Crítica da Razão Pura, de Kant | Aula 2 | ESTUDANDO OS CLÁSSICOS

15.59k views4884 WordsCopy TextShare
Mateus Salvadori
Livro citado (comprando pelo link abaixo você estará ajudando o canal): Crítica da Razão Pura - Imma...
Video Transcript:
Olá pessoal bem-vindos à segunda parte da análise que estamos fazendo do prefácio da introdução da Crítica da Razão Pura do cante ess é um projeto novo aqui no canal e por isso mesmo preciso da ajuda de vocês para vocês comentarem aqui no vídeo O que vocês estão achando se vocês estão gostando e se vocês querem que este projeto continue ah com isso não se esqueçam também de se inscrever curtir o vídeo e comentar aqui outras obras que eu poderia também fazer esse tipo de análise e um estudo mais analítico mesmo um estudo de parte a
parte do texto verificando aquilo que o autor deseja apresentar com aquilo que ele tá colocando aqui no texto bom esse projeto é novo então ele ele é bem humilde eu separei inicialmente apenas o prefácio e a introdução e da segunda edição da Crítica da Razão Pura para nós analisarmos e eu fiz um resumo desse do prefácio da introdução dividi em tópicos e estou aqui trabalhando com vocês esses tópicos bom eh Por isso mesmo né o para que o projeto continue eu preciso desse retorno de vocês se vocês querem que eu continue analisando a obra ou
se vocês querem que eu analise outra obra de outro autor de outro filósofo bom no primeiro vídeo Eu tratei de três pontos presentes aí no prefácio na introdução da Crítica da Razão Pura o primeiro ponto foi o problema crítico que é o grande problema da obra como um todo e do pensamento cantiano como um todo e nesse problema crítico C investiga a questão do conhecimento a partir de três pontos fundamentais eh a possibilidade o limite e o âmbito de aplicação do conhecimento Então essa A grande preocupação do cante aqui com a Crítica da Razão Pura
investigar a possibilidade do conhecimento é possível o limite eh qual o limite do conhecimento humano e o âmbito de aplicação como segundo ponto nós abordamos o tribunal né Eh porque o cant ele não propõe um sistema metafísico mas ele investiga se é possível propor um sistema metafísico antes de propor o sistema metafísico então aqui um um debate central da obra do Kant é justamente sobre a metafísica sobre a possibilidade da metafísica mas ele não quis propor de cara como os outros filósofos clássicos fizeram até então os pensadores anteriores A Kant chegavam e lançavam o sistema
metafísico o Kant diz Não não calma aí primeiro nós temos que investigar a razão se ela pode propor o sistema metafísico E aí nós temos o tribunal o tribunal o juiz é a razão a ré é razão e nesse tribunal nós temos então a chamada Crítica da Razão Pura que dá nome à obra Então nada mais A Crítica da Razão Pura é do que um julgamento da Razão sobre o o o limite de atuação da razão e se ela pode abarcar objetos metafísicos se ela consegue falar alguma coisa sobre metafísica sobre aquilo que extrapola o
âmbito físico portanto metafísico Eis aí o trib proposto Então por Kant na obra e como terceiro ponto nós vimos o procedimento dogmático o Kant diz que ele se contrapõe ao dogmatismo mas não há o procedimento dogmático E então Esses foram os três pontos que nós acabamos analisando no primeiro vídeo nesse segundo vídeo nós começaremos analisando o conceito transcendental qual o significado desse conceito que é Central no pensamento cantiano já que k elabora um chamado idealismo transcendental Que tipo de idealismo é esse é um idealismo diferente do idealismo Platônico por exemplo do idealismo de berkley que
tipo de idealismo transcendental é esse e depois inclusive nós temos o idealismo alemão que vem com Fish com shellin com Hegel que também se contrapõe ao idealismo cantiano transcendental então o conceito transcendental é importantíssimo para Kant e é importantíssimo também para entender o pensamento filosófico da metafísica do idealismo especialmente o pensamento moderno eh que vai lá de decar até antes né se nós pegarmos os pensadores anteriores até heg mais ou menos então passo aqui ao resumo que são paráfrases citações indiretas da obra do cant mesmo eh para nós irmos direto ao texto do C então
falaremos agora sobre o transcendental é dentro dessa perspectiva que se deve entender o conceito de transcendental qual perspectiva dentro do problema crítico dentro desse aspecto do tribunal eh que ele tava mencionando conceito transcendental Qual o significado disso todo o conhecimento que em geral se ocupa não tanto com os objetos mas com o modo de conhecê-los na medida em que esse conhecimento deve ser possível a priori Eis aí então o significado de transcendental transcendental ele se refere a todo o conhecimento que se ocupa não com os objetos mas com o modo de conhecê-los então a preocupação
do conhecimento e o modo do conhecimento conhecer os objetos continua aqui né Toda a investigação canana é transcendental na medida e no sentido que a crítica tem como objeto Nossa faculdade cognoscitiva eh o grande objeto da Crítica da Razão Pura é a nossa faculdade cognoscitiva é o conhecimento e portanto a a investigação canana como um todo como um todo ela é transcendental nesse sentido já que o transcendental transcendental trata justamente do conhecimento que se ocupa não com os objetos mas com o modo de conhecer os objetos assim o conceito transcendental para cant significa o modo
de conhecer os objetos é a possibilidade do conhecimento ou o modo de conhecer os objetos enquanto possível a priori eh e esse termo a priori é Central aqui pro pensamento dele enquanto possível a priori esses modos são a sensibilidade e o entendimento os Quais inem estruturas a priori H os dois modos que nós conhecemos os objetos e a Crítica da Razão Pura investiga esses dois modos são a sensibilidade de um lado e o entendimento de outro e da sensibilidade e do entendimento ineren estruturas a priori então nós temos estruturas a priori da sensibilidade e do
entendimento próprias do sujeito e não do objeto então a sensibilidade e o entendimento são próprias do sujeito é do sujeito que conhece e não do objeto que é conhecido pelo sujeito sem elas é impossível qualquer experiência de qualquer objeto sem a sensibilidade sem o entendimento não é possível conhecer o objeto é é impossível qualquer experiência então nós precisamos da sensibilidade do entendimento para conhecer os objetos para conhecer o mundo para conhecer as coisas antes de cant a metafísica clássica denominava de transcendentais as condições do ser enquanto tal ou seja as condições sem as quais o
próprio objeto deixaria de existir e isso é bem importante porque quando tu pensa o termo transcendental antes de k o significado era um com k é outro isso é importante destacar por quê Porque isso corre muito na filosofia eh se tu busca ler qualquer filósofo e tu pensa que todos os conceitos eh que ele trabalha e que são conceitos filosóficos possuem a mesma significação aí tu não vai entender De filósofo algum porque todo filósofo acaba colocando um significado a partir da filosofia dele sobre aquele aquela palavra um exemplo disso é transcendental então Eh antes de
Kant a metafísica clássica a metafísica até Kant né a metafísica antiga medieval e moderna até C ela chamava de transcendentais as condições do ser enquanto tal eh o ser enquanto tal e as suas condições eram as condições transcendentais que eram as sem as quais o próprio objeto deixaria de existir e agora então nós passamos a Kant após Kant e a sua revolução copernicana não é mais possível falar das condições do objeto em si mas somente das condições do objeto em relação ao sujeito então aquele conceito transcendentais que tratava do ser enquanto tal com cant não
é mais possível agora tu sempre tem que fazer uma referência ao sujeito das condições do objeto em relação ao sujeito com o transcendental não está mais no objeto mas está no sujeito por isso que o transcendental fala justamente da possibilidade do conhecer do conhecer que sai do sujeito para objeto é o sujeito que conhece o objeto e aí que a crítica tá inserida A Crítica da Razão Pura tá inserida justamente Nas condições de possibilidade do conhecimento humano das condições de possibilidade da Razão conhecer por exemplo assuntos de física assuntos de matemática assuntos de lógica assuntos
de metafísica E com isso passo ao próximo tópico agora intitulado conhecimento a priori a posterior juízos sintéticos E analíticos então nós acabamos de falar sobre o conceito transcendental e agora a gente vai analisar o significado de a priori a posteriore sintético e analítico e a diferença e a importância disso para entendermos o o a filosofia cantana analisando a faculdade de conhecer Kant afirma que se porém todo o nosso conhecimento se inicia com a experiência isso não prova que todo ele derive da experiência e aqui uma uma citação bem importante do C ele diz ó todo
o nosso conhecimento se inicia com experiência mas isso não prova que todo ele derive da experiência e para tal nós temos que analisar então a distinção né do para a Prior a posterior sintético e analítico então o cant distingue aqui dois conhecimentos o conhecimento a priori e o conhecimento a posterior e depois ele fala da distinção entre o sintético e o analítico quando ele fala da distinção entre a priori e a posterior ele tá fazendo aqui uma distinção epistemológica dos modos de conhecer isso é bem importante ressaltar porque quando ele fala do analítico e do
sintético ele tá fazendo uma distinção a partir do domínio da lógica ou da análise semântica da linguagem e Então essa é a distinção aqui né a distinção então entre a priori e a posterior é uma distinção epistemológica Vamos à distinção O que é a priori citante diz ele é um conhecimento da razão que é puro Universal necessário e independente da experiência o conhecimento a priori ele é da Razão sendo da razão ele é puro Universal necessário independente da experiência aqui nós podemos inclusive citar um exemplo todos os solteiros são não casados como um exemplo a
priori é um conhecimento da razão é um conhecimento puro Universal necessário ele não depende da experiência O que significa dizer que ele não depende da experiência significa dizer que eu aqui sentado eu posso chegar aos conhecimentos a priori eu não preciso da experiência do mundo para chegar a esse tipo de conhecimento como por exemplo todos os solteiros são não casados é um conhecimento a priori portanto da razão e a priori se distingue do a posteriori e o a posteriori Qual o significado o a posteriori é um conhecimento da experiência se o a priori da razão
o a posteriori é da experiência sendo da experiência ele é empírico particular e contingente o a priori é necessário Universal o a posterior é contingente particular empírico porque ele depende da experiência eh como exemplo nós poderemos citar alguns solteiros são muito infelizes então aqui nós precisamos da experiência para saber que alguns solteiros são muito infelizes diferente do a priori que nós não precisa precisamos da experiência para analisar e que todos os solteiros são não casados Então essa é a distinção aqui primeira distinção importante entre conhecimentos a priori e a posteriori a priori da razão a
posterior da experiência agora a gente passa aos conceitos eh de juízo analítico e sintético mas antes disso só destacar que o que distingue esses dois conhecimentos a priori ou a posteriori eh são a necessidade e a universalidade específicos do conhecimento a priori o conhecimento a priori possui necessidade e universalidade que o a posterior não possui então a grande distinção É essa a necessidade eh E a universalidade agora sim a gente passa a distinção entre juízo analítico e juízo sintético E como eu já disse né Aqui nós temos o domínio da lógica ou da análise semântica
da linguagem e portanto são independentes do domínio empírico sendo o domínio da lógica são independentes do domínio empírico Vamos então à distinção analítico e sintético começo pelos analíticos os analíticos são juízos de elucidação a conexão sujeito predicado é pensada por identidade aquilo que tá no sujeito já tá ã o predicado já tá contido no sujeito porque há uma identidade entre o sujeito e predicado dessa forma eles são universais necessários e verdadeiros mas não ampliam o conhecimento por serem tautológicos então novamente os analíticos são juízos de elucidação apenas eles não são de ampliação do conhecimento apenas
de elucidação porque a conexão sujeito predicado é pensada por identidade e aí nós temos os sintéticos os sintéticos já são juízos de ampliação diferente dos analíticos que eram apenas de elucidação os sintéticos sendo juízos de amplia ação a são sujeito predicado é pensada sem identidade então aquilo que tá sendo dito no sujeito o predicado não está contido no sujeito não não há uma identidade e portanto eles são particulares contingentes e eles ampliam o conhecimento os analíticos não ampliam o conhecimento os sintéticos ampliam o conhecimento por exemplo de analítico o quadrado tem quatro lados quando falo
quadrado já pressupõe quatro lados quadrado sujeito quatro lados predicado há uma identidade entre sujeito e predicado o que eu digo no sujeito já o predicado já está contido nele analítico o sintético o quadrado é verde é sintético porque quando eu falo quadrado sujeito verde é predicado o conceito verde não está contido no conceito quadrado poderia ser azul poderia ser preto então aí há um juízo de de elucidação é o primeiro aqui de ampliação de elucidação o quadrado tem quatro lados de ampliação o quadrado é verde e e portanto aqui o quadrado é verde é um
juízo sintético e o quadrado tem quatro lados é um juízo analítico então Aqui nós temos eh o a priori e a posteriori né da razão e da experiência e o analítico e sintético amplia o conhecimento e não amplio conhecimento eh com identidade sem identidade e com isso nós passamos agora ao próximo tópico aqui do nosso vídeo que é intitulado de os juízos sintéticos a priori e Aqui nós temos o grande elemento central do pensamento cantiano eu diria inclusive que essa é a grande novidade do pensamento cantiano porque o cant propõe uma nova forma de juízos
então a novidade em cant está agora contida aqui isso que nós abordamos do analítico do sintético do a priori do a posterior não é novidade Encante a novidade está justamente nessa nova classe de juízos que ele é labora vamos a ela Originalmente Kant propõe uma nova classe de juízos os sintético a priori os juízos sintético a priori então aquilo que eu abordei anteriormente do sintético de ampliação do conhecimento da conexão sujeito predicado pensado sem identidade tá aqui sintético e a priori universalidade necessidade e conhecimento da razão tá aqui no a priori é um tipo de
juízo que Abarca e traz novidade mas ele também é é universal e necessário ao mesmo tempo vamos ver o que o Kant diz então Estes são o verdadeiro núcleo da teoria do conhecimento por quê Porque o núcleo da teoria do conhecimento está nos juízos sintéticos a priori por eles são universais necessários e verdadeiros esse elemento da do apriori Universal necessário e verdadeiro e eles ampliam em fase prosperar o conhecimento e Aqui nós temos o elemento do sintético então aqui o casamento perfeito entre aquilo que é necessário Universal e verdadeiro e aquilo que amplia o conhecimento
eh por isso é verdadeiro núcleo da teoria do conhecimento segundo kche conceitualmente Esses juízos são possíveis a questão é saber se essa possibilidade conceitual conceitualmente apenas mas agora Veremos se essa possibilidade conceitual pode realizar-se Isto é se são possíveis os juízos sintéticos a priori apenas conceitualmente é possível falar agora na prática é possível verificar e é justamente em torno disso que a Crítica da Razão Pura do kch essa obra fundamental no pensamento filosófico da filosofia moderna ela tá organizada em torno dessa questão se são possíveis como são possíveis os juízos sintéticos a priori entre as
várias questões que ela propõe uma delas Central é justamente essa então ah como eu disse né Eh a questão agora é saber se essa possibilidade conceitual pode realizar-se se são possíveis esses juízos e portanto a ampliação do cono anterior a toda a experiência em torno dessa questão de como são possíveis o cant estrutura A Crítica da Razão Pura na estética transcendental uma parte aqui primeira parte da obra né na estética transcendental depois eu falarei da analítica e da dialética Então as três grandes áreas aqui estética analítica e dialética na estética transcendental ele procura responder como
são possíveis os juízos sintéticos a priori na matemática então aqui a pergunta é como são possíveis os juízos sintéticos a priori Na matemática o objeto de análise é a matemática estética como são possíveis na matemática e aqui ele investiga o qu os princípios apriorísticos da sensibilidade que são espaço e tempo repetindo então na estética como são possíveis na matemática investigando a sensibilidade espaço tempo já na analítica ele investiga como são possíveis a pergunta é a mesma como são possíveis agora não mais da matemática mas da física na Ciências da Natureza e aqui ele investiga os
princípios apriorísticos do entendimento as categorias na estética a sensibilidade na analítica o entendimento na estética a matemática na analítica a física e a pergunta é como são possíveis agora na dialética transcendental ele não investiga como são possíveis os juízos sintéticos a priori mas ele investiga se são possíveis e aqui é uma diferença importantíssima do tipo de pergunta não é como são possíveis já partindo que eles são possíveis mas como eles são possíveis agora a pergunta na dialética transcendental é se eles são possíveis se são possíveis os juízos sintéticos a priori à Não mas como são
possíveis por quê pois esta ainda não havia se constituído como ciência ao passo que a matemática e a física sim e Aqui Esta é justamente a metafísica então na dialética ele investiga se são possíveis os juízos sintéticos a Prior na metafísica diferente da física e da Matemática porque a física e a matemática se constituíram como ciência a metafísica não e a e uma das grandes questões também Além da questão um entorno da possibilidade dos juízos sintéticos a priori essa a metafísica possível como ciência então eue não poderia aqui questionar eh como são possíveis os juízos
sintéticos a priori na metafísica porque ele não sabia eh ainda a resposta a metafísica é ciência ou não pra matemática pra física a física é uma ciência Então ele pode questionar como são possíveis os juízos sintéticos a priori na física e aí ele investiga na física o entendimento né as categorias na matemática a sensibilidade o espaço e o tempo na metafísica não porque ele tem que responder essa pergunta antes se ela é ciência porque se ela for ciência sim dá para repetir a pergunta como são possíveis agora se ela não for ciência não dá para
repetir essa pergunta por quê Porque os juízos sintéticos a priori são juízos sintéticos a priori voltados à ciência ao saber científico ciência é constituída por juízos sintéticos a priori por isso então calma aí a metafísica é Ciência Não sei então eu não posso perguntar ainda primeiro tenho que verificar se ela é Ciência para depois fazer essa pergunta ou não mas falaremos sobre tudo isso o significado de sensibilidade de entendimento de dialético transcendental de metafísica Encante do a priori do espaço do tempo das categorias abordaremos tudo isso mais paraa frente então estou indo com muita calma
agora não tô aqui eh eh introduzindo conceitos que eu vou trabalhar mais para frente estou indo passo a passo aqui com vocês próximo tópico de investigação desse vídeo aqui é a chamada revolução copernicana e que é também algo Central no pensamento cantiano cant promove uma revolução copernicana então passo aqui ao cante a matemática e a física se constituíram ciência graças a uma inversão na maneira de pensar e essa inversão na maneira de pensar é intitulada chamada de revolução copernicana Qual é Então essa inversão na maneira de pensar descante ao invés da faculdade de conhecer ser
regulada pelos objetos Estes são regulados por aquela e isso é denominado de revolução copernicana então numa frase C diz E e conceitua essa revolução copernicana ao invés da faculdade de conhecer ser regulada pelo objeto Estes são regulados por aquela e claro que aqui nós temos que falar do Copérnico né com Copérnico nós temos o fim do geocentrismo e o início do heliocentrismo Então antes de Copérnico até terra tava no centro o sol girava em torno da Terra Copérnico inverte agora o sol tá no centro e a terra gira em torno do sol da mesma forma
faz C O que o k faz em relação ao sujeito e objeto Copérnico inverte a posição do sol e da terra c inverte a posição do sujeito e do objeto então se nós pensarmos várias pessoas que são o sujeito e uma árvore que é o objeto antes de cant a árvore estava no centro e as pessoas giravam em torno da árvore tentando analisar o objeto sujeito tentando analisar o objeto e o conhecimento se dava dessa forma com a revolução copernicana de cch O que ocorre o que tava no centro fica e em giro entorno e
o que tava girando entorno vai pro centro o que vai pro centro no na Revolução copernicana o sujeito então é o sujeito que vai pro centro e os objetos a árvore por exemplo aqui que gira em torno do sujeito é e Essa é a inversão que cant faz a razão como o sol também girava em torno do mundo através de cant a razão fica imóvel ou seja fica no centro e o mundo o objeto e os seus fenômenos são iluminados pela razão então aqui o sujeito é Central no ato de conhecer mas nós temos que
ter o objeto também no ato de conhecer então nós precisamos do sujeito e do objeto Só que quem tá no centro o sujeito antes de cant o objeto estava no centro e Kant Então faz uma revolução na maneira de pensar tanto a teoria do conhecimento como Inclusive a metafísica e essa revolução aqui eh mencionando Copérnico é chamada de revolução copernicana e ele irá questionar essa visão metafísica existente a visão clássica metafísica Kant irá então e questionar cito aqui Kant e quando ele fala sobre isso aquele que primeiro demonstrou o triângulo isósceles fosse eleit ou como
quer que se chamasse teve uma iluminação descobriu que não tinha que seguir passo a passo o que via na figura nem o simples conceito que dela possuía para conhecer de certa maneira as suas propriedades que antes deveria produzi-la ou construí-la mediante o que pensava e O que representava a priori por conceitos e que para conhecer com certeza uma coisa a priori nada devia atribuir-lhe senão o que fosse consequência necessária do que nela tinha posto de acordo com o conceito então aqui nesse trecho o cante acaba explicando também né a revolução copernicana que ele acaba promovendo
bom então nós vamos passar aqui aos últimos dois tópicos Breves do vídeo Onde faremos um fechamento desse conteúdo mas continuaremos nos próximos vídeos trabalhando com vários conceitos aqui que eu apenas mencionei mas não aprofundei aqui eu destaco o como o penúltimo tópico desse esse vídeo as características e os fundamentos da ciência moderna cant é um autor moderno e portanto ele tava analisando a ciência moderna principalmente a física moderna eh desse modo a ciência moderna torna-se para cant uma espécie de ponto de partida para a abordagem epistemológica embora as suas preocupações e interesses maiores sejam metafísicos
o grande modelo né que que ele acaba partindo é justamente da da física moderna da da ciência moderna o interesse dele el era um interesse metafísico porque ele é um filósofo mas ele parte eles ele parte do estudo da da ciência moderna para investigar a metafísica então ele parte da física para investigar a metafísica ele parte da Matemática Da Lógica para investigar a metafísica isso porque ele percebe que desde as bases postas para a ciência por Copérnico Galileu e Newton na Aurora da modernidade o conhecimento científico alcançou um tal Progresso e riqueza de resultado que
se tornou um fato inegável Ele olha para trás e percebe que nos últimos 100 150 anos aquilo que a física fez isso na época do Kant foi assim gigante foi formidável e ele não tem como deixar de lado isso como a física Conseguiu alcançar tal voo essa é uma questão central aqui e por a metafísica tá estagnada em outras palavras porque a física avançou tanto e a metafísica tá toda hora disputando disputas sem chegar consensos por a metafísica Tão parada então a preocupação dele era com metafísica mas por isso ele compara a metafísica com a
física essa uma preocupação que ele possui por esse motivo el investiga o que caracteriz e o que Funda a ciência então ele é um autor que vai investigar a ciência o que caracteriza a ciência Quais são as características de um saber científico O que torna a física uma ciência e essa é uma preocupação dele eh e também sobre os fundamentos dela e com isso depois ele vai tentar verificar se existe ou não isso na metafísica PR cant A ciência é constituída por leis por juízos sintéticos a priori que como foi visto são universais e necessários
e propiciam o avanço no conhecimento como nós já mencionamos né aquilo que ele coloca como núcleo da teoria do conhecimento os juízos sintéticos a priori é o que configura é o fundamento da ciência do Saber científico então A ciência é constituída por juízos sintéticos a priori Kant assim discorda dos empiristas e dos racionalistas sobre a concepção deles e acerca da ciência e do conhecimento assim de forma muito resumida os racionalistas sustentam que a ciência é constituída por juízos analíticos a priori e os empiristas por juízos sintéticos a posteriori os empiristas preocupavam-se apenas com o elemento
eh eh da experiência né já os racionalistas apenas com elemento da razão o Kant aqui de forma simples ele faz uma síntese entre o empirismo e o racionalismo ele não é nem racionalista nem empirista mas ele pega elementos do racionalismo o a priori e o elemento elemento do empirismo o sintético e assim ele tenta fazer essa síntese e ele faz e é dessa forma que a ciência é constituída segundo ele conclui que eles racionalistas e empiristas não estão devido à errônea concepção do conhecimento que eles têm a ciência desta forma é impossível segundo C tanto
da visão dos racionalistas como dos empiristas pois o objeto fornece somente a novidade E o sujeito fornece somente a universalidade se tu fica só no lado do sujeito só tem a universalidade Fica só no lado do objeto só tem a novidade E não tem a universalidade juízo sintético a priori tem tem ambas né amplio o conhecimento sintético e é universal o a priori o conhecimento não surge somente com o sujeito ou somente com o objeto mas surge da junção dos dois ou seja o conhecimento é o resultado de um elemento a priori sujeito e de
um elemento a posterior o objeto daí o elemento sintético E para finalizar o último tópico intitulado o conhecimento humano como construção ativa do objeto por parte do sujeito e aqui para finalizar retomando a tese da evolução copernicana da inversão que Kant faz colocando o sujeito no centro na relação do conhecer e não mais o objeto então Kant substitui o objeto que estava no centro pelo sujeito isso se é é chamado de revolução copernicana e isso dá a base do idealismo transcendental cant irá descobrir os juízos sintéticos a priori E com isso né Desta forma a
sua Filosofia é especulativa ele afirma que o conhecimento humano não é reprodução passiva de um objeto por parte do sujeito mas é construção ativa do objeto por parte do sujeito conhecimento humano não é reprodução passiva mas construção ativa do objeto por parte do sujeito bom pessoal nesse vídeo nós ah comentamos até esse tópico teremos vários outros tópicos para mencionar isso eu estou apenas na parte do prefácio da introdução e que é a parte Inicial aqui da nossa obra eh que que estamos analisando A Crítica da Razão Pura por isso eu sempre peço para vocês comentarem
aqui o que vocês estão achando desse tipo de vídeo eh dicas para os próximos vídeos para para as próximas obras eh e se gostariam também que eu continuasse analizando a obra eh plano Inicial prefácio e introdução depois disso a gente vai H trocando informações aqui no nos comentários e verificando se nós H passamos H uma próxima obra ou a gente continuar analisando essa obra bom pessoal comentem aqui se inscrevam curtam o vídeo Um forte abraço e até o próximo vídeo
Copyright © 2024. Made with ♥ in London by YTScribe.com