E aí o seu comentário autismo vida real Tech 1 e quando a gente tá grávida A gente não pensa em que vai ser uma criança com deficiência a gente pensa se vai ser menino você vai ser menina E qual vai ser o quarto o nome que vai dar não é Ou eu quero que ele seja é como ele vai ser o autismo quando chegou ele chegou para a família toda mas eu abracei a causa não tá fácil não é fácil mas também não é difícil a gente olhar para a pessoa quando olho com coração a
gente acaba entendendo que ela precisa eu digo que eu vivo áudio de mundo 24 horas por dia e E aí eu quero poder doce isso ótimo para outro olha aqui [Música] 78 Fala [Música] nove quilos que não é autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento ele acomete duas principais áreas que se caracteriza por alterações tanto de comunicação social reciprocidade social e habilidades sociais como também com a manifestação de comportamentos repetitivos E estereotipados então a uma restrição não o comportamental é comportamentos que o bebê né Deve desenvolvendo desde os primeiros dias de vida ao longo aí da
infância eles passam a não se desenvolver e questões relacionadas ao que a gente chama de 10 modulação sensorial que é uma hipersensibilidade a determinadas Sensações né como Sensações auditivas táteis gustativas que faz com que muitas vezes elas têm dificuldade em se adaptar a um ambiente por conta de um excesso de estímulos naquelas tem que dar conta dessas sensações de modulação sensorial ela foi apontada né que ele dcm5 comum dos itens que são inclusivos para o diagnóstico do autismo normalmente é se compreende que 99.9 por cento das crianças autistas Têm algum tipo de disfunção sensorial que
no dsm-5 veio com a Deus modulação sensorial nem tanto para gente que trabalha com integração Oi gente vai um pouco mais à frente é porque a gente entende que 99.9 por cento das crianças autistas também tem uma disfunção chamada dispraxia onde as crianças têm dificuldade de criar estratégias de resolução do dia a dia de coisas novas que surgem na rotina do dia a dia que com certeza vocês vão entender muito bem quando a gente faz a relação com as funções executivas essa dificuldade que o artista tem de criar estratégias diante de situações novas que surjam
no dia a dia da vida dele então se a um planejamento em relação a determinada atividade e essas coisas são mudadas né de última hora a pessoa com autismo ela tem mais dificuldade de se adaptar a essas quebras a essas mudanças e eu não tô falando só em relação a rotina né porque a um mito em relação a isso a pessoas com autismo tem dificuldade de quebrar a rotina Nem todas né então a pessoas que sim tem dificuldade de quebrar de mudar um caminho que sempre faz de mudar a ordem dos eventos durante um dia
né mas não são todos né que eu acho importante colocando é que o espectro autista né é um conceito que nós vemos falando nos últimos anos e que vem substituindo a visão estereotipada que se tinha antigamente do autismo né antigamente quando se falava de autismo As pessoas só falavam daquelas crianças que eram extremamente comprometidos do ponto de vista funcional não-verbais né que muitas vezes as pessoas tem a imagem da criança batendo a cabeça na parede ou isolada né só que com o passar do tempo nós podemos observar uma amplitude né desse conceito de autismo né
daí Porque veio o termo espectro né autista quanto mais falamos dos níveis de necessidade do suporte o Martins muito é para a gente entender o grau de ajuda com essas pessoas precisarão por exemplo algumas pessoas né Vamos pensar em uma criança né que está em processo de desenvolvimento a criança ela não desenvolveu a linguagem a criança ela não faz contato visual a criança não consegue ao longo do né do seu crescimento desenvolver habilidades motoras ela tem a questão de Deus modular sensoriais muito severas muito intensas Então não precisa ter sempre ali alguém ajudando de alguma
forma vestir a roupa se alimentar Então imagina que isso é um grau de ajuda né e externo com essa criança ou até mesmo alguns adultos autistas precisam que a gente consideram um grau mais elevado para o suporte nessa cidade né outras pessoas já não preciso de tantas ajudas assim de tanto suporte assim mas ainda assim tem dificuldade por exemplo de e se a as nuances da das relações interpessoais então não consegue identificar quando uma pessoa está agindo com uma aliança com algum tipo de segunda intenção é E aí acaba ficando muito vulnerável né com conversas
das pessoas que podem enganar como eu já vi que situações desse tipo né de pessoas que se aproveitavam né de um adulto e um adulto autista porque ele não consegui fazer essa distinção Então as pessoas meio que exploravam demais essa pessoa então tinha que ter ali alguém para estar orientando ele não conseguia tinha a sua independência se locomovia e é para onde queria mais um certo sentido é faltava um pouco de perspicácia para ele poder entender melhor E aí a gente tem aquelas pessoas que já não precisam de tantos suporte assim só pessoas que se
comunicam que falam que se deslocam que trabalham que tem uma Vida Ativa né mas também vai precisar Em algum momento é de algum tipo de ajuda Como é o meu caso né Eu sou um autista O esporte como dizer assim num outro momento né num tempo passado aí em termos diagnósticos né ser qualificado como um autista leve com altas habilidades né hoje não é assim mais que a gente que a gente fala então mesmo eu tendo menos necessidades de ajudas mas ainda sem preciso de algum tipo de suporte algum tipo de cuidado em algum momento
num Polo nós vemos essas crianças realmente que são muito comprometidas que vão depender de terceiros para tudo na vida e no outro ponto pessoas com pós-graduação bem quando você observa né esse Polo com esse outro você olha sempre essas pessoas e diz Nossa são pessoas muito diferentes né uma que não sabe falar que fica que depende dos outros para tomar banho para escovar os dentes e uma pessoa com pós-graduação não é um profissional reconhecido Então porque é que essas pessoas recebem o mesmo e o que é que elas estão dentro do espectro autista né porque
tanto não Polo conta no outro nós observamos as dificuldades de interação social né na no que a gente chama do conceito de cognição social independente do nível de suporte que mostra precise de alguma maneira ele vai estar ali sendo ajudado né no nível ou em outro para que ele possa ter as melhores condições de ter uma vida integral plena né E satisfatória quando a gente imagina né Essa questão do ar mas tem autistas que são gênios né é existem também nessas pessoas que têm uma inteligência Acima da Média né que tem uma habilidade muito maior
do que a população em geral mas isso são muito mais exceções do que regras né A maioria das pessoas com autismo vão se encontrar no meio desse caminho que eu expliquei né mas não vão tá nem no Polo E extremamente e nem no Polo de pessoas com pós-graduação e gênios existe uma ampla variedade de fenótipos intermediários que é onde se encontra a grande maioria das pessoas com esse diagnóstico cada sujeito cada pessoa autista trás as características que embora eu acho sua maioria Pô pelo menos metade delas possa ser facilmente percebida por profissionais por pessoas especializadas
né profissionais especializados na área é a características que e não dá pra colocar lá na artigo na por quê é é é impossível catalogar o e incluindo porque eu acho que essa lista não vai ter fim de características o que achava que isto pode vir até de dentro do espectro o espectro não grande oceano o Pablo todos os oceanos juntos os mares e aí tem determinado mais ou recortes pequenas áreas dentro daquele mar O kiko vai ter determinar manifestações de vida de determinados animais tipo de rocha tipo de Gustavo Filho as características de movimento uma
das correntes marítimas de filho e imaginar assim o espectro com grande oceano E aí e eu quando nasce vinho recorte muito específico então eu odeio muitas características e o que outros artistas tem mais de repente essa característica em menor a intensidade densidade e pode ter outras que e eu não venha te tu tão nitidamente sabe então é importante os sujeitos nesse sentido a e o gel minha fez é 3 4 1 2 3 4 15 sei Pet é minha vez é importante a gente em compreender que para o diagnóstico do autismo não é necessário um
sintoma né você não deve o diagnóstico porque a pessoa tem uma característica ou um sintoma né dificuldade de interação social não é uma coisa exclusiva do autismo existem outros quadros né do quatro dentro da psiquiatria por exemplo que justificam a pessoa tem dificuldade de interação social autista além de ter a dificuldade de interação social vai ter a dificuldade de Deus modulação sensorial vai ter estereotipias motoras que são outras características que a gente não observa em outros quadros né que faz com que a gente tem um pouco mais de certeza de que aquilo é realmente um
transtorno do espectro autista o impacto na vida é das famílias que recebem o diagnóstico de autismo Ele é bem variado assim né Nós temos famílias que recebem aquela notícia e querem agir imediatamente né querem correr atrás do atraso a ausência da linguagem da ausência do brincar da interação querem se preparar muito para estimular seus filhos e São pessoas que reagem de forma mais ativa né em relação ao diagnóstico e a gente tem também perfis aí de famílias que se assustam né que no primeiro momento não aceitam que demora um para buscar a informação né e
a intervenção e que de certa forma isso também acaba prejudicando né aquela pessoa que recebeu o diagnóstico tem diversos perfis né Cada a família vai lidar com com essa notícia de uma forma muito única eu já era mãe de João Vitor né que é um rapaz então quando Tainá seu Claro presente de Deus continue sendo mais forte do que nunca e eu via o comportamento da ela diferente e do João a O [Música] Arraiá do meu amor beijo no papai beijo Oi meu filho O Adriel Né desde beber ele já teve alterações a pediatra encaminhou
ele é o sete meses para neuropediatra né e ele era muito molinho e teve que fazer fisioterapia motora ela acreditava que ele não ia andar na idade certa ou não engatinha na idade certa mas quantos anos a a pia ele conseguiu né só que quando chegou na parte da Fala nessa fala não veio quando a gente começou a ver o comportamento dela de ficar com o olhar fixo e fazia muito movimento né de Trote fios a gente começa a perceber as diferenças o procurar realmente um profissional é onde veio o diagnóstico meu maior desafio no
início com o diagnóstico da minhas filhas veio um diagnóstico em um ano no outro no ano seguinte ver o diagnóstico da minha outra filha e [Música] eu comecei a fazer acompanhamento com elas um ano e seis meses um ano e sete meses começou é direcionado já com a mais velha ela teve uma convulsão quando mais nova e começou esse acompanhamento bem cedo e acabou que por conta de algumas atitudes em relação ao dia-a-dia da minha outra filha a gente começou também a fazer o acompanhamento da Ana Clara [Música] Quando o Guilherme Chegou chegou o autismo
a gente recebeu o diagnóstico de uma forma muito ruim muito ruim mesmo em cinco minutos de consulta eu recebi as seguintes frases Olha ele tem autismo ele não vai fazer isso não vai fazer isso não vai fazer isso e nem isso ok procura ajuda então quando a gente recebe um diagnóstico é de autismo de um filho é a rota da família muda algumas pessoas falam em luto inclusive né de um filho idealizado eu não gosto muito de usar essa palavra eu prefiro que a partir do diagnóstico de ressignificar muitas coisas eu nunca imaginei Quando ele
estava grávida é como seria meu filho grande né nunca imaginei ele se formando Eu não eu não visualizei lá na frente né Eu acho que isso talvez tenha me ajudado aceitar também porque eu não tive esse momento de muito choro de muita lamentação não eu já parte fração então assim foi muito informação ao mesmo tempo e eu não sabia Eu não tinha conhecimento real que eram autismo como lidar é como ter aquele afeto né É para a gente conseguir dar aquela vamos se dizer aquela a atenção que eles realmente precisam assim que eu receber diagnóstico
Já comprei o livro da médica né E foi aí que eu eu acreditei mesmo que ele era artista quando eu li o livro eu vi meu filho todinho lá dentro e comecei a ajudar ele né dá a desenvolver quando a gente começou a pesquisar sobre a gente viu que não dava nas nossas condições atuais de arcar com custo autismo que é muito alto o que é que a gente fez a família voltou para a faculdade e minha esposa se formou em pedagogia e educação física meu irmão na parte nutricional voltado para autismo a minha irmã
também trabalha na educação física com terra então assim a gente se reorganizou para tentar atender a demanda dele aonde é da família muda os objetivos das vezes mudam alguns sonhos vão ficar um pouco de lado até a gente se redescobrir como sujeito a mãe a descobrir como mulher também então abdiquei de trabalho é de estudo para poder me dedicar a elas estou há cinco anos me dedicando a elas totalmente em casa Oi ao receber o diagnóstico de autismo a doutora já foi me dizendo assim uma porção de coisa né ele precisa de fome ou terapia
ocupacional psicólogo aí falou coloca no esporte né aí natação equoterapia terapia do cão que essa terapia então foi dizendo uma imensidão de atividades que ele deveria fazer né Ela disse assim você ele precisa de intervenções precoce todos os dias né mas não temos vaga né No momento Então eu ia ter que ir para fila de espera para esperar então o Facebook mais me angustiou né eu descobri finalmente que meu filho tinha e não poderia dar extratamente né esse acompanhamento para aquele que se desenvolvesse que foi a partir daí que eu comecei a estudar que eu
comecei a e a procurar as palestras e comecei a aprender sobre autismo né para poder ajudar ele em casa a gente acaba aprendendo demais tá demais mesmo quanto mais a gente consegue trabalhar com outras famílias a gente entende que é a demanda é acaba sendo muito maior do que aparece na TV aparece por exemplo na internet que o primeiro lugar que a gente procura o chuveiro em junho I e II não existe um o saco senta senta ótima é o dia a dia Senta aqui por favor por favor um o e setor Visa precisa não
se prepara um a gente vê muita informação é nociva na internet que fala que a se você fizer isso você cura o autismo gente não existe cura para o autismo o que acontece é que existe toda uma indústria que foca numa pelo que é uma pelo muito sensível dos Pais né Muitos pais de crianças com autismo principalmente daquelas crianças que têm um maior comprometimento elas anseiam por algum tratamento que faz com que o filho delas possa melhorar aposta né Ficar diminuir o sofrimento que ele apresenta no Convívio com as outras pessoas e se aproveitando dessa
questão que é uma questão muito sensível aos pais as mães né de criança esmalte e muitas pessoas fazem falsas Promessas de curas milagrosas ou de procedimentos milagrosos em relação ao autismo mas ninguém fala que o mais importante do da terapia até é dentro de casa acaba jogando muito nas costas dos profissionais uma responsabilidade que deveria ser uma parceria para ser exato entre pai e terapeuta a pessoa não é a criança com autismo ela vai ser filha e vai pertence àquela família para o resto da vida então por mais que é nós estejamos ali que muitas
vezes né os profissionais A equipe que sempre é muito grande psicólogo fonoaudiólogo terapeuta ocupacional e tantas pessoas que acompanham essa criança Elas têm um papel não é fundamental no desenvolvimento mas a gente vai ter um limite uma hora a gente não vai mais tá ali né as famílias elas vão mudando de caminhos aí ao longo do da vida da criança e da pessoa quanto os principais papéis do profissional né que tá nessa área O que é de fato preparar essa família para conviver com aquela pessoa para o resto da vida o que é que eu
tento fazer para ter mais conhecimento leio entrei na faculdade né para poder ter mais conhecimento em relação à parte pedagógica com elas na parte da alfabetização letramento delas para poder ajudá-los realmente sempre tentando estudar participando de associações a gente tenta vamos dizer conversar com outros pais Associação Fortaleza Azul nasceu em 2015 ela foi fundada por um grupo de mães que se encontrava constantemente é em sala de espera de consultório e também a Defensoria Pública do Estado do Ceará porque a gente ia em busca do direito dos nossos filhos a gente percebeu que sozinha cada uma
tinha um pouquinho só de força e juntas a gente podia ter força mais uma força mais depressiva em 2015 ainda o autismo eram era uma transtorno ainda considerado deve ter isso é muito esses em 2012 para 2013 foi considerado deficiência então muito direitos ainda estavam sendo negado também para se fortalecer enquanto família para conhecer a história do outro é e essa esse compartilhar de experiência de saberes que não estão nos livros da Medicina né É sempre foi muito rico Eu já peguei a história de famílias de autistas mais velhas né para me inspirar para mostrar
para mim que muitas as dificuldades elas iam passar né As crianças vão crescer e e um se desenvolver apesar de toda a insegurança inicial a gente compartilhar mais informações com várias famílias isso fez toda a diferença o meu filho ele não é um genro né mas ele também não é uma pessoa que que vai ficar vegetando é que uma pessoa que tem o cérebro e que ele aprende mas é que ele precisa de Terapias né por isso é ímpar a dança das terapias a gente teve sorte que ele no decorrer da nossa a estrada a
gente encontrou vários bons profissionais que a gente conseguiu fazer essa parceria que foi só aí que a gente começou a ver o desenvolvimento o tratamento do autismo ele envolve uma equipe multiprofissional a intervenção para pessoas com autismo ela se precisa ela precisa ser né intensiva e repetitiva esse é o caminho mais viável aí mais rápido para aprendizagem desenvolvimento dessas pessoas e a psicologia especialmente a terapia comportamental terapia aba na análise do comportamento ela tem um papel importante porque hoje é uma das principais intervenções né que é completamente baseado em práticas científicas Então isso é importante
hoje a psicologia né análise do comportamento é uma das Áreas que mais estuda né pessoas que estão dentro desse diagnóstico e ela tá é importante porque a gente considera como uma intervenção compreensiva compreensiva no sentido de que ela compreende muitas áreas do desenvolvimento né então quando eu olho para o comportamento humano comportamento é tudo né comportamento a interação a brincadeira é comunicação autonomia né são os aspectos pedagógicos também então tudo o que eu faço hoje a comportamentos né o profissional da terapia ocupacional trabalha muito com rotina de atividades de vida diária que é uma das
nossas áreas de ocupação muita gente trabalha esse muito com a família e muito claro nos atendimento do dia a dia a gente tem que compreender Quais os sistemas sensoriais que estão aptos a receber aquela festa que ela medida sensorial importante para facilitar o processo de regulação quando eu falo regulação a gente eu quero dizer o seguinte que uma criança que se regula a gente as necessidades do ambiente dando exemplo mim agora eu tô dentro do estúdio que tem luzes né que tem um microfone o que que acontece eu tenho que me regular durante a um
ambiente que eu tô inserida nós nos comportamos de formas diferentes em todos os ambientes que a gente vive a criança do mesmo jeito em casa na escola na rua é com os amigos né no cotidiano nela Então essa solicitações do ambiente que elas podem ser facilitadas né Elas podem ser ajustados quando o ambiente é controlado e quando o ambiente é muito desorganizado é ele tem que ser ajustado tipo assim se eu tenho um filho que tem uma das modulação sensorial no espectro muito alto eu não vou passear com ele no shopping na as 17 às
dezoito horas do shopping porque eu sei que o shopping tá lotado tem gente demais barulho demais e ele não vai conseguir dar conta disso eu tenho que ir na hora que o shopping abre aqui tem pouca gente que é tudo muito calmo né então eu eu tenho que fazer uma ajuste de rotina para ir adequando a minha criança em relação as eu posso fazer que consegue dar conta em relação a sensorial e tem as questões também das medidas sensoriais nós usamos algumas medidas sensoriais para isso uma criança muito reativa a gente tem que trabalhar com
ela gradativamente Com pequenas vivências de aposto sensorial nunca nunca com de sensibilização Essa palavra não existe na integração sensorial a gente trabalha com ajuste sensoriais Ninguém Vive no mundo sem sensibilidade então a gente precisa de ajustes sensor ela a musicoterapia ela é uma modalidade terapêutica que basicamente faz uso de experiências musicais E essas experiências musicais São diversas podem ser através de tocar instrumentos através de cantar do próprio uso do corpo na movimentação na dança composições reproduzir canções multas que já existem em improvisações enfim é eu falei ela música pandeiro mas o grande diferencial é que
na musicoterapia Essas atividades são planejadas e pensadas para poder gerar estímulos para o desenvolvimento ou para modelar né determinados comportamentos ou até mesmo promover regulações orgânicas na pessoa por exemplo o ritmo é processado na nossa região subcortical o que que é isso seria é do tronco cerebral Então não precisa nem passar pelo corta que ser que a gente mude cérebro né que tem as regiões funcionais né que próprio organismo uma fala que organizam é o movimento Onde você consegue ouvir algo e fazer uma interpretação e se planejar para dar uma resposta o ritmo não a
gente melhor processado numa região que controla exatamente aquilo que a gente precisa funcionar de uma maneira é automática por assim dizer então você imagina que é de atividades rítmicas bem pensadas e planejadas você consegue gerar de estados no organismo de uma pessoa que vai liberar substâncias satisfatória de prazer como a dopamina que é o que nos dá é que está envolvido com uma coisa que a gente chama de sistema de recompensa ou seja dá muito prazer e isso pode ser utilizando uma linguagem mais terapêutico um reforçador para poder tanto desenvolver habilidades ou aprendizagem como manter
isso atualmente Eu trabalho com Desenvolvimento Infantil de pessoas com autismo tá são 34 pessoas confere que o acompanha atualmente fora meu filho o trabalho que eu faço ele Visa a trabalhar o desenvolvimento social tanto é que algumas famílias que tem essa disponibilidade é importante frisar que algumas não tem tanto tempo por causa de várias terapias que fazem o que tem a gente sempre tenta tenta fazer atividades fora casa ou fora consultório ou fora academia tá a gente vai para uma praça vai para uma praia e se possível que se tiver um primo colega de vizinho
colega de apartamento a gente acaba fazendo a atividade em conjunto dá para eles entenderem O que é a interação social e consegui dá uma resposta melhor a gente tem que ir ajustando e sistemas nós temos oito sistemas para trabalhar então não é assim generalizado que isso vai funcionar para um e para todos vai funcionar a mesma coisa não a gente precisa primeiro ser a fazer uma avaliação muito concisa de um profissional muito qualificado para isso para identificar as suas necessidades específicas e as sim poder facilitar junto com a família cotidiano dessa criança em relação ao
caráter sensorial das necessidades do dia a dia e dá a ela a oportunidade de interagir porque é preciso é treinar habilidade social dela não é muito mais do que um desinteresse social que as pessoas às vezes imaginam que seja um e a tia Lia e é muito bem feia agora [Música] a pode lhe dar e às vezes a gente passa um ano todo trabalhando ela numa terapia e uma evolução pequenininha que a gente vê é assim é tão grandioso é tão gratificante sabe que a gente fala assim a ela pode ser pouca coisa né quando
a gente fala nossa ela sorriu por isso que ela não fazia antes ela tá entendendo um comando que ela não tinha antes a gente faz uma festa a gente faz um comemoração que assim ah agora muito pode ser boa mas para gente é gratificante um trabalho de pode ser de formiguinha mas que a gente vê aumente o crescimento dela e eu disse que a gente faz o que a gente pretende aqui é cada vez mais ela tenha uma autonomia de corpo de comando e que a gente mais busca é que ela entenda que nós já
tinham dela é feliz e Ah tá agora vai [Risadas] autismo leve não precisa de suporte artistas não podem ter uma vida independente autista não consegue ter relacionamento amoroso colocado também é ruim né é realmente o mito é um mito pessoal cada autista é o único a é importante dizer isso né não não generalize as potencialidades da pessoa com autismo é por diagnósticos né ou por algum tipo de dificuldade que você vai dizer que todos vão ter porque não é assim porque uma pessoa independente ela não é simplesmente a pessoa que faz tudo em com toda
hora de qualquer jeito tem ninguém isso não essa Independência independente é eu ter a capacidade é de tomar minhas decisões eu ter a capacidade de saber escolher o que é melhor ou não para mim Olá ela entrar agora a escovação dos seus dentinhos não ela que é isso aí na Clara é a Rosa a você quer um escova Rosa a mamãe vai cobrar Mas você pegou a escova de dente é foi você colocando creme dental na escova escola se a gente como é que faz a escovação vai e assim ó a em cima também então
assim a capacidade deles de qualquer tipo de Conquista ela é muito muito Ampla né por isso até né esse tá eu estou nem um espectro amplo assim como qualquer pessoa com suas dificuldades né mas eu quero colocar aqui na pessoa autista autista com nível 1 de suporte como a gente chama agora é Precisa sim de suporte precisa de ajuda né Por exemplo no meu caso e nas situações eu tenho sobre a carga sensoriais né então às vezes eu estou em uma situação de crise né onde eu não consigo pensar direito onde as minhas emoções ficam
confusas onde eu preciso me recolher de fato tem que ter um tempo né para poder o meu organismo se adaptar né e voltar a condições ótimas né de atividade para eu poder retomar a minha vida então outro mito é que autistas não entendem né Isso não é verdade ou que acontece aqui pessoas com autismo é eles são muito conhecidos né por terem uma forma sincera de se relacionar e Oziel O que é isso aí mesmo hein oi oi e e [Música] a boca é e essa boca aí o que é que tu tem na boca
a avó e avô está na boca um pouco e a uma pequena deficiência né um deste em em em tomar a perspectiva do outro né que é o que a gente chama de teoria da mente então uma dificuldade de discriminar expressões faciais de supor o que o outro tá pensando né então é nesse sentido eles têm mais dificuldade de adequar a fala deles né quando vão se referir a alguém o exemplo é bem clássico assim que a gente pode trazer se eu pergunto para uma pessoa com autismo né É se a minha roupa tá bonita
pode ser que eles não consigam num primeiro momento adequar a fala deles de forma que não me ofender né diretamente é mais a mentira né Ela é um comportamento que ele é aprendido ele é instalado e modelado a comida então é autista são capazes de mentir na eles podem aprender a mentir assim como nós uma outra questão que surge É sobre o mito de que vacinas causam autismo é importante que a gente coloque isso porque é esse é um dos exemplos de uma das maiores fraudes da comunidade científica quase uma década atrás houve um estudo
né de um grande pesquisador da época que fez um trabalho mostrando que uma vacina que era vacina mmr estaria associada a um risco maior de autismo né do que na população em geral o que aconteceu né para que a gente possa compreender melhor isso né de uma forma resumida é que esses dados foram dados falsos esse cientista Ele publicou com o intuito de ganhar realmente notoriedade publicação e depois ele foi desmascarado né foi buscar esses dados foram inventados e infelizmente e nessa era de fake News que não é que nós vivemos essas notícias ficam voltando
à tona né eles ficam requentando notícias que já tinham sido desmascarados como colocando como se fosse algo moderno algo atual não é né Isso daí é uma notícia que já foi desmascarada por toda a comunidade científica é um dos maiores mitos da Medicina e que mais uma vez não existe nenhuma relação de vacinas com risco de autismo então assim são questões que eu penso que passam muito pelo senso comum né a sua a pessoas que não conhecem Realmente eu não convivem ou não ouviram falar ouviram falar algum são assim de fundo e não entenderam direito
e vão criando essa essas imagens né que são literalmente fora da realidade da de quem conhece e acompanha uma criança ou uma pessoa com autismo o mais que a gente lei e tem acesso a conteúdo né técnico relacionado ao autismo esteja na área da inclusão seja na área da saúde a experiência conta muito ter pessoas que têm em situações vivem situações parecidas com a sua trocar né olha assim deu certo com meu filho usar isso em casa essa estratégia meu filho não aceitam mais que você quer tentar assim então a gente as mães trocam muito
digo um monte porque ainda é uma realidade a maior parte das Mães conduzir o tratamento EA educação dos seus filhos a maioria dos Pais pai com P maiúsculo tá eu gosto de frisar assim que pai não é nessa fazer para participar e acaba tendo que trabalhar demais eu atualmente eu trabalho semanalmente 60 horas isso quando eu trabalho pouco para conseguir dar liberdade para minha esposa até tempo de acompanhar meu filho na terapia a gente cansa de chegar em casa e ver a mãe as nossas esposas ou a mãe dos nossos filhos muito muito muito sobrecarregada
muito o e pela vida pelo e pelo que acontece na sociedade acaba que eu acredito né não é que é menos ou mais para nenhum dos dois mas se mostra mais pesado para elas tu tá devendo tá convivendo só que faz parecer aqui o pai não faz parte é mas quando a gente consegue encontrar na nossa parceira a força ajuda necessária a gente consegue muito longe né esse forte de ter com quem contar de não se sentir só porque muitas pessoas muitas famílias de autistas elas se sentem mais seguras com outras famílias de autistas do
que até com a sua família de sangue vamos dizer assim né se sentem porque ainda a incompreensão de muita gente também por falta de informação ou por falta de boa vontade né a forma de alguém falar o Coitadinho Ah não deixa ele tem autismo ele não pode ele não precisa as maiores dificuldades que nós já passamos juntos né pra questão do preconceito em relação ao ser diferente né a gente sabe que o autismo é uma condição neurológica que não está fisicamente e ela é um desse não visível uma pessoa ver ela chorar porque ela queria
pegar um produto que tava na prateleira acima ela não conseguia pegar e aí o menino começou a rir porque ela já era grandinho tava chorando e a mãe olhou para a filha deu risada e fez assim né então esse isso para mim foi uma doeu muito porque você vê que a pessoa não entende não sabe explicar para sua filha o que tá acontecendo e ainda critica o comportamento de uma pessoa de um autista de outra criança então muitas vezes é é tratada erroneamente como uma criança mimada como a pessoa sem limite é certa vez também
a gente viajando que a gente leva ela para conhecer outros lugares ela aceita bem e aí ela se desorganizou muito por [Música] barulhos né coisas que normalmente um autista se diz consciente se eu ia quando ela começou a chorar chorava muito chorava no chão né e a gente tentando acolher ela e aí começou a juntar gente em vez de perguntar a vó Vocês precisam de ajuda algumas pessoas rir outras pessoas se olham como tudo bem muita gente não entendi mas vou perguntar se que ajuda ninguém pergunta ou de alguma forma às vezes até levar um
uma água que é um copo um gesto simples não faz ou dá risada eu falo que ajuntar para ver só por curiosidade mas ajuda é bem difícil Principalmente quando filho tá desorganizado e quando a gente mais precisa de ajuda é difícil chegar presépio dentro do ônibus né a gente anda é de segunda-feira que ele tem uma terapia equoterapia a gente pega cinco anos teve uma situação que ele chorou muito e o motorista p a descer do ônibus né pediu que a gente descer do ônibus aqui gente calma não é assim né é a minha maior
dificuldade nesse momento é tanta questão das atividades adaptadas para elas como para outras crianças também dentro da escola com uma demanda também da questão de auxiliar de sala cuidadora que a nossa maior dificuldade na escola ou não tem eu não tenho profissional suficiente ou simplesmente a gente solicita e não chega o direito ao acesso à educação e flagrante do papo lei para todas as crianças Independente de deficiência ou não então estar na escola é importante é um direito está garantido só não basta estar a escola precisa se preparar se adequar às demandas para oferecer uma
educação também para essas crianças com deficiência todas as crianças que precisam estar na escola mas nem sempre é uma realidade para todos essa inclusão escolar é muito principalmente em acesso à educação porque até um alguns anos atrás nem acesso às crianças com deficiência um direito mas não basta só matricular Então as escolas ainda estão se adequando a lei existe já faz tempo mas ainda estão nesse processo de adequação e nesse momento é minha maior dificuldade Porque como não tem profissional suficiente eu não tenho como deixar elas vamos se dizer simplesmente jogado dentro da escola Porque
infelizmente a dessa forma a criança está ali dentro da sala mas não consegue acompanhar os demais alunos é a professora não consegue ajudar com aquela demanda de tantas crianças e também dá um apoio para a criança ali autista ou até para outros que a gente vê essa dificuldade diariamente não consegue dar aquele apoio que realmente eles precisam uma das lutas da associação realmente a garantia de direitos né existem leis a nível federal estadual e municipal que já garantem o a e são o acesso atendimento precoce o acesso à saúde o acesso ao mercado de trabalho
mas a luta pela por esse direito de estarem sendo cumpridos ainda é grande a gente é na precisa lembrar que essas pessoas autistas são detentores de direitos então a briga é por isso oi eu sou Lucas tenho 19 anos eu sou autista é o que eu quero para o meu futuro é conseguir um trabalho a minha própria casa em e quem sabe até pomada minha própria família e que todos os autistas e qualquer outra pessoa com qualquer tipo de deficiência ou ser tratados com menos preconceito discriminação porque tudo isso atrapalha que no ano passado eu
já terminei o terceiro ano do ensino médio aí hoje eu faço uns cursos para que é para começar a vida numa avanzzo porque quem sabe eu posso abrir porque quem sabe talvez eu faço uma faculdade um dia que ofereço mais que ofereça mais vaga mas vagas de emprego para usar notícias e deficientes parece simular a inclusão Não Faz Mal nenhum não faz mal nenhum veículo e ninguém estar com pessoas que sabem que a gente vive né O que é o que se passa da porta para dentro da nossa casa as outras famílias também tem essa
vivência e é bom partilhar dividir conhecer outras está O que é enriquece também a sua própria história [Música] a gente precisa ver o autismo como realmente ele é que é múltiplo e diverso em uma autista é igual ao outro então a gente precisa parar de olhar os extremos nem Romantizar como se como se eles fossem anjos azuis pessoas inocentes e genus nem dramatizar são coitado sou tadinha da sua família a gente precisa ver como pessoas e que o problema que a gente que as famílias enfrentam não tá no diagnóstico mas sim da porta para fora
da casa essas famílias não pode nem dizer assim a ama mais por ser artista a gente ama independente do autismo então eu sempre aceitei o abracei a causa apesar de não conhecer é tudo sobre autismo mas eu abracei a causa principalmente abracei as minhas filhas pelo carinho e respeito que eu tenho por elas ser Polly independente do que o seu filho apresenta é muito difícil muito muito muito muito muito Ah mas é melhor coisa do mundo eu acho que o carinho afeto é o principal e a partir daí a gente vai aprendendo também com convívio
É a Tainá a gente sempre procura ver ela como pessoa e é o que a gente quer na verdade que as outras pessoas vejam a gente precisa ressignificar os os objetivos os nossos sonhos aquela criança a lhe não há seu para realizar seus sonhos e a verdade as mãos depois desse diagnóstico Deus muito ruim na verdade mas esses dias também vão passar o que eu sempre digo um dia de cada vez em quando a gente pensa naquele momento numa crise que você não sabe o que fazer da vontade da gente chorar também junto com a
criança porque não sabe o que fazer esses dias também passa Então os dias bons a gente precisa sempre se lembrar quando ela chora às vezes a gente chora quando ela Sorria a gente sorrir muito muito mais porque ver que não é a sua felicidade a felicidade da gente felicidade da família e procura fazer as coisas que ela gosta para trazer Exatamente esse bem-estar esse sorriso e é uma troca de amor o [Música] Olá galerinha do YouTube tudo bem com vocês olha só mamãe tá dormindo porque hoje tem uma super importante para vocês quando a mamãe
me acordar vou dançar aquela musiquinha O titular eu te tocar vai balançando vamos brincar então confira aquele dia mas vai estar aqui música corre lá para assistir Mas só quando acabar esse vídeo hein pode assistir esse vídeo hein tchau oi oi oi [Música] eu vou fazer [Música] [Música] vai eu vou fazer uma live sobre ao sismo e como é que eu disse que quer o bolo tá E aí vai aí daí a gente vai botar balões Ah então tá tomando beijo tchau beijo tchau beijo