Olá eu sou Wilson lefa e meu objetivo Neste vídeo é fazer uma introdução ao pensamento de Foucault vamos descobrir que não somos apenas sujeitos dominados por formas de poder que controlam nossas vidas temos também condições de Resistir de nos tornarmos sujeitos éticos autônomos e Livres é pelo lado das soberania do sujeito que está a beleza maior de Foucault é o que vamos conhecer [Música] hoje gente Este é o canal epifanias e linguística aplicada com vídeos para quem trabalha com a linguagem para acessar os outros vídeos do canal siga o link abaixo na descrição se gostar
dê seu like E compartilhe nas suas redes vamos ao vídeo de hoje O Grande Desafio para explicar Foucault de modo didático é a dificuldade de dividir sua obra em partes para facilitar a explicação as partes estão todas conectadas entre si tão coladas umas nas outras que não tem como separar essas partes e depois remontá-lo para chegar ao todo as quatro divisões que vamos fazer aqui para explicar focault é portanto um subterfúgio um subterfúgio didático quase uma mentira mas momentânea e necessária para vislumbrar o que é a verdade no pensamento de Foucault essas quatro partes são
as seguintes O que é discurso para Foucault a arqueologia do saber a genealogia do poder e o cuidado de si o que é discurso para Foucault o discurso para Foucault pode ser definido em sua base como um conjunto de ideias que é produzido e consumido por um determinado grupo ou instituição temos assim o discurso dos professores o discurso dos Direitos Humanos o discurso da esquerda da direita dos pastores dos Advogados etc cada um desses grupos ou instituições defende um conjunto diferente de ideias uma ideologia própria de acordo com os seus interesses Foucault incorpora em seu
pensamento esse conceito básico de discurso mas acrescenta três aspectos importantes um as ideias e as pessoas que expressam essas ideias são ambas formadas pelo discurso não formamos o discurso é o discurso que nos forma nas palavras de Foucault somos seres de linguagem e não seres que possuem linguagem não é a coisa que constitui a palavra é a palavra que constitui a coisa dois o discurso determina para cada grupo e para cada época O que é verdadeiro e o que é falso são o que Foucault chama de regimes de verdade o que é verdadeiro por exemplo
para a medicina para a Sexualidade ou para a loucura varia ao longo do tempo e de uma sociedade para outra daí que o papel do intelectual não é ser o dono da verdade mas questionar os regimes de verdade três o discurso está vinculado ao poder existem por exemplo estruturas de poder que controlam o que pode e o que não pode ser dito Ou seja a verdade não reflete necessariamente a realidade reflete o poder lembra o HT DT que falou para Alice quando eu uso uma palavra ela significa exatamente o que eu quero que ela signifique
nem mais nem menos partindo desse conceito de discurso vamos ver agora o que é descrito como as três fases do pensamento de Foucault ou eixos como preferem outros já que não são etapas que se sucedem no tempo mas eixos que se articulam entre si arqueologia do Saber fouc usa a metáfora da arqueologia para propor a sua metodologia é preciso escavar a história da ciência para recuperar as práticas e os saberes que estão por baixo dos discursos de diferentes épocas Foucault dá a esses saberes subj o nome de episteme episteme é portanto um conjunto de múltiplos
saberes conscientes ou inconscientes que em uma determinada época e contexto determina o que é verdadeiro e o que é falso ou seja o que pode ou não pode ser dito essas epistemes mudam ao longo do tempo em eventos que são conhecidos como rupturas epistem lógicas ou descontinuidades genealogia do Poder para focou o poder não é uma estrutura centralizada mas uma rede de relações que se dispersa por toda a sociedade o poder é difuso basicamente se forma e opera a partir do nível micro nível local do dia a dia das prisões das escolas hospitais escritórios fábricas
quartéis e principalmente da família é o que Foucault chama de microfísica do Poder o poder não só vigia reprime e pune mas também produz os saberes que podem e devem ser compartilhados em um determinado grupo social esses saberes não são formados por processos naturais Mas a partir de práticas discursivas o próprio sujeito é desconstruído Deixe de ser um indivíduo racional e autônomo para se transformar em marionete em joguete das relações de poder cuidado de si a questão abordada por Foucault nesta última parte é explicar De que modo os indivíduos podem se constituir como como sujeitos
soberanos sujeitos capazes de subverter as formas de poder que controlam suas vidas para isso Foucault retoma da Grécia antiga o conceito de cuidado de si foco na reflexão na disciplina nos exercícios espirituais são práticas necessárias para Constituição de um sujeito não só autônomo mas também um sujeito ético e responsável pelo bem-estar do outro a proposta de Foucault é resgatar o cuidado de si como uma prática de resistência ao poder externo e opressivo que molda e controla o indivíduo para isso é necessário um empenhar-se na prática pessoal da subjetivação com disciplina reflexão e prática de exercícios
incluindo leituras anotação e até a escrita de si para desenvolver um autoconhecimento crítico e se constituir ativamente como sujeito dois resistir às formas opressivas de poder que moldam e controlam os indivíduos desenvolvendo ao mesmo tempo a autonomia individual e a prática política e ética conclusão Foucault tem sido criticado por ser pessimista niilista principalmente em relação ao sujeito que ele propõe um sujeito sem capacidade de agência construído e moldado a partir de práticas discursivas paralisantes um sujeito incapaz de Resistir e transformar as relações de poder que o controlam não vemos Foucault dessa maneira vemos uma evolução
no seu pensamento uma evolução Clara explícita e decidida uma evolução que lá no fim leva uma proposta de resgate do sujeito propiciando a esse sujeito um roteiro que recupere sua ética sua autonomia e sua agência é isso gente se gostou dê seu like E compartilhe nas suas redes Muito [Música] obrigado Y