A Cristologia do Evangelho de São João (Escritos Joaninos) - Prof. Dr. Pe João Paulo de M. Dantas

é louvado seja o nosso senhor jesus cristo paz e bem a todos nós vamos tratar hoje da cristología nos escritos joaninos vamos primeiramente invocar a graça de deus para que seja o espírito mesmo a iluminar a nossa inteligência abrir o nosso coração para adentrarmos na beleza da cristologia junina em nome do pai do filho do espírito santo amém o vídeo espírito santo enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor enviai o vosso espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra oremos ó deus que instruístes os corações

dos vossos fiéis com a luz do espírito santo fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo espírito e gozemos sempre de sua consolação por cristo senhor nosso amém nossa senhora de nazaré rogai por nós em nome do pai do filho do espírito santo amém nós sabemos que o evangelho de são joão foi o último dos quatro evangelhos a ser escrito provavelmente ali em torno do final do primeiro século talvez ano95 é existe toda uma discussão sobre a autoria do evangelho mas aqui no nosso curso de cristologia não vamos adentrar tanto o importante é

sabermos que por mais que o evangelho tenha sido inteiramente ou parcialmente escrito pela dita comunidade joanina ou seja por um grupo de discípulos de são joão evangelista é o fato é que o texto se inspira está ligado diretamente a experiência do discípulo joão do apóstolo joão isso é muito importante nós temos encontro oi como é que está estruturado o livro uma estrutura razoavelmente aceita pela maioria dos exércitos que a gente normalmente encontra nas nossas bíblias nós temos um prólogo com 18 versículos e logo depois partir do capítulo primeiro versículo 19 nós temos a grande a

primeira grande parte do evangelho que é conhecida como o livro dos sinais e que vai até o final do capítulo 12 ou seja capítulo 12 versículo 51 logo depois nós começamos a segunda parte do evangelho é a partir do capítulo 13 é e aí se vai até o capítulo final do capítulo vinte e às vezes alguns incluem também o capítulo 21 porém a maioria dos autores gosta de ressaltar que o capítulo 21 é um epílogo ele foi é uma segunda redação do evangélico é bem então nós temos o paulo o livro dos sinais do capítulo

1 ao capítulo 12 capítulo 13 é o capítulo 20 o livro da glória ao teu dizer isso para vocês e o epílogo que demonstraria mostra aí um pouco como joão v a comunidade dos discípulos do ressuscitado tá bom é muito interessante também a gente vê que o início do evangelho ele remete a o livro do gênesis né da genesis ou seja ele remete a criação isso porque jesus ele vem e sem carne para recriar o homem ele vai introduzir o homem vamos assim dizer no oitavo dia o dia da recreação o dia da redenção o

dia sem ocaso como diziam os primeiros cristãos bom então essa ideia da redenção como recriação ela é muito caro aos padres da igreja mas ela encontra realmente bases é literárias e teológica no evangelho de são joão o próprio início do evangelho quando joão decidi começar o seu evangelho e aqui é o remeto a nossa aula sobre cristologia nos sinóticos nós explicamos isso lá a comunidade cristã e lá vai se interrogando sempre é quanto à identidade de jesus de modo que no período de ir de vamos dizer de escritura dos textos de mateus e lucas é

eles tentam responder as questões relativas a quem era jesus antes da sua vida pública e aí nascem os evangelhos da infância e joão ele sabendo que a infância tava bom e por assim dizer tinha sido bem vez escrita a partir de lucas e de mateus ele vai ele faz aquela pergunta mais quem era jesus ou quem era quem é esse que vem a nós que se encarnou quem é este antes da encarnação então ele vai buscar no início do seu evangelho é a pré-existência do verbo né então por isso ele começa no princípio que em

hebraico seria bereshit é e na rede e na rede é em grego então no princípio e o verbo era a palavra era o verbo eo verbo estava voltado para deus e o verbo era deus né então nós temos esse primeiro versículo extremamente denso que tem como objetivo é mostrar a identidade divina do verbo que vai se encarnar mas as primeiras palavras são uma clara alusão à criação e na leitura do prólogo alguns temas da criação como as a o tema da luz das trevas parecem reforçar essa visão mas se você continuar a ler o evangelho

logo depois do prólogo você vai notar até o início do capítulo 2 das bodas de caná é que o episódio das bodas de caná que essa primeira etapa davi é de jesus antes do primeiro sinal que é próprio que é aquele que jesus vai fazer nas bodas transformando água em vinho ele é ele acontece teologicamente ao longo de uma semana então vai se apresentando a cronologia de um modo teológico mostrando que é como se jesus estivesse naquele naquele seis dias da criação preparando o o sábado sétimo dia aquele dia de encontro com deus no caso

dia de encontro com o deus que salva com o salvador é que vem de certo modo desposar a igreja desposar a humanidade esse sentido esponsal do evangelho de são joão é muito explorado na teologia ao longo dos séculos ele encontra um e eu vou dizer um resumo muito bem feito e simples é no livro de um professor franciscando que vivia em jerusalém já há décadas que o professor frederick mãos é professor emérito do estudio bíblico franciscano que eu tive a oportunidade de conhecer brevemente numa das estadias das minhas estadias em jerusalém então escrever um livro

recente em língua italiana pelo que eu saiba aonde ele justamente aponta para essa dimensão esponsal do evangelho de são joão é um tema aqui de um modo espaço já apareceu em outras obras dele ele tem um grande especialista no evangelho de são joão escreveu sua tese doutoral é justamente o evangelho de são joão a luz do judaísmo e foi publicada em francês olá tudo bem dada essa dica para quem quiser aprofundar essa vertente de interpretação do evangelho de são joão a gente continua com outros elementos nessa ideia da recreação a gente vê a cruz de

cristo também como uma imagem provável daquela da árvore da vida e também o próprio adão ou melhor o novo adão jesus está vamos dizer adormecido quando deus tira do seu lado aberto eva do lado aberto de jesus joão próton água e sangue que que são interpretados pelos padres da igreja desde o início como figuras do nosso batismo da da eucaristia ou seja da vida eclesial da vida sacramental da igreja você já igreja nasce do lado aberto de cristo cristo morre para dar a vida a igreja né e tem um tema que existir está presente em

são joão crisóstomo em santo agostinho gostaria de poder aprofundar aqui mas é remeto a minha tese doutoral sobre o sacramento da ordem onde eu trato desse assunto no primeiro capítulo é in persona christi capitis é o tema dela foi foi publicada por enquanto só em italiano a gente está trabalhando para uma tradução em língua portuguesa mas já que falamos a cruz vejam que no início do capítulo 18 e no final do capítulo 19 e aqui você já entendeu que eu estou falando da paixão de cristo é é a narração na sexta-feira santa que nós fazemos

na sexta-feira santa a solene celebração da paixão de cristo nós temos um jardim isso o jardim no caso do getsêmani e temos um jardim no final que é o local onde estão onde está o sepulcro essa ideia do jardim ela também é um tema de um capítulo da obra do frederico mãos de uma blusa livros do frederico nosso é indica claramente uma referência ao jardim da criação ao jardim do éden e também é o jardim e do cântico dos cânticos e aí se associa aqui de novo tema da responsabilidade certo com da criação tava o

cântico dos cânticos esse livro que é foi tão interpretado ao longo da história desde origens né passando por são bernardo de claraval e erva-de-são teve e é o dedo deslizou e tantos outros autores medievais é até chegar os nossos dias como um cântico em que se apresenta essa teologia do amor esponsal entre deus a igreja deus ea alma e eu também o sopro do ressuscitado lembrem-se lar de joão 20 19 e 23 aquele sofro sofro claramente remete ao sopro da criação lá em gênesis 2 ao né fechou o sopro da vida né é o mesmo

verbo usado na digamos na 70 que a tradução grega do texto hebraico do livro do gênesis ok então aqui eu estou enfatizando fortalecendo a ideia do evangelho de são joão como essa recriação mais trazendo mais um pouquinho tocando de novo nesse tema que nós já falávamos também da expulsao vamos ligar um pouquinho as bodas de caná a cruz por quê que certa forma nós estaríamos aqui na moldura da vida pública de jesus né ou seja a vida pública de jesus é realmente começa com grande o primeiro sinal lá em canal ali nas depois que ele

chama os primeiros discípulos digamos inaugura-se a vida pública de jesus com esse sinal que é digamos um primeiro convite a pé né os sete sinais do livro dos sinais são sete simbolicamente é um número é simbólico para dizer que é como uma escada cada sinal é um convite para que uso aqueles que estão seguindo jesus cresçam na fé se preparem para contemplar a glória a fé como esse caminho de adesão a cristo de uma experiência é íntima com cristo que vai me conduzindo né na direção da experiência com a glória na cruz e na ressurreição

estão lá no início nós temos a as bodas de caná e vários autores ao longo dos tempos se destacar o fato de que não se não se diz o nome do noivo né e aí jesus pode parecer como na verdade aquela festa simboliza na verdade a a vinda do noivo noivo está presente noivo veio né noivo veio da esposa a humanidade verdadeiro noivo na verdade é jesus cristo faz um milagre mostrando que ele está presente e ali tem uma mulher a mãe de jesus que tem papel fundamental na aquele milagre que é chamada com o

nome de mulher é né e esse nome não desmerece em nada o papel o maternal da virgem maria nem a sua santidade mas esse nome justamente parece designar é ter essa intenção de apontar a maria como esse protótipo da nova mulher da criação se jesus é o novo adão maria a nova eva já entenderam isso os padres justinho e irineu ali no segundo século é mas na cruz nós temos lá no capítulo 19 de novo jesus o autor da nova criação no céu ao mesmo tempo é o protótipo da nova criação novo adão e ao

seu lado quem está está também a sua mãe de novo ela é chamada de mulher e o seu rolo o seu papel maternal é colocado em destaque quando jesus pede que ela a colha o seu discípulo amado como o seu filho e diz ao seu discípulo amado que ele acolheu como sua mãe né então ela é a nova eva é a mãe dos discípulos de jesus eram é a mãe da humanidade ela recebe esse testamento de amor de jesus assumindo a maternidade digamos em relação a todos os homens já que o amor de cristo a

universal o amor da mãe do cristo também ali por graça se universaliza né né é muito importante também a gente vê é o papel de maria no evangelho de são joão aparece poucas vezes mais aparece de modo chave né de modo muito importante na estrutura do evangelho para a teologia do evangelho de são joão eu gostaria de fazer referência por exemplo a outras passagens bíblicas mas por falta de tempo vou me limitar citar apenas uma outra que quando são joão batista se apresenta né se eu não me engano no capítulo 3 como o amigo do

noivo então deixando claro que ele não é o noivo né mas ele é o amigo do noivo que vai na frente do noivo no vamos ver no na profissão chamemos assim aonde o noivo e até a casa da noiva para buscá-la para as bodas então o amigo e anunciando o noivo com toda a festa com toda alegria como joão batista vai na frente quando precurso anunciando o noivo jesus o que me outro evangelho jesus interrogado sobre o jejum diz que seus discípulos não podem jejuar pô porque o noivo está presente depois quando o noivo não

tiver mais com eles aí então eles vão jejuar houve assume essa imagem de noiva ali também bom eu vou me basear agora partir de agora nos escritos o professor mafra de rock que eu já aceitei no na aula sobre cristologia nos evangelhos sinóticos mas vou também é de novo e basear nessa obra em língua portuguesa sempre a cristologia do novo testamento do josé pêga lá que é da editora loyola e não vou deixar agora de de mostrar também esse manual de cristologia do nosso amigo francisco acosta do clero de anápolis bom então é um manual

bastante completo de cristologia e soteriologia que merece ser conhecido é o professor material que e o ensinar em lugano e o bebê está giuseppe estragá-la defendem que a literatura junina representa o ponto mais alto e mais denso da cristologia do novo testamento na literatura joanina cristologia e soteriologia estão intimamente ligadas como podemos ver em joão 20 31 vamos pegar aqui o um finalzinho da digamos da primeira redação do evangelho de são joão quando é aonde podemos ver se estes porém foram escritos para que creiais que jesus é o chris e o filho de deus e

para que crendo tenhais à vida em seu nome então este evangelho foi escrito para que criar para que tendes para que vocês possam ter a fé essa fé em jesus cristo o filho de deus e para que através da fé você chega em a vida eterna ou seja a salvação à vida divina que é a nossa salvação que jesus vem nos trazer então você vê a a a identidade de jesus jesus o cristo filho de deus e a obra só ter o lógica de jesus a vida eterna a nossa salvação e o mais que joão

queira apresentar cristo na plena luz da ressurreição e do espírito ele proponha um evangelho que não abandona a tradição histórica anterior às vezes se discutir um pouco sobre já se discutiu mais no passado sobre a historicidade do evangelho de são joão já que ele tem uma linguagem muito simbólica ele é fruto de uma maturidade teológica muito grande por isso o evangelista associado a águia né só profundidade de visão em relação a sua visão teológica mas é não devemos ver como opostos o como contradições uma contradição vamos dizer uma linguagem teológico simbólica e a historicidade do

evangelho ao contrário é quanto mais estudamos evangelho de são joão mais vemos que essas duas realidades estão conectadas como se fossem duas faces da mesma moeda né eu poderia dar alguns alguns exemplos para vocês e por exemplo fica muito mais claro quanto tempo durou vamos dizer o discipulado dos dos apóstolos com jesus quando nós lemos o evangelho de são joão você já jesus ele ele está no ritmo das festas de israel tony vai e volta ao contrário desse nós usamos parece que tudo é uma grande viagem na direção de jerusalém a noiva já que são

joão ele vai e volta para jerusalém o ritmo da vida judaica de então que parece muito mais coerente com a historicidade dos fatos mas também por exemplo quando se apresenta a piscina de piscina de betesda né digamos é os detalhes que são joão da dos cinco pórticos todos aqueles detalhes de uma água que era agitada de vez em quando por aquilo que seria um a bom e que aqueles que estavam doentes tentava entrar bate muito bem com aquilo que arqueologicamente nós descobrimos justamente é para quem vai jerusalém hoje do lado da igreja de sant'ana na

propriedade dos padres brancos franceses né então você pode visitar e ver que realmente arqueologicamente tem cinco pórticos não é uma invenção é realmente histórica a realidade né e e outros tantos exemplos que a gente poderia tirar como por exemplo a questão da data da última ceia por exemplo né a gente vai falar um pouquinho mais disso mas adiante mas muito provavelmente é a cronologia de são joão e mais exata do que aquela dos sinóticos né para quem não leu ainda vale a pena ler o livro de bento 16 jesus cristo jesus nazaré no seu volume

2 e ele tá e no capítulo 5 logo do início do capítulo 5 ele trata da questão da data da última ceia modo como sempre brilhante resumindo e tratando-o com profundidade mas com clareza a questão é tanto então não é mais de são joão nós temos essas duas realidades juntos nessa profundidade teológica uma linguagem simbólica mas também a veracidade histórica tanto mas também do ponto de vista a cristologia e aqui é o primeiro ponto que eu gostaria que ficasse muito caro para você isso é que tanto a verdadeira divindade de jesus conta a verdadeira humanidade

estão bem vamos ver encaixada suas na fórmula que é fundamental na cristologia junina no capítulo 1 versículo 14 e o verbo se fez carne e habitou entre nós o meio logo se fez carne e habitou entre nós então a primeira palavra já né esse logos o verbo e aí remetendo lá o primeiro versículo do prólogo já está claro porque já foi dito anteriormente o prólogo ele é uma espécie de resumo dos grandes temas que vão sendo tratados ao longo do evangelho então ele já apresentou logo com o primeiro informação a divindade né do verbo então

esse verbo o logos é deus ele é distinto do pai mas é deus então ele está voltado para o pai e é deus e essa afirmação essa verdade ela aparece com muita força é que eu faço um paralelo um pouco com a ideia que aparecem marcos e matteus aonde aparece o centurião que transpassa jesus e que diz né este sim verdadeiramente era o eu vi a mensagem a mensagem fundamental que está no início de marcos e lá depois no capítulo 15 é na boca do centurião para que o leitor que muito provavelmente ao leitor que

vem do paganismo possa reconhecer jesus no final do evangelho como o filho de deus então aqui no evangelho de são joão nós temos thomé thomé digamos é imagem do leitor então leitor é convidado a reconhecer com tomé lá no capítulo 20 versículo 28 é que jesus é o filho de deus claro mas reconhecer que jesus é o meu senhor esse título senhor domino's é o título divino dentro do da visão religiosa hebraico né adonai em hebraico é domino's em latim né e ir o emprego né então meu senhor e meu deus desse meu deus essa

afirmação da divindade de jesus é fundamental lá em thomé e para o evangelho de são joão e essa mesma ideia vai aparecer também do modo muito evidente e já que sobrou da literatura joanina na primeira carta de são joão capítulo 5 versículo 20 aonde se diz que jesus cristo é o verdadeiro deus ea vida eterna e aqui de novo a gente vê como cristologia e soteriologia caminham juntos no evangelho de são joão verdadeiro deus então ele esse é o fundamento da nossa salvação porque ele é deus esse homem né cheio de graça e verdade ele

é deus ele pode nos salvar como fez e ele nos oferece a vim da eterna é a salvação que deus nos concede por meio do seu filho nosso redentor e enjoam 2031 que nós já citamos de novo essa ideia volta a forte mas não me não cito de novo porque nós já citamos isso para vocês e você pode se não se lembra pode voltar essa aula e escutar o texto mas o logos que é deus indicação divina de jesus se fez carne o emprego parques em hebraico baixar esse termo sarkis em grego que traduzio baixar

em hebraico que ele não significa apenas corporalidade né não estava se referindo apenas a materialidade da humanidade de jesus esquecendo por assim dizer o nosso a visão mais grega alma mas quando a gente vai estudando a antropologia bíblica veterotestamentária a gente vê que é um topologia aberta do testamentária é muito unitária não tem essa tendência a uma espécie de dualismo entre matéria e espírito mas têm diferenças diferença de de vamos de de nuâncias tô quando a gente se refere ao homem como baixar para o homem como starks como carne que que você quer dizer você

quer é o a minha vidência primeiro se quer dizer o homem inteiro o ano inteiro mas se quer colocar em evidência que ele é uma criatura você já que ele é um ser que tem limites que tem fragilidades próprios da criaturalidade delícia tanto nesse sentido nos limites das fraquezas dos limites é criatura mais né bom então ele é homem vocês a carne táxi é homem quer dizer a de a natureza humana como a gente gosta de dizer na sistemática que é digamos assim o discurso correto especialmente depois do concílio de calcedônia bom então logo se

fez carne agora nós precisamos entender mas é porque que são joão escolheu o seu déco logos logos é deus aponta para deus porque versículo primeiro do capítulo 1 do prólogo disso mas porque eu tenho logos e aí tem todo no história que fundamenta isso é o lógica né é israel existe é todo mateu logia da palavra tanto que é para evidenciar isso a gente ções da cnbb na sua nova edição da bíblia lugar de colocar verbo colocou palavra né e para ligar um pouco com essa tradição vétero-testamentário você tomar teologia sobre a palavra divina um

da barra ou travar plural devagarinho né então aonde pouco a pouco essa palavra ela vai sendo vista como uma espécie de mediação entre deus e os homens e essa palavra vai sendo vista como salve fica essa palavra vai estudar até vista como uma espécie de pessoa vai ser entre aspas personificada ao globo do passar do tempo é a mesma ideia se aplica a a a ok com sabedoria nós sabemos a importância da literatura sapiencial do da vamos dizer dos influxos é que aquela recebe no mundo hebraico de outras literatura essa presenciais adjacentes e também gregas

e isso faz com que existisse todo uma teologia da sofia né da da sabedoria porém esse termo sabedoria é mais feminino muito provavelmente isso fácil que joão não escolha o termo sofia para dizer a sofia se fez carne oi e ele escolhe o termo logos o que é um termo muito usado na literatura vamos dizer greco-romana foi somente naquele na linha filosófica que nós chamamos de estoicismo que é visto é entendida como um princípio cósmico que faz parte deste mundo claro que são joão não passei perdendo ao princípio cósmico que faz parte deste mundo que

o logos é deus ele diz logo isso logo no início para deixar claro que se o termo é o mesmo a ideia teológica não é tão e são joão tenha vamos dizer existe essa abertura para que se juntem conceitos e ideias teológicas que vão tentar expressar o mistério é o mistério de deus que se fez carne né é essa ideia de logos também ela aparece no judaísmo da diáspora por exemplo em um autor que é boa parte da obra dele está traduzida em língua portuguesa o quilombo me filon de alexandria né é o filon de

alexandria ele vai dizer que o lobos é um ser intermediário entre deus e ohomem em outras palavras não é nem deus nem homem espécie de demiurgo mas é claramente não é essa também a ideia de são joão certo são joão é para ele é é deus que se fez homem para ficar para ser bem claro tá bom é um da diante então esse é o primeiro ponto o verbo se fez carne tentei explicar ao máximo espero ter conseguido ter ajudado você aprofundar essa ideia senão você volta o vídeo e acompanha de novo aí a nossa

explicação um segundo ponto que eu queria que ficasse também para vocês claro é o filho de deus foi mandado alguma então verbo se fez carne mas não foi porque ele quis né por assim dizer ah eu a dica vamos fazer carne né vou lá para o mundo não vai o envio no evangelho de são joão é claro essa essa ideia de missão de mandato o filho foi mandado ao mundo recebeu a missão do pai para ir ao mundo foi enviado e essa esse termo enviado em vamos dizer em grego integralmente seria apóstolo então é claro

que a gente a gente poderia dizer literalmente que jesus é apóstolo do pai né marca aquele seu filho do pai mas eles também é o apóstolo foi enviado pelo pai foi mandado ao mundo alguns né hematologia mais populares josé um missionário do pai tá errado não não tá errado desde que a gente entenda aqui não é uma missão meramente ecclesial né como podemos ter vários tipos de missões dentro de uma farol é mas é uma missão digamos de tipo 30 área sobre de gamas esta missão é a base de todas as missões eclesiais ah então

ele foi enviado ao mundo então cadê o verbo encarnado que é o filho de deus ele foi enviado ao mundo essa ideia ela vai aparecer por exemplo lá em joão 20 de novo né 19 a 23 quando jesus diz para os apóstolos assim como o pai me enviou eu vos envio ele faz um paralelo uma analogia o pai me enviou eu envio vocês e o envio de vocês é semelhante a esse meu né assim como o pai me enviou eu vos envio e outras palavras os apóstolos vão prolongar no tempo no espaço a missão de

jesus então jesus é o filho de deus ele foi mandado ao mundo essa ideia do filho de deus e o mundo daqui já abri para gente falar um pouco mais essa desse título filho de deus e a gente encontra lá em joão 10 30 essa frase de jesus eu e o pai somos uma coisa só então ele justamente mostra essa unidade diria como sistemático substancial entre o pai e o filho em joão 1245 nós temos se vós me tivésseis conhecido conheceríeis também a meu pai desde agora o conheceis eo tendes visto então jesus rir fundamentalmente

deixa claro que conhecer a ele a conhecer ao pai é por isso ele se eles estão experimentando jesus conhecendo jesus vendo jesus e sempre que ele estamos tá dando conhecendo vendo entre aspas o pai através de jesus essa ideia volta também lá no discurso do adeus longo discurso pois lavá-la posso lavar pés quando se pergunta jesus mostra-nos o pai e isso nos basta nesse pede a jesus jesus responde mas é isso aí entendeu ainda em outras palavras é quem me viu viu o pai né quem me viu viu o pai ou seja eu estou aqui

para revelar o pai porque o pai somos um eu tudo que eu digo faço tudo que eu realizo né é uma manifestação na revelação de deus da paternidade divina né do amor de deus na misericórdia de deus assim por diante é é um homem e é muito importante também a ideia de auto-revelação na fórmula é gol eeee meme jesus usa muito no evangelho de são joão essa fórmula é gol e me traduzido em português eu sou quem hebraico é ane certo essa fórmula evidentemente se você conhece um pouquinho antigo testamento você já associou a êxodo

3 14 quando na encontro de deus com moisés na sarça ardente deus se revela a moisés dizendo que ele é aquele que é eu sou aquele que sou certo e essa expressão então ela fica muito marcada dentro da cultura religiosa de israel de modo que um judeu não costumava dizer na forma absoluta eu sou essa expressão é e vamos dizer uma o atributo divino não podia ser usado por qualquer um quem é engenheiro eu sou não ser dizer eu engenheiro em outras palavras né o eu sou engenheiro mas não é eu sou eu sou era

soava como revelação divina suava como o nome de deus para os israelitas por isso é que quando chegamos judas e os vamos dizer soldados para aprender jesus no início do capítulo 18 do evangelho eles perguntam por jesus e jesus diz sou eu dani russo e skyrim por terra diante dessa da força desta afirmação essa expressão ego eimi ela aparece de dois modos no evangelho na forma absoluta um vários eu pessoalmente nessa discussões com os judeus em jerusalém som tensas que a gente vai lendo ali nas últimas semanas da quaresma por exemplo aqui joão 8:58 respondeu

de jesus em verdade em verdade essa é uma expressão tipicamente junina amém amém não é literalmente e aí toda vez que eu queria falar amém amém ele vai dizer alguma coisa muito importante ele tá chamando atenção para a importância daquilo que ele vai dizer que vem de deus que é divino em verdade em verdade amém amém eu vos digo antes que abraão existisse ti olá eu sou aí sou maluco né o que se tira uma loucura padre sentido que a reação foi muito brusca eles tentaram pegar em pedras e matar jesus apedrejado mas não era

chegada a sua hora ainda a mesma ideia de a mesma expressão eu soro a farra absoluta você pode encontrar também joão 8 24 deixo como dever de casa para você ler esta estiver círculo tá bom 8:24 mas essa fórmula é gol em mim também aparece unida as sete imagens veja o número sete é tão importante para joão no apocalipse sete selos sete trombetas né então número 7 sinais no evangelho é muito importante o número de perfeição ver as 7 imagens eu sou o pão da vida joão 6 35 e 48 eu sou a luz do

mundo joão 8:12 eu sou a porta das ovelhas joão 10 7 e 9 eu sou bom pastor joão 10 11 e 14 eu sou a ressurreição ea vida joão 1125 eu sou o caminho a verdade ea vida joão 14 6 eu sou a verdadeira videira joão 1515 tão são sete imagens e associadas aí eu sou é cada uma dessas imagens ela vai dizer algo sobre a identidade ea missão de jesus que são e fundamentais tá certo pra gente não vai poder aprofundar evidentemente cada uma dessas imagens só que daria um final de semana de curso

né três dias de curso de manhã de tarde falando dessas imagens cada uma delas é de uma riqueza impressionante e aqui a gente remete aos diversos comentários de qualidade que existem em língua portuguesa e em outras línguas certo você tá por exemplo reymond brawn que escreveu em inglês mas você encontra em italiano também as suas obras que eu saiba eu li em italiano por exemplo é vou citar também é o fofo né o xavier do hulk escreveu também um belo comentário né sobre o evangelho de são joão e tem é um alemão também muito conhecido

que vale a pena a gente citar que é muito citado também pelo papa bento 16 se chama rudolf schnackenburg é escreveu evidentemente é um alemão escreveu em alemão mas a obra dele foi traduzida em italiano se eu não me engano da editora paidéia em quatro volumes é um manual verdadeiramente indispensável para quem quiser aprofundar o evangelho de são joão muito citado quando eu dizer pelo papa bento 16 é poderemos citar outros autores mas para não nos estendermos muito a gente avança vamos avançar agora no nosso conteúdo e é no evangelho de marcos e a que

eu sinto 1414 12 me parece não 1462 e mais em marcos 13/6 alguns autores parecem ver ali também um eco de seu sou de jesus que claramente tem um relevo muito grande no evangelho de são joão certo então alguns autores destacam na que hambúrguer é um que destaca que ali se poderia encontrar uma espécie de eco desse desse um vocabulário dessas expressões que jesus usava e que eram de uma intensidade teológica de uma força e também causava um certo impacto certo escândalo naqueles que o escutavam né então marcos 1460 em jesus está diante do sinédrio

então jesus num determinado aumento responde eu sou sou eu e marcos 13/6 a gente encontraria também da mesma forma um eco desse é go m o quarto ponto que eu gostaria que vocês é vamos dizer guardar sem dessa exposição que eu histológica sobre os escritos joaninos e aqui o apocalipse a gente vai colocar um pouquinho a parte pensem mais no evangelho e na primeira carta que estão sendo o objeto da nossa exposição é existe uma relação eterna com o pai que se manifesta em termos funcionais demissão então aqui eu gostaria a gente entre um pouco

na teologia sistemática mas nós sabemos que da teologia sistemática na na teologia trinitária o fio procede do pai é a primeira proteção é intratrinitária e o espírito santo procede na tradição latina do pai e do fio ou seja é o fio cru e como a gente chama é e da profissão que a gente também chama inspiração ea expiração ativa pai o filho só pronto por assim dizer entre aspas o espírito inspiração é passiva o espírito é só prado recebe por assim dizer a substância divina do pai do filho nessa segunda procissão o pi na teologia

vamos dizer agostiniana e mais tarde de tomás de aquino a processão ela é entendida como vamos dizer é a origem de cada pessoa dentro do quadro da vida da vida intratrinitária mas existe uma relação entre a processão e a missão a missão segundo santo tomás é uma espécie de prolongamento da processão o prolongamento na história no mundo criado você já que ele movimento pai gera o filho geração eterna se manifesta na história se prolonga na história revela é revelado na história por meio da missão do fio filho é enviado pelo pai o filho vem missão

enviado pelo pai santo agostinho nota que essa conceito de missão traz também o elemento novo ou seja é a luz da ideia de onipresença divina então a gente pode dizer que o pai o filho eo espírito santo estamos sempre estiveram presentes no mundo criado mas santo agostinho nota aqui agora existe uma presença com uma nova modalidade e o seja agora o verbo está presente mas não só naquela presença de imensidade como se diz na teologia sistemática mas é a uma presença encarnada em vista da redenção dos ombros tá bom santo agostinho nota que essa missão

também ela tem um aspecto vamos dizer externo e interno a encarnação e o mesmo tempo verbo encarnado também está presente na nossa vida interior como cristãos tá bom vamos deixar isso para depois o importante a gente entender com a missão ela é um prolongamento na teologia de santo tomás é um prolongamento é da processão e vejam que essa teologia de são tomás ela é baseada só tomar leu e releu comentário o o evangelho de são joão comentário de agostinho a evangelho de são joão né e por isso ele é base e essa essa parte do

seu pensamento boa parte na digamos assim na teologia 30 área que ele encontra no caso em estão joão então a missão seria um prolongamento no tempo da proteção seria de uma certa forma uma manifestação da procissão no mundo criado na manifestação que revela né este movimento de proteção é um trinitário para os homens bom isso se aplica também o espírito santo mas vamos ficar aqui em relação ao cristo porque o espírito santo que procede do pai e do filho segundo a processão inspiração ele é ele é enviado ou seja a sua missão que prolonga isso

né manifesta essa realidade no mundo ele é enviado é e pelo filho e a gente pode concluir isso lembro joão 1416 horas jesus fala aquele mas sem enviado pelo pai a hora de isso que ele que vai enviar e aí do casamento das duas afirmações ele é enviado pelo pai pelo filho como diz santo agostinho não é bom é essa ideia então também como eu já citei para você mas joão 2019 23 ficar de novo claro assim como foi enviado pelo pai o pai me enviou assim eu vos envio né então essa missão que jesus

tem esse envio e aqui no mundo digamos dos homens no mundo criado revela essa relação é eterna que ele tem com pai que é a geração eterna lei seu quarto ponto que une um pouco trindade cristologia é na introdução ao curso de cristologia você deve ter visto nos vídeos sobre isso eu falo muito que a tendência é da teologia atual é que realmente nós reconstruamos esses links entre teologia trinitária teologia e cristologia porque quer dizer quem é o cristo senão a segunda pessoa da trindade que se encarnou e o que que ele veio fazer senão

revelar o plano de amor de um deus que é trindade então não dá para a gente separar muito no fundo teologia trinitária de cristologia é um esses dois tratados tem que estar mais conectados né essa tendência dos grandes autores hoje a que ponto a hora de jesus todo mundo já leu o evangelho de são joão já encontrou e se ainda não chegou a minha hora parece por exemplo lá no das bodas de caná no versículo 4 capítulo 2 versículo 4 mas vai aparecendo ao longo de todo o evangelho capítulo 7 versículo 30 capítulo 8 versículo

20 capítulo 12 versículo 23 e 27 capítulo 13 versículo 1 ou seja logo no início da segunda parte do evangelho livro da glória capítulo 17 versículo 11 são muitas as situações quando você vê então isso mostra a importância bem levo dessa expressão a hora de jesus o que é a hora de jesus a hora de jesus é a manifestação a revelação da glória divina jesus veio manifestar e fazer resplandecer revelar a glória de deus e quando é que ele vai fazer isso segundo evangelho de são joão livro da glória na sua a paixão mas especialmente

na sua cruz e na sua ressurreição por isso eu já estão joão ele apresenta a crucifixão de jesus de um modo mais glorioso jesus é muito senhor decidir né jesus é claro que jesus sofre com os sinóticos deixam isso bem claro mas aqui a infância está nesse mês tá nesses senhorio de jesus em cada gesto em cada movimento da sua paixão e da sua morte né brilha em cada momento essa glória já eu já glória não fica só para ressurreição a glória já se manifesta na cruz são como cruz e ressurreição duas faces de uma

mesma moeda que revelam a glória divina o certo mas a glória no evangelho de são joão já começa a brilhar antes antecipadamente como eu disse no evangelho de são joão já começa a brilhar a glória de deus através dos sinais eu faço como flash dessa glória divina flashes que vão se intensificando e tornando mais fortes das bodas de canaã até a ressurreição de lázaro do sexo demais né eu começo então ali então a glória se manifesta do meu disso na cruz e na ressurreição e a gente pode ver uma preparação de isso já em alguns

textos por exemplo diálogo com nicodemos quando um joão 3 14 jesus diz quando eu for elevado atrairei todos a mim e aí é uma clara referência à digamos a a serpente de bronze que foi fixada numa alta haste para que todos aqueles que tinham sido picados pelas serpentes venenosos pudessem ser salvos né sinal de salvação essa serpente de bronze com a arte de eu aprendi o perfil da cruz né de clicar prefiguração da cruz de cristo então me fala de ser elevado para trair salvar é remédio de só para todos né mas também você pode

ler e a que eu deixo como dever de casa você pode ler joão 1223 investir culo 28 e ver que jesus retoma esta ideia da cruz como manifestação da sua glória né você quer que a gente leva vamos ler então esse texto só vez vale vale a pena 12 e 23 28 vamos ver aqui e jesus respondeu à felipe né o andré chegou a hora em que o filho do homem vai ser glorificado ele fala de ser glorificado versículo 23 e nos versículos 28 que encontramos pai glorifica o teu nome veio então uma voz do

céu já o glorifiquei o glorificarei de novo eu falo dessa manifestação da glória mas se você quiser que fique mais claro nele versículo 24 porque jesus deixa claro que para que se manifeste essa glória ele tem que morrer versículo 24 em verdade em verdade vos digo se o grão de trigo que cai na terra não morre e fica só mas se morre produz muito fruto a glória de deus salvífica se manifesta e um povo se forma então esse é o tema da hora de jesus que revelam a glória divina e aí a gente passa para

o sexto ponto que eu queria que você guardasse jesus como filho do homem nós falamos no sinóticos é da cristologia dos sinóticos a importância desse título é o título que a gente mais encontra na boca de jesus para falar desse mês um com algumas características como os da terceira pessoa jesus esse título para se referir a sua própria vida pré pascal ou para se referir a sua paixão ou para se referir a sua para luzia que têm de específico aqui no evangelho de são joão o título é aparece com força também aparece no apocalipse mas

ele está ligado normalmente mais a ideia chá da vida celeste ou seja quando jesus quer falar que ele desceu do céu vai se encarnar para ver o mundo ele fala o filho do homem desceu do céu para se encarnar quando ele quer falar da ascenção dele é o céu que ele vai voltar para o pai dele usa o filho do homem e então é indica muito essa origem celeste de jesus que é origem divina né então você pode encontrar isso eu vou lhe dar três passagens bíblicas onde você pode encontrar essas referências primeira eu não

encontro conectar nael joão 11 51 depois lá no na conversa com nicodemos joão 3 13 e finalmente é lá no no âmbito do discurso do pão descido do céu joão 6 62 17 um ponto cordeiro de deus então essa ideia do cordeiro de deus e aqui você lembra são joão batista que por duas vezes no capítulo primeiro chama jesus de o cordeiro de deus numa delas ele acrescenta o fato de que cordeiro de deus que tira o pecado do mundo que faz parte da nossa liturgia eucarística né quando o padre apresenta eucaristia para assembleia ele

diz estas palavras bom então aqui nós vamos a confluência de várias idéias e eu vou acrescentar uma as duas que profissional federal que coloca na sua apostila de cristologia é a ideia do cordeiro pascal né e aqui lembra aqui na lá na cruz os ossos de jesus não serão quebra não foram quebrados ele vai ser transpassado para que se cumprisse a escritura que fala do cordeiro pascal que não se deve não deve quebrar não se deve quebrar os ossos do cordeiro pascal não tem que ser comido inteiro e assim jesus é o cordeiro pascal que

vai morrer na cruz por nós para tirar o pecado do mundo mas essa mesma palavra aliar né ela digamos em aramaico aliar em hebraico é ela também seguinte pode aliar de deus pode ser é também a gente encontra lá no céu e isso nos no os campos sobre o cego de haver o servo de aberta a palavra servo diabetes também aliar de deus então é a mesma palavra pode ser traduzida como cordeiro como servo será que se opõem não o quarto canto deixa claro que esse servo vai se tornar cordeiro o cordeiro é o servo

de deus ponto que eu gostaria de acrescentar é a ideia do tá mit na época de jesus então havia sacrifícios diários no templo de jerusalém de manhã e de tarde matutino e vespertino aonde se oferecesse a ofereciam ao senhor um cordeiro certo como na tradição junina jesus morre não no dia da páscoa mas jesus morre na véspera da páscoa ó e aqui é o remeto de novo ao livro do bento 16 jesus de nazaré o volume 2 capítulo 5 logo no início ele vai falar da data da última ceia certo e muito provavelmente a cronologia

de são joão é a mais correta jesus é vai sofrer a paixão e vai morrer na véspera da páscoa ou seja na hora em que digamos jesus está sendo a morrendo na cruz é a hora em que se sacrificar o cordeiro pascal para que fosse comido na na ceia pascal da noite né seja na sexta-feira à noite pelos judeus e o sábado é um com esse dia naquele ano o shabat o sábado e a páscoa por isso aqui é um dia realmente que todo dia que cessar todas as atividades com o pôr do sol pelo

sábado e pelo fato de ser páscoa né o estenótipo jaca é a sexta-feira santa como o dia da páscoa porque jesus comeu a páscoa com discípulos na quinta então essa cronologia não parece muito correta porque o dificilmente na sexta-feira o dia da páscoa os judeus e um se contaminará por por assim dizer num processo ali com os pagãos né com os romanos para crucificar jesus né então ninguém há poder celebrar a páscoa correto corretamente no dia se naquele dia se eles estivessem tivessem feito tudo isso né então se você pega a vamos dizer a ideia

dos sinóticos então tá midi ser importante porque no caso jesus quando morre morre no dia da páscoa oi e o cordeiro pascal era ela sacrificada um dia antes como lá em são joão na hora da crucifixão de jesus mas na questão dos sinóticos a gente lembra aqui no mesmo horário também da crucifixão de jesus quero o horário que no dia da páscoa na véspera da páscoa se sacrificavam o cordeiro pascal se fazia um sacrifício ordinário diário do caminho esse pertinho um cordeiro vespertino então jesus realmente morreu no horário da morte de um cordeiro tanto faz

na cronologia de joão ou na cronologia é dos sinóticos certo e o tamanho de era um sacrifício de ação de graças de louvor com caráter expiatório certo o que o o cordeiro pascal não era tão evidente esse caráter isso criatório certo mas luta me diz sim se quiser se sacrificavam o cordeiro para agradecer o senhor a sua benção sua vida e pedir perdão para e essa relação com tá mídia muito importante existem vários artigos e livros sobre a importância do culto de israel do templo de israel do sacerdócio de israel para composição do evangelho de

são joão é um tema que eu sou apaixonado por ele mas a gente tem que deixar para uma outra ocasião remeto a minha tese pós-doutoral a gente tá terminando de traduzir que é sobre não tem não fala de cristo né eu no título o espírito santo como a alma da igreja do corpo místico que é a igreja a mais que na parte bíblica desse trabalho eu fui pesquisar muito sobre evangelho de são joão e sobre cristo templo o novo tempo é cristo você lê isso lá no evangelho de são joão capítulo 2 com jesus sobe

né para festa no g1 jerusalém ele fala sobre o tempo disse que se forem se for destruído o templo e vai reconstruir em 3 dias aquelas aquele templo mas ele não estava falando das pedras do templo de jerusalém ele está estava falando do próprio corpo e os discípulos vão entender isso depois da páscoa jesus é o novo templo é o novo sacerdote e vai estabelecer um novo culto a nova aliança né então existe é e a gente pode relação a cruz de cristo a água e o sangue que sai do lado da cruz de cristo

com aquele rio de água viva que sai lá do evangelho lá do profeta ezequiel da direita e assim duro do santo dos santos né do templo e ele vai esse rio de água vida vai de água-viva vai dando vida ao deserto geográfico daquela realidade transfigurando a realidade isso vai aparecer lá no apocalipse que isso é são joão sempre mas parece uma referência a isso também a crucifixão de jesus esse água esse sangue que sai do lado de jesus como do lado do tempo sai o rio de água viva né tem muita influência do profeta ezequiel

no evangelho de são joão mas a gente não pode aprofundar esse tema agora fica para uma próxima ocasião mas eu deixo essa dica que é um filão muito precioso em língua inglesa tem muita coisa sobre essa afinidade entre joão evangelista e toda a cultura e tu nisso vocabulário os símbolos ligados ao templo ao sacerdócio ao sacrifício tá bom muita coisa bonita mas vamos adiante né então quer dizer essa imagem do cordeiro de deus é muito forte como nós tentamos explicar em todas as suas nuances tão jesus ele é o servo de yavé ele vai sofrer

uma morte vigária decaria no lugar de nós e expiatória para a remissão dos nossos pecados como um cordeiro de deus que tira o pecado do mundo né ele vai ser sacrificado em ação de graças a deus pela nossa inspiração né e então o joão batista o aponta profeticamente já logo no início dando testemunho de quem é qual a identidade comissão ficou de lhe dizer a identidade ea missão vamos falar mais que o cordeiro com outro falarmos do apocalipse aguarde mais um pouquinho o outro título que aparece a gente só menciona é o título do profeta

nós sabemos o quanto as pessoas que gravitavam em torno de jesus o visto tem como um profeta quem dizem os homens que eu sou alguns dizem que é elias outros querem joão batista ou um dos profetas essa era a resposta clássica dos discípulos para apresentar os comentários digamos do povo acerca de jesus jesus era visto como um profeta mas a novidade não é verdade que são jorge que jesus ele também se apresenta como tal como profeta no capítulo 5 do evangelho de são joão nos versículos 45 a 47 ele vai dizer não pensei isso que

eu vos acusar ei diante do pai a outro que nos acusa moisés no qual colocares a vossa esperança se oi moisés também criei em mim pois foi a meu respeito que ele escreveu se porém não credes nos seus escritos como crereis nas minhas palavras estão jesus ele está apresenta aqui na clara a relação com deuteronômio 18 18 moisés escreveu sobre jesus por assim dizer quando profetizou lá e deuteronômio 18 que haveria um profeta como ele é o maior do que ele né que viria depois então jesus se apresenta como este profeta esperado o messias o

profeta você também encontra uma referência isso lá hein o joão 6 14 e quando o povo diz este é verdadeiramente o profeta que deve vir ao mundo normalmente esse título de profeta ele tá mais na boca do povo do que na boca de jesus mas a gente vê que jesus assume esse titular 1 joão 5 4547 um nó no ponto a humanidade de jesus é plena de verdade graça o seja é apresentado a humanidade isso de modo muito bonito né a historicidade da humanidade de jesus jesus ele se por exemplo um trecho típico disso capítulo

12 a previsão a ressurreição de lázaro aonde jesus ele se comove e quando ele ver ali primeiro marca depois maria que estão despedaçada chorando por causa da morte do irmão ele se comove profundamente com isso ao se aproximar da do túmulo do seu amigo e chora e todo mundo fica impactado com isso e dizem eu vejo como ele eo amava como ele tinha lázaro em grande estima né e ao longo do evangelho também jesus revela conhecer perfeitamente o coração dos homens ele é um homem que vem revelar a humanidade au au humanidade quem é o

homem ele é profundamente humano né como o caldo esses pés 22 vai nos dizer né jesus ele revela o homem ao homem bom então essa sua humanidade é cheia de graça e verdade graça né toda pela união hipostática da humanidade de jesus ele recebe a graça da união como se diz na teologia sistemática santo tomás de aquino afirma é isso que é toda essa ela é cheia as comunidades cheia da graça de deus por estar unida digamos a ao verbo encarnado além de toda a graça santificante que é a sua unidade recebe então tema na

teologia sistemática a gente deixa para aprofundá-lo mais tarde mas ela também ela é cheia de verdade ou seja ela é o instrumento pelo qual deus vai revelar a verdade a verdade está passa por essa unidade ela é verdadeira né contra todos os que negam essa a humanidade mas ela ela transmite nela instrumento para cá verdade de e chegue aos homens né esse também é uma consequência da união hipostática uma última palavra queremos dedicar ao livro do apocalipse sabemos que existe todo uma cor ela que quanto à autoria deste livro mas aqui nós nos valemos da

tradição e queremos colocá-lo dentro dos escritos joaninos e viver o autor deste livro como o mesmo autor do evangelho de são joão ou pelo menos o mesmo círculo de discípulos de joão que teria também é dado origem a partir da experiência do próprio joão a a isso escrito o chamado apocalipse o centro da cristologia do apocalipse encontra nos títulos filho do homem e reis catologico filho do homem no sentido daquele que virá e no fim dos tempos eu para julgar todas as coisas para conduzi-las a sua plenitude né mas também essa imagem do rei escatológico

aquele que já reina que já governa que já é senhor da história que é senhor de todas as coisas o outro título importante aparece a partir do capítulo 5 versículo 6 é o título de cordeiro a minha apocalipse 5 6 nós temos a descrição né paradoxal de um cordeiro que entra em cena diante da necessidade de se abrir um livro selado e no versículo 6 se diz e eu vi também no meio do trono e dos quatro seres vivos e no meio dos anciãos um cordeiro de pé como que imolado tão interessante aparente é paradoxal

aí embaixo porque ele é um cordeiro que está de pé mas como que enrolado como se ele tivesse enrolado ou seja o seu pescoço estaria cortado como era o costume ritual para os sacrifícios e essa imagem de um cordeiro imolado de pé ela justamente re propõe a a figura do cristo ressuscitado que passou pela cruz que nós encontramos lá no evangelho de são joão capítulo 20 cristo ressuscitado que traz as marcas da sua paixão o seu corpo glorioso é por isso que esse cordeiro está de pé a imagem do vivo ressuscitado mas ele traz a

marca do seu sacrifício por isso embolado é então essa os para imolado como que meu lado é uma referência direta ao sacrifício da cruz está de pé uma referência direta a ressurreição ao fato de que ele é vitorioso ele venceu a morte ele foi imolado e ressuscitou está vivo e o contexto no capítulo 5 justamente com a imagem do livro que os seus sete selos mostra que ele é o senhor da história e ele governa a história cabe a ele a interpretação a a revelação do sentido da história né e mais adiante do livro e

retoma em diversos momentos é retomada essa imagem do cordeiro né que a gente pode dizer que pode dizer por exemplo no capítulo 21 versículo 23 né ele possui esse cordeiro mesmo esplendor do pai então esse cordeiro ele é está numa relação única com o painel filho é um filho que para cumprir a vontade do pai se fez o cordeiro e simulou e ressuscitou ele possui mesmo esplendor do pai esse cordeiro no capítulo 22 versículo 1 e 3 ele está sentado no trono e nem é interessante porque tem momento da narração de onde você fala do

trono de deus o trono do cordeiro desses trono sai um rio que é o espírito santo a luz daquela figura de ezequiel do templo do lado do tempo escorre um rio que transfigura a realidade que tem uma fecundidade extraordinária um rio de água viva que faz com que o deserto vire um grande jardim sobrenaturalmente fecundo eis que e essa imagem é proposta no apocalipse com a costas especificidades e esse rio é representa o espírito santo a dizer o espírito santo procede do pai o trono de deus e do filho trono do cordeiro né e leva

a essa vida divina a todos bom e no capítulo 22 versículo 14 se diz que esse cordeiro faz os outros felizes thays cordeiro vai ser vamos ver fonte de felicidade eterna né jesus cristo ela vai ser a nossa forma é já para nós cristãos fonte de da nossa felicidade será a fonte da nossa felicidade eterna no céu né então cristo é o senhor da história ele é o cordeiro de deus e é ele nos conduz na direção do que de novos céus e nova terra da nova terra né da plenitude da obra recreadora iniciada por

ele com a sua encarnação ea sua obra redentora a sua obra a sua páscoa tá bom e isso nós encontramos lá em apocalipse 21 essa ideia né central que jesus cristo é aquele que não está nos conduzindo na direção de novos céus e nova terra e ele também é no livro de apocalipse chamado o senhor dos senhores apocalipse 17 14 e o rei dos reis apocalipse 19:16 e o outro título que está lógico uma expressão que está lógica que a gente usa muito na liturgia na simbólica litúrgica ele é o alfa o ômega ele é

o início e o fim tudo ele está na origem da nossa da criação e ele é o vamos dizer o fim último da criação e como nosso redentor e essa expressão aparecem apocalipse 18 logo no início e depois mais tarde no final apocalipse 21 6 2213 eu concluiria aqui de novo com a imagem do esposo se fala de uma de bodas no são as bodas de caná agora mas as bodas são as bodas do cordeiro jerusalém desce do céu vestida de noiva a imagem da igreja de todos aqueles que vão celebrar para sempre na felicidade

as bodas com cordeiro né da igreja que é esposa de cristo é um tema muito caro a santo agostinho por exemplo baseado na carta aos efésios capítulo 5 21 a 33 e esse tema da igreja esposa então jesus é o esposo da igreja já jesus é aquele esposo que é precisa vir para desposar a sua igreja daí que o livro termina com esse grande clamou clamor pela palavra o retorno do senhor maranatha pela paralisia né da igreja está aqui nessa esperança vivendo os desafios presentes nessa expectativa das bodas com o o esposo então lê o

boi esposo que deu a sua vida pela igreja e que aguarda a igreja e parar e com a igreja viver para sempre e em oferecer a igreja a felicidade eterna então essa imagem também eu diria poderia completar esse quadro que nós estamos resumidamente oferecendo da cristologia do livro do apocalipse que deus abençoe a todos e que nossa senhora nos guarde de todo mal