Olá meus queridos amigos, seres logísticos, sejam muito bem-vindos ao nosso canal. O canal do Ser Logístico, um canal que é feito pensando em você, para o teu desenvolvimento, para elevar o patamar do ser logístico no Brasil. E a gente tá vendo aí, que estamos extrapolando as fronteiras aí, assim como em Portugal, Moçambique, Angola, Argentina, são os principais países que estão visualizando nossos vídeos também!
Muito bem-vindos. Meu nome é Carlos Menchik, sou consultor sênior aqui da PROLOG Capacitação e Consultoria na área de logística, atuando no setor de logística a mais de 20 anos, como consultor. Portanto, tem uma bagagem.
Não a o que não haja, não a o que eu não tenha visto, né? De tanta coisa que aparece para gente todos os dias. E esses dias muitas pessoas fizeram perguntas com relação a como fazer um endereçamento correto do seu armazém, entretanto, eu até fiz um vídeo rápido explicando isso, entretanto, não não consegui esclarecer.
. . porque surgiram mais dúvidas.
Então, nada melhor do que a gente pegar essa vídeoaula aqui, de hoje e estressar o assunto aí, como vocês acham importante. Inclusive, no Telegram, para você que vai assistir aqui até o final. No Telegram, eu vou botar, inclusive, fotos de alguns exemplos de etiquetas de endereçamento aí, de varias WMSs, assim, que vocês possam dar uma olhada.
Vários exemplos, várias formas, tem milhares de formas de fazer isso. Eu, até porque, não existe um padrão, eu vou usar aqui hoje. .
. a estabelecer um padrão de endereçamento, que é o que a gente usa ao longo do tempo e que, me parece, simples, organizado, de fácil entendimento, de fácil visualização e alguns outros critérios importantes ali. Então, vai estar no Telegram também, algumas imagens para você ver como é que a gente sugere.
E aproveita se inscreve lá no Telegram. Aproveita esse motivo aqui, já vai lá e já se inscreve lá, que é importante. E também é muito importante para você.
. . a gente gera muito conteúdo aqui, pelos comentários que vocês fazem, nos elogiando, vocês estão muito felizes com os conteúdos que a gente tem abordado aqui.
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Bom, eram esses os recados que eu precisava dar. Vamos ao que interessa. A questão do endereçamento de um armazém.
Então, eu simbolicamente aqui desenhei o que deveria ser uma indústria, tá? Eu vou botar aqui um I de uma indústria. E eu.
. . obviamente, esse modelo, esse padrão que a gente está sugerindo aqui, ele deve servir para qualquer empresa.
Se você é um distribuidor, se você é um varejista, se você é uma indústria, ou seja lá o que você for. Deve servir esse padrão para endereçar todo armazém para usar um WMS, obviamente. Então, nesse caso aqui, observe que eu tenho.
. . quantos armazéns eu tenho efetivamente aqui dentro.
Então, nessa industria eu tenho um armazém de matéria-prima, que o meu almoxarifado. Meu almoxarifado, ALMOX. Eu tenho aqui a minha expedição, meu centro de distribuição.
Mas eu também tenho pequenos almoxarifados espalhados ali na minha fábrica. Por exemplo, eu tenho esse de MRO. Eu posso ter um aqui de EPIs Eu também teria, eventualmente, a tua empresa quer organizar o processo como um todo.
Vamos botar todos os nossos almoxarifados dentro do mesmo padrão e assim seguir um critério e, eventualmente até, eu posso implementar o WMS no almoxarifado, centro de distribuição e depois eu fazendo rollout internamente. Mas eventualmente, essa indústria, ela tem essa industria aqui que fica na Bahia. Vamos pegar aqui Bahia.
Mas ela também tem a indústria, a mesma indústria em, sei lá, em BH. Ela também tem essa mesma indústria em Campinas, sei lá. Então ela tem, também, não somente este site industrial aqui, mas ela tem outros dois sites.
Então são três sites. Então, se eu quiser, por exemplo, consolidar. .
. Cara, quanto é que nós temos em estoque de produto acabado, portanto do nosso expedição total? Eu não quero saber na Bahia, eu não quero saber em BH, eu não quero saber em Campinas.
Eu quero saber o somatório de todos. Então eu tenho que no meu WMS permitir segregar os estoques deles e, obviamente, conseguir somar um ao outro. Eventualmente eu consiga.
. . Porque aqui nós estamos botando um no Nordeste, dois no Sudeste.
. . e assim poderia ter lá.
. . em Cuiabá podia ter outro.
Podia ter lugares mais longínquos inclusive. Mas eu tenho que conseguir organizar com esse mesmo método que a gente vai ensinar. Eu tenho conseguido pegar todos esses sites.
Então o que a gente vai começar dizendo? Olha, então, no meu endereçamento eu acho interessante, por exemplo, também somar o dígito do depósito. Então o que eu sugiro sempre?
Bom, qual é o depósito que nós estamos trabalhando aqui? Eu acho que o é bom usar alfanumérico. E nesse caso aqui então, matéria-prima.
. . Vou trocar a caneta aqui.
Matéria-prima. Eu vou usar ele como o depósito A1, por exemplo. Poderia ser a AA, mas eu gosto de fazer o A1.
E é muito fácil isso. Porque quando tiver com o código completo vai ficar fácil vocês visualizarem que esse tipo de configuração aqui. .
. Cara, isso aqui se trata do depósito. Não se trata, por exemplo, da rua, ou do prédio, ou da locação que tiver falando.
Bom, aí vamos lá. Produto acabado vai ser o A, porque nós estamos falando da Bahia. No roxinho aqui.
Dois. O MRO, eu estou falando do A3 e do EPI. .
. peguei exemplos aqui, né? Isso aqui, tem que pegar esse conceito, essa ideia e aí, tu aplicalizar isso para a realidade de armazéns que você tiver.
Eu vou botar aqui o A4. Então aqui eu fechei um primeiro campo, que seria do armazém, certo? Então, eu também sei, se eu quiser somar só produto acabado eu tenho que somar esse caras aqui.
Se eu quiser somar matéria-prima eu já tenho que pegar esse cara aqui. E assim sucessivamente. Aí, agora vamos imaginar que eu vou agora fazer um drilling down, eu vou aprofundar aqui o produto acabado.
Então, vou pegar e extrapolar. Tá aqui a planta baixa do meu. .
. com alguma criatividade de vocês, especialmente. Chegamos aqui no produto acabado.
Isso aqui é o stage de expedição, por exemplo, tá? Claro, não tá em proporção aqui, certamente o stage teria que ser maior. .
. alias a estrutura de verticalização deveria ser maior do que a do stage. Mas vamos lá.
Então aí, vem o seguinte, eu estou dentro do meu depósito, produto acabado: A2. Esse aqui é o A2. Então eu vou criar aqui as ruas.
Eu vou criar a rua. . .
no caso aqui ó, eu posso botar o A, alfanumérico, B, C e a rua D. Eu tenho quatro ruas nesse meu depósito. Somente.
Aí eu começo a perceber variações. Existem empresas, WMSs, que criam por rua, duas. É muito confuso.
De novo, a genialidade está na simplicidade. Esse aqui é o lema que a gente leva. Bom, aí vamos lá.
Rua A, B, C e D. E aí, agora eu vou precisar mostrar numa outra perspectiva esse mesmo desenho. Então eu vou apagar isso aqui.
. . Porque eu vou ter que fazer um desenho mais complicado aqui.
Vou ter que fazer uma estrutura de verticalização. Então essa estrutura de verticalização aqui é. .
. esse aqui, eu vou pegar este prédio aqui, por exemplo, tá? Esse prédio aqui, vou desenhar ele uma vista frontal.
Então, este prédio aqui, vamos dizer que seja assim. Aí eu tenho a longarina aqui. E vamos dizer que eu bote mais uma longarina aqui.
Então, em termos de paletes, eu provavelmente aqui, na minha área de picking, na minha área primária. . .
Tentar fazer bem na proporção aqui. Na minha área primaria eu tenho o meu palete. Muito bem.
E tá todos preenchidos. Da mesma forma que para cima, está tudo preenchido, tal. .
. meu estoque tá cheio, tô com produto por tudo aqui. Então, aí.
eu já sei o seguinte: Qual é o endereço que eu estou indo? Esse endereço. Então eu tenho aqui o A2 que é o depósito.
Eu tenho. . .
que foi que eu disse? É a rua C, né? Eu estou na rua C.
E aí, agora, o que eu vou dizer? Eu vou mostrar este cara aqui, ó. Essa frente aqui.
Essa frente aqui, que eu trouxe para a frente, frontal. Um plano, né? Plano frontal.
Então eu estou lá. Esse aqui é o zero. Nível 0, nível 1, nível 2, nível 3.
Então este armazém aqui, tem três níveis de porta paletes. Então eu estou no nível 2. Aqui eu vou dizer que nesse prédio aqui eu tenho apartamentos um, dois e três.
Então vou aqui também dizer: Olha, esse aqui é o um, o dois está aqui. Observem isso. O três tá aqui, o quatro tá aqui e o cinco está aqui.
Já vão entender porque que eu compliquei. Porque alguém vai dizer: Mas Menchik, ficou complicado. Porque ficou impares do lado esquerdo e pares do lado direito.
Sim, ficou desta forma de propósito. E tu vai entender porque. Então vamos tentar localizar este palete aqui.
Endereçar, melhor dizendo, este palete aqui. Esse senhor aqui. Então, dentro de uma analogia ao endereço que a gente usa cotidianamente, na nossa casa, nosso trabalho, etc.
Vamos ter aqui o depósito. Portanto, o depósito é o A2. Vamos ter a rua.
A rua é a C. Vamos ter o bloco. E aí nós temos aqui o um, o três.
Bloco 3. E qual é o andar? Segundo andar.
Qual é o apartamento? Um e dois. Então eu posso botar aqui: um e dois.
Então, apartamento 02. E assim a gente fecha o endereço. Claro, eventualmente, tu não precisa na identificação.
. . para o pessoal não precisar, eventualmente, digitar, porque pode acontecer que a etiqueta esteja um pouco rasurada, com o tempo, assim, desgastada e o cara tem que digitar o endereço para poder viabilizar a operação sem ter que bipar com o coletor.
Então, eventualmente, tu pode suprimir o depósito, se não se impõe pela complexidade do teu negócio, tu pode suprimir essa questão do depósito. Eu só tenho um depósito Menchik, para que eu vou endereçar todo mundo com um depósito é o único? Cara, podemos suprimir isso.
Mas essa questão aqui da rua, bloco, andar e apê não escapa. Aí alguém vai ficar: Mais Menchik, por que tu botou aqui a questão do um e dois? Um, três, quatro, cinco.
. . seis, sete, nove.
Por que tu fez impar ali? Porque a gente quer fazer separação em Z. Ou seja, quando o separador estiver separando aqui, ele vai estar se deslocando desta forma aqui, ao finalizar ele vai vir para a próxima rua e vem separando assim.
Porque se a gente fizesse por um, dois, três, quatro, cinco, é possível, mas aí ele vai fazer a separação em U. Este formato aqui. E aí ele vai voltar para cá e vai fazer aqui.
Portanto, eu não gosto de separação em U. Eu não acho produtiva. Porque ele cria muita fadiga.
E em termos de tempo. Eu já fiz cronoanalise disso de trás para a frente, de frente para trás. O tempo é muito semelhante das duas formas.
O que muda é a fadiga do operador quando ele tá fazendo o U ,porque ele, por rua, caminha duas vezes. Então eu não aconselho fazer assim. Então a melhor forma de endereçar estaria desta forma aqui, fisicamente no armazém, para que na lista de separação ele consiga seguir a ordem que está sendo dada pelo sistema.
Ou seja, ele está sendo empurrado pelo sistema. Então, falamos aqui da. .
. Isso aqui vai se tornar uma etiqueta. E onde é que nós vamos botar essa etiqueta?
Cara, nós vamos botar essa etiqueta, bem visualmente, aqui, certo? Em cima, embaixo, em cima, embaixo. Porque nós temos dois paletes aqui, dois paletes aqui.
Então nós temos que endereçar quatro paletes. E aí, eu acho importantíssimo isso, eu sempre ponho algum desenho visual aqui na etiqueta. Eu acho importante isso.
Olha, essa etiqueta aqui, se refere a parte de cima. Então, se eu tivesse endereçando esse cara aqui, por exemplo. Agora vamos pegar esse cara aqui, tá?
Então o que muda ali? É o endereço. Só o andar.
Agora vamos pegar o andar um. Primeiro andar. Mesma analogia de apartamento, tá ligado?
O térreo não é andar zero. É térreo. Então o térreo aqui é área primária, que a área onde a gente faz o picking.
Então ela é zero. Zero. Mas eu vou com o primeiro andar.
Tô no primeiro andar, eu vou botar o dígito, essa setinha para cima, então, embaixo, em cima, embaixo, em cima. Então essa tag aqui, vai ser essa aqui. Apontando que é para cima: A2 depósito, rua C, bloco 3, andar 1, apê 02.
E fechou a localização do produto, o endereçamento do teu armazém de forma clara, simples bem objetiva. Até eu entendo. Então isso aqui tem.
. . teoricamente, porque a gente tá usando uma nomenclatura muito semelhante a que as pessoas são acostumadas a usar no seu cotidiano.
Falando em bloco, andar, apartamento, rua, depósito. Tranquilo. Ela consegue assim localizar.
Aí, tu vai imprimir essas etiquetas e vai. . .
Aí, alguém pode perguntar o seguinte: Mas Menchik, como é que vai ficar aqui, por exemplo, neste palete aqui? Vou pegar aqui agora. Este palete aqui.
Onde é que vai estar a etiqueta? Porque o operador de empilhadeira ele não vai conseguir bipar aqui em situação normal. Eventualmente, o cara vai usar um coletor long range, mas o long range vai atingir três metros.
Aí, cara, já tem que ter uma etiqueta desse tamanho para facilitar a vida do cara. Se tiver uma etiqueta pequena, ele bipa também. O problema não é esse, o problema é acertar na etiqueta a três metros de distância.
Então tem que fazer uma etiqueta grande. Então, o que a gente faz? Quando for andares mais altos.
Porque o nível primário e o primeiro andar, eles vão estar na longarina que o operador tem acesso. Ele consegue alcançar bipando aqui. Quando a gente começa a ir para os níveis dois, três, etc.
Ele já não consegue bipar lá em cima. Então, o que nós vamos fazer? Nós vamos botar na canela aqui, ó.
Nível mais alto e mais baixo. Esse cara aqui só tem o nível dois e três. Então eu vou chamar o nível dois, de Verde, e vou chamar o nível três, de Laranja.
Nível três de Laranja. Então, quando o operador tiver que, por exemplo, pegar aqui que tá vazio, esses quatro endereços aqui, e eu quero guardar nesse endereço aqui. Então eu sei que, olha, esse endereço aqui é o Verde.
Ele vai aprender que o nível dois é verde, visualmente. Então ele chega aqui vai bipar na mesma etiqueta que tem na longarina, lá para cima vai estar na canela. Então ele vai bipar no dois e no três, se for no três vai bipar aqui no laranja.
Então ele sabe que no nível três é laranja. Então, visualmente ele bipou no verde e coloca aqui no verde. Isso é importante, porque o maior erro de armazenamento é justamente nisso.
O cara era para botar no segundo nível e coloca no terceiro. Ele bipa no segundo nível mas coloca no nível trocado. É muito fácil de acontecer.
Claro, se os níveis estiverem vazios ele não vai botar em outro departamento, ele vai errar o nível. Porque ele se posiciona. .
. ele vai se posicionar aqui para guardar no nível dois e eventualmente, por distração, obviamente, ele vai lá e bota no nível três. Dificilmente ele vai errar do lado.
Mas ele pode errar o nível. Por isso eu sugiro sempre fazer uma fixação de cor. Porque ele vai saber, ele tá associando, ele cria uma memória visual.
Cara, se eu tenho que botar no nível três, eu tenho que botar no laranja. E beleza. E assim tu diminui, tu faz, tu estar aí.
. . qual o objetivo aqui?
É evitar que o operador erre. É mitigar o erro do operador. Porque a gente sabe.
. . Eu passando por experiência aqui, que onde o operador erra é justamente nesse momento aí, quando ele tá fazendo o armazenamento do produto.
Bom, eu acho que era isso que a gente tinha para dividir com vocês hoje. Não se esquece do seu like. Ele é muito importante para nós.
Vai lá no Telegram, que eu vou botar algumas fotos de alguns exemplos que a gente tem aqui de WMSs diversos para vocês verem vários tipos de exemplo. Escolheu o seu eventualmente. Porque tem.
. . tem empresas que estão precisando criar o seu endereçamento, então, nada melhor que usar um modelo já pronto, sem precisar inventar a roda, aí.
Meus amigos era isso. Espero que tenham gostado. Grande abraço.
Até o próximo vídeo. Valeu!