Por que OS BURROS estão ficando RICOS… e você não? | O Plano do Milhão de Décio Oliveira #15

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Vacas Gordas | O Plano do Milhão
Décio Oliveira é médico, empresário e conselheiro de diversas empresas. Já prestou consultoria pra G...
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Porque eu acredito que quanto mais inteligente, mais simples é fazer dinheiro. Não sei se você concorda comigo. Discorda? Discordo muito. Dio Oliveira. Ele é médico, empresário e conselheiro de diversas empresas. Já prestou consultoria para Guerdal, Latan e Natura e é a maior referência em inteligência sistêmica do país. Eu já fiz turnar rounds muito importantes em companhias significativamente grandes com esse tipo de abordagem. Isso é capaz de mudar o negócio duas, três vezes num espaço de 2 anos, 1 ano, às vezes menos, tá? Quando bem feito, você vai escalar o negócio, ele tem que ter o
docinho da felicidade. O que que é isso? Você tem que ter quatro componentes que estão presentes em potência, ou seja, tem que estar metapresentes ou o negócio não decola. Ele pode existir, mas ele não escala. Meu docinho de felicidade tem uma pontinha em cada um dos quatro cantos do docinho. Dinheiro, gente, estruturas diversas. Aí por estruturas você vai entender estrutura física, estrutura legal, todas as estruturas, coisas que têm que ser conformadas previamente numa certa configuração para funcionar. E uma ideia, modelo de negócio inovador ou ou vencedor. Uma big ideia. Quando eu encontro esses quatro elementos
e eu os reúno, eu tenho um negócio. Se eu cumprir com todos esses critérios, eu tenho um negócio. Vocês consideram um cara de sucesso? E o que que é sucesso para você? Sucesso é tempo livre de qualidade. Todo empreendedor, por definição, é um incompetente. Tem que ser, porque se ele não for, como é que ele chega lá? Isso aqui não é um podcast convencional. Na verdade, isso aqui nem é um podcast. Eu não tô nem aí pra história do convidado. Eu trouxe alguns milionários aqui para responder uma única pergunta. Se você tivesse que começar do
zero hoje, apenas com seu conhecimento adquirido, sem poder usar o seu nome ou influência pessoal, como que você traçaria um plano passo a passo para poder fazer R 1 milhão deais em até 12 meses? E o plano é o que a gente vai descobrir agora. Eu sou Bruno Ciment e esse é o plano do Milhão. Dest. Seja muito bem-vindo ao plano do Milhão. Muito obrigado. Prazer estar aqui com vocês e com todo mundo que tá nos assistindo aí, né? Claro, Décio, já tem um tempo que eu queria te trazer aqui, tá? Quem conectou a gente
foi o Gabriel Lima lá. Eh, gente finíssima. Parece que você é conselheiro lá dos garotos lá, queridos. Eles falam muito bem de você. E eu já ouvi falar muito bem de você também eh num num evento. Acho que foi o o Marcos Duda que falou bem de você. eh, e ele falou sobre essa tese dos níveis cognitivos e e etc, que eu achei super interessante. Eh, e basicamente eu acho que o público vai tomar um banho de água fria hoje, porque quando eu descobri isso, eu percebi que pessoas menos cognitivas não conseguem evoluir tanto assim
na vida. Pelo que eu entendi, pode ser que eu esteja errado e a gente vai debater aqui e eu quero saber. Eh, e eu acredito que esse é um episódio interessante para as pessoas assistirem, porque eu quero falar muito de sobre inteligência, OK? Sobre inteligência aplicada ao dinheiro, porque eu acredito que quanto mais inteligente, mais simples é fazer dinheiro. Eh, não sei se você concorda comigo. Discorda? Discordo muito. Então, me diga agora assim que eu gosto. Bom, antes você me perguntou uma coisa que eu eu gostaria de introduzir pela aquela pergunta que você me fez
mais cedo. Uhum. Quando a gente chegou aqui, né? Se eu tivesse, como é que é? Repete aquela pergunta para mim. A pergunta do plano do Milhão é: se você tivesse que começar do zero hoje, sem usar seu nome, seu rosto ou seu networking, eh, mas com o seu conhecimento adquirido até hoje, que plano você traçaria para fazer pelo menos um ano, pelo menos 1 milhão e até um ano? Eu gostaria de partir dessa pergunta e depois eu vou retornar à suas sua pergunta, se me permite, tá? Claro, porque essa é a pergunta temática que traz
todo mundo até aqui. Os seus eh pessoas que estão ligadas a esse canal estão em busca dessa resposta em princípio, né? Sim. Eh, a minha trajetória de vida não foi uma trajetória fácil. E eu nasci um filho de um homem que no momento que eu nasci era rico e aos 12 anos ele perdeu tudo. Então eu fui um uma criança rica e um adolescente miserável. Quando meu pai perdeu tudo, ele ele perdeu fazenda, avião, uma fábrica e todos os bens que a minha mãe herdou também, porque naquele tempo era comunhão, arrastou tudo. E nós fomos
morar numa casinha, num casebzinho no fundo do quintal do meu avô que ele tinha construído paraa filha mais nova dele casar temporariamente, porque aquela casa era da minha tia, então nem sei que nós podia ficar lá muito tempo, mas não podia. E eu fui retirado de um apartamento de luxo na zona sul de Belo Horizonte para ser colocado nessa casa que ela ficava 600 m depois do ponto de ônibus mais longe final daquele ônibus da último do ponto da cidade do suburo do suburbo, tá? Então, esse foi um choque eh cultural para mim muito grande.
E eu tive que fazer exatamente isso. Eu tive que reconstruir a minha vida do zero com o com a desvantagem ou a vantagem de ter conhecido o que que era andar de avião com 5 anos, como se fosse assim o avião. Meu pai era como se fosse assim o Fusca do seu, sei lá. Entendeu como é que é? Uhum. Então eu tinha essa sensação de que eu tinha retornar ao meu ponto de status habitual. Seu pai chegou até avião e tal, então era nesse nível muito rico. Para 1970 alguém tem um avião. Hoje é muito
1970 era [ __ ] tá? Seu pai fazia o quê na época? Meu pai era industrial, mas meu pai não estudou. Meu pai construiu no braço, sacou? Então meu pai era um cara muito corajoso, muito empreendedor, muito brilhante, muito capaz e meio destemperado da cabeça. Beleza? Tomava risco como não havia outro. né? Com isso ele deu muito certo e também perdeu tudo. Então a primeira coisa que eu aprendi, que eu jurei para mim que eu não ia fazer era apostar a win todas as vezes. É muito simples. Se você um cara de sorte para caramba,
tiver 99% de chance de acertar num jogo onde a sua chance é 99% de acertar e 1% de RA, e você jogar sempre dobrando aposta, um dia você vai perder tudo, né? né? Faz sentido. Então, ontem mesmo eu tava conversando com um cara, amigo muito querido, primo da minha mulher, eu disse para ele: "Olha, você perdeu, você tinha muita coisa, muito jovem, perdeu tudo, né?" Então, eh, eu lembro bem quando eu fiz fazer consultoria para pra LAN e quando a Lanu com a TAN, eu eu fiz consultoria para eles na ocasião. E aqui no centro
de treinamento da Atan, eh aqui em São Paulo, em frente ao refeitório, o falecido comandante Rolim colocou um epitálogo, né? E a primeira frase do epitálogo do comandante Rolinho era o seguinte: "O jeito mais fácil de começar a ganhar é parar de perder". Faz sentido. Então, a primeira coisa que eu disse pro meu amigo ontem foi o seguinte: "Olha, sabe qual é a diferença? O seguinte, todos nós eh temos um medo de empreender ou de fazer as coisas de uma maneira diferente, né? Eu diz, eu digo assim, todo mundo tem que tem um tem medo,
entendeu? Então, todo mundo tem medo." É isso. A coragem muitas pessoas definem como ausência de medo. Não, deixa eu explicar. Alguém que não tem medo não é um sujeito corajoso, é um sujeito maluco, tá? O medo é uma espécie de papagai pirata que fica na sua ombro aqui, quando você vai atravessar a rua, ele fala assim: "Olha pra esquerda, olha paraa direita, senão o car te pega". Sim. E é bom que ele esteja lá, tá? Então todos nós devemos naturalmente dar ouvido ao nosso medo. O problema é, ele não pode se tornar uma força que
nos paralise. Então a diferença entre um sujeito corajoso, tá? que empreende e um sujeito comum que não empreende. Não é a ausência de medo. O corajoso também tá com medo. Coragem é fazer com medo, né? E aí nesse momento eu olhei para esse cara e ele, esse sujeito é um sujeito jovem, engenheiro, um cara muito bom e ele num determinado momento na vida ele tinha uma loja, ele dessa loja ele construiu um monte de coisa, comprou um imóvel, comprou uma fazenda e de repente ele perdeu tudo. Eu falei assim: "Sabe o que que fez você
perder?" Ele falou a falta de conhecimento. Eu falei não, porque a falta de conhecimento é natural para qualquer pessoa que adentra a um campo novo, né? Até o CC perito naquele trem já passou, velho. Tá todo empreendedor, por definição, é um incompetente. Você tá entendendo? Tem que ser, porque se ele não for, como é que ele chega lá? Entendeu? Uhum. Sim. O problema não tá aí. O problema tá num fato de que eu na minha vida, eu fui muito ajudado pelo fato de que num determinado momento eu fui fazer medicina. Você quer um cirurgião empreendedor?
Hum. Eu não quero, tá? Porque se ele for empreendedor, ele vai cortar. Vamos cortar aqui ver o que que acontece. Nesse sentido, sim. Então, um cirurgião, ele não pode ser empreendedor, tá? Ele tem que tem que fazer by the book, ele tem que fazer certo. Uhum. E tem que fazer certo desde a primeira vez. Isso significa que a cirurgia me ensinou a ter coragem com consistência. 99% certo é 100% errado. Vou te explicar. Vou fazer a cirurgia para você. Hum. Pendctomia. Vou tirar sua ap. Vou fazer 99%. Levar só uma gazinha aí. Pode deixar uma
gazinha aí dentro. Não, não. Então, a curva do sucesso, ela se torna extremamente difícil. Exatamente. Porque você só atinge o sucesso quando você chega muito perto de 100. É. Então você no início você vai errando, errando, errando, errando. Você tá colado, velho, no se imaginar assim o sucesso como sendo a quantidade de, por exemplo, de dinheiro ou de tempo livre que você tem, como é que você vai medir o seu sucesso? Não importa. Na vertical aqui e na horizontal você tem o tempo, saca? Uhum. Então o gráfico é assim, você fica quase que colado no
eixo do X quase todo o tempo, porque você tá acertando 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90. Você ainda tá colado na eixo de justiça. Você tá, você tá tá errando 10%. 10% se explicar, se você errar 10% é aquela velha frase, um cara que gosta de você te recomenda para dois, um cara que não gosta é 10. Uhum. Então, se você acertar 90, você tá errando 10, tem 10 caras falando mal de você, tá? Uhum. O resto talvez um outro vai falar bem, entendeu? Como que é? Você ainda tá, o vento ainda tá
contrário. Vocês consideram um cara de sucesso e o que que é sucesso para você? Sucesso é tempo livre de qualidade. Você se considera um cara de sucesso? Então, eu sou livre hoje em dia. Quando que você eh atingiu a tua liberdade na sua vida? O dia que eu consegui comprar meu tempo de volta. Você lembra exatamente dessa fotografia, como era antes e o o ponto principal da virada? Isso aconteceu muito recentemente. Eu tinha traçado um plano que aos meus 50 anos eu seria capaz de viver sem ter que trabalhar pelo dinheiro. E eu tavao tudo
certo, velho. Tá, tava ind tudo bem. Eu tava conseguindo acumular uma quantidade de capital vendendo meu tempo muito caro, tá? Só que no meio dessa história toda tinha uma pandemia e a pandemia enfiou um cabo de vassoura no raio da minha bicicleta, entendeu? Uhum. Deu um caba de pau lá. E aí eu tive que basicamente trabalhar durante 3 anos para pagar um, porque essa altura do campeonato eu tava fazendo alguns empreendimentos imobiliários e meu minha especialidade, eu era médico, depois eu virei conselheiro de família, depois eu virei consultor de empresa e depois eu comecei a
empreender por mim mesmo em uma série de coisa e eu tava um pouco alavancado nesse momento. Eu tinha recebido um tanto de dinheiro dos clientes que eu tava investido. O, a pandemia travou os meus investimentos e travou a minha capacidade de continuar a gerar dinheiro e ainda me colocou numa situação que se meus clientes pisemse o dinheiro de volta eu não tinha para dar, entendeu? Hum, entendi. Então eu tive que trabalhar, sei lá, três anos para valer um nesse processo. Quando eu quando eu finalmente terminei de quitar essa confusão aqui, a minha curva de de
ingresso tinha caído a 30% do que era. Então eu tive que fazer uma coisa muito interessante. Quando meu pai faliu, eu lembro bem de uma coisa que acontecia quando eu era menino. Ele fazia assim, ele vestia a melhor cam dava um banho, vestia a melhor camisa dele, tá? Uhum. Eu falei: "Pai, onde o senhor vai? Ele falou assim: "Vou fazer um negócio aí eu já sabia. Ele ia fazer uma merda, aquela merda ia gerar uma dívida e a minha mãe ia ter que trabalhar noite e dia para pagar os cobradores que ficam na porta". Então
eu tinha um ódio do empreendimento do meu pai, entendeu? Eu te dizer que eu tinha ódio era pouco, eu tinha mais. Então eu prometi comigo para mim e eu acredito que muitas das pessoas que estão nos ouvindo talvez tenham passado por uma situação similar de ver uma pessoa da família empreender e perder e essas pessoas têm não apenas o medo de fazê-lo, mas muitas vezes uma crítica contra essa pessoa, no meu caso com meu pai. E essa crítica tem um problema, que quando você promete, você não vai fazer uma coisa, as características que te vinculam
à pessoa que você critica, tá, elas permanecem lá. Então, por exemplo, meu pai era um cara super corajoso, saca? Uhum. Eh, a coragem de fazer, ele tinha, ele não tinha muitas vezes conhecimento, ele não media meia água com fubá, ele não era meio, ele não era meio inconsequente, mas coragem ele tinha. Você tá entendendo? Então, quando eu disse, eu nunca mais vou nunca vou fazer isso, esse cara fazer um negócio, meu pai achava que ele ia ganhar uma porrada de uma vez, montanha de dinheiro numa única transação. Uhum. E eu olhava para ele e falava
assim: "Esse cara regula dinheiro, a gente ganha no picadinho, velho. Ali, ó, no machado todo dia, entendeu? Você mudou de ideia ao longo do tempo? Pois é. Quando aconteceu essa virada aí, um dia eu fiz o meu balanço e eu tinha juntado um bom patrimônio. Esse patrimônio tava investido em uma estrutura sólida. Essa estrutura sólida me dava uma renda passiva razoável, mas não o suficiente para me comprar todo o meu tempo no padrão de vida que eu queria. Uhum. Você sempre foi um cara arrojado no padrão de vida ou ou não? Só para eu entender
o teu o teu padrão de vida. Não, eu sou um cara do feijão com arroz bem feito, entendeu? Eu prefiro um bif a cavalo. Uhum. Sabe do que a cozinha francesa. Aham. Entendi. Nada de avião que nem seu pai. Não, não, não. Eu gosto de um vinho bom, gosto de um restaurante legal, gosto de poder passar as férias no hotel legal, mas o a ostensividade ela até faz parte do meu cardápio, sabe assim? Mas não de uma maneira é não é uma coisa que me eu gosto do Eu eu acho que maior riqueza do mundo
é ter passo, com certeza. Então eu gosto, por exemplo, de um hotel na Itália, que é o meu hotel, um hotel preferido, que fica na beira do lago de Gada, num lugar assim chamado Limone Sugada, o lugar mais lindo da terra. Você que ficou lá um dia. É Limone. Limone Sugada. Tá. É, como é que é o nome do hotel? O hotel chama Splendid. Splendid. Legal. É um hotel quatro estrela num lugar cinematográfico. É uma diária aí que vai custar, sei lá, 400 €. Não mata ninguém. Se você fizer isso uma vez por ano, eh,
três, quatro dias por, entendeu? Você tá tudo beleza, né? Mas sabe, eh, quando alguém gasta ostensivamente, ele na verdade tá faltando um pedaço na vida dele. Você tá entendendo? Uhum. Você acha que é, eu concordo. Você acha que a pessoa tá querendo completar algo que não tá no lugar, né? C nosso, você substituir isso aqui por um PR, Hum. É água, velho. É, mas às vezes na tua cabeça, né? É. É, até tem o gosto de tut frut assim. É água. Você tá pagando rótulo para alguém ver, você tá entendendo. Tem alguma coisa errada. Mas
voltando aí, né? Tava dizendo para você, nesse momento eu cheguei à conclusão que eu tinha conseguido. Se fosse assim, se eu baixasse o meu padrão de vida naquele momento, eu podia zerar, eu tinha conseguido, tá? Uhum. Mas eu pensei assim, eu não tô comprando meu tempo do jeito que eu queria, eu não tô livre o suficiente. Vou te explicar o que que eu queria, tá? Eu queria poder entrar num restaurante, qualquer restaurante, e escolher só pela esquerda. Aham. Eu queria poder entrar no no eu tenho, eu tenho a minha mochila, te mostro ali, ali tem
meus dois passaporte. Se eu, eu sempre ando com eles. Eu quero poder pegar aquela mochila, entrar no no aeroporto e falar assim: "Eu quero ir agora pro Canadá". Uhum. E [ __ ] quanto custar a passagem. Isso é bom. Isso é uma meta boa, hein? É uma liberdade. É uma liberdade boa. É bem. E nesse momento eu não tinha esse negócio ainda. Aí eu falei assim, eu preciso ganhar em um período de 2 a tr anos o mesmo tanto que eu gastei a vida inteira para chegar nesse patamar. Nossa, a gente tá falando da de
2020, da pandemia, é isso? De 22 para cá. Caramba. Legal. Então vai ser bom esse papo porque provavelmente de 22 para cá tua vida deu um solavanco. Não, ela só dobrou. Tá. Me conta, me conta melhor. Vamos lá. Então, eu entendi que eu precisava dar uma porrada assim, né? Mas se eu fizesse isso cá entre nós, eu ia ter que fazer igual meu pai, né? se arriscar às vezes ao risco da ruína que seu pai se arriscou, né? Foi isso? Não, eu fazer sem arriscar a ruína, eu só ia ter que acreditar que é possível
dar um tiro na lua e acertar, tá? E aí você acreditou agora? Não, não acreditei. Eu dei os três tiros. Tá, me conta quais foram esses tiros aí. Não posso, mas eu posso contar que eu fiz. Me conta, me conta, me conta tudo que você puder. É porque eu tô atado a a eu fiz grandes negociações que deram muito certo, todas elas. Que ramos? Assim, pra gente ter uma ideia, um ramo farmacêutico, um outro no ramo de fusões, aquisições, no outro eu construí um fundo de grande envergadura. Fundo de investimento. Legal. Dei três tiros assim
na lua e acertei os três. Beleza. Ah, você acertou os três? Acertei os três. E cara, mas isso é muito raro, isso é muito atípico, né? O que que você acha que foi o motivador principal para que você tivesse 100% de assertividade? Eu já era muito bom e não sabia. E como é que você ficou bom, cara? Porque ninguém nasce bom, né? Ou nasce bom. Então vamos lá. Eu acabei construindo certos metamodelos, trabalhando pros outros em consultoria, etc., né? E eu fui fechando as lacunas de conhecimento, né? A Paula me pediu ali para mim fazer
uma frase, né? Uhum. Que seria? É, que seria a frase. Eu diria o seguinte: se eu tivesse um único dólar, mas não revela essa frase. Você vai revelar agora? Po, posso? Não. Calma. Ó, o D escreveu aqui e eu vou guardar o conselho de ouro na caixa de ouro. No meio do do episódio, quando for pertinente, eu puxo esse conselho de ouro e a gente revela pra galera. Beleza? Então vamos pensar o seguinte, que o desenvolvimento pessoal é a chave de tudo, porque se eu tiver que desenvolver, né, a pessoa, ela tem que fechar essa
conta. E nossa capacidade, ela tá ligada em quatro variáveis, tá? Primeira delas é o quanto comprometido você é e quão bons são seus valores. Um cara de maus valores, ele ganha hoje e quanto melhor ele ele hábil em ganhar os outros, mais difícil fica fazer a próxima venda. Um cara desengajado não precisa explicar, tá? Segundo componente é o nosso nível de conhecimento e habilidade. Você, conhecimento e habilidade são geramente diferentes. Você pode ser um cara muito bom na teoria, não dá executar aquilo na prática. Então você tem muito conhecimento, mas não tem habilidade. Sacas coisas
tem que vir juntos. Terceiro, o quão equilibrado emocionalmente você é. Não adianta nada ser um gênio e morder a orelha do coleguinha. Você tá nós todos precisamos uns dos outros para poder fazer as coisas funcionarem, tá? Eh, eu costumo brincar que é assim, se eu posso caminhar e eu pego na sua mão aqui, é uma coisa, se eu pego aqui agora, o próximo alvo é pegar no cotovelo, até um ponto que nossos nossos dois braços se tornam uma ponte intransponível para qualquer pessoa. Nós estamos ligado, sua palavra vale aço. Uhum. E se você conseguir fazer
isso, você vai ter um nível de a aderência das pessoas, um nível de conexão difícil de bater, né? Eh, na máfia eles garante isso na base do chumo, tá certo? Eu acho que a gente pode garantir isso na base do ouro. Tá certo? Muito bem. Por último, a cognição. Eh, isso muita bagunça com relação à cognição, porque o pessoal não sabe identificar exatamente o que que é isso. Então, quando a gente fala em inteligência, o povo faz uma zona com esse trem violenta, tá? O que é inteligência para você? A inteligência, tal como a define
usualmente os métodos de medição de inteligência, é a habilidade de uma pessoa de resolver um problema dado, OK? Te dou um problema de matemática, você resolve esse problema de matemática, eu digo, você é inteligente. É assim que a gente faz um teste QI, por exemplo, tá perfeito. Eh, se eu pegar um cara motor motricialmente, quer dizer, uma pessoa que é um esportista famoso, por exemplo, né? um Pelé, um Maradona. Eu também vou dizer que aquilo é uma forma de inteligência, você entende? Eu dou uma bola e falo assim: "Chuta lá naquele gol lá". Aí o
cara resolve uma precisão ali, ele vai calcular o ângulo ali. Então esse cara é inteligente n ele é inteligente motoramente falando. Motoramente. Tá legal. Então existe um cara chamado Paul Denison que estudou sete dimensões da inteligência e ele mostrou que a inteligência tem vários aspectos. Isso é bem conhecido como teoria matricial da inteligência, tá? Qual que é o problema? Isso não resolve nada. Porque dizer que é uma pessoa inteligente ajuda pouco, já que é muito fácil medir isso. Todo mundo que medir vai enxergar um resultado mais ou menos parecido. Mas essa é uma métrica pós-mem,
se é o que eu posso dizer assim. Você olha um retrovisor e fala assim: "Aquele cara é inteligente". Tá? Uhum. Para nós não adianta muito, você tá entendendo? Porque o que importa para nós é daqui paraa frente. Então o que importa é o seu potencial. Se você olhar para trás paraa sua infância, por exemplo, você era uma anta. Você determinado momento você não dava conta nem de trocar sua fralda, entendeu? Então, olhar para trás, né? Depois que o cara já atingiu um resultado, eh, ele já foi precificado na capacidade dele, tá? Uhum. E isso vale
inclusive para nós no passado. Como eu disse, meu problema era, eu não sabia que eu era tão bom. E quando que você descobriu que você era? Pois é, só tem um jeito de saber quando você atinge o resultado. Ou seja, você tem que arriscar e tentar, tem que ter coragem. Então aí que aí que a cognição entra, tá? Porque a cognição ela tá atrelada à inteligência, mas ela não é inteligência. Hum. Ou seja, existe uma correlação entre as duas coisas. Claro, uma pessoa muito cognitiva naturalmente tenderá a ser inteligente, tá? Mas eu conheço muitos caras
que são brilhantes do ponto de vista cognitivo e são disléxicos. O cara não dá para ler. Uhum. Então a cognição ela é uma dimensão muito acima da inteligência, muito mais abrangente. A cognição pode ser definida da seguinte forma. Ela é a capacidade de ser criativo e perceptivo bastante para definir o problema ser resolvido e resolvê-lo. Perfeito. Então, a conissão tem muito mais a ver com a pergunta que nós fazemos do que com a resposta que a gente obtém. Por exemplo, você vai ter gênios cognitivos, como por exemplo, Steve Jobs, que era disléxico. Uhum. E tinha
um verbo que eles falavam na época que fulano quando encontrava o tipo de jovem no elevador, ele era estivado que os tipos jovens cagavam na cabeça do sujeito, interpelava o sujeito, pressionava o sujeito, tá? E era capaz de contratar gente muito inteligente. Por exemplo, dizem que uma vez o Steve Jobs, por exemplo, eh recebeu num protótipo da Apple um tablet. Uhum. Caceto, um tablet desse tamanho assim. E aí isso ele olhou para aquele tem e falou assim: "Era o iPad, né? seria o iPad, mas ao invés dele liberar isso como um tablet, ele virou pros
engenheiros e falou assim: "Vocês consegue botar um chip de telefone nesse trem reduzir ele um pouquinho para mim?" Legal isso aí. Aí os engenheiros deram para ele um protótipo pequeno com um chip de telefone lá dentro. Ele atravessou a rua, foi lá na TT e falou assim: "Eu tenho, você não tem, entendeu? e revolucionou a indústria do da telefonia quando o Blackberry era o rei. Uhum. E o iPhone mudou a indústria, depois soltou o iPad. Você tá entendendo? Sim. Você utilizou a algumas, não sei se eu posso chamar de patologias como dislexia, eh às vezes
déficit de atenção, até hoje em dia se fala muito em TDH. Você acha que e esse, eu posso falar em patologia? Sim. esse tipo de patologia que eu diria e eh esse tipo de patologia tá diretamente ligada a inteligência da pessoa, não necessariamente à cognição, mas à inteligência. Existem estudos bastante consolidados, mostrando que ah pessoas mais criativas, né, elas tendem a ter mais desse tipo de patologia. Sim. Eh, inclusive há estudos que mostram um aumento da mortalidade com o aumento da inteligência de maneira correlacionada em certos níveis de QI. Eh, também a esquizofrenia tá muito
associada a isso, tá? Então, vamos dizer assim, eu tenho uma teoria própria, tá? Ah, a criatividade significa a sua capacidade de operar no mundo abstrato. Quanto mais criativo, significa que você consegue movimentar imagens, sons, seja lá o que for dentro da sua cabeça para construir uma coisa que só existe lá dentro e depois trazer esse objeto abstrato para a realidade. Uhum. Né? executar essa abstração, seja ela o que for, um aplicativo de celular, um prédio, não sei da que formato, uma obra de arte, modelo de negócio, whatever, tá? O problema é que isso descola da
realidade um pouquinho, você tá entendendo? Você, na verdade, isso é uma espécie de delírio c entre nós total, tá? Então, a habilidade de delirar no fundo é o que torna nós humanos humanos. E o Valari mostra isso claramente quando ele mostra que a nossa capacidade de delirar coletivamente é o que nos torna especiais. Nós compartilhamos um delírio comum que, por exemplo, sei lá, essa minha roupa é azul, tá? Uhum. Mas na verdade não tem nada de azul aqui. Isso é só uma combina entre nós. Mas você, se eu falar que ela é azul, você concorda
comigo tastamente, porque você tem um delírio compartilhado comigo através da nossa habilidade distração e linguagem correspondente. Então as pessoas mais cognitivas naturalmente elas tendem a ser meio desconectada mesmo, né? O o quanto mais criativo, mais cognitivo, ele vai ser meio meio desconectado da realidade. Os amigos do cara fal assim: "Ele comeu cocô essa semana. um pouquinho. E se você pegar, né, essa situação, você vai ver que isso é muito comum. Sim. Então assim, o ponto crucial aqui é o que faz as pessoas serem capazes, como eu disse no início, a combinação desses quatro fatores que
eu dei para você. E se você não conseguir juntar eles quatro, não adiantou nada. Uhum. Então, se o cara tem um uma cogissão monstruosa, mas ele for doido, não adiantou. Se ele tiver uma conexão, uma, desculpa, uma conexão elevada, não for doido, for um cara legal, mas não tiver conhecimento nenhum e nem habilidade para implementá-lo, também não adiantou. Se ele tiver essas três coisas e não for comprometido, não levantar de manhã, escovar o dente, passar uma peroba e trabalhar, entendeu? Também não adianta, caramba. Então, se você não fechar todas essas variáveis, você fica naquela história
do 99, certo? Vira 100% errado. Sacou? Por isso que é difícil, porque a tendência da pessoa é valorizar um aspecto do que ela é boa e achar que então isso paga todo o resto. E não é assim. Não é assim. Você tem que fechar tudo. Uhum. Então, por isso que a curva pro sucesso ela é assim. Você vai rente ao chão quase todo o tempo e um dia você decola em pé. E isso significa que existe da existe da maioria das pessoas um nível de resiliência, de perseverança, de busca, de consistência pessoal muito grande. Podemos
dizer que um grande atleta ou um empresário de sucesso, esse cara, velho, esse cara comeu grama para caramba até chegar lá. Uhum. E a maioria das pessoas quer um ganho rápido, entendeu? Uhum. Por isso que nunca falta estelonatar na praça e nem bobo para cair no golpe, entendeu? É verdade. Mas você acredita que é mais fácil para algumas pessoas e mais difícil para para outras? Bom, você me fez uma pergunta. Se a inteligência é um fator crítico, tá? Uhum. Eu te te afianço que algum nível de inteligência a pessoa tem que ter, né? Lógico, vocês
tem uma pessoa que tem um déficit neurológico importante, Uhum. essa pessoa não vai conseguir. É, considerando a CNTP ali que eu me refiro, não consegando na normalidade, eu vou te dizer que qualquer pessoa que tem uma inteligência média, se desenvolvesse realmente dentro do seu espectro de capacidade, ela terá sucesso, tá? Talvez ele não seja o Steve Jobs, claro, mas você quer que eu te conte um segredo, ele também não quer, tá? Uhum. porque não consegue nem vislumbrar esse esse movimento, dimensionar aquilo. É, então ele não vê para cima o suficiente para ele poder pra maioria
das pessoas que caminham na rua ter um caso, comida, roupa lavada e um carro na garagem. Deu, tá? E eu eu vou dizer que esse cara tá certo, entendeu? Mas muitas mais vezes eu encontrei empresários que eram pessoas mais persistentes e que buscaram simplesmente fazer o a média bem feita durante muito tempo. Uhum. Tá. Do que gênios eh orbitais, tipo Steve Jobs. E eu te provo por quê? Se nós entendemos de dinheiro, e eu tenho aqui fazer um parêntese talvez sobre a história do dinheiro, né? Desde 72, quando o Nix cortou o padrão ouro, o
dinheiro deixou de ser dinheiro, né? Antes o dinheiro era dinheiro, você tinha que trabalhar para juntar aquele capital e aí então você usava esse capital para poder comprar os recursos, o tempo das outras pessoas necessários para empreender qualquer coisa. De lá para cá, o dinheiro virou dívida, tá? Hum. fala um pouquinho mais sobre isso para paraa galera poder entender essa esse lance da dívida no dinheiro. Bom, até os anos 70, né, todo o dinheiro que existia no mundo, ele era acumulado, acúmulo de capital baseado em trabalho. Ou seja, alguém acumulava uma terra, ele tinha que
matar os outros, fazer uma guerra, fazer qualquer coisa para ter o controle sobre aquela terra, né? e tinha que proteger ela do outro invasor. Ele tinha uma quantidade de grãos, ele tinha que ter feito a agricultura daquele negócio, juntado o grão, pô no celeiro, ele tinha que ter um tano de gado, ele tinha que ter um pedaço de ouro, quer dizer, enfiou debaixo da terra, trouxe o ouro para fora, tal, fundiu, etc. Tem uma barra de ouro aqui. Ou seja, até então o capital exigia um trabalho acumulado. Beleza? Uhum. Na idade média e depois daquilo,
n até na nos anos 1500, 1600, o ouro era uma coisa altamente cobada, né? E todo mundo sabia que quando um viajante ia viajar para fazer comércio, fazer qualquer outra coisa, ele tava levando um uma riqueza portátil na forma de metal precioso. Porque ele não, se você ia dar de Portugal para as Índias, você tinha que chegar lá e trocar por alguma coisa, né, velho? Que que você ia levar, tá? Você levava ouro. Todo mundo atacava então os viajantes em busca de roubar esse esse ouro ou esse essa riqueza que o cara tava carregando. Muito
bem. Não demorou nada. Alguém teve uma ideia brilhante, inventou o cheque de viagem, tá? Então, por exemplo, na época dos Templários, você chegava num num templário aqui, deixava o seu ouro, ele te dava um papelzinho que era, na verdade, um cheque, um cheque a portador com uma senha, um código, você chegava lá na frente, 1000 km à frente, tinha um outro mosteiro templário, ele reconhecia aquele código secreto, te dava um ped uma quantidade de ouro equivalente com a comissão tá bom. Uhum. É a atividade bancária que você tá sem fo. Exatamente. Então não demorou muito
tempo para os enesianos inventaram um sistema assim, ó. Você viajava, não deixava seu ouro em casa, você entregava para um ourí falava com ele, ó, tô viajando, quando eu voltar você me devolve. O car dava um papel, dizia se vale tanto. Você tava com preguiça da buscar o olho, você, ó, faz o seguinte, vou te comprar essa casa, esse carro, esse não sei o que diabo você vai comprar. Tá aqui esse esse cheque de desconta lá no no banco. Beleza? O banco funcionava como uma reserva de segurança de valor. Não demorou nada, mas esse cara
que tava com seu ouro falou assim: "Os esse ouro tá aqui, tá à toa mesmo, o cara tá viajando. Vou emprestar ele pro Manuel. Manuel vai me pagar um juro de 2%. Quando ele voltar, tá tudo bem. Eu ganhei dinheiro sem ter que gastar nada. Sacou? Como é que chama isso? Banco? Não, isso chama estelionato. Depositado infiel. É quase, quase isso é. Tá? É. E aí o fato é que os bancos proliferaram, né? Eh, como tal, e eu passou a acontecer então o seguinte, o banco para poder emitir essa nota, essa célula de valor, ele
tinha que ter um tanto de ouro lá. Beleza? Até então, as células bancárias e depois as notas dos países de uma maneira geral, inclusive o dólar tinha escrito o seguinte: "Isso pode ser trocado por uma certa quantidade de ouro, tá? No caso do dólar tinha escrito na nota, na cacunda da nota, que ela valia 31 g de ouro. Beleza? Tá aí aconteceu a primeira guerra mundial. Estados Unidos deu, vendeu arma, munição, comida, roupa, tudo pros países europeus. Os países europeus pagaram em ouro. Ouro. Aí passou um um teco aí, Segunda Guerra Mundial. Os Estados Unidos
vendeu tudo de novo pros dois lados até lá pro meio da guerra. Ele tava vendendo tanto pros alemães quanto pro lado de cá, tá? Tudo, armamento, comida, tudo. Beleza. Todo o ouro do mundo foi parar em Fort Nox praticamente. Final da Segunda Guerra Mundial, acordo de Breton Woods, tá? Juntou os banqueiros do mundo. Falei: "E agora não tem mais ouro para fazer lastro pras moedas mundiais." Tá falando chá comigo. Eu tenho ouro. Todo mundo tá aqui, ó. Meu cofre aqui. Faz o seguinte, eu emito dólar. O dólar tá lastreado em ouro. Vocês usam sua moeda
lastreada em dólar. Estamos conversado. Você usa o minha moeda como lastro. Minha moeda tá lastreada em ouro. Todo mundo feliz. Beleza. Acabou a Segunda Guerra Mundial, começou a Guerra Fria. Todo mundo temia que naquela época era uma ameaça real. O exército do Stalin era mais ou menos sete vezes o contingente de exército europeu e americano junto que estava na Europa. Então todo mundo achava que o Estado ia passar por cima, entendeu? Como é que é? A Europa falou assim: "Pelo amor de Deus, estado defende nós aqui, senão nós vamos tomar lavada". E o Estados Unidos
estava com medo do comunismo invadir a Europa e o Japão. Então o que ele fez? pegou um dinheiro, falou assim: "Não, vou defender vocês, não apenas vou defender, como vou reconstruir a economia de vocês para que o comunismo não ingresse dentro da Europa." Então, os Estados Unidos pegou uma cacetada de dinheiro, fez um negócio chamado plano Marshall, pagou conta de todo mundo, reconstruiu o Japão, reconstruiu a Europa inteira com o dinheiro lá, sabe? Aquele dinheiro lá do Fortnx, só que aquele dinheiro acabou lá pros anos 60, velho. Entendeu? Uhum. Estados Unidos moendo, Guerra Fria, homem
para lua, eh, 2000, não sei quantos nuclear, programa, eh, projeto rata, entendeu? Como é que é? Sétima frota, quinta frota, terceira frota, não sei qual frota, pau, pau, moa, entendeu? Um dia e os franceses começaram a desconfiar que os americanos não tinha esse dinheiro. Então eles mandavam um navio cheinho de dólar, fala assim: "Me dá meu ouro aqui, tá escrito aqui que eu posso pegar 31 g para cada nota dessas, pode me dar aqui que eu vou guardar lá em casa". Uhum. Então, chegou a hora que o Nix não tinha ouro pro suficiente e ele
não ia passar vergonha de no carão de não falar se não tinha, entendeu? Então ele cortou o padrão ouro 1971, agosto de 71. Uhum. E era para ter dado uma guerra, né? Entendeu? Porque esse foi o maior calote do mundo. Hum. Interessante. Então Kissinger foi chamado, Nixon chamou ele, falou: "Quer dá um recado aí pro povo que se eles não aceitar o dólar, tá? Eu vou tirar a minha proteção militar da Europa e vou deixar os russos passar por cima. Tem que os europeus, os árabes, né, do árabia sauditos falaram nesse momento que que é
isso, velho? Nós somos do criancinha. Sempre falei com a mamãe, a gente tem que aceitar é dó larga o resto, entendeu? E aí, nesse momento em diante todas as moedas do mundo deixaram de ser dinheiro no sentido clássico, capital. Elas passaram a ser dívida. Caraca, depois dessa aula de história, se você não se inscrever nesse canal e dar like nesse vídeo aqui, eu já não sei mais o que fazer para você se inscrever nesse canal, cara, sinceramente, porque essa moeda, então, essas moedas passaram a se chamar moedas fiduciárias. O que que significa isso? Significa que
a palavra fidúa, né, vem do latim, significa confiança. Então isso significa que desse momento em diante o dinheiro deixou de ser dinheiro e passou a ser crédito. Hum. Uhum. Então agora vamos entender o que que eu fiz para você entender agora. Boa, boa, boa. Isso significa que se eu sair daqui atravessar entrar num banco ali e pedir pro cara me emprestar R 1 milhãoais, eu vou sair de lá com R 1 milhãoais. Ah, depende. Você tem que ter alguma algum tipo de garantia, né, para para ele poder te emprestar, né? Ele vai cobrar módicos juros
ali de você. Mas eu vou sair ou não vou sair com dinheiro na mão ali na hora? Não, difícil, né? Na hora depende, depende de quem é você na real, né? É isso aí. Exatamente. Tá. Se o Elon Musk sair daqui, atravessar o banco e chegar ali e pedir R 1 milhão deais, eles vão dar para ele 1 milhão na hora. Qual que a diferença entre o Wellon Musk eu, eu sou muito mais bonito. E aí? Eu vou te dizer qual que é a diferença. O banco confia que ele vai pagar. Uhum. É simples assim.
Sim. Quando você fala de garantia, etc. Garantia é coisa nenhuma, tá? Quando um cara pega uma startup, funda uma startup, vai na frente de uma bancada de gente e fala assim: "Esse produto meu aqui vai fazer isso acontecer". Os caras dão um dinheiro para eles sem garantir [ __ ] nenhuma. É verdade. Eles dão o dinheiro porque eles confiam, confiam nisso. Então, o lastro dessa operação é a confiança que eles têm de que a operação vai virar. Você tá entendendo? Uhum. Total. Total. Ou seja, o dinheiro tá nas mãos de de quem tem confiança. Confiança.
Então, quando você gera confiança recíproca, tá? Na verdade, você tá construindo riqueza. Hum. Tá. Como gerar confiança recíproca? A confiança tem três componentes muito importantes. O primeiro é a estabilidade comportamental. Se você é um louco, cada dia faz um trem diferente, as pessoas não confiam em você. Se um dia você tá escovando dente, outro dia você tá eh fazendo meditação em Himalaia, no quarto dia você tá correndo a maratona, no quinto dia você tá sei lá o quê, esquece. As pessoas têm que ver em você. uma consistência comportamental. Você tá entendendo? Uhum. Tanto que na
maioria das vezes, quando você faz se apresentar numa festa, as pessoas perguntam o que para você? Que que você faz? Exatamente. Primeira coisa que eles perguntam é que que você faz. Eles estão pedindo o seu tracking comportamental. Perfeito. Tá entendendo? Uhum. Lá em Minas Gerais a gente tem um componente a mais. Hum. Você é filho de quem? Você é filho de quem? Essa é classe. Ou seja, lá além de perguntar o seu tracking de comportamento pessoal, ainda pergunta a sua família, entendeu? Como é que é? Sim. Para saber como é que é que você foi
parar aí, tá entendendo? Isso na verdade é uma meia maneira de acessar o seu banco de confiança, seu laço de confiança. Uhum. Concorda comigo? Claro. O segundo componente eh da confiança tem a ver com a sua habilidade interpessoal, tem a ver com a sua habilidade de fazer a outra pessoa acreditar que aquilo que você tá dizendo é verdade, tá? Isso envolve uma habilidade de ler o que a pessoa está pensando e sentindo naquele momento, tá? Que você diz uma determinada coisa. Isso é cognição, provavelmente, né? Isso é cognição. Isso é inteligência emocional. Isso é treino,
tá? Um bom vendedor aprende a ler o cara, tá? É um uma habilidade, vamos dizer assim, interpessoal importante que tem multifatorial. Eh, terceiro ponto é o nível de dependabilidade, né? Lembra que eu falei com você? Porque se eu agarro na tua mão aqui agora e depois eu agarro no antebraço, depois eu agarro no cotuveiro e e eu firmo, eu tô te dando uma prova de que você pode confiar em mim, porque eu sou no sentido de você pode depender de mim para fazer o próximo passo. Uhum. Ou seja, a capacidade de induzir na outra pessoa
uma sensação de consistência na palavra dada e uma manutenção dos contratos estabelecidos, tá? Tem uma vez que um consultor veio falar comigo que que eu achava que era talvez um dos fatores mais importantes no track record de um sujeito no longo prazo. Eu falei com ele o grau de qualidade da relação de casal dele. E o cara ficou assim meio achando para mim um esquisito, né? Eu disse: "Olha, talvez, né, isso parece estranho, mas seguinte, não quer dizer que todo mundo que se separa não seja confiável, mas quer dizer sim que o cara que não
se separa durante muito tempo, ele provavelmente é, tá? Faz muito sentido. Já ouvi essa teoria. É porque na verdade esse cara conseguiu manter uma relação durante 30, 40 anos com a mesma pessoa apesar da chatura correspondente, tá? E não venha me dizer que não é. É assim, né? O casamento é estranho assim, todo dia chato um pouquinho, tá? Mas essa coesão ela ela não significa que a falha do relacionamento de casal torne essa pessoa, volto a dizer, não confiável, mas quer dizer que a presença de um relacionamento de longo prazo. E às vezes esse relacionamento
de longo prazo não é só casamento, tá? Sociedades que duram muito tempo, amizades que duram muito tempo. Esse a pessoa mantém uma rede de relações estável durante muito tempo. Significa que esse cara não fez muita cagada com essas pessoas durante muito tempo. Você tá entendendo? Sim, claro, claro. E de que forma você utilizou dessa confiança para poder se alavancar nos últimos anos? Perfeito. Eu aprendi que a primeira coisa que você não pode fazer é destruir a capacidade cooperativa do grupo onde você está inserido. toda a estrutura ou estratégia que vise destruir a capacidade cooperativa, o
tal do dividir para conquistar, ele inexoravelmente levará essa cisão também para dentro do próprio grupo e também às vezes para dentro da própria pessoa. Ou seja, se você não é um cara que promove a cooperação, você vai destruir essa cadeia de confiança que eu tava falando anteriormente e você tem a opção de fazer o contrário, tá? Pois bem, um dos pontos chaves na agregação de valor, eh, se você vai trabalhar com empresa, por exemplo, você vai ver isso claramente no relação de casal também assim, nas amizades também assim. É o seguinte, digamos que eu, por
exemplo, eu vejo minha mulher, ela é uma ótima motorista, beleza? Eh, eu sou péssimo, sou meio naia, tá bom? E eu pergunto para você, quantos motoristas eu preciso? Um só. Pronto. Então, observe que interessante. Eh, através da de uma interação complementar, eu tenho uma somatória dos pontos fortes e uma eliminação. E a palavra é essa, dos pontos fracos. Uhum. Então, se eu me junto a uma pessoa que é boa para fazer um acordo que eu sou ruim, nós dois juntos, tá? Nós não somos apenas 2 mais 2, nós somos alguma coisa como 2 mais 2
vira 5, 6, 7, 10. Sim. Porque ele tampa as minhas deficiências e eu tampo as dele, saca? Uhum. Eu sou um ótimo financista. Lá em casa nós precisamos de quantos financistas? Um só. Então eu tenho um ótimo motorista e um ótimo financista juntos. Essa fusão, ela é melhor junta do que separada. Uhum. Construir então uma equipe que tampe as bases essenciais de um negócio, tá? Cria as condições para que a gente consiga os 99.99 que torna esse sistema bulletproof. Você tá entendendo? Uhum. Uhum. E o negócio, ele não importa se é um carrinho de pipoca
ou se ele é uma um grande banco, ele tem quatro bases de eh a capacidade que tem que ser bem estabelecida e sólidamente comprida, tá? Pode ter um carrinho pipoca que se essa quarta base tem que est bem estabelecida, senão você não vai ter um carrinho de pipoca de sucesso, tá? Uma seria a operação do negócio. No caso, se fosse um carrinho de pipoca, o cara tem que estourar pipoca bem, tá? A pipoca dele tem que ser boa. Beleza? Se for um banco, o cara tem que saber conceder crédito. Se for uma escola, tem que
saber ensinar. Se for um hospital, tem que tratar os doentes. Se for uma prisão, tem que perder o povo. Entendeu? Operação. Segunda base, digamos que é a base comercial e marqueteira do negócio, né? Você tem que pôr esse produto que você ou esse serviço que você gerou na operação para fora pro mercado. Então você tem que divulgar pro mercado o que você faz, marketing e tem que negociar e vender bem, tá bom? parte de venda. Isso inclui um pouco de habilidade negocial para comprar também eventualmente de uma boa forma, tá? Então a parte comercial, segunda
base, beleza? Perfeito. A terceira base compreende a gestão. Essa é uma base meio complicada porque aqui estão todos os serviços auxiliares que são necessários para controlar, fazer face aos atendimentos regulatórios e de gestão interna do negócio e gestão externa também. Então aqui tá a parte legal, RH, contabilidade, parte tributária, fiscal, tá? Parte de gestão financeira do negócio, compliance, beleza? A gestão. Uhum. Beleza. Ainda tem uma uma coisa assim no miolo que eu vou chamar de inovação. A inovação tem um componente tanto operacional, quanto comercial, quanto de gestão. Você tem que ter isso. Se você não
tem isso, tá? Você tá destinado a morrer, porque na vida você tá subindo, você tá descendo. Quem acha que tá parado é porque tá descendo, tá? Uhum. Que as coisas estão sempre mudando e você tem que estar par e passo com o seu mercado. Tudo bem? A maior parte de nós é bom em uma das duas bases. É mais ou menos na segunda e peço na terceira. Então, o que eu vi ao longo do tempo prestando consultoria para centenas, eu posso dizer centenas de empresas, é que o empreendedor, o característico básico, ele é um ótimo
vendedor e um operador meha boca, tá? Ou ele é um ótimo operador e um vendedor meia boca. Todos são péssimos gestores. Então, o que acaba acontecendo com o empreendedor de primeira leva, né, vamos dizer assim, é aquele cara que arranca e tem um sucesso aí bom aí nos primeiros 2, 3, 4 anos. Logo logo ele toma um tombo na gestão, tá? Ele é um ótimo vendedor, a operação vai mais ou menos, ele sobe e descobre que ele não tem fluxo de caixa. Ele vai indo bem na operação, ele ah toca uma venda mais ou menos,
arranja um sócio que vem para ele. Uhum. Entendeu? E de repente descobre que ele tomou autação da Receita Federal e rapou ele, não sobrou nada. Uhum. E por aí vai, tá? Então, por que que acontece isso? Porque aqui na gestão o cara não ganha dinheiro, ele só não perde. Então, via de regra, quando você tá rampando o negócio para cima, você tem o foco total, ou na venda ou na operação, tá? Mas você deixa isso aqui no segundo plano e o que acaba acontecendo é um desastre, porque esse dinheiro não aceita desaforo e esse trem
aqui costuma dar problema, entendeu? Como é que é? Uhum. Claroí. Sim. Então o que que eu fiz? Eu atendi, aprendi esses negócios tudo. Aí eu fui aprendendo, porque lembra-se, todo novo, todo o sujeito empreendedor é um incompetente. Uhum. Eu fui ganhando competência, prestando serviço pros outros e aprendendo com os erros e acessos das empresas que eu dei consultoria ao longo do tempo. E você se sentia incompetente em qual das três? Quais das três? Eu comecei sendo muito competente na área operacional das coisas. Uhum. Eh, competente ou incompetente? Eu era, eu vendia essa competência, né? Eu
vendia competência inicialmente operacional. Operacional. Depois eu fui aprendendo a vender competência de gestão, principalmente RH, né? Uhum. Vendendo avaliação da complexidade, porque se houver um desacerto entre a complexidade da tarefa e a capacidade das pessoas, você vai dar um pau e você já sabe que vai dar um pau, entendeu? Se você dá uma tarefa para uma pessoa que não dá conta de fazer, né? É que dizer, você põe uma tartaruga em cima da árvore, alguém pôs ela lá, né? né? Não foi voando. Uhum. Geralmente é o dono do negócio que delega. Nesse caso ele delega
para uma pessoa incapaz por razões diversas, mas essa pessoa não executa bem e ele paga o preço, tá? Em suma, eu acabei dominando as duras penas todos os aspectos do triângulo, o que é muito raro, tá? Normalmente as pessoas são focalizadas num vértice desse dessa desse triângulo. Eh, e acabei entendendo de tudo um pouquinho, não o suficiente para me tornar o perito de tudo, mas o suficiente para entender bastante bem. Primeiro que eu não sabia. Uhum. Tá. E isso é crítico, você poder conseguir fazer as coisas funcionarem bem. Uhum. Com o tempo eu me tornei
padre, você sabe, não é? Eu pego uma pessoa que é muito boa no comercial, pego uma pessoa que é muito boa na operação, pego uma pessoa que é muito boa na gestão, é um trisal, aí eu faço o casamento desse. Então você é bom em juntar pessoa, né, no final da do dia ali, né? Isso me tornou hábil para poder criar o que eu chamo de docinho da felicidade, entendeu? Que que é o docinho da felicidade? Quando eu era menino tinha um uma coisa que era muito comum na minha época de menino. Era um doce
losangular que tinha, né? Doce de leite que tinha, era pura açúcar aquele negócio. Entendeu? Eu não sei quem que fabricava aquela porcaria, mas era muito comum você tr qualquer boteca que você fosse tinha um doce losango de doce de leite assim, ó. Tá? Que era pura açúcar. Aquilo nem a formiga não dava qu carregar, entendeu? Cara, depois eu vou querer saber eh sobre um negócio que eu ouvi seu num podcast de um amigo meu a respeito da do fritador de batatinha do McDonald's. Sim. Que eu acho muito bom que tem a ver também com esse
Então, o docinho de doce leite assim é o meu metamelo de negócio. É assim, você vai escalar um negócio, ele tem que ter o docinho da felicidade, entendeu? Uhum. Que que é isso? Você tem que ter quatro componentes eh que estão presentes em potência, ou seja, tem que estar metapresentes, tá? Uhum. Ou o negócio não não decola, ele pode desistir, mas ele não escala, tá? Tá. O meu docinho deficiado tem um uma pontinha em cada um dos quatro doc canto do docinho, tá? Dinheiro. Uhum. Gente, estruturas diversas. Aí por estruturas você vai entender. Estrutura física,
estrutura legal e todas as estruturas, coisas que tm que ser conformadas previamente numa certa configuração para funcionar, tá? Uh, e uma ideia de negócio, um modelo de negócio inovador ou ou vencedor, tá? Uma big ideia. Tá. Então, quando eu encontro esses quatro elementos e eu os reúno, eu tenho um negócio cumprido aquele triângulo que eu te falei. Uhum. Tá? E claro, as pessoas têm que ter capacidade dentro daquela equação que eu acabei de te dar dos quatro variáveis. Se eu cumprir com todos esses critérios, eu tenho um negócio. Então, às vezes o que eu que
encontro é um cara bom vendedor para caramba. Mas o cara, velho, se der uma conta bancária para ele, ele faz umas bagunça com aquele negócio e não entendeu? Ou o cara é muito bom operador, né? Ele é um ótimo operador do negócio dele, mas ele não vende, entendeu? Ou você entendeu? Sim, sim, claro, claro. Então, o que o que acontece muitas vezes é que eu encontro uma bigadia junto as pessoas necessárias, o dinheiro necessário, conforme a estrutura necessária, caso todo mundo, e ficou um pedacinho do docinho da felicidade. Hum, entendi. Então, o teu perfil não
é necessariamente de operar ali, de sim, de formar o ecossistema ali. É, você me perguntou a primeira coisa. Por que que você me perguntou a primeira coisa? Primeira coisa. Nossa, perguntei tanta coisa agora. Ah, você me perguntou a primeira coisa. Qual é a minha definição de sucesso? ser capaz de comprar o seu tempo de volta, se eu tiver operando. Boa, boa. Quantos negócios desse eu posso ter? Quantos você quiser. Quanto mais eu tiver, mais livre eu sou. Mais eu promovo a felicidade das pessoas, o sucesso das pessoas, porque esse car isolado eles não dava conta.
Uhum. Entendeu como é que é? E sejam felizes para sempre. Claro. Aí eles me dão um pedacinho. Cara, essa eu diria que é a é o suprassumo assim do do empreendedorismo, ao meu ver, na minha ótica, né? Eh, eu eu gostaria muito de chegar nesse nesse ponto. Ainda não cheguei. Eu eu sinto que, por exemplo, a minha operação, a gente tem uma uma edtec de inglês eh bem relevante, assim, a gente já treinou mais 100.000 alunos e tal. E mas você deve est na operação ainda de alguma? Eu tô. Exato. Exato. E e eu não
me sinto pronto para, ó, bça aí para vocês e cai fora e vai viajar. Eh, qual que é a pergunta que você me você escutou no podcast lá? Vamos me conta lá. Então, a pergunta do do podcast, eu quis abrir um loop aqui pra galera para poder favorecer, mas a pergunta do podcast é justamente e vai conciliar com essa com esse tema. Eh, eu ouvi você dizer que os níveis os níveis cognitivos, eh, primeiro queria que você explicasse exatamente o que são os níveis cognitivos das pessoas para pro pessoal entender, porque eu acho que é
uma tese, uma teoria muito interessante e depois e que você aprofundasse mais na contratação de pessoas e na formação de processos eh que sejam simples e suficientes, eh, para contratar as pessoas a vou tentar fazer a história longa, curta, isso é muito complexo, é uma coisa muito grande. Eu trabalho com isso há 18 anos. Uhum. Eu já fiz turnar rounds muito importantes em companhias significativamente grandes com esse tipo de abordagem, tá? Isso é capaz de mudar o negócio assim duas, três vezes num espaço de 2 anos, 1 ano, às vezes menos, tá? Quando bem feito.
Então, basicamente o seguinte, vamos lá. Não importa, eu tenho que explicar umas coisas, alguma parte conceitual, talvez fique um pouco chato, mas sem isso fica faltando pedaço, tá? Claro, fica à vontade. Então, o seguinte, não importa o que que você tá falando, se é uma escola, se é um exército, se é uma prisão, se é um um hospital, qualquer coisa que você for fazer, que você seja digno do nome de empresa, ele tem uma missão. E essa missão é muito simples, entregar um serviço ou produto de qualidade pro cliente dele. Uhum. Tudo bem. Justo. Por
exemplo, vou montar uma prisão, minha tarefa é prender direitinho pro estado as pessoas que ele me mandar, tá? Se eu vou ter uma uma loja de, sei lá, de roupa, eu tenho que vender uma roupa de qualidade. Se vou ter uma escola, eu tenho que ensinar os alunos, etc. Tá? Isso, como nós já sabemos, ninguém é capaz de fazer tudo muito bem. Então, todos nós precisamos dos outros, né? Você pode ser um generalista como eu, ou você pode ser um super especialista, por exemplo, um advogado tributarista internacional, tá? né, que você tem algo a contribuir
para esse todo, mas como nós já entendemos, uma empresa exige que a gente cubra todos esses quatro aspectos, a parte operacional, comercial, gestão e inovação. Se ela não cumprir com isso, isso é igual um uma cadeira, um tamborete que tá faltando uma perna vai cair, tá? Sim. Então você já entendeu que não dá para ter uma eu preso? Não, não, táum. Nós temos que ter uma empresa. Isso significa que eu tenho que recrutar a gente competente, dar para essas pessoas a tarefa, elas têm que executar. Uhum. No nível de qualidade exigido. Beleza? Beleza. Isso significa
que também se você é o dono dessa empresa, o fundador, o empreendedor, o que seja, você vai ter que estabelecer qual é essa meta de qualidade e essa entregue e delegar para as pessoas competentes a execução e elas vão ter que entregar. Uhum. Simples assim. Beleza? Só que andando no pelo mundo, você já entendeu que o seguinte, tem restaurante ou tem empresas que entregam alimentação num nível muito simples. Boteco de Sosé é o seguinte: Sosé tá no caixa, dona Maria tá na cozinha, a Fia serve as mesas e deu. Tudo que tem aí dentro desse
boteco é algo que é da mão pra boca, velho. É tudo execução, tá? Operação pura. Se a dona Maria faltar, ficar gripado, o boteco tem que fechar, tá? Se o Sé não foi hoje, não abre, tá? Uhum. Então, nesse nível básico, né, de complexidade, nós temos as tarefas de fazer. Não importa qual empresa que você seja, se for a empresa mais sofisticada do mundo, ela tem que fazer alguma coisa. Então, esse nível está presente em todas as empresas, é o básico, a operação, tá? Digamos que o seu é o nível complexidade essencial que tem que
estar presente em todas as coisas. Tudo bem? Só que o trabalho não se resume a isso, tá? Se você tem um, sei lá, um self service, tá? O seu trabalho não é só fazer, porque para montar um self service sucesso, você tem que ter um mix de comida certo, você tem que ter uma localização certa, tá? Você tem que abrir e fechar na hora certa, você tem que contratar a gente, tem que provisionar o DS terceiro desse povo, tem que controlar o estoque de bebida, tem que pagar as contas em dia, tá? Uhum. Enfim, você
tem, ou seja, você que tá pensando em abrir já desistiu já depois você tem que fazer uma série de coisas que exigem um planejamento antecipado pra execução correta desse dessa operação. Não é igual o Boteco Szerum. O Boteco Sozé ele compra ele compra, sei lá, no no varejão lá no no Seasa de manhã e a compra da semana e paga tudo à vista porque já aprendeu que se quando ele tenta comprar no crédito vacai o negócio dele porque ele não faz gestão de dinheiro nenhum. Ele acha, por exemplo, que o que sobra no caixa é
lucro. Uhum. Então ele confunde o fluxo de caixa dele com a lucratividade do negócio. Isso no caso do self dá problema, porque se o cara tirar o dinheiro do caixa, falta provisionamento pro 13º. Quando chega no final do ano, esse cara tem que já tem que pensar um pouco à frente. Esse nível é um nível tático das organizações, exige planejamento, análise e, vamos dizer assim, entender que que causa o que. Por exemplo, se você põe lá uma um arroz com brócoli e aquele treino não sai muito, você toma prejuízo, tá? Se você acrescenta ou tira
um mix no seu serv, se você eh começa a comida cedo demais, fica ruim. Você começa tarde demais, o cara vai embora, ele não me espera, tá? O cara que tem um self service, ele tem que ter um planejamento mais longo, exige uma análise, tá? E esse é o segundo nível, tá? Então, primeiro o operacional e depois o tático. Exatamente. O tático aqui entendido como aquele nível onde as respostas não podem ser previstas todas de antemão. Você vai ter que perceber o que tá acontecendo e reagir de acordo com o contexto. Tudo bem? Perfeito. Terceiro
nível, ele já é o seguinte. Imagina ser, por exemplo, uma churrascaria de rodiz, tá? Esse cara compra um insumo caro para caramba chamado carne, que custa isso 80, 100 prato o kg. Se ele torrar tudo antes, passar do ponto, prejuízo. Se ele a carne crua, o cara não volta, tá? Então esse cara tem que fazer com que ele tenha um processo de produção da daquela carne que seja eficiente no sentido de que ele compra o trem, vende no quilo pro cara, não seja caro demais pro cara, porque senão o cara faz em casa, mas também
não pode ser que ele toma prejuízo. Ele tem que ter um processo, uma série de etapas de padronização da produção do churrasco, porque se ele não fizer isso, velho, esse cara não sobrevive no longo prazo, tá entendendo? O insumo dele é caro demais para ele errar. Sim. Então ele tem que ter um processo eficiente, tá? E por eficiente eu quero dizer fazer mais com menos, cada vez melhor. Uhum. Tá? E isso exige mais do que simplesmente um planejamento tipo self service. O cara tem que ter um processo de estandarização e ele tem que ficar vigiando
o povo, velho. Você tá pondo carne demais, você tá pondo carne de menos. Mas uma dúvida, por exemplo, no self service também não tem que ter essa estandarização para você saber exatamente quando que você vai trocar, que vai ficar frio, que você tem que tr eh qual é a porção, quantidade? Não, a diferença é que um tem um padronização que o cara tem que controlar sem ver. Entendi. Eh, você tem que imaginar e dimensionar aquilo ali. O volume de uma churrascaria grande, velho, não tem jeito do cara controlar desse jeito aí. Entendeu como é que
é ele? Entendi. Tanto que o seguinte, se você for pegar uma um uma churrascaria, por exemplo, essa NBK, por exemplo, Uhum. tá? Esse cara, ele faz o seguinte, ele produz eh a carne, né? É um rodí, o NBA steak lá. É NB steak. Ele produz, mas ele, você pode ver que ele ele tenta enfiar umas buchas, não sei, no meio do caminho para te embuxar antes do seu de você usar a carne, um pão de queijo, uma coisa 300 coisas que ele enfia no se uma uma salada antes para você poder embuxar pro processo dele
não ter que ser tão eficiente assim para ele poder manter a padronização no nível, mas não tem que ser rápido. Sim. Você vai no churrascão, velho. Guchão, aí o rolete corre rápido, o cara rápido. Porque que ele quer que você entre na mesa, coma rápido, vai embora rápido para entrar outro cara rápido, que ele tem que ser eficiente no tempo, sacou? É outro nível. Sim. Então, basicamente esse nível o cara gerencia por indicadores, ele gerencia na abstração. Uhum. Ele tem que ter planejado antes, ele não pode pensar depois para fazer, tá entendendo? Perfeito. Perfeito. Então
esse nível exige uma padronização e uma gestão por indicadores. Em tese, deveria ser assim em qualquer empresa, né? Não. Ou não? Não. O Sé não precisa desse treino. Não, não. Você é tudo bem. É Zé, ele acorda de manhã, vai noaria lá, entendeu? É, não que ele precise, mas assim, é, o seu Zé talvez se tornaria um império dos do dos bares, caso ele se não quer. Não, não tô falando do Seu Zé, tô tô dizendo. Mas eu tô falando. Aí, é que tá o problema. Quantos por cento você acha da população que é abaixo
do Sosé? Nem dá conta de fazer o que Zé dá conta. Quanto você acha que d? A gente vai chegar lá. Ah, estatisticamente 13% da população nem o boteco Szer não dá conta de tocar. 13. 13. Esse cara, ele ele dá conta de fazer um serviço pré-operacional. Sim, sim, sim. Ou seja, você dá uma instrução para ele eh de um receita de bolo, ele faz errado, tá? Uhum. Então isso é estatística da população adulta. Então tem 13% da população que ele não dá conta de seguir uma instrução pré-estabelecida para ele, um pop. Esse seria o
nível um cognitivo? Não é um abaixo do um. Ah, existe um abaixo do um. É, você já foi, velho. Lembra que eu falei com você? Você não dava trocar sua fralda? Ah, acontecer nada, né? Então, quando você era menos é quando você é criança, você tá no nível pré-operacional, você não consegue. Tem 13% da população adulta que é incapaz como se fosse uma criança. Caramba. E essa essas pessoas acabam aonde geralmente assim pela sua análise? Elas muitas vezes ficam dependendo da assistência social, né? Entendeu? É, então nem para serviços assim operacionais, pré-operacionais, tá? Você tem
que é uma, um exemplo, é um um serviço que você tem que ficar supervisionando concretamente a pessoa, porque ela tem que fazer aquela atividade repetitiva sem instrução, ela tem que decorar que ela tem que fazer aquilo e tem que ser exatamente do mesmo jeito todos os tipo caixa de supermercado, por exemplo. Não, caixa de supermercado é um cara que tem que dar troco, tem que ficar, tem que pensar, ah, tem que é, tá? É que hoje em dia todo mundo é tipo, por exemplo, o serviço que faz muitas vezes um chapa, que carrega um saco
daqui para cá e tem um cara que fica controlando se ele tá empilhando certo. Ah, sim. Tá. Não quer dizer que o cara que é chapa seja desse nível, mas esse é o tipo de de trabalho que uma pessoa desse nível daria conta de executar bem. O fritador de batatinha que precisa só tirar quando bate o cronômetro. Esse cara tem que seguir uma instrução. É, esse cara tem que seguir uma instrução. Tem que ser o Aí quantos porcentos da população é 41% mais ou menos consegue operar. Oar, fazer. Caramba. Então a gente tá falando de
13% que não consegue nem operar, 41% que consegue operar e no nível tático, 40% da população é tática. 40% 40%. Não todos são iguais, tá? Porque tem subníveis aí dentro. Como é que é esse espectro? Tem uma pessoa que ela dá conta de operar bem e ela faz um pouco uma análise suave do que tá acontecendo. Ela adapta o POP a uma circunstância variável. Por exemplo, eu tava outro dia num num num banco, num país estrangeiro, eles me pediram uma cópia do meu passaporte de autenticado. Uhum. Aí eu falei: "Mas não precisa, meu pass tá
aqui. Você tá vendo que ele tá aqui, ele é autêntico. Você pode ver que ele é autêntico. Você faz um xerox ali e deu." Nossa. Aí a pessoa falou assim: "Não, você tem que ir lá no notário". Aí, tá bom, então você me dá um endereço do notário falá: "Fui eu no notário." Cheguei lá, o notário falou assim: "Eu não posso tirar xeral porque eu não tenho Max Chers aqui". Hum. Eu falei: "Então você me manda num outro notário que tem a Max, você me mandou no outro lugar". Aí fui lá no notário no ter,
né? Já tá no terceiro, a pessoa tirou o xerox, autenticou e falou assim: "Mas eu tenho que receber na moeda local". Eu falei assim: "Mas eu tenho aqui dólar, tenho real, tenho não, tem que ser na moeda local". Eu tive que arranjar alguém para trocar comigo na rua um dinheiro para me pagar em local. Você tá falando isso? As pessoas não flexibilizam zero o procedimento. Você tá entendendo? Porque o procedimento delas é feito para uma pessoa nacional, para pessoa operacional nacional. Eu era um estrangeiro num país estrangeiro. Sim. Elas tinham que flexibilizar um pouquinho o
contexto para mim. Elas não me davam conta. Elas eram operacionais. Operacionais. É isso que eu quero. Elas não conseguiam perceber que elas não que elas tinham que flexibilizar só um pouquinho para mim. Se fosse uma pessoa de nível tático, conseguiria exatamente te atender. É, a pessoa por fala assim: "Então tá bom, senhor tem real dólar aí, eu troco o senhor aqui, ó. Tem mulher nacional aqui, tá? Eu só sen importaria de pagar um pouco mais?" Eu falei: "Não, não importaria nada, pau, entendeu?" Caramba, cara. Mas você não, cara, isso, isso, nossa, isso aí, se você
colocar na realidade a quantidade de raiva que eu já passei com um estabelecimento por causa disso, não é? Então, esse cara tá no nível tático baixo, entendeu? Como é que é? Ele flexibiliza um pouquinho, tá bom? Tá. No nível tático pleno, esse cara, ele é capaz de perceber o que tá acontecendo no contexto e ajustar. Por exemplo, é o trabalho de um médico que você chega lá para ele e ele fala assim: "Ó, tô torcindo, tô perdendo peso, tô escarrando sangue." Eh, ele tira um rax, vê um buraco no seu pulmão e fala assim: "Você
tem tuberculose, mas se você tiver assim uma massa com uma massa radiodensa no seu pulmão, ele teria que dizer que você tá com can de pulmão." Entendeu como é que é? Então ele vai juntando um monte de dados, vai reunir e vai dizer: "Isso aí é câncer de pulmão ou isso é tuberculose ou isso é embolia pulmonar ou isso é pneumonia". Sacou? Uhum. Ele precisa reunir dados ali no contexto e te dar uma resposta a contendo. Tá bom? Isso é um nível tático alto, médio. Médio. Beleza. O que seria um tático alto? Esse cara já
não confunde mais consequência com causa, tá? Ele é capaz de fazer diagnóstico, não mais só por correlação, mas ele entende a seta do tempo na construção de resultados. Então, por exemplo, vou dar um exemplo assim, ó. correlação, tá? Existem muitas correlações que são espúrias, porque o fato de duas coisas acontecer juntas não quer dizer que essa aqui seja a causa da outra. Pode ser uma coincidência, né? Pode ser uma coincidência e pode ser que as duas, por exemplo, sejam consequência de uma terceira. Uhum. Por exemplo, ah, bombeiro e fogo, tá? Sim, claro. É o fogo
é que causa o bombeiro. Mas pode ser que o cara olha e fala assim: "Toda vez tem fogo, tem bombeiro. Vamos matar os bombeiros para onde acaba o problema do fogo. Muito bom. Então o cara às vezes confunde a consequência com a causa, tá? Ou por exemplo, a a venda de picolé e o afogamento na Flórida sobem juntas. Uhum. Tá. Então para acabar com afogamento, só não vender picolé, certo? [Risadas] Caraca, isso isso me lembrou muito ideologia política, sabe? que tipo, eh, tem muita ideologia política que segue exatamente essa Exato. Porque a maioria das pessoas
não conseguem enxergar isso. Apenas uma nata aí, o topo da da camada tática, que é mais ou menos uns 12 a 14% que enxerga a causa e efeito. Então nós temos uma massa de 80% da população que não consegue enxergar ao separar causa e efeito quando as duas coisas acontecem juntas. Tá bom? Uhum. Eh, essa pessoa tenderá num ambiente caótico de gestão, por exemplo, numa fábrica, onde tá acontecendo muita coisa ao mesmo tempo e várias coisas desagradáveis acontecendo ao mesmo tempo. Ele não consegue erradicar a a qual daquelas 10 coisas que estão acontecendo que ele
tem que atacar primeiro para que às vezes se eu atacar essa coisa aqui, todas aquelas ali acabam, entendeu? Entendi. E bom, esse cara é o tático alto, né? Beleza? Então a gente só para Esse cara geralmente é um gestor de uma loja grande. Esse cara é um gestor de uma de uma planta de supermercado eh com 4 5000 m. Ele é um médico eh especializado. Ele é um engenheiro muito bom. Tá naqueles numerozinhos da cognição 1 2 3 4. Isso, isso tem a ver. Seria o dois. É o dois. Isso é o dois. Perfeito. Vamos
pro três agora. 4% da população. Nossa, que tristeza. Quatro. Então isso dá um salto de 10 vezes menos. Aham. É que a gente tá falando 1341, 44. Isso. Tá. Então aí começa o problema porque para achar esse cara três, tá? Achar esse cara que tem visão estratégica é aquele método de recrutamento famoso. Eu conheço um cara, não funciona. Porque você lembra que esse cara ainda tem que ser comprometido e alinhado com seus valores. Ele tem que conhecer o que você precisa, ter habilidade para executar. Ele tem que ser equilibrado emocionalmente para ele poder dar conta
da equação dele, fechar e ele entregar de fato o trabalho nesse nível. Do contrário, ele só tem isso em teoria, porque se você for apenas cognitivo, não vá nada. O hospício tá cheio de sujeito maluco, que tem cognição alta, mas ele não entrega nada. Então nós temos aqui um problema, tá? Que é nós temos que juntar todos esses fatores. Você tá me entendendo? Sim. Então o nível de raridade desse desse nível estratégico impõe uma restrição grande às organizações. E é aqui que tá o dinheiro, porque esse cara é muito raro, você tem que usar ele
bem para caramba. Como é que você encontra esses caras? Aliás, como que você avalia a cognição de uma pessoa? Bom, me m você avalia pelo resultado. Como eu disse para você, eh, é descobrir uma pessoa inteligente, é só você olhar pro retrovisor, o que o cara já fez, tá entendendo? Se o cara for capaz de paradronizar e criar uma operação eficiente, ele é três. Então, basicamente, se o cara não tem track record, ah, essa é uma parte interessante. Aí, então você pode medir a capacidade cognitiva potencial desse cara. Hum. Tá, mas não quer dizer que
esse cara vai entregar no nível adequado. Lembra da equação? Sim. É que você tem menos confiança desse cara, mas como que você analisa a cognição potencial de uma pessoa? Você vai estudar como é que essa pessoa organiza seu raciocínio. Ela tem que ser capaz de organizar o seu raciocínio de uma forma linear, estruturada e sintaticamente coerente numa série de eventos sucessivos no tempo. E esse não é o fim, tá? Se eu subir mais um nível, eu tenho um cara que sincroniza essa eficiência no tempo. E se eu subir mais um nível, eu tenho um cara
que cria novos modelos de negócio ou novos modelos sistêmicos de atuação. E se eu subir mais um nível, tem o cara que faz isso de uma maneira acoplada. E se eu subir mais um nível, de uma maneira que ele faz isso em sequência. E se eu subir mais um nível, o cara que faz isso em paralelo e assim por diante. Cara, e eu eu eu sou muito interessado nesse tema, então eu vou pedir calma. Nós vamos perder a derência com o pessoal ali. Nós vamos ficar Não vai não. Não vai não. O podcast é meu,
cara. Relaxa. Aqui ó, trouxe aqui o 10 porque eu quero aprender, tá? Vocês estão aprendendo de tabela. Bom, na prática, nós não precisamos nos preocupar porque é o seguinte, aí quando aí nós já começamos a lidar com um nível de complexidade que a gente só vai ver em grandes corporações, né? Ou em negócios muito complexos. Mas assim, o cara que tem, o cara que tá assistindo, ele tem uma aspiração de construir uma grande corporação, de ele vai ter que fazer isso do chão, velho. Ele vai ter que começar de baixo, tijolo por tijolo. Ele tem
que dominar o nível do 1 2 3 4. E ele precisa das pessoas no nível um, no nível dois, nível três, nível quatro. Na prática que eu te diga, o nosso grande problema tá até o nível três, tá? Porque se você não tiver isso, nenhuma corporação mega gigante que você quiser funciona sem esses três níveis. E esse contingente aí representa 99% praticamente do do povo que trabalha numa empresa normal. Então, se esses três níveis não tiverem arranjados, tá, o negócio degringola totalmente. Uhum. Se você não tiver um bom porteiro, se não tiver um uma boa
atendente, se não tiver um bom gerente de loja, se não tiver, sabe assim, um bom médico, tá? Nós estamos tudo frito, entendeu? Então, arranjar esses três primeiros níveis é a chave do treco. Uhum. Então, o grande problema na maioria das vezes não é que nós precisamos de um cara, um Steve Jobs, nós precisamos de um nível tático bem arranjado. O Steve Jobs, ele estaria encaixado aonde exatamente? O Steve Jobs era um cara capaz de fazer novos modelos de negócio de maneira acoplada, tá? Então eu queria chegar até aí de maneira progressiva, porque eu tô achando
interessante ex pegar o jogos, vamos lá, ele teve várias sacadas geniais, vários modelos de negócio, ele não teve um. Ele foi juntando esses trem. Sim. Então o seguinte, eu lembro bem, nós tinha um Shingling, é um pen drive que tocava MP3, você tinha um, ele cabe umas 50 músicas. Sim, assim, é. Tá. Um dia o Steve JS pegou essa ideia que não era dele, que é a tecnologia do MP3, a tecnologia do do disco rígido, que entre nós já era muito dominada, teve uma ideia, todas as suas músicas num lugar só, pegou um disco rígido
compactum, tá? Enfiou com capacidade suficiente, enfiou um tocador de MP3 lá dentro. Tá bom? Uhum. e criou um marketplace na internet, onde você podia comprar músicas por track e não mais pelo CD inteiro. Você podia comprar uma trilha musical. Uhum. Revolucionou a indústria fonográfica. Uhum. E deu pra pessoa a condição de ter todas as suas músicas num único lugar. E isso foi um conceito de negócio revolucionários. Agora me diz o que que tinha de inovador na tecnologia. Nada. Tecnologia nada. A ideia do modelo é que era genial. Sim, saca? Isso se enquadra em um número,
qual? Isso é um modelo, uma estratégia número cinco. Cinco. Tá. Mas o Steve Jobs fez isso em sequências. Ele fez várias desses negócios. Sim. Ou seja, ele é um seis, um nível a mais. Ele é como se fosse um seis. Então, exatamente no quando ele morreu, né? Porque na verdade em potencial ele ia subir mais, mas ele morreu cedo. Hum. É verdade. Eh, explica pro pessoal o potencial. Você falou que, por exemplo, a gente nasce no zero, né? não sabe nem trocar uma fralda igual. Eh, e pelo pelo que eu li aí, você me explica
melhor, eh, cada um tem um limite que que alcança na vida, é, né? E e ele vai até uma certa idade ou é até morrer mesmo? Todos nós vamos crescer cognitivamente até o final da vida, tá? Só que nem todo mundo vai se vai chegar na mesma altura. Sim, mas até o último dia de vida você se você não ficar com Alzheimer, não ficar doente, vai, né? Perfeito. Só que algumas pessoas são, é como se eu costumo traçar uma uma paralela assim, imagina que você tem um limite pra sua estatura. É novidade para você que
você não vai crescer igual um bambu toda vida. É claro. Tá? Então todos nós temos um limite também. Eh, à medida que nós vamos envelhecendo, a tendência a atingir esse limite vai é como se fosse uma tendência limítrofe. Você não cruza aquele patamar definitivo, né? E isso é uma questão genética. Bom, há muita controvérsia e a primeira coisa que eu quando eu vou dar uma aula sobre isso, as pessoas querem me perguntar é como é que elas burlam esse limite, né? Uhum. A primeira resposta que eu dou é que você não, eu acho que você
não tem certeza se você quer burlar, tá? Porque as pessoas gostam muito de pensar que quanto mais melhor nesse caso. Uhum. Mas se você pegar um sujeito que tem 2,30 m de altura, você vai ver que ele não é muito feliz, tá? Uhum. Da mesma forma, eu diria que uma pessoa que tem uma estatura cognitiva muito alta, ela sofre muito porque ela fica muito distanciada do das outras pessoas e ela é muito mal compreendida. Você acha que o Elon Musk é um cara infeliz, por exemplo? Quantos Elon Musk você acha que não chegaram a ser
Elon Musk? Não sei. Me diga você. Exatamente. Então assim, o que acontece é quantos dos Elon Musk tão desajustado por aí usando droga ou terminaram com uma doença mental séria? Hum, entendi. Porque não conseguiram alinhar aquelas, lembra qual a equação tem que est completa, velho. Aquelas quatro questões lá, que é a o conhecimento, a cognição, a execução, não. O nível de equilíbrio emocional, emocional e o nível de alinhamento e comprometimento que a pessoa tem com os valores da do ambiente que a cercam. Então, e alinhar esses quatro, esses todos esses fatores não é uma coisa
fácil. E quanto mais alta cognitivamente a pessoa, mais difícil essa tarefa. Por quê? Muito simples. Imagina, nós tendemos a nós temos uma tendência de grupar as pessoas por idade. Uhum. Então agora menino, imagina um menino que tem uma cognição correspondente a 7 anos de idade, mas ele na verdade só tem dois. Como é que é o ambiente desse menino dentro da escola? Ah, é muito infeliz, muito sozinho, né? Ele fala uma coisa, os coleguinhas não entendem. Não entende. Ele sofre bullying. Ah, provavelmente. Eh, com quem ele gosta de conversar? Com o avô dele, o pai
dele, com as pessoas muito mais velhas do que ele ou com os meninos de uma série muito acima. Uhum. Quem dá ideia para ele? É ninguém, né? ele fica desajustado. Verdade. Então é é uma tendência muito grande de que pessoas que tm uma curva muito alta, elas têm uma tendência muito acentuada de terem problemas emocionais. Eu percebo um padrão disso nos empreendedores, assim, num geral. A internet modificou muito isso, porque permitiu que essas pessoas se reunissem em grupos de similares. Na minha época de infância, entretanto, isso era completamente diferente. Uhum. Como é que é, como
é que você se sentia na tua infância? para começar que o nome que eles davam pra gente era nada, digamos, né? Não era nerd, chamava a gente de aquele negócio de ferro, entendeu como é que é? Hum. Aham. Ced e era muito, era muito ruim, assim, era segregado de todas as formas possíveis, eh, às vezes porque eu gerava muito problema pros outros coleguinhas. Professor perguntava: "Quem sabe tal coisa?" Eu tinha lido o livro didático lá na frente, eu tava quase no fim, nós tava no primeiro trimestre, já tinha lido o fim, eu tava lendo no
terceiro. Aí eu levantava e dava uma resposta, todo mundo leva com ódio, porque ele subia a régua da performance lá paraa casa do caramba, entendeu? Como é? Aham. E aí isso criava uma um nivelamento da performance e uma comparação que não era nada lisongeira. Uhum. E isso é pra sociedade com maneira de uma maneira inteira, de uma maneira geral. Sim. A prova disso é o sistema tributário brasileiro. Quando você tem muito sucesso, vocês te dão um prêmio mais imposto. Ah, quando você atinge um certo patamar de riqueza, a Receita Federal te dá um presente, a
dá um fiscal só para você, tá? Eu não tô brincando, é é fato, tá? Ela olha suas coisas com lupa e com um detalhe absurdo na busca incessante de uma fase da sua parte. é muito estimulante, só que não. Agora, se você for um cara que não tiver performance nenhuma, ela te dá uma sopinha ao bolso família, alguma coisa desse tipo. Ou seja, a sociedade não trata bem as pessoas que têm alta capacidade. Ela pune essas pessoas tributariamente, socialmente, emocionalmente. Então, eh, quem quem que acha que queria muito subir nessa régua não entendeu ainda onde
que é que ele chega, não. Nossa, legal. Isso é muito interessante. Eh, então, até agora só eu gosto de deixar as coisas bem sistematizadas. Ol, melhor lugar para uma pessoa está do ponto de vista de capacidade é um pouco acima da média, mas não demais. Qual que é a média hoje? A média é o dois. A média é o teste do Perfeito. A média você diria que é um dois médio. Um dois médio. Dois médio. Isso aí. A partir do momento que você começa a se distanciar disso, há uma certa vantagem, né? Vamos dizer assim.
Mas eu diria que a pessoa mais feliz é o cara que tá um pouquinho acima da média e não mais que isso. Uhum. Porque esse cara pode realizar plenamente o seu potencial sem ser incomodado por ninguém. Então ele tem a liberdade máxima que lhe permite sua capacidade. Uhum. Ele é apoiado socialmente. Uhum. Ele não é desajustado. Todo mundo entende o que ele tá falando. Tudo bom. Entendeu? Uhum. Então diria que a felicidade nesse caso é estar ajustado. O quatro nesse sentido seria o quê? Esse cara sincroniza processos eficientes no tempo. Ele em curto o tempo,
ele ele gera uma eficiência que não é uma eficiência por escala, mas por tempo. Ele sincroniza cadeias eficientes de maneira que no tempo elas encurtam o resultado e faz com que ele carregue menos ativos. o recurso para obter o mesmo resultado. Por exemplo, uma cadeia grande, como por exemplo, o Rabibs, faz a campanha do Bibsfirra. O dia que ele faz a campanha do Bibfirra, velho, a indústria tem que produzir os BBFR tudo. A logística tem que entregar os BBF Firra, não pode ser atrasado nem adiantado. A campanha tem que acontecer naquele dia, naquela hora. Exatamente.
Ou então nada feito, dá tudo errado. Uhum. Tá. Isso envolve uma escala eficiente, porque os BBFR tem que ser barato. Uhum. Tá. E ao mesmo tempo a loja tem que estar preparada para receber isso no tempo. O pessoal não pode faltar, tá? A campanha tem que ser veiculada no no marketing no momento. BBF é R$ 1. Todo mundo vai para aquela porcaria daquela loja naquele dia, entendeu? Que é? E aí o fato dele ter trazido todas aquelas pessoas naquele mesmo dia junto, faz ele vender mais refrigerante, mais outras coisas, etc. A escala do retorno financeiro
aumenta para caramba. O dinheiro usado para fazer isso, ele é um dinheiro pontual, tá aplicado num único ponto, já era um retorno sobre o capital aplicado qu c seis vezes maior do que simplesmente a operação normal daquela lógica. Então eu uso um dinheiro pequeno, curto, pontual. A sincronização dessa cadeia gera um resultado estrondoso porque ela é eficiente no tempo. Um outro aspecto importante do quatro é que o cara opera em paradoxo e isso é dificilmente compreendido na maioria das pessoas que assim você opera contra o tempo. A maioria das pessoas não sonha nem que isso
existe, né? Por exemplo, o Lula fala uma bobagem, tá? O dó paraum, né? Se eu tivesse comprado dólar antes, eu ganhava na venda. Beleza. Uhum. Mas quando o Lula fala uma bobagem ou Bolsonaro também falava para caramba, umasneira completa, a bolsa caía, por exemplo. Como é que você ganha dinheiro quando a bolsa cai? É a queda, né? E você apostando na na queda. E como é que aposta na queda? Me diga. Você opera vendido. Então o que que você faz? Você pega uma ação que você não possui. Uhum. aluga ela, vende a ação que você
não tem, espera ela cair e recompra ela e paga o cara que te deu que te deu aluguel. Essa operação muito abstrata e ela funciona. Veja bem, você vende uma coisa que não é sua, mas isso mesmo, é isso, é exatamente isso que acontece, tá? Uhum. Então, operar em paradoxo significa que você opera contra o tempo, você opera eh numa antieficiência do sistema. E isso não é fácil de compreender pela maioria das pessoas. O cidadão comum não consegue entender isso facilmente. Você tá dizendo então pro cara ser bem sucedido numa operação dessa múltiplas vezes, ser
um profissional, um trader profissional de fazer isso, o cara tem que ter uma cognição quatro? Não. Ou não? Eu tô te dizendo que operar contrariamente ao fluxo eficiente no tempo é, seria uma coisa quatro. E eh isso aí você tá reduzindo ela a uma operação de day trade, por exemplo, um day trade normalia, né? Não, não, não. Isso aí é um operador bom faz. Ele simplesmente sem instruir ele executa. Eu tô falando de uma cadeia, às vezes com cinco, se nove processo correndo em paralelo, interagindo. Tem três indo contrário no tempo e cinco andando pra
frente lá e o cara conecta tudo isso ao mesmo tempo e fecha a operação e ganha 10 vezes o dinheiro. É isso que eu tô falando. É uma complexidade do [ __ ] Entendeu? [ __ ] qual percentual da população? 0,5% tem a cognição para fazê-lo. Não quer dizer que ele tenha a equação para fazê-lo. [ __ ] Tá, cara. Eh, então esses caras são muito raros, tá? Eles eles aumentam a proporção que você aumenta os cabelos branco na população, porque a idade aumenta, a cognição aumenta. Sim. Esses caras estão em posições de muito poder
e influência. Você já entendeu? Sim. Sim. Então, eu não me preocuparia com isso, como eu tô dizendo para você. Uhum. A a complexidade e o uso dessa teoria é bom para você resolver os problemas que você tem que resolver. Uhum. As pessoas gostam muito de especular comigo as coisas muito altas, mas é o seguinte, isso não temidade prática nenhuma. Eu não ganhei dinheiro fazendo coisas muito sofisticadas, complicadas. Eu ganhei dinheiro fazendo coisas simples, bem feitas. É isso que esse ponto que eu queria chegar. Eh, a maior quantidade de dinheiro que você ganhou e ganha na
sua vida, ela tá correlacionada a atividades mais simples assim, né? Você consegue e explicar exatamente, obviamente sem expor seus negócios nem nada, mas assim, você te dá milhões de coisas. Por exemplo, vamos pensar o seguinte. Grande parte das dos grandes ganhos, tá? Eles não tão na média. Então, se eu for andar por aqui, nesse bairro aqui, São Paulo e perguntar quanto que custa uma casa aqui. Uhum. Tá. O que que eles vão me dizer? É, custa 1 milhão, sei lá. Tá. Isso quer dizer quanto pro metro quadrado? Ah, quanto? Sei lá, 20.000 m², 30.000 m²,
por exemplo. Tá? Quer dizer que todas as casas que eu andar nessa rua custam R$ 20.000 m². Não tem cara de variáve. É, então o seguinte, se eu comprar uma casa por 20.000 e vender ela por 21, vou ganhar dinheiro? Tese, vai, provavelmente não ganhe nenhum, tá? Porque tem um atrito da transação, tem o tempo que o dinheiro ficou agarrado. Sim, sim, sim. Tá, você ganha dinheiro quando você compra uma casa nessa região aqui que custa 20.000. R$ 1000 na média, mas se acompanhar por oito, por cinco, por sete, tá? Essa casa existe? Sei. Boa
pergunta. Claro que existe, porque estatisticamente tem que existir. Você tá entendendo como é que por tem que existir essa casa? Porque um cara chamado Pareto, lá no século XV, X, sei lá quanto, falou para nós o seguinte, que 80% dos caras que da riqueza tava na mão de 20% dos cara. Uhum. Tá. Essa é a lei de Pareto. Sim. E existe um outro cara chamado Galvos que falou para nós que a distribuição de uma variável dentro de um universo qualquer tem sempre um pou um tanto um pouquinho de gente que tá no canto de cá
e um tiquinho de gente tá no canto de lá e o miolo que é a média. Uhum. Acontece que as pessoas são obsecadas pela média. Uhum. A média é uma ilusão. No início do século XX, um cara chamado Kler, né? Acho não me engano, esse é o nome do cara que começou a fazer média para tudo. Então ele fazia média, a média era altura, a média não sei o quê. E aí fizeram nos Estados Unidos uma coisa muito interessante. Eles mediram as pegaram as medidas de todas as mulheres, né, e fizeram a norma. A norma
era um manequim que tinha média de busto de cintura, de perna, de não sei o quê, tudo de das mulheres americanas. O problema é quando eles aplicaram roupa pra norma, a a roupa da norma não servia mulher nenhuma, porque nenhuma mulher seguia a média. Entendi. Então, a média é uma ilusão, mas a maior parte de nós segue a média. Então, nós perguntamos qual é a média. Só que se você for em cima da média, Uhum. Você tá em cima de uma miragem. A média não existe. Uhum. Tá. E ela não serve para nada também. Para
ganhar dinheiro, pelo menos não, tá? Uhum. Porque quando você vai em cima do cidadão médio, se você é um cara que tem um restaurante médio para vender comida pro cidadão médio num lugar médio, você não ganha dinheiro nenhum. Entendeu? que o seu curso vai ser médio e o seu lucro também vai ser bem médio, tá? E aonde que você tem que buscar o onde é que tá o dinheiro exatamente para nos extremos, é claro. Tá ou para lá ou para cá. É, entendi. E e então o seguinte, se eu for buscar uma casa aqui nesse
bairro, tá bom? A média aqui é R$ 20.000 m². Uhum. Eu quero a casa lixo. A casa lixo obviamente vai custar sete, mas essa casa tem um problema, né? Ela tem uns encrenc na prefeitura, ela tá depredada, ela tá invadida. Uhum. Entendeu? Ela ela tem um problema, tá? Só que aí existe uma assimetria entre o que significa de verdade a precificação desse problema e o preço real dele. Uhum. As pessoas tendem a, digamos assim, superestimar ou subestimar demais o peso de certas variáveis na composição, por exemplo, de preço de um terreno ou de uma casa,
tá? Então imagina que eu vou procurar aqui. Aí tem uma casa ali tá invadida, tem não sei quantos mil problema na prefeitura, pendurado, não sei o quê, tem um papel, tem um processo, tem não sei se o quê, tem um inventário, uma rolo, tá certo? Essa casa é o cara que tá entregando ela para ficar livre entre aspas do problema por quatro, tá bom? Aí você senta lá, pega a casa, igual um cachorro pega um osso grande, entendeu, senta com paciência e vai ruindo o osso devagarzinho, entendeu? Primeiro você bate um papo com os morador
que estão invadindo, vocês estão satisfeito aí? Não, aqui tá ruim, tem uma goteira. Po, vamos fazer o seguinte, tom um troco aqui. Você tampa lá a goteira, você pode ficar aí um tempo. Quando eu pedir para você sair, você sai. Com jeito você tira? Não tira, não tira. Uhum. Aí você vai na feitura, senta lá, tem uma moça lá, trabalha com uma mal vontade desgraçada naquela, naquela guichê lá. Você senta, dá um cafezinho para ela, senta aí, moço aí. Tá bem. É que é só tô com um problema aqui, velho. Tem que desembolar esse negócio
aqui. Tá devendo imposto, tá fazendo não sei o quê. Você não tem que fazer nada legal, entendeu? Mas você vai resolvendo problema por problema. Uhum. Você vê que no final a solução daqueles problemas tudo custa, digamos cinco. Você compra por nove, ela vale 20. Dá para ganhar um troco aí? Com certeza. Sem dúvida. Então você tem que ser um caçador de problema. Você tem que ir pro praimetria, pro extremo. Você tá entendendo? Se você buscar fazer o que todo mundo faz, você vai ter o resultado que todo mundo tem. E aí não tem vantagem nenhuma,
tá? Perfeito. Isso aí é muito complicado, não é? É mais uma questão de consistência do que qualquer coisa. Décio, deixa eu te perguntar. A pergunta principal aqui do nosso podcast é óbvio que a gente divagou bastante, falou, falamos sobre várias coisas. Eu achei super interessante, super válido trazer isso pra galera. inclusive, se você tá aqui com a gente até agora, cara, parabéns, porque eh o papo tá extremamente profundo e denso. Eh, e inclusive, cara, se você tiver gostando, eu vou te pedir para compartilhar esse episódio com alguém que possa se interessar por esse tema, tá?
E vou te pedir também, se você não tá inscrito no canal, se inscreve nesse canal, porque com certeza você vai ser, vai receber mais conteúdo que vai te ajudar a poder bater o seu primeiro ou próximo milhão, eh, e com certeza se tornar uma pessoa mais cognitiva, ter uma visão mais ampla, entender esse essa essas nuances da do do ser humano. Cara, eu acho super interessante. Eu acho que corrobora, ajuda, né? Eh, se você tivesse que começar hoje de fato, tá, do zero e tivesse que fazer um ti, cara, você precisa ficar milionário de novo
em um ano, só que você não tem nada para utilizar. Fácil. Isso é fácil. Então, o eu queria saber exatamente no detalhe o que que você faria, que negócio, como eu procuraria qualquer coisa que tenha uma grande assimetria de risco retorno, tá? Via de regra, essa é uma área problemática, é aquilo que ninguém quer, tá? E aqui a gente gosta de exemplos práticos, ó. Faria isso. Não, acabei de falar, ué, pega um imóvel aí. Problemático. É, vamos, vamos supor que se fosse, mas não tem dinheiro nesse caso. Bosta, não precisa. Então me me fala aí.
Você vai no banco, bater no banco, você não tem confiança. Precisa como como que você compraria o imóvel então? Como é que você conseguiria o imóvel? Quem disse que eu vou comprar o imóvel? Você vai tá, que que você iria fazer? Então, a eu vou vender o imóvel. Hum, entendi. Mas você precisa de um cresce? Não preciso. É, a legislação diz que você precisa. Não precisa [ __ ] nenhuma. Você você sabe muito bem que não precisa. Ainda mais se você na verdade nem sequer comprar o imóvel, você vende ele sem ter comprado. Tá, entendi.
Mas e o melhor cara para você fazer isso é o dono dele. Tá, me explica melhor. Dá, dá uma elaborada aí. Vai, vai. Veja bem, quantos caras você conhece que tem um inventário problemático na vida? Se você rodar esse bairro aqui, você uma casa abandonada em algum lugar aqui, eu aposto quando você que é um inventário, tá? Duvida? Não, p, acredito. Esse inventário tá rodando tem quanto tempo? Bons anos. Por quê, cara? Não sei. Sabe por quê? Sabe por que que as pessoas deixam o inventário rodar 20 anos? Não sei. Não sei. Por causa de
briga. Uhum. Tá. Obrigado. Aham. Sim. Tá bom. Sim. Quanto que vale a solução do problema para essas pessoas? Vale a paz. Sério? Se valesse a paz, ela já tinha resolvido. Ué, você acha que não vale nada a solução? Vale alguma coisa. A questão é, se valesse a paz, as pessoas já tinham comprado a paz. É, talvez elas não saibam resolver. É claro que elas sabem, elas não querem. Por que que elas não querem? Porque muitas vezes aquele inventário é o único jeito que mantém a família unida, mesmo que seja para brigar, brigando, unida, brigando, tá?
Então, compreender o núcleo disso é o que vale o valor do bem. Uhum. Então, me dá um exemplo palpável com você senta lá e pergunta assim: "Eu escuto essa casa aqui, que que é?" Ah, inventário. Ah, tá bom, beleza. Que inventário. Vamos inventar é público. Você vai lá na no cartório e tá lá aberto, tá? É dado público. Ô moço do cartório, dá aí, moço, dá aí. Quem quer um inventário X da rua, tal, matrícula, não sei o quê, vai te dar uma matrícula. Sim. Matrícula vai custar R$ 50. Aham. Aí você vai lá, pega
a cópia do inventário, você pode pegar porque é dado público, descobre quem que é que tá lá, tá? João, Maria, Tião. Sim. Quem tal? Você três perguntas. Se for numa cidade igual a minha do interior, você pergunta, você é fil de quem mesmo? Aham. Tá. Você vai descobrir quem que é os donos daquela coisa aí, tá? Uhum. Você vai lá, toma um cafezinho com eles, como um pão de queijo, tá? Uhum. Deixa falar mal uns dos outros, entende todo o problema. Todo mundo vai te amar porque todo mundo quer contar a história. Hã? É, mas
só uma dúvida assim, eh, eu gosto de fazer o advogado do diabo. Como é que você ia conseguir juntar esses caras que estão brigando? Alguém falou que eu vou juntar eles. Não falei nada disso. Eu tá agora só tô conversando, velho. Você não pediu exemplar? Sim, sim. Eu tô te dando exatamente passo a passo. Bora, bora. Passo a passo. É isso aí. É isso que eu quero. Então vamos lá conversar com eles. Eles vão adorar te ouvir. Hum. Tá bom. Porque ninguém tá dando ouvido para eles nessa história do campeonato. Geralmente ser um inventário longo,
essas pessoas são velhas, elas estão sozinhas. Nesse caso faz sentido, tá? Uhum. Elas vão te escutar, você vai ter que comer um salzinho ali, tá? Mas você não tá fazendo nada. Lembra? Você é um pobre, você não tem dinheiro, você não tem relacionamento, você não tem nada, só tem seu conhecimento. Uhum. Exato. Você não me limitou meu tempo. Um ano. Pois é, você não me limitou esse tempo. Um ano é tempo para caramba, velho. É. É. É, tá, dá tempo tomar muito cafezinho. Uhum. Tá certo. Mas você iria buscar esse milhão. Calma, velho. Cara, me
perguntou agora. Vamos lá. Vamos lá. Então, a hora que eu tiver toda a informação do que tá acontecendo e eu posso fazer isso em mais de um evento simultaneamente, tá? Porque deve ter uns trocentos, né? Uhum. Hum. Desse problema aí na você pode escolher o tamanho, você pode escolher a localização, você pode escolher o número de herdeiro, você pode escolher o que você quiser. Uhum. Tá? Você vai fazer uma peneirada nesse trem e escolher um alvo que seja coerente com uma solução onde o comprador queira liquidar a fatura por um bom desconto. Esse comprador necessariamente
tem que ser uma pessoa de fora da família. Uhum. Porque como eu disse para você, esse povo quer ficar junto brigando. Sim. Sim. Tá? E eles não vão ceder porque quando eu era pequeno, o Zézinho não me emprestou o caminãozinho dele. Aham. Aham. Agora ele vai ver comigo. Hã. E aí, uma vez que você tem um comprador que aceita fazer a compra por um bom desconto, tá bom? Onde você buscaria esse comprador? Não, a pessoa que tem dinheiro. Então, mas liquidez fácil. Toda cidade você sabe o Z das Cov que tem dinheiro para caramba. é
o dono daquela fábrica que tem dinheiro, é o dono de uma fazenda que tem muito boa, que e aí como é que você ia chegar num cara desse se você não zer ninguém? Uai, seu fulano, senhor, gosta de ganhar dinheiro? Eu nem preciso perguntar. É que geralmente esses caras não são muito acessíveis. Esses claro que eles são acessíveis, porque você tá achando que eu vou acessar o K diretamente. Então, mas é exatamente isso que eu quero que você coloque. Esse cara tem mulher, ele ele ele ele vai num boteco onde ele gosta de de beber,
ele vai no cabeleire onde gosta de cortar cabeça. Se ele tem cabelo, é, não tem. sempre existe um acesso lateral e você sempre tem um grau de liberdade suficiente para alcançar esse cara. Essa é a resposta que eu queria. Exatamente. Você vai na cabeleireira, senta lá, conversa com a mulher do cara, depois, entendeu? Uhum. Então você vai ter acesso a uma pessoa que tem alta uma uma alta liquidez. Você só precisa fazer o evento de liquidez acontecer no seu tamanho. Tá me entendendo? Uhum. Se você fizer esse evento de liquidez acontecer para esse cara grande
o suficiente para poder ganhar um quinhão de capital suficiente para fazer o evento de liquidez para você, você faz o primeiro em três meses, o segundo em seis. Ainda sobra três meses para você curtir as férias onde você quiser. Legal. Gostei desse plano, cara. Uma boa estratégia assim se pegar inventário assim, porque um inventário aí de uma casa grande, num lote comercial bom, você tá entendendo? É fácil. Sim. Isso tem para caramba. E e eu agora eu quero entender assim em relação a número mesmo assim, eh, o que que você buscaria oferecer de depreciação do
valor do imóvel? Você tem que comprar um problema. Sim, sim. Só que eu vou te explicar. Você tem que vender o problema antes de comprar. Entendi. Então, para encurtar o tempo, você vai primeiro falar com um ricão e depois você vai ver como é que você entrega para ele por um valor, é porque você tem que ter um dinheiro para poder saber o tamanho da sua operação, né? Vamos supor, se eu fosse fazer 1 milhão, eu procuraria fazer o primeiro evento de maneira que eu ganhasse aí 1/3 ou 20% desse dinheiro. 1/3 seria uma quantidade
boa, tá? E depois eu repetiria o processo com esse terço. Uhum. Dessa vez eu faria isso já alavancado meia a meio com um cara grande, tá certo? Uhum. Eu dobro a operação. O resto você não entendeu. Entendi. Então você chegaria depois para um cara grande? É que eu quero agora deixar bem mastigado pra galera. Você chegaria para um cara grande, como é que você iria alavancar sua operação? Ele iria te emprestar uma grana? Você ia falar: "Não, você falar assim: "Se eu comprar que tem por tanto, você me dá um 10%, 20%, 30%. Escrito aqui."
Ah, nesse caso você compraria? Eu venderia para ele a operação. Aí eu não vou comprar aquela casa que vale aquele terreno ali maravilhoso que vale 4 milhões. Vou comprar ele por milhão. 1 milhão você me dá 200. Uhum. Uhum. Perfeito. Então assim, porque o cara não tem saco, velho, para conversar com 10 herdeiros, sentar lá e tomar café com aquele povo todo, conversar com um, conversar com o outro, estão toma um tempo do peru, mas eu tinha tempo para fazer isso. Você não limitou meu tempo. Você não falou que eu tinha que estar trabalhando, que
eu tinha que estar pagando gato, né? As contas que nem tratando gato, né? Eu tinha um ano por minha conta. Uh, essa era fácil. Beleza. Se se você achasse um imóvel, por exemplo, que que vale no valor de mercado R 1 milhãoais, qual que você acha que é o valor factível para você oferecer pr pra família e para você oferecer pro cara que vai comprar com oportunidade? Lembra-se, nesse caso você tá vendendo o imóvel, comprando imóvel? Não, nesse caso você só tá juntando as pontas que nem é o seu plano. O que que você tá
vendendo? A oportunidade. O quê você disse? O imóvel passo. Ah, paz. Não. Sim, sim, sim. Você tá vendendo paz? Sim, eu entendi. A minha pergunta para o cara que te vendeu, você tá vendendo paz? Pro cara rico, você tá vendendo o quê? Oportunidade de tempo. Ele não tem tempo para falar, sentar lá, tomar o café, conversar com esse povo. Você tá vendendo para ele tempo, não? Sim. Perfeito. Porque ele tem outras mil oportunidades, tá? Tem uma coisa que eu aprendi o seguinte. Primeira vez que eu fui fazer uma operação alavancada, cheguei num grande banco, falei:
"Eu tenho uma operação que me dá 45% ao ano." O cara falou: "Só isso? Nós temos aqui todo dia 60". Uhum. Aí eu sentei assim, né? Ele olhou para mim, falei assim: "Você tá decepcionado?" Eu falei: "Tô". Ele falou: "Tem uma coisa que nós queremos, gostamos mais do que retorno". Hum. E eu perguntei: "O quê?" Ele falou: "Escala". Se você conseguir fazer essa operação da 45 escalada, ela vale muito. Só 40, só 60. Nós temos todo dia aqui até mais, mas é uma uma operação pontual. Perfeito. Você conseguir fazer isso, virar uma máquina, Uhum. Você
tem um negócio. Aí eu voltei com minhas minhas meus papelzinhos debaixo do braço e fui caçar um jeito de escalar ela, entendeu? E encontrou. É claro. Como escalando aí? Entendi. Tá. Eh, o ponto que eu tava te perguntando aquele momento é pra gente poder ter uma noção da realidade do do que que a pessoa que tá assistindo, ela poderia esperar disso em termos de valores. Vou pensar prático. O seguinte, você tem uma velhinha de 80 anos que vai morrer a semana que vem. Quanto que vale aquele negócio, aquele bem para ela? Valeu. Uhum. É, mas
assim, você você já viu alguma coisa no mercado parecida, sei lá, todo dia? Então você acha factível, por exemplo, o imóvel que tem um valor de mercado de 1 milhão, você oferecer 100.000 e vender pro cara por 300.000. Tem um cara nos Estados Unidos, se você procurar na internet, você vai achar. Uhum. Esse cara faz uma coisa assim bem estranha. Ele pega o registro imobiliário de uma cidade qualquer. Uhum. Lá no registro, Uhum. vai obter esse registro. É uma coisa relativamente barata. Aqui no Brasil é mais caro, mas lá ele tem exclusivo em forma digital.
Uhum. Tá. Então ele tem um registro de todos os imóveis. Uhum. Aí ele pega todos os imóveis que estão eh vazio. Depois ele vai lá e pega todos que estão devendo imposto. Uhum. E depois ele pega dos que estão devendo imposto, aqueles que estão devendo imposto há mais de 3 anos. Uhum. Por que que esse cara tá devendo imposto há mais de 3 anos? O que aconteceu? Ou esse cara tá sem dinheiro, ou ele morreu, ou ele esqueceu, tá com auxente, não lembra de pagar. Tem um problema nesse cara. O cara que tá devendo imposto
há mais de 3 anos, tem um problema nele, certo? Lógico. Uhum. Esse cara, ele fez um negócio bem simples. Ele tem uma impressora que imprime etiqueta. Uhum. Ele põe lá os registros desse negócio, põe a etiqueta e faz uma oferta abusiva, uma oferta assim, eh, como é que eu vou dizer? Uma oferta ofensiva. Sim. Ele oferece 10% ou 15% do valor eh de mercado desse imóvel, tá? Hum. Quantos por centos você acha que ele converte? Quantos? 2% é muito. Já tá ótimo. Tá. E ele faz isso em em série. Ele é mulher dele. Tem um
ele tem um podcast anar. Como é que é o nome dele? Lembra? Não sabe? Eu fico estudando nessas coisas. Não é legal isso aí, cara? Pô, seria um Se você descobrir o nome dele, depois você me mostra aí. Pode procurar aí que você vai achar. Você procura o chat, eu te ajudo. Beleza? Então, em suma, o que eu quero dizer é o seguinte. Se você fizer o que todo mundo faz na média, você vai procurar, vai ter o retorno que todo mundo tem na média. Sim. O que eu tô dizendo para você é bem simples.
Se você se move, você quer eh ter retornos extraordinários, você tem que se mover pros extremos. Perfeito. Tem que fazer uma coisa completamente diferente. Você tem que desafiar. Todo mundo vai dizer para você que não tem jeito, tá? E na média essa pessoa tá certa. Esse cara recebe 98 não para dois. Sim. Uhum. Mas quando ele aceita um sim, ele ganha em dois lotes, né? Uhum. Paga 20% e recebe 200. Entendeu como é que é? Claro. Então vamos supor, se o trem vale, sei lá, ele compra por 10 e ganha 90 pau para mandar umas
cartinhas, velho. [ __ ] é, às vezes até um pouquinho mesmo para vender rápido, né? Vende um pouquinho abaixo. Vale. Lógico, ele recebe umas cartas desaforada, pessoa falando que ele é uma que ele é um filho da mãe, que não sei mais o que tr algumas pessoas ficam furiosas com ele. É isso normal, entendeu? Normal. É. E eles tem noção de quantas transações dessas ele faz por ano? Ah, pega o podcast do cara um monte, né? Entendeu? Ele ele ensina os outros a fazer, entendeu? Pô, legal isso aí. Maneiro. Do, eu vou revelar pra galera
o teu conselho de ouro, tá? que é basicamente o maior aprendizado da sua vida até hoje. Eh, eu vou ler pro pessoal e aí depois te dou a palavra para você explicar o que que você quer dizer com isso. Ã, se eu tivesse um único dólar para investir, investiria no meu desenvolvimento. É isso aí. Eu diria que você tem uma coisa que valeu a pena, né? Vou te contar uma história pessoal. Uhum. Eu tinha 13 anos, 14. Um dia eu tava em casa e eu comecei a chorar. E a minha mãe chegou perto de mim
e falou assim: "Meu filho, o que que foi? Tô chorando aí. Fala: "Mãe, que vida merda. Que vida horrível. Teu pai tinha acabado de quebrar, né? É, pai tá [ __ ] aí, ó. Alcólatra. Meus primos tem tudo. Meus primos tem cota no clube, tem namorado, tem carro. Naquela época não podia dirigir com 14, mas eles dirigir assim mesmo. Mas tem tudo. Ó, tá nessa casa aqui, mofada, feia, pequena, exprimida. O calor dos gracento. Eu não vejo futuro, não vejo perspectiva nenhuma. Que vida horrível. Minha mãe olhou para mim e falou assim: "Você tem toda
a razão e ainda é feio ainda para completar. Essa beleza não é ajuda. Bom, eu olhei assim a tôn para ela e ela falou: "É isso aí". Então o seguinte, eh, se você quer ter alguma coisa, você primeiro tem que ser alguma coisa, porque se você for, como você tá vendo seu pai, seu pai tinha e agora? Mas se você for, ninguém te toma. Então, trato de ser. Eu enxuguei minhas lágrimas naquele dia e eu tracei um plano altamente disciplinado, tá? Para que eu tivesse a capacidade de aprender o que fosse necessário para conseguir estar
bem, independente se eu perdesse. Então, a sua pergunta, ela não é retórica para mim, ela é real, tá? Se eu conseguir ganhar todos os dias mais do que eu gasto, eu vou ser eternamente rico. É como se eu metesse a mão no bolso e tirasse sempre o dinheiro que a a conta que me foi apresentada exige que eu pague. Isso tem a ver com a sua presença. Eh, é o tipo de magnetismo que as pessoas vêm até você porque elas sentem que você tá disposto a agregar valor pra vida delas. E você faz isso porque
você sabe porque você tá ali disposto a dar para as pessoas o que elas precisam. E o mais interessante, você não precisa cobrar, as pessoas querem pagar. Você tá entendendo? Uhum. Simplesmente porque você teve a audácia de fazer a pergunta e atrás da resposta. A verdade é simples assim, tá? Como você me perguntou aqui, você pode ver que eu eu inventei essa solução aqui agora para você. Eu não, nunca pensei nesse modelo negócio. Uhum. Mas eu poderia inventar mais outro agora, porque no fundo trata-se essencialmente do quê? Que que esse negociador hipotético dessa casa, do
inventário, fazia? Na verdade, o que que ele tava fazendo ali naquele momento? Ele tava construindo pontes onde outras pessoas estão cortando caminho. Ou seja, ele vai lá, faz a uma uma costura lá entre as pessoas da família, vai lá, faz uma costura com o cara que tem muito dinheiro, tá entendendo? Ele vai criando pontes, construindo confiança entre as pessoas, simplesmente porque elas o interpretam ou recebem como uma pessoa que vaza valor todo o tempo. Ele constrói valor e desenvolvimento todo o tempo. Ele gera conexões, confiança, bem-estar, riqueza, né? Há muitos anos atrás, eu li uma
frase do Robert Kiosak. Ele dizia uma coisa muito, muito importante para mim. Foi um autor que me ajudou muito. Uhum. Foi o primeiro livro que eu li de negócio para falar. Ele falava o seguinte: "Você quer ganhar dinheiro? Faz outro ganhar dinheiro." Ou seja, no fundo todo mundo tem uma mentalidade de ganhar dinheiro como algo que se extrai, tá? De alguma coisa. Você não entendeu. E quando eu te perguntei o que que eu vendi pro cara que é do espol e eu disse paz. Uhum. O que que eu vendi pro outro cara? Conveniência tempo. Ele
ele tem o dinheiro para poder fazer essa essa operação, mas ele não tem saco nem tempo para poder falar, sentar lá e ficar conversando. Aquela família complicada para poder resolver o problema. Você tá entendendo? Então esse cara vende o tempo dele pro cara que não que precisa comprar tempo. Ele vende paz para quem tá tendo dificuldade de conseguir essa paz. e sai com dinheiro no final. Ou seja, na verdade, nós transacionamos o tempo inteiro alguma coisa desse tipo. Eh, o meu conhecimento, a minha simpatia, a minha beleza, a minha habilidade para fazer uma determinada coisa
complexa, a habilidade de criar uma planilha de Excel, fazer uma análise difícil. Percebe? Todos os níveis de complexidade tem sua aplicação e nós precisamos de todos. Quem quer que vai num restaurante e vai comer uma comida boa sabe exatamente o que eu tô falando. É incomparável. Eu, esses dias eu tava eu, eu voltei do estrangeiro, lá eu comi um tambaqui, tava ótimo. Eu cheguei aqui do vontade de comer um tambaqui parecido. Quem der que eu acho um tambaqui em Campinas, que trabalheira para achar esse tambaqui, tá? Andei a cidade inteira, perguntei para um monte de
gente até achar um tambaqui, né? Claro que o meu tambaqui não ficou igual o que eu ti que eu comi lá, você tá entendendo? Claro. Eh, eh, entenda, aquela pessoa que fez aquele aquilo para mim lá no estrangeiro, ela fazia muito melhor do que eu, tá entendendo? É uma tarefa operacional simples. Se provavelmente se eu seguir uma receita, eu faria tão bem quanto. Depois de errar umas 50. Uhum. Então, a excelência, essa excelência, ela tem muito mais a ver com a consistência, tá, do que realmente com a complexidade em si. Não é necessariamente que a
pessoa mais cognitiva vai ter mais sucesso, pelo contrário, tá? Eu tive muitos, eu tinha alguns dos meus irmãos do meu pai, eram meus tios, né, que eram gênios, assim, gênios matemáticos, né? Uns dele, dois, eles eram professor de matemática. Meu tio era um cabo esquisito assim, que eles ficava nu, botava um revólver na cintura e ficava andando no quintal. Tá bêbado. Um sujeito, uma sumidade matemática. Sim. É uma pessoa que dava conta de fazer contas muito complexas de cabeça, muito rápido. Um sujeito que dava conta de entender, explicar matemática de uma maneira que para mim
a infância foi maravilhosa. Uhum. né? Mas o resultado prático não foi bom. Uhum. Então, o melhor que uma pessoa pode fazer é se desenvolver, é ser a melhor pessoa que ele puder ser. Se ele for a melhor pessoa que ele pudesse ser de verdade, sem arrogância, sem sem bagunçar o coreta, Uhum. Tá, necessariamente ele vai ter que ser rico para o tamanho e a capacidade dele, porque se eu te der a SpaceX para você dirigir, provavelmente vai ser um desastre completo para SpaceX para você, pros funcionários. É, tá doido, né? Você não quer, entendeu? Porque
aquilo excede a complexidade e o seu e a sua aspiração. Quando eu olho para El Musk e as cartada que aquele cara deu, velho, entendeu? É um negócio [ __ ] comum. Então assim, eu não queria aquela confusão para mim, entendeu? Eu já tinha parado lá no PayPal. Com certeza, pô. 200 milhões de dólares ali não tá tá ruim não. Tava quietinho, fazendo fazendo um negócio pequeno. Então, mas para ele aquele nível de desafio é essencial, você tá entendendo? Então, se eu tivesse dólar eu gastaria no desenvolvimento de mim mesmo. Eu aprender a ser melhor
todos os dias. Isso no sentido real, exequível, prático. Você tá entendendo? E sabe uma forma de fazer isso? é assistindo todos os episódios do Plano do Milhão que, cara, você vai encontrar várias pessoas brilhantes, assim como D, inclusive, quero te agradecer, muito obrigado pelo papo. Eu aprendi muito aqui. Ah, e eu vou deixar outro episódio aqui na no card para que você assista e também consiga colher mais investimento, mais conhecimento. E dessa vez você não precisa investir nada, nem um dólar, é completamente de graça. Só compartilha com seus amigos que vão gostar disso. E não
se esque não se esquece de se inscrever no canal e dar o like no vídeo aí. E eu te espero no próximo episódio. Obrigado, D. Valeu, cara.
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