Metodologias ativas – Lilian Bacich

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UNOi Brasil
Doutora em psicologia educacional, Lilian Bacich fala sobre como não é só a tecnologia que transform...
Video Transcript:
para falar de recursos precisamos antes falar sobre metodologias sobre metodologias ativas ela é graduada em pedagogia e biologia possui mestrado em educação pela puc de são paulo doutorado em psicologia escolar e desenvolvimento humano pela universidade de são paulo é professora do ensino fundamental médio e de pós-graduação e organizadora do livro ensino híbrido personalização e tecnologia na educação e em ambas ig [Música] bom gente responsabilidade agora não é de falar depois do rio essa fala belíssima pra gente pensar a educação pensar nos nossos propósitos ea idéia hoje é eu conversar um pouco com vocês eu tenho
uma fala que de 20 minutos no máximo inspirar um pouco pra gente pensar como é que a gente leva tudo isso que nos inspirou tanto na fala do rio as escolas né como é que a gente faz isso acontecer dentro das escolas eu queria começar olhando um pouco pra realidade tecnológica que a gente vive hoje a gente está inserido numa cultura digital quantos de vocês aqui então fotografando os slides estão aí com seus smartphones a gente sente a necessidade de documentar né a gente fala que a gente vive hoje em dia uma síndrome do fogo
né o medo de perder alguma coisa né filó filmes em alte então a gente fotografa talvez a gente nunca mais olha para essas fotos um dia mas a gente está com elas né a gente tem essa necessidade de estar conectado o tempo inteiro e se slide eu gosto bastante dessa organização que fez um levantamento da de como é que a inserção de tecnologia pelo mundo esses dados são de 2017 só que a gente tem uma idéia de 210 milhões de pessoas no brasil dê uma olhada na quantidade de chips de celular de subscrições de mobile
subscriptions dá uma olhada com cidade que comprou a gente chega tem mais celular do que gente tem aqui alguém aqui que tem dois aparelhos de celular levanta a mão por favor a gente tem uma quantidade grande de pessoas que têm dois aparelhos de celular lógico que a gente tem aqui 86% de organização na então é óbvio a gente sabe que isso não é no país inteiro da mesma forma mas nós estamos conectados nós vivemos conectados nós vivemos numa cultura digital a nossa sociedade está conectada né quantos de vocês usam relógio vamos ter que ficar acendendo
a luz mas levanta um pouquinho quem continua usando o relógio quantos de vocês os filhos de vocês usam relógio levanta a mão favor diminuiu drasticamente né eles relógio tem pouca função né o relógio só tem função de meia hora pega um smartphone a quantidade de funções que a gente tem um smartphone então nós estamos vivendo em uma sociedade conectada no nosso grande desafio é pensar o seguinte esses alunos que estão dentro das escolas hoje vão viver uma realidade vão estar numa sociedade daqui a 10 anos aquele aluno que começou ensino fundamental hoje daqui a 12
anos ele vai estar vivenciando uma sociedade que não é mais a sociedade de agora quando o rio traz que a gente está educando o aluno passado a gente tem que começar a olhar a educação que a gente vai oferecer hoje para esse aluno no futuro e não só pensando e mercado de trabalho mercado de trabalho é uma das coisas mais sociedade que ele vai viver essas 50 profissões que ainda não existem profissões do futuro a gente tem aí me deitar impressora 3d e cloud computing será que a gente tem que ensinar o aluno a usar
isso na escola sei que a gente tem que ensinar o uso aluna usar a impressora 3d a usar como a gente aprendeu a usar o pen drive ou aprendeu a usar é recursos nesse sentido que a gente tem visto é que mergulhados nessa cultura digital que a gente está hoje em dia nem sempre aprende era usar esses recursos mas é aprender a ter facilidade de lidar com diferentes recursos e isso a gente só consegue formando um aluno que tenha essa habilidade essa maleabilidade de se virar em diferentes contextos porque se a gente ficar ensinando presente
o nosso risco é que quando esse aluno chegar no futuro ele aprendeu uma aprendizagem baseada no passado né então é algo que tem que vir as nossas reflexões ea gente pensar o seguinte o que tudo isso que essa cultura digital esse mundo em que a gente está inserido realmente provocou de mudança nas instituições de ensino tudo isso que a gente viu na primeira fala como é que está se refletindo nas escolas como é que pode se refletir de verdade dentro das escolas de uma forma que a gente consiga fazer com que o nosso aluno esteja
formado para a vida né que é isso que a gente objetiva e trouxe umas imagens aqui pra gente olhar um pouquinho só pra gente é pensar em situações de sala de aula pelo mundo né essas imagens mostram diferentes contextos de sala de aula em diferentes locais e essa organização de sala de aula é passar uma mensagem pra gente né que mensagem a gente tem uma imagem como essa mensagem esse espaço passa pra gente de quem é o conhecimento está na mão de quem essa essa organização no estilo que a gente está tendo aqui reflete quem
é que está recebendo e quem é que está transmitindo acaba mostrando pra gente qual a quinta tem um papel ativo no processo e quem está tem no papel de receptor né isso não é algo brasil que acontece no brasil é algo que a gente tem como reflexo em várias instituições pelo mundo a nossa reflexão é pensar que se a gente continuar fazendo esse tipo de desenho dos ambientes escolares muitas vezes a gente não tá atingir ninguém eu gosto muito de cima leal do professor só de rose não sei se alguém já teve oportunidade de é
assistir a um tédio dele né ele trabalha com o mito da média quando a gente está planejando a nossa aula aqui daqui professor levantada por favor quem é professor em sala de aula ainda quando a gente está planejando a nossa aula num domingo à noite né musiquinha do fantástico silvio santos aquela coisa você se preparar para o dia seguinte para que o aluno a gente pro planejar nossa aula será que a gente planeja a nossa aula para o melhor aluno da sala a gente faz isso nosso planejamento ele está baseado com o aluno que tira
nove dez e que o melhor aluno da sala muitas vezes não porque a gente corre o risco de fazer uma aula muito difícil o restante da turma a gente também não faz uma aula o aluno que tem maior dificuldade para o aluno que tira a 1 e 2 porque senão a gente pode deixar metade da sala muito mais da metade das salas estimulada a gente planeja aulas pra média as nossas aulas as nossas avaliações a nossa escola ela muitas vezes está planejado para o aluno médio existem alunos médios dentro da escola em português alunos que
tiram que estão na média em matemática mas será que a gente tem um aluno que a média em tudo alguém de vocês se considera um aluno que durante a vida escolar foi média em tudo nós somos nós somos nós vamos ver em uma determinada matéria temos mais afinidade com matemática mais dificuldade portuguesa e por aí vai imagine um aluno que passa a vida escolar dele inteirinha tendo aulas médias aulas para alunos médios então quando a gente começa a refletir sobre isso a gente tem que refletir sobre avaliação e sobre principalmente a condução o processo se
a gente começa a pensar nisso e falando essa cultura digital veio uma dúvida ea gente usa o que então vamos instrumentalizar nossas escolas com computadores um computador para cada um vai resolver o problema a gente pode ter aulas incríveis com o computador por cada um como a gente pode ter aulas em vez com um computador para cada um ea gente pode ter aulas sensacionais com o professor palestrante na frente de uma aula e fazendo um levantamento junto com ele então não é o recurso que vai fazer diferença a nossa defesa é que a hora que
você começa a mudar a forma de conduzir suas aulas você tem muito mais chance de não trabalhar apenas com a média mas começar a olhar para os extremos quando a gente pensa nisso ok e como é que eu faço isso né isso foi algo que me inquietou muito eu fiz magistério mas alguém daqui fez magistério adoro gente levantando a mão a gente entrega idade assim logo na cara né ela fez magistério já entregou um ótimo é fez magistério com 18 anos eu estava em sala de aula com 27 alunos de três anos de idade meu
filho tem 17 anos eu não sei se eu deixar ele com 28 crianças de desvio de três anos de idade o ano que vem mas 18 anos de idade eu tinha a minha turma e eu já e já me inquietava como é que eu faço 28 alunos cada um com uma característica serem contemplados numa aula netão isso sempre me que me inquietou é comecei a utilizar tudo que a escola promovida de recursos digitais retroprojetor mimeógrafo né com muito álcool também que a gente levava precisa alunos aquelas folhas encharcados retroprojetor vídeo cassete lembra daqueles vídeo cassete
no canto da sala na parede aquela tela minúscula que você e 40 alunos na sala assistindo mas era o que tinha de mais inovador né só que mesmo com esses recursos todos a gente ainda em que tinha a mesma situação de ter uma aula para todo mundo nos meus estudos no mestrado eu comecei a mergulhar um pouco mais na área do ensino de ciências de entender um pouquinho como é que se construir conhecimento e no doutorado eu comecei a observar que recursos a gente poderia ter pra facilitar parar de olhar para a média e começar
a olhar para os alunos com as suas características pensar um pouco mais em personalização e nos meus estudos de doutorado acabei conhecendo a proposta do blog ainda de que estava sendo usado está sendo usada nos estados unidos capitaneado pelo instituto clay tom kristensen eu fiz parte de um grupo de experimentação e aqui no brasil que fez um processo de pesquisa são com professores a gente teve mais de 1.700 professores inscritos e esses professores eram aqueles professores anne adopters aqueles professores dentro da escola que já queriam inserir tecnologia já queriam fazer alguma coisa diferente nós olhamos
para esses modelos e dissemos ok isso funciona lá nos estados unidos e aqui a funcionar do mesmo jeito é diferente como é que a gente traz essa realidade pra cá de uma maneira que faça sentido para a gente e passamos a fazer uma experimentação com esses grupos de prosseguir com esse grupo de professores nessa experimentação nós começamos a olhar o que inicialmente a gente dizia professor professor ok a gente já sabe que a gente tem que ser e cultura digital a gente sabe que o que o aprendizagem do aluno passivo não dá certo a gente
tem que fazer isso mudar só que o nosso olhar é que do mesmo jeito que a gente olha para o professor o aluno e diz olha a gente não pode trabalhar com a média a gente faz o mesmo com o professor muitas vezes a gente faz uma reunião no começo do ano apresenta uma proposta nova que é tudo aquele grupo de professores 60/100 várias vezes participei de eventos como esse ea gente olha para aquele grupo como se todos eles a gente trabalha na média com eles também e acredita que todos eles vão levar para a
sala de aula da mesma forma e a gente começou a perceber o óbvio que professores aprendizes estão lidando com aprendizagem também a gente vai respeitar isso então logo de cara a gente dizia para os professores organize reorganizar o espaço da sala de aula seus alunos ficam enfileiradas muda esse espaço faz outro jeito a gente teve exemplos de professores que disseram ok eu vou mudar o espaço e levei meus alunos num local com mesas circulares e eles ficam trabalhando em grupos ok professor e aí o que você sentiu do seu papel nessa hora e dizer muito
complicado estão todos em mesas circulares ninguém me ouve eu fico tentando falar eles não olham pra mim ele mudou de espaço mas o espaço não saiu de dentro dele né ele mudou de espaço ele colocou os professores circula deveria fazer o quê estimular a discussão mas isso é um primeiro momento ele começa então refletir sobre o papel dele que eu vou fazer eu mudo de local se eu não estou mais no centro é do palco o que eu vou fazer então o professor tem primeiro aquela vontade de ficar circulando pelos grupos né pra garantir a
disciplina para ver todo mundo trabalhando mas o papel dele né como mediador é ele vai descobrindo a partir do momento que ele começa a perceber qual é o papel dos alunos ele não precisa ficar o tempo inteiro com os grupos esses alunos podem desenvolvendo autonomia uma das coisas que a gente coloca no nosso projeto político pedagógico no início do ano é ter um aluno autônomo crítico não é responsável e muitas vezes a gente está centralizando o tempo inteiro as nossas aulas ea gente não dá oportunidade para o aluno desenvolver a criticidade desenvolver autonomia desenvolver a
responsabilidade quando a gente começou a reorganizar a gente disse que os professores agora começa a pensar o que você pode fazer para personalizar a avaliação tem que ser a mesma existe ainda uma legislação que exige da gente um monte de coisa mas o que você pode fazer essa avaliação aconteceu no processo ambos aconteceu no final e aí só nessa hora a gente olhou pra ele diz assim olha está na hora da gente então começar a te repertory a vamos pensar o que a gente precisa de tecnologias digitais para te ajudar nesse processo que é de
aproximar de uma cultura digital e depois disso envolva sua escola vamos lá vamos envolver escolas vamos levar todo mundo para esse processo o que a gente percebeu é que a gente realmente colocar o aluno centro do processo no centro em que sentido a aula é feita pra ele e pra cada um deles não um bloco de alunos pra gente fazer isso não adianta só colocar a tecnologia esse foi um dos dados ao nosso espírito da nossa experiência que eu comprovei na minha tese se a gente colocar só tecnologia e não começar a olhar de forma
dinâmica para tudo isso se tudo isso não começar a se mexer cultura escolar espaço avaliação papel gestão não adianta você não consegue mudar apenas uma peça desse quebra cabeça você precisa realmente o envolvimento do todo e aí ensino híbrido é uma das uma das questões que me aprofundei mas a gente vê hoje que existem muitas outras possibilidades né a gente pensa em game ficação cultura meio que a aprendizagem baseada em projetos que você tem uma série de propostas nem aqui a gente não tem holanda e no final mas a gente fosse levar o inglês seria
tudo com lana e ali no final a gente tem uma série de propostas metodológicas que levariam esse estudante é realmente tem uma postura ativa em sala de aula e é isso que a gente acredita porque se a gente for pensar de que maneira que esses alunos conseguem se aproximar né mudei de lado antes da hora mas tudo bem se aproximar dessa realidade a gente precisa também poderá esse professor está pensando nisso nós elaboramos um curso online que tem todas essas orientações gratuito a linense neste link é só vocês entrarem para conhecer mais e as experiências
desses professores também são compartilhadas com todo mundo no material está presente no livro nesse livro metodologias ativas quem tiver interesse em conhecer tem um pouco dessa história do grupo de como foi a gestão desse grupo de professores os desafios que a gente propôs pra eles na verdade a nossa o nosso grande desafio é o que a gente espera realmente é desenvolver com esses estudantes pensamento crítico comunicação colaboração criatividade e isso a gente só vai conseguir mudando a estrutura das nossas aulas quando elas precisam ser mudadas eu gosto muito de dizer que a gente não tá
querendo dizer que a gente tem que abandonar tudo que existe até hoje porque boas aulas como aquelas que nós tivemos tanto é que estamos aqui ligados à educação até hoje não acho que deviam desaparecer mas a gente precisa dentro do possível acrescentar outras propostas para esse estudante que vive no mundo digital e tem outras relações com o conhecimento é muito diferente do que a gente teve né a gente só de dependia da barça não conhecer nada enciclopédias pra aprender hoje um toque de um dedo eles têm todas as informações para isso a gente precisa de
um professor de uma escola que tenha espaço para essa flexibilidade que um professor que tenha realmente compromisso com aquela proposta porque logo de cara não vai dar certo a primeira experiência dos professores é extremamente frustrante porque a gente vem com uma expectativa era que a gente coloque em prática nem sempre é 100% que a gente espera mas a partir do momento que você tem um grupo compromissado não só em termos de professores mas em termos de gestão você consegue avançar para realmente ter uma mudança de mentalidade de que se a gente for pensar se a
gente conseguir deixar como legado alunos que desenvolvam e que sejam protagonistas autônomos e principalmente felizes realmente o papel da escola vai poder ser cumprido da maneira mais ampla obrigada [Aplausos] op
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