quando nós falamos das cidades sejam elas sobre qualquer das dimensões ou apropriações sejam científicas humanas sejam sob a ótica físico territorial seja sobre a ótica política em comum o que nós temos quando falamos de cidades duas grandes categorias uma o espaço ou seja esse espaço ele é dominado transformado incorporado ressignificado a partir da segunda grande dimensão que a dimensão tempo ou seja a partir das técnicas tecnologias apropriações sobre o nosso meio nós transformamos esse espaço nós nos apropriamos dele de uma maneira diferente e hoje num contexto de espalhar novas idéias ou espalhar é contradições e
espalhar também discussões muito provocativo tema proposto para esta palestra sobre cidades inteligentes porque não é só as cidades que estão parece inteligentes no bolso de vocês nesse momento aí vocês têm um smart devices tem um smartphone na casa de vocês o smart tv nós parece que esse termo smart inteligente ele está servindo como adjetivação de tudo né e esse cuidado que a gente tem que ter com isso porque nós não estamos falando aqui simplesmente de um objetivo nós não estamos falando simplesmente do que a inteligência não estamos falando de cidades feitas por pessoas e ao
falar sobre cidades inteligentes grande parte das discussões sejam elas inclusive para serrano que as cidades ou quais são as dimensões de uma cidade inteligente um dos pontos que em comum ao falarmos sobre cidades inteligentes são sensores conectores você já deve ter ouvido falar até data da internet das coisas dispositivos que se conectam transfer informações tão novas informações mas a gente não falou de espaço e tempo que integrados geram conhecimento então dentro desse conceito de inteligências e nino tipos de inteligências talvez uma inteligência e seja fundamental para o entendimento das cidades do território e mais o
território como poder a transformação do território em lugar em espaço de vivência nós estamos falando aí da inteligência geográfica e quando nós falamos aí alguns de vocês devem estar em algumas dessas redes sociais espero que não em todas ao mesmo tempo né o que essas redes sociais têm corre a informação espacial a informação geográfica e aqui eu queria me apropriar do geógrafo yves lacoste não tinha hashtag naquela época ainda né mas em 67 é o título de uma obra sua que diz a geografia serve esta serve antes de mais nada para fazer a guerra então
quando nós estamos falando de inteligência geográfica ou seja unirmos geografia com tecnologia nós estamos falando muito mais do que alguns imaginam que a gerar mapa ou quando nós pensamos nos nossos municípios é mais do que conectores interligados e utilizando sistemas de informações sejam sistemas gerenciais ou sistemas de informações geográficas só que quando eu falei de inteligência geográfica que eu falei do que a geografia tecnologia não é e tecnologia não é aquilo que ascende que pisca as tecnologias são técnicas apropriadas pelo ser humano para transformação e talvez um exemplo melhor temos aqui vários instrumentistas provavelmente na
platéia nos assistindo você tem aí a foto do bb king a gente poderia colocar outros grandes guitarristas mas qual é a diferença de um guitarrista deste pra nós se tentarmos agora começamos a tocar a técnica legal a tecnologia que utiliza eu não tenho uma guitarra como a dele não mas na verdade a apropriação das suas técnicas e tecnologias para a transformação do seu meio bb king como outros não nasceram com um braço de madeira e com co de aço então ele utiliza guitarra como forma de expressão do seu momento espaço tempo como nós devemos fazer
com as nossas cidades apropriação de espaço tempo não da tecnologia somente para conectar sensores ou para informar onde estão as pessoas oprah denunciam mas como nós podemos transformar esse nosso meio alguns de vocês estão pensando mas isso é muito recente sim tão recente quanto antigo egito quando os antigos já analisavam todo o ciclo de vazão das do reuni lo para entender qual o momento de plantar o momento de escolher se aquele local deve ser o culpado não é incrível nós não respeitamos a área de vários até hoje e os antigos egípcios já tinham estudos mostrando
alguns agora estão pensando já foi citado numa das palestras desse dia de hoje mobilidade assim mobilidade um problema muito ao nosso né sim o atual quanto na antiga roma quando já existia inclusive horários para entrega aqui nós temos um entregador em cima do horário vai acabar com o rodízio ele tem que entregar a tempo isso nós já tínhamos os planos de ordenamento de mobilidade todas as estradas levam a roma então nós estamos falando que os problemas que nós temos hoje nas cidades e se a gente for analisar e psicologicamente a sua origem são problemas ou
fatos que acompanham toda a história da humanidade agora qual é a grande diferença para o nosso momento atual nós vivemos hoje num mundo digital nós vivemos cidades digitais aliás isso é uma cidade isso é uma imagem de um processador i7 nós estamos então aqui falando que não não o digital a diferença a diferença é que estamos gerando muita informação para o tempo que é o mesmo desde os antigos egípcios mas a taxa de conversão nisso em conhecimento é muito baixa então é falarmos sobre essa apropriação da inteligência geográfica qual é a forma de expressão ou
de análise disso os mapas só que mapas antes eram alguns né o professor de geografia que sabia desenhar todo o mapa mundi hidrografia o mercato todo mundo lembra dele a groelândia sistema de projeção maior groelândia do que a áfrica nós estamos falando aqui dos mapas do brasil são incríveis hoje eu pego esses mapas que foram feitos com técnicas iniciais da cartografia a gente tenta casar isso com uma imagem de satélite é muito é perfeito e quase perfeito esse levantamento que eu quero dizer com isso se mapas antes eram para alguns alguns devem está pensando agora
então mapas hoje são para todos cheguei aqui utilizando um dispositivo de si não são mapas para todos a informação geográfica a disponibilidade da informação geográfica hoje é pra todos vejam só alguns de vocês devem conhecer ali uma ferramenta chamada minecraft que se vocês não entendem os filhos sobrinhos de vocês entendem muito bem ea formação cerebral espacial que está ocorrendo neste momento nas redes sociais compartilhando eles estão construindo e desconstruindo cidades nós temos simuladores e aqui eu tenho uma imagem que o capturou ontem à noite né aqui da praça conhece aquele joguinho chamado pokémon que muitos
consideravam a bobeira essa galera que perde tempo com essas coisas agora onde o poder no topo remón go mas o poder que eu tenho na mão das pessoas para que nós possamos nos apropriar das cidades não só com dados geográficos não só gerando mapas mas que nós possamos vivenciar essa cidade ou seja se nós hoje ouvimos falar da internet das coisas a provocação aqui porque não falarmos da geografia das coisas ou seja e mais do que das coisas porque nós estamos trazendo a humanidade a esse sentido quando trago dispositivos essa é uma foto lá de
são josé dos campos cidade onde eu moro num domingo numa praça milhares a ir a centenas de jovens adultos crianças interagindo com os sistemas mas isso aqui é brincadeira imagina o poder que nós temos na mão dessa população eu sempre cito a gente tem muitas cidades com problemas por exemplo de arborização árvores que caíram imagina só um game na cidade onde cada criança da escola sai da seu quarteirão e mapeia a sua árvore por exemplo em quanto tempo a gente tem todas as árvores da cidade mapeadas nós estamos falando aqui de vivência e não simplesmente
de satélites drones dados interconectados em sistemas virtuais e digitar não conhecem esse sujeito esse é o doutor john snow não aquele da série oc totalizou foi disruptivo na sua visão de medicina porque lá num dos surtos de cólera em londres em 1853 mais do que coletar dados sobre as mortes de cólera mais do que indicar que pra ele as doenças não eram necessariamente transmitidas pelo ar que era a teoria vigente médica naquele momento ele foi a campo ele foi vivenciar transformar território lugar entender e levantar onde estão as pessoas que morreram e como naquele momento
a distribuição de água era por bombas d'água ele também mapeou as bombas d'água e ele conseguiu fazer uma análise que não foi colocar pontinho no mapa que hoje seria não foi simplesmente a denunciar a prefeitura que tem um buraco ele está falando ali de vivência porque ele consegue aqui já no sistema digital né ele consegue transformar dados em informação e informação em conhecimento unindo espaço tempo eu gosto do subtítulo do livro que conta a história do doutor john snow que fala o seguinte como a luta de dois homens contra o cólera foi doutor jon snow
reverendo and white head mudou o destino das nossas metrópoles porque foi a partir desses estudos que nós começamos a discutir saneamento básico distribuição de água ou seja 11 mil dispositivos daquele espaço tempo naquele momento no ranking caneta campo uniu vivência temos que ouvir a sociedade são alguns inclusos nos últimos não sei nem se meses ou semanas de algumas reportagens que eu acabei sendo chamado para dar algum tipo de opinião como especialista eu posso utilizar essa tal de inteligência geográfica ou seja unir geografia com tecnologia para tornados eu posso ouvir isso pra fazer um aplicativo sem
física para denunciar onde eu tenho não tenho casos de execução de dengue enfim eu posso o vejam eu tenho vários exemplos eu quero mostrar aqui que não é já foi até dito isso no outro sentido não é o fetiche tecnológico não é a cidade as pessoas utilizarem ferramentas técnicas porque é bacana e divertido é legal mas sim por que a sociedade tenha esse anseio lembra o nosso começo da discussão nós estamos falando de cidades o que elas têm em comum o tempo e espaço que integrados geram conhecimento então nós estamos ouvindo a sociedade e se
hoje somos seres que estão interconectados houve até um pedido para todos tem alguns que estão tremendo neste momento na platéia porque estão os smartphones desligados né porque não utilizarmos os sistemas de informação sejam eles informar sistemas de informações geográficas sistema de informações gerenciais ou seja vamos utilizar plataformas digitais não como alguns de vocês aqui que estão representando já conhecem não é fazer o geoprocessamento da cidade não é fazer o georreferenciamento é entender o momento histórico atual em que nós podemos integrar dispositivos vivência em sociedade e sistemas de informação para que juntos nós possamos mais do
que falar da internet das coisas de cidades inteligentes ou de qualquer outro smartphone vai só smart seja lá o que for mas nós levarmos uma reflexão sobre a sociedade não futura mas a sociedade que já se apresenta hoje uma sociedade que já utiliza esses dispositivos não mais como tira isso da mão eu ouço alguns professores como eu desligo esse smartphone na sala de aula não prof sou é você que tem entender como se apropriar dessas novas técnicas desse novo momento para que nós possamos nos apropriar dele transformá lo da melhor maneira e mais do que
uma maneira técnica ou de uma maneira gerencial ou de uma já maneira de gestão somente mas colaborativamente permitindo que nós como seres digitais nos tornemos somente avatares do mundo não somente como alguns proclamar alguns anos atrás que isso derrubaria a interconectividade entre as pessoas reais mais estamos criando os novos tipos de conexão e pra isso mais do que as cidades inteligentes campo inteligente nós buscamos cidadãos conscientes conscientes do seu tempo espaço que é transformado incorporado e modificado muito obrigado pela atenção