[Música] florestas nativas elas têm sido historicamente transformadas em áreas de produção agrícola pastagens plantações de cana soja laranja justamente com o objetivo de maximizar o retorno econômico que a terra dá o produtor rural então muitas vezes essas florestas nativas elas não geram renda para o produtor e uma vez convertidas em áreas agrícolas elas passam a gerar renda ea motivar que esse agricultor mantém esse uso do solo por mais que a produção agrícola seja importante para a sociedade para o nosso país em algumas situações ambientais ela pode gerar a degradação e comprometer a qualidade de vida
das pessoas como por exemplo quando essa produção agrícola ocorre perto de cursos d'água em áreas de declive rosas de solos vulneráveis à erosão em vários contextos tem hoje se buscado recuperar a vegetação nativa nessas áreas ambientalmente frágeis e importantes para para geração de serviços ambientais o desafio da recuperação dessas florestas nativas é que o agricultor deixa de ter a renda que ele tinha com a atividade agrícola e ao mesmo tempo ele tem que investir dinheiro nessa nova atividade para que a floresta ela possa se recuperar então surge então o desafio como transformar a recuperação de
florestas em uma atividade economicamente viável em uso do solo que seja rentável ao produtor rural de forma que ele não perca tanto ou até tenha lucro com essa mudança no uso do solo o que é possível muitas vezes quando uma pecuária de baixa intensidade é que baixa a gente aprende habilidade é transformado em plantios de espécies madeireiras com alto potencial de mercado o desafio que surge então é como transformar essa atividade que hoje é demandada para as pela sociedade em função dos benefícios que ela traz para conservação do solo dos recursos hídricos da biodiversidade mas
que ao mesmo tempo onera o produtor rural então o desafio desse nosso projeto foi buscar formas testar caminhos para transformar recuperação de florestas em uma atividade economicamente viável [Música] esse é o projeto temático as bases científicas para implantação do código florestal é um projecto financiado pela fapesp em 2013 que tem a participação de muitos pesquisadores de diferentes instituições do estado de são paulo e fora dele para os quais antecipadamente já agradeço ao todos os as contribuições feitas no projeto e é um projecto que tem cinco módulos foram estabelecidos cinco modos de pesquisa dentro da perspectiva
deste gerar conhecimento científico que possa sustentar a política pública e nesse caso a política pública ambiental sustentando a aplicação do código florestal em são paulo e no resto do brasil [Música] essa é uma das situações só que era um pasto um passo que foi caracterizado inicialmente com potencial de regeneração natural e o que a gente adotou aqui é o que nós chamamos de restauração passiva ou seja só isolamos o pasto a das ações de perturbação no caso as ossadas manuais ea presença do gado e deixamos a expressão da regeneração natural foi bastante interessante porque ocorreu
inicialmente uma ocupação a do que é chamado aqui na região de vassoura bakary sako folha que fez toda a ocupação da área criando uma fisionomia florestal numa altura de 34 metros essa vassoura durou em torno de 4 a 5 anos essa área está com cinco anos nesse processo de restauração passiva e agora o que está acontecendo a vassoura está saindo do sistema então essas árvores que nós estamos vendo mortas aqui são os indivíduos de vassoura estão saindo do sistema liberando a área para regeneração natural que tinha o potencial de acontecer aqui só que com um
detalhe a regeneração natural está acontecendo tanoh tem vários indivíduos mas como esses indivíduos são espaçados a a braquiária também voltou que era a situação original da condição da passagem aqui então essa é uma situação que nós estamos com cinco anos de restauração passiva que ainda não estabeleceu a cobertura florestal pode ser que ela vem estabelecer porque tem vários regeneram os nativos aqui mas talvez não aconteça na escala de tempo necessária para cumprimento das exigências da lei ambiental então essa é uma metodologia que nós temos discutido que é muito interessante pra algumas situações mas ela pode
se ela pode não funcionar na escala de tempo que nós gostaríamos que ela funcionais essa é uma segunda área do projeto temático do módulo 2 onde nós testamos metodologias de restauração mais adequadas para cada situação de degradação adequadas em termos de eficiência e custo mas nesse caso aqui a situação original eu era um pasto de alta declividade com afloramento de rocha é que tinham um alto potencial de regeneração natural onde caberia a metodologia de restauração passiva assim como na área anterior que nós comentamos a a pouco mas nessa situação aqui nós decidimos fazer uma variação
da restauração a passiva porque além de isolar e dos fatores de degradação aqui no caso a presença do gado e as ossadas periódicas nós decidimos também por uma condução da regeneração natural é o que nós chamamos então de restauração assistida a onde os gerentes foram identificados foi feito o controle de competidores regeneram antes ea partir de descontrole de competidores a nós fizemos também o adensamento dos vazios que não tinham o regeneração natural plantando as espécies de recobrimento e posteriormente fizemos o enriquecimento da área com as espécies da diversidade então isso foi muito interessante para nós
observamos as diferenças entre as metodologias acabamos de ver a restauração passiva lá e aqui estamos vendo a restauração ativa com a mesma idade as duas áreas com cinco anos e aqui nós já temos uma estrutura florestal concebida e essa estrutura florestal já foi enriquecida com as espécies de diversidade onde a impressão que temos aqui não precisamos fazer mais nada e essa floresta vai avançar para uma floresta madura então isso é que nós temos chamado no projeto temático de restauração assistida que aproveitar a regeneração natural mas manejar a regeneração natural para acelerar o processo de ocupação
da área com isso cumpriu os prazos que são estabelecidos no código florestal essa é a mais uma situação do módulo 2 do projeto temático o módulo 2 tem como objetivo testar as metodologias de restauração para cada uma das situações de degradação e essa é uma situação bastante interessante porque essa originalmente era um pasto numa situação de altíssima pidão agrícola ou seja um pasto numa situação pouco de criminosa totalmente mecanizado e foi um pasto muito bem implantado e puri por essas condições é é um passo que não tem regeneração natural então esse impasse está abandonada há
cinco anos a uaa as áreas vizinhas essa área de restauração e não tem nenhuma regeneração natural então nessa situação onde não existe potencial de regeneração natural a metodologia de restauração recomendável que nós chamamos de restauração ativa hoje nós precisamos introduzir as espécies nativas ou com sementes ou como mudas e essa metodologia que nós testamos aqui a metodologia que nós estamos recomendando hoje como restauração dessas áreas em potencial de restauração natural que é combinando espécies nativas com adubação vídeo então como é que foi feito aqui essa área tem cinco anos foi usado essa metodologia onde foi
implantado inicialmente uma linha de espécies de adubação verde são quatro as cinco espécies de adubação verde com diferentes ciclos que vão desde há seis meses um ano até 3 anos a última espécie dura em torno de três anos que o feijão guandu foi implantado aqui nessa linha e na é nessa linha que foram plantadas mudas de espécies nativas que nós chamamos de recobrimento são espécies nativas escolhidas regionalmente que tem a característica de bom crescimento em boa cobertura então ela tem que ter esses dois requisitos de promover uma cobertura rápida nessas áreas de restauração e rápido
estou dizendo uma cobertura com 12 anos ela já tem que ter uma estrutura florestal então foram plantadas mudas de espécie de recobrimento alternadas com linhas de espécies de adubação verde então num primeiro momento essa linha de adubação verde cresceu muito rápido e sombrio a gramínea então o papel da adubação verde além da questão de solo de fertilidade do solo é de promover o sombreamento da gramínea que o principal fator é de insucesso dos projetos de restauração então essa essa adubação verde que cobriu a gramínea diminuir a necessidade de aplicação de manutenção e logicamente aplicação de
herbicida enquanto as espécies de recobrimento estavam crescendo com um ano um ano e meio as espécies de recobrimento passam adubação verde e são elas que começo a criar a determinar a estrutura florestal nesse momento cada espécie de recobrimento começam a criar a estrutura florestal aqui nós entramos com a fase do enriquecimento porque até o momento nós só temos plantado dez espécies de recobrimento agora vamos entrar com a fase do enriquecimento é que o plano enriquecê essa área e restauração com mais 80 90 100 espécies nativas [Música] uma das oportunidades mais evidentes para transformar a recuperação
de florestas em uma atividade economicamente viável e rentável para o produtor rural é a produção de madeira então nós temos várias espécies nativas como jequitibá rosa que tem um grande potencial de produção de madeira madeira de alta qualidade e que hoje falta no mercado com a redução do desmatamento da amazônia houve uma queda na oferta de madeira tropical então hoje o mercado demanda madeiras tropicais e altíssima qualidade produzidas implantações então existe a possibilidade de se desenvolver modelos recuperação de florestas voltados para a produção de madeira de forma que nós consigamos recuperar as funções ambientais dessas
áreas de recuperação beneficiar a biodiversidade proteger o solo ea água ao mesmo tempo em que se geram bem florestal demandado pelo mercado e de alto valor o desafio para a consolidação desse novo modelo de produção de madeira com cisse no desenvolvimento da tecnologia de base para esse novo modelo de produção florestal então por exemplo para a produção de atibá rosa essa árvore aqui ela tem 30 anos de plantio nessa área que de recuperação tem um futebol bastante retilíneo um diâmetro de 1 50 centímetros ideal para a produção de madeira serrada no entanto uma outra árvore
próxima ela pode ter muita tortuosidade muitos russos e ter crescido menos como resposta a variação genética que existe dentro dessa espécie então o primeiro gargalo que nós temos e que dá ao longo do projeto nós tentamos superar foi gerar materiais genéticos de boa qualidade para produção de madeira reduzir um pouco essa variação genética dentro dessas espécies potencialmente manejados de forma a maximizar o potencial de produção de madeira segundo desafio consistiu em desenvolver modelos de plantio que ao mesmo tempo conciliar seus bens ofícios ambientais da recuperação de florestas com muitas espécies ao mesmo tempo em que
favorecesse a produção de madeira em sistemas que permitissem a mecanização da colheita o arraste vitórias e ao mesmo tempo a integração de espécies com diferentes características então nós testamos diferentes formas de agrupar as espécies em arranjos de produção que fossem viáveis do ponto de vista ecológico e do ponto de vista econômico um terceiro gargalo consiste em escolher quais espécies deveriam ser incorporadas a esses modelos muitas espécies nativas são reconhecidas pelo seu valor da madeira como por exemplo a peroba rosa mais essas espécies foram exploradas no contexto do extrativismo o homem entrava numa floresta e colhida
do dia pra noite uma árvore com 200 300 anos de idade no entanto a produção desta espécie em uma plantação pode não ser viável se a espécie crescer muito então uma outra pesquisa que foi feita ao longo desse projeto foi avaliar plantio em diferentes cidades e avaliar o potencial de várias espécies historicamente explorado de florestas nativas num contexto de restauração florestal então nossa equipe visitou vários plantios ao longo da mata atlântica e nós medimos o diâmetro da árvore altura do fust comercial ou seja até a primeira bifurcação onde eu consigo ter uma única tora para
exploração de madeira depois a torto o cidade desse tronco e nós avaliamos como a projeção de crescimento de cada uma dessas espécies e associamos essas características com a qualidade da madeira de forma gerar uma lista de espécies potenciais para uso em projetos de recuperação florestal que possibilitem futuramente exploração de madeira serrada o objetivo do módulo 5 neste projeto temático é monitorar projetos de restauração em busca das melhores estratégias e métodos de monitoramento para a restauração florestal na mata atlântica então dentro desse módulo nós monitoramos mais de 500 áreas com projetos de restauração florestal implantados e
buscamos identificar qual os melhores indicadores para esse monitoramento pra gente atestar que as áreas de fato são bem sucedidas além disso a gente busca identificar quais espécies são importantes para cumprir um papel de recobrimento da área quando o plantio de restauração são feitos então a gente usa os dados desses monitoramentos para avaliar quais as melhores espécies para cumprir determinadas funções nos plantios de restauração nós estamos ainda compilando dados dos monitoramentos mas a gente já monitoram mais de 500 áreas já conseguiu para alguns indicadores ecológicos encontrar os valores de referência que seriam os valores que devem
ser buscados a partir da restauração tão quando a restauração atingir esses valores a gente tem uma segurança maior para dizer que a área vai ser sustentável no tempo que vai de fato cumprir o papel e trazer os serviços e os benefícios da biodiversidade que a restauração florestal gera [Música] [Música] [Música]