Olha isso né então por isso que eu digo o diagnóstico quantitativo vamos lá estudar psicometria Ele é super importante ficou estabelecido que um q abaixo de 70 é um QI de deficiência intelectual tá mas qualitativamente
na minha opinião a A análise qualitativa ela é soberana sobre a quantitativa então se eu tiver ali numa dúvida Às vezes acontece aplico prova dos nove tô ali na dúvida O o qualitativo para mim vai ganhar em cima do quantitativo tá porque um número ele não me diz nada se esse indivíduo está produtivo se ele tem um grau de autonomia é isso recentemente a gente recebeu um rapaz de 25 anos a mãe diz que ela veio de uma Via Sacra vocês usam muito essas expressões né então ela falou eu tô numa via sacra desde que
ele tinha 3 anos de idade na primeira vez que a escola mandou me chamar que tinha alguma coisa de diferente com ele bom e aí fazendo a testagem com ele entendendo um pouco da vida dele eh essa parte que eu te falei da gente entender o grau de autonomia e de funcionalidade nós temos escalas que fazem isso hoje a gente usa a vineland 3 que ela é uma escala adaptativa então ela vai medir todo o circuito de vida da pessoa é linda né o quanto ele consegue gerenciar a própria vida num resumo é isso tá
e fazendo a vineland com ele eu fui assim abrindo a boca sabe o cara gerencia a própria a vida eh ele tem amigos ele trabalha com os pais né então o pai disse assim para mim olha ele não deu conta por exemplo do caixa do financeiro da rede de lojas mas ele dá conta do estoque e assim ele faz muito bem antes de acabar Um item Tá faltando 10 Ele já mandou pro setor de compras tudo super organizado eu comecei a olhar para ali falei não pera aí eu preciso entender melhor Ele dirige dirige ele
namora Ah já tá na terceira namorada né S assim poxa pera aí né E aí ele veio laudado para mim como deficiente intelectual tá aplicado V tá tá que abaixo de 70 com a criação de vínculo e a gente entendendo tudo isso levando tudo isso em consideração primeiro que os cas dele não eram tão baixos assim ele tem cas limítrofes ele tem inclusive um que tá na média inferior ou seja um pouquinho abaixo da média do do brasileiro h eu não fechei o o diagnóstico dele em di tá E nem a a nova equipe médica
que está cuidando dele também concordou falou não pela funcionalidade dele a gente não pode dar uma sentença dessa né só que ele já viveu com essa sentença me desde os 9 anos ele teve o diagnóstico de deficiência intelectual Aos 9 anos né Bom resumo da Ópera melhorou tanto a autoestima dele que ele tá matriculado num novo curso tá super animado porque ele perguntou 100 vezes pra gente eu posso fazer fazer faculdade tem certeza eu dou conta de fazer faculdade e a gente super estimulou nas atividades e ele tá matriculado Então olha você muda a vida
da pessoa muda a vida da pessoa é isso a gente não pode nunca subestimar a capacidade de desenvolvimento né aí que eu acho difícil achar o equilíbrio né então assim falar disso como tá é deficiência intelectual isso tem um impacto Então eu preciso pensar prioridades de aprendizado de vida eu preciso me reposicionar a história do Copinho lembra que a gente já falou sobre o copinho sim então assim eu tenho um copo grande Ah eu posso depositar o que eu quiser ali né eu tenho direito de colocar 500 ml ali tô de folga tô de boa
mas se eu tenho um copinho pequeno de 100 ml eu preciso escolher o que eu vou colocar ali então aí nós temos por exemplo um outro exemplo de caso a mãe que chega com um filho visivelmente uma deficiência intelectual de novo aquele nosso olhar qualitativo eu bati o olho eu vi as atividades que ele tava fazendo que ela me contou Como é o dia a dia dele temos aí uma hipótese diagnóstica muito grande relevante de deficiência intelectual vou atrás disso nos testes Mas qual era a intenção da mãe eu preciso dele Alfabetizado eu preciso dele
na escola eu quero que ele faça uma faculdade eu quero que ele tenha uma namorada eu quero que ele Siga a vida dele sabe eu não quero deixar um peso pros irmãos então assim ela não aceitava o diagnóstico e a limitação dele então foram eu acho que quase um ano me de mais orientação com a mãe Principalmente a mãe e o trabalho associado com ele psicopedagoga mas a gente trabalhando o quê atividades de vida diária é porque imagina alfabetização nem entra nessa conta qualidade de vida né você tem que pensar qualidade de vida o que
que isso representa né Na realidade do meu filho cara um autocuidado uma uma higiene pessoal né um um uma condição de lazer P né Isso é muito mais importante do que uma escolarização por exemplo uhum uhum então quando a gente começou a trabalhar com os Marcos do desenvolvimento de novo traduzir parte técnica pra realidade do paciente então eu pegava os gráficos e mostrava para ela olha uma criança ela precisa est tomando banho sozinha esfregando o cabelo ela precisa limpar o bumbum até os 7 8 anos de idade no máximo né ele tá com 19 então
assim o que é mais importante ele aprender a soletrar bala a bola como você faz esses exercícios com ele repetidamente há quase 20 anos ou ele aprender a limpar o bumbum né então assim será que é mais importante ele entender que ele não pode sair correndo para atravessar a rua ou você ter que sair com ele o tempo todo porque ele está ficando cada vez maior um menino que estava se desenvolvendo muito fisicamente Até quando você vai conseguir segurar ele na calçada né então ela já tava Vivendo uma vida assim ah faz duas semanas que
ele não sai Porque como ele foge Lu então eu não tenho saído com ele então assim é necessário alfabetizar esse menino não faz sentido né faz apenas naquela maternidade anterior nessa né da Maternidade típica que a gente idealizou e que você pode forçar o tanto que você quiser não vai encaixar nessa realidade tua independente da atipicidade do grau é é diferente gente sabe eu vejo assim as pessoas veem o Artur principalmente hoje do jeito que ele tá desenvolvido né E que nem parece ai não tá igual gente vocês não tem noção tanto que é diferente
tipo não é pouco é muito é é um abismo de diferença e estamos falando de um menino super funcional super fala linguagem desenvolvida super bem na escola tal e mesmo assim ele funciona de uma forma completamente diferente que os demais né eu fico lembrando ele nenezinho também eu vej os bebezinhos famílias típicas gente é tão chocante como as coisas só acontecem sabe tipo vai com a luz do sol desenvolveu amanheci com uma nova habilidade tipo e a gente só que não né então não adianta a a clareza ela é muito importante pra gente se posicionar
uhum e até mesmo o luto né Essa dor que a gente sente a gente tem que sentir mesmo são os nossos filhos não tem como se você não tá sentindo essa dor de Diagnóstico qualquer você não entendeu Você não entendeu Uhum E é porque eu quero que você sofra tem que sofrer não é isso mas é que a compreensão a clareza dessa situação inclusive o contato com essa dor é a única forma de impulsionar porque muita coisa tem que mudar uhum não dá pra gente tentar empurrar com a barriga ai tipo não precisa de uma
mudança de de vida porque vai haver a digestão de tudo isso né Por exemplo essa mãe levou quase um ano para gerir mas a gente ainda se pega assim por exemplo recentemente ela fez uma pergunta eu tava passando pela sala de espera a me conhece a clínica eu tô sempre por ali circulando e a gente atende uma pequenininha menina que tem síndrome de da e tem di leve o dela ele tem autismo com com di Severa tá então é diferente Aí ela disse assim para mim poxa por que que a fulaninha eu vejo ela aqui
já faz umas quatro semanas ela já tá começando a aprender alguma coisa é um ritmo mais lento né Lu Mas ela já tá aprendendo então assim vamos sentar porque a ficha caiu de novo e aquilo tá doendo de novo e a gente precisa conversar né e ser muito sincera ser muito clara mas com muito cuidado então assim ela é pequena o cérebro dela é mais neuroplástica o que que é neuroplástica vou te explicar eh Pode ser que o comprometimento dela seja mais leve do que do fulano né então nele as coisas já estão mais engessadas
já é mais difícil da gente instalar novas habilidades numa criança pequena é mais fácil de você instalar novas habilidades então eh eu acho que o luto é uma palavra pesada e ele também não acontece só num período mi não é só no quando você recebe o diagnóstico ele vai acontecendo quando as fichas vão caindo cíclico e quando algumas dificuldades vão surgindo eu tenho uma amiga que ela fala mi eu sofro o luto de novo toda vez que eu vou ao parquinho com o meu filho porque tipo meu eu tô em casa tô ali assim e
a gente tá super feliz as conquistas dele ele tá evoluindo aí a gente vai no parquinho cara as crianças estão voando anos luz e é sempre muito dolorido então Claro que ela celebra todas as conquistas do filho dela e é importante que ela saiba que não dá para ficar esperando isso dele né de ajustar essas expectativas e e se reposicionar na vida mas é dolorido gente é claro que é é claro que é né a gente quer a gente quer que nos filho Fade de nada não é gente quer que seja tudo lindo maravilhoso perfeito
é isso que toda mãe quer para um filho então é sempre dolorido e a Di Ela é tipo top um né num ranking de preocupações né é a fala com a Di porque ela impacta muito na vida da pessoa no futuro na preocupação dos pais quem vai cuidar quem vai estar com ele né e eu acho que a Adi tem um estigma muito mais pesado ainda a que se o já é um diagnóstico difícil eu acho que de di tem um estigma muito ainda de de pessimismo Ai não tem muito o que fazer assim então
né e de novo a gente tá falando de tentar equilibrar as expectativas que elas TM que estar assim compatíveis com com a realidade né daquele indivíduo mas não parar de estimular Ou de sonhar ou de intervir uhum porque senão também não é só aceitação é você aí para mim até negligenciar aquele cérebro que pode sim se desenvolver muito sim porque com a avaliação O que que a gente vai mostrar onde estão as lacunas quais são as dificuldades mas também quais são as habilidades que estão preservadas perfeito a gente tem que lembrar das habilidades tá por
exemplo Inteligência Emocional todo mundo esquece dessa parte gente inteligência não é só acadêmica não é só leitura escrita calculo matemático inteligência hoje em dia tá sendo considerada assim num resumo da Ópera capacidade de resolver problemas é isso é inteligência capacidade que você tem de se adaptar de usar os seus recursos em prol de resolver problemas Agora vamos pra Inteligência Emocional mesma coisa usar os seus recursos para resolver as questões numa relação interpessoal ou numa relação intra psicológica eu comigo mesmo as minhas questões quando a gente para no chuveiro para uma tomada de decisão não porque
isso não porque aquilo não já sei o que eu vou fazer isso é inteligência né então quando você fala numa criança em Sistemas de aprendizagem você tá falando no quê aquisição eu só considero aprendizagem aquilo que você adquiriu que você pegou para você certo né então por isso que avaliação de inteligência ela é muito mais do que teste de QI ela vai muito além disso então você pode pode ter uma criança com comprometimentos acadêmicos importantes mas com inteligência emocional né leve mente abaixo da Média ou seja ela vai conseguir se virar então Eh isso ampliou
muito nos últimos anos né me se a gente pensar até 5 anos atrás 10 Anos Atrás a gente ainda caminhava em cima daquela coisa engessadas múltiplas inteligências Aí entrou as ticas alívio todas essas coisas um belo de um alívio né porque aquela aquela visão antiga do que que é ser inteligente exclui uma galera não é mesmo exclui exclui nossa é muito ruim não ter assim você tem várias outras dessas aptidões não tão reconhecidas né mas cara tem um valor tão grande a gente precisa trazer né valorizar isso trazer então assim vai ter aquele aluno que
vai pegar o conteúdo vai adquirir e vai fazer uso dele inteligência tá isso para mim também é mais uma definição de inteligência quando você adquire você faz uso desse conteúdo ou mais do que isso você amplia esse conteúdo então a Mi me ensinou uma coisa nossa que legal mi não sabia disso ah vou pesquisar E aí eu ampliei esse conteúdo isso também é inteligência você usar esses recursos ampliar vocabulário na aba A gente fala muito sobre generalização né aplicar em outros contextos então aí você vê que o indivíduo Ele tá fazendo a escadinha ele tá
evoluindo ele tá se desenvolvendo né isso pode acontecer já falando aí no prognóstico isso pode acontecer Num caso de di pode acontecer Claro só que no di ele tem uma dificuldade de fixação tá eu ia perguntar isso da questão do prognóstico assim como do autismo também vai tá muito vinculado a um diagnóstico mais precoce uma intervenção precoce intensiva esse meio de isso também vai interferir no prognóstico do que esperar para aquele indivíduo perfeito perfeito Mia é a mesma intervenção por isso que a maior parte dos cursos a formação é voltada para di e autismo tá
porque a gente vai utilizar aba A gente utiliza a aba em todos os tipos de intervenção você pode utilizar aba no dia a dia né O que a gente precisa ter em mente é esse indivíduo ele pode aprender uma quantidade talvez menor a gente pode chegar no efeito teto ele pode aprender num ritmo mais lento do que os pares típicos e mais uma questão ele tem dificuldade na fixação Então isso é uma fala muito frequente das professoras das Mães Ah eu ensino para ele mas parece que ele tá aprendendo todo dia tudo de novo eu
ensino ontem hoje ele já esqueceu então por isso que a gente precisa dos sistemas de apoio do suporte tá sistema visual eh apoio de dica né então nós vamos lavar as mãos começa por onde ó aô Vamos abrir aor ele já vai lembre e Abre a Torneira então você pode ir fazendo isso mas mesmo você dando a dica dando suporte visual você percebe que ele sabe que ele relembra tá né então é importante E aí é que às vezes o terapeuta a família desiste Nossa eu ensinei ele a lavar a mão ontem Ah quer saber
vou lavar a mão por ele Abre a Torneira Lava a mão dele enxuga porque é mais rápido é mais prático né então demanda bastante Mirela e esse é um outro tema importantíssimo Além Do Luto tem que é uma demanda muito maior pros cuidadores né Exige uma uma eh persistência uma teimosia eu diria até de de não desistir de continuar reforçando aquilo né aquele aprendizado isso de de de não fixar né Eh eu por muitas vezes com Artur tive que repetir números treinos com ele e com ele muito pequenininho Eu também eu eu ficava assim meu
não sei qual que é o o tamanho da dificuldade do prejuízo né porque você fala ali pega a bola criança não pega você não sabe se não entendeu se não sabe o que é bola se não sabe o que significa pegar se tem questão motora só sei que não realizou nada então se é do autismo se é do do cognitivo exato como o Artur não não respondia nenhum comando minimamente simples eh eu pensei de deficiência intelectual Porque como que eu vou saber né E aí por isso que essa dificuldade quando é muito pequeno né Né
Lu porque você vê ali e você precisa de um tempo ensinando tendo intervenção para você ver que não eu tô insistindo insistindo e não cola esse aprendizado uhum porque teve muitas coisas que pro ur que foi mais rápido dele desenvolvendo e teve outras que não uhum e aí assim insistência gente não é possível isso mas né É E aí na deficiência intelectual você tem que ser ainda mais persistente mais mais com toda a certeza a gente vai precisar aí pensar me que esse sistema de suporte esse apoio né Eh pode ser que ele precise sempre
para sempre é acho que a dificuldade da retirada do suporte né então você Coloca ele responde bem PR dicas tal e a hora que você vai tentando esvanecer você não consegue fica uma dependência de suporte é isso é exatamente isso fica uma dependência do suporte Adorei essa frase porque ela vai fazer parte da vida dele ela vai ser incorporada a vida dele tá então por exemplo os casos ã assim mais bem-sucedidos vamos chamar assim que a gente tem você vê que tem uma família que se adaptou a esse nível de suporte entendeu u então ah
todo dia eu relembro isso todo dia ele precisa abrir esse caderninho tem sempre essa frase todo dia se atent tem essa frase todo dia né então ele vai no mercado comigo mas ele sempre precisa levar isso daqui Ah ele gosta de levar os folletin porque aí ele vê a imagem porque ele ainda não lê né Luciana Mas pela imagem ele reconhece então tem sempre um nível de suporte tem uma família que se adaptou e deu esse nível uma equipe né Eh mas são pessoas que podem sim se desenvolver e aí respondendo a principal dúvida né
meu filho ainda não fez 6 anos e aí o que que eu tenho que fazer se ele tá apresentando os sinais que você falou que podem apresentar na pré-escola então Hã tá sempre abaixo dos Marcos do desenvolvimento aprende mais devagar à Não tá ali paralelo aos pares dele tem dificuldade de fixar o aprendizado são crianças mais dispersas então tá todo mundo ali super interessado na atividade ele tá correndo Eles não têm interesse por atividade acadêmica né eles se dispersam diante de livros contação de historinha letras são crianças mais interessadas num brincar exploratório né tem também
um atraso no brincar brincar simbólico funcional então tem ali diversas ã sinais de alerta O que que a gente pode fazer a gente pode continuar estimulando pensem sempre nisso diagnóstico precoce mais estimulação precoce quanto mais cedo for a intervenção quanto mais intensiva ela for mais a gente vai aproveitar as oportunidades que essa criança tem de aprendizado porque o que acaba acontecendo também é o seguinte Mirela eh eu digo que eles passam pela Escola enquanto todos estão pegando as oportunidades né e fixando e formando acervo lexical acervo de conhecimento adquirido ele passa pela escola tudo aquilo
tá voando e ele não pegou para ele né então é importante que as escolas se conscientizem disso tá a via de aprendizagem dos 27 é assim OK mas do 28º aluno a via de aprendizagem não é essa e a gente precisa que ele fixe mais esses conteúdos que ele adquira é possível isso D alfabetização então o indivíduo tem deficiência intelectual eu posso eu devo desistir de cara disso Isso não é objetivo para ninguém ou não tudo vai depender do do quadro do grau do que que faz sentido naquele contexto Então não é porque é deficiente
intelectual então não não vou alfabetizar já vou tirar da escola não é esse o racioc exatamente ele pode entrar ali num desenvolvimento um pouco mais devagar do que as outras crianças mas que vai percorrer as mesmas fases consciência fonológica aí vai começar a se dar conta da associação grafema fonema vai começar a juntar letrinha pum alfabetizou né pode acontecer assim como pode de não acontecer me como o caso que eu trouxe aí desse adulto que realmente não se alfabetizou e provavelmente não vai se alfabetizar né então a gente precisa sempre entender que percorrer a curva
de desenvolvimento todos nós vamos então por exemplo eh ou deveríamos ir né o que eu quis dizer assim é que a gente não consegue pular etapas tá então antes de andar nós temos que engatinhar Ah você engatinhou com 9 meses o fulaninho engatinhou com 13 meses mas ele engatinhou e depois ele vai andar a mesma coisa no desenvolvimento das potências cerebrais então ele também vai percorrer fases aí de repente pode ser que culmine numa alfabetização sabe ligou ali os fiozinhos e ele alfabetizou né Eh dentro da deficiência intelectual ficou muito marcado isso é di Então
não vai ler e escrever então não tem aporte pro sistema escolar tem Tá mas pode ser que seja pode ser não com certeza é é um aporte escolar diferente tá é um nível de conhecimento que ele vai adquirir adaptado pro nível de inteligência de compreensão que ele tem sim e do nível do uso que ele vai fazer disso também né porque exato de novo a gente cai naquela questão dos copinhos né porque você gastar tanta energia e tempo e saúde vai da Alegria daquela criança para tentar ensinar algo que de fato não não vai ter
funcionalidade na vida dela uhum Acho que até assim a idade eu vou dizer a idade de forma leiga né mas assim a idade daquele indivíduo tem que pesar muito eh não é ah se é adulto com D então não não tem que alfabetizar não sei mas provavelmente se é uma criança tem que investir com tudo né quanto menor for você tem que apostar em tudo dando o suporte necessário e as estimulações mas conforme vai crescendo se esse diagnóstico já foi mais tardio e tudo mais tirar o foco Talvez seja o caso de tirar o foco
da alfabetização ou de de insistir nisso e pensar mais autonomia Independência funcionalidade em casa né o existir daquela pessoa como que ele tá né É não pular etapas né Eh de novo isso é uma conversa que coincide muito com os casos bem-sucedidos então não não adianta você mirar no Alto da Colina que que você tem que fazer antes de chegar no Alto da Colina você tem que subir a colina né você tem que construir ali uma base firme para você poder subir então de novo manter-se sentado ã aumentar a capacidade de atenção a criança nasce
com uma capacidade de atenção e concentração muito pequenininha muito reduzida E conforme ela vai brincando e vai interagindo com o meio ela vai se construindo nessas relações e ela vai ampli a capacidade dela de concentração até o momento que ela chega numa concentração de 45 a 50 minutos por isso que as aulas t esse tempo e aí você dá um refresh dá um intervalinho e vem outra aula né Pode ser que uma criança consiga chegar numa capacidade de concentração de 10 minutos já é bastante Mi né a gente recebe pequenininhos aí com capacidade de concentração
de 30 40 segundos que a gente mede em cronômetro então assim quando a psicopedagoga psicóloga vem pra supervisão comigo Diz ele se concentrou 10 minutos uau mas foi uma construção ele não pulou de 30 segundos para 10 minutos então foi 6 meses em 30 45 foi mais dois meses em 1 minuto 1 minuto e 30 e assim foi aumentando então lembrem sempre disso todo ganho todo crescimento ele vai ser gradual e a gente vai começar sempre pelas bases então no ABA como que a gente chama precursores né então a gente tem que começar por aí
Independente se o diagnóstico é autismo é di ã é TDH né hoje de manhã eu tava dando uma entrevista na rádio sobre dislexia a mesma coisa então nós temos aí uma neurodiversidade e as escolas nós pessoas da sociedade quando a gente fala sociedade parece que a gente se exclui né então a sociedade tá ali né eu e você não somos Não nós somos sociedade a gente precisa entender o conceito de neurodiversidade não vai ter um cérebro igual o outro dentro daquela sala de aula sim e eu acho também até que de das famílias assim ressignificarem
o que que é prioridade no no na estimulação daquela criança eu acho que ainda tem muita inadequação de tratamento quando é di por exemplo você pega Ah que deficiência intelectual aí é um mocinho é um adolescente você tá ali dando pppa é totalmente desconexo assim do Poxa não é nem minimamente perto do que os pares estariam Será que ele não não pode a gente aproximar até mais eh os contextos os os desenhos as brincadeiras os temas eu acho que tem uma infantilização exagerada infantilização né assim o que acaba até o material terapêutico né Mi Então
umas coisas né Assim você fica assim cara tá bom até tal idade tá justificando mas daqui para frente não interessa se isso aqui tá tá B bobo cara tipo essas todas essas crianças também precisam da motivação para aprendizado como é que você tira isso da da equação né não vai dar certo é eu lembro e desse caso ele é muito querido pra gente ele tá há muitos anos na clínica então por isso que eu sempre falo dele e eu tenho autorização para falar a mãe é uma graça e foi muito engraçado porque quando a gente
assumiu o caso ela chegou eu juro Mirela era uma mesa assim de apostilas cadernos e ela queria que a gente visse tudo aquilo né então eu quero que vocês vejam tudo que ele já fez de atividade E aí era o quê pontilhado ele passava por cima ligue escreveu o nome dele aí repete 20 vezes o nome dele ok atividades pedagógicas E aí a gente deu uma olhada ali e tal e aí a minha equipe foi pra casa dela atender né e a psicopedagoga que chegou lá disse assim para ela você tem pregador de roupa ela
falou pregador tem roupa para estender no varal Como assim você não é pedagoga você não é psicopedagoga Você é da equipe da Luciana ai não tô conseguindo entender o que tá acontecendo aí ela me ligou Ela falou Lu você dá uma conversadinho né para ela entender por na cabeça dela o que que tava programado Cadê o caderno dele o lápis o giz de cera ele pintava com giz de ca vai sentar PR fazer tarefa já que ele não vai PR escola ele faz tarefa com as terapeutas né E a nossa proposta era completamente diferente Então
ela foi trabalhar coordenação motora movimento de pinça com o pregador e dali eles começaram a separar as cores de roupa então começou a vir classificação né setorização e isso é o quê é o trabalho que a gente faz é o precursor para ele ter raciocínio lógico dedutivo Então hoje que ponto ele tá por exemplo só para vocês entenderem em a importância disso né e a gente pode colocar essa branca com essa preta não né ele faz tipo é óbvio eu estou deduzindo que não pode ou seja não é algo decorado Então o que a gente
mostrou para essa Mãe o pouco que ele tinha de repertório era decorado se eu mudasse o celular assim ele já não sabia o que era eu tinha que entregar assim era tudo decorado e o que a gente queria propor é que ele realmente aprendesse então gente conceito de Inteligência é o conceito de aprender é você adquirir aquele conhecimento para você sabe aquele ditado das nossas mães estuda porque conhecimento ninguém te rouba é exatamente isso é uma máxima mais do que verdadeira muito muito eu penso até que um um caminho que seja muito positivo pras crianças
maiores e de que estão em intervenção tanto paraa deficiência intelectual quanto autismo enfim mas mas esse modelo de salinha de anotação de tá sentadinho Cara isso aí tem uma vida longa vida longa Não tem uma vida curta uma vida útil curta é é muito precoce nisso depois co questões e eu digo assim intervenções mais em movimento na dinâmica da casa de repente um esporte atividade fí a gente tem que tá mudando o tempo todo para acompanhar essas mudanças científicas que nós estamos vivendo e de de aplicabilidade né então por exemplo recentemente eu me dei conta
que o ambiente da psicopedagogia na clínica ele é muito artificializado era né porque era a psicopedagoga para um paciente um por um Tá então não tem distratores ela está ali só a serviço dele bom mas e na vida real na vida real ele tem 28 amiguinhos em volta dele o estojo caindo outro pedindo a borracha um ass suando o nariz o outro espirrando a professora gritando Essa é a realidade e eu não quero que ele fique trancado dentro da sala da psicopedagoga conosco eu quero que ele vá pra escola então por isso que na Clínica
Nova na reforma que a gente fez o ambiente de psicopedagogia Continua as salas individuais Mas agora eu tenho uma sala com oito lugares que é justamente para eles fazerem a terapia psicopedagógica em grupo e outras que vão poder acontecer nesse espaço com a mesma ideia de estarmos ali quanto mais próximos da realidade você tem que aproximar esse contexto né porque esse esse ambiente todo sem distrator em silêncio isso não nenhum é só na sala de terapia né ele é importante é uma etapa que vai ser importante porque de novo lá naquela base Você vai precisar
disso mas você precisa ter uma estratégia de continuidade né porque esse conteúdo de novo generalizar né de conseguir levar na na vida real né do dia a dia eu vejo muitas mães lá em Rio Preto que meninada de 12 13 anos 11 tô falando aqui tô pensando as famílias que estão na minha mente né E que o que a forma como tá as terapias cara tá muito inadequado tipo tá chato até para mim entendeu do tipo Eles têm deficiência intelectual e tudo bem mas para continuar esse aprendizado precisa buscar uma motivação de alguma forma fazer
mais atividade sei lá um ar livre intervenção dentro da casa isso de sabe separar teu guarda-roupa arrumar suas coisas isso dá uma satisfação pessoal de Nossa olha o meu quarto que eu arrumei olha tipo a roupa que eu escolhi olha tipo tudo isso são conquistas aí de repente você vê a criança na terapia sem brilho nenhum no olhar né E aí Sei lá ela no fim de semana ela vê o trator ali da fazenda do do pai e ela se ilumina então assim lembra que a gente fala que para Ender precisa ter motivação precisa fazer
sentido né então como é que a gente pode ser incoerente assim mi então de repente ela vai ganhar mais nesse fim de semana brincando com o pai daquilo que enche os olhos dela do que 40 horas semanais que ela fez de intervenção né então a gente precisa começar a colocar aí as coisas numa balança e lembrar que nem tudo é só atividade mesinha e preparar esse para ele ir bem na escola né então parece pedido pro Papai Noel né ou pro papai do céu a Eu quero que o meu filho Vá bem na escola né
A vida é bem mais do que ir bem na escola nos não eu já antes de ser mãe atípica já achava formato de estudo extremamente defasado né e mas depois do Artur eu fico incrédula ainda com a forma de ensinar do que é exigido mudei totalmente de novo com o diagnóstico do Artur eu não parei de sonhar para ele não eu sonho muito grande pro meu filho mas eu sonho diferente tem muita coisa que que não faz sentido Não faz sentido Não faz sentido assim e aí você pegar de novo essa cartilha que das expectativas
do desenvolvimento típico e de fazer tudo cara teve uma pessoa que foi fazendo tudo fui eu e não foi isso que que isso não foi um sinônimo de sucesso para mim ter cumprido ah ai é escola a é boa aluna ai passa no vestibular a faculdade pública e na verdade hoje eh o que o que foi essa chavinha de sucesso eu digo de sucesso porque hoje eu consigo me considerar bem-sucedida eu demorei muito para chegar Nisso porque eu achava o quê fracassei né poxa passei a vida inteira estudando agora eu não CONSEG exercer minha profissão
você só mãe eu não sabia onde me enfiar nisso assim me senti super fracassada E aí hoje não eu me sinto bem-sucedida porque eu fui buscando um equilíbrio né Eh das prioridades da minha vida do que eu queria pro meu filho fui tentando fui conseguindo me resgatar no meio dessa maternidade né e não foi nenhum diploma nem a escolarização que me trouxe isso o que me trouxe isso foram as essa capacidade de solucionar problemas eh resiliência flexibilidade perfeito perfeito que lindas palavras Mirela lidar com as suas dificuldades porque você tem eu tenho inúmeras inúmeras Ir
bem na escola né eu vou até fazer um post sobre isso gostei disso e bem na escola não é imunização para nada nada nada todo mundo vai pagar um preço is né então já contei isso em outros lugares vou contar aqui eu também fui aluna que fui muito bem na escola né a que sempre se destacou a corretinha que fez tudo certinho dentro dos Marcos do desenvol olvimento paguei super alto com uma síndrome da boazinha né um perfeccionismo absurdo um desejo de agradar os outros e também tive que aprender a lidar com isso e aprender
a dizer não e é um aprendizado diário né Eu ainda me pego assim com muita dificuldade muitas vezes em dizer não então Eh eu falo um pouco sobre isso mas queria deixar aqui registrado que tudo tem um preço é tipo etiqueta você pega a mercadoria Vira lá tem um preço ali atrás né a superdotação tem um preço altíssimo mi então falando aí em di né falando dos dois opostos em Saúde Mental gente saúde cognitiva funções mentais superiores nunca é bom as pontas a gente tem que tentar sempre est no meio tá falou em Psiquiatria psicologia
pensem sempre na régua ali no meio então de um lado você tem o di do outro lado você tem a superdotação que também quando você vira a etiqueta é um preço altíssimo a se pagar amorização né ai meu filho é super dotado tem um impacto do que você dizer meu filho tem deficiência intelectual então o estigma da deficiência intelectual ainda é muito pesado é difícil de de digerir sabe mas de novo eu acho que grande parte até disso é porque a gente ainda tá muito enraizado no que no no que é um sinônimo de um
sucesso da vida de um filho tipo a gente ainda tá em busca de certificado de garantia de imunização uma aqui que eu não vou passar por problemas entendeu E não é né A vida é movimento a vida é instabilidade a vida é construção o tempo todo né e a gente nunca vai ter essa garantia vai dar certo sei não sei vamos apostar É tem que apostar né quando eh se um indivíduo fez lá o teste de QI fez toda a avaliação deu um QI baixo e fazendo as estimulações é possível ter um ganho de q
ou um ganho de inteligência perfeito a meia pergunta sim é possível por isso que a gente sugere as reavaliações periódicas tá Porque conforme você também vai H equilibrando esse funcionamento cerebral Pode ser que a gente tenha resultados diferentes então assim se eu tenho um q muito baixo um QI verbal baixo um QI executivo um pouquinho mais alto eu tenho uma discrepância ali acima de 10 pontos entre os qis que a gente mede eu tenho ali um comprometimento funcional então Então qual que é a ideia da terapêutica é realmente proporcionar um maior equilíbrio entre esses números
de QI conforme a gente oportuniza mais esse cérebro como se a gente abrisse as antenas dele para ele receber mais informações concorda que ele vai começar a processar ele vai começar uma construção então eu tenho a chance de caminhar ali dentro dos números dos qis e aumentar isso que legal eu digo essa eu falo né porque a gente enquanto mãe a gente busca alguns parâmetros motivadores né mas de novo um reforço que seja simbólico Mas para não desistir daquele cérebro não deixar de apostar e investir de forma adequada de forma correta você vai ter que
ajustar não só as suas expectativas mas a estratégia para aquilo né mas que é possível sempre desenvolver Principalmente um tiquinho nemica condição que a gente tira aí dessa lista são os processos degenerativos e mesmo assim mi a ciência tá correndo atrás em coisas que paralisam a própria estimulação cognitiva a reab cognitiva com os idosos tem a intenção da gente diminuir essa velocidade no progresso do do da degeneração da degeneração entendeu Você segurar isso um pouco o resto a gente precisa sempre ter em mente que temos sempre o que fazer temos sempre o que melhorar temos
sempre o que contar com aquele triângulo indivíduo Família escola né esse triângulo a gente tem muito que trabalhar ali dentro e o que potencializar o desenvolvimento por isso que eu uso tanto essa palavra porque eu acredito na potencialização do desenvolvimento humano a deficiência intelectual ela ela é comum de ser encontrada tipo pura só de i e não ter outros transtornos envolvidos pode pode pode acontecer ela pode vir junto com questões sindrômicas né tá muito associado ela pode vir junto com o autismo ela pode sim vir vir com outras condições Mas pode existir só um caso
de di isolado tá assim como por exemplo associam muito o síndrome de dal com deficiência intelectual e nem sempre está associada você tem casos de síndrome de Down que não tem uma deficiência intelectual associada tem um q mais baixo um que limítrofe mas não chega a ser uma deficiência intelectual tá de no que isso tem que investir né Acho até que da questão de síndrome de Down que é uma síndrome antiga PR caramba mas que acho que também ficou parada no tempo só passa sei lá físio e teó tipo não pensa no cognitivo assim eu
não vejo ninguém receitando aba comumente para síndrome de Down que coisa tipo hoje S aba Tá super associada ao autismo daí acho que as pessoas ve mas síndrome de Down não não sabe e e como não então mas você cbro esses dias em reunião assim com outros profissionais a gente estava num congresso Você sabe que eu brinquei com isso e todo mundo também me deu razão exatamente do que você tá falando Aonde estão as pessoas com síndrome de down exato você vê ainda tem também um estigma muito grande um isolamento porque eu acho que ainda
tem isso de tipo ah mas é síndrome de Down tipo essa de subestimar não não tem muito que ser feito cara como que não tem muito que ser feito eu não consigo aceitar isso de criança nenhuma assim de você ter um raciocínio nesse sentido sabe nós temos as associações maravilhosas né que fizeram história aí que marcaram a história né Principalmente aqui no Brasil a pai né Eh mas a gente eu acredito que aconteceu isso né meio que parou ali né e a parte cognitiva a parte intelectual acadêmica ela também não é tão levada em consideração
eu não eh não é oportunizada como deveria assim não tem essa Associação automática tipo todas as famílias com síndrome de down que eu conheço e fui convivendo não não tinha um investimento nessa parte do intelecto só a parte motora né a parte motora ela chama muita atenção né Mi ela é muito necessária ali no começo então a criança é mais hipotônica a criança é mais molinha ela não não vai desenvolver o andar dentro do esperado e acho que que isso acaba chamando ali muita atenção mas a gente precisa lembrar que eh existe também essa Associação
errônea Ah tem síndrome de Down Ah então ele tem deficiência intelectual nem sempre e ainda que tenha tem que ser estimulado né tem que haver uma intervenção um investimento de de de tempo e energia nisso né Lu uhum uhum e dentro disso da deficiência intelectual Você acha que a gente Deixou passar alguma coisa nesse sentido tô aqui pensando aqui fazendo mas acho que que esclarecemos bem Lu até tá vou perguntar sobre sinais precoces que que pode quais seriam esses sinais e é difícil de de identificar assim eu acho Por exemplo como eu falei do autismo
no caso do Artur quando o repertório muito pobre de tudo muito difícil entender o que que é o que que não é mas o que que então num autismo e di que você pode desde lá de trás e de repente identificando o diagnóstico diferencial né Mi a criança ela não vai buscar estratégias de resolução tá ela vai apresentar uma dificuldade de aprendizagem Clara nítida Então não é dificuldade por exemplo como o exemplo que você falou da Bola Artur vamos jogar bola Talvez ele não atendesse pelo nome né enfim as questões mais relacionadas ao autismo são
crianças que não vão se interessar por aqueles jogos iis dedutivos um quebra-cabeça um jogo de memória hum umou encaixar as peças né então você vê ela ali não Aprendendo com o próprio erro então tem aquelas casinhas o primeiro brinquedo que a gente tem de encaixar formas né Então tá ali o formato do triângulo e ela tá com o círculo tentando colocar o cérebro dela não diz assim para para ela Opa aí não cabe Vamos tentar outra forma não ela fica ali ela não aprende com um erro me tá isso eu acho que é o sinal
mais Evidente assim que eu posso deixar de Dica porque vai ter atraso no desenvolvimento vai ter dificuldade de aprendizagem aprendizado mais lento dificuldade de fixação mas eu acho que a chave mesmo O Pulo do Gato é no raciocínio lógico dedutivo você vai perceber isso no brincar tá entendi é bom para poder diferenciar e fazendo esse rastreio você ainda falou de de memória operacional né e de não fixar às vezes né os aprendizados e tem aquela memória imediata assim tem uma latência também de resposta não tem que que que pode ser um indicador ou não tem
tem a gente chama de memória de trabalho né ou memória operacional é mó trabalho eh eles têm uma dificuldade realmente de fazer a aquisição disso tá e mais do que isso por exemplo vou te dizer uma sequência de números você vai repetir para mim isso é memória operacional cura você vai usar essa sequência de números e depois você vai jogar fora você não precisa disso Você não vai gastar seu HD com esse conteúdo tá eh mais do que isso quando a gente fala sobre controle inibitório você vai jogar essa informação dentro do cérebro e a
pessoa vai manipular essa informação dentro do cérebro e me emitir uma resposta dá um exemplo vou dar eu digo para você ã uma sequência de números e você tem que me dizer de trás para frente então você vai guardar a sequência que eu disse você vai processar isso daqui e vai me emitir uma resposta né ã na deficiência intelectual a pessoa não consegue fazer isso ah mas como que eu vou perceber isso numa criança pequena ainda não vai dar para testar você entendeu por que a gente tem que esperar um pouquinho né Mas você já
vai ver os sinais que eu acabei de listar para vocês então isso já vai estar presente e aí quando ela for pro Ensino formal aos 6 anos aí sim as dificuldades elas também ficam muito mais evidentes mas não quer dizer que na pré-escola eu não tinha os sinais e não pude intervir é isso que tem que ficar bem claro não precisa esperar fechar diagnóstico para nada nesse sentido já tem que começar as estimulações que você tá vendo os pequenos atrasos você pode fechar o diagnóstico de di Mas você vê que os atrases estão ali e
a forma de estimulação cognitiva vai vai vai ser em aba é isso né É porque o raciocínio lógico mi ele começa muito cedo e começa com coisas muito fácil então a criança vem puxando o caminhão ali do quintal o caminhão entra cruzado na porta não consegue entrar ela vai continuar puxando até que ela vai ter uma ideia vai falar não pera aí deixa eu virar deixa eu colocar ele aqui na horizontal que ele entra né e se ela não tem esses pequenos raciocínios lógicos noção de perigo é um bom marcador também a gente já vê
que esse cérebro ele tá se desenvolvendo de uma maneira diferente né então funções executivas córtex frontal tá se desenvolvendo abaixo do esperado tá bom não perfeito Lu acho que agora cobrimos tudo mesmo Acho que sim Acho que sim agradecer mais uma vez a sua participação aqui né Porque para mim você vai picar cartão aqui entendeu quase aqui tipo uma extensão do Altis spod não é mesmo é porque a gente bate papo eí assim a gente só tá gravando o nosso bate-papo porque isso acontece de vez em qu por isso mas é muita gentileza sua sempre
vi compartilhar aqui assim com a gente você muito de Eu gosto muito de falar com você por conta dessa facilidade na linguagem né então eu acho muito fácil entender quando você ensina então por isso que eu amo quando você vem aqui PR gente F informação compartilhada pra gente multiplicar a gente primeiro precisa dividir obrig meu bem pra pessoal fiquem ligadinhos então nessa edição especial de São Paulo um beijo para vocês até mais tchau pessoal até a próxima Y
Related Videos
RIGIDEZ COGNITIVA NO AUTISMO - ft. Dra. Luciana Xavier | AutisPod Especial Tearteiro #147
40:00
RIGIDEZ COGNITIVA NO AUTISMO - ft. Dra. Lu...
AUTISPOD
18,733 views
AUTISTA NÃO-VERBAL: O QUE É? - Ft. Dr. Carlos Gadia | AutisPod ESPECIAL TEARTEIRO 2024 #198
1:04:41
AUTISTA NÃO-VERBAL: O QUE É? - Ft. Dr. Car...
AUTISPOD
1,706 views
APRENDA A IDENTIFICAR AS CARACTERÍSTICAS DOS TIPOS DE DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
48:02
APRENDA A IDENTIFICAR AS CARACTERÍSTICAS D...
Rhema Neuroeducação
4,881 views
Como a DESORDEM Afeta a Nossa Saúde Mental | Elaine Yamaguchi Personal Organizer Podcast Divinamente
1:01:31
Como a DESORDEM Afeta a Nossa Saúde Mental...
JesusCopy
381,295 views
DRA. CARINA PIRRÓ - PODPEOPLE #042
2:35:46
DRA. CARINA PIRRÓ - PODPEOPLE #042
PodPeople - Ana Beatriz Barbosa
201,688 views
The Exercise Neuroscientist: NEW RESEARCH, The Shocking Link Between Exercise And Dementia!
1:30:56
The Exercise Neuroscientist: NEW RESEARCH,...
The Diary Of A CEO
7,240,060 views
Deficiência Intelectual e Autismo
1:17:17
Deficiência Intelectual e Autismo
Daniela ACF
8,470 views
NÍVEL DE ALERTA E DISFUNÇÕES SENSORIAIS - ft. Ligia Carvalho | AutisPod Especial IntegraTEA #086
53:58
NÍVEL DE ALERTA E DISFUNÇÕES SENSORIAIS - ...
AUTISPOD
4,416 views
Quais testes utilizar quando suspeitamos de Deficiência Intelectual (D.I.)?
19:41
Quais testes utilizar quando suspeitamos d...
Incantato Neuropsicologia
16,086 views
AUTOLESIVO EM AUTISTAS NÍVEL 2 E 3 DE SUPORTE - ft. Meca Andrade | AutisPod Especial Catanduva #149
46:30
AUTOLESIVO EM AUTISTAS NÍVEL 2 E 3 DE SUPO...
AUTISPOD
2,862 views
DIAGNÓSTICO TARDIO EM MULHERES - ft. Dra. Adriana Moraes | AutisPod Especial TEASP #138
59:37
DIAGNÓSTICO TARDIO EM MULHERES - ft. Dra. ...
AUTISPOD
9,870 views
USO DE TELAS E O AUTISMO - ft. Dr. Paulo Liberalesso | Autispod no Rio de Janeiro #041
1:07:47
USO DE TELAS E O AUTISMO - ft. Dr. Paulo L...
AUTISPOD
37,256 views
Autismo e Comorbidades - Com o neuropediatra Paulo Liberalesso  #podcast #37
1:38:35
Autismo e Comorbidades - Com o neuropediat...
Mais Que Autismo
5,924 views
AUTISMO E SOFRIMENTO EMOCIONAL - ft. Carina Pirró | AutisPod Especial SP #135
1:17:42
AUTISMO E SOFRIMENTO EMOCIONAL - ft. Carin...
AUTISPOD
14,605 views
Autismo Leve - 100 Sinais de Alerta no Nível 1 de Suporte
1:07:16
Autismo Leve - 100 Sinais de Alerta no Nív...
Lygia Pereira - Autismo Feminino
324,394 views
DESCONFIO QUE SOU AUTISTA: E AGORA? (DIAGNÓSTICO EM ADULTOS) - Ft. Dr.Thiago Gusmão | TEARTEIRO #200
1:06:40
DESCONFIO QUE SOU AUTISTA: E AGORA? (DIAGN...
AUTISPOD
1,227 views
Deficiência intelectual: tem idade mínima para diagnóstico?
13:28
Deficiência intelectual: tem idade mínima ...
Incantato Neuropsicologia
20,685 views
AUTISMO: DIAGNÓSTICO E MATERNIDADE ATÍPICA - ft. Andréa Werver | AutisPod Especial SP #095
1:26:08
AUTISMO: DIAGNÓSTICO E MATERNIDADE ATÍPICA...
AUTISPOD
5,888 views
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: Sinais comuns que apontam para o TRANSTORNO  | Lives NeuroSaber
25:33
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: Sinais comuns que...
NeuroSaber
43,192 views
DESVENDANDO AS FUNÇÕES EXECUTIVAS - ft. Tatiana Mecca | AutisPod #192
1:36:06
DESVENDANDO AS FUNÇÕES EXECUTIVAS - ft. Ta...
AUTISPOD
3,173 views
Copyright © 2024. Made with ♥ in London by YTScribe.com