E aí E aí Oi boa noite a todos o programa de pós-graduação da UFF apresenta mais uma edição do ciclo de debates conversando sobre história política anteriormente participou o professor Michel kobelinski nos falando sobre história nos espaços públicos a gravação está disponível no canal do ppgh no YouTube nas próximas edições teremos a participação do professor Rodrigo Patto Sá Motta falando sobre a questão dos negacionistas e encerrará o nosso ciclo o professor João Júlio Santos abordando a questão da história Global todos estão convidados e hoje temos a grata oportunidade de ter o professor Antônio e Lírio
Júnior abordando a questão da história do tempo presente sobre a qual é um especialista muito obrigada Professor Antonio pela sua disponibilidade pela sua disponibilidade antes de iniciarmos peço licença para evidenciar a trajetória profissional do nosso palestrante o professor Antonio Olívio é adjunto do departamento de Ciências Sociais e do programa de pós-graduação em Direitos Humanos políticas públicas e cidadania da Universidade Federal da Paraíba é doutor em história social pela Unicamp realizou pós-doutorado pelo programa de pós-graduação em ciências políticas e relações internacionais da Universidade Federal de Pernambuco é pesquisador nas áreas de história política história contemporânea estudos
pós-coloniais listas e história do Brasil isso e do período vaga e integra o grupo de estudos do tempo presente é revisor de várias revistas acadêmica e editor-chefe da revista menina foi coordenador do pibid e coordenador do curso de graduação em história foi membro titular da comissão Permanente em desenvolvimento institucional da Universidade Federal do Rio Grande do Norte dentre suas publicações mais recentes estão a obra tempo presente uma história em debate e o nascimento de um novo campo de pesquisa a história do tempo presente além de vários artigos publicados em periódicos qualificados Professor Antonio é uma
grata satisfação termos aqui para falar né nesse ciclo de debates e de pronto então eu passo a palavra a você desejando um ótimo trabalho para todos nós e obrigado professora Ana Luiza 7 Obrigado professora Gizele Zanotto a partir de agora se formaram certamente minhas colegas minhas próximas colegas É um prazer enorme estar Universidade de Passo Fundo é um retorno ao Rio Grande do Sul vez que uma parte muito importante muito significativa da minha trajetória acadêmica foi estudando Rio Grande do Sul em especial os anos da interventor ia do General Flores da Cunha 1930 em 1937
esse trabalho foi desenvolvido no âmbito do meu comportamento ou na Universidade Estadual de Campinas sob a supervisão sobre as Sob orientação da minha colega e Amiga Professora Pacheco Borges vamos fazer enorme importante o mesmo principalmente retornar ao Rio Grande do Sul Estado pelo qual eu tenho muito préstimo no estado pelo qual eu tenho muita admiração tanto lembrando o sol né tanto quanto pelo Gaúcho em especial pela história política do Rio Grande do Sul né logo que eu fui convidado para discursar para falar né para conferenciar sobre a história do tempo presente eu recebi alguns escritos
algumas reflexões e a partir dessas reflexões eu elaborei uma uns quem ama né que nos permitirá trazer à tona fazer a luz alguns debates relacionados algumas reflexões relacionadas ao campo da história e da historiografia do tempo presente como a professora presa comentou uma das minhas últimas publicações foi o livro tempo presente ou uma história em debate um livro publicado 2019 portanto relativamente recente é uma coletânea de trabalhos e artigos de exploradores espoliadores de diversas universidades do país e por organizada por mim pela uma pessoa que é um show super da Universidade de Pernambuco e pega
uma pessoa o dinheiro da Universidade Estadual do Rio de Janeiro como também a professora já falou que faço parte de um grupo história do tempo presente é uma rede né E essa rede é formada por mim também pelo Professor Carlos Schuster pelo professor Raphael Pinheiro pelo professor Diogo Mainardi da Universidade Federal de Sergipe e pelo Professor Francisco Carlos Teixeira professor titular e bastante conhecido não é um dos fundadores do campo da história do tempo presente o professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro então mais uma vez é um prazer e está sem som
Já está tudo certo professor pode seguir OK tá mais uma vez é um prazer estar aqui com vocês não gostar de Passo Fundo em especial junto ao programa de pós-graduação em História então é para nós começarmos a nossa discussão né e eu proponho aqui algumas questões Eu Vou conduzir a minha reflexão a minha forma a partir dessas proposições a partir dessas questões que tem sido trazidas é tanto por historiadores brasileiros ligados a minha rede na ligadas ao meu grupo de estudos da história do tempo presente e Que tente eu dou uma contribuição e influência fundamental
do Professor Francisco Carlos Teixeira Líder não é desse grupo há mais de uma década é a primeira questão que a gente pode tratar né e trazer acerca da história do tempo presente é quando a história do tempo presente e se afirma ou quando ela se institucionaliza como e o insta gráfico como um campo do conhecimento historiográfico né a história do tempo presente ela vai se afirmarem que o final dos anos 70 início dos anos 80 principalmente sobre a pressão de reivindicações memoriais reivindicações a estas principalmente relacionadas ao passado da ao passado recente ao passado traumático
da história né o passado traumático e grande parte da população mundial em especial a população européia viveu durante os terríveis anos da segunda guerra mundial né esse passado automático esse passado que não passa né e fundamental importância quando da construção e composição mesmo surgimento do campo da história do tempo presente em especial na França e também na Alemanha e pela grow é uma estrada do francês bastante Concílio nos autores um dos operadores que mais tem conta e para pensar a história do tempo presente enquanto um campo historiográfico "afirma que a história do tempo presente aqui
tomada no sentido muito particular de uma postura crítica de reescrever a história a quente né de reescrever a história recente visando a derrubar as narrativas hegemônicas e legitimam uma geração no poder" Então nesse sentido segundo e pela grow é a Segunda Guerra grow a história do tempo presente tem como objetivo a problematização na daquilo que se legitima enquanto poder né daquilo que se legitima O que procura legitimidade enquanto uma estrutura de poder e a história do tempo presente ela coexiste né com a história contemporânea essa história contemporânea assim definida principalmente na França no período de
1789 o período de 1939 mas ela também está se trata né a fé sobretudo do período pós-1945 em Campos muito diversos como Campo da história política da história diplomática e também da história social O que traz de novidade né quais são as novidades implementadas e trazidas a lume pela história do carro presente essa história que marcou uma geração escorredores principalmente franceses e alemães entre 1970 errou aí você 79 início dos anos 80 né quais são portanto as novidades que teriam trazido é esse campo da história do tempo presente ela ajuda principalmente nela traz principalmente como
ponto de reflexão uma abertura aos cânones da história Nacional na principalmente relacionada as causas das melhorias porque a discussão que é trazido à tona a partir da história do tempo presente procura justamente problema a estrutura de poder de gente ela participa também de uma desmobilização de mentes no meio da guerra fria e nós não podemos esquecer que o contexto de emergência do campo da história do tempo presente e se situa justamente no contexto de bipolaridade né no contexto de di antagonismos políticos e econômicos entre leste e oeste ao mesmo tempo também essa mesma história do
tempo presente ela procura lutar com eficácia pela abertura dos arquivos né ativos que a testa até então estavam fechados estavam inacessíveis ao Historiador não é a pesquisa historiográfica e por sua vez né a impossibilidade de pesquisa sobre esses arquivos e nesses arquivos impediria né ao campo da história do tempo presente refletir sobre um passado recente ao mesmo tempo também né como novidade é só isso que apresente trás enquanto campo é uma a romper a memória dos heróis vez que procura visibilizar na uma história Nacional ligada às minorias né E também criar um espaço para as
memórias por as dessas mesmas é desses mesmos grupos minoritários principalmente de mulheres de imigrantes Mas acima de tudo essa história do tempo presente procura evidenciar na as vítimas a começar principalmente pelas vítimas judias pelas vítimas do holocausto portanto né esse contexto dos anos você tem essa do final dos anos você tem a ver com os anos 80 na o contexto de um dever um dever de memória não devia do campo da historiografia em ou lematizar os traumas ocorridos naquela ocorridos Há Uma Geração atrás traz a Lume na entrada da discussão A problematização dessas memórias plurais
e dessas minorias bom então não estavam visibilizados no campo da história principalmente no campo da história política de tradição marxista e qual é a singularidade se é que existe alguma singularidade metodológica no campo da história do tempo presente e quais seriam as relações entre a história EA memória ao se fazer uma história do tempo presente né além das discussões recorrentes sobre Fontes orais né E principalmente dos testemunhos que são os principais instrumentos né documentais utilizados os principais as principais fontes utilizadas por historiadores do tempo presente ocorre o processo de focalização sobre as relações entre história
e memória vez que o testemunha história oral possa passam a fazer parte né da discussão principalmente sobre aqueles que foram vítimas da Segunda Guerra Mundial e das minorias é destruída e principalmente nos campos de extermínio na Europa durante a ocupação nazista na qual está implicado o desafio do projeto da objetividade da Verdade da história na difícil questão daquilo que corre-campo chama de imbricação do julgamento hidrográfico e do julgamento moral ou dito de outra forma por mim né a indicação do científico e do ético porque porque agora o historiador do tempo presente e se depara com
a fonte oral né se depara com o testemunho daqueles que viveram as atrocidades recém ocorridas numa Europa ainda traumatizada por uma história que não passa né pela história da Segunda Guerra Mundial e por um dever de memória com aqueles que sobreviveram né as tragédias e a essa era de catástrofes durante principalmente a Segunda Guerra Mundial em diante da relação social com o tempo né porque os traidores fala sobre o seu próprio tempo ele está presente em um tempo que narra em um tempo que estuda na conforme ar Todd nos apresenta a história do tempo presente
seria um fazer da história que é próprio ao regime e dispõe de felicidade presente cita bom se seguindo essa reflexão de François hartog como relação social com o tempo para o qual o presente se tornou a categoria temporal torna-se também uma chave de consciência e de conscientização histórica na medida em que o historiador do tempo presente promod não é uma reflexão e uma representação do seu próprio em uma reflexão do seu próprio presente né aquilo que nós chamamos história patente e Quando surge essa denominação não é vejam que eu procurei estou procurando aqui e precisar
o surgimento do campo daí o tempo presente né dos principais debates que surge Nesse contexto de Guerra Fria no final dos anos 70 início dos anos 80 Mas é bom também e a pensarmos é quando surgiu essa denominação ou essa designação ainda hoje a história do carro presente convive com outras designações a depender é claro né do referencial conceitual do referencial teórico que você utiliza algum chamadinha uma história do tempo presente como a história recente algum chá Marinho hoje para o tempo presente com uma história imediata né todavia não é essa denominação essa designação história
do tempo presente ela começa a ganhar um Contorno mais definite mais definitivo de Fato né Principalmente a partir dos exploradores franceses não é quando da criação do Instituto de história do tempo presente criação essa liberada pelo seu primeiro diretor o francês Historiador transformar me dá risada né e continue o irmão somente é o fundador do Instituto de história do tempo presente na França entre 1978/1979 e que permanece de ver porque esse mesmo Instituto Master 1990 então esses traumas né e o peso viu Tem um passado recente em especial passado da segunda guerra mundial pressiona essa
geração de historiadores né esses traumas esses esse peso esse mas aqui receber de memória de representar essas minorias massacrados nos campos de extermínio principalmente na esses traumas e esses peso de um passado que não quer passar da Segunda Guerra Mundial e principalmente em relação ao holocausto em rios ou vai diagnosticar essa discussão vai nos apresentar essa discussão como uma mundialização da memória né portanto uma multiplicação de demandas memorias de um dever de memória ou as palavras de Pierre Lohan né alegria demorar de beber de memória por conta de uma necessidade de reconhecimento e de verdade
né a serem construídas a serem é pensadas é por historiadores sobre esses passados que não querem passar mesmo de passar dos que insistem em permanecer o que ainda não foram totalmente explicado são suficientemente explicados pela história e pelos historiadores segundo hiperagro por exemplo quando ele é é discutir analisa a questão da história do tempo presente e essa reflexão de um passado que não quer passar essa quantidade de fontes tanto as fontes orais os testemunhos daqueles que evidenciaram né daqueles que experimentaram daqueles que trazem suas memórias as lembranças traumáticas de períodos principalmente daqueles relacionados aos massacres
da segunda guerra mundial van se constituir na é como o principal é Desafio nessa quantidade de fontes tanto as fontes convencionais escritas tanto quando as fontes narradas por esses depoimentos por esse decorrentes por estas testemunhas vão se tornando a principal o principal desafio de ordem metodológica do Historiador que se dedica e que se debruça estudar a história do seu próprio tempo né felizmente hoje nós temos felizmente nós temos hoje um processo de digitalização e também de acesso a informações e os arquivos né Essa essa possibilidade essa viabilidade de acessar arquivos e fontes da história do
tempo presente e teve início principalmente com uma legislação norte-americana de 1966 uma lei de acesso às informações e que vão ganhando né é torna-se parâmetro ó e vai ganhando uma dimensão de acesso ou de parâmetro legal de acesso aos acervos da história recente da história do tempo presente em diversos países do mundo ocidental então a história do tempo presente ela teria então é um dever na uma uma um um dever e um objetivo de saldar uma dívida de antigos traumas e catástrofes recentes que viveram Uma Geração né ela teria portanto como objetivo esse dever na
não somente de representar uma história recente de traumas que ainda permanecem essa é uma pergunta extremamente importante porque é isso que acaba por promover o surgimento EA criação do Instituto Histórico pega o presente por françoar verdade dar na França o conhecimento de uma dívida a saudar em relação ao passado e as demandas sociais vão se tornando comum a essas reivindicações memoriais tanto torna-se comum essas reivindicações memoriais como também há uma demanda social por essas mesmas reivindicações memoriais né Essas demandas sociais elas elas impõe ao Historiador do tempo presente um espaço extremamente importante na mídia né
misturador do carro presente ocupa um espaço que até então não ocupava nos veículos de comunicação justamente por conta dessas pressões por explicar esses traumas E essas catástrofes recentes né É É traumas e catástrofes que ainda persistiam e ainda insistiam em permanecer Em um passado que não passa quais não é as rupturas e os eventos traumáticos que de marcar em uma história do tempo presente ex Uma reflexão na que sempre me Colocam um questionamento que sempre me colocam de quando teria surgido a história do Campo O que é possível demarcar cronologicamente não é um momento um
evento Episódio um fenômeno que marcaria o que marcaria nã o surgimento da história do tempo presente hora isso dependerá evidentemente das condições e das circunstâncias nacionais né os europeus por exemplo a história do tempo presente ela está convencionada nela foi convencionado a partir do final da segunda guerra mundial né então a Segunda Guerra Mundial final da segunda guerra mundial e o contexto da Guerra Fria seria na esse momento de demarcação cronológica quanto ao surgimento da história do tempo presente porque o final da segunda guerra mundial É sim segundo esta interpretação uma costura no caso Brasileiro
né mas poderíamos inferir aqui na e pensar aqui outros Marcos temporais a pensarmos né cronologicamente se é um evento traumático que pode que poderia marcar o surgimento de uma história ou de um campo de História na do tempo presente ou requer chama de a onda de choque do acontecimento traumático e que seria o presente é Portanto o nosso presente portanto povo que é segundo essa nariz estabelece aí a noção a compreensão de que o tempo presente estaria relacionado a uma onda de choque né um evento traumático a um evento de rotura né no caso brasileiro
Possivelmente na desde a o golpe civil-militar de 1964 alguns historiadores assim definiriam como o Marco como ruptura né cronológica como um evento traumático do Campo né e do período de estudo da história do tempo presente às demandas sociais o midiático né É ou de julgamento moral afetariam fazer da história do tempo presente né as demandas sociais por uma explicação sobre o presente na as demandas sociais e o apelo midiático televisivo das redes sociais né daquilo que nós chamamos hoje de história pública ou de julgamentos inquisitoriais né é afetariam essa esse campo da história do tempo
presente ou em que medida estas demandas sociais influenciariam a leitura EA interpretação do Historiador sobre o seu próprio tempo a explicação que pensou abtahi da daria para essa questão né para essa indagação seria ele sustenta né que desde 1998 e aqui muito antes de ser a réplica há uma expectativa do público a história é responde eu quero lugar Yang de tudo a uma necessidade de conhecimento né então a despeito e apesar de uma demanda social na pela figura do Historiador do tempo presente que permitiria uma explicação historiográfica ou de uma legitimação historiográfica uma uma uma
autorização e trata-se aí de uma forma autorizada de uma fala institucionalizada que esplicaria o seu tempo vem o tempo vivido pelo Historiador segundo françoar medo arriba para linda essas questões a história da deveria e deve responder em primeiro lugar em antes de tudo é uma necessidade de conhecimento e não necessariamente as demandas sociais porque a semana sociais segundo o próprio verdade da são fluidos né Essa te mando a sociais e inclusive elas podem estar ligadas vinculadas a um grupo de poder um grupo político para justificar inclusive É esse mesmo grupo político esse mesmo grupo de
poder né Além disso ele ver a Reintegração do presente no território do Historiador não é como um campo possível de análise no momento em que a história se redefiniria em relação a essa mesma sociedade da qual o historiador participa então para me dá Rhythm é um presente que se tornou a categoria da nossa compreensão esse presente ele torna-se uma categoria da nossa compreensão de nós mesmos porque nós escrevemos sobre o tempo que nós vivemos né e ao escrever sobre o tempo que nós vivemos né esse tempo que nós vivemos nos permite é pensaram uma história
para além das demandas sociais mas principalmente com o objetivo de construir um conhecimento explicativo e baseado na metodologia espirografica se torna possível na retorna é que torna possível e que torna e Tom e a Interpretação do tempo presente é uma explicação do ponto de vista acadêmico fundamentado em princípios metodológicos científicos Qual é a singularidade né se comparar dois podem o tempo presente a outros domínios da história como por exemplo a história política ou a história social ou a história cultural né ou se a uma singularidade específica da história do tempo presente enquanto um campo inaugurado
no final dos anos 70 o fato de escrever a história dos vivos e não nos mortos né é importante uma história dos contemporâneos daquele que escreve a história no seu próprio tempo então esta seria a principal singularidade da história do tempo presente uma história dos vivos né e eu na escola naqueles que vivem uma história que ainda não acabou né uma história incompleta uma história que ainda está em processo uma história fugaz não é uma e ainda não terminou Então essa contemporanidade do Historiador do tempo presente é porque ele vive essa história né ele está
presente na menina que escreve sobre um tempo relacionado sua própria experiência de certo modo ele ele por ser contemporâneo em Segundo Grau né porque ele é contemporâneo Por que vive esse momento mas ele também é contemporânea porque escreve sobre aquele mesmo momento o presente e portanto para esse Historiador que o campo da história do tempo presente né É para ele um presente redobrado porque esse presente é o presente da escrita né E também é o presente do seu objeto né Portanto o historiador do tempo presente ele vive duplamente lá e de forma redobrada esse tempo
esse tempo do qual ele mesmo escreve do coelho mesmo participa porque não somente participa desse tempo mas também Analisa esse tempo o presente é é pensado Para retomar a fórmula de Walter Benjamin como Entre Lagos né como um momento entre aberto de tempos diferentes de uma pluralidade de tempos cor presentes feito de surgimentos de rir apropriações de retomadas do passado depois golpes e ressoa passados que não passam passados ainda não resolvidos passar os incompletos possíveis do passado é que ainda não se realizaram na então segundo essa perspectiva de Walter Benjamin acostando aqui a ideia de
não só a verdade dar uma história do tempo presente e vive o presente o presente e analisa o presente objeto da sua investigação e como lidar né Aí uma outra reflexão bastante problemática e quase sempre colocada como um ponto de debate para os historiadores do campo é um dos criadores do campo da história da terra e diz respeito justamente à comunidade com as fontes do campo da história do tempo presente pela abundante pela abundância né pelo pela quantidade pela celeridade pela velocidade das informações que chegam né ao explorador do tempo presente né o extrator do
campo da história do tempo presente a originalidade do nosso domingo daqueles corredores que analisam seu próprio tempo não é a ordem metodológica necessariamente né mas sim a abordagem particular das fontes que Analisa é ao contrário é a quantidade de fontes escritas convencionais disponíveis que constitui como nós falamos anteriormente Nosso principal desafio de ordem metodológica pelo quantitativo e é justamente pelo quantitativo pelo acesso né que torna cada vez mais fundamental o historiador o gotejamento das fontes né o comparativo das fontes das quais ele e até porque nós sabemos que muitas Fontes Do presente na ainda não
não se tornaram acessíveis o explorador por diversos motivos ou porque se torna um Fontes sigilosas né o porque se formam Fontes secretas inacessíveis principalmente aquelas de cunho diplomático ou de segurança do Estado por exemplo da qual o historiador do tempo presente não terá acesso no momento em que escreve sobre determinado sobre determinado tema né sobre determinada problemática abordada acerca do tempo presente a história do tempo presente também uma história das personalidades do Historiador vez que o historiador está inserido no tempo em que Analisa não é vez que o historiador está presente ficado né tem uma
relação Direta com o objeto de estudo ser impossível distrair O Observador eo observado mas já sabemos que essa história neutra e essa história é imparcial ela já está abandonar e já foi abandonada Há muitas décadas que sabe desde o século 19 né o avanço nos domínios historiográficos não nos permite dizer nos permite afirmar que o explorador ele é o mesmo tempo observador e também observar ele ele ao mesmo tempo observador né E ao mesmo tempo também está presentes está presente no tempo que observa né é o historiador não está apenas envolvido com sobreviventes do tempo
que Analisa ele é ao mesmo tempo também como observador um sobrevivente do tempo que Analisa e como se define o tempo presente né senão por um continue entre o Período estudado e o momento de escritura né em que medida se definirem esse tempo presente senão uma continuidade do período estudado e uma o misturador se debruça sobre o objeto do tempo presente analisado altura causada com a dissolução da União Soviética em 89 vai ter consequências fundamentais para o próprio conceito de história do tempo presente o história ou da escola imediata ou da história recente né trata-se
de um período de duração variável relativamente homogéneo e interruptor ou em todo caso de um período caracterizado pela ausência de cesuras radicais não é desde 1969 importante na nós podemos definir um processo de continuar né em relação a história do tempo presente e sem culturas e sem censuras radicais o historiador nesse sentido ele estaria aqui em verso nos acontecimentos porém não seria considerado uma testemunha qual é a diferença portanto entre o historiador que escreve sobre um tempo presente naquele mês e da se comparado por exemplo a uma testemunha que vive uma experiência na que vive
um fenômeno que participa né de uma experiência social de uma experiência histórica Qual é a portanto essa diferença e se é que existe uma diferença entre esse Historiador imerso nos acontecimentos né estudados e narrados e uma testemunha bom o historiador ele é contemporâneo dos acontecimentos que Responda né em um sentido distinto da cor da coabitação física se comparado por exemplo com as testemunhas né Ele é um qualquer poraneo porque ele estuda né aquele fenômeno aquele vento né seja de políticos em rede social seja ele cultural a a testemunha né ela tenha de ferir a diferença
do Historiador do tempo presente Porque se distinguiria de si mesmo Historiador porque a a unha ela só é instado a falar sobre aquele tempo na sobre aquele fenômeno sobre aquela experiência na medida em que ela é provocada né na medida em que ela é provocada é instado a falar e ela Estrada estrada a narrar o seu testemunho ou a sua interpretação daquele evento que participou é a diferença né entre além dessa diferença entre o historiador do tempo presente a testemunha é que o período não está fechado por Historiador né E vai narrar que vai discutir
que vai analisar e vai investigar um determinado vem aqui Histórico esse período está fechado para testemunhos ele está fechado porque ela viveu aquela experiência na sua completude e não ocorre não ocorreu ainda não é para a testemunha uma ruptura cognitiva que impediria uma identificação mental com o seu objeto de estudo e quando começa o comessaria a história do tempo presente para o historiador não é isso aí também uma das reflexões bastante comuns quando se quando nos debruçamos sobre a história do tempo presente é quando ela iniciaria criativamente a prática dos historiadores presente Independente de qualquer
pressuposto ou de qualquer definição É parece bem confirmar que o presente começa cada vez com a última catástrofe hidratada ou ao menos com a última ruptura né então segundo essa interpretação a qual a minha costa a França ou a verdade da né a história do tempo presente e segundo funcionários e portanto ou presente segundo essa análise portanto começa cada vez na é que uma última catástrofe adaptada ou menos né quando ocorre uma última ruptura como um evento singular né como evento traumático que e terminaria o que definiria o início é da história no tempo presente
para esse Historiador contemporâneo ao evento estudado e quais relações entre o passado recente e a história do tempo presente né ou quais diferenças da história do passado recente para a história do tempo presente oferecendo aberturas alternativas Historiador tem um papel crítico Face ao presente que ele na raiz a diferença por exemplo no Historiador para o jornalista na jornalista ele estuda um tempo fechado o historiador e Analisa um tempo em aberto um tempo em continuar com tempo ainda não concluído um processo em curso diferente de um Jornalista que escreve sobre um período sobre o fato Ou
sobre um evento sobre um fenômeno sem essa perspectiva de continuar sem essa a iva de tempo em aberto o passado portanto não está se perdendo ele e invadir em inflar o presente na medida em que instalar o historiador do perto presente na medida em que ele sugere ao Historiador do quer presente explicações sobre o tempo em que os sobre o tempo em que as Historiador vive né sobre os fenômenos que esse Historiador que dê para pelos quais ele é por Demanda social ou por Ofício é chamado a responder não é levado a questionar a responder
Tais indagações e a tais problemas diante né dessa tentativa de historicização da história do tempo presente né ou ao menos diante destas inúmeras reflexões e desses pontos que eu procurei aqui analisar algumas outras questões surgem e ficariam nesse sentido aqui em aberto para o debate né são questões que eu ainda estou refletir e ainda precisamos refletir né Principalmente baseadas em historiadores como fica sagrou como por exemplo Transformers arrendar questões estas que ainda é deverão ser por nós historiadores do tempo presente e por Ofício respondidas como por exemplo como você se lembra de uma postura vangard
ou anti estabelecimento quando é dominado pelos discursos do poder político em que medida o historiador do tempo presente ele tem o dever de questionar o poder político constituído Qual a auto-percepção da profissão no campo do Historiador quando tudo muda quando a demanda institucional se alinha a demanda social se existe alguma consciência de que a partir da crítica a pessoa se torna complacente com a hegemonia cultural que os cerca não nesse sentido o historiador estaríamos previsão do tempo presente estaria respondendo apenas para a legitimação de uma hegemonia cultural ou para legitimação de um poder constituído na
medida em que o discurso do Historiador do tempo presente pode ser instrumentalizado e aparelhado para legitimar esse poder constituído em contexto que nós vivemos de revisionistas históricos né em um contexto em que nós vivemos de negacionistas históricos e de relativização do conhecimento histórico produzido o historiador do tempo presente pode cair nessa armadilha de legitimação na de um poder constituído e por isso na tornar-se complacente com uma hegemonia cultural ou menos com uma força social há cerca de um time pele né a produzir um discurso legitimador de se poder constituído E aí mas não podemos e
aí nós não precisamos né nos reportar as inúmeras tentativas né as inúmeras tentativas e as narrativas constituídas por governos autoritários que buscam na fala do Historiador do tempo presente uma legitimação para os seus domínios não é o ao menos uma legitimação para a sua regimone a política ou menos né de preservação de poder e qual a é igual seria a auto-percepção da profissão quando todo muda né quando essa semana a gente a funcionais se a linha é a demanda social e aí né para a gente ir para os finalmentes né Depois dessas Breves reflexões e
ver essa tentativa de estabelecer uma uma uma e não não é o menos de proposição é estou precisando o surgimento do campo e nos domínios da história do tempo presente se o passado se torna uma realidade estrangeira né uma realidade de estrangeira portanto em alguns casos inacessível incompreensível na ou criminosa os moradores terão desistido de sua missão primordial que seria justamente tornar esse passado inteligível na e construir pontes entre a compreensão do nosso presente e deste passado de um passado comum tornando esse passado como um passado compreensível inteligível na respondendo inclusive as próprias demandas sociais
e políticas do seu tempo a história né como nós estamos em que vivemos o Meti em Ofício do Historiador Ela não é uma ferramenta Educacional que serve para inculcar aço o horário de um modelo de sociedade ou para inculcar uma versão ou uma visão ideológica de poder mas é um método de investigação crítica E isso nós não podemos perder como parâmetro de legitimidade do nosso campo e do nosso Ofício e eu tempo presente né como objeto do nosso da nossa reflexão como objeto da nossa discussão ele se constitui e aqui é o Tony quem fala
ele se constituem como um pequeno espaço de tempo né um pequeno espaço de tempo um tempo curto um tempo ruraç um tempo fugaz um tempo incompleto não é um tempo em processo um tempo transitório né Ele é um ponto transitório o gás EA sua característica é justamente o desaparecimento né o tempo presente a sua característica principal é justamente o desaparecimento no momento em que esse tempo presente começa bom obrigado o professor Antônio e agradeço imensamente pela brilhante exposição sobre essa questão tão candente que é a história do tempo presente foi uma grande satisfação ao vivo
é pela grande e importante né apontamento de referenciais sobre a história do tempo presente e essas questões que você aponta não é tão provocadoras assim né E que vão levar Com certeza né a ampliar os nossos estudos sobre a história do tempo presente então Monte cima obrigado a e eu vou pedir permissão para fazer a primeira questão da noite né que é a seguinte alguns intelectuais dizem que toda a história a história do tempo presente visto que não é a questões que movem o pesquisador né Elas são dadas pelo contexto presente você pode falar um
pouquinho sobre isso Antônio e obrigado Ana Ana Luiza patrão Lisa Veja por si dizem cozinha ver né quando escreve história da Guerra do Peloponeso a história do tempo presente é uma história é que uns tá o historiador né que sugere ao Historiador pensar sobre o seu próprio tempo todos os historiadores pensam sobre o seu próprio tempo mesmo que o seu objeto de investigação mesmo que o seu contexto de análise e mesmo pessoas Fontes sejam fortes ou da antiguidade clássica ou do medievo né outro processo de expansão colonial do século 16 esse mesmo Historiador e em
estado né é levado a pensar esses domínios e estas reflexões a partir de dúvidas e reflexões do seu tempo né é Portanto o tempo do Historiador determina a análise que ele produzirá a interpretação que ele produzirá sobre independente do tempo o link vai investigar na independente do objeto e que vai investigar a diferença do domínio de um explorador do tempo presente e de um medievalista por exemplo é tem a ver justamente com essa relação do Historiador sobre o seu próprio tempo né Ele é duplamente levado a pensar sobre o seu tempo ele levado a pensar
sobre o seu ferro por questões que surgem no tempo de vida desse Historiador né E pelo e pelas Fontes ninguém podologia as presentes nesse tempo de escrita Essa é a diferença primordial e Fundamental entre aqueles que se dedicam a pensar o seu tempo como objeto de investigação e objeto de análise de outros domínios e Campos da historiografia é perfeito Estamos aguardando uma questão aqui é o seguinte o Henrique e a trisotto pergunta a crise de 2008 não pode ser considerada uma ruptura Há muitos fenômenos poderiam ser considerados futuras né a depender é claro do contexto
em que o historiador escreve a dependendo do corte né ou da própria compreensão que escolheu tem de ruptura né é evidentemente a depender do contexto Nacional das circunstâncias regionais aqueles de 2008 pode ser de fato uma cultura assim como né os atentados terroristas contra os Estados Unidos em 2001 também podem o poderiam ser conseguidos enquanto uma cultura né um ataque é Central no capitalismo nem a tudo aquilo que as democracias liberais representam pelo é possui um estado não é o melhor dizendo por um grupo terrorista fundamentalista islâmico Então vai depender das circunstâncias e do contexto
desse Historiador primeiro e segundo a própria compreensão de ruptura e do impacto que esse fenômeno ou que essa ruptura impõe ao historiador o campo de análise é muito obrigada perfeito e enfim eu estou aproveitando aqui a oportunidade vou me alongar pela mais um pouco eu te perguntando o seguinte a é claro que quando se pesquisa uma história Mais afastada né do tempo presente Nós também temos problemas com os arquivos né alguns não foram abertos né como vocês essa questão da segurança nacional e enfim né agora no Brasil nós quando trabalhamos com a história política história
do tempo presente nós temos uma dificuldade hoje que é a questão dos arquivos militares que ainda não foram abertos né porque pode fazer um comentário sobre isso eu posso Ana é jogadores franceses historiadores alemães né que se dedicaram aos estudos sobre a Segunda Guerra Mundial e principalmente levados a estudar o tema das tragédias né e pautados evidentemente pelo holocausto e pelas memórias dos Sobreviventes do holocausto é foram em grande parte beneficiados pelos governos nacionais né os governos da França e mesmo o governo da Alemanha ocidental Né desde a década de 70 em especial na década
de 80 permitiram acesso quase irrestrito a uma série de documentos né agora refletir sobre o acesso a esses documentos e pensando o papel do Historiador né em relação ao acesso a esses documentos uma parte significativa desses documentos que estão digitalizados facilitam é claro na diante a necessidade de publicação as quais nós somos submetidos na universidade na academia mas partes significativas também desses mesmos documentos não foram digitalizados então é o fato de não terem sido digitalizados Vinte por cento de um determinado acervo trinta por cento de determinado acervo significa dizer que é um espaço de sombras
não é uma sombra que impõe que se impõe ao Historiador que se utiliza exclusivamente dos documentos digitalizados como fonte para sua investigação né E daí nesse sentido as incompletudes né as lacunas as sombras que vão pairar sobre uma pesquisa que estaria fundamentada em oitenta por cento e setenta por cento dos arquivos que foram digitalizados e que são acessíveis via rede de computadores e os outros vinte trinta por cento na criam e criaram essas lacunas do conhecimento pro gráfico produzido sobre um determinado o tema né produziram sobre um determinado fenômeno em especial no caso do Brasileiro
nós estamos quase menos isso né aí a falta de acesso e transparência aos regimes a falta de acesso e transparência na aos arquivos produzidos durante o regime militar e continuam e permanecem muitos deles né o grande parte deles fechados luz não nesse período da história ainda bastante Sombrio para nós e inspiradores do tempo presente agora é outros eventos também né guerras em especial genocídios né enquanto anda na bósnia-herzegovina a uma série dias cervos e aquilo que continuam fechados por diversas questões né segurança nacional O que são questões jovem sensível na ou porque são as ou
porque parte desses acervos tornaram-se privados e portanto inacessíveis ao público em especial os historiadores Perfeito nós poderíamos realmente ficar aqui fazendo um longo debate né porque a questão ela é importante cima para os rumos da pesquisa e histórica má temos um limite de tempo e considerando isso então Antônio eu te agradeço mais uma vez pela disponibilidade e espero que essa tenha sido a primeira de muitas vezes que nós vamos interagir academicamente fazendo eu discussões estão profícuas como essa que você nos proporcionou Universidade de Passo Fundo Universidade Federal da Paraíba né Então essa troca interinstitucional ela
realmente é muito boa olha chegou de última hora uma questão aí né aqui então eu eu pedi para você responder a última questão da noite é colocada pelo doutorando Carlos Teixeira como enquadrar no contexto africano antes da colonização o estudo de instituições de poder tradicional com base em Fontes majoritariamente orais e eu bom eu vou tentar responder essa pergunta a partir de uma experiência que eu estou considerando que eu estou no fim em processo junto a orientação de um Mestrando do programa do qual eu sou professor permanente do programa de direitos humanos políticas públicas cidadania
da Universidade Federal da Paraíba é esse Mestrando o Carlos ele faz um trabalho é de Mestrado sobre a disputas territoriais em guiné-bissau ele é de ensinar esse estudante ele é africano de Guiné Bissau e ele estuda as disputas territoriais entre dois grupos L étnicos distintos no período pós pós-colonial né ou seja na transição é de independência da técnica entre 1964/1965 que ocorrem Independente de guiné-bissau né grande parte a documentação o dessa dessas Fontes que o carros utiliza para analisar estas disputas territoriais entre dois grupos étnicos na pós Independência guiné-bissau São testemunhos orais né então a
utilização dos testemunhos orais elas são fundamentais na como elemento é como elemento essencial da história do tempo presente na medida que esse recurso o testemunho oral nos permite né Não somente entender as questões de ordem política mas também adentrar as questões de ordem da história cultural né das sensibilidades nesses grupos que foram alijados durante o processo de colonização portuguesa em guiné-bissau na Então nesse sentido o testemunho oral na ele é deve ser utilizado como instrumento fundamental do Historiador do tempo presente porque a entrar para além do campo da história política ou da história Econômica né
nos permite adentrar à estas memórias e estas sensibilidades as disputas né Para Além das questões de ordem política em guiné-bissau no pós-independência é muito obrigada mais uma vez e ou então boa noite a todos agradecendo novamente a tua participação com o dedo antiga eu agradeço profundamente como eu falei anteriormente a história do tempo presente é um campo em que eu tenho me dedicado a cerca de 15 anos 18 anos da minha formação junto com Professor Francisco Carlos Teixeira nós estamos em uma em continha no não é processo de diálogo de construção né de parcerias comuns
é também uma parceria em frente a funcionar ao e inclusive internacional né na medida que elas compomos desse grupo também com outros historiadores com outros colaboradores e colaboradoras né organizando eventos organizando congressos organizando livros na organizando tá lá as conferências então prazer muito grande estar aqui na universidade de Passo Fundo assim como você falou espero que outras iniciativas como essa nos permitam nessa ponte nos permitam estabelecer esse diálogo muito pro fico em uma universidade pública em uma universidade Comunitária né o papel de o papel da Universidade no Brasil deve ser isso né de resistência de
resiliência de debate de produção acadêmica de produção científica e de conhecimento né esse é o nosso papel ainda que estejamos em universidades Diferentes né Nós estamos em universidades principalmente universidades públicas ou comunitárias com compromisso de produzir a verdade e com compromisso de Resistir não é um compromisso e o dever de Resistir diante de tantos retrocessos que nós estamos vivendo infelizmente no Brasil e no mundo retrocessos no âmbito o no ataque ou do Satã a cia entre os excessos em relação a perseguições a minorias retrocesso em relação aos direitos individuais aos direitos coletivos e principalmente na
retrocessos em relação à educação no Brasil Então esse momento a momento muito importante para mim é um momento muito importante para nós que continuamos acreditando na educação e Resistindo nós venceremos exatamente Antônio Obrigado pelas palavras de estímulo realmente precisamos Nesse contexto tão problemático que estamos vivendo e você que já passou não é pela Universidade Comunitária sabe não é das dificuldades ainda maiores que estamos vivendo aqui mas venceremos não é fazendo eventos como esse e tornando público né o nosso debate e as nossas pesquisas que ultrapassem os Muros da academia Muito obrigada uma boa noite a
todos vocês e esperamos Então a próxima edição do ciclo de debates que está divulgada né no Facebook do ppgh UFF muito obrigada a todos em nome do ppgh uma boa noite Boa noite a todos a todos