Olá queridos alunos Olá internautas me chamo Daniel Gomes sou professor de Filosofia e Sociologia aqui do canal e falaremos hoje a respeito de um dos filósofos que mais aparecem no vestibular em concursos primeiros e segundos e terceiros e quartos e quintos anos de faculdade na mídia um filósofo que está em todos os lugares que é Maquiavel nesse pequeno vídeo faremos uma abordagem a respeito de sua obra mais conhecida o príncipe Então vamos lá [Música] Quem foi Maquiavel ora em todo lugar nós ouvimos falar esse nome Maquiavel se você pega algumas obras da literatura renascentista fala
assim old Snake o velho Nicolau para referir se alguém mal quando eu te chamo de maquiavélico quando alguém chama outra pessoa de maquiavélica e tá chamando essa pessoa de má Diário de loja de egoísta o uso que existe da palavra maquiavélico significa mal e seja o pensamento de Maquiavel não é maquiavélico Maquiavel não é um cara que defende o que você deve usar sempre a maldade o egoísmo Maquiavel não é maquiavélico este termo maquiavélico representa uma distorção da obra de Maquiavel então muito cuidado se você segue o pensamento de Maquiavel você não é maquiavélico você
é maquiaveliano um dos maiores livros da história do ocidente sobre maquia de um Historiador lá de Cambridge já morto chamado John Pocket chama-se o momento maquiaveliano e não o momento maquiavélico muito bem uma quevel então ele tá em todos os lugares ele é fundamental inclusive Há muitas distorções vocês sabem Maquiavel nunca escreveu não existe essa passagem no príncipe os fins justificam os meios muita gente usa ela atribui a Maquiavel mas também não é dele acontece com todos os grandes filósofos as pessoas fazem citações distorções é como de qualquer maneira Independente de tudo isso não há
como compreender o pensamento e especialmente o pensamento político moderno e contemporâneo sem Maquiavel muitos pensadores vão dizer que o Maquiavel é o primeiro pelo menos no pensamento político a pensar o mal como uma realidade a pensar o mal não que ele seja mal aquele defendo mal mas na sua an política ele não considera os homens como sendo bons como sendo gente ou o bem como uma idealização do homem algo a ser alcançado não ele considera o bem como uma realidade vejamos por exemplo um trecho do Capítulo 17 do príncipe no capítulo 17 do Príncipe nessa
edição que eu estou usando da e de ouro está na página 208 Maquiavel diz os homens são geralmente ingratos volúveis fingidos e covardes antigos e ganancioso ingrato e gananciosos ingratos volúveis fingidos covardes e gananciosos assim que Maquiavel define os homens então para Maquiavel ao pensarmos a política é o objetivo dele devemos considerar que nós estamos lidando com homens que muitas vezes são assim então não é que Maquiavel é mal ou defende o mal é que ele é um dos primeiros senão o primeiro a considerar o mal com uma realidade a qual computador ou político deve
saber lidar e é isso que ele vai propor justamente no príncipe vários inclusive dizem que Maquiavel é o primeiro dos filósofos que pode ser considerado um mestre da suspeita nit é um mestre da suspeita Freud é um mestre da suspeita Marx é um mestre da suspeita e Maquiavel é o primeiro dos Mestres da suspeita Esses caras são filósofos os mestres da suspeita que desconfiam do que a primeira vista aparece aos nossos olhos Maquiavel desconfia do homem tal qual ele gosta de se apresentar a nós e ele vai buscar uma outra realidade Freud também desconfia Marx
também cada uma da sua maneira então Tendo isso em vista vamos entender o contexto em que Maquiavel escreve para que a obra seja assim mais clarificada vamos então contexto que Itália Maquiavel vivia Vale lembrar vocês estudam isso aqui no canal nas aulas do Valter que a Itália no século XVI quando Maquiavel estava viva ele vive entre o final do século 15 o começo do século 16 a Itália nessa época não era um país Unificado não era um estado Itália era nessa época uma expressão geográfica né o que hoje é a Itália na época de Maquiavel
era uma player de uma Miria de um conjunto de cidades-estado de cidades Independentes de cidades Muitas delas autônomas Veneza gênovado a Milão Roma poderosa Roma onde estava o papa e Maquiavel era da cidade de Florença então a Itália nesse momento não constituíam um país mas muitas cidades-estado Florença era a cidade de Maquiavel Maquiavel tem um livro que é nós não analisaremos ele aqui mas ele é fantástico chamado história de Florença e nesse livro Maquiavel diz Florença é um lugar onde os bons são conhecidos como Loucos Por que que Maquiavel coloca coisa dessa maneira ora todos
os historiadores dizem que Florença no século 15 e 16 era um laboratório político onde era experimentados todos os tipos de governo Florença chegou a ter mais de 30 conjuntos de leis diferentes diríamos de constituições diferentes no mesmo século Florença Pátria de Maquiavel Mas também de Dante de petrarca de vários outros renascentistas era o lugar onde você tinha golpes contra golpes Mercenários perceba que Maquiavel vivia num contexto político então altamente conturbado repetindo ele diz que em Florença os bons são conhecidos como Loucos já aqui para você sobreviver politicamente em Florença você deveria ser astuto você deveria
ser esperto você deveria saber jogar com um momento o próprio Maquiavel atuou como diríamos hoje uma espécie de diplomata de Florença depois ele vai ser preso em Florença e é na prisão que ele dedica o príncipe a Lourenço de Médici tirando de Florença ele será libertado terá um emprego por conta disso esse é o contexto de Maquiavel só para você ter um comparativo outra cidades da Itália por exemplo Veneza beleza também era uma cidade só que Diferentemente de Florença só que ao contrário de Florença Veneza era conhecida como a Sereníssima se Florença num único século
teve vários conjuntos de lei Veneza os séculos e séculos e séculos Manteve uma única constituição que as pessoas diziam que teria sido feita por anjos a mãe a sua per Veneza tinham complexo sistema político Claro diríamos hoje de comer aristocrático mais Veneza era muito mais pacífica ela tava lá e ainda tá em cima de ilhotas no Mar Adriático fundada lá no século 9 então uma região basicamente estável é interessante porque os renascentistas de Florença como Maquiavel e muitos outros vão se dedicar fundamentalmente a política Nesse contexto conturbado ao passo que muitos renascentistas de Veneza dedicam-se
fundamente a ontologia Isto é a ciência que a filosofia que busca entender Qual é a essência do ser então Florença Veneza para terminar minha exemplificação do contexto de Maquiavel Vale lembrar Roma dessa época ora a Roma de Maquiavel era Roma do Papa conhecido nos filmes seriados e até quadrinhos Alexandre Borja este Papa Alexandre Borja para muitos um dos auges da corrupção do de Roma da corrupção da igreja tinha um filho César Borja que veja Maquiavel elogia o filho do Papa num momento do Príncipe o Maquiavel fala o seguinte sobre César Borja César Borja fazer uma
síntese dominava uma região que a romanha a romanha estava se revoltando contra César Borja e o César Borja mata um de seus funcionários Ramiro de lork para pacificar a romanha só que o responsável pelos pelos males da romã era o próprio César Borja Então ele mentiu matou um homem parece que para ele partiu esse homem ao meio e deixou em praça pública ele mata um homem para pacificar romanha e a população da romanha passa a gostar do César Borja e ele evita uma guerra civil Maquiavel se pergunta mais ou menos assim ora o Ramiro de
lá que mentiu o Ramiro de Lord que matou um homem e com isso ele evitou uma guerra civil e a morte de milhares Será que o que o Ramiro jiló que fez foi mal Será que matar um para salvar milhares não é melhor do que falar a verdade e assim deixar que milhares morram Maquiavel elogia ação de César Borja filho de Alexandre Borja o Papa Então veja o contexto em que material escreve eu sempre falo isso para os meus alunos em filosofia Você sempre tem que entender o contexto da obra e o contexto inclusive linguístico
o que significava aquela palavra naquele momento se você ficar tentando sempre trazer a obra para o presente claro que você pode fazer esse paralelo mas se você tentar entender as obras do passado com conceitos do presente você comete o chamado anacronismo né um falso entendimento do passado e aí você pode cometer alguns enganos Então feito essa contextualização vamos falar sobre esta obra escrita em 1513 vamos falar sobre o príncipe falemos então sobre o texto príncipe antes a gente começar eu queria indicar para vocês o que eu considero uma das melhores edições do príncipe que é
essa edição daí de ouro por que que eu indico essas edições não só porque ela é bonita não só porque ela tem umas ilustrações muito legais mas também porque ela tem uma introdução de um dos maiores especialistas em pensamento político do século passado que é um Pensador Liberal extremamente complexo e profundo chamado Isaías burlem né então tem uma introdução design Burn chamada a originalidade do Maquiavel Eu recomendo como lei como Leitura para aprofundar esse tema quem quiser esse texto a originalidade de Maquiavel também encontra-se num livro dos estudos sobre a humanidade acontece nesse prefácio e
encontra-se nos estudos sobre humanidade assim você acha de texto em português o livro Príncipe é um livro que na maior parte das edições não tem muito mais do que sem páginas então é um livro curto não trata-se de uma obra extensa como de Aristóteles não se trata de uma obra com uma metafísica complexa como a obra de Kant A Crítica da Razão Pura nada disso o livro do príncipe ele tem 26 capítulos ele é um livro extremamente curto perto do que a gente está acostumado um livro objetivo com exemplos para gente de filosofia às vezes
um livro tem exemplos é uma maravilha para nos ajudar a conceber curto objetivo direto com exemplos uma linguagem fácil pelo menos perto dos outros livros é uma linguagem fácil direta entretanto este livro causou um alvoroço no momento em que ele passa a ser lido na Europa entretanto esse livro chegou a estar no topo da lista dos livros proibidos da Igreja Católica na época do renascimento o index Então como é que pode um livro tão pequeno tão causar alvoroço tão grande e mais esse alvoroço não é só alvoroço na época que foi escrita não é ação
alvoroço histórico hoje entre os historiadores não há consenso sobre o que Maquiavel queria sobre esse livro o Zayn Por exemplo fala que no livro O Príncipe existem mais existem mais de 20 interpretações diferentes sobre qual seria o significado desse texto antigamente talvez vocês aprenderam isso na escola dizia-se que o livro O Príncipe era uma defesa do absolutismo hoje praticamente ninguém concorda com isso até porque não existia absolutismo ainda na época do Maquiavel não dá para defender algo que ainda nem se formou nem ganhou o corpo tem gente que fala que o livro príncipe é uma
defesa da unificação da Itália Tem gente que fala que vai escreveu aquilo só para agradar o Lourenço de Médici e sair da cadeia ele consegue isso tem gente que diz que aquele livro o Maquiavel escreve para proteger a população dos Príncipes aí você me fala professor que absurdo isso se você ler outros livros do Maquiavel que são Aliás mais importantes do que o príncipe pro Maquiavel apesar de serem menos conhecidos para nós como por exemplo os discursos sobre a primeira década e Tito livre os discorce do Maquiavel Maquiavel defende a república o Maquiavel fala da
importância das lutas entre as os diferentes grupos sociais em Roma para a construção de Roma Então o que o Maquiavel queria com príncipe infelizmente eu não sei infelizmente não há resposta para essa questão e deixe para você ler e você mesmo pensar se alinhar ler o livro ler o Israel o que nós podemos comentar aqui é sobre como o que que é sobra trouxe para filosofia aliás além de tudo a gente tem também uma outra questão de como príncipe é usado em diversas maneiras hoje né porque o livro é um livro político Maquiavel tava pensando
nas políticas do seu tempo na Itália Florença aí você entra numa livraria no aeroporto e tá lá Maquiavel para empresários Maquiavel para isso Maquiavel para aquilo quer dizer vários usos possíveis da obra do Maquiavel como que uma obra Pode ser então tão plástica vamos dizer assim tão possível de múltiplas interpretações muito bem então qual é a contribuição fundamental deste texto O Príncipe para a história da filosofia e por que que com isso ele Funda a ciência política vamos ver o livro de Maquiavel é um livro de um gênero muito comum na época dele que é
o gênero espelho de Príncipes Isto é é um livro que diz para os príncipes e quando eu falo Príncipes aqui não é Príncipes o filho do rei é príncipe no sentido de desgovernantes né como era usado na época para os príncipes para os governantes para os líderes políticos um manual de como governar um manual de onde tirar questões de onde tirar regras e reflexões muito bem então Tendo isso em vista o que que esse livro oferece de diferente Bom eu acho que o croche um italiano que estudou Maquiavel entre outras coisas resumiu a questão assim
uma Maquiavel O primeiro a nos mostrar que política não se faz com água benta quer dizer não dá para você ser ao mesmo tempo um bom cristão e um bom político se você seguir arrisca os princípios do cristianismo tudo bem para você mas você não será um bom político se você seguir a risca aquilo que é preciso fazer para ser um grande político legal mas você não será um bom cristão as duas coisas são inconciliáveis um brasileiro inclusive numa expressão bastante inteligente chegou a dizer certa vez a política é uma atividade para pecadores guitarine um
discípulo de Maquiavel é considerado um dos criadores da expressão razões de estado razões de estado a política atividade para pecadores a política não se faz com água benta o Maquiavel mostra então que existem duas éticas cuidado Muitos dizem que Maquiavel separou ética e política separou moral e política nada disso O que Maquiavel faz é mostrar que existe uma ética que a ética cristã que vai dizer para você não mentir vai dizer para você ser sempre bom em todas as circunstâncias sempre verdadeiro em todas as circunstâncias existe uma outra ética que a ética política para governar
não dá para você ser sempre bom tá vamos ler então trecho do Capítulo 18 do Príncipe para você entender isso que eu tô falando Maquiavel lista uma série de qualidades que um ser humano pode ter e depois o Maquiavel diz mais um príncipe não precisa possuir todas essas qualidades basta que ele aparente possuí-las ou uso até mesmo afirmar que possuir e ter todas essas qualidades que fazem um homem bom honestidade transparência é danoso mas que parecer possuí-las é útil é útil parecer piedoso fiel humanitário íntegro religioso e ser tudo isso mas mantendo o ânimo preparado
para que em caso de necessidade se possa e se saiba agir de modo contrário é preciso entender o seguinte que um príncipe especialmente um príncipe mais jovem um novo príncipe não pode observar todas as coisas é que são obrigados os homens considerados bons pois ele é frequentemente forçado para manter seu governo agir contra a caridade contra fé contra a humanidade e contra a religião pense em alunos que Maquiavel diz isso em pleno início de século 16 daqui a pouco a igreja vai ser contra a reforma Ele tá dizendo que o governante tem que às vezes
quando necessário e este quando necessário é o que diz para você que ele não é um cara que defende a maldade quando necessário príncipe tem que apartar-se né separar-se do bem da humanidade da integridade porque às vezes isso é melhor para a população às vezes é bom ser ruim essa brincadeira que eu tô fazendo é para você entender que Maquiavel não é antiético Ele tá dizendo que às vezes os a máscaras vai ser o melhor para o bem comum para manter elostato para manter o governo como ele vai dizer aí tá por exemplo várias passagens
famosas do príncipe que expressam essa ideia e fala É melhor um príncipe ser temido ou é melhor ser amado o Maquiavel disse se puder os dois é bom que as pessoas te Amem e temam você como fazemos com um pai rigoroso mas tendo que escolher escolha ser temido porque o amor diz Maquiavel é um laço que prende muito mal os homens aos homens traem aqueles que Eles amam o temor é um laço muito mais firme tendo que escolher escolha ser temido depois Maquiavel diz é melhor ser uma raposa ou é melhor ser um leão ele
vai dizer a raposa é aquela que tem astúcia o leão é aquele que tem força Ele diz é preciso que o príncipe saiba ser um leão para amedrontar os lobos Mas saiba também ser uma raposa para saber enganar os lobos Ou seja a raposa é inteligência é astúcia o leão é a força o príncipe tem que reunir as duas qualidades Não basta ser forte e não ser astuto Não basta ser astuto e não tem não ter a força outro momento por exemplo ele fala sobre as vi virtudes aqui a virtu pensada no sentido Romano né
coragem ao te ver astúcia e a fortuna Fortuna aqui e no italiano geralmente usa-se assim significa for sorte Fortuna aqui no italiano geralmente usa-se assim significa sorte era uma deusa grega da sorte um príncipe Claro A sorte é importante mas um homem Virtuoso sabe aproveitar-se da sorte então não basta o príncipe depender da Fortuna da sorte é preciso ter vamos virtudes e as suas virtudes o fazem que a sorte favoreça para usar as palavras do Maquiavel ele diz o seguinte é preciso que o príncipe saiba mudar conforme exijam os ventos cambiantes da Fortuna quer dizer
a como a sorte está sempre mudando é preciso que o príncipe tenha inteligência astúcia para se adaptar para mudar quando necessário perceba então que Maquiavel como nós estávamos falando não tá pensando homem como ele deveria ser tá pensando homem como ele é o mal como uma realidade a filosofia de Maquiavel portanto é realista perceba que Maquiavel diz que é bom não aquilo que é bom porque segue um preceito bom é bom aquilo que faz bem a comunidade ele é portanto utilitarista cuidados existe um utilitarismo que é uma corrente filosófica do século XIX quando digo utilitarista
porque Maquiavel está dizendo é bom o que é útil a comunidade isso na ética política Maquiavel também é antiotopista quer dizer Diferentemente do Thomas more contemporâneo aí mas que a Vera não tá pensando em Utopia em governos ideais no homem como deve ser ele tá pensando no mundo como é e como sobreviver nesse mundo que é o que a gente tem e não em outro mundo o próprio Isaac Burn faz uma observação que eu considero genial na TV Claro que não é O Liberal mas coloca Maquiavel como antecessor do liberalismo uma vez que ele é
um dos primeiros a admitir uma pluralidade de éticas quer dizer estética Cristã isso é bom sempre existe ética política é bom o que faz bem a comunidade tá dizendo que uma melhor que a outra ele tá dizendo que a política é melhor para governar a Cristã é melhor para salvar a alma você decide o que você quer escolher por isso que o Burn falou que o Maquiavel abriu uma chaga no seio da humanidade e essa chaga continua sangrar Ora que que ele quer dizer com isso quantas vezes em nossa vida você não se pergunta Será
que eu minto por um bem maior Ou será que fazer isso é errado toda hora nós colocamos essa questão de Maquiavel primeiro a deixar isso com clareza e aí será que vale a pena ser corrupto pensando na política por um bem maior Ou será que essa corrupção em si já é ruim perceba que essa discussão é atual E agora você tá entendendo porque que as pessoas até hoje leem Maquiavel Porque que o Maquiavel é aqueles pensadores que vão além do seu contexto por isso que ele é um clássico tá um Pensador clássico tem como muitas
vezes como uma das suas qualidades isso né ele transcende a sua época a gente Lê ele hoje imediatamente pensamos em situações da política brasileira em situações da nossa vida ele é por isso que ele é fundamental muito bem Com certeza vocês aí que vão fazer maratonas de vestibulares no fim do ano vão se deparar com Maquiavel e quase sempre o que se cobra é exatamente a pergunta que aparece quase sempre no ENEM mesmo em vários outros vestibulares é como Maquiavel rompe com essa ética cristã entender essa proposta dele de uma ética de ser bom sempre
que possível entender esse dualismo que nasce com ele isso sempre aparece às vezes relacionando com presente esse tipo de coisa muito bem Eu espero muito que vocês tenham gostado dessa aula aproveitada essa aula eu queria pedir duas coisas primeiro se inscreve no canal se liga nessa história eu ainda vou gravar muitos e muitos e muitos vídeos por aqui a gente tá no estúdio com Ari gravando vários vídeos e segunda coisa eu vou pedir para vocês se vocês quiserem por gentileza comentar no vídeo temas que vocês gostariam que a gente gravasse filósofos que vocês gostariam que
a gente abordasse pode ser um filósofo um tema uma questão que a gente tem ideias aí para os próximos vídeos muito obrigado um grande abraço e até a próxima