Oi Ué funcionado começa agora e você vai ver como era a situação do meio ambiente há 200 anos atrás na independência do Brasil um documento do início do século 18 de um Jesuíta chamavam dormiu o que ele fala uma coisa extraordinária diz assim encontrado a terra para plantar aqui chama-se roça-se queima-se limpa tirando tudo que seja de braço então esse Márcio era importante que a Triste História da destruição quase completa da Mata Atlântica a Mata Atlântica e a desde o litoral do Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul mas hoje restam apenas
12,4 por cento da floresta original veja também produção de energia a partir de fezes humanas no quadro ideias verdes E aí é um professor de engenharia ambiental do Instituto usando Ciências e Tecnologia da Coreia do Sul desenvolveu um método de transforma fezes humanas e energia economizando água no processo EA obra de Rômulo Andrade o artista Em Busca das conexões entre arte história e natureza e E aí E no mês em que comemoramos o Bicentenário da Independência do Brasil conversamos com historiadores ambientais e com embaixador da União Europeia para entendermos Como era a situação do meio
ambiente na época da Independência e o que mudou na visão dos europeus nossos colonizadores nos últimos 200 anos e [Música] e nós conversamos com a Professor José Augusto Pádua que a coordenadora do laboratório de história e natureza da Universidade Federal do Rio de Janeiro em uma laje que eu vi recentemente que seu participou o senhor comentava que o próprio nome do nosso país é Brasil ele já traz em si uma ideia que estava por trás de todo o processo de colonização mas houve uma disputa no início nós sabemos que o nome como Terra de Santa
Cruz ficou muito forte foi utilizado e chamar a atenção para o aspecto religioso mas um homem Brasil indicavam o primeiro elemento da natureza aqui do atual território brasileiro que tinham grande valor Mercantil EA vitória do nome Brasil eu acho significativa porque ela acaba indicando que desde o início à busca pela riqueza natural a busca pela exploração da natureza foi consecutivo o processo de ocupação colonial e não se conhece a medida que ele vem conhecer o território eles estabelecem aqui esse reinado da monocultura vai com a cana-de-açúcar no nordeste depois com outros outros produtos como o
algodão e mais tarde café depois eucalipto a tocha na história do Brasil mas a primeira exploração para exploração da cama e essa monocultura da cana eu acho que ela marcou muito a formação do Brasil tem um documento do início do século 18 de um Jesuíta chamado antomil antonil e que ele fala uma coisa extraordinária diz assim encontrada a terra para plantar a cama se roça-se queima-se limpa tirando tudo que seja de baraço Então esse Márcio era Mata Atlântica a gente pode imaginar a Mata Atlântica 130 milhões de hectares de Mata Atlântica aquele tapete continuasse Floresta
a sensação Cristiano oceano Verde você A Conservação os queimar quando fosse necessário que sempre haveria mais tem um outro elemento aí também muito importante no processo de colonização que foi a pecuária né Eu chamo por exemplo o gado bovino de uma arma secreta de ecológica de conquista a criar gado bovino na Mata Atlântica não faz sentido porque muito difícil é criar gado bovino dentro da floresta e queimar a floresta para botar agora bovino é uma estupidez porque eu não compensa com Alan também os observa que no interior do território você tinha área de Savana você
tinha Cerrado você tinha Caatinga já Campos naturais então eles jogam o gado bovino para o interior e com isso é de um espandindo América Porto o Cristiano na celebramos os 200 anos da Independência do Brasil essa data o sete de setembro de 1822 ela representa alguma coisa sob a perspectiva da história Ambiental do Brasil 19 é uma espécie de consolidação do padrão decoração criado no fogão é quase que uma continuidade continuar monoculturas continua os planetas uma mudança que acontece no com a independência EA formação de uma inteligência não uma um grupo de pessoas comprometidas com
país investigadores pessoas de ciências um arquétipo desse personagem José Bonifácio de Andrada e Silva né que é um estadista da Independência também um grande intelectual da época e com uma enorme preocupação constituição teria quase Apocalíptica disse que se não mudasse a destruição das florestas Ele disse que surgiu essa 23 a 200 anos o Brasil ficaria reduzida aos desertos da Líbia no momento da Independência 1922 você juntasse toda a população das regiões sob o domínio Colonial era em torno de uns 4 meses milhões de pessoas você chega 1900 era 17 milhões de pessoas hoje não estou
falando de um país com mais de 200 milhões de pessoas então a o Brasil ele sofre mudança de escala na Universidade de Brasília conversamos com outro Historiador ambiental o professor José Luiz Franco e a gente tem né Viajantes naturalistas também né que em 2011 esse interesse para Nature pela natureza a e foi um ter uma influência muito grande né aleksanderson fungo um Pensador romântico falei O protótipo Lédio todos esses Viajantes naturalistas né que a gente vieram para o Brasil né e aperta que tinha uma romântica sobre a natureza Sobre a Natureza Selvagem não era uma
perspectiva né de admiração né É e em 1817 por ocasião de seu casamento com o futuro Imperador do Brasil Dom Pedro primeiro a arquiduquesa da Áustria Maria Leopoldina desembarcou no Rio de Janeiro acompanhada por um grupo de cientistas austríacos e alemães se integraram a primeira expedição estrangeira dedicada a desenvolver estudos e pesquisas de História Natural nos domínios portugueses é considerado um feito extraordinário na história da ciência durante os três anos de viagem e mais de 10 mil quilômetros percorridos pelo território brasileiro os naturalistas da expedição conseguiram reunir e levar para Europa milhares de espécies de
nossa fauna e flora destruição mesmo acontece a partir de 1.900 tem um crescimento em nome da população de 50 milhões para 200 milhões mais usado pelas pessoas de uma taxa de urbanização de trintas Seis por cento para 85 sem ação cidades aumentaram muitos abertura daquelas fronteiras de ocupação do cerrado da floresta amazônica que estava quase focadas tem a duas Convenções que são chave para a gente entender a questão ambiental a convenção do clima né que é mais conheci O Léo é porque a questão não tá as mudanças climáticas né do aquecimento global né então entra
uma perspectiva mais antropocêntrica em relação a isso não é isso vai afetar né os seres humanos de uma forma bastante intensa né mas a outra convenção que é chave é a convenção sobre diversidade biológica e essa trata de um problema que é menos conhecido o fato de que a gente vive um processo de função de espécies em massa a Mata Atlântica do São Judas esports da história por exemplo Parecia um oceano sem fim e hoje está quase acabado então isso nos mostra floresta amazônica parece um segundo filme mas se mover um políticas muito fortes ela
tava também algumas portas não não tenhamos Ilusões [Música] e ainda fomos até a sede da União Europeia no Brasil para entender o que mudou na visão do europeu sobre nossos recursos naturais os odollam acho que temos um mundo diferente a consciência alegria da da população no seu conjunto tem uma ideia muito mais é clara não tem como nós todos nós dependemos da natureza e já também existia no passado ou logicamente ele tinha que confrontar essa natureza mas agora a percepção de que a nossa sal como seres humanos que tem um efeito sobre a natureza tem
efeitos positivos eroticamente Fizemos muitas melhoras ponto de vista das pesquisas e na medicina no âmbito agrícola muitas coisas mas também pode ter um efeito negativo o que os historiadores ambientais brasileiros nos revelam hoje é que justamente o europeu trouxe para cá uma série de práticas extremamente danosas para a natureza agora hoje a gente vive esse dilema quer dizer como que a gente e não impede o desenvolvimento econômico mas ao mesmo tempo como que a gente adecco essa cultura Econômica que permanece temos que conseguir encontrar fórmulas que por um lado assegurem o desenvolvimento é importante é
realmente conseguir criar riqueza mais fazer isso sabendo do incorporando os custos das coisas que você vai usar a água se podia a pensar no passado é um bem que é infinito então não tem tanto valor você pode usar a qualquer forma pois sabemos que não sabemos que Justamente a água vai ser tirando para presente mais virando ainda mais para o futuro vai fechar Mas vai ser ainda mais com bem esse caso portanto temos que assegurar realmente a preservação da água eu acho que estamos numa mudança de paradigma temos que mudar as formas de pensar temos
que mudar as formas de viver e a história não servir eu acho que exemplo se você colocou em algumas atividades que efetivamente não foram bem geridas agora pô e no tempo era muito mais difícil não para as pessoas que afirmavam desse ponto de vista mas agora se podemos saber realmente o efeito que cada um das atividades tem e adaptar à forma de fazer as coisas para que sejam sustentáveis Embaixador Inácio Ibanez muito obrigado por nos dar esse depoimento por participar aqui do nosso programa foi um grande prazer E logicamente eu também vou me somar a
ver esse programa sobre a tua para ouvir aos outras pessoas não que são Faces do programa que sem dúvida tem muitas lições importantes anotar continue acompanhando o ar condicionado e tem vinte e dois de abril de 1500 os portugueses desembarcaram numa região de exuberante floresta no sul da Bahia a Mata Atlântica e a desde o litoral do Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul mas hoje restam apenas 12,4 por cento da floresta original uma destruição que foi provocada pela ação do homem primeiro com a exploração do pau-brasil depois como no cultura da
cana-de-açúcar e do café além da pecuária e da mineração mais recentemente com a expansão Urbana contar a história da destruição da Mata Atlântica pode impedir a repetição dessas práticas estimulando a restauração das áreas degradadas EA preservação de todos os nossos biomas [Música] cientistas da Universidade de queensland na Austrália Descobriram que as larvas do Besouro conhecido como tenébrios gigantes podem ser em poliestireno uma das formas mais comuns de plástico usado material de embalagens e talheres descartáveis por exemplo essas largas e normas chegam a medir 5 cm a ideia agora é criar o sino de reciclagem que
emitem que fazem as larvas primeiros triturar e depois de gerir o plástico usando enzimas bacterianas [Música] um professor de engenharia ambiental do Instituto russa de Ciências e Tecnologia da Coreia do Sul desenvolveu um método que transforma as fezes humanas e energia economizando água no processo do vaso sanitário especialmente projetado os excrementos são separados da urina exsudado por vácuo para um tanque no subsolo usando apenas 1 l de água por descargas microrganismos decompositores reduce metanos um biográfica fonte de energia limpa e renovável [Música] há 200 anos depois da viagem original de Alexander Von humbolt pelos rios
negro Orinoco e cassiquiare uma expedição coordenada pelo Núcleo de Estudos Amazônicos da Universidade de Brasília refez o percurso do Viajante alemão e nós fomos ao encontro do artista plástico Rômulo Andrade que participou dessa expedição para buscar as conexões entre arte história e natureza e recuperar um pouco do deslumbramento causado nos Viajantes pela exuberante biodiversidade Meu Novo Mundo on E aí [Música] E aí [Música] e a gente começa a conversa com o Rômulo Andrade aqui na Carla Osório galeria a gente veio aqui para visitar a exposição memórias Rios lugares sagrados essa exposição reúne material que o
Rômulo produziu o base na participação deles na expedição composição [Música] a Expedição Robert foi concebida para ser uma expedição multidisciplinar e Internacional com o objetivo de realizar estudos e pesquisas na Amazônia brasileira no Amazonas venezuelano e na Guiana Francesa ela retoma aquela tradição das grandes expedições científicas e artísticas que aconteceram no Brasil ainda lá nos primórdios né no Brasil ainda nos tempos de colônia e do Brasil Império não é como é que era a rotina lá nessa viagem Que você participou tinha dois grandes os grupos registrando todo o processo é [Música] E aí tá filmando
também tem uma equipe que fez umas filmagens desde o canal do cassiquiare né onde a Expedição começa ali na área da Venezuela que a origem do Rio negro-am [Música] ao longo desse trajeto opção você foi também reunindo materiais coletando clientes de anotações texturas né colores [Música] esses registros foram feitos uma coleção de vídeo né Tá disponível no YouTube expedição um golfinho que são furadas hidrologia antropologia história agora falar um pouco para gente desse personagem rubus né que foi quem fez a Expedição original Alexandre Von Humboldt foi um grande cientista alemão um homem bem nascido né
nasceu com uma por volta de 1.799 mexe na época da Revolução Francesa esse homem que na equipe o sul para estudar os aspectos da natureza ainda hoje são lugares muito isolados né o que que se encontra lá O que que você Rômulo em Controlar na expedição que eu achei assim mais fascinantes especialmente nessas áreas de Fronteira é um vício né o vigor da natureza né das florestas os rios muito limpos está no meio de uma floresta Nativa né um pouco interferência humano né árvores the 50s [Música] esse painel que a gente tá vendo aqui atrás
já é uma das obras que o Rômulo trouxe aqui para Carla Osório galeria mas agora eu convido vocês para gente visitar a exposição memória dos rios lugares sagrados vamos lá Roma II [Música] E aí E aí é o nome da exposição memória dos fios lugares sagrados porque a população do Alto Rio Negro considera que as pedras que tem essas inscrições determinados grafismos né [Música] são chamados lápis dos lugares sagrados é uma mensagem que vem dos antepassados são desenhos entalhados milionário aqui tem um pouco universo da água nos rios Amazônicos de uma geração Turvo São poucos
Rios por exemplo como Tapajós né de água muito claro grande parte dos rios são tem sedimentos por exemplo Rio Negro o que faz ele tem aquela puxada apesar da planta por conta das raízes por onde ele passa que liberam determinadas substâncias né que atingem é do Rio e aqui é todo uma série sobre lonas né Toda essa essa coleção aqui hoje é sobre nós sempre levando em conta essa essa presença da água né E esses grafismos encontrados nas pedras lá e E aí [Música] 171 batalha da proa do barco de expedição que juiz fundo azul
com detalhes laranja barco de Recreio grande sphinx Amazonas definição e aquilo que a gente comenta circulação estava trocando peças de seu pedido você que não seja deixa que eu vou fazer alguma coisa mesmo essa pintura aqui é o utilizo um técnica e cera de abelha para dar esse acabamento fosco acinzentados e os grafismos que se aproximam da linguagem diversos dos povos indígenas né Aqui o tal das Águas E aí e é uma pintura que o procurei me aproximar da força da coisa Floresta né aqui são diversos banhos é como uma grande Aquarela superposição de cores
e esse elemento duas partes que formam a totalidade né tem essa relação com a filosofia tal história antiga na antiga China falava do princípio complementar de todas as coisas da natureza o dia noite quente frio masculino feminino visitamos também o ateliê do artista em uma chácara nos arredores de Brasília e [Música] o negócio de preparar e pastores e às vezes repolho um pouco de festa de nas viagens né terras e areias que vende era Rio Serra da Mesa Chapada Diamantina as andanças referenciado né Tem regiões aqui perto do Sesi como é que tem tudo mais
vezes sinto que responder ao né esses pequenos aqui que é uma terra de Siena queimada formato bonita pelo acho que deu aí os pigmentos que ele tinha comprado eu peguei acabou nos planos o meu é dessa todos escutam rock aqui deram lá da Oficina do ar assim é uma região da Itália não tem muito Rios então é segmento mineral recolhido na no leito do rio e depois preparado a refinado até virar um for muito fino né que é o que usa para fazer tinta e [Música] e é isso aqui é um trabalho que o shampoo
caixa de Glória como que a gente vê alguns que a gente jogando exposição né que é reunindo diferentes linguagens Então tem um pouco pintura de objeto né com esses luminosos e aqui um fragmento de um tal de Buriti que eu comprei lá numa viagem por um precisar o bonito na Serra dos topázios Isso aqui é uma maneira de você falar da paisagem né sem ser de uma forma automóvel né arte ajuda a retomar esse diálogo do homem com a natureza Ai eu acho que sim a gente aprende com a consciência dos Poetas colocam os poetas
como Manoel de Barros né qual obra do Guimarães Rosa né que nós estamos profundamente conectados a natureza Oi e a obra dos Poetas nos faz resgatar um pouco da dimensão mais sensível com com essa é a vida né encerrar rolo nós estamos no mês de setembro onde a gente é Neto no dia do Cerrado de onde Setembro né como é que você Errado letra Na sua aula para como é que ele te influenciou nessa trajetória desde que eu cheguei aqui vendo de mesmo então um grande processo de conhecimento de abertura para uma dimensão de Brasil
né que é fascinante assim por toda essa região aqui do planalto central Então tem um aspecto da convivência com a cidade de Brasília né e uma relação com o Cerrado que me pegou assim de uma forma muito profunda né Eu tenho um chamado assim o pessoal mais jovem com quem fugiu para não lidar com as coisas com o mundo virtual para tecnologia mas não se distanciar da terra é porque é uma Preciosidade em o que a gente termina essa edição do ar condicionado com belíssimas imagens da florada dos ipês-amarelos captadas pelo nosso cinegrafista Rogério Alves
para Celebrar o dia do Cerrado onze de setembro até o próximo programa é [Música] E aí [Música] E aí [Música] E aí E aí E aí