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[Música] [Música] [Música] [Música] เฮ [Música] [Música] [Música] Oh. [Música] โ [Música] [Música] Ah. เฮ [Música] [Música] เฮ [Música] [Aplausos] [Música] [Música] [Música] [Música] เฮ เฮ [Música] [Música] [Música] He. [Música] [Música] [Aplausos] [Música] เฮ [Música] [Música] [Música] M. [Música] [Música] [Música] [Aplausos] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] เฮ เฮ [Música] [Música] [Música] [Música] Fala aí, pessoal. Beleza pura? Professor Felipe Lucas aqui na área. Vamos dar início a mais uma aula, mas uma aula especialíssima à nossa hora da verdade, que é a verdadeira revisão de véspera, né? A revisão de véspera do sábado é muito importante, mas é
uma revisão mais rápida. Então, a revisão que realmente apara as arestas e tem o maior custo benefício ainda é a hora da verdade. Então, no sábado, felizmente eu não poderei estar com vocês lá. Estará a professora Adriana Figueiredo. Até tentei ir para visitar vocês, mas não consegui. Vocês que não são da cidade deve ter visto que os voos de Curitiba são muito cedo, 5 da manhã, 6 da manhã. Não é muito fácil de conseguir lá. Então, vamos começar aqui a nossa revisão semifinal e vamos focar aqui na parte de texto. Prova de auditor se faz
Paraná, um concurso de altíssimo nível. E nesse tipo de concurso, a FGV vai focar em interpretação de texto, em semântica e argumentação. É bem o perfil da prova dela. Não é a preferência da banca nesse tipo de prova cobrar as questões de crase, concordância, oração reduzida, não é a preferência. Mesmo assim, de vez em quando cai e a gente vai trabalhar também. Então, vou dividir aqui a nossa aula em dois blocos. Beleza? Só para vocês saberem como vai funcionar. Boa noite, Ravena. Tem uma polêmica aí. De acordo com o que pesquisei, o motivo de a
banca ter dado o gabarito como errado é por ela adotar a gramática tradicional. Depois me mandem a questão aí, tá? Marravena? O motivo de a de a banca ter dado esse gabarito é a vontade. Ela faz o que quer. A FGV ora cobra gramática tradicional, ora cobra linguística, ora ela inventa um entendimento. Então realmente é sempre um desafio. Ah, Felipe, então não vou nem estudar. Pelo contrário, você estudar aquilo que é previsível na FGV é o que te permite se dar ao luxo de perder uma questão dessa que às vezes não tem como evitar. Então,
pelo contrário, muitas questões que você vai acertar na prova vão ser clássicas, vão ser repetidas e elas vão fazer ali a a sua cama para você perder uma ou outra. sem se preocupar com a sua nota de zabá. Agora, você perder as clássicas e ainda perder algumas das polêmicas, aí a nota despenca. Beleza? Então, vamos chegando aí, ó. Graciele Martins, Emile Sofiate, Miriam Barbosa, Cléo, estou sentindo falta das aulas da PF. Olha, Cléo, eu tô em falta com vocês mesmo. Eu andei, eu andei um pouco ausente. Eu fiquei doente, viajei, fiquei bom, viajei. Aí voltei,
fiz uma, fiz eventos aí pelo curso, fiquei alguns dias fora. E quando a gente viaja pros, pros aulões presenciais, a gente acaba perdendo dois, três dias ali de gravação. E tô voltando hoje. Beleza. Eu também tenho lá o meu emprego na receita, né? Eu sou auditor da Receita Federal. É um emprego full time. Então, quando acontece alguma coisa assim, eu fico uma semana inteira ou mais sem dar aula. Alessandra de Paula, boa noite. Jair Cursô, Alessandra Trebim, Luís Trindade. Vou invadir Curitiba. Pessoal, só para eu ter uma ideia. Quantos de vocês vão realmente fazer a
prova do Cfaz Paraná? Me digam aí, na verdade, para ser mais fácil, o concurso de interesse de vocês e a cidade, tá? Primeiro a cidade, depois o concurso de interesse, porque eu vou eu vou aqui direcionar essa aula para o formato Cfaz Paraná. Então, eu vou trabalhar preferencialmente questões de tipologia textual, argumentação, inferência, coerência semântica. Isso cai em todas as provas da FGV, então é obrigatório para qualquer concurso. Só que nesse tipo de prova acaba caindo com peso maior. Às vezes é 70% da prova não vai, você às vezes não consegue achar uma questãozinha ali
de gramática ou uma só de 10. Então eu vou direcionar. Por isso eu quero saber para qual vocês estão estudando. Ó, se faz PR, Londrina. Estive em Londrina, Érica Coelho. Eu fui, fui assistir ao show do Pearl Jam. Aí treinei lá na academia do do Leandro Ost. Andei de patinete em volta desse lago bonito aí que vocês têm de cujo nome não me lembro. Sou de Bajé. Então, ó, pessoal do Sul tá em casa, né? O Paranazão, depois ISS Floripa. Bom demais, né? Para quem se prepara sempre há concursos. Eu escuto, nossa, não tem concurso,
não tem concurso. Quando fala que não tem concurso, pessoal, às vezes é porque houve uma escassez de concursos enormes, como o MPU, que inclusive foi ontem, né? MPU, INSS demora, receita demora, mas concursos no meio do caminho ali, concursos regionalizados, concursos estaduais, municipais, você tem sempre aos montes. Não desistam, continuem se preparando. Mesmo que o seu sonho esteja distante, olha, eu quero a PF, vai levar um ano, dois, vai estudando ali que no meio do caminho aparece um concurso Cebrasp legal e você vai lá e garante sua vaga. Tá bom? Então pessoal, se vocês me
derem o feedback aí de que tá tudo pronto, ó, quero convidar todos para seguir o professor Felipe Lucas no Instagram, no YouTube, lá no Telegram. Quem não conhece o nosso trabalho ainda, pode procurar lá. Só procurar professor Felipe Lucas, vocês vão encontrar. O áudio tá legal, podemos começar. Sei que eu tô com a voz meio de de fumante, mas é a vida. Vamos lá. [Música] [Música] Fala aí, pessoal. Beleza pura. Vamos lá. Vamos dar início a uma aula importantíssima, focadíssima na nossa banca, a Fundação Getúlio Vargas. Em provas mais competitivas, em provas mais difíceis, a
Fundação Getúlio Vargas dá muito foco aos temas de texto. Texto, entre aspas, porque eu estou falando aqui de questões mais interpretativas, questões de semântica, de argumentação, tipologia textual, linguagem figurada, vocabulário, coesão, coerência. Então, a gente vai focar nesse tipo de assunto aqui. Lembrando que qualquer questão da FGV sempre tem um forte embasamento no texto, mas eu vou destacar para vocês alguns modelos mais recentes, importantíssimos, porque vem caindo em todas as provas. Beleza? Vamos lá, pessoal. Vou chamar aqui esta aula de semântica interpretação, né? A interpretação engloba todos os temas e a semântica permeia todos os
temas. Assenal a frase que não exemplifica a função conativa da linguagem. Funções da linguagem. Isso, na verdade é um tema de linguística, mas a FGV tá sempre embutindo ali na nossa provinha de português. Funções da linguagem caem todas as provas. A gente precisa conhecer as principais. Primeiro, a função conativa é uma das duas mais cobradas. A função conativa é aquela que busca convencer, convencer o leitor. Ela vai buscar uma mudança de comportamento, uma mudança de atitude, de pensamento. Então, o foco dela é no receptor, é no ouvinte. O foco está no receptor, porque ela tem
esse caráter argumentativo, ela quer convencer. Qual é o principal exemplo de função conativa? Na teoria clássica é o anúncio, é a propaganda, é a publicidade comercial. Compre batom, faça isso, faça como Anita, use o perfume X ou Y. Então essa é a função conativa. Na prática, na FGV, a função conativa vai se manifestar quase sempre com um verbo no imperativo, porque esse verbo no imperativo vai indicar justamente o comando, um chamado a ação, igual o Instagram, né, o call to action. Então pessoal, embora eu tenha dado essa teoria básica para vocês, quer acertar a questão
de função da linguagem, procure lá função conativa, verbo no imperativo, porque ela tá te dando uma sugestão, uma ordem, um comando. Então aqui a banca tá perguntando a que não a função conativa. Você vai procurar aquela que não traz um verbo no imperativo. Letra A. Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje, ó. Não deixe, não deixe você para amanhã o que você pode fazer hoje. Verbo no imperativo, ó. Imperativo negativo. Não deixe. Faz o bem sem olhar a quem. Esse faz aqui, pessoal, é o imperativo com o tu. Faz tu. ou fazer tu,
tanto faz, ó, faz tu ou fazer tu. duas formas de imperativo. Eu tô mencionando aqui porque a FGV também cobra questões da formação do imperativo. Então, ó, só para vocês lembrarem, fazendo o link aqui, o imperativo afirmativo com o tu vem lá do afirmativo sem o s. Eu faço, tu fazes. Aí vai virar faz tu. Você corta o S, tá? Corta aqui o S. E você vai ter essas duas formas, ambas são corretas. Mas voltando aqui, ó. Qual que não tem verbo no imperativo? Letra C. Siga em frente que atrás vem gente. Siga em frente.
Siga você ou segue tu, porque seria tu segues. Corto o s, segue tu. Verbo no imperativo. Veja bem o que você vai fazer, ó. Veja bem. Faça isso. Tô te dando um comando. Tô tentando te convencer de uma determinada atitude, função conativa também. Então, o nosso gabarito aqui foi a letra D. Fiz o que pude. Isso aqui é só um verbo que está no pretérito. Tá dizendo, ó, eu fiz tal coisa, fiz o que pude para ajudar os demais. Beleza? Então, função conativa, convencer o leitor. Graficamente você deve buscar um verbo no imperativo. Aí agora,
pessoal, vamos falar brevemente da segunda mais cobrada, ó. Função meta linguística. A função metalinguística ou a metalinguagem é a linguagem utilizada para falar da própria linguagem. O exemplo clássico e mais fácil de perceber é a aula de português, porque eu uso a língua portuguesa para falar dela mesma. Então, quando você tem ali um pintor que pinta um quadro de alguém pintando, percebem que existe uma uma um espiral? A coisa está dentro de si mesma, a linguagem está falando de si mesma. Então, essa é a linguagem metalinguística. Felipe, mas dá aquela diquinha da FGV para eu
matar rapidinho. Geralmente questões de metalinguagem, questões da função metalinguística, vão trazer aqui, ó, um comentário sobre uma palavra, sobre uma expressão, sobre uma estrutura da língua. Então, quando fala a palavra tal significa isso, quando traz o sentido de uma expressão figurada, de uma de uma fala, de um dito popular, isso é função metalinguística, porque é a é a língua sendo utilizada para analisar a própria língua. Beleza? Maravilha. Então esse aqui é o principal. Para deixar a nossa revisão completa, ó, não custa dizer, ó, nós temos a função fática, é aquela que tem foco no canal.
Ela testa o canal. Como assim? O exemplo dos livros é o telefonema. Alô, bom dia. Você está aí, alguém em casa, alguém me ouvindo? Tá testando se o canal tá funcionando agora no dia a dia, no no na modernidade, você manda mensagem para alguém e aí pode falar, tem internet, posso fazer uma chamada de vídeo testando o canal. Essa é a função fática. Nós temos a função emotiva. Ela tem foco no quê? No emissor, em quem emite a mensagem. Então ela vai ter como conteúdo básico emoções, pensamentos e opiniões e opiniões do emissor. A que
foca no receptor é essa aqui, tá? Tá faltando qual? Tá faltando a referencial. A função referencial, ela foca no referente, no conteúdo, na informação em si. Então, ó, o referente, pessoal, é o é o contexto, é o assunto, é a informação em si mesma, tá? Então, a referencial ela é marcada pelo foco informativo. Então você vai pensar ali, ó, ó, numa linguagem mais objetiva, mais neutra. Fazendo o link aqui para FGV, linguagem. com função referencial está muito associada a textos informativos, textos dissertativos, assim como a função conativa está ligada aos textos argumentativos e também aos
textos injuntivos que manda fazer alguma coisa. Beleza? Então, associa aí, ó. Ó, o verbo no imperativo a gente vai associar a termo a a textos injuntivos. Sabe como é que isso aqui cai em prova? A banca pega essa exata questão, apaga o enunciado e troca por uma questão de texto injuntivo. Assinale abaixo a frase que não se enquadra nos textos injuntivos. E a repete as alternativas. A FGV repete as frases das alternativas. Você vai procurar também, ó, a marca do texto injuntivo também é o comando, também é o verbo no imperativo. Então, esses assuntos são
totalmente correlatos, pessoal. Você tá entendendo tudo de maneira global. Beleza, Felipe? E a função poética, a função poética, ela foca na mensagem, pessoal. canal, emissor, receptor, referente, mensagem são todos elementos da comunicação. Cada função prioriza um elemento da comunicação. Prioriza, não que seja exclusivo, mas é prioritário. E a função poética, ela tem foco na mensagem. na elaboração. Na elaboração, vou chamar aqui, ó, de formal. É aquela diferença entre forma e conteúdo. O conteúdo é priorizado na função referencial. A forma é priorizada na função poética. Por isso, a função poética tem uma forma enfeitada, uma forma
estilística. Na função poética, você vai ter recursos estilísticos, como rima, como aliterações, alegorias, forma de soneto, versos alexandrinos, jogo de palavras, jogo de sons, assonâncias, aliterações, rimas, todas essas figuras estilísticas. Então, entre função referencial e poética, você vai pensar naquele binômio forma versus conteúdo, tá? O conteúdo está para a referencial, a forma está para a função poética. Beleza? Então, pessoal, aqui em 10 minutos fizemos uma baita revisão de funções da linguagem, teoria da comunicação e uma borrifada ali de outros assuntos da FGV. Gabarito letra D. Não pode deixar de saber isso aqui. Todo texto argumentativo
mostra uma tese e os argumentos que a defendem. Assinale a frase em que o argumento apresentado é caracterizado como testemunho de autoridade. Essa questão também representa centenas de outras que foram cobradas e são cobradas o tempo todo. O que é um texto argumentativo? Vamos fazer aqui um refinamento teórico. A banca já disse, ó, o texto argumentativo, ele tem uma tese e os argumentos que a defendem. Então, vamos lá. A tese é a opinião. A tese é a ideia. Ela é o ponto declarado e o argumento é tudo que sustenta essa ideia. No dia a dia,
a gente troca, ah, o seu argumento é esse, querendo dizer que a sua tese é essa, ou a sua tese querendo dizer que aquilo ali é algo concreto, é um argumento. Não. Vamos refinar. A tese é só a ideia. Se você não defende a tese, o seu texto não é argumentativo. Uma ideia sem fundamentação, ela é uma mera ideia, ela é uma mera opinião. A FGV trabalha dessa maneira, vocês vão ver. Então vou chamar aqui, ó, de argumento o suporte da tese, o fundamento da tese, tudo que você usa para justificar a tese. Então você
vai ter aqui, ó, uma ideia de justificativa de explicação. Beleza? Maravilha. E aqui, pessoal, vou trazer aqui para baixo, ó, o argumento, que também podemos chamar de estratégias argumentativas, estratégias de defesa da tese, o argumento, ele pode ser mais objetivo ou mais subjetivo. Por exemplo, a nossa mãe, nossa mãe diz: "Entre agora". Aí você fala: "Mãe, mas todo mundo tá na rua?" Ela simplesmente puxa você pela orelha e não diz mais nada. Isso é um argumento? É, no plano retórico, é um argumento, mas não é um argumento objetivo, é um argumento autoritário, é um argumento
de força, um argumento de emoção. Agora, se ela argumentasse com você, filho, amanhã você tem que acordar cedo e haverá prova. Se você se atrasar e perder a prova, vai comprometer a sua viagem de fim de ano. Agora, essa mãe, ela está tentando te trazer na conversa, ela tá tentando te apresentar justificativas para você fazer aquilo porque você agora acha que é razoável. Então, a argumentação objetiva, ela busca que você ache aquilo ali razoável e faça. A argumentação mais subjetiva apela para emoções e muitas vezes apela para força. Felipe FGV cobra isso? Cobra. Se cobra,
é a única que cobra. Então aqui eu vou destacar para vocês, ó, a argumentação mais objetiva, os dados estatísticos. Aí aqui nos dados estatísticos, pessoal, eu vou incluir também as pesquisas, essas declarações das Nações Unidas, do IPEIA, do IBGE, dados estatísticos de fontes confiáveis são fontes mais objetivas, porque a matemática dá ao seu ao seu argumento uma cara de objetividade, né? Dá uma máscara de objetividade. A gente sabe que é perfeitamente possível mentir com números, mas em tese são dados mais objetivos. E junto com esses dados estatísticos você tem aí o testemunho de autoridade. É
o mais cobrado em prova. é a citação de um especialista consagrado. Então você vai trazer alguém que tem destaque, que tem reconhecimento num determinado campo do conhecimento para confirmar que a sua tese é verdadeira. Então você chega lá na rodinha, suco de laranja não é fit. Todo mundo vai te olhar assim, ó, você é maluco, você é terraplanista, mas você diz: "Isso eu vi lá na entrevista do Drausio Varela. Isso tava lá no livro do nutricionista X da PUC da UFRJ. Isso eu vi no podcast do Dr. Paulo Mzi. Você está pegando autoridades para confirmar
que a sua tese procede, porque eles dizem, então você tá certo, eles sabem o que dizem. Você está repetindo, então você está certo. Você também sabe o que diz. Esse é o discurso de autoridade, tá? Maravilha. Dentro dessa autoridade aqui, pessoal, você também pode ter ali as pesquisas, até se mistura um pouco, né? A pesquisa às vezes vai te dar uma declaração de da ONU, de um especialista, da do da presidente do da Organização Mundial do Comércio que vai falar alguma coisa. E também pode aparecer na forma de dados estatísticos. De qualquer maneira tem essa
finalidade objetiva. Então, dados estatísticos, testemunho de autoridades, exemplos, ó. Exemplos também são argumentos objetivos. Por exemplo, você defende que a educação é a solução para o Brasil. A educação é a solução para países emergentes. Essa é a sua tese, porque sem um fundamento, ela é uma mera declaração. É a mesma coisa que você dizer: "Não gosto de melancia". Sem fundamento, você tem uma mera opinião. Cuidado. A FGV só considera o texto argumentativo se houver tese mais argumento. Então você tem essa tese. A solução para os países emergentes é a educação. Que que você vai indicar
como prova? O argumento busca provar. Você dá o exemplo ali da Coreia do Sul. é o exemplo batidão de país que fez uma revolução educacional e enriqueceu ou pelo menos saiu ali da de um patamar muito elevado de pobreza. Tese mais o exemplo. O exemplo comprova a tese, beleza? Ele traz algo de concreto pra tese, que a tese é uma ideia vaga, você tem que trazer pra realidade. Beleza? Então, dados estatísticos, discurso de autoridade, exemplos, analogias, relações de causa e efeito. Já no plano subjetivo, você tem muitos argumentos também. Não pense que a argumentação é
algo puramente intelectual, é algo totalmente emocional. Você pode apelar, por exemplo, paraa força, paraa ameaça. Então, a argumentação subjetiva, ela foca em apelo a emoções. Por exemplo, a [Música] intimidação, a tentação são estratégias argumentativas. Intimidação é a técnica mais cobrada. Se beber, não dirija, por você vai tomar uma multa. É uma intimidação implícita, mas é uma intimidação. Quando o argumento se baseia na punição, no medo, na vergonha, em um cenário negativo de prejuízo de ameaça, você tem a estratégia da intimidação. O exemplo clássico também é a tentação. Tentação. Pague um, leve dois. Você vai comprar
papel higiênico, pague 20, leve 24, aí você leva aquele rolão, vai levar uma vida para você gastar aquilo ali, né? É, é a tentação, oferece uma recompensa, são as principais. Beleza? Temos também a sedução que apela para sua vaidade de uma imagem positiva do do leitor, mas essas são as mais cobradas. Feita essa revisão, não parece, pessoal, mas tem muita coisa aqui. Tem uma gama de questões que seriam resolvidas aqui. Todo texto argumentativo mostra uma tese e argumentos que a defendem. Assinale a frase que o argumento apresentado é caracterizado como testemunho de autoridade. Não deixe
para amanhã o que você pode fazer depois de amanhã. Não, só não há autoridade aqui, porque você não tá citando nenhum especialista, não tá citando nenhuma figura de autoridade. A FGV já cobrou como autoridade, como dizia meu pai, como dizia minha mãe. Ah, Felipe, mas não é uma autoridade, um intelectual consagrado? Rigorosamente não é, mas a FGV cobrou assim. E eu pensando bem, me lembrei de que a minha mãe era muita autoridade na minha vida. em qualquer cenário, qualquer ramo da ciência, a minha mãe sabia mais do que qualquer outra pessoa, sendo absolutamente ignorante. Ela
desafiava qualquer verdade científica pela mera força. Então, a FGV cobrou assim: "Não estranhe cair lá. Segundo meu pai já dizia minha avó, também é discurso de autoridade." Isso não ocorre aqui na letra A. Não ocorre. Se quiser consertar o país, basta fazer com que todos creiam em Deus. Não há autoridade aqui. Mas o que a gente pode fazer, a gente pode associar a falácia, a falácia da simplificação exagerada. Tá aqui, pessoal, vamos lá. Não tem nada de autoridade. Ah, Felipe, eu achei que era Deus autoridade. Não, já conversou com com mãe e vó? Você diz:
"Mãe, fui demitido. Meu pé tá com gangrena. Tô com herpes labial, sudores. Perdi minha reserva toda no jogo do tigrinho. Minha mulher me deixou e meu filho bate nos colegas na escola." Aí a sua mãe olha para você: "Também, você não vai à igreja? Você não procura Deus? Claro que dá tudo errado na Asã fazem muito isso, né? As mães e as vós, porque pega qualquer problema da humanidade e dá essa solução simples. Vai à igreja, tudo que tá acontecendo na sua vida é porque você não tá indo na igreja. Já escutaram essa, né? Eu
sempre trago exemplos cotidianos. É a falácia da simplificação exagerada. Felipe, que que a falácia tem a ver com o argumento? A falácia é um erro de raciocínio, é um argumento incorreto, distorcido, mas que pode ser usado para manipular, para convencer. Então, um argumento pode ser falacioso. Uma falácia pode ser propositalmente usada para isso. Beleza? Quem usaria essa falácia muito? Um um hipotético pastor corrupto. Ele usaria essa falácia. Não, tá dando tudo errado porque você não tá vindo à igreja. Tá dando tudo errado porque você não pagou o dízimo e não existe diretamente essa relação de
causalidade, tá, pessoal? Pelo menos não de maneira tão imediata assim. Beleza? Sigo tomando ônibus em lugar do metrô, pois assim faz a maioria dos cidadãos. Isso aqui é outra falácia, tá, pessoal? É a falácia do apelo ao popular. Já discutiu com uma pessoa? Ah, nós temos que fazer isso. Por quê? Ué, todo mundo faz. Eu não inventei isso. Todo mundo faz assim. Isso é o apelo ao popular. É o apelo ao natural. Não é assim. Na natureza é assim. É falacioso esse argumento, tá? Então eu não estou aqui me resumindo a dizer que aquela alternativa
não traz o discurso de autoridade. Eu também tô dizendo qual é a argumentação ali por trás. Já dizia meu pai que o samba brasileiro ia perder espaço. Quando isso aqui caiu, ó, já dizia meu pai, já dizia Sócrates. Sócrates cai sempre na FGV, conforme Sócrates. Aí é discurso de autoridade. Só que agora usou meu pai. É autoridade. É também. Beleza, foi o gabarito, mas você confirmaria lá no dia pela letra E. Ontem choveu e as ruas ficaram alagadas. Hoje choveu de novo. Logo as ruas ficarão alagadas. A letra E traz mais uma revisão obrigatória. Felipe,
eu li a letra E não tô vendo nada. Você está vendo aqui na letra E. algo que vai cair na sua prova, um raciocínio indutivo que parte de uma regra geral para uma conclusão específica. O raciocínio indutivo parte do geral ao particular, tá? Então, o que que tá implícito aqui? Toda vez que chove, a rua alarga. Ontem choveu, a rua ficou alagada. Hoje choveu de novo, logo as ruas ficarão alagadas também. Então, pessoal, aqui você tem uma regra geral, que é sempre que chove a rua alaga. Isso é a regra geral. Hoje tá chovendo, hoje
é um dia particular, logo vai chover também, vai alargar também. Beleza? Eu sei que muita gente olhou para isso aí e pensou: "Não, isso é raciocínio indutivo porque choveu só ontem". Eu até entendo esse raciocínio, mas eu associei isso aqui com método dedutivo, porque chover e alagar é o típico exemplo do silogismo dedutivo, do método dedutivo. Beleza? Maravilha. Quanta informação em apenas uma questão. Cada coisinha que eu falei aqui é uma duas alternativas que a gente resume. Então a gente faz menos questões e vê mais conteúdo. Analise o parágrafo a seguir. Os regimes autoritários odeiam
quem escreve. Essa é a verdade. Ainda agora, nas vésperas do terceiro milênio, golpeiam com mão de ferro escritores e jornalistas, mantendo sua intransigência, como ocorria na Espanha de Franco. Esse parágrafo mostra o seguinte desenvolvimento. Vamos direto ao ponto aqui, ó. Os regimes autoritários odeiam quem escreve. Essa é a verdade. Quando o cara diz essa é a verdade, tá com muita cara de opinião. Isso aí tá esfregando na nossa cara que é uma opinião. Essa é a verdade. É assim que funciona. Isso é uma opinião. Para ele é verdadeiro. Então, a opinião, a mera declaração inicial
é a tese. Que que tá faltando aqui para ser um texto argumentativo? Tá faltando o argumento. Então, o que que ele vai dizer agora para me provar que o regime autoritário odeia quem escreve? Ele vai dizer que ainda agora, hoje em dia, os regimes golpeiam com mão de ferro escritores e jornalistas, ou seja, quem escreve, né? escritores, quem escreve, mantendo sua intransigência, como ocorria, como ocorria na Espanha de Franco. Agora, pessoal, todo toda essa abstração que era vago, ah, odeia, persegue. Ele acabou com esse abstrato, trouxe pro concreto, como ocorria na Espanha de Franco. Isso
aqui é um exemplo histórico. Isso é um fato. Isso realmente ocorreu. Então ele desenvolve desenvolve a sua tese, traz como argumento um exemplo, uma ilustração ou exemplificação. Foi essa a nossa resposta. Cuidado com a linguagem da FGV. Às vezes ela ela usa documentar, o verbo documentar como um sinônimo de ilustrar, exemplificar. Aí se caísse, como já caiu, o o parágrafo traz um exemplo que documenta, ilustra a tese. Isso é verdade. Beleza? Então, a tese é abstrata. O exemplo é a instância concreta que prova que aquilo ali é verdade. Aí as outras, ó, não há nenhuma
pergunta. Ah, ela tá implícita. Pô, mas isso aí se for olhar o que tá implícito, a gente pode ficar viajando para sempre, né? Poderia ter sido uma afirmação também antes. Não há detalhes. Só disse Franco, não deu detalhes. Apresentação de motivos. Eu sei o motivo de os regimes odiarem quem escreve. Não tá aqui. Ah, Felipe, mas é porque os escritores revelam a corrupção, o nepotismo, o autoritarismo. Pode até ser verdade, mas não tá escrito aqui no texto. Então, cuidado com aquilo que você presume, infere ou imagina que seja a verdade. A nossa análise tem que
ficar bem estrita ao texto. Indicação de semelhanças ou diferenças. Isso seria a analogia, tá pessoal? A analogia é um argumento por comparação. Então você vai ter semelhanças e diferenças. Semelhanças pode aparecer como contraste, tá? Mas a analogia foca especialmente na semelhança. A analogia traz o ponto em comum. Você tem duas situações, situação A, situação B. E essa situação A e B tem algo de semelhante. Aqui está a analogia, beleza? Gabarito letra B. Questão 2025 caiu na prova do CFC. Sempre uma prova bem difícil, né? Compre hoje, amanhã pode estar mais caro. Esse cartaz, letra A,
aconselha o cliente a economizar. Dá ordem ao cliente para ganhar tempo. Chama a atenção do cliente para a possível falta de produtos. Pretende ensinar o cliente a controlar seu orçamento. Vou resolver como muitas pessoas resolveram e erraram. No site de questões, essa questão tem mais de 50 reclamações. A banca fez uma armadilha e quem caiu pensou mais ou menos assim. Letra A, aconselha a economizar. Essa aqui não tem nada a ver porque tá mandando comprar. Essa foi a primeira que eu risquei, Felipe. Aí tá lá o aluno. Continua. Dá ordem ao cliente para ganhar tempo.
Ó, ordem até dar compre. Olha o imperativo. Isso aqui é um texto, é um texto de função conativa, tá? É uma propaganda. Mas esse ganhar tempo, não tem nada de ganhar tempo aqui, né? Chama a atenção do cliente para possível falta de produtos. Aí a pessoa mais mente aberta fez a associação. Ó, realmente, ó, amanhã pode estar mais caro, amanhã pode acabar, mas não tá escrito que vai acabar. Tá escrito que amanhã pode estar mais caro. Inclusive, se estiver mais caro, a chance de não acabar é maior, né? Tá mais caro, aumenta o preço, cai
a demanda como regra, como premissa econômica. É assim que acontece, né? Como regra. Então não faz sentido você falar da falta de produtos. Aí, ó, pretende ensinar o cliente a controlar seu orçamento. Ó, Felipe, controlar o orçamento é o cara comprar quando tá mais barato, né? Então, achei que a letra D faz sentido. Se você achou que a letra D faz sentido, deveria pensar primeiro que a A tá certa. A foi o gabarito. Sabe porque a A foi o gabarito? Tá todo mundo aí. Pode pegar, pode pegar o maxilar no chão aí. Pode respirar fundo.
Por que que a A é o gabarito? Se você analisar isso aqui de uma maneira objetiva, pessoal, compre hoje, porque você vai comprar mais barato. Se você vai comprar mais barato hoje, vai economizar ou não vai? Vai. Economizar é muito parecido com comprar mais barato, não é? tudo mais constante. Então o gabarito foi a letra A. Agora, Felipe, por que se a letra A foi o o gabarito? Por que que a letra D, esse negócio de controlar o orçamento, não pode ser a resposta? Não ensina nada. Pessoal, esse texto tem uma frase curta. Ele ensina
alguma coisa, ensina controle de orçamento. Controle de orçamento é algo complexo. Não daria para ensinar a controlar o seu orçamento com um períodozinho desse. O problema da D é que ela vai muito além da ideia básica. Ah, tá tá flertando para pra economia, tá? Mas vai ensinar ensinar o cliente, pretende, não, não tem como controlar o orçamento. Gabarito. Então, letra A. Depois vocês me digam aí se acharam um absurdo. Eu tenho que trazer as questões da FGV do jeitinho como ela pensa. E muitas vezes não tem como saber como ela pensa. Ela tá sempre inovando,
né? Mas quando já caiu, já caiu antes, a gente consegue ver e o raciocínio se repete. Assinale a frase que expressa linguagem lógica e não figurada. A banca aqui foi amiga, né? Não figurada. Linguagem lógica, esse L aqui é de literal. é a linguagem denotativa. A linguagem figurada é a conotativa, é a simbólica. Ela geralmente vem materializada ali por uma metáfora. É só você procurar alternativa que pode ser lida rigorosamente ao pé da letra. Pode ser lida rigorosamente ao pé da letra. Então, se falar de um carro é um carro de verdade. Se falar de
uma fera, é um animal feroz de verdade. Se falar de um cachorro é um cachorro de verdade. Se falar de um rebanho, é um rebanho de verdade com cabritinho, com com ovelhinha de verdade. Essa é a linguagem lógica, é a linguagem literal. Ela também é chamada de linguagem própria, tá? Linguagem própria, sentido próprio da palavra. Letra A. Os os aniversários são os aluguéis que pagamos pela vida. Aniversário é aluguel literadamente eh literalmente? Claro que não, né? Só quer dizer que o aniversário vai marcando ali o o o que você paga ao envelhecer. Você paga com
a sua vida, você paga com a sua juventude, assim como você paga com dinheiro um aluguel. vai marcando a passagem do tempo. Um homem decente pode estar apaixonado como um louco, mas não como um tolo. Pessoal, essa aqui tem cara de ser literal, né? Como um louco, mas não como um tolo. Vou deixar essa quietinha aí. Vamos pra próxima. O ciúme é a icterícia da alma. Icterícia é uma doença. O ciúme é a doença da alma. Isso aqui não é literal. Mais perto do autor de uma boa frase está quem a citou primeiro? Pessoal, quem
viu algum tipo de simbolismo aqui na letra D? O autor é um autor de verdade. Ele falou uma frase de verdade. Sim. Essa frase foi citada de verdade? Sim. Então, o que ele tá dizendo aqui é literal. Quem citou primeiro uma boa frase é porque ouviu diretamente do autor. Felipe, como assim? Ele não pode ter ouvido de outra pessoa? É, se ele tivesse ouvido de outra pessoa, ele não teria sido o primeiro a citar, e sim o outro teria sido o primeiro. É raciocínio lógico. Então, quem citou primeiro ouviu do próprio autor, foi o nosso
gabarito. Por que não foi a letra E? Civilização é a vontade da convivência. Ou seja, a gente vive em sociedade para poder conviver, senão viveríamos no império da violência. Por isso a gente tem que ter regra. Por isso o meme lá do Código Penal, né? Não vou gastar o meu réu primário com você. O que eu tenho vontade de fazer, o Código Penal me impede, é a sociedade, a civilização, a lei facilitando ou permitindo a convivência. Então, a letra E também é figurada. Vamos voltar aqui para alternativa que derrubou todo mundo. Felipe, por que que
a letra B não é literal? Existe uma figura de linguagem chamada comparação ou símile. É igualzinha a metáfora com a diferença de que ela tem um elemento comparativo formal. Ó, assimile ou comparação é uma comparação expressiva com um elemento comparativo formal barra expresso. Como assim? é uma palavra comparativa escrita. Então, ó, Gil é forte como um touro. versus Gil é um touro deforte. Mesma coisa, né, Felipe? Quase a mesma coisa, pessoal. Na prática, a única diferença é o elemento aqui comparativo. Ele é forte. como um touro. Então isso é uma figura de linguagem porque existe
uma comparação expressiva, é um exagero. É claro que ele não é tão forte como um touro, que o touro é um animal de 300 kg puro músculo. Então, por mais crossfit que ele faça, ele não vai ser forte como um touro. é um exagero, é uma metáfora, é uma comparação que destaca o ponto de semelhança. E aqui eu tenho basicamente a mesma coisa, só que sem um elemento formal. Então aqui eu tenho uma símile e aqui eu tenho uma metáfora. Felipe, essa questão é muito difícil, não tem como, vou desistir. Não é isso? É o
comecinho da aula de figura de linguagem. Tanto na aula de semântica geral, quanto na aula específica de figura de linguagem, eu já falo da símile logo junto da metáfora, porque a única diferença é essa palavrinha. Portanto, a letra B não poderia ser o gabarito. Quem era mais, quem tava mais assim tranquilo, que a tranquilidade favorece o bom senso. Sentiu que esse como um louco, como um tolo, era algo mais simbólico, né? Porque o louco ele simboliza a perda de lucidez. Quando você se apaixona, você não fica louco, você só fica viciado, né? Segundo aí o
neurologista Pedro Calabrez, é um vício, é uma droga. Então, tá aí gabarito na letra D. Assinale a opção que indica o fragmento textual que pertence ao modo narrativo de organização discursiva. Vamos lá. Agora vamos falar de tipologia textual. O modo narrativo, pessoal, a narração, ela conta uma história, tá? de maneira popular, a gente diz que conta uma história, na verdade, de maneira mais técnica, a narração ela narra eventos sequenciais. Aí, voltando pro simples, a narração, ela tem uma relação de antes e depois. E aquela história toda, Felipe, dos elementos da narração, personagens, narrador, tempo, espaço,
enredo, clímax, conflito. Resumindo, pessoal, você tem personagens fazendo coisas, praticando ações, gerando acontecimentos ou experimentando, vivenciando acontecimentos. E esse acontecimento é seguido de outro acontecimento. É seguido de outro acontecimento. E a narração é isso. Para vocês fazerem uma imagem, pensa na história em quadrinhos. Você tem ali um quadrinho com os personagens dizendo, fazendo alguma coisa. Logo em seguida, outro quadrinho. Os quadrinhos são um gênero narrativo que já foi cobrado pela FGV dezenas de vezes. Então, quer saber se o texto é narrativo? Procure uma sequência de ações, uma sequência de acontecimentos. A narração ela é dinâmica,
ela está para um filme. Um filme tem frames, tem quadros. Então o tempo é dinâmico. Você tem passagem do tempo. E a descrição. A descrição pode ter personagem, pode ter um acontecimento, até pode, mas é congelado no tempo. A descrição é um quadro. A narração é uma sequência de quadros. A narração é um filme, a descrição é uma foto. Então, a diferença que vai cair na FGV é essa. Ela vai colocar personagem, vai colocar verbos para você se confundir. Como a narração foca na sequência de ações que são concluídas, ela prioriza o verbo no pretérito
perfeito. Uma ação acabou, foi seguida de outra. Pretérito perfeito, ação completamente concluída. Já a descrição, ela congela o tempo, então você vai ter verbos predominantemente no pretérito imperfeito e verbos de ligação dando caracterizações. Na descrição você vai ter ali substantivos, adjetivos, as coisas, as pessoas, objetos, as paisagens com as suas características, criando justamente esse retrato, essa foto mental. Beleza? E o texto argumentativo, já falamos, tese, argumento, busca convencer, traz um ponto de vista que precisa ser defendido. Texto dissertativo, puro, texto chamado de expositivo ou informativo, é um texto mais neutro. Ele tenta ensinar sem opinar.
Ele pode até ter partículas ali, moléculas, um indício de opinião, mas ele é predominantemente neutro. O injuntivo tenta ensinar alguma coisa, dá comandos, receita de bolo, tutorial, manual. Isso é tudo texto injuntivo. Beleza? Agora vamos lá. Tô procurando o modo narrativo. Eu quero antes e depois eu quero sequência. A iluminação era fraca, mas como havia luz, como havia luz externa, o problema era de pouca monta. A iluminação era fraca, havia luz interna, o problema era de pouca monta, o problema era irrelevante. Vou trocar por um adjetivo aqui para vocês entenderem, ó. era irrelevante. Eu sei
que não é exatamente a mesma coisa, mas só para vocês verem como a predominância de verbos no pretérito imperfeito era via. Letra B. Alguns clientes conversavam em diversas mesas e pareciam contentes com alguma coisa. Ó, verbo no pretérito imperfeito. Ó, todo mundo aqui, ó. Contente é um adjetivo. Parecer é um verbo de ligação. Indica um estado, um estado aparente. Texto descritivo. O restaurante era pequeno, mesas espalhadas. É um congelamento do tempo, é uma é uma cena, né? Descritivo também. Os restaurantes são lugares públicos e devem estar sempre com boa aparência para atrair os clientes. Aqui
na letra D, eu tenho um texto que se aproxima da dissertação, porque é um comentário, é uma opinião. Então aqui vou chamar que é um texto, vou chamar de texto dissertativo, porque ele traz aqui um um comentário com aqueles verbos no presente, aquele presente eh utilizado para ensinar, aquele presente objetivo, né? E a letra e nosso gabaritão. Eu estava com fome. Dobrei a esquina, dirigi-me a um restaurante e sentei-me na primeira mesa. Ó, tava com fome. Primeiro dobrei a esquina, dirigi-me a um restaurante. Então eu tenho aqui na letra e uma sequência temporal, uma sequência
de ações. Maravilha. Gabarito, letra E. Importantíssima essa questão. Temos aqui um texto que vai servir de base paraa nossa questão. O texto um deve estar inserido entre os textos narrativos e descritivos, dissertativos informativos, dissertativo argumentativo, injuntivo. Vamos ver, Felipe. Já deu uma complicada, né? Porque tá dizendo entre textos pode haver mais de um tipo. Em tese, vale o princípio da predominância. O texto é predominantemente narrativo, predominantemente descritivo e você julga pela finalidade principal. Um romance, uma piada, um conto, uma novela, são todos textos narrativos. Eles têm fragmentos descritivos? Tem. Há às vezes fragmentos até opinativos,
dependendo de uma de um narrador mais presente, um narrador mais intrusivo na narrativa, menos neutro. tem. Mas qual é a finalidade de um conto, de uma piada, de uma novela, de um romance? Qual é a finalidade? A principal é contar a história. Então ele é predominantemente narrativo. Esse é o tipo mais clássico de questão. A banca também pode pedir um texto que tenha mais de um tipo e ela vai pedir para você reconhecer os dois ou mais tipos que estão ali. Beleza? Por exemplo, ó. Vamos supor que essa letra E tivesse aqui mais um pouquinho
de informação. Eu estava com fome, era noite, tudo escuro. E aí você lê até o final. Dobrei a esquina, dirigi-me ao restaurante e sentei-me na primeira mesa. Ela poderia perguntar: "O texto é predominantemente narrativo?" Sim, o texto traz, apresenta, exemplifica, documenta as tipologias narrativa e descritiva? também também. Tá certo. Ela pode perguntar o que tem ou qual é o principal. No fundo, você sempre tem que analisar o que tem para saber qual é o principal. Então, vamos ler. A nossa civilização é marcada pela linguagem gráfica. Vamos ver se ele vai justificar isso aqui. A escrita
domina nossa vida. É uma instituição tão forte quanto a nação e o estado. Nossa cultura é basicamente uma cultura de livros. Até aqui, pessoal, são meras declarações, sabia? Não há nenhum fato aqui. Ele só disse que a que que a escrita domina a nossa vida. Ah, filho, mas eu sei que é verdade, mas no plano argumentativo ele só tá apresentando uma mera opinião. A partir daqui, ele já começa a dar uma justificativa, ó. Pela escrita acumulamos conhecimentos, transmitimos ideias, fixamos nossa cultura. Então sim, ó, agora tá ficando com a cara mais de tese seguida de
argumento, porque ele diz que a nossa civilização é marcada pela linguagem gráfica, né, a linguagem escrita, porque a gente estuda com a linguagem escrita. A gente escreve para transmitir e ler para receber ideias por escrito. É ou não é? Beleza? Nossas religiões derivam de livros. Aí ele tá fazendo essa afirmação. É verdade, o islamismo vem do Corão escrito por Maumé. Os 10 mandamentos foi um livro escrito em pedra. Então, ó, ele mostrou que as nossas religiões derivam de livros e deu aqui exemplos, o Corão e a Bíblia, porque são religiões baseadas nesses livros. Nosso cristianismo
está contido em um livro, a Bíblia, é a cartilha, é o livro escolar, é a literatura expressa graficamente, é o jornal. Vejam que são todos exemplos de uma cultura marcada pela linguagem escrita. São de linguagem escrita que fundamentam a nossa cultura, a nossa civilização. Mesmo a televisão e mais e mais do que ela, o cinema lança a mão dos recursos da linguagem escrita, a legenda, para facilitar a comunicação. Então mesmo a televisão, esse mesmo aqui, pessoal, ó, ele tem sentido de até, ele tem sentido de inclusive. Então ele seria aqui, né, uma uma há duas
classificações possíveis, uma palavra denotativa de inclusão ou até uma preposição acidental concessiva. Beleza? É uma mistura de inclusão e concessão na engrenagem da sociedade moderna. A comunicação escrita senta-se em trono. São as certidões, os atestados, os relatórios, são os diplomas. Ó, quanto documento escrito. O documento é basicamente um documento gráfico. A simples expressão gráfica vale mais do que todas as evidências. Isso aqui me lembra, você tá, você tá sem internet, arruma um telefone emprestado, liga pra operadora e ela diz: "Aqui no sistema eu tô lendo que você tem internet, não posso fazer nada porque tá
aqui no sistema. O que tá escrito vale mais do que as evidências. Numa quase caricatura, podemos dizer que o atestado de óbito é mais importante que o cadáver, o diploma mais do que a habilitação. Esse aqui é outro exemplo, ó. Não sei nada, mas eu tenho diploma. Sem a linguagem escrita, é praticamente impossível a existência no seio da civilização. O analfabeto é um pária que não se comunica com o mundo, não influi e é e pouco é influenciado. Ele não influi e pouco é influenciado. O pá é a pessoa que é excluída. Beleza? Então vamos
lá. Esse texto conta uma história, descreve uma paisagem, uma pessoa, uma cena. Não, ele informa sim, ele tem elementos informativos. Por quê? Porque ele é dissertativo. O texto dissertativo, pessoal, por excelência, traz informações. O texto dissertativo, por excelência, é informativo. Dissertar é falar sobre as coisas. Então você fala, você traz informações que até podem ser falsas, mas você tem um ânimus de informar. E a dúvida ficaria aqui, ó, entre informativo e argumentativo. Injuntivo ele não é porque não traz um comando, não ensina. E acabou a questão restando a dúvida aqui. Você acha que ele quer
só informar ou tem opinião? Tem uma estrutura argumentativa? Ele diz e justifica. Ele traz ideia mais explicação, tese mais fundamentação o tempo todo, pessoal. O tempo todo. Então, esse texto aqui, ele é argumentativo, ele tem tese mais argumento. E qual é o tipo de argumento? O argumento por exemplos. Gabarito letra C. É a cartilha, é o livro, é a literatura expressa graficamente ao jornal. Esse trecho mostra livros de onde derivam nossas religiões. Não. A religião deriva, por exemplo, do Alcorão, da Bíblia. são exemplos de uso da língua escrita. Sim, até quando ele falou aqui da
literatura, ele falou da literatura expressa graficamente, porque existe a literatura oral, a literatura de cordel, as grandes narrativas orais, a Ilíada, a Odisseia, são epopeias, casos de obras que acompanham a vida humana. Olha, essa letra C daria aqui uma boa dúvida, né? Acompanham a vida humana? Pessoal, o jornal, a literatura, o livro escolar acompanha a vida de algumas pessoas em determinadas fases. Por exemplo, a cartilha e o livro escolar não me acompanham na minha vida. Me acompanharam lá atrás. Na escola que eu estudei nem tinha isso. Minha escola era na na grita. O jornal acompanha
a vida humana. Quem lê jornal hoje em dia? Pouca gente, né? Então não podemos dizer que acompanham a vida humana. Isso aqui, ó, é muito geral, não é falso, mas é FGV é assim, ela faz um negócio que é quase verdade, mas se você for rigoroso, você vai achar um problema ali. Obras que só usam a língua escrita. Primeiro, só usam a língua escrita. A literatura pode ser oral, o jornal pode ser telejornal. Então não usam só a língua escrita, são exemplos didáticos de comunicação escrita. Essa letra E também é uma covardia. São exemplos, mas
não são exemplos didáticos. didático, pessoal, é o que visa a ensinar, tá? Então, qual o problema da letra C? Ela é muito geral. Qual o problema da letra E? Ela é muito específica. Porque o não é exemplo didático, é só exemplo. Aí a mais neutra foi a B. gabarito. Então, letra B. Leia a frase em discurso direto a seguir. Amanhã estarei saindo daqui com minha irmã. Assinale a opção em que essa frase está escrita em discurso indireto. Aí a banca aqui, começando por ele disse que no fundo ela só quer que você faça as adaptações.
Tem que fazer adaptação no verbo. Pronome de primeira pessoa vai pra terceira. Advérbio de primeira pessoa vai pra terceira. Então o nosso gabarito aqui, pessoal, vai ser a letra D. Ó, o amanhã como tá sendo recontado, já não é de fato o amanhã, que eu não sei quando isso tá sendo recontado. O amanhã é no dia seguinte aquele. Como o verbo tá no futuro e no discurso indireto você joga tudo mais remotamente pro passado, o futuro do presente vira futuro do pretérito. Então estaria saindo daqui remete a primeira pessoa aqui comigo e lá com ela.
Então o lá, um advérbio aqui que remete a terceira pessoa com sua irmã, ó, um pronome de terceira pessoa também, ó, é a irmã dele ou dela. Por isso gabarito letra D. Aí na letra A você tem um problema no verbo. Na letra C também. Na letra B você tem o estaria. Mas mas saindo de lá com a irmã dele. A letra E tem o no dia seguinte, então tá boa. A letra C manteve o amanhã. Por que que o gabarito Felipe então não foi a letra E? No dia seguinte ele estaria saindo de lá
com a irmão dele, com a irmã dele, por um detalhe muito pequeno. Inclusive, esse é o problema da FGV. A letra E, ela não tá errada, mas ela tem inadequação. Ó, ele disse que no dia seguinte ele estaria, tá repetindo ele aqui, ele estaria saindo de lá com a irmã dele, ó. repetiu o dele. Se a banca colocou aqui, começando por ele, disse que ele disse que ele é só uma questão de redundância, de prolixidade. Tá errado, não tá? Aí a FGV sempre deixa o aluno e até o professor nesse dilema. Você vai escolher a
mais perfeitinha, né? No caso é a letra D. Bom, pessoal, então com isso encerramos aqui a nossa A aula foi focadíssima em texto, aspectos variados da FGV. É bem assim que cai na prova de vocês. Então, mais um capítulo aqui importantíssimo pra nossa conta. Foi uma belíssima revisão dos temas mais cobrados. [Música] Pessoal, desculpem aqui, eh, acabei não apertando o botão aqui. A gente vai dar um intervalinho, tá? Daqui a pouco a gente volta. 10, 15 minutinhos a gente dá sequência, beleza? [Aplausos] [Música] เฮ เฮ [Música] [Música] [Música] เฮ [Música] [Música] [Aplausos] [Música] [Música] [Música]
[Música] เฮ เฮ [Música] [Aplausos] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] เฮ [Música] [Música] [Aplausos] [Música] [Música] [Música] เฮ [Música] [Música] [Música] [Música] เฮ [Música] [Música] [Aplausos] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] เฮ [Música] [Música] [Música] เ [Música] [Aplausos] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Aplausos] [Música] เฮ [Música] [Música] เฮ เฮ [Música] [Aplausos] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] เฮ เฮ [Música] [Música] [Música] [Música] [Aplausos] [Música] เฮ [Música] [Música] [Música] [Aplausos] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] Fala aí, pessoal. Estamos de volta. Poderia explicar discurso indireto só para reforçar, Mariane, o discurso indireto é o discurso recontado. No discurso direto, você
fala em primeira pessoa, como se fosse em nome próprio. Então, eu gosto de chocolate hoje. Eu gosto de chocolate hoje. Eu gosto. Gosto do meu chocolate. Vejam, pronomes de primeira pessoa. Esse é o discurso direto. Ele reproduz literalmente a fala do personagem. O discurso indireto, como o próprio nome sugere, é uma reprodução indireta daquele conteúdo, como se alguém tivesse ouvido e tivesse contando o que você disse depois. Por isso na transposição você joga os verbos mais pro passado, porque é como se fosse algo já acontecido, que foi presenciado, conhecido pelo narrador e o narrador tá
contando, tá fofocando. Então, o presente vira pretérito imperfeito, o futuro do presente vira fruturo do pretérito. Se você tiver já no passado, vai virar pretérito mais que perfeito, porque é um pretérito ainda mais remoto dentro do passado e assim por diante. Tudo que for primeira pessoa vai virar a terceira pessoa, porque a primeira pessoa sou eu, a terceira pessoa é o narrador. Ele tá contando ali. Então ele vai falar de você como se fosse um terceiro. Felipe disse que ele gostava de chocolate naquele dia. Beleza? Então é isso, eu me enrolei aqui no intervalo, pessoal,
porque a gente tem que eh a orientação, né, que a gente encerre quando você termina um assunto inteiro que vai ser separado, por exemplo, uma bateria de questões de texto, você tem que dar ali uma um encerramento, porque lá no na árvore de no no nos vídeos lá do do curso do pacote ou da assinatura de vocês, vai ter um vídeo com com meio e fim e ele vai est com o devido encerramento. Só que aí vezes quando eu vou fazer o encerramento aqui, todo mundo pensar: "Ah, vai acabar, acabou". É só o encerramento daquela
aula, porque é uma aula. Eu cabei a aula de de artigo, eu encerro a aula de artigo. Vou falar agora de substantivo, depois encerro a aula de substantivo. E tá aqui, ó, morfologia e sintasse já é um outro assunto, por isso eu encerrei, né? Mais alguma dúvida aí para trás, pessoal? A dúvida entre dissertativo, argumentativa e informativa. É a dúvida cruel ou? É a dúvida mais difícil, né? A apelo popular é o mesmo que senso comum. A falácia é do apelo ao popular. E na verdade você apela ao senso comum. Você convida todo mundo a
pensar da mesma forma. Beleza, maravilha. Diane Paulasi, o indutivo é do particular para o geral, tá? O dedutivo é do geral para o particular. Deixa eu até conferir se eu não escrevi isso aqui trocado, né? Escrevi trocado, tá? Desculpem. Vou fazer a correção aqui. É o dedutivo. Foi um lapso aqui, tá, pessoal? Desculpem, a gente falei, mas quando eu expliquei, eu eu falei certo, né? aqui escrevendo aqui, você escreve e fala ao mesmo tempo, às vezes embola com um par de palavras desse que é idêntico. Tá bom? É isso aí, Dayane, agradeço. Foi um lapso,
tá, pessoal? Quem tava aí antes, eu anotei, eu inverti aqui na hora da anotação. Então, vamos lá, pessoal. Eu vou soltar a vinheta aqui. Vou me preparar pra gente continuar. Agora a gente vai fazer uma bateria de morfologia e sintase. [Música] [Música] [Música] Fala aí, pessoal. Beleza, pura. Nesta aula nós vamos aqui comentar questões de morfologia e sintasse, já que esses assuntos não são separáveis. Na verdade, a FGV, como toda banca avançada, cobra a morfo sintasse, então ela vai misturar preposição com complemento nominal, artigo com adjunto adnominal, adjetivo com predicativo. Ela vai sempre analisar a
classe e a sua função, porque você só define a classe quando olha ali o funcionamento na frase e isso já é análise sintática. Então vamos aqui, pessoal. Vou começar com uma questão de ortografia, porque é o uso dos porquês. Há duas passagens do texto em que o termo porquê está corretamente empregado. Pai social significa poder andar na rua sem ser incomodado por pivetes. Isso porque num país civilizado não existe pivete. Então a paz é andar sem ser incomodado por pivete porque não existem pivete. Esse porquê escrito em palavra única é a conjunção, é o jaquê,
é o pois. Beleza? Entender a infância marginal significa entender porque um menino vai para a rua e não para a escola. Esse porquê separado é o mais importante. Porquê separado com sentido de por qual motivo entender por qual motivo o menino vai pra rua e não para a escola. Esse porquê separado é o porquê interrogativo e aqueles outros porquês com acento também derivam dele. Olha só, se esse porquê locução interrogativa vier ao final, você coloca assento nele. Vejam, não sei por. Você viajou e eu não sei porquê. Por que você viajou? É a posição que
faz ele ficar tônico e receber o assento. Mas é o mesmo porquê, tá bom? É o porquê das interrogativas diretas e indiretas. Nesse caso, eu tenho uma interrogativa indireta, porque ela não tem o ponto de interrogação, mas ainda assim indica algo que você deseja saber. Por isso, a natureza interrogativa. Eu posso comentar aqui também, ó, o porquê substantivo ninguém sabe o porquê da demissão. Ninguém sabe o porquê, ninguém sabe o motivo, ninguém sabe a razão. Como esse porquê é substantivo, ele vai vir, eita, pagou tudo. Esse porquê substantivo vai vir com um determinante, vai vir
quase sempre com um artigo, né? Claro, ele pode não vir com artigo, ele pode vir com pronome, numeral, adjetivo, qualquer outro determinante, mas na prática ele venha com artigo. Beleza? Então vamos lá. Faltou só comentar aqui o porquê equivalente a pelo qual é o que eu chamo de o porquê do diavan. Só eu sei as esquinas porque passei. Eu passei pelas esquinas. Isso aqui equivale a as esquinas pelas quais passei. É, passei por mais o que? Pronome relativo. Passei por mais o relativo às quais, retomando esquinas. Aí você já une tudo e escreve pelas quais.
Feita essa revisão, vamos lá. Em qual está incorreta? Tá procurando a errada. O ponto de vista porque se analisa essa questão é bastante diferente. É o ponto de vista pelo qual se analisa. Então, por separado, perfeito. Por que um país, o terceiro mundo é tão diferente? Por que interrogativo? É por qual [Música] motivo? Não se sabe o porquê de tantas diferenças. Não se sabe a razão. Queria saber por alguns países são tão infelizes. Queria saber por qual motivo. O Brasil não pertence ao terceiro mundo porque quer. Esse é o porquê junto. Então ele não pertence
porque quer, ele pertence porque alguma outra coisa acontece, não pertence por causal outro motivo. Então o erro tá na letra E. Segundo o gramático Cels Cunha, os adjetivos em língua portuguesa podem apresentar valores semânticos de estado, qualidade, característica e relação. Assinale a opção que indica a frase em que os dois adjetivos nela destacados são relações. questão mais mal escrita, né? O adjetivo não é a relação, o adjetivo indica a relação, tá? Mas vamos revisar isso aqui. Para FGV, o adjetivo é coisa séria. Então, a gente precisa esquecer aquela história de que adjetivo indica qualidade. É
muito mais detalhado do que isso. Ele pode indicar a qualidade? Sim. Quando ele indica a qualidade, ele tem sentido de avaliação, de opinião, inclusive opinião negativa, opinião negativa ou positiva. Aí a FGV, a desgramada, vai lá e coloca na letra A. Fulano é um incompetente e pede o que indica a qualidade. O aluno vê incompetente, isso não é qualidade, isso é defeito. Não é bem assim, pessoal. Qualidade é uma avaliação. Você tem a má qualidade também. Qualidade boa e ruim. A gente que pensa que qualidade é sempre elogio, não é? Estado é uma condição física
ou psicológica, normalmente temporária, tá? A característica, a característica é uma descrição, ou seja, vai trazer aqui algo mais visível, uma característica geralmente é uma percepção visual daquela coisa. Por exemplo, a cor. A magreza característica é isso, Felipe. Nunca ouvi falar. Pois é, pessoal. É como a FGV cobra. Ela cobra isso aqui segundo o Celso Cunha. Só que o Celso Cunha tem dois parágrafos sobre isso e ela tá sempre inventando em cima. E aí agora vale o que ela pensa e não mais o que o Sascunha pensa. Mas vai dar certo, ó. E por fim, o
adjetivo de relação. O adjetivo de relação é o adjetivo plenamente objetivo. Então, qual é a característica dele? Ele não se desloca, não tem variação de grau e indica uma mera categoria objetiva, uma mera um fato sobre aquele substantivo ao que é indiscutível. O adjetivo de relação mais comum é o que indica a origem, tá? Caiu o adjetivo de relação, pode procurar alternativa que fala da origem. lugar vinho português, relógio importado, público brasileiro. E o adjetivo que tipicamente indica a característica é a cor, tá? Então aqui já aqui dá pra gente fazer um um macetinho porque
quase sempre vem a cor e no de relação quase sempre vem origem. Quase, né? Muitas vezes vem e já facilita bastante. Então vamos lá. inútil e eficiente são adjetivos que indicam avaliação. Eles são adjetivos que indicam qualidade. O adjetivo de qualidade é oposto ao de relação, porque um indica opinião e o outro não. Um admite variação aumentativo, diminutivo, o outro não. Então aqui eu tenho qualidade. Qualidade. A principal função principal tem sentido de mais importante a qualidade também. Pode se resistir a invasões militares, mas não a invasões ideológicas. Esse é nosso gabarito, pessoal, porque esse
militar e esse ideológicas modificam os substantivos invasão, invasões e não poderiam ser trocados de posição. Resistir a militares invasões, ideológicas invasões, não, não pode inverter. Não faz sentido. Invasões mais militares, menos militares. Não. A invasão ela é do tipo militar e pronto, ela é da categoria militar. Você tem a invasão militar, tem a invasão ideológica, não é uma opinião, é só uma segregação objetiva de invasões. Beleza? Então, tá aqui. Letra D. Ninguém é tão ignorante que não tenha algo importante a ensinar. Indicam qualidades. E o autodidata, o autodidata, pessoal, a gente poderia considerar que é
um adjetivo neutro, né? Autoda, é que ensinou a si próprio. Beleza? Então, tá aí. Os adjetivos que indicam característica e relação tendem mais a ser objetivos. O analfabeto é um pá que não se comunica com o mundo, não influi pouco é influenciado. As frases a seguir substituem de forma adequada a parte sublinhada no trecho citado a exceção de uma. Assinália, admira e admirado, observa e era observado. Aqui, pessoal, a banca deu uma uma deslizada, né? Porque ela deveria ter ter sublinhado só daqui, né? E mantido o não. Não sei se foi um erro, talvez do
site de questões, mas vamos ver como tá aqui, ó. Não vai afetar não. Admira e é admirado. A essência dessa questão, pessoal, é manter o tempo. Ó, não influi, influi, tá no presente. É influenciado, a voz passiva tá no presente. Admira e é admirado presente no presente. Observava e era observá. é pretérito, imperfeito nos dois, viu e foi visto pretérito perfeito nos dois. queria e foi querido. Queria é pretérito, imperfeito. E foi querido, ó, a gente viu acima. É pretérito perfeito. Então são tempos diferentes. Por isso que não é adequada. Paraa FGV. adequado pode significar
qualquer coisa, depende da questão. Examinará e será examinado. Futuro e futuro. Então, todas as alternativas trazem o mesmo tempo verbal, exceto a letra D. Era essa a essência da questão. As orações subordinadas do período acima devem ser classificadas corretamente. Como? Você tem aqui, ó, mesmo a televisão e mais do que ela cinema lança mão dos recursos da linguagem escrita, a legenda para facilitar a comunicação. Pessoal, essa questão deu muito conflito, essa banca deu muita confusão, mas tem uma maneira muito simples de acertar. Depois eu ensino para vocês qual era a complicação aqui. E eu não
quero complicar, eu vou ensinar porque o que causou a dúvida vai resolver uma questão no futuro. Uma das orações mais cobradas, na verdade é a mais cobrada, é a oração final. A oração que se inicia aqui pelo por um para ou para que quase sempre ela vem aqui na forma reduzida, né? Para facilitar indica finalidade. E a única alternativa que traz finalidade é a D foi o gabarito. Acabou. Muita gente também acertou sem nem pensar duas vezes. Qual é a polêmica aqui? Às vezes o o aluno que sabe mais, ele fica com mais dúvida. É
o paradoxo do conhecimento. Por isso que às vezes o professor tem mais dúvida do que o aluno, porque ele enxerga ali potenciais problemas. Esse mesmo a televisão pode ser lido perfeitamente como inclusivo, ó, até mesmo a televisão lança a mão. Aí você poderia pensar: "Poxa, é concessiva. E aqui, ó, mais do que ela cinema é comparativa. Então, a letra A tava ali para sacanear. A letra A tava ali para causar polêmica, armadilha cruel. Inclusive, isso aqui chega a ser desonesto. Mas por que não é, Felipe? Porque pessoal, as orações subordinadas, ó, do período, obriga você
a analisar todas as orações subordinadas. Para facilitar, é uma oração subordinada. Não poderia haver uma resposta que não tivesse oração final. E essa aqui, pessoal, olha só. Isso aqui é um detalhe super avançado. É isso é notinha de rodapé do livro de Sintasse do Bexara. E mais do que ela, embora você tenha esse mais do que ela comparativo aqui, vale o e. Então, a gente ia pensar aqui que essa oração é aditiva, já seria mais um problema. Primeiro problema, não tem nenhum gabarito além da letra D que não tenha final, oração final. Isso é obrigatório.
Segundo problema, para não ser a letra A, esse E poderia ser considerado poderia ser considerado, não, ele é uma conjunção aditiva. Você poderia considerar que aquilo ali é uma oração aditiva. Terceiro, esse mesmo pode ser considerado uma mera partícula de inclusão e aí ele não vai ser concessivo. Felipe, eu teria que saber tudo isso? Não, eu tenho que saber tudo isso para comentar a questão no nível de detalhe que eu comento, falando a verdade, sem fugir, sem passar pano. O aluno só precisaria saber que a oração é final. Beleza? Aliás, existe essa classificação do até.
O até ele é inclusivo e concessível ao mesmo tempo. Vejam só, até minha mãe me abandonou. Até minha mãe abandonou. Vamos presumir aqui o contexto. Todos me abandonaram. Até minha mãe me abandonou. Todos me abandonaram. Inclusive minha mãe me abandonou. Tudo bem mesmo. Minha mãe me abandonou. Você tem que concordar que esse até é inclusive. é inclusivo, justamente porque todo mundo, inclusive minha mãe, até minha mãe mesmo, minha mãe. Só que ao mesmo tempo, esse até traz uma ideia de quebra de expectativa. Ele traz uma ideia de concessão. A expectativa quebrada é que a mãe
não abandona. Se todos abandonam inclusive a mãe, isso é concessivo também. Apesar de ser a mãe, abandonou. Mesmo sendo a mãe, abandonou. E aí, pessoal, essa essa palavra nas gramáticas, ela vai aparecer sempre nas gramáticas tradicionais, sempre como palavra denotativa de inclusão. Somente estudos mais modernos, análises semânticas mais sofisticadas, é que é que registram esse até com valor concessivo. Então a banca aqui ela foi ela usou ela usou o clássico para desmentir o moderno, o que é o contrário do que ela costuma fazer. Normalmente seria normal ela dizer que é concessivo em vez de dizer
que é inclusivo. Mas aqui essa essa banca errática, esquizofrênica, ela trocou. Moral da história. Se tiver que escolher, marca que é inclusivo, porque é a classificação tradicional. Igual lá quando você tem um um e um e conclusivo com valor de consequência, você vai marcar que ele é conjunção aditiva ou consecutiva. Marca que ele é aditivo, porque é a classificação tradicional. Curiosamente, sabe quem cobrou isso aqui direitinho? A Vunesp. A Vunespou isso aqui, inclusão concessiva. Eu olhei e queria saber quem foi para dar um abraço. A Vunespezão bonitinha e essa desgramada aqui que eh tenta ser
moderna, avançada, original, faz uma uma lambança dessa, né? Uma baita pegadinha. Mas quem chegou depois? Essa questão não era difícil. Ela apenas tem um erro, uma polêmica longa de explicar. A questão era fácil, oração final, sem dúvida nenhuma. Quem acertou sabendo, quem acertou sem saber, nesse caso, chegou eh chegou ao mesmo lugar. Assinale a frase em que o termo sublinhado não mantém coesão com o termo anterior. Ela tá perguntando em qual o termo sublinhado não retoma, não recupera um anterior. Jogo imbecil é aquele em que ninguém ganha. retoma jogo. É o jogo no qual ninguém
ganha. Se um Se eu morresse em um hospital, eu o processaria. Processaria o hospital. Um pouco de incenso queimado é bom remédio para deixar lá com ela. Lá onde? Lá onde? Com ela quem? Isso aqui, pessoal, é o exemplo de comunicação vaga. Eu luto com isso aqui. Eu sou chato. Eu fico sempre perguntando lá quem onde isso quê? Você vai levar isso aqui lá. Eu isso quê? Lá onde? E a FGV parece que gosta também de exigir. Não há referente aqui. Os médicos creem que encontrada a causa da enfermidade, sua cura será descoberta. Então, a
cura da enfermidade, da doença. Por quatro gerações, estamos fazendo remédios como se a vinda das pessoas dependesse deles. Deles quem? Dos remédios. Questão bem tranquila de coesão. O principal mecanismo de coesão é o pronome. Assinale a frase em que os dois termos sublinhados estão em adequada correspondência. Muito boa essa aqui. Atenção. É falta de educação ouvir a porta e o prudente envergonha-se de o fazer. O imprudente, desculpa, o prudente envergonha-se de fazerlo. Fazer o quê? de fazer isso. Esse fazer que retoma uma ação anterior já mencionada é o verbo vicário. Ele serve para isso, para
retomar o anterior. E ele é acompanhado desse pronome demonstrativo. Fazê-lo, fazer isso, mesma coisa. A dúvida é fazer isso o quê? fazer isso. O quê? Ele tem vergonha de quê? De ouvir a porta. Ele tem vergonha de fazer isso, ouvir a porta, porque é falta de educação. Uma questão de coesão é sempre uma questão de leitura, de interpretação de texto. A cortesia é para a natureza humana. aquilo que o calor é para cera. Essa letra B aqui derrubou muita gente, tá, pessoal? Primeiro vamos entender essa essa analogia. A cortesia é para a natureza humana, o
que o calor é para a cera. A cortesia amolece, derrete. A cortesia molda a natureza humana. Ou seja, quando você é gentil cortez, a pessoa é muito mais maleável em relação a você. para consigo. E a cera também é moldada, derretida, amolecida pelo calor. Então, o calor, o calor está ligado à cortesia. Ele recupera a cortesia e a cera recupera. a natureza humana, o que derrete e o que é derretido. Entenderam? Boa questão. Chato é alguém que quando lhe perguntam como vai o explica. Explica o quê? Explica como vai. É o mesmo caso, ó. Explica
como vai. O chato, ele você pergunta tudo bem? Em vez dele só dizer tudo bem e seguir o caminho dele, ele então não sabe que eu não tô legal. Aí começa chorar, reclama culpa o mundo pelas suas mazelas. A cortesia é uma coisa excelente, porém com ela não se pagam as contas. Com ela é com cortesia. Com cortesia não se pagam as contas. Questão de cadeia coesiva, né? Enquanto o poço não seca, não sabemos dar valor à água. Essa água é a água do poço, então ela remete ao poço. Esse é o nosso gabarito. A
frase abaixo em que a preposição sublinhada tem valor semântico, não sendo exigida por um termo anterior, é, vamos lá, pessoal. Isso aqui é um modelo exclusivo da FGV. A preposição pode estar ali por um motivo puramente gramatical, ou seja, algum termo obriga, pede, exige, rege essa preposição. Então, é uma preposição obrigatória pela regência, é uma preposição de natureza gramatical sintática. Por exemplo, eu gosto de vinho. Eu estou longe de casa. Eu estou apto a uma vaga e assim por diante. Vejam que gostar aqui é gostar de é obrigatório. Eu sempre faço esse teste. Quer saber
se um termo pede complemento? Cutuca a sua mãe e use o termo: "Mãe, eu gosto". Aí ela vai ficar assim, ó. Fofoqueiro, arregala o olho, fica esperando assim. 10 segundos depois gosta de quê? Porque o complemento é a informação sem a qual o termo anterior não passa sua mensagem completa. Por isso a gente disse que a preposição, nesses casos é exigida por um termo anterior. Estou apto a uma vaga. O A é exigido pelo objetivo apto, é apto a alguma coisa. Longe, é longe de alguma coisa. Essas são as preposições gramaticais, porque elas introduzem complementos
complementos verbais, por exemplo, um objeto indireto ou complementos nominais. Essa é a preposição que a FGV chama de exigida por termo anterior, tá? exigida por termo anterior. A preposição também pode estar ali por um motivo puramente semântico. Então, ela só tá ali para introduzir uma informação adicional que não é obrigatória por nenhuma outra palavra da sentença. Não é uma uma obrigação da regência, mas ela tá ali para acrescentar dados. É, é a preposição semântica. Ela vai introduzir não complementos, ela vai introduzir adjuntos. Por exemplo, ó, vou pegar um verbo que não pede, que não pede
complemento para você saber que ele não pede preposição. Morreu à tarde. Morreu de tarde. Morreu de dia, morreu de noite, morreu ao som do blues, do pagode aqui, né? que é mais fácil morrer no pagode do que no blues. Morreu de fome, morreu com orgulho, morreu entre amigos. Todas essas preposições aqui só servem para eu dar um detalhamento. A tarde ao som do blues de tempo, de companhia, morreu com amigos. Essas são as preposições semânticas, tá bom? Recapitulando, preposição gramatical é aquela exigida pela regência. A FGV vai chamar de preposição exigida por um termo anterior.
Você vai procurar um complemento, um objeto indireto ou um complemento nominal. E se for uma preposição que introduz adjunto, adnominal, adverbial, aí ela é semântica. Desconfiai. Desconfiai de O verbo pede essa preposição. Vou pular B. Um produtor de codornas é um produtor de quê? Produtor de codornas. Quando você tem aqui, ó, um termo derivado de ação, que aqui é um substantivo, né? derivado de ação. Você vai pensar se o termo preposicionado é passivo ou ativo. Se ele for passivo, complemento nominal, a preposição é exigida pelo termo anterior. Se ele for ativo, indicar pertinência, posse, aí
é preposição nocional, semântica, ou uma não exigida por termo anterior. E aí as codornas produzem alguma coisa ou são produzidas? Codornas são produzidas. Então, valor passivo, termo preposicionado passivo. Isso aqui é um complemento nominal. O complemento nominal é muito semelhante ao objeto, principalmente objeto indireto. Se eu dissesse, ó, produzo codornas, todo mundo e analisar, ó, eu sujeito, verbo produzir, codornas, objeto, complemento verbal. Só que em vez de produzir, eu tenho produtor, que é um substantivo abstrato derivado de ação. Então é o nome. Aí vai ser um complemento nominal. Maravilha. Eu me disporia a tentar entender
de mágica se me convencessem de que alguém entende. Então, convencer de algo, pede essa preposição. Precisamos de precisar e gostar, embora sejam verbos bem tranquilos, sempre cai. Qual Qual é aqui então, Felipe? A preposição não obrigatória tá na letra B. Alguém que tenha 1 milhão de euros. Esse de euros, pessoal, é uma especificação de milhão. Milhão. Muita, eu sei que isso aqui confunde, né, Felipe? Eu não posso pensar 1 milhão, 1 milhão de Com esse raciocínio você sempre vai achar que tudo é complemento. Esse de euros é um determinante, pessoal. Lembrem lá a aula de
concordância, ó, que você aprende lá, a [Música] maioria das pessoas 1/3 dos países é uma relação de parte todo. das pessoas dos países é um adjunto adnominal que indica o conjunto. O conjunto total é uma relação de parte e todo. Se você ah, não, não concordo. Aceita que é assim, tá? 1 milhão de euros, uma bolsa de moedas. é o conteúdo da bolsa. É um adjunto adnominal. Milhão não perde, não pede complemento. Beleza? Embora vá vá contemplar, vá especificar alguma coisa, né? Milhão vai ser sempre milhão de algum de alguma coisa contável, mas é de
junta de nominal. Observe a seguinte frase: "Na política, a gente consegue eliminar os piores, mas nunca consegue eleger os melhores." Se substituímos as a oração reduzida, eleger os melhores por uma desenvolvida, a forma adequada seria, parece implicância, né? uma FGV cometendo um erro de correlação verbal. Ó, se substituirmos a forma será. Curiosamente ela cobra cobra correlação verbal, né? Então, pessoal, assim como a banca erra isso aqui, ela erra na elaboração também. Por isso que você vê tanta questão esquisita e a culpa não é sua, é um erro da banca. Então vamos lá. Qual será a
eleição dos melhores? Olha que pegadinha. A eleição não tá errado, né? É uma redação correta, mas ela tá pedindo a oração desenvolvida. A reduzida tá com verbo no infinitivo e não tem conjunção. A desenvolvida vai ter conjunção mais o verbo conjugado. Então, eleição tem verbo aqui. Ele é um nome, pessoal. Isso aqui, na verdade, é a nominalização. Ela sempre cobra em questão de reescritura e aí cobra na na questão de oração reduzida, não é? Pegadinha clássica. Nunca nunca consegue que se elejam os melhores. Ó, a gente consegue isso aqui tá no presente. Para manter a
reescritura adequada, você tem que manter o marco temporal original. nunca consegue no presente também eleger os melhores. Vejam que os melhores é o objeto de eleger. Nunca consegue, nunca consegue que os melhores sejam eleitos. Não é isso que tá escrito aí? É. Mas Felipe, não tem isso entre as opções. Tem em voz passiva, ó, sintética, verbo transitivo direto, mais c que se elejam os melhores. E o erro, o tempo que fossem eleitos no passado, que elegessem no passado, elegerem-se, continua o verbo no infinitivo. Eu quero desenvolvida, eu quero verbo conjugado, não em forma nominal. Então
tá aí o gabaritão na letra B. Tranquila. Essa é clássica. Assinale a frase em que em que a expressão é que faz parte da estrutura e não é e não é faltou o verbo aqui FGV. Não é simplesmente uma expressão de ênfase. Bom, que que ela tá pedindo aqui? O é que expltivo, aquele que só serve para dar realce. Minha mãe é que manda aqui. São os pais que mandam nos filhos. Esse é que é uma expressão invariável. Ela pode aparecer separada. por exemplo, são os pais que mandam, mas aqui a banca vai cobrar a
versão invariável. Se eu puder apagar sem nenhum prejuízo, é porque ela é espletiva. Ela é uma partícula espletiva de realce. Vamos testar. Não é para fazer nenhuma diferença. Não é para mudar o sentido, nem causar erro gramatical. As más companhias é que foram a minha perdição. As más companhias foram minha perdição. Mesma coisa, não mudou nada. A verdade é que ninguém escapa da morte. Vamos apagar, ó. A verdade ninguém escapa da morte. A verdade, o quê? Faltou o verbo aqui, né? Claro que faltou. Você apagou o verbo. Essa aqui não é expressão espletiva. A verdade
é uma só. A verdade é isso. A verdade é essa, que ninguém escapa da morte. Então, esse é um verbo de ligação e esse que é uma conjunção integrante, é uma oração predicativa, é um predicativo do sujeito em forma de oração. Mas beleza, adiciona B ali aos favoritos. Continua. Quem compra e mente, seu bolso é que sente. Seu bolso sente, não faz falta. Gente ignorante é que faz piada de tudo. Gente ignorante faz piada de tudo. Quanto é que os que os conselhos valem? Quanto os conselhos valem? Então, e nenhuma outra fez diferença gabarito confirmado
na B. Assinale a frase em que o acento grave da crase está empregado corretamente. Assento grave é da crase, né? Não precisava dizer acento da a grave da crase, dá impressão que tem um acento grave de outra coisa. Eu hoje eu tô implicante com essa banca, né? Mas tá me dando motivo também. Vou a Portugal, mas volto em 10 dias. Portugal é palavra masculina, não ocorre crase. Macetinho. Esse macetinho funciona. Claro que ele não substitui a aula, mas quem vai a volta a dar. Crasear. Que que isso significa? Se volta a dar, é porque aceitou
o artigo. Então, quem vai a volta da Portugal? Não. Quem vai à volta da crase? Quem vai a volta D? Crase para quê? Muito bom, né? Beleza, Felipe. E se Portugal estivesse com algum tipo de determinante e viesse com artigo? Bem, boa pergunta. Ele seria um artigo masculino, já que Portugal é uma palavra masculina. Por exemplo, vou ao Portugal [Música] contemporâneo. Pior que isso aqui já caiu, pessoal. caiu na prova do Instituto Rio Branco. Entregarei a Pedro. Não há crase antes de palavra masculina. O prisioneiro confessou a força. Agora sim, ó. A força é uma
locução de base feminina. A força é igual à vista, à direita, à esquerda, às 10 horas, à toa, a Vera. Os homens esquecem a morte do pai. Isso aqui é um verbo transitivo direto. Ele não pede preposição, então não ocorre crase de acordo com as regras. Isso aqui é só o artigo. Gabarito. Então, letra C. Observe as frases a seguir: "Comprei um casaco de veludo em São Paulo. O preço do casaco foi alto. Se juntarmos as duas frases com auxílio de um pronome relativo, a forma adequada será: Comprei um casaco de veludo em São Paulo,
cujo preço foi alto. Quando você tem cujo, ó, ó, é o casaco cujo preço você tem que perguntar para para quem vem depois do cujo, preço de quê? Preço de quem? É o preço do casaco. Então aqui você tem o pronome relativo indicando posse, já que era preço do casaco. Do mesmo jeito, ó. Gabarito letra A. Foi alto o preço do casaco de veludo comprado em São Paulo. Não tem pronome relativo, gente. Comprei em São Paulo um casaco em que o preço foi alto. O preço foi alto no veludo. Não é cujo preço é o
preço do casaco. Em São Paulo, comprei por um preço alto um casaco de veludo. Não tem pronome relativo. Também não tem pronome relativo. Gabarito letra A. Questão recente, hein? Na engrenagem da sociedade moderna, a comunicação escrita senta-se em trono. Assinale a opção que mostra a forma de reescrever a frase que modifica o sentido original. Que que a banca tá pedindo? Em quatro redações não vai haver mudança. Só numa vai haver. Então essa aqui a gente vai fazer de trás para frente, né? para eu não ter que ficar dizendo uma a uma que há essa no
gabarito aqui, pessoal, tá na letra D, ó. Na engrenagem moderna da sociedade, a comunicação escrita senta-se em trono. É igualzinha a segunda parte, né? Mas olha a primeira na engrenagem da sociedade moderna. Quem é moderna aqui? A sociedade é moderna. Aqui, ó, a engrenagem é moderna. Então, passou a modificar um pedaço diferente da frase, mudou o sentido. Só isso. Gabarito letra D. Observe que nas outras a sociedade continua sendo moderna. Sociedade moderna, moderna, sociedade, sociedade moderna. Felipe nascer não muda o sentido, não muda. Moderna sociedade, sociedade moderna, tanto faz. Esse moderno aqui tem um sentido
mais opinativo, né? Então ele pode ser antecipado. E vejam que sempre existe alguma coisa embutida na questão. Na letra C você tem um detalhe de mudança de ordem. Assinale a frase integralmente construída com linguagem formal, não popular. A linguagem popular não é sinônima de erro gramatical, mas contém vários erros. Erro de colocação pronominal, erro de concordância, o uso de agente no lugar de nós, que não é um erro, mas é típico da linguagem popular, da linguagem informal. Agente é típico da linguagem informal. Anotem isso aí, tá, pessoal? No meu material, eu coletando provas aí dos
últimos 15 anos, eu fiz um glossário de expressões que a FGV considera informais. não é ainda suficiente para garantir que vai cair aquela expressão. Ela tá sempre pedindo uma nova, mas várias sempre estão ali. Beleza? E essa aqui sempre tá, ó. Agente, próclise proibida no início da oração. Verbo ter com sentido existencial. Aqui, ó, há muitos anos. Isso aqui é informal. O Cebrasp também cobra isso que GV tá imitando aí, pessoal. O gabarito foi a letra C, tá? O gabarito foi a letra C. A raça humana não suporta muito a realidade. Qual é o erro
da B? Nenhum. A letra B não está errada. A letra B, ela traz uma estrutura que parece errada e o próprio examinador se confundiu. O pronome mim não pode ser sujeito. Ah, comprei esse bolo para mim comer. Mim comer para eu comer. Eu, tu, ele, nós, vós, eles são os pronomes pessoais retos que servem para ser sujeito. Pronome mim é oblíquo. Oblíquo serve para ser complemento. Por isso que não, por isso que a gente diz lá mim não conjuga verbo. Tudo bem? Só que aqui o mim não é sujeito. Torna-se difícil para mim fazer isso
hoje. Ó, ignoro para mim fazer isso hoje. Isso aqui, ó, que tá de verde, torna-se difícil. Isso é o sujeito. E depois eu tenho o para mim, que é uma expressão adverbial de de destinatário, de referência, de opinião. Não há erro nenhum aqui, Felipe. Então, é para eu desistir? Não. Por que eu trago questões assim? Primeiro para furar a bolha da ilusão. Muita gente estuda FGV de uma maneira simplificada, de uma maneira higienizada, que não reflete a prova. Eu posso selecionar uma lista e você vai achar que a FGV parece a Vunesp, mas não é
assim que funciona. Isso é raro. Por que eu trouxe isso aqui? Primeiro, lá no dia, você teria que pensar assim, ó, isso aqui tem cara de errado. Muitos alunos até pensaram que era errado mesmo e acertaram a questão. Eu trouxe essa questão e aí 15 dias depois, eu não lembro se foi na prova da EBSER ou se foi na prova do TRT MS, porque foram duas provas logo em seguida, no numa mesma semana, caiu de novo isso e de novo ela considerou essa estrutura errada e deu gabarito em outra opção. Então, quem faz essa questão
aqui e presta atenção na na explicação o que que a banca quis, no que ela errou, o que ela pretendia fazer, isso paga dividendos, depois tende a se repetir. Nesse caso se repetiu, caiu dias depois uma mesma questão dizendo que esse para mim que indica opinião era errado. O mesmo examinador cometeu o erro duas vezes, mas você vai embarcar no erro dele porque é mais fácil acertar uma questão dessa do que reverter via recurso, tá bom? Então, gabarito letra C e eu encerro aqui com com esse momento coaching, né, com esse momento de orientação. A
FGV tem muito de estratégia, de psicológico, de jurisprudência da banca. Não é puramente conhecimento. Exige muito conhecimento, exige, mas principalmente maturidade. Então, tá aqui mais um capítulo pra nossa conta. Com isso, então pessoal, encerramos mais uma aula. Grande abraço e até a próxima. [Música] [Aplausos] [Música] เฮ เฮ [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] เฮ เฮ [Música] [Aplausos] Ah. เฮ [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Aplausos] [Música] [Música] เฮ เฮ [Música] [Música] [Música] [Música] oho [Música] [Música]
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