É muito raro você ver uma pessoa com necessidades emocionais não atendidas prosperar financeiramente. Sabe aquelas pessoas que até avançaram um pouquinho, mas de repente travaram? Elas foram, mas não vingaram.
Elas trabalham muito, mas não ganham muito dinheiro. Geralmente, o que elas estão precisando resolver é uma questão relacional, e eu vou te explicar por quê. Meu nome é Janda Siqueira.
Eu sou psicóloga. No vídeo de hoje, vai ficar muito claro para você que, provavelmente, o motivo pelo qual você não ganha dinheiro é porque você está precisando resolver uma questão muito interna e muito anterior. Você tem uma necessidade muito básica não atendida, e hoje você vai entender qual pode ser a sua.
Eu vou dar três exemplos muito práticos que vão fazer com que você consiga aplicar e avaliar na sua vida se um desses três está fazendo parte do seu contexto de dificuldade de avançar. Mas antes, eu quero te convidar a se inscrever neste canal. Aqui sempre tem conteúdos que vão te ajudar a estar num processo contínuo de autoconhecimento.
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O link está aqui na descrição. Imagina uma pessoa que veio de uma família em que ela não se sentia protegida. De repente, ela teve uma mãe ausente, ou até mesmo uma mãe que faleceu, e ela foi cuidada de uma forma que a fazia se sentir, às vezes, até muito agredida, às vezes, até usada.
Sabe aquela criança que era a mãe de todos os irmãos, que não tinha atenção? Essa é a história de muitas pessoas, né? Assim, de sentir que não tinha espaço para ser criança e, às vezes, além de não poder ser criança, era punida de forma muito severa, sem o devido cuidado e sem a devida consideração pela limitação da criança.
Então, se você vivia num modo de tensão, no modo de sobrevivência, provavelmente o seu maior objetivo era agradar esses pais; era fazer tudo que você pudesse da forma mais perfeita do mundo para evitar ser cobrada, para evitar apanhar, para evitar algum tipo de punição. Então, você devia viver com medo. Para que você sobrevivesse, a sua tensão tinha que estar lá em cima.
E aí você não teve sua necessidade básica de proteção e afeto atendida. Você vai para a vida adulta e, provavelmente, essas pessoas que se sentiram muito sozinhas têm uma garra para construir a vida. Elas são pessoas muito trabalhadoras.
Elas não têm medo de enfrentar desafios no trabalho; elas vão lá, trabalham, trabalham, trabalham. Só o que geralmente acontece com essas pessoas é que elas trabalham muitas horas, elas não têm preguiça, mas elas dificilmente contam histórias de ganho de muito dinheiro. E sabe por quê?
Porque o que está por trás dessa ferida emocional de não terem sido protegidas é que elas vivem em estado de sobrevivência. E o que é estado de sobrevivência? Elas vão estar sempre em trabalhos, por meio de empresas, clientes e demandas, em que elas vão entregar muito, mas vão receber pouco.
Porque a prioridade delas ali é: eu preciso receber o mínimo. Elas não estão condicionadas, elas não têm a mentalidade de que podem ganhar mais. Elas não têm permissão para ganhar dinheiro.
Elas estão ainda buscando a permissão para ficar tranquilas. E, às vezes, ficar tranquila na vida é simplesmente trabalhar, fazer aquilo que é certo. Porque, na infância delas, o mais cobrado era: faça, faça, faça.
Então, elas sabem fazer. Elas vão fazendo, vão fazendo, só que tem uma dor emocional ali muito funda, que é elas nunca se sentiram amadas de verdade, protegidas de verdade. E a tendência é que essas pessoas sigam na vida sozinhas, ou se relacionem com pessoas que não são boas, ou acabem entendendo que é melhor não ter relacionamentos.
Então, elas acabam sendo muito sozinhas e carregando um peso muito grande. Então, se elas estão carregando um peso muito grande, a dificuldade de prosperar é enorme. E aí você acha que não ganha dinheiro porque está difícil, porque a vida é assim mesmo.
Mas não! Para que você comece a ganhar dinheiro, você precisa resolver a sua dor básica, que é: eu preciso me sentir pertencente a um grupo, eu preciso ter afeto, eu preciso ter onde descansar. Essas são as pessoas que, de repente, trabalham de domingo a domingo, que não param para poder ter um momento de lazer, muitas vezes até porque elas não têm.
Elas só sabem sobreviver; elas não têm permissão para desfrutar. Então, se você passa por isso, comece a incluir na sua vida lazer, amigos. "Ai, Janda, mas eu não tenho amigos!
" Dê um jeito de ter relações. Ninguém vive sozinho! Você precisa se alimentar de pessoas que gostem de você: um companheiro, uma companheira, alguém em quem você possa confiar, até para poder trocar o peso da vida, para poder compartilhar e ser amado.
Então, para que você consiga pensar em ganhar dinheiro, você precisa estar com isso resolvido. Porque, uma vez que você tem para onde voltar para descansar, você reabastece suas energias ali e ganha fôlego para realmente pensar em fazer diferente. Porque, quando você tem essa ferida, você está tão presa em dar conta das coisas que não tem energia para pensar em um negócio, para poder empreender, para poder alavancar a sua empresa.
Não! Você está na necessidade básica. Então, entenda isso: enquanto você não se sente amada, não consegue se sentir calma na sua necessidade de afeto, não sobra energia para pensar em prosperar.
Porque prosperar é outra necessidade: realização. É outra necessidade. Ela só vem depois que a básica foi atendida e eu vou dar um outro exemplo que vai ficar cada vez mais claro.
Imagina uma pessoa que veio de um histórico parecido com esse que eu falei e ela está num relacionamento abusivo. Ali no outro, eu falei "ah, relaciona com pessoas que não são muito boas" ou "não se relaciona". Agora pega uma pessoa que viveu, que está vivendo um relacionamento abusivo.
Ela está lidando todos os dias com a tensão de, de repente, ser agredida ou não ser agredida, de tentar fazer com que essa pessoa respeite ela, valorize-a. Então, ela está sempre tentando fazer algo para esse outro, para que ele consiga aceitar ela e para que tenha harmonia nessa casa. Geralmente, a pessoa que está num relacionamento abusivo é aquela que está tentando ceder mais; é aquela que está buscando a paz no relacionamento.
Essa pessoa provavelmente veio de uma história em que ela não tinha voz na sua infância, ela não era bem assistida por esses pais, ou era muito superprotegida, ou era muito cobrada. Ou seja, ela não foi estimulada a pensar que ela pode o que ela quiser da vida, que ela pode prosperar, que ela pode brincar, que ela pode explorar o mundo. Uma pessoa que veio de uma superproteção, rigidez, não aprendeu a explorar o mundo.
Então, ela vai pra vida sem essa disposição para explorar. Ela vai pra vida quase que tentando ser invisível, o máximo possível, para que ela não arranje problemas. E aí, ela vai para um relacionamento abusivo.
Ela entrega a responsabilidade da vida dela para esse abusador, que geralmente é assim que acontece. Ela geralmente se sente uma pessoa muito fraca, muito fraca, porque ela foi enfraquecida desde a infância. Então, ela não aprendeu a fazer por ela, a empreender, a ganhar.
Não, ela está ali só tentando ficar o mais quietinha possível para ver se essa pessoa cuida dela melhor. Você acha que essa pessoa tem energia para batalhar, ganhar dinheiro, construir, prosperar, pensar em fazer o primeiro milhão? Não, ela só quer um lugar onde ela possa ter relações calmas.
Ela vai pro trabalho, mas ela vai pro trabalho para ter um momento de paz, que é longe, de repente, desse cara aí que é abusivo. Ela vai usar os momentos dela livres para acalmar a cabeça dela, para ficar ali à deriva, porque ela lida com tanta coisa o tempo todo que não sobra energia para ela ficar pensando em ganhar dinheiro. Entende por que você precisa resolver a sua necessidade básica antes?
E essa mulher faz o que? Então, ela precisa olhar que o que faltou para ela foi lá atrás, faltou poder depender emocionalmente de uma pessoa segura, de uma pessoa que poderia oferecer para ela a confiança de que ela poderia relaxar: um amor incondicional. E aí ela não achou isso e não vai achar num relacionamento abusivo.
Só que ela continua ali. Então, enquanto ela não resolve essa questão, ou dificilmente um relacionamento abusivo melhora. Mas ou ela tenta melhorar ou ela sai desse relacionamento.
Ela não vai ganhar dinheiro, porque não sobra energia para ganhar dinheiro. E aí, por um outro cenário, um pouco mais, vamos dizer assim, menos traumático, que é uma pessoa que se sentiu muito rejeitada na infância, ou não tinha amigos, ou estava o tempo inteiro tentando se sentir especial para esses amigos. Sabe aquelas pessoas que são entregues demais e sentem que os amigos não retornam para ela da mesma forma?
Ela se sente usada. Ela acaba comprando os amigos, acaba não se sentindo muito aceita, muito pertencente. E aí entrega muito e pouco recebe.
Essa pessoa quer afeto. Essa pessoa quer sentir que alguém gosta dela. Chega na vida adulta, o que acontece?
Ela está procurando afeto, ela não está procurando dinheiro. Então, até com os próprios clientes dela, ela não cria uma relação comercial; ela está ali esperando que esse cliente goste dela, que esse cliente acolha ela, que esse cliente reconheça ela, mas ela não ganha muito dinheiro. Muitas vezes, ela tem muitos clientes, mas cobra pouco.
Ela entrega muito. Por quê? Porque ela tem uma necessidade de carência muito, muito forte.
Então, se você passa por isso, eu preciso te contar que você teve uma dependência emocional desde a sua infância. A dependência emocional é um sinal de que você não recebeu o que precisava, o que você merecia, o que era necessário para você na sua infância. Muitas vezes, não é nem por mal; às vezes é porque os pais trabalham muito, às vezes é porque eles não estavam preparados, às vezes é porque estavam doentes.
E aí você não teve suas necessidades mais básicas de afeto, reconhecimento, aprovação, aceitação, proteção, bem atendidas. E aí você vai pra vida buscando isso. E o que mais acontece é que você, entendendo isso, às vezes você nem entende isso antes; você entende isso na prática.
Você passa por essas confusões, não está entendendo por que você não ganha dinheiro. Você está trabalhando, trabalhando, trabalhando, mas está sempre lidando ali com essa questão relacional de que sua mãe não gosta tanto de você; ela prefere seu irmão. Sua amiga não te liga; você não tem o retorno das pessoas com quem você se relaciona.
Você está sempre sentindo que você quer mais a pessoa do que ela quer você. Você está sempre ali com uma ferida de rejeição. Essa pessoa está preocupada com afeto; ela não está preocupada com dinheiro.
Dificilmente, ela vai prosperar também. Então, se você se identifica com isso, qual é a saída? Procura entender qual é a sua dor de base, tá?
E comece a buscar soluções. Eu tenho um workshop que ajuda nisso. Porque eu sei que, sozinho, é muito difícil.
Você, às vezes, não vai saber qual foi a sua dor de base, mas a sua dor de base geralmente são essas que fazem com que você leia o mundo sempre por essa ótica: ou do abandono, ou da humilhação, ou da rejeição, ou da sensação de inferioridade. E aí, a sua dor de base vai fazer com que você fique tentando resolver essas questões. Você vai precisar da ajuda de um terapeuta, ou você faz um curso, esse workshop que eu sempre sugiro para vocês ajuda muito a entender quais foram as feridas da sua infância, quais foram as vivências que você passou que construíram esses perfis.
Lá, eu conto seis perfis de dependência emocional que ajudam você a entender qual é o seu; de repente, você tem até mais de um. Como você pode fazer para sair disso? Mas a grande sacada é entender que eu preciso resolver alguma coisa nas minhas relações.
Eu preciso me sentir amada, eu preciso me sentir protegida, eu preciso me dar a chance de saber que alguém gosta de mim, que alguém me aprecia. E aí eu dou sempre o exemplo assim: de repente, você está aí com essas confusões e encontrou um cara. Digamos que você seja uma mulher e que encontrou um cara que é super amoroso com você, que é atencioso e que, de repente, está dando para você aquele amor gratuito.
Aí você começa a se relacionar com ele, as coisas vão fluindo e, quando você vê, você está ali naquele relacionamento há um tempo. E aí você acalmou. No que você acalma, você começa a falar assim: "Ai, acho que eu queria ganhar mais.
" Por que é nessa hora que você começa a querer ganhar mais? Por que é nessa hora que você começa a pensar em um formato melhor de trabalho? Porque você está abastecida de amor, você foi enchida no seu pote de afeto e agora você pode pensar em outra coisa.
Isso acontece também com a maternidade. O amor que você tem pelo filho e a troca ali mãe-bebê, isso acontece com o pai também, mas eu vou falar mais de mãe porque é muito forte. Você fica se sentindo tão especial, tão amada, tão útil, tão necessária que, quando você vê, está tão cheia que fala: "Ah, eu quero ganhar mais dinheiro, eu quero mudar o jeito do meu trabalho, eu quero ficar mais livre, eu quero ter uma hora mais valorizada.
" Aí você pensa: "Mas não é contraditório? Porque quando a gente tem o filho, dizem que a gente vai ficar com menos tempo, né? " Com certeza, você vai ficar com menos tempo, mas isso não quer dizer que, obrigatoriamente, você vai fazer menos dinheiro.
Muitas vezes, o que acontece é que você começa a fazer mais, porque começa a se sentir tão preenchida que o seu potinho de amor faz com que você tenha a oportunidade e a disposição para buscar mais dinheiro. Fez sentido para você? Você se identifica com algum desses?
Tem alguma outra ferida, algum outro exemplo que eu não dei conta aqui? Para mim, isso pode ser a história de muitas outras pessoas e eu vou deixar aqui a sugestão desse workshop. Fica aqui no link na descrição; eu sempre deixo ele aqui, fica também fixado no primeiro comentário.
Esse workshop ajuda muito e aí você vai entender que dependência emocional tem tudo a ver com não prosperar financeiramente. Nem tudo é fazer mais um curso, é fazer alguma coisa para você ganhar mais uma habilidade. Às vezes, você está precisando resolver as suas relações.
Tá bom, eu fico por aqui e até a próxima!